Uber anuncia compra de concorrente do Médio Oriente

  • Lusa
  • 26 Março 2019

O acordo tornará a Careem uma subsidiária integral da Uber, operando como uma empresa independente sob a marca Careem e liderada pelos seus fundadores originais.

A Uber anunciou esta terça-feira que adquiriu a empresa concorrente Careem, do Médio Oriente, no valor de 3,1 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros), a maior compra de uma empresa de tecnologia realizada naquela região.

O acordo tornará a Careem uma subsidiária integral da Uber, operando como uma empresa independente sob a marca Careem e liderada pelos seus fundadores originais.

CareemWikimedia Commons

A Careem, com sede em Dubai, está entre as startups mais bem-sucedidas do Oriente Médio, particularmente em países como o Egito e o Paquistão, em parte porque introduziu a opção para os passageiros pagarem em dinheiro, em vez de apenas cartão de crédito.

A empresa foi lançada na região em 2012, três anos antes da Uber. A CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, apontou em comunicado que a compra expande a força da empresa norte-americana em todo o mundo.

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Lisboa recupera após dois dias de perdas. Acompanha europa

A bolsa nacional acompanha a recuperação das pares europeias, num dia em que a subida das yields da dívida ajuda o BCP a somar ganhos na abertura. Também a Galp dá suporte ao PSI-20.

Após dois dias de perdas, a recuperação. A bolsa nacional arrancou a sessão no verde, acompanhando a recuperação das pares europeias. O BCP e a Galp são os principais responsáveis pelos ganhos a que se assiste no PSI-20 neste arranque de sessão.

O índice PSI-20 está a valorizar 0,41%, para os 5.163,68 pontos, com dez títulos a puxarem pelo seu desempenho.

O BCP é um dos principais responsáveis pelo avanço do índice bolsista nacional. As ações do banco liderado por Miguel Maya avançam 0,63%, para os 22,43 cêntimos, um movimento que estará a ser apoiado na subida das yields da dívida soberana. “De relembrar que a queda das taxas de juro soberanas tem penalizado o setor bancário europeu ao ter um impacto negativo na margem financeira dos bancos”, refere o BPI no seu Diário de Bolsa desta terça-feira para suportar a expectativa de um desempenho positivo do BCP nesta sessão.

Em alta estão também os títulos da galp Energia, que avançam 0,87%, para os 13,975 euros, numa sessão que está a ser marcada pela subida da cotação do petróleo nos mercados internacionais.

Nota positiva também para a Nos e a Navigator que também puxam pelo PSI-20. As ações da telecom ganham 1,08%, para os 5,62 euros, enquanto as da papeleira sobem 0,64%, para os 4,076 euros.

Em queda, destaque para os CTT. As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda recuam 0,99%, para os 2,594 euros, naquela que é a quinta sessão consecutiva de perdas.

(Notícia atualizada às 8h17)

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Hoje nas notícias: Pensões, Fundo de Resolução e relações familiares

  • ECO
  • 26 Março 2019

O dia começa com a notícia de que a CGD e o BCP são responsáveis por mais de um terço das contribuições no Fundo de Resolução e as quase 100 mil pensões da Função Pública que terão de ser revistas.

O dia arranca com a notícia do peso que a CGD e o BCP têm nas contribuições para o Fundo de Resolução, um tema que tem marcado as capas dos jornais nos últimos tempos. Da parte do Governo chega a promessa reafirmada de acabar com as barracas num prazo máximo de cinco anos e a não existência de relações familiares “abundantes” no Bloco de Esquerda, tal como referiu Carlos César. Enquanto isso, a Caixa Geral de Aposentações vai recalcular cerca de 100 mil pensões atribuídas aos funcionários.

Quase 100 mil pensões da Função Pública têm de ser revistas

Cerca de 100 mil pensões atribuídas aos funcionários públicos pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) desde 2013 vão ter de ser recalculadas. Em alguns casos deverá ocorrer mesmo um aumento do valor da pensão mensal de reforma. A notícia é avançada pelo Público e tem por base um acórdão do Tribunal Constitucional, conhecido na semana passada, que declarou inconstitucional uma norma que prevê que as pensões sejam calculadas de acordo com as regras em vigor no momento em que o pedido é despachado. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Capa Público, 26 de março

CGD e BCP asseguraram mais de um terço das contribuições para o Fundo de Resolução

São mais de 50 as entidades que estão a contribuir para o Fundo de Resolução, pagando as resoluções do BES e do Banif. Mais de um terço desses empréstimos são provenientes do BCP e da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O banco liderado por Miguel Maya já injetou 235,9 milhões de euros, enquanto a instituição pública fez contribuições de cerca de 230 milhões de euros. Ou seja, as duas entidades já asseguraram mais de um terço dos 1,3 mil milhões de euros colocados pela banca no Fundo de Resolução. Leia a notícia completa no Diário de Notícias

Há relações familiares na bancada do Bloco?

