Do Manicómio à ModaLisboa

Indústrias criativas falam sobre inovação e espírito colaborativo no último dia do evento na capital portuguesa.

Na primeira edição do Speakers Corner – espaço da ModaLisboa dedicado à apresentação de projetos de diferentes áreas das indústrias criativas – falou-se de inovação e de colaboração, temas essenciais na nova economia e que juntou o Manicómio, a GUC Agency, a Unii Bio, a Vicara e a Les Filles numa hora de reflexão sobre temas “urgentes e emergentes” como sustentabilidade, tecnologia, saber fazer e inovação social.

Para Bárbara Noronha, responsável de marketing e comunicação do Manicómio — projeto dedicado a artistas com doenças mentais e que procura através da arte acabar com o estigma –, o espaço “trouxe dimensão” e abertura à criação de novas pontes.

“O Manicómio tem a ver com criatividade e foi uma troca de experiências muito interessante. Acabamos por beber e nos inspirar uns com os outros. Nós, por exemplo, já ficámos em contacto com a Vicara para uma futura colaboração. Acho que este espaço tem muito para crescer, em temas e assuntos, e acho que hoje já não queremos só ver uma passagem de modelos, mas sim perceber os processos, perceber para onde se caminha. Acho que estes eventos paralelos têm uma dimensão muito interessante em termos de conteúdos”.

Em tempos de “artesanato 4.0” e de “produtos com dispositivos tecnológicos que nos contam a história de uma marca” como mostrou Diogo Melo da GUC Agency, João Marcão da Vicara – uma editora de design de produto –, considera que as indústrias criativas nacionais estão com vontade de criar novos paradigmas e de mostrar que inovação é sinónimo, por exemplo, de sustentabilidade.

“A reflexão que retiro é que precisamos de falar mais, de estar mais offline e de saber mais de perto os ‘como’ e os ‘porquês’ dos projetos. De trocar ideias e de criar as tais pontes. De melhorar com os erros que partilhámos e de discutir as dificuldades para encontrar soluções. Foi precisamente por isto que a conversa foi rica. Porque todos levamos insights para casa. Novos contactos e ideias”, explica Graziela Sousa, responsável pelos projetos especiais da ModaLisboa.

Insights para a edição em que a ModaLisboa teve Insight como tema, ou seja, em que fez uma convocatória à reflexão e à introspeção sobre a moda que hoje se faz. Dentro e fora da passerelle.

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Os países e empresas que suspenderam temporariamente voos com Boeing 737

  • ECO e Lusa
  • 11 Março 2019

Na sequência da queda do Boeing 737 Max 8 este domingo, foram vários os países e companhias aéreas que suspenderam temporariamente os voos com estas aeronaves.

A queda de um Boeing 737-8 Max da Ethiopian Airlines no domingo, quatro meses depois de um acidente semelhante com um avião da Lion Air na Indonésia, levou vários países e companhias a suspenderem os voos com estes aviões, incluindo na Europa. A proibição mais recente é do Reino Unido.

A autoridade de aviação civil chinesa solicitou às companhias da China que suspendessem os voos do Boeing 737-8 Max até à confirmação das autoridades norte-americanas e da Boeing “das medidas tomadas para garantir efetivamente a segurança dos voos”. Na China, um total de 76 Boeing 737 MAX foram entregues a uma dúzia de companhias aéreas chinesas, incluindo a Air China, a Hainan Airlines e a Shanghai Airlines, segundo um relatório publicado em janeiro no site do fabricante norte-americano.

Também a Indonésia, cuja companhia Lion Air perdeu um Boeing 737 MAX em 29 de outubro de 2018, com 189 pessoas a bordo, já decidiu proibir que os aviões desse modelo voassem no país. “O diretor geral de transporte aéreo tomará medidas para fazer inspeções e proibir temporariamente que o Boeing 737 MAX 8 voe na Indonésia”, disse à AFP Polana Pramesti, chefe do serviço do Ministério dos Transportes da Indonésia. Dez Boeing 737-8 Max são operados pela companhia aérea de baixo custo da Indonésia, a Lion Air, e outro pela companhia aérea nacional Garuda.

