Gasolina sobe meio cêntimo na próxima semana. Gasóleo não mexe

Preços dos combustíveis vão ter comportamentos mistos na próxima segunda-feira. Não se prevê mexidas no diesel, mas a gasolina vai ficar meio cêntimo mais cara.

Os preços dos combustíveis vão ter comportamentos mistos na próxima semana. Se o gasóleo não terá qualquer alteração, já a gasolina prepara-se para ficar meio cêntimo por litro mais cara, disse fonte do setor ao ECO.

Confirmando-se este cenário, é o regresso da gasolina às subidas depois de cinco semanas de desvalorização. Cada litro vai passar a custar 1,4802 euros a partir de segunda-feira, segundo os dados da Direção-Geral de Energia.

No caso do diesel, o combustível mais usado pelas famílias portugueses, mantendo-se o preço, cada litro permanecerá nos 1,365 euros, após ter subido ligeiramente no início desta semana.

A evolução dos preços dos combustíveis leva em conta o comportamento da cotação do petróleo e derivados nos mercados internacionais e ainda a cotação da euro face ao dólar na última semana. Em Londres, o contrato do Brent, que é referência para as importações nacionais, acumula um ganho de 3,64% desde o início desta semana, cotando esta sexta-feira nos 61,58 dólares por barril. Nos EUA, o crude também está em alta esta semana, somando 4,30% para 56,1 dólares.

Os preços ao consumidor final podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

(Notícia atualizada às 11h16)

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Parlamentês trocado por miúdos. O que dizem os deputados?

Rejeição do Programa de Governo, votações regimentais. Estas são só algumas das expressões usadas no Parlamento. Mas afinal o que significam? O ECO escolheu 23 conceitos e explica quando são usados.

Os 230 deputados eleitos começam esta sexta-feira os trabalhos parlamentares com a tomada de posse na Assembleia da República. O dia é marcado pela eleição do presidente do Parlamento, mas nos próximos quatro anos, os temas vão ser variados. A juntar à diversidade dos assuntos, os deputados socorrem-se de um vocabulário próprio para seguir com os trabalhos parlamentares. O ECO tenta aqui descodificar o que querem dizer os deputados quando usam algumas das expressões que só se ouvem no Parlamento.

  • Passos Perdidos – Trata-se de uma zona dentro do edifício da Assembleia da República onde deputados, membros do Governo e até jornalistas se encontram (ou desencontram) para conversar, trocar ideias, afinar estratégias e até esclarecer dúvidas sobre os trabalhos parlamentares. O espaço é amplo, tem alguns sofás e fica mesmo ao lado da sala das sessões onde se discutem e aprovam leis.
  • Sala das Sessões – Também conhecida como hemiciclo ou plenário (por se realizar lá a reunião plenária) é uma das imagens mais conhecidas do Parlamento e está localizada no segundo andar do Palácio de São Bento. Na sala têm assento os 230 deputados da Assembleia e é onde se realiza a parte nobre dos trabalhos parlamentares. Os debates políticos mais importantes e a discussão e votação de leis são feitos nesta sala. É ali que se faz o confronto direto entre o primeiro-ministro e os partidos num debate que acontece de 15 em 15 dias (o debate quinzenal) e onde o chefe do Governo presta contas aos deputados que têm a função de fiscalizar o Executivo. Os deputados têm um lugar próprio, o Governo tem a sua bancada, os jornalistas têm um espaço reservado para fazer o acompanhamento dos trabalhos e nas galerias — uma espécie de segundo anel da sala — os cidadãos podem assistir aos debates. Além disso, há funcionários parlamentares que prestam apoio aos debates. Uma ajuda que vai desde garantir que cada um tem um copo de água, até tirar notas sobre os apartes dos deputados, passando pela distribuição de documentos quando é caso disso.
O deputado do PAN – Pessoas Animais Natureza, André Silva, intervém durante o debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2019, na Assembleia da República, em Lisboa, 30 de outubro de 2018. José Sena Goulão/Lusa

 