Este ano tem sido marcado pelas notícias de relações familiares no Governo do PS, mas o líder parlamentar do PS, Carlos César, já veio apontar o dedo ao Bloco de Esquerda (BE), afirmando que, no partido, “são abundantes e diretas as relações familiares”. Mas parece que o socialista está errado. Na banca da Esquerda há duas irmãs — Mariana e Joana Mortágua, sendo a única relação familiar que existe naquele grupo parlamentar. Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Seca pode obrigar proprietários a nova limpeza de terrenos

Os proprietários tinham até 15 de março para limpar os terrenos e matas mas, como até agora choveu pouco, a vegetação não teve oportunidade de crescer. Na sequência disto, o responsável pelo Centro de Estudos de Fogos Florestais da Universidade de Coimbra acredita que poderá ser necessária uma nova limpeza antes do verão. Xavier Viegas defende que este prazo deve ser mais adequado à realidade de cada ano, não se devendo fixar datas. Leia a notícia completa na TSF

Governo quer acabar com as barracas até 2024

O Governo assegura estar atento às situações de precariedade habitacional no país e reafirma o objetivo de erradicar os bairros de lata nos próximos cinco anos. “O Governo estabeleceu erradicar, até aos 50 anos do 25 de Abril, estas carências que achamos que são indignas”, disse a secretária de Estado da habitação. Sobre esta estratégia, Ana Pinho explicou que a resposta passa pelo programa Primeiro Direito — que pretende dar uma resposta a estas situações através dos municípios, mas também das famílias e do terceiro setor. Os municípios devem agora pensar nas suas estratégias e apresentá-las ao Governo para receberem os apoios necessários. Leia a notícia completa na Renascença

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Cerca de 100 mil pensões da Função Pública terão de ser revistas

  • ECO
  • 26 Março 2019

Em causa acórdão do TC que declarou inconstitucional que as pensões sejam calculadas de acordo com as regras em vigor na hora em que o pedido é despachado. Reformas a partir de 2013 são alvo.

Cerca de 100 mil pensões atribuídas aos funcionários públicos pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) desde 2013 vão ter de ser recalculadas. Em alguns casos deverá ocorrer mesmo um aumento do valor da pensão mensal de reforma. A notícia é avançada pelo Público (acesso condicionado) e tem por base um acórdão do Tribunal Constitucional, conhecido a semana passada, que declarou inconstitucional uma norma que prevê que as pensões sejam calculadas de acordo com as regras em vigor no momento em que o pedido é despachado.

Perante este acórdão, a norma desaparece do Estatuto da Aposentação e é repristinada a regra anterior. Assim, as pensões passam a ser calculadas de acordo com as regras em vigor no momento em que foram pedidas.

O alvo desta decisão são cerca de 100 mil pensões que foram atribuídas pela CGA nos últimos seis anos ao abrigo desta norma que foi introduzida pelo Orçamento do Estado para 2013 quando Passos Coelho era primeiro-ministro.

De acordo com o Público, os relatórios da instituição dão conta de 80.398 novos abonos entre 2013 e 2017, e, relativamente a 2018, os dados da execução orçamental apontam para 10.599 novas pensões despachadas. Assim, são 90.997 as pensões alvo da medida.

Em alguns desses casos poderá deverão ocorrer subidas das pensões já que como as regras mudaram todos os anos, parte significativa dos funcionários a quem foi atribuída a reforma acabou, de alguma forma, prejudicado pelas mudanças mais profundas feitas em 2013 e 2014, pelo aumento da idade da reforma ou pelo agravamento do fator de sustentabilidade.

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Rio diz que “pior” que familiares no Governo é PS entender ser “normal”

  • Lusa
  • 26 Março 2019

Para Rui Rio, o Governo, liderado pelo socialista António Costa, "põe à frente, em muitas circunstâncias, as relações pessoais e não exatamente a competência".

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou esta segunda-feira que “pior” do que relações familiares dentro do Governo é o PS entender ser “normal”, considerando que esta “forma de governar o país é altamente descredibilizadora”.