Na Etiópia, após o trágico acidente do voo ET302, no domingo, onde morreram 157 pessoas, a Ethiopian Airlines decidiu imobilizar toda sua frota de Boeing 737 MAX “até novo aviso”, anunciou a companhia nacional etíope. A Boeing entregou quatro aviões à empresa etíope, que encomendou outras 29. Porém, a maior parte das companhias aéreas continua a explorar os seus Boeing 737-8 Max.

O regulador aéreo britânico também decidiu, esta terça-feira, proibir que voos Boeing 737-8 Max de qualquer companhia aérea comercial sobrevoem o espaço aéreo do Reino Unido. Perante a ausência de informação sobre o que se passou a autoridade da Aviação Civil decidiu “parar voo comercial de passageiros de qualquer operador que chegue, parta ou sobrevoe o Reino Unido”, refere em comunicado. É esperado que a Agência Europeia de Segurança Aérea venha a adotar uma posição idêntica.

Ainda na Europa, a companhia de baixo custo Norwegian, que explora 18 aviões, manteve os voos, assegurando que cumprem as instruções e recomendações do construtor e das autoridades de aviação civil. Também a italiana Air Italy, que tem três aviões daquele modelo assegura que está “em total conformidade com as instruções dos reguladores relativamente aos procedimentos operacionais dos construtores” e que “seguirá todas as diretrizes” indicadas. A companhia islandesa Icelandair continua igualmente a explorar os seus três aviões.

O diretor-geral de operações, Jen Thordarson, considera “prematuro” estabelecer uma ligação entre os acidentes com os Boeing da Ethiopian Airlines e da Lion Air. “Até hoje, não há razões para temer estas máquinas”, afirmou o responsável ao jornal Frettabladid. A companhia russa S7 Airlines, que dispõe de dois aviões, afirma seguir “atentamente a investigação em curso, mantendo-se em contacto constante com o fabricante”.

Posteriormente, também a companhia aérea argentina Aerolineas Argentinas anunciou a “suspensão temporária da exploração comercial” dos seus cinco Boeing 737 MAX 8. A decisão da companhia argentina “foi tomada após a análise conjunta feita com a ANAC, a autoridade regulamentar do setor aéreo do país”, referiu a empresa de aviação comercial num comunicado publicado na noite de segunda-feira.

A empresa Aerolineas Argentinas — que na sua frota de 82 aparelhos tem cinco modelos Boeing 737 MAX 8 –-, referiu que “antes de tudo a segurança”, sublinhando que é a sua prioridade.

A decisão foi semelhante à da companhia aérea indiana Jet Airways, que também já anunciou a suspensão dos voos dos seus Boeing 737 MAX 8. “A Jet Airways tem cinco Boeing 737 MAX na sua frota, mas nenhum desses aparelhos está atualmente em operação e a companhia aérea está em contacto com o fabricante e o órgão regulador”, informou a empresa em comunicado.

Em Singapura, o regulador da aviação civil decidiu proibir os aviões Boeing 737 MAX 8 de sobrevoarem o território, assim como a Austrália. Já nos Estados Unidos — a Southwest (31 aviões) e a American Airlines (24) — e no Canadá — a Air Canada (24 aviões) e a Westjet (13) — continuam, por sua vez, a fazer voar os seus aviões Boeing 737 MAX 8.

Na sequência do desastre de domingo, a Ethiopian Airlines disse, ainda na segunda-feira, através da sua conta na rede social Twitter, que a caixa negra do Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines que contém os dados técnicos do voo e a que regista as conversas no cockpit “foram encontradas”.

(Notícia atualizada com novas suspensões anunciadas pelo Reino Unido, pela Aerolineas Argentinas e pela Jet Airways)

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UE fez importante oferta para desbloquear impasse, diz Merkel

  • Lusa
  • 11 Março 2019

"Penso que uma oferta importante foi novamente feita à Grã-Bretanha, e agora é claro que a Grã-Bretanha deve responder a essas ofertas", disse a chanceler alemã.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse esta segunda-feira que a Comissão da União Europeia (UE) fez uma “importante oferta” ao Reino Unido para desbloquear o impasse sobre o acordo de retirada dos britânicos do bloco europeu.

A oposição dos legisladores britânicos ao acordo de saída de UE está centrada na questão da fronteira entre as duas Irlandas. O Governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, tem tentado conseguir mudanças no acordo, mas a UE recusa reabrir as negociações do pacto já firmado entre as partes.