  • Comissão Parlamentar – As comissões parlamentares são comissões especializadas que tratam do processo legislativo de uma forma mais detalhada. Existe, por exemplo, uma comissão só para tratar questões relacionadas com saúde e outra só para a legislação laboral. Nas últimas legislaturas têm sido 12 as comissões parlamentares, mas não há nada que garanta que continuará a ser assim. A definição do número de comissões e dos temas tratados nas comissões permanentes é feita no início de cada legislatura. É nas comissões parlamentares que são debatidas e votadas as propostas de alteração às propostas de lei do Governo ou aos projetos de lei dos partidos, sempre que estas passam numa primeira votação mais geral. Nestas comissões há deputados dos vários partidos na proporção da eleição. As comissões funcionam em salas mais pequenas que funcionam num dos andares inferiores do Palácio de São Bento.
  • Comissão de Inquérito – As comissões parlamentares dividem-se em dois tipos: as permanentes (as que tratam os temas mais convencionais e do processo legislativo) e as eventuais e de inquérito, estas últimas com poderes especiais. Na legislatura que agora termina realizou-se, por exemplo, a segunda Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Ao contrário das comissões permanentes que tratam do processo legislativo, as comissões de inquérito funcionam como uma espécie de tribunal no Parlamento sobre uma matéria específica, como por exemplo, um ato de gestão do Governo. O inquérito tem no máximo 180 dias, período que pode ser prolongado. Estas comissões gozam dos poderes de investigação das autoridades judiciais que a estas não estejam constitucionalmente reservados. Os deputados que pertencem a estas comissões de inquérito têm acesso a documentação confidencial, podendo consultá-la mas não reproduzi-la. Para a nova legislatura já reuniu consenso a constituição de uma nova comissão de inquérito a Tancos, nomeadamente, depois de o ministro da Defesa, Azeredo Lopes ter sido constituído arguido.
  • Votação da generalidade – É a primeira etapa nas votações de um diploma, venha ele do Governo ou dos partidos. Assim que um diploma dá entrada no Parlamento é marcado o dia em que acontece o debate na generalidade. Nesta fase há uma discussão mais genérica onde os grupos parlamentares assumem uma posição de princípio sobre o tema. De seguida acontece uma primeira votação — a votação na generalidade. Esta votação pode não acontecer se os partidos entenderem que há intenção de consensualizar o diploma já na respetiva comissão parlamentar.
  • Votação indiciária – Trata-se de uma votação indicativa feita no âmbito de um grupo de trabalho a funcionar dentro de uma comissão parlamentar. Nos últimos anos, para agilizar o trabalho parlamentar, os deputados passaram a constituir grupos de trabalho dentro de comissões onde estão representados poucos deputados que se dedicam a partir pedra quando se está a trabalhar numa lei. As votações que ocorrem aqui têm de ser confirmadas na respetiva comissão.
  • Baixar à especialidade – Esta é uma expressão que se ouve muitas vezes ao longo da legislatura. E quando é usada? Sempre que uma proposta ou um projeto de lei têm uma primeira aprovação dos deputados. O diploma em causa é depois trabalhado com maior pormenor na comissão que trata do assunto. Por exemplo, depois da aprovação na generalidade de um Orçamento do Estado, ele “baixa à especialidade”, o que significa que vai ser trabalhado em sede de comissão parlamentar. É nesta fase que os partidos têm a oportunidade de entregar propostas de alteração em sede de especialidade.
  • Votação na especialidade – Se o diploma passar ou baixar à comissão sem votação, ele vai ser debatido com maior detalhe na respetiva comissão. Esta é a fase em que os partidos tentam acordos e fazem um trabalho conjunto sobre o diploma. Este trabalho é mais evidente quando o partido que governa não tem maioria absoluta e, portanto, precisa de entendimentos nesta fase do processo legislativo para conseguir levar a sua proposta de lei a bom porto. Há diplomas que saem da especialidade (ou comissão) bastante diferentes face à versão que entrou. Foi o que aconteceu na Lei de Bases da Saúde que chegou à comissão de saúde depois de evitar uma votação na generalidade e que saiu da mesma comissão adiando para a próxima legislatura uma solução para as Parcerias Público Privadas (PPP).
  • Votação final global – Uma proposta de lei ou um projeto de lei não sai do Parlamento para Belém sem que haja uma votação final global. Este é o terceiro e último momento de votações de um diploma. Se passar nesta fase, segue para a mesa do Presidente da República onde chega sob a forma de decreto. Se chumbar, fica pelo caminho.
  • Votações regimentais – O Parlamento reserva um tempo ao final na manhã de sexta-feira onde vota de seguida sem debate o conjunto de diplomas que foram debatidos ao longo da semana. Estas são as votações regimentais. No entanto, há exceções. Se, por exemplo, houver numa terça-feira um debate de um Orçamento do Estado ou de uma moção de confiança, a votação é feita no próprio dia e não resvala para sexta-feira.