“O mal é que o presidente do PS entende que isso é normal. Isso é que me parece ser o pior”, afirmou Rui Rio, quando confrontado pelos jornalistas com a resposta do também líder parlamentar do PS, Carlos César, às críticas do Bloco de Esquerda sobre o assunto.

O mal é achar normal que o Governo, e depois tudo o que anda à volta do Governo, ande à volta, também, de laços familiares. Um primo aqui, um irmão e a mulher acolá. Mesmo o Conselho de Ministros parece uma ceia de Natal”, reforçou, à entrada de uma reunião, à porta fechada, com militantes do distrito de Viana do Castelo.

Mal é achar normal que o Governo, e depois tudo o que anda à volta do Governo, ande à volta, também, de laços familiares. Um primo aqui, um irmão e a mulher acolá. Mesmo o Conselho de Ministros parece uma ceia de Natal.

Rui Rio

Presidente do PSD

Para Rui Rio, o Governo, liderado pelo socialista António Costa, “põe à frente, em muitas circunstâncias, as relações pessoais e não exatamente a competência”.

O líder parlamentar do PS confessou ter ficado surpreendido com as críticas do BE às relações familiares dentro do Governo socialista, afirmando que os bloquistas têm “abundantes relações familiares” na sua bancada.

“Não percebo como é que o Bloco de Esquerda as pode fazer, sendo um partido onde se conhece que, no seu próprio grupo parlamentar, são abundantes e diretas as relações familiares”, afirmou Carlos César, à margem das jornadas de proximidade do PS, no distrito de Portalegre, que hoje terminaram.

César foi confrontado com o conselho da coordenadora do BE, Catarina Martins, no domingo, para o PS fazer uma reflexão sobre as relações familiares dentro do executivo

E foi aí que o líder parlamentar e presidente do PS disse não querer comentar “acusações em concreto”, mas que, “às vezes”, fica surpreendido com este tipo de críticas, não só do BE, mas também de comentadores como Luís Marques Mendes, na SIC.

De Marques Mendes recordou que o pai foi deputado na primeira, terceira e quarta legislatura, o próprio foi “ministro por cinco vezes”, deputado e líder parlamentar e “a sua irmã é deputada e dirigente parlamentar”.

Carlos César disse ainda não ficar admirado que, “em determinadas famílias, onde essa vocação [da política] e essa proximidade se multiplica, as pessoas tenham empenhamento cívico similar”.

O que “é importante, na política e na governação, é a transparência, o conhecimento dos interesses que estão em causa em todas as decisões e a competência”, afirmou.

Em dois dias seguidos, no sábado e no domingo, PSD e BE colocaram na agenda política e mediática as relações familiares entre membros do Governo, como é o caso, por exemplo, dos ministros Eduardo Cabrita e Ana Paula Vitorino (marido e mulher) e José Vieira da Silva e Mariana Vieira da Silva (pai e filha).

No sábado, em entrevista à Lusa, o cabeça-de-lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, defendeu que o Presidente da República já devia ter avisado o primeiro-ministro para não repetir o que chama de “promiscuidades familiares” no Governo.

No domingo, a coordenadora do BE aconselhou o Governo e o PS a refletirem sobre a prática de ocupação de cargos públicos por “pessoas com muitas afinidades”.

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Passe único em Lisboa: veja quanto pode poupar

Já pode começar a carregar o novo passe dos transportes, a partir desta terça-feira. Há uma nova tabela de preços e as poupanças podem ultrapassar os 400 euros mensais.

O novo passe único de Lisboa está disponível a partir de hoje para carregamento. Mas atenção, o novo título só entra em vigor a 1 de abril. A mudança no sistema de mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa (AML) permite viajar em todos os transportes coletivos dos 18 concelhos, com um custo máximo de 40 euros por pessoa. Para quem não precisa de carregar já o título, foi criado um passe de transição, com o preço de dez euros e validade de sete dias.

Para famílias, o teto máximo são 80 euros, independentemente da dimensão do agregado familiar. Contudo, esse desconto apenas entrará em vigor em julho, “por questões técnicas”.

Para os residentes de Lisboa que pretendam circular apenas no concelho o preço do título mensal dos transportes ficará nos 30 euros. Para famílias, com dependentes entre os 13 e os 23 anos, pagam 60 euros. Ou seja, o equivalente a dois passes mensais. Crianças até aos 12 anos continuam isentas de tarifas. Também os habitantes dos outros concelhos da AML podem viajar por 30 euros por mês, desde que não ultrapassem as fronteiras do mesmos.

