Municípios que oferecem desconto no IRS a moradores sobem para 130

  • ECO
  • 25 Março 2019

Os municípios podem decidir como aplicar 5% do IRS pago pelos moradores e são já 130 aqueles que decidem devolver uma parte aos munícipes.

Os municípios têm todos os anos direito a uma participação no IRS dos seus residentes e podem optar por ficar com 5% do valor pago ou, em alternativa, devolver parte ou a totalidade do valor aos munícipes. A lista das câmaras municipais que decidem dar um desconto aos moradores tem vindo a aumentar, e neste ano chega aos 130 municípios.

A percentagem que os municípios, de norte a sul do país, decidem devolver vai variando e são ainda poucos os que abrem mão do valor total, adianta o Expresso (acesso pago). São 24 as câmaras municipais que dão o desconto total aos moradores e nenhuma delas é um grande centro urbano.

Lisboa destaca-se entre os municípios com maior número de residentes ao devolver 2,5% do bolo do IRS dos moradores. Seguem-se a Amadora, Sintra e Braga, que optam, no entanto, por fatias mais modestas. A maioria dos municípios não abre mão de grande parte do valor, sendo que em 53 dos locais a devolução não ultrapassa 1%.

Foi a partir de 2008 que os municípios passaram a poder dar esta benesse aos moradores e desde aí o número de autarquias que opta por devolver uma parte do bolo triplicou. A lista completa dos municípios e respetivas percentagens de participação sobre o IRS poderá ser consultada na página da Autoridade Tributária e Aduaneira.

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Estivadores fazem ultimato para assinatura de contrato coletivo no porto de Setúbal

  • Lusa
  • 25 Março 2019

O Sindicato dos Estivadores estabeleceu a data de 25 de abril como prazo máximo para a conclusão das negociações para o contrato coletivo de trabalho.

O Sindicato dos Estivadores acusou esta segunda-feira a Yilport, concessionária do terminal multiusos de Setúbal, de “má-fé negocial e práticas anti-sindicais ilegais” e fez um ultimato para conclusão das negociações do Contrato Coletivo de Trabalho até 25 de abril.

“Estamos a dar um espaço de alguns dias – até ao dia 25 de abril – para se encontrar uma solução, face aquilo que está a ser feito – participação de empresas na formação de um novo sindicato no porto de Setúbal. A nossa reação até podia ser pior, porque isto demonstra a má-fé negocial do grupo Yilport, que, através do seu gabinete jurídico, participou na certificação dos documentos que fazem parte do processo de registo deste novo sindicato (Sindicato 265)”, disse à agência Lusa António Mariano, presidente do SEAL, Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística.

“É completamente vedada a participação de empresas, a qualquer título, na formação de sindicatos. Seria perverter o equilíbrio de forças”, sublinhou António Mariano, após um plenário de trabalhadores realizado esta segunda-feira à tarde em Setúbal, em que foi aprovado o ultimato para assinatura no Contrato Coletivo de Trabalho dos estivadores do porto de Setúbal.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, o SEAL refere também que o novo sindicato 265 “foi constituído por 8 dos 10 trabalhadores que durante o processo de luta dos seus companheiros de profissão (no final de 2018) os abandonaram, assinando contratos individuais com a Operestiva/Yilport, cedendo ao assédio patronal que assim queria impedir o acordo que, numa primeira fase, conduziu à assinatura de contratos sem termos com 56 estivadores e, numa segunda fase, consagra a contratação de mais 10 a 37 dos remanescentes estivadores com vínculo precário”.

“Constatamos a participação de um elemento do gabinete jurídico da Yilport na certificação da documentação diversa que acompanha o pedido de publicação do registo de constituição do Sindicato 265, o que confirma o envolvimento, ao mais alto nível, de responsáveis da Yilport neste processo sociopata de criação e aproveitamento de vítimas fragilizadas, disponíveis para assinar qualquer papel que lhes coloquem à frente, seja um contrato de trabalho sem termo, sejam os estatutos de um sindicato”, acrescenta o documento, que denuncia o que considera ser o “comportamento inqualificável” do grupo turco Yilport.

O SEAL, além de denunciar o alegado envolvimento do grupo Yilport na formação de um novo sindicato, crítica também a última proposta salarial para o novo Contrato Coletivo de Trabalho, que diz apresentar valores inferiores aos que já tinham sido propostos pelas mesmas empresas portuárias aos estivadores do porto de Setúbal, em junho do ano passado.