  • Avocação para plenário – Apesar de um artigo de um diploma ter sido debatido e votado em comissão parlamentar, o plenário da Assembleia da República pode “chamá-lo” para o debater e votar de novo. Esta possibilidade depende de um requerimento (um pedido) de, pelo menos, dez deputados ou de um grupo parlamentar. Na legislatura que agora termina ocorreu um caso de uma avocação que provocou uma alteração no sentido de voto. Foi quando o PS chumbou em plenário a criação de uma taxa sobre as empresas produtoras de energia renovável que tinha aprovado na noite anterior na comissão de Orçamento e Finanças. Por vezes, as avocações são usadas apenas como uma espécie de statement político sem que daí decorra uma alteração no sentido de voto do respetivo grupo parlamentar.
  • Regimento da Assembleia da República – É uma espécie de bíblia dos deputados onde estão a maior parte das regras sobre como funcionam os trabalhos no Parlamento.
  • Requerimento/pergunta – No âmbito da fiscalização política, os deputados podem fazer requerimentos ou perguntas. Mas afinal qual a diferença entre uma e outro? As perguntas são dirigidas ao Governo sobre quaisquer atos ou à Administração Pública. Já o requerimento tem como objetivo obter do Governo ou dos órgãos de qualquer entidade pública os elementos, informações e publicações oficiais que considerem úteis para o exercício do seu mandato. A resposta do Governo e da Administração Pública deve chegar aos deputados no prazo de 30 dias.
  • Audição regimental – Além de tratar do processo legislativo, as comissões parlamentares fazem também audições com membros do Governo. Estes podem ir às comissões no âmbito de uma proposta de lei que esteja a ser discutida na comissão ou podem deslocar-se ao Parlamento para uma audição regimental. “Os ministros devem ser ouvidos em audição pelas respetivas comissões parlamentares pelo menos quatro vezes por cada sessão legislativa”, diz o Regimento da Assembleia da República.
O ministro das Finanças Mário Centeno em audição sobre a gestão da CGD - 30JAN19
O ministro das Finanças, Mário Centeno, (à dir) e o secretário de Estado Adjunto do Tesouro e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, na comissão de Orçamento e Finanças.Hugo Amaral/ECO
  • Conferência de Líderes – Neste órgão têm assento o presidente do Parlamento, os líderes dos grupos parlamentares e o Governo, através do secretário de Estado ou do ministro dos Assuntos Parlamentares. Cada líder da bancada representa os votos do seu grupo parlamentar. A conferência de líderes reúne-se a cada duas semanas e toma decisões sobre o calendário de discussão no plenário. Além disso, toma posição sobre outros temas como, por exemplo, o que aconteceu esta semana ao admitir a possibilidade de fazer obras na sala das sessões para incluir uma porta que dê acesso ao novo deputado André Ventura para evitar um incómodo do CDS.
  • Defesa da honra – Quando durante os debates no hemiciclo os ânimos se exaltam e há uma troca mais acesa de palavras entre deputados ou entre um deputado e um membro do Governo é habitual ver um deputado pedir ao presidente da Assembleia da República para intervir. Muitas das vezes a intenção que explica ter é de fazer uma defesa da honra. Isto acontece quando a troca de acusações resvala para o campo do insulto pessoal. O deputado tem dois minutos para fazer a defesa da honra.
  • Debate quinzenal – É um debate que acontece de 15 em 15 dias no qual o primeiro-ministro se desloca ao Parlamento para prestar contas aos deputados que têm como missão fiscalizar o Governo. A abertura do debate vai rodando entre o Governo e os partidos de forma alternada. A escolha dos temas é feita por quem abre o debate, mas nem sempre esse é o assunto que marca a discussão. Este debate — que em tempos já teve periodicidade mensal — tem uma duração máxima de cerca de hora e meia e costuma ser marcado por temas da atualidade política.
  • Debate do Estado da Nação – É um dos debates políticos mais importantes de toda a sessão legislativa e acontece no final de cada uma delas, no mês de julho. Serve, como o próprio nome indica, para fazer um raio-x ao país. No último debate, muito marcado pelo ambiente pré-legislativas, foi possível ver um PS a deixar as portas abertas à esquerda, numa altura em que as sondagens lhe atribuíam a vitória mas sem maioria. O debate é de política geral e começa com uma intervenção do primeiro-ministro sobre o estado da Nação, sujeito a perguntas dos grupos parlamentares, seguindo-se o debate generalizado que é encerrado pelo Governo. No debate da sessão legislativa que agora acaba, foi a Mário Centeno que coube fechar o debate e deixar um aviso que marcaria a campanha para as legislativas: “Não entremos em leilões eleitorais”.
  • Disciplina de voto – É como se chama à regra que existe de os deputados votarem em consonância (ou não) com o voto decido pelo grupo parlamentar onde está inserido. Esta disciplina existe em matérias financeiras — por exemplo o Orçamento do Estado — e, normalmente, não existe em matérias de foro pessoal (como por exemplo matérias relacionadas com aborto ou eutanásia). As regras fazem parte do estatuto dos deputados que cada partido tem. Por vezes, quando existe disciplina de voto numa matéria com a qual um deputado não concorda, o deputado respeita a orientação de voto do partido mas faz uma declaração de voto onde ficam registadas as suas motivações para o voto.