No caso de ter mais de 65 anos, a fatura será no máximo 20 euros. Por exemplo, um sénior que efetue o percurso de Setúbal para Lisboa, que atualmente paga um passe no valor de 120,8 euros, poupará mensalmente 100,8 euros.

O ECO elaborou 12 simulações, com diferentes combinações de transportes e percursos. Se diariamente utiliza mais do que um meio de transporte para de deslocar, fique a saber até quanto pode poupar.

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5 coisas que vão marcar o dia

O Instituto Nacional de Estatísticas vai ditar o ritmo das próximas horas com a divulgação do valor final do défice no conjunto do ano passado e, também, da taxa de poupança das famílias. 

Esta terça-feira será marcada pela divulgação dos resultados da Oi e do Crédito Agrícola. Também o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) vai estar na ordem do dia com a divulgação do valor final do défice no conjunto do ano passado e, também, da taxa de poupança das famílias portuguesas.

Qual o valor final do défice do ano passado?

O Instituto Nacional de Estatística vai revelar, esta terça-feira, a 1.ª Notificação do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) com o valor final do défice no conjunto de 2018. Na segunda-feira, os economistas ouvidos pela agência Lusa anteciparam o valor, alinhado com as declarações públicas mais recentes do Governo. Os economistas preveem que o défice se tenha fixado em torno dos 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, tal como ministro das Finanças, Mário Centeno, já tinha antecipado em fevereiro. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) e o Conselho das Finanças Públicas (CFP) estão mais otimistas, prevendo que o défice tenha atingido, respetivamente, os 0,4% e os 0,5% do PIB.

INE divulga taxa de poupança das famílias

Ainda esta terça-feira, o INE vai também divulgar as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional — divulgação associada à conclusão do PDE — onde revelará, nomeadamente, a taxa de poupança das famílias ao longo do último ano. No entender de João Borges de Assunção, professor da Universidade Católica, “a poupança tem estado em níveis baixos e deverá manter-se assim”, disse à agência Lusa.

Comissão da Caixa. Audições arrancam com a auditora EY

As audições da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) arrancam pelas 15h00, com a auditora EY, seguindo-se Carlos Costa e Vítor Constâncio nos dias seguintes. A EY, que fez uma auditoria à CGD que abrange o período 2000-2015, será a primeira entidade a responder aos deputados no âmbito da segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão do banco público. Nos dois dias seguintes, pelas 17h00, serão ouvidos, respetivamente, o atual governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, e o anterior, Vítor Constâncio.

Oi apresenta resultados do quatro trimestre de 2018

A Oi, empresa de serviços de telecomunicações do Brasil, divulga hoje as suas contas relativas ao quatro trimestre do ano passado. A operadora brasileira Oi garantiu, em abril do ano passado, que o resultado líquido da companhia relativo a 2018 “voltará a ser positivo”. Recorde-se que em 2017, a Oi apresentou prejuízos de 6,4 mil milhões de reais, o equivalente a 1,5 mil milhões de euros.

Crédito Agrícola também divulga contas do ano passado

Também é o dia do Crédito Agrícola prestar contas. Os resultados referentes ao ano passado vão ser conhecidos esta tarde, por volta das 15h00. No primeiro semestre de 2018, a instituição de crédito português registou lucros de 64,2 milhões de euros. Já no ano anterior, o Crédito Agrícola obteve lucros de 150 milhões de euros.

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Parlamento com estreia mundial de CGD 3. Carlos Costa e Vítor Constâncio como atores principais

O filme da CGD vai estar em reposição no Parlamento. Arrancam esta terça as audições para apurar a verdade sobre o buraco do banco. Primeiro entra em cena a EY. Depois Carlos Costa e Vítor Constâncio.

Audições da terceira comissão de inquérito à Caixa arrancam esta terça-feira. Auditora EY sobe ao palco parlamentar a partir das 15h00.

À terceira será de vez? Arrancam esta terça-feira as audições da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e aos atos de gestão. É a terceira comissão de inquérito em poucos anos. Os auditores da EY, que foi responsável pela auditoria aos atos de gestão do banco público entre 2000 e 2015, são os primeiros a ser ouvidos no Parlamento, logo a partir das 15h00 — pode acompanhar a audição aqui no ECO em direto. Seguem-se Carlos Costa (quarta-feira) e Vítor Constâncio (quinta-feira).

Os deputados não partem exatamente da casa de partida. Primeiro porque já houve duas audições que, embora tenham terminado sem conclusões relevantes, constituem já uma base de trabalho para esta audição. Depois (mais importante) porque as regras do jogo também mudaram entretanto: a comissão de inquérito já pode ter acesso à lista dos grandes devedores que deixaram um buraco de milhares de milhões de euros no banco público.