Por outro lado, o SEAL defende que deve ser “reconhecido o tempo de serviço dos trabalhadores precários que exercem atividade há muito tempo no porto de Setúbal”, salientando que nem sequer está a contabilizar “a imensa massa salarial de que os patrões deste porto se apropriaram ao longo de mais de duas décadas de precariedade e de estagnação, tanto a nível salarial como no que se refere à ilegítima carreira dupla aplicada”.

“Lutamos por colocar os trabalhadores num escalão remuneratório digno, que os aproxime de uma realidade mais confortável, que lhes garanta não precisarem de viver duas vidas para conseguirem chegar aos níveis salariais de topo, nas quais muitos já estariam se o porto de Setúbal não tivesse vivido duas décadas à margem da lei e do respeito mais elementar pelos direitos dos estivadores”, acrescenta o comunicado.

A agência Lusa contactou o responsável da empresa de trabalho portuário Operestiva, ligada ao grupo Yilport, que se escusou a fazer qualquer consideração sobre as acusações do SEAL, dizendo apenas que as empresas de trabalho portuário Operestiva e Sadopor estão a tentar negociar uma Convenção Coletiva para o porto de Setúbal.

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Ideias para melhorar a eficiência energética e o conforto nos bairros socais. Escolha uma e os fundos apoiam a execução

Região Norte em conjunto com outras cinco regiões europeias tentam melhorar a eficiência energética e o conforto dos bairros socais. Depois das ideias, os próximos dois anos são para passar à prática.

O Bairro da Boavista é o bairro social mais antigo da região de Lisboa.

Fachadas isoladas com cortiça, soluções conjuntas de energia solar para aquecer as águas, grelhas para recolher a água da chuva que são posteriormente usadas para irrigação, reutilização de águas cinza para os autoclismos, substituição de janelas para alternativas mais eficientes. Estas são apenas algumas das medidas previstas para a reabilitação do bairro social da Boavista, na região de Lisboa. Um dos muitos projetos que servem de inspiração para um plano maior desenvolvido numa colaboração entre a Região Norte e cinco parceiros oriundos da Croácia, Espanha, Estónia, Roménia e Suécia. O objetivo é melhorar a eficiência energética e o conforto da habitação social.

“O projeto tem duas fases”, conta ao ECO, a vice-presidente da CCDR-Norte. “A primeira consiste num processo de aprendizagem com os parceiros das outras regiões para refletir e pensar em propostas concretas, no nosso caso, no âmbito do Norte 2020” e que termina precisamente esta semana, sublinha Ester Gomes da Silva.

Na conferência que se realiza esta terça-feira na Casa da Música, no Porto vão ser discutidas as ideias, que incluem contributos de parceiros, como por exemplo a Faculdade de Engenharia do Porto, e proceder à divulgação da mesmas. “Vamos terminar a primeira fase de elaboração do plano de ação. E a partir de agora temos dois anos para aplicar e monitorizar a aplicação dessas ideias”, explica a responsável.

Vamos terminar a primeira fase de elaboração do plano de ação. E a partir de agora temos dois anos para aplicar e monitorizar a aplicação dessas ideias.

Ester Gomes da Silva

Vice-presidente da CCDR-Norte

O projeto desenvolvido no âmbito do Programa Interreg Europe, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), é um programa de melhoria das políticas públicas, e não de implementação das reformas nos bairros sociais. Essas ficarão a cargo das autarquias, e são financiadas pelos programas operacionais regionais, através de concurso, aos quais as câmaras têm de apresentar uma candidatura, ou de linhas de crédito específicas. No entanto, há todo um trabalho feito ao nível da definição dos critérios de elegibilidade e de indicadores de resultado.

“Temos de trabalhar com o remanescente do PO Norte, mas também com parceiros como o IFRRU ou a casa eficiente”, afirma Ester Gomes da Silva.

Os trabalhos desenvolvidos até agora revelam um diagnóstico claro: existem necessidades importantes de intervenção porque o nível de eficiência energética dos bairros sociais é muito baixo, as casas apresentam níveis de conforto reduzidos e o peso da despesa com energia nos orçamentos familiares é diminuto.

Os dados do INE (de 2013) revelam que Portugal tem 119 mil fogos de habitação social, sendo que no Norte se situam 41,9 mil. A área metropolitano do Porto concentra 79% das casas de habitação social da região.