  • Projeto de lei e proposta de lei – A diferença entre um e outro é que o projeto de lei é o projeto de diploma entregue por um partido independentemente de ser do Governo ou da oposição. Já a proposta de lei é o projeto de diploma entregue pelo Executivo.
  • Moção de censura – A moção de censura é uma iniciativa parlamentar entregue por um partido para censurar o Governo. A moção tem de ser sobre a execução do Programa do Governo ou sobre um assunto de interesse nacional. Um grupo parlamentar ou um quarto dos deputados pode entregar a moção que é discutida no prazo máximo de três dias depois de entregue. Se for chumbada — o que acontece quando não reúne a maioria dos votos — o autor da iniciativa não pode voltar a apresentar uma moção de censura na mesma sessão legislativa. Se for aprovada dá lugar à demissão do Governo.
  • Moção de confiança – A moção de confiança pode ser requerida pelo Governo e serve para verificar o apoio parlamentar que tem. Para ser aprovada tem de obter a maioria dos deputados. Se for chumbada leva à demissão do Governo. As regras de tempos são iguais à da moção de censura.
  • Rejeição do Programa de Governo – O Programa de Governo funciona como uma espécie de guião sobre o que o Governo quer fazer nos próximos quatro anos. O documento chega ao Parlamento dez dias depois da tomada de posse e é debatido pelos deputados, mas não votado. No entanto, os grupos parlamentares podem entregar uma rejeição ao Programa de Governo. Se for aprovada por uma maioria de deputados implica a queda do Governo. Foi o que aconteceu em 2015 quando PS, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes chegaram a um acordo para chumbar o Executivo de Passos Coelho. Nesta legislatura, apesar de não ter a maioria dos deputados, António Costa já garantiu junto dos partidos à esquerda do PS que estes não entregarão uma rejeição ao Programa de Governo.