Quem mentiu?

Carlos Pereira, presidente da primeira comissão parlamentar de inquérito à CGD, afirmou em entrevista ao ECO: “Alguém mentiu” no Parlamento e não disse a verdade em relação à forma como alguns créditos do banco público foram concedidos nas anteriores comissões de inquérito. Mas quem mentiu?

“A alguns dos sen2wta.

Agora é o teste do algodão? Provavelmente, sim. Entre as 19.000 páginas de documentação relativa à vida da CGD que chegaram ao Parlamento está o relatório da EY, identificando um conjunto de financiamentos que não seguiram os pareceres do Comité de Risco. Não sendo vinculativos, estes não concordavam com o perfil da operação. Um levantamento realizado pelo ECO, com base no que foi dito nas anteriores comissões de inquérito, revelou que apenas António Nogueira Leite, membro da administração entre 2011 e 2012, admitiu explicitamente ter tomado decisões que divergiam das posições daquele organismo.

Agora, os deputados deverão tentar explorar mais inconsistências entre o que disseram os anteriores administradores do banco público e o que revelaram as conclusões da auditoria aos atos de gestão da CGD.

Os governos interferiram?

Na lista de espera para serem ouvidos na comissão estão os ex-ministros das Finanças (com a tutela da CGD) desde 2000, de Joaquim Pina Moura (1999-2001) a Maria Luís Albuquerque (2013-2015), vários antigos secretários de Estado das Finanças no mesmo período e ainda o antigo primeiro-ministro José Sócrates (2005-2011) e o antigo ministro da Economia Manuel Pinho (2005-2009).

O relatório da EY identificou que algumas decisões da CGD tiveram interferência política, tanto no que toca à concessão de crédito como também às decisões estratégicas. Não sendo uma ilegalidade ter um governo a usar o banco público como ferramenta da sua política económica, os deputados vão tentar perceber a extensão da influência política nos atos de gestão dos administradores e de que forma isso contribuiu para as perdas.

Há casos conhecidos como o do financiamento da Artlant, a unidade fabril de PTA que os catalães da La Seda trouxeram para Sines, depois de a CGD ter assumido uma participação acionista no grupo espanhol com o objetivo claro de influenciar as decisões de investimento. A própria fábrica foi considerada um Projeto de Interesse Nacional (PIN) no governo de José Sócrates, mas o negócio veio a resultar num buraco de 250 milhões de euros ao banco público. Há também dúvidas em torno do papel do governo noutras decisões, como, por exemplo, no financiamento da CGD à compra de ações do BCP (a primeira chegou a assumir uma participação relevante no banco privado, com uma fatura que ascendeu a mais de 500 milhões) ou no projeto do Vale do Lobo.

Em última instância, numa abordagem mais construtiva, da comissão de inquérito poderão sair as primeiras ideias para uma redefinição do mandato e objetivos da CGD enquanto banco público, como já chegou a propor o deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

Paulo Macedo foi ao Parlamento há mês e meio. O presidente da CGD deverá lá voltar nas próximas semanas.Hugo Amaral/ECO

O banco já recuperou dinheiro dos créditos maus?

Paulo Macedo já teve oportunidade de o dizer várias vezes: a CGD vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para encontrar os eventuais culpados pelas perdas de forma a ser ressarcida naquilo que tiver de ser ressarcida, mas não é um tribunal nem fará o papel do Ministério Público no julgamento dos responsáveis.

O banco público já contratou três sociedades de advogados (Vieira de Almeida, Linklaters e a Sérvulo) para evitar situações de conflito de interesse no apuramento de responsabilidades civis. Mas, da última vez que foi ao Parlamento, o presidente do banco público levantou a hipótese de contratar mais do que estas três firmas de advocacia quando foi confrontado com o tema das incompatibilidades entre advogados e clientes devedores.

Por outro lado, se é verdade que o banco já constituiu imparidades para fazer face a estes empréstimos problemáticos, isto não quer dizer que já tenha desistido de reavê-los na totalidade e, assim, reverter as imparidades que têm constrangido os resultados da CGD nos últimos anos. Paulo Macedo adiantou também que os grandes créditos, os mais mediáticos, vão permanecer na esfera do banco público para serem recuperados pela equipa do Caixa BI, o banco de investimento da CGD, e não vão ser vendidos como outros créditos malparado que está a vender. Há algum desenvolvimento nesta frente? O que já foi recuperado entretanto? Questões que podem vir a ser colocadas pelos deputados.