Fogos de habitação social (%) na região norte em 2015

Por outro lado, se na União Europeia 93,6% da população tem habitações equipadas com aquecimento, em Portugal esse valor desce para 43,7%. E 31,3% da população nacional tem uma casa com presença de fugas, humidade e podridão, valor que compara com apenas 15% na UE.

Portugal vs média da UE (% da população)

Estes são alguns dos indicadores reunidos no âmbito deste projeto que demonstram a necessidade de intervenção e até de manter este tipo de apoios num próximo quadro financeiro dada a dimensão do problema. Além disso, as situações de pobreza energética estão longe de estar confinados ao alojamento social. E, claro, a eficiência energética e a economia circular são alguns dos pilares fundamentais do próximo quadro comunitário de apoio.

As intervenções devem ser levadas a cabo pelas câmaras, mas também é importante sensibilizar os próprios residentes que podem desenvolver pequenas intervenções de reabilitação.

Este projeto desenvolvido em Portugal numa parceria entre a CCDR Norte e o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, está a tentar colmatar as lacunas ao nível de diagnóstico e monitorização das condições de conforto e dos problemas, das dinâmicas de intervenção e dos seus resultados. Mas também fazer um inventário do estado de conservação da habitação social na região Norte.

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Receios com abrandamento da economia pesam em Wall Street

As bolsas norte-americanas oscilaram entre os ganhos e as perdas, com a desaceleração da economia a assustar os investidores. A Apple terminou a sessão a cair mais de 1%.

As bolsas norte-americanas terminaram a primeira sessão da semana com resultados mistos, mas na generalidade negativos, enquanto os investidores continuam receosos com o abrandamento da economia global. A Apple influenciou também os índices, ao cair mais de 1%, num dia em que apresentou um leque de novidades em várias áreas, revelando uma aposta mais forte nos serviços digitais.

A marca liderada por Tim Cook transformou a Apple TV num serviço de streaming de programas, filmes e séries, que vai concorrer com a plataforma da Netflix, lançou o serviço de notícias Apple News+, anunciou que vai adicionar uma nova aba na App Store dedicada aos jogos e revelou que vai lançar, em conjunto com o banco Goldman Sachs, um novo cartão de crédito Apple Card.

O índice tecnológico Nasdaq desceu 0,06% para os 7.637,95, com os títulos da Apple a cair 1,21% para os 188,74 dólares. Por outro lado, a Netflix resistiu à chegada de um novo concorrente à corrida do streaming, subindo 1,45% para os 366,23 dólares. O S&P 500 recuou 0,08% 2.798,51 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,07% para os 25.519,57 pontos.

As negociações nos mercados bolsistas dos EUA têm estado condicionadas por uma onda de pessimismo em torno do estado da economia mundial. As quedas desta segunda-feira são uma réplica do que aconteceu nas bolsas europeias, que também registaram perdas pouco expressivas nesta sessão.

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Apple aposta nos filmes, programas, séries e jogos. Falta saber o preço da nova concorrente da Netflix

A Apple lançou um serviço de streaming de conteúdos e vai passar a concorrer diretamente com a Netflix. Fabricante do iPhone transformou-se numa empresa de serviços e até lançou um cartão de crédito.

A Apple AAPL 0,00% transformou a Apple TV num serviço de streaming de programas, filmes e séries, que vai passar a concorrer com a plataforma da Netflix. Além de conteúdos originais, que a empresa vai fornecer através da Apple TV+, a nova plataforma vai agregar conteúdos de outras produtoras, como a HBO, através do serviço Apple TV Channels.

O Apple TV Channels chega em maio e vai passar a estar disponível nos computadores Mac e na generalidade das smart TV, em mais de 100 países em todo o mundo. A Netflix, líder de mercado no streaming de conteúdos, e uma das empresas que mais tem investido em conteúdo original, optou por não fazer parte do catálogo da nova plataforma. Os canais das várias produtoras poderão ser subscritos individualmente, mas ainda não se conhecem preços.

Este é o aspeto da nova aplicação Apple TV, focada nos conteúdos.Apple

A empresa lançou ainda o serviço Apple TV+, através do qual oferece conteúdos originais como programas de TV. Desde logo, conta com um novo programa The Morning Show, apresentado pelas estrelas de Hollywood Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, com a participação de Steve Carell. Steven Spielberg e o realizador J.J. Abrams também estão a trabalhar com a Apple na produção de conteúdos para a Apple TV+. A apresentadora Oprah Winfrey e as personagens da Rua Sésamo vão estar igualmente no catálogo. Chega no outono, mas ainda não se sabe quanto vai custar mensalmente.