Angela Merkel disse hoje, em Berlim, que é “muito bem-vindo” que o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, e o principal negociador da UE, Michel Barnier, tenham feito “várias sugestões” durante o fim de semana sobre o chamado backstop, sobre a questão das fronteiras entre a Irlanda, membro da UE, e a Irlanda do Norte, no Reino Unido. “Penso que uma oferta importante foi novamente feita à Grã-Bretanha, e agora é claro que a Grã-Bretanha deve responder a essas ofertas”, referiu Merkel.

Bruxelas está empenhada em ratificar o Acordo de Saída do Reino Unido da União Europeia antes de 29 de março, remetendo para o Parlamento britânico a responsabilidade de tomar “um conjunto importante de decisões” esta semana. “Estamos preparados para trabalhar arduamente para encontrar disposições alternativas durante o período de transição e nós, na Comissão, mantemo-nos abertos e disponíveis para encontrar os negociadores britânicos a qualquer momento. Estamos empenhados em ratificar este Acordo antes de 29 de março. Neste momento, cabe ao parlamento britânico tomar um conjunto importante de decisões esta semana”, declarou o porta-voz do executivo comunitário.

Margaritis Schinas tinha iniciado a já inevitável referência ao Brexit na habitual conferência de imprensa da Comissão Europeia, em Bruxelas, dando conta de um telefonema na noite de domingo, entre o presidente Jean-Claude Juncker e a líder do Governo britânico, Theresa May, na qual os dois “tomaram nota do trabalho feito a nível técnico durante o fim de semana” para solucionar o impasse do processo.

Na sexta-feira, em distintas publicações na rede social Twitter, o principal negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, revelou que o bloco comunitário ofereceu ao Reino Unido a possibilidade de sair de forma unilateral do “espaço aduaneiro comum” contemplado na solução de último recurso para a fronteira irlandesa, comummente conhecido por backstop.

“A UE compromete-se a dar ao Reino Unido a opção de sair da união aduaneira de forma unilateral, enquanto os outros elementos do backstop devem ser mantidos para evitar uma fronteira física (na Irlanda). O Reino Unido não será obrigado a ficar numa união aduaneira contra a sua vontade”, escreveu o dirigente francês.

O backstop prevê a criação de “um espaço aduaneiro único” entre a UE e o Reino Unido, no qual as mercadorias britânicas teriam “um acesso sem taxas e sem quotas ao mercado dos 27” e que garantiria que a Irlanda do Norte se manteria alinhada com as normas do mercado único “essenciais para evitar uma fronteira rígida”. Esta solução de último recurso só seria ativada caso a parceria futura entre Bruxelas e Londres não ficasse fechada antes do final do período de transição, que termina a 31 de dezembro de 2020.

A qualquer momento após o final do período de transição, a UE ou o Reino Unido podem considerar que o mecanismo já não é necessário, mas a decisão terá que ser tomada em conjunto. A proposta apresentada por Barnier permitiria ao Reino Unido abandonar unilateralmente a união aduaneira, mas a Irlanda do Norte permaneceria nesse “espaço aduaneiro único”.

Anteriormente, a primeira-ministra britânica, Theresa May, já se tinha oposto a esta possibilidade, por não querer estabelecer uma fronteira aduaneira no mar da Irlanda, entre a ilha da Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte. O Parlamento britânico deverá votar novamente na terça-feira o Acordo de Saída do Reino Unido da União Europeia (UE), depois de ter chumbado o texto numa primeira votação, em 15 de janeiro, por uma margem recorde de 230 deputados, incluindo 118 do partido Conservador que se rebelaram contra o próprio Governo.

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Catarina Martins volta a comparar António Costa a Passos Coelho

  • ECO
  • 11 Março 2019

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda mantém a acusação ao Partido Socialista sobre o sistema financeiro e diz que o PS foi uma desilusão.

Catarina Martins já reagiu a Ana Catarina Mendes, secretária geral adjunta do PS, que acusou a líder do BE de fazer uma comparação inaceitável entre António Costa e Pedro Passos Coelho relativamente ao sistema financeiro, nomeadamente em relação à solução encontrada para o Novo Banco. Em entrevista à Antena 1, Catarina Martins reafirma tudo o que disse durante o fim de semana e salienta que o PS está incomodado, de facto, com a questão do Novo Banco.

“O Partido socialista agora está muito incomodado porque está a acontecer aquilo que o Bloco de Esquerda disse sempre que ia acontecer“, diz Catarina Martins, referindo-se aos prejuízos que o Novo Banco tem apresentado e à utilização total da garantia estatal.