Quem ganhou com isto?

A Investifino devia 138 milhões de euros à CGD no final de 2015 e o banco reconhecia no seu balanço uma imparidade no mesmo valor. Ou seja, nenhum euro desse empréstimo tinha sido liquidado naquela data e o banco assumia como pouco provável que viesse a reaver o dinheiro. No caso da Fundação Berardo, ao financiamento de 267 milhões de euros estava associada uma imparidade de 124 milhões.

Manuel Fino e Joe Berardo estavam entre os três maiores devedores em situação de incumprimento com o banco público há três anos e ambos estão na lista de personalidades que os deputados pretendem chamar ao Parlamento. Na relação de pedidos estão ainda Diogo Gaspar Ferreira, Rui Horta e Costa e Luís Horta e Costa (todos ligados ao projeto de Vale do Lobo), Matos Gil (Artlant) e Joaquim Barroca (Grupo Lena).

Ganharam dinheiro com empréstimos que não conseguiram pagar ao banco? Foram créditos de favor? Quais as garantias que foram pedidas? Beneficiaram de condições mais favoráveis, mesmo nos processos de reestruturação do financiamento? Estão atualmente em condições de honrar os seus compromissos? Perguntas que continuam a aguardar resposta.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, deverá ser chamado ao Parlamento.Paula Nunes/ECO

Carlos Costa está de consciência tranquila?

O tema da idoneidade ameaçou deixar o governador do Banco de Portugal em lume brando na praça pública, após a revista Sábado ter revelado que, enquanto administrador da CGD com o pelouro do marketing e internacional (2004-2006), Carlos Costa participou em reuniões que decidiram créditos aos empresários Joe Berardo e Manuel Fino e ainda ao projeto de Vale de Lobo. O Bloco de Esquerda pediu a exoneração. Face à pressão que estava a ser exercida publicamente e quase diariamente, o presidente do grupo parlamentar do PS, Carlos César, chegou a sugerir que até o próprio governador ansiava pelo fim do seu mandato, que termina em 2020. Rui Rio colocou o assunto no dilema moral: Carlos Costa sabe bem o que fez e se está de consciência tranquila não terá qualquer medo de enfrentar os deputados; se tem a consciência pesada, devia sair pelo próprio pé.

Entretanto, a polémica esfumou-se. Saiu a notícia da decisão de condenação de Tomás Correia, outros antigos administradores do Banco Montepio e a própria instituição. Depois, foram os prejuízos do Novo Banco a encher as páginas de jornais e a ocupar minutos nas televisões.

Por outro lado, Carlos Costa também tentou conter o fogo. Ninguém o vai avaliar? O governador submeteu-se a avaliações dos comités de ética do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu para fazer prova de vida — e o que disseram os comités? Segundo o Expresso, a argumentação de defesa que Carlos Costa usou perante o comité de ética do banco central nacional será a mesma que vai usar no confronto no Parlamento na quarta-feira. Há dúvidas sobre se os créditos ruinosos tiveram também a sua assinatura? Na entrevista que deu à SIC, Carlos Costa foi perentório: “Não participei na decisão dos 25 grandes créditos que geraram perdas à CGD”. Mas deixou pontas soltas, como por exemplo, na história da herdade que comprou a Armado Vara, que foi administrador do banco. Ainda assim, decidiu pedir escusa nas decisões do Banco de Portugal para evitar quaisquer conflitos de interesse na matéria.

As regras de jogo já foram ditadas pelo presidente da comissão parlamentar de inquérito, Luís Leite Ramos, ao ECO: avaliar a idoneidade de Carlos Costa não compete aos deputados e essa é uma linha vermelha que não vai deixar que seja ultrapassada.

Vítor Constâncio estreia in loco

É uma das visitas mais aguardadas no Parlamento. Vítor Constâncio há muito que era esperado na Assembleia da República, nomeadamente por assuntos relacionados com outros bancos, como o BPN e o BES, mas a circunstância de ser vice-presidente do Banco Central Europeu permitiu-lhe evitar o “confronto frente-a-frente” com os deputados e responder às questões por correspondência a partir de Frankfurt.

Agora é diferente. Deixou de ser vice-presidente do banco central do euro em maio passado e já não pode dizer que não vem a Lisboa dar a sua visão dos acontecimentos da CGD desde o início do milénio.