A Apple anunciou também uma profunda mudança no seu serviço de notícias. A marca lançou o Apple News+, um pacote com cerca de 300 revistas e jornais, disponível através do pagamento de uma mensalidade única de 9,99 dólares para toda a família. As receitas serão repartidas a 50-50 com os publishers. E o primeiro mês é grátis.

O The Wall Street Journal é o maior jornal a integrar a plataforma, enquanto o The New York Times e o The Washington Post optaram por não fazer parte do catálogo da Apple. As assinaturas custariam 800 dólares mensais se fossem adquiridas individualmente, segundo cálculos da empresa.

O serviço vai estar inicialmente disponível nos EUA e Canadá, mas deverá chegar também ao Reino Unido ainda este ano e, mais tarde, a outros países europeus. Outra das grandes novidades é o facto de estes conteúdos não terem publicidade e de a Apple não permitir aos anunciantes seguirem a atividade dos utilizadores para efeitos de segmentação de anúncios.

O novo Apple News+ oferece 300 revistas e jornais através de uma mensalidade única de 9,99 dólares.Apple

A empresa vai ainda adicionar uma nova aba na App Store especialmente dedicada aos videojogos. É outro serviço novo, que se vai chamar Apple Arcade. Através de uma subscrição, o Apple Arcade vai permitir jogar mais de uma centena de títulos exclusivos de estúdios como a Sega. O serviço vai chegar no outono a mais de 150 países, mas ainda não se sabe quanto vai custar.

Por último, há novidades no Apple Pay. A empresa vai lançar, em conjunto com o banco Goldman Sachs, um novo cartão de crédito Apple Card. Não tem número, nem código na parte de trás, nem data de validade. O objetivo é permitir o uso do serviço Apple Pay nos comerciantes que ainda não suportam o serviço digital.

O Apple Card é o novo cartão de crédito da marca Apple.Apple

Estas são algumas das novidades apresentadas pela Apple na já habitual conferência da primavera, que a empresa realizou esta segunda-feira, no Steve Jobs Theater, em Cupertino (EUA). Este ano, o evento já está a ser considerado histórico para a marca, na medida em que representa uma mudança significativa na estratégia da fabricante do iPhone.

A Apple desviou o foco dos produtos e vai apostar mais nos serviços. No ano passado, esta rubrica de receita cresceu 33%, para quase 40 mil milhões de dólares. Em contrapartida, as receitas com a venda de iPhones no trimestre que acabou em dezembro recuaram pela primeira vez numa década, facto que ganha relevância tendo em conta que é o principal período de vendas para a empresa graças ao aumento do consumo na época natalícia.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h49)

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Juiz manda libertar Michel Temer, ex-presidente do Brasil

Antigo presidente do Brasil foi preso quinta-feira, dia 22 de março, e o desembargador do Tribunal Regional Federal da 2.ª região determinou esta segunda-feira que fosse libertado.

O juiz desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região mandou libertar Michel Temer, ex-presidente do Brasil, detido na passada quinta-feira, dia 22, por corrupção no âmbito da Operação Lava Jato. A notícia foi avançada pelo Estadão, que acrescenta que além de Temer, foram libertadas outras seis pessoas.

O ex-presidente do Brasil foi detido por suspeita de ter recebido um suborno de um milhão de reais da Engevix numa operação que investiga também supostos crimes de cartelização e prévio ajustamento de licitações. Esta operação resultou de um processo que foi separado da Operação Lava Jato por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O caso contra Temer e outras oito pessoas tem como base denúncias de José Antunes Sobrinho, empresário ligado à Engevix, empresa de engenharia e construção.

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A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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EDP Ventures investe em empresa israelita de Inteligência Artificial

EDP Ventures investe na Presenso, empresa israelita de soluções de inteligência artificial para a Indústria, especializada em manutenção preditiva.

A EDP Ventures decidiu investir na Presenso, empresa de inteligência artificial especializada em soluções de manutenção preditiva (Predictive Maintenance) para ativos industriais, anunciou o grupo israelita na tarde desta segunda-feira. O valor da operação não foi divulgado. “Estamos entusiasmados por nos juntarmos à Presenso e esperamos trabalhar com a empresa e contribuir para que esteja na linha da frente do campo de análise industrial”, apontou Luís Manuel, administrador executivo da EDP Ventures.