“Não há escolhas perfeitas. Não há escolhas sem custos” diz ainda, lembrando contudo que haviam duas escolhas. Ou a nacionalização ou a venda a um privado que “vai gerir como lhe apeteça”, esta última a solução que acabou por ser escolhida e à qual Catarina Martins lembra que o BE se opôs.

Catarina Martins volta a dizer que António Costa fez o mesmo que Pedro Passos Coelho no que diz respeito ao sistema financeiro e que isso causa desconforto porque o Partido Socialista decidiu manter o mesmo mecanismo que o PSD e o CDS tinham criado.

“Quando [o PS] entregou o Novo Banco à Lone Star, não foi no Parlamento que o fez, porque sabia que não teria no Parlamento os votos para o fazer. Foi feito através de um contrato do Banco de Portugal em que o PS utilizou um sistema que o PSD e o CDS já tinham montado para que o negócio fosse assim e não fosse possível chamá-lo ao Parlamento”, justifica a líder do BE. Ainda sobre a questão do Novo Banco, Catarina Martins diz que o PS foi uma desilusão.

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Explorer está a vender cinco imóveis por 50 milhões. Dois foram património do Sporting

Os donos do Penha Longa Resort estão a vender cinco edifícios por cerca de 50 milhões de euros. Desses, dois chegaram a fazer parte do património não desportivo do Sporting.

Dois anos depois de os ter comprado, a Explorer Investments está agora a vender cinco edifícios em Lisboa. Os recentes donos do Penha Longa Resort estão a pedir cerca de 50 milhões de euros pelos imóveis, com uma área total de 18 mil metros quadrados. Alguns dos edifícios, que contam com inquilinos como a Starbucks e a CUF, pertenceram ao Grupo SIL que, há mais de dez anos, os comprou ao Sporting.

Foi no verão de 2017 que a empresa de gestão de ativos comprou um “pacote” de 14 imóveis à Silcoge, empresa do Grupo SIL dedicada à promoção imobiliária. Entre esses imóveis estavam também incluídos o Alvaláxia e o health club (Holmes Place), o edifício Liberty, na Avenida Fontes Pereira de Melo, e outro na Avenida Duque de Palmela, onde era a antiga sede do jornal Expresso. Na altura, a Explorer desembolsou cerca de 150 milhões de euros.

Os ativos faziam parte de uma carteira e tinham de ser vendidos todos juntos, conta ao ECO Pedro Silveira, presidente do grupo SIL. “Eles [Explorer Investments] compraram-nos 14 imóveis, dos quais cerca de seis são muito bons e, pelo que eu percebi, eles querem guardar. Há dois ou três em que eles querem fazer umas obras para vender daqui a quatro ou cinco anos. E depois há cinco que eles não gostam, mas que tiveram de comprar no pacote inteiro e que agora querem vender. São imóveis menos atrativos“, explica.

Edifício Visconde de Alvalade, AlvaladeCBRE

E são esses mesmo cinco imóveis que o fundo imobiliário da Explorer, EREF — Explorer Investments Real Estate Fund, tem agora no mercado para encontrar comprador: o Edifício E, no Alfrapark (Alfragide), o Visconde de Alvalade (na foto), o CUF Alvalade Clínica (Alvalade), o Edifício Smart, no Parque das Nações, e uma agência bancária na Madeira, revelou ao ECO uma fonte próxima do processo. Ao todo são cerca de 18 mil metros quadrados prontos a mudar de mãos, e tudo por cerca de 50 milhões de euros.

Imóveis fizeram parte do património não desportivo do Sporting

Destes imóveis que a empresa pretende alienar, dois foram comprados em 2006 pela Silcoge ao Sporting — Visconde Alvalade e CUF –, ano em que o clube decidiu vender o património não desportivo. Na altura, Filipe Soares Franco era presidente dos leões e vendeu estes ativos à empresa do Grupo SIL, prometendo aos sócios leoninos um encaixe de 50 milhões de euros, escreveu na altura o Correio da Manhã.