Vítor Constâncio foi governador do Banco de Portugal de 2000 a 2010, ou seja, foi durante o seu mandato de supervisor financeiro que muitos dos maus negócios do banco público aconteceram. Mais relevante do que isso: em 2002, ignorou alertas de um antigo administrador da CGD, Almerindo Marques, que lhe enviou duas cartas a denunciar operações irregulares e lesivas para o banco público, segundo o Jornal Económico.

Almerindo Marques chegou a reunir-se com Vítor Constâncio após várias insistências e da boca do governador ouviu uma resposta que volvidos estes anos poderão merecer maior esclarecimentos: de que o Banco de Portugal não dispunha de “recursos para mandar fazer uma auditoria”, nem era “oportuna fazê-la ao maior banco do sistema”. Pode repetir?

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Governo coloca fasquia da dívida pública nos 100% na próxima legislatura

“A dívida portuguesa poderá atingir os 100% do PIB no final da próxima legislatura.” A frase é do secretário de Estado Adjunto e das Finanças, em entrevista ao ECO.

Ricardo Mourinho Félix antecipa, em entrevista ao ECO, o resultado da descida acentuada dos juros da dívida pública portuguesa e aponta para uma redução do rácio de endividamento face ao PIB para a barreira psicológica dos 100% já na próxima legislatura.

“Se mantivermos uma política financeira responsável, como temos feito nos últimos anos, a dívida portuguesa poderá atingir os 100% do PIB no final da próxima legislatura. A redução da dívida pública é fundamental para melhorar as perspetivas de bem-estar das gerações futuras”, afirma o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, numa entrevista por escrito ao ECO.

No Programa de Estabilidade que deu a conhecer no ano passado, o Governo apresentou metas para o período de 2018 a 2022, prevendo que no final desse prazo a dívida pública caia para 102% do PIB. No próximo mês, Mário Centeno e Ricardo Mourinho Félix vão apresentar Programa de Estabilidade para o período de 2019 a 2023, ou seja, com metas para a próxima legislatura.

Metas do Programa de Estabilidade

Caso o Ministério das Finanças assuma perante Bruxelas este compromisso, e caso o próximo Governo o consiga cumprir, será a primeira vez desde 2010 que o endividamento português poderá cair para perto ou abaixo da barreira dos 100%. Em 2010, o rácio da dívida pública terminou o ano nos 96,2% e em 2011, o primeiro ano da troika, a dívida deu um salto para 111,4%, tendo atingido um pico em 2014, nos 130,6%.

"Se mantivermos uma política financeira responsável, como temos feito nos últimos anos, a dívida portuguesa poderá atingir os 100% do PIB no final da próxima legislatura.”

Ricardo Mourinho Félix

Secretário de Estado Adjunto e das Finanças

O Conselho das Finanças Públicas fez recentemente uma análise à economia portuguesa com metas até 2023 (num cenário de políticas invariantes) e apontava para um rácio da dívida sobre o PIB no final da próxima legislatura de 104,1%, um valor acima dos 100% avançados agora por Ricardo Mourinho Félix ao ECO.

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Governo quer antecipar pagamento da dívida aos credores europeus

Depois do FMI, o Governo prepara-se para mais um “virar de página”. Numa altura em que os juros caem para mínimos históricos, as Finanças admitem reembolsar antecipadamente a ajuda europeia.

Foi no final do ano passado que António Costa, no encerramento do debate sobre o Orçamento do Estado para 2019, anunciou que o Estado preparava-se para pagar todo o dinheiro que devia ao Fundo Monetário Internacional (FMI), classificando este “zerar” de dívida como um “virar de página”. Assim foi. Portugal já pagou na totalidade dos 26,3 mil milhões de euros emprestados pelo FMI.

Este ano, o Governo prepara-se para um novo “virar de página”. Em entrevista por escrito ao ECO, o Secretário de Estado Adjunto e das Finanças avança com a possibilidade de o Governo aproveitar a queda dos juros para um mínimo histórico para fazer um novo brilharete e começar a pagar antecipadamente parte do dinheiro que Portugal ainda deve ao Fundo de Resgate e aos parceiros europeus. No total, ainda devemos a estes credores oficiais mais de 50 mil milhões de euros.

“Com os pagamentos antecipados ao FMI, Portugal poupou mais de 850 milhões de euros, tomando como referência o custo médio do financiamento obtido nos 12 meses anteriores a cada pagamento. Da mesma forma, não excluímos a possibilidade de um reembolso antecipado dos empréstimos europeus em 2019, caso tal permita reduzir o custo do financiamento e melhorar a sustentabilidade da dívida. A melhoria das condições de financiamento da República continuam a permitir margens adicionais para poupança em juros”, afirmou Ricardo Mourinho Félix em entrevista ao ECO.