A EDP Ventures é o ramo de venture capital da gigante da energia em Portugal, contando no seu portefólio com posições na Defined Crowd, Feedzai ou Jungle. Este investimento surge como reforço da parceria estratégica já existente com a Presenso, que tem como objetivo a aceleração da adoção de soluções da indústria 4.0 pelo setor das utilities.

“No último ano, a Presenso adicionou grupos industriais líderes ao seu portefólio. Estamos satisfeitos que a EDP reconheça o potencial da nossa abordagem à Predictive Maintenance baseada em Automated Machine Learning. Esperamos aumentar a nossa presença global à medida que cada vez mais indústrias percebam o valor de reduzir o tempo de inatividade dos equipamentos e o consequente aumento das taxas de produção e receitas”, avançou Eitan Vesely, CEO da Presenso, citado no comunicado da empresa.

A EDP Ventures gere atualmente um portefólio avaliado em cerca de 70 milhões de euros, estando especialmente atenta a tecnologias disruptivas na área das energias renováveis, redes inteligentes, eficiência energética, mobilidade elétrica ou cibersegurança.

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Banco de Empresas Montepio vai ser inaugurado a 4 de abril

  • Lusa
  • 25 Março 2019

O Banco de Empresas Montepio, direcionado para as pequenas e médias empresas, vai ser desenvolvido ao longo do ano até estar completamente operacional, adianta Carlos Tavares.

O Montepio inaugura no próximo dia 4 um banco que servirá as pequenas e as médias empresas, com uma oferta que vai além do crédito bancário, anunciou esta segunda-feira o presidente do Conselho de Administração, Carlos Tavares.

O Banco de Empresas Montepio (BEM) “será formalmente inaugurado no dia 4 de abril e, a partir daí, será desenvolvido de forma a que, ao longo deste ano, estará completamente operacional”, explicou Carlos Tavares aos jornalistas, em Viseu.

O responsável considerou que o BEM irá preencher uma lacuna, sendo “um banco voltado para as empresas, que lhes ofereça todos os serviços que não sejam apenas o crédito bancário”.

Segundo Carlos Tavares, “hoje os bancos essencialmente têm procurado as empresas para lhes oferecer crédito”, mas elas precisam de mais serviços. “Precisam de serviços de aconselhamento, precisam de capital, precisam de procura de parceiros de informação. Tudo isso este banco lhes vai trazer”, garantiu.

Nesta segunda-feira, Carlos Tavares esteve em Abraveses, no concelho de Viseu, a inaugurar o primeiro balcão de proximidade e conveniência do Banco Montepio. “Tudo isso vai constituir uma nova forma de estar do Banco Montepio relativamente às empresas portuguesas e às famílias”, sublinhou aos jornalistas.

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APEMIP alerta para desaceleração do mercado imobiliário após recordes de 2018

  • Lusa
  • 25 Março 2019

Depois dos recordes atingidos em 2018, a APEMIP antecipa que o mercado imobiliário português desacelere. A associação adianta que essa tendência deverá ser reconhecida já no primeiro trimestre do ano.

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) alertou, esta segunda-feira, para uma previsível desaceleração do mercado imobiliário já no primeiro trimestre de 2019, depois do recorde de transações de habitações registado em 2018.

“2018 foi um ano positivo que manteve a rota de crescimento do setor imobiliário em Portugal. Gostaria que em 2019 se mantivesse este mesmo percurso, mas temo que já no primeiro trimestre do ano possamos denotar algum decréscimo no número de transações, que se prende essencialmente pela ausência de stock imobiliário”, sustenta o presidente da APEMIP em comunicado.

Segundo Luís Lima, “há poucos ativos no mercado e os que existem não correspondem às necessidades e possibilidades das famílias portuguesas”. Ainda assim, a associação afasta a hipótese de uma bolha imobiliária, por considerar que “não estão, de todo”, reunidas as condições necessárias para tal: “Dificilmente haverá uma bolha. O que há – e o problema com que nos deparamos é essencialmente este – é um forte desequilíbrio entre a oferta e procura. Há procura, há clientes para todo o tipo de mercado, nacionais e estrangeiros, mas não há casas para vender, e as que há, sobretudo nas grandes cidades, estão a preços acima do que seria desejável”, afirma Luís Lima.

Para o dirigente associativo, a única solução para o atual problema habitacional é “o regresso à construção nova, para aliviar os preços do mercado e dar resposta a quem precisa”.