O edifício Visconde de Alvalade foi vendido pelo Sporting por 15 milhões, a clínica CUF por 3,5 milhões, o health club por 13,2 milhões e o Centro Comercial Alvaláxia por cerca de 19 milhões, relembra Pedro Silveira. Uma fonte próxima do Sporting explicou ao ECO que o clube continua a ter um “direito de preferência” sobre a Alvaláxia, tendo sempre uma palavra a dizer sobre qualquer negócio que venha a acontecer com este ativo.

Passados estes anos, o empresário recorda a altura (2017) em que decidiu vender estes imóveis à Explorer. “Perdemos dinheiro, vendemos por bastante menos. Porque comprámos caro demais na altura — pelo menos o Alvaláxia. O Visconde de Alvalade penso que ganhámos dinheiro e a CUF foi ela por ela”, afirma. Contactada pelo ECO, a Explorer Investments recusou fazer comentários.

Fundada em 2003, a Explorer gere fundos com ativos superiores a 1.000 milhões de euros, lê-se no site. Em dezembro, juntamente com o The Carlyle Group, comprou o luxuoso Penha Longa Hotel & Golf Resort, na zona do Linhó, por cerca de 100 milhões de euros. Apesar de passar de mãos, o resort continuará a ser gerido pelo Ritz-Carlton, pertencente ao Grupo Marriot, que gere o espaço desde dezembro de 2003.

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NPCF Advogados assessora à Associação Mutualista do Montijo na transmissão ao Grupo José de Mello Saúde

A Sociedade de Advogados NPCF e Associados esteve a assessorar toda a operação do Processo Especial de Revitalização (PER) da Associação Mutualista do Montijo.

A NPCF e Associados esteve a assessorar toda a operação do Processo Especial de Revitalização (PER) da Associação Mutualista do Montijo. De todo o processo de apoio resultou a aprovação da quase totalidade dos credores desta instituição em 2017, o que foi essencial para a sua recuperação.

A União Mutualista Nossa Senhora da Conceição – Associação Mutualista do Montijo (UMNSC) deparou-se com uma crise que ameaçava de uma dívida de 10 milhões de euros a curto prazo com um serviço de dívida excessivo; um quadro de trabalhadores sobredimensionado e com salários em atraso e procedimentos e práticas de gestão e organização desatualizadas.

A abordagem da NPCF e Associados foi de acompanhamento e de abordagem integrada de todo o processo.

“Neste PER não foram hipotecadas receitas futuras, nem equipamentos, sendo que a sustentabilidade da Associação foi conseguida sem colocar em causa, em momento algum, o seu futuro”, refere Nuno Pinto Coelho Faria, Managing Partner da NPCF Advogados.

Durante o ano de 2018 a assessoria da NPCF contribuiu para a implementação do PER e da necessária e profunda reestruturação da instituição, tendo sido fundamental o seu contributo quer para a cedência da exploração da clínica médica para o Grupo José de Mello Saúde, e futuro trespasse que se prevê venha a ocorrer em 2020, salvaguardando os direitos dos Associados da UMNSC.

Foi adotado um modelo de gestão inspirado nos modelos empresariais, sem nunca esquecer a missão social e humanista ao serviço da comunidade e dos seus associados. Isto, permitiu poder continuar a assegurar atualmente serviços comunitários como a farmácia, dois jardins-de-infância, atelier de tempos livres (ATL), lar e centro de dia para pessoas idosas, unidade de cuidados continuados, casa abrigo para mulheres vítimas de violência e centro de apoio domiciliário e contar com 220 colaboradores.

 

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FCB reforça equipa com dois novos associados

A FCB Sociedade de Advogados reforça a sua equipa com a contratação de dois novos associados para o escritório de Lisboa.

A FCB Sociedade de Advogados reforça a sua equipa com a contratação de dois novos associados para o escritório de Lisboa.

Manuel Gil Fernandes vem reforçar as áreas de Direito Societário e Comercial e de Propriedade Intelectual. Desenvolvendo a sua prática jurídica desde 2004, Manuel Gil Fernandes passou por escritórios como a Rui Pinto Duarte & Associados e a CMS Rui Pena & Arnaut. Tem uma vasta experiência em consultoria e contencioso administrativo e judicial em Propriedade Intelectual, bem como em assessoria em matéria de Privacidade e Proteção de Dados e de Direito Comercial. Recentemente, foi certificado pela Universidade de Maastricht com o “DPO Certification Course” e tem focado o seu trabalho na avaliação e na implementação do novo Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD), tanto em empresas nacionais como internacionais.