O Secretário de Estado Adjunto e das Finanças diz que o Governo quer “continuar a reduzir de forma responsável a fatura de juros pagos pelo Estado Português”, e recorda que ao longo desta legislatura, “a diminuição de encargos com juros atingiu já um valor superior a 1.200 milhões de euros, a par de um aumento da maturidade média da dívida. Não só reduzimos o custo, como tornámos a nossa dívida pública mais sustentável.”

"Não excluímos a possibilidade de um reembolso antecipado dos empréstimos europeus em 2019, caso tal permita reduzir o custo do financiamento e melhorar a sustentabilidade da dívida.”

Ricardo Mourinho Félix

Secretário de Estado Adjunto e das Finanças

Depois de no final do ano passado o Governo ter reembolsado a totalidade do empréstimo feito pelo FMI no início do programa de resgate financeiro, Portugal ainda tem de pagar mais de 50 mil milhões de euros aos credores oficiais. O país ainda deve 24,3 mil milhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilidade — o atual Fundo de Resgate Europeu — e outros 27,3 mil milhões de euros ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, um mecanismo de empréstimos bilaterais criado em junho de 2010, em plena crise financeira.

São estes valores que o Governo admite começar a reembolsar já em 2019, aproveitando a melhoria de rating e os juros da dívida pública que estão a negociar em mínimo históricos. A curto prazo, o Estado português está a financiar-se com juros negativos e, na maturidade benchmark a 10 anos a yield é de apenas 1,313%. Com estas taxas, — apenas 24 pontos base acima das de Espanha e 115 pontos abaixo das de Itália, — Portugal consegue financiar-se a preços mais simpáticos do que aqueles que está a pagar aos parceiros europeus pelo dinheiro emprestado durante o período da troika.

O empréstimo do Fundo de Resgate Europeu é feito com uma taxa de juro média de 2,6% (com maturidade a 12,4 anos) e o valor emprestado pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira é pago com uma taxa de 1,7% (para uma maturidade de 14,2 anos), segundo os dados mais recentes do IGCP.

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Parlamento britânico chama a si decisão sobre o Brexit

  • Lusa
  • 25 Março 2019

Proposta interpartidária foi aprovada por 329 votos a favor e 302 contra, com uma margem de 27 votos. Secretário de Estado da Economia demitiu-se para poder votar a favor.

O parlamento britânico aprovou esta segunda-feira uma proposta que força a realização de um debate na quarta-feira para uma série de votos sobre diferentes alternativas para o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A proposta foi aprovada por 329 votos contra 302, uma margem de 27 votos.

O governo opunha-se à proposta e o secretário da Economia, Richard Harrington, demitiu-se para ter liberdade de votar a favor.

A proposta interpartidária, encabeçada pelo conservador Oliver Letwin, dá ao parlamento precedência sobre o governo para estabelecer a agenda parlamentar no sentido de “debater e votar caminhos alternativos”.

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Mulher e irmão de Marcos Perestrello nomeados pelo Governo

  • ECO
  • 25 Março 2019

Tanto a mulher como o irmão do deputado socialista e ex-secretário de Estado da Defesa Marcos Perestrello desempenham cargos de nomeação governamental.

As relações familiares no Executivo de António Costa continuam a dar que falar. A Sábado (acesso livre) avança que a mulher e o irmão do ex-secretário de Estado da Defesa e atual deputado socialista Marcos Perestrello foram nomeados pelo Governo para os cargos que desempenham.

Sara Gil Perestrello, mulher do deputado, é chefe de gabinete da ministra da Cultura, Graça Fonseca, desde novembro do ano passado. E o irmão de Marcos Perestrello, Miguel Perestrello de Vasconcelos, foi nomeado pelo ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, para vogal da direção da Movijovem.

Ambos tinham já passado por cargos de nomeação governamental. Sara Gil Perestrello passou por vários gabinetes governamentais, entre os quais o de António Costa quando este era ministro da Justiça, e o de Graça Fonseca na Câmara de Lisboa. Já Miguel Perestrello trabalhou no Turismo de Portugal.

Para além destes casos, a Sábado adianta também que este Executivo nomeou por duas vezes a ex-mulher do socialista Sérgio Sousa Pinto. Anna Elisabet Bergström trabalhou como assessora internacional de Costa na Câmara de Lisboa, e foi nomeada adjunta do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. Em 2017, António Costa indicou-a para a Missão Portugal In, uma estrutura criada por este Executivo.

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