“É preciso que haja uma renovação do ‘stock imobiliário’, dirigido para a classe média e média baixa. Não adianta dizer que está a haver construção, quando quem atua no mercado sabe bem que a que há está a ser dirigida essencialmente para um segmento de luxo. Também é necessária, mas a urgência é outra: equilibrar a oferta e a procura”, considera.

Os números divulgados, esta segunda-feira, pelo INE apontam para um aumento de 16,6% no total de habitações transacionadas no ano passado, para o valor recorde de 178.691, tendo o quarto trimestre contabilizado 46.421 transações, mais 9% do que no período homólogo e o melhor número desde que há registo.

O valor das transações de alojamentos totalizou 24,1 mil milhões de euros em 2018, mais 24,4% do que em 2017, e o Índice de Preços da Habitação (IPHab) registou uma variação média anual de 10,3%, mais 1,1 pontos percentuais do que a registada em 2017.

Por regiões, em 2018 a Área Metropolitana de Lisboa atingiu as 46.067 vendas e a região Norte apresentou 22.424 transações.

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Antas da Cunha ECIJA assessora Besix RED e Compagnie du Bois Sauvage na compra de terrenos na Praça de Espanha para projeto no valor de 90 milhões

A Antas da Cunha ECIJA assessorou as empresas belgas de desenvolvimento imobiliário Besix RED e Compagnie du Bois Sauvage na compra de dois lotes de terreno, na Praça de Espanha, em Lisboa.

A Antas da Cunha ECIJA, sociedade de advogados internacional que presta serviços integrados com foco no direito digital, assessorou as empresas belgas de desenvolvimento imobiliário Besix RED e Compagnie du Bois Sauvage na compra de dois lotes de terreno, na Praça de Espanha, em Lisboa.

O objetivo será desenvolver um projeto de habitação no valor de 90 milhões, que incluirá 280 fogos de tipologias T0 a T5, parque de estacionamento com capacidade para 420 viaturas e ainda uma piscina no condomínio, num total de 34.000 m² de construção.

“A Antas da Cunha ECIJA prestou assessoria na aquisição e desenvolvimento do projeto. Esta transação confirma o forte dinamismo no setor imobiliário em Portugal, que continua a mostrar-se atrativo para os investidores estrangeiros. Para a nossa sociedade, representa uma prova de confiança no nosso trabalho e estamos, por isso, muito satisfeitos por ter sido parte ativa nesta operação”, destaca Henrique Moser, sócio e coordenador do departamento de Direito Imobiliário e Urbanismo da Antas da Cunha ECIJA, responsável pela transação.

O grupo Besix RED é uma das maiores construtoras belgas, com 26 projetos em desenvolvimento, que representam um total de 500.000 m2. O projeto na Praça de Espanha é o segundo em Portugal.

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Apple quer revolucionar os media com pacote de 300 jornais por 9,99 dólares por mês. News+ chega à Europa ainda este ano

A Apple lançou o Apple News+, um pacote de 300 revistas e jornais por 9,99 dólares mensais. Vai estar inicialmente disponível nos EUA e Canadá, mas deverá chegar também ao Reino Unido ainda este ano.

O Apple News+ custa 9,99 dólares e vai estar disponível para toda a família.Apple

A Apple AAPL 0,00% anunciou uma profunda mudança no seu serviço de notícias. A marca lançou o Apple News+, um bundle com cerca de 300 revistas e jornais, disponível através do pagamento de uma mensalidade única de 9,99 dólares para toda a família. As receitas serão repartidas a 50-50 com os publishers. E o primeiro mês é grátis.

O The Wall Street Journal é o maior jornal a integrar a plataforma, enquanto o The New York Times e o The Washington Post optaram por não fazer parte do catálogo da Apple. As assinaturas custariam 800 dólares mensais caso fossem adquiridas individualmente, segundo cálculos da empresa.

O serviço vai estar inicialmente disponível nos EUA e Canadá, mas deverá chegar também ao Reino Unido ainda este ano. Outra das grandes novidades é o facto de estes conteúdos não terem publicidade e de a Apple não permitir aos anunciantes seguirem a atividade dos utilizadores para efeitos de segmentação de anúncios publicitários.

Esta é uma das novidades apresentadas pela Apple na já habitual conferência da primavera, que a empresa organizou esta segunda-feira, no Steve Jobs Theater, em Cupertino (EUA). Este ano, o evento já está a ser considerado histórico para a marca, na medida em que representa uma mudança significativa na estratégia da fabricante do iPhone.

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