Nuno Epifânio é o novo associado da equipa de Direito da Concorrência e da União Europeia, trazendo consigo uma vasta experiência internacional na área (passando pela Europa e pela Ásia). Antes de ingressar na FCB, desempenhou funções na Comissão de Concorrência de Hong Kong, onde liderou equipas na investigação de infrações à legislação de concorrência em vários setores. Desempenhou igualmente funções na Autoridade da Concorrência portuguesa como instrutor de processos sancionatórios relativos a práticas restritivas da concorrência. Integrou ainda o Departamento de Contencioso do Ministério da Agricultura e Ambiente e o Gabinete de Relações Internacionais do Ministério da Justiça. Neste último, representou o Ministério nas reuniões de peritos do Comité de Direito Civil do Conselho da União Europeia e da Comissão Europeia e fez parte da equipa responsável pela Presidência Portuguesa da União Europeia, em 2007.

Para Gonçalo da Cunha, co-managing partner, “estas duas novas contratações representam uma mais-valia para a Sociedade e refletem o nosso objetivo de integrar profissionais com experiência, qualidade e know-how, que fortaleçam ainda mais as nossas equipas e que nos permitam prestar um serviço ainda melhor aos nossos clientes”.

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Centeno quer avanços já na proposta de orçamento da Zona Euro

  • Vasco Gandra, em Bruxelas
  • 11 Março 2019

À entrada para uma reunião do Eurogrupo, Mário Centeno disse que terá lugar hoje a “primeira discussão em grande detalhe sobre o instrumento orçamental para a zona do euro", centrada na despesa.

O presidente do Eurogrupo defendeu esta segunda-feira que “é necessário tomar decisões” sobre o futuro orçamento da zona euro para ter “uma proposta fechada em junho”.

À entrada para a reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, Mário Centeno disse aos jornalistas que os ministros vão discutir esta tarde – na “primeira reunião em grande detalhe” sobre o assunto — a vertente da despesa do futuro orçamento para a convergência e a competitividade da zona euro, no contexto do orçamento plurianual da UE.

O presidente do Eurogrupo sublinhou que o debate se centra agora “no lado da despesa”, ou seja, nos “instrumentos a utilizar para promover a convergência e competitividade nos países da zona euro, através de empréstimos ou de subsídios a fundo perdido”. “É necessário tomar decisões e começar a construí-las a partir de hoje nesta dimensão para termos uma proposta fechada em junho”.

É necessário tomar decisões e começar a construí-las a partir de hoje nesta dimensão para termos uma proposta fechada em junho.

Mário Centeno

Presidente do Eurogrupo

Os ministros das Finanças vão continuar esta tarde a desbastar caminho com vista a tentar um acordo sobre o instrumento orçamental, na cimeira de junho. Na reunião de hoje do Eurogrupo – em formato inclusivo com todos os países –, o debate vai focar-se nos aspetos relacionados com a despesa para apoiar reformas e investimento, vertente que “está bem encaminhada”, garante uma fonte em Bruxelas.

Para mais tarde, ficará a discussão sobre a governação (provavelmente em abril) e depois sobre o financiamento do orçamento. “Estamos preocupados em ter os instrumentos mais efetivos e desenhados da forma mais eficaz. Depois, o envelope orçamental que existir será afetado a estes instrumentos. É uma questão que não está em cima da mesa. Estará no final do semestre”.

Também na reunião de hoje, a Comissão Europeia vai informar o Eurogrupo sobre as principais conclusões da segunda missão de supervisão reforçada à Grécia. O presidente do Eurogrupo considerou que “os sinais são muito positivos” na agenda de reformas que a Grécia está a implementar sendo necessário completá-la para se passar depois à implementação das medidas previstas de alívio da dívida.

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Boeing afunda 13% após queda de avião na Etiópia

O dia é de ganhos nas principais bolsas norte-americanas, mas a Boeing está sob forte pressão, depois da queda de um avião na Etiópia. A empresa norte-americana já esteve a cair 13%.

As ações da Boeing caíram mais de 13% no arranque da sessão, um dia depois de um avião fabricado pela marca ter caído na Etiópia, matando todos os 157 passageiros e tripulação. A queda dos títulos eliminou quase 300 pontos do Dow Jones, num dia de ganhos para as principais empresas norte-americanas.