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Rui Rio tem “dúvidas” que a legislatura chegue ao fim

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

No Parlamento para a tomada de posse como deputado, e onde será líder parlamentar do PSD, Rui Rio disse que o PSD não vai apresentar uma moção de rejeição ao Programa do Governo.

O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou esta sexta-feira que tem “dúvidas” que a legislatura que agora começa dure os quatro anos apesar de considerar que há “condições” para que isso aconteça, quando chegava à bancada parlamentar do PSD no dia em que o Parlamento toma posse. Sobre o Orçamento do Estado para 2020, Rui Rio diz que não tem “dotes de bruxo”, por isso só se vai pronunciar quando conhecer o documento.

Citado pelo Público, Rui Rio, que depois da derrota nas eleições de 6 de outubro decidiu assumir o seu lugar enquanto deputado, disse que tem “dúvidas de que [o Governo] consiga”. “É um Governo minoritário, tem de fazer permanentemente negociações”.

O líder do PSD disse que os sociais-democratas irá fazer uma oposição “construtiva” ao Governo e que não está “permanentemente em campanha eleitoral”.

Quanto ao Programa de Governo, que o primeiro-ministro disse na quinta-feira que irá aprovar este sábado em reunião do Conselho de Ministros logo após a tomada de posse, Rui Rio disse que o PSD não vai apresentar uma moção de rejeição ao programa, que, entende, não tem de ser votado, apenas apreciado.

Posição sobre o Orçamento só quando for conhecido

Mais tarde, ainda no Parlamento, Rui Rio foi questionado pelos jornalistas sobre a posição do partido em relação ao Orçamento do Estado para 2020. Como tem vindo a dizer, o líder do PSD disse que essa posição só se formará quando conhecer o documento.

“Não tenho dotes de bruxo, portanto não posso dar uma opinião sobre um orçamento que ainda não foi apresentado e que penso que nem sequer existe”, disse o líder do PSD.

Rui Rio admitiu que muito dificilmente o orçamento terá as mesmas linhas que as do programa eleitoral do PSD, deixando antever que será “muito difícil” que o partido apoie o orçamento, mas não quis dar qualquer opinião sobre o documento. “Quando entrar no Parlamento iremos tecer as críticas que entendemos tecer, eventualmente concordar com os pontos que podemos concordar. Agora, sem conhecer o documento como é que eu me posso pronunciar sobre ele.

(Artigo atualizado às 11h43 com mais informação)

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CDS-PP despede funcionários. Poderá encerrar instalações

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

O CDS-PP despediu, nos últimos dias, funcionários na sede nacional e no gabinete de apoio ao grupo parlamentar na AR. Em causa está a redução da subvenção estatal e as contas do partido no vermelho.

O CDS-PP está a alertar as distritais e as concelhias para a necessidade de reduzir na despesa corrente e controlar as contas do partido, avança o Jornal Económico (acesso pago). Devido ao período de dificuldades financeiras, os centristas vão despedir vários funcionários e várias estruturas locais poderão mesmo encerrar as instalações que tem arrendadas atualmente.

Fonte do partido disse ao jornal, que, nos últimos dias, já houve rescisões de funcionários onde funcionam as estruturas distrital e concelhia de Lisboa e ainda no gabinete de apoio ao grupo parlamentar na Assembleia da República.

Em causa está a redução da subvenção estatal, pelo facto de os centristas terem reduzido o número de deputados na AR de 18 para cinco deputados, e as contas no vermelho com as dívidas a chegar “perto dos dois milhões de euros” este ano, disse a mesma fonte.

Entre os funcionários que estão de saída estão assessores, secretárias do partido e um motorista. Por outro lado, os trabalhadores que se mantêm em funções, na sede no Largo do Rato e no grupo parlamentar, sofrerão cortes salariais.

O líder da distrital do CDS de Lisboa, João Gonçalves Pereira, disse ao Jornal Económico que esta redução de gastos “é de bom senso” para equilibrar as contas.

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EDP Renováveis fecha mais um contrato de energia nos EUA

  • Lusa
  • 25 Outubro 2019

Contrato para venda da energia produzida num parque solar de 200 megawatts no estado da Califórnia, EUA, tem duração de 15 anos.

A EDP Renováveis anunciou ter assegurado um contrato de aquisição a 15 anos para venda da energia produzida num parque solar de 200 megawatts no estado da Califórnia, EUA, com início de operação previsto para 2022.