A China e a Indonésia anunciaram que vão proibir os voos com o modelo Boeing 737 Max 8, que protagonizou o acidente deste domingo e um outro acidente semelhante em outubro de 2018, que vitimou 189 pessoas. Entretanto, a empresa eliminou parte das perdas registadas na abertura e está a recuar 7,98%, para 388,81 dólares por ação.

A pressão da Boeing penalizou o Dow Jones: começou a sessão a cair quase 1%, mas o bom desempenho das restantes cotadas resgatou o índice do vermelho. O benchmark industrial segue agora inalterado, a cotar em 25.450,95 pontos.

O cenário é bem diferente nos restantes índices norte-americanos, que estão a acompanhar a tendência positiva registada nos mercados europeus e asiáticos. O índice de referência, S&P 500, avança quase 0,79%, enquanto o Nasdaq soma 1,13%.

No setor tecnológico, destaque para a Nvidia e a Mellanox. A fabricante de placas gráficas anunciou ter chegado a um acordo para comprar a fornecedora de redes, num negócio avaliado em sete mil milhões de dólares. Os títulos da Nvidia somam 0,2%, enquanto os da Mellanox disparam 8,7%.

Além disso, o sentimento é de otimismo face a declarações do presidente da Fed numa entrevista divulgada este domingo, na qual Jerome Powell disse que, atualmente, não vê motivos para mexer nos juros.

Ações da Boeing recuam

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Centeno sobre a Zona Euro: “Enquadramento económico tornou-se mais incerto e dominado por riscos descendentes”

Indicador da OCDE para Portugal cai há seis meses. Governo alemão corta previsão de crescimento para este ano. Presidente do Eurogrupo quer políticas inclusivas perante travagem na Zona Euro.

Mário Centeno defende que políticas inclusivas na Zona Euro são ainda mais importantes numa altura em que o bloco do euro enfrenta um abrandamento económico. O presidente do Eurogrupo admite que o enquadramento económico tornou-se “mais incerto e dominado por riscos descendentes”.

O líder dos ministros das Finanças do espaço da moeda única falava num debate com parceiros europeus sobre a situação macroeconómica, que antecede as reuniões do Eurogrupo (esta segunda-feira) e do Ecofin (marcada para terça-feira).

“Depois de um desempenho excecional em 2017, o ritmo de crescimento caiu”, diz Centeno, acrescentando que, “apesar disso, o desempenho do mercado de trabalho foi bom. Continuaram a criar-se novos empregos e o desemprego na Zona Euro está agora perto dos níveis pré-crise”.

No entanto, o presidente do Eurogrupo antevê tempos mais desafiantes. “O enquadramento económico tornou-se mais incerto e dominado por riscos descendentes”, diz Centeno, defendendo que políticas inclusivas são “ainda mais importantes atualmente porque é expectável que o ritmo de crescimento seja ainda mais moderado”.

O enquadramento económico tornou-se mais incerto e dominado por riscos descendentes.

Mário Centeno

Presidente do Eurogrupo

A ideia de um abrandamento económico na Zona Euro tem vindo a ganhar força à medida que as instituições cortam as previsões de crescimento. O Banco Central Europeu reviu em baixa a previsão de crescimento para o euro de 1,7% para 1,1% este ano. Antes, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) tinha também revisto em baixa as projeções de 1,9% para 1%, com a Comissão Europeia a passar de 1,9% para 1,3%. Em abril será a vez do Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizar as previsões.

Segundo Centeno, os riscos “resultam essencialmente de fatores externos, como as tensões comerciais e tendências protecionistas. Mas há fatores internos relacionados com incerteza orçamental em alguns países que não podem ser ignorados também”. O também ministro português das Finanças tem pedido, enquanto presidente do Eurogrupo, que se pare de falar de crise para classificar a desaceleração.

O abrandamento económico no euro deverá afetar o crescimento económico em Portugal. O Ministério das Finanças tem de enviar em abril para a Comissão Europeia a atualização do Programa de Estabilidade e Mário Centeno já assumiu que o corte na previsão para Portugal pode ir até às “duas décimas”. Neste cenário, o Governo passa a prever um crescimento económico de 2%, em vez dos 2,2% que projetava em outubro passado. No entanto, esta revisão em baixa das previsões pode não ser suficiente, segundo os economistas contactados pelo ECO. Além disso, tanto o FMI como o Banco de Portugal já têm previsões de 1,8% há algum tempo.