“Dada a atual base de parques solares da EDP e os 950 megawatts (MW) de novos projetos de energia solar já contratados, o portfólio da EDP aumentará a sua diversificação tecnológica e alcançará 1,1 gigawatt (GW) de capacidade solar build-out [instalada] em 2022”, destaca a empresa num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo refere, considerando este novo contrato de aquisição de energia (CAE) – estabelecido através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, detida a 82,6% – “a EDP tem atualmente assegurado 67% dos ~7,0 GW de capacidade build-out eólica e solar prevista para o período de 2019-2022, conforme anunciado no Strategic Update de 12 de março de 2019”.

Para a empresa liderada por Manso Neto, os novos CAE que tem vindo a assegurar “reforça[m] o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos e inovadores com visibilidade de longo prazo”.

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Está criado o Revive Natureza. Estes são os 96 imóveis que serão reabilitados para turismo

Já são conhecidos as 96 antigas casas de guardas florestais e postos fiscais, propriedade do Estado, que serão reabilitados e destinados para usos turísticos, no âmbito do Revive Natureza.

Já são conhecidos os 96 imóveis que vão integrar o Programa Revive Natureza, que serão reabilitados e destinados a fins turísticos. Na lista incluem-se antigos postos fiscais e casas florestais, todos propriedade do Estado. O fundo terá cinco milhões de euros do Turismo de Portugal para financiar estas reabilitações e o objetivo do Governo é lançar os primeiros concursos de concessão entre o final deste ano e o início do próximo.

“Em todo o país existem vários imóveis públicos, sem uso, localizados em espaços com valores patrimoniais naturais, que dispõem de um elevado potencial de atração turística, tendo em conta as suas funções de origem, histórias e especificidades geográficas“, refere a portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República, que cria oficialmente o Revive Natureza.

O programa — um braço do Programa Revive — foi anunciado pelo ministro da Economia em setembro, promulgado pelo Presidente da República na semana passada e, agora, está oficialmente criado. “Cria-se através do presente decreto-lei o Fundo Revive Natureza dedicado à requalificação e valorização de imóveis públicos devolutos“, refere a portaria.

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O fundo, que poderá conceder financiamento às entidades a quem for atribuído o direito de exploração dos imóveis, vai ser gerido pela Turismo Fundos, propriedade do Turismo de Portugal, que tem cinco milhões de euros para financiar a reabilitação, e que receberá uma comissão de 1,25% por ano sobre o valor líquido global do fundo.

Os 96 imóveis em causa serão explorados por entidades públicas ou privadas, com o objetivo de “compatibilizar a conservação, recuperação e salvaguarda dos valores em causa com novas utilizações, que beneficiem as comunidades locais, atraiam novos visitantes e fixem novos residentes”.

Na hora de atribuir a concessão de determinado imóvel a uma entidade, serão tidos em conta, entre outros, critérios como se a entidades com sede ou residência nos concelhos em que se localize o imóvel ou nos concelhos contíguos e se a concessão contribuir para a criação de empregos locais.

Conheça a lista dos 96 imóveis que serão afetos ao Revive Natureza, mas que ainda poderá vir a aumentar:

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Não se esqueça de atrasar o relógio uma hora esta madrugada

  • Lusa
  • 25 Outubro 2019

Na madrugada de domingo (27 de outubro) em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, às 2h00 os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 1h00.

Portugal vai atrasar os relógios uma hora na madrugada de domingo, dando início ao horário de inverno, conforme indica o site do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Na madrugada de domingo (27 de outubro) em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, às 2h00 os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 1h00.

Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 1h00 da madrugada de domingo, passando para a meia-noite (00h00).

A hora legal voltará depois a mudar a 29 de março de 2020, marcando a mudança para o regime de verão.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

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Tesla? Já “não é um nicho”, diz CEO da VW

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

A Volkswagen reconhece o peso que a fabricante de automóveis de Elon Musk já tem na indústria. O CEO diz que a Tesla, que só produz veículos elétricos, já não é um fabricante de nicho.

De um lado, a Volkswagen, a maior fabricante de automóveis do mundo. Do outro, a Tesla, uma empresa cujo foco é única e exclusivamente a produção de veículos elétricos. Parece um Golias a olhar para um David, mas não é bem assim. O CEO da VW reconhece o peso que a fabricante de automóveis de Elon Musk já tem, admitindo mesmo que a Tesla já “não é um nicho” de mercado.