O cenário de travagem é também notório no indicador avançado compósito criado pela OCDE, divulgado esta segunda-feira, e que voltou a cair em janeiro deste ano, pelo sexto mês seguido.

O diário alemão Handelsblatt avança esta segunda-feira que o Governo da maior economia do euro se prepara para cortar de novo a previsão de crescimento económico para este ano de 1% para 0,8%. Esta revisão é a segunda em menos de dois meses. A Reuters escreve que o anterior corte partiu de uma projeção de crescimento do PIB de 1,8%, o que significa que se trata de um corte para quase metade na previsão de crescimento.

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Trump inscreve reforço de gastos com muro no Orçamento para 2020

  • Lusa
  • 11 Março 2019

Russ Vought considera que as condições de segurança nas fronteiras "estão a deteriorar-se a cada dia que passa", pelo que Trump não vai ceder na sua exigência da construção do muro com o México.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, vai inscrever, no Orçamento para 2020, mais 8,6 mil milhões de dólares para a construção do muro na fronteira com o México, confirmou esta segunda-feira o seu chefe de Orçamento.

Russ Vought, diretor em exercício do Departamento de Orçamento da Casa Branca, disse que as condições de segurança nas fronteiras “estão a deteriorar-se a cada dia que passa”, pelo que o Presidente não vai ceder na sua exigência da construção do muro que prometeu durante a campanha presidencial de 2016.

Para além das verbas que acionará ao abrigo da declaração de emergência decretada em fevereiro, Vought confirmou que Trump irá inscrever, no Orçamento que entregará esta segunda-feira ao Congresso, mais 8,6 mil milhões de dólares (cerca de 7,5 mil milhões de euros), para a construção do muro na fronteira com o México.

Esta verba supera o que Donald Trump tinha pedido inicialmente ao Congresso, cerca de cinco mil milhões de dólares (o equivalente a 4,5 mil milhões de euros), e multiplica por várias vezes os cerca de 1,6 mil milhões de dólares (que equivalem a 1,4 mil milhões de euros) que o Congresso quer autorizar para a construção do muro.

Russ Vought disse que o Orçamento que será apresentado no Congresso compensa estes gastos adicionais em segurança com cortes em várias áreas, nomeadamente na ajuda externa e nas reformas da segurança social. A proposta orçamental prevê um aumento nos gastos com as forças armadas, mas reduz o dinheiro destinado a programas de investimento público.

O chefe do orçamento da Casa Branca disse que o Governo está a dar prioridade à contenção com os “gastos imprudentes de Washington”.

Os dados conhecidos desta proposta já foram criticados pela maioria Democrata na Câmara dos Representantes, por não responder às necessidades do país. O presidente da Comissão de Orçamento da Câmara dos Representantes, John Yarmuth, considera que os cortes propostos para serviços essenciais são “perigosos”.

Os líderes Democratas no Senado e na Câmara, Chuck Schumer e Nancy Pelosi, respetivamente, também já disseram que não permitirão os gastos solicitados para a construção do muro na fronteira com o México.

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Azul assina acordo para comprar ativos da Avianca Brasil no valor de 93,4 milhões

  • Lusa
  • 11 Março 2019

O processo de compra inclui o certificado de operador aéreo no país, 70 pares de slots e aproximadamente 30 aeronaves Airbus. A operação está dependente de algumas condições.

A transportadora brasileira Azul, fundada por David Neeleman, anunciou esta segunda-feira que assinou um acordo para a compra de ativos da Avianca Brasil, no valor de 105 milhões de dólares (93,4 milhões de euros).

Em comunicado, a Azul diz que se trata de uma proposta de compra não vinculativa de ativos da Avianca Brasil, atualmente em processo de recuperação judicial, e que inclui o certificado de operador aéreo no país, 70 pares de slots (direitos de descolagem/aterragem exigidos em alguns aeroportos) e aproximadamente 30 aeronaves Airbus.

O processo de aquisição dos ativos está dependente ainda de algumas condições, nomeadamente a aprovação de órgãos reguladores e credores, assim como a conclusão do processo de recuperação judicial. “A expectativa é que esse processo dure até três meses”, refere a Azul, acrescentando que manterá os seus acionistas informados sobre a transação.

David Neeleman faz parte do consórcio Atlantic Gateway, que detém 45% do capital da transportadora aérea portuguesa TAP.

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