Durante um evento, perante o lançamento de um novo modelo da VW, Herbert Diess “brincou” com os jornalistas quando questionado se a Tesla estaria com problemas por ser muito pequena. “A Tesla não é um nicho”, disse o CEO da Volkswagen, numa referência ao crescente peso que a empresa norte-americana tem na mobilidade elétrica.

“O Model 3 é um modelo de grandes volumes e eles [Tesla] são um dos maiores fabricantes de baterias de carros elétricos”, continuou o CEO da VW, diz a Bloomberg.

Diess acrescentou que tem mesmo “muito respeito pela Tesla”, rematando que vê a fabricante de Elon Musk como um “concorrente que levamos [a VW] muito a sério.”

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

China e EUA retomam as negociações comerciais esta sexta-feira com questões agrícolas em cima da mesa. Esta e outras notícias nos jornais internacionais.

A China e os EUA vão intensificar as negociações comerciais esta sexta-feira, mas o regime de Xi Jinping precisa de motivação. Por isso, deverá exigir a Donald Trump o cancelamento de uma série de tarifas aduaneiras em troca do reforço das importações de produtos agrícolas produzidos nos EUA. Conheça este e outros temas que estão a marcar a atualidade internacional.

SCMP

China e EUA retomam negociações esta sexta-feira

Representantes chineses e norte-americanos vão voltar a negociar o acordo comercial esta sexta-feira, por telefone. Desta vez, o tema em destaque deverá ser o reforço nas importações pela China de produtos agrícolas produzidos nos EUA. Mas a imprensa chinesa avança que o país tenciona exigir a Donald Trump que cancele mais uma série de tarifas retaliatórias.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre/conteúdo em inglês).

Financial Times

Energia eólica vai ser capaz de cobrir toda a procura de eletricidade do mundo

A Agência Internacional de Energia considera que a energia eólica vai ter capacidade para responder a toda a procura por eletricidade no mundo e que será capaz de mudar revolucionar o atual sistema energético. A queda nos preços da energia eólica offshore — que a agência estima chegar a 40% em 2030 — vai torná-la mais competitiva face à energia produzida a partir de combustíveis fósseis na próxima década.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Rival chinesa da WeWork prepara entrada na bolsa dos EUA

Na semana em que a administração da WeWork se viu obrigada a aceitar um resgate multimilionário e a ceder o controlo da empresa ao principal acionista, depois de falhar um IPO, surge a notícia de que uma empresa rival chinesa está a preparar-se para voltar a testar o mercado. A Ucommune — que, à semelhança da WeWork, opera no negócio do aluguer de espaços de coworking a startups e empreendedores — já entregou um primeiro esboço do prospeto para uma operação semelhante ao regulador norte-americano dos mercados e quer concluir a entrada em bolsa ainda este ano.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Tesla já não é uma fabricante de nicho, diz o CEO da Volkswagen

O CEO da maior fabricante de automóveis do mundo, a Volkswagen, está atento à Tesla. Durante um evento em que a marca alemã apresentava um novo modelo, Herbert Diess “brincou” com os jornalistas quando questionado se a Tesla estaria com problemas por ser muito pequena. “A Tesla não é um nicho”, disse o CEO da Volkswagen. “O Model 3 é um modelo de grandes volumes e eles [Tesla] são um dos maiores fabricantes de baterias de carros elétricos”, continuou, acrescentando que ter “muito respeito pela Tesla”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

CNN

TikTok é cada vez mais popular. EUA temem risco para a segurança nacional

A TikTok, uma app que está a rebentar a escala de popularidade em todo o mundo, está a gerar desconforto no Congresso norte-americano. Deputados dos dois principais partidos temem que a aplicação represente um risco para a segurança nacional, uma vez que é detida pela ByteDance, uma empresa com sede na China. A TikTok conta atualmente com 500 milhões de utilizadores mensais na China e 800 milhões no resto do mundo, ou seja, já é maior que outras plataformas, como o Twitter.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Fundo dos EUA prestes a fechar compra do LoureShopping, RioSul e 8.ª Avenida à Sonae Capital

Um fundo da gestora norte-americana Harbert Management Corporation está em conversações com a Sonae Sierra para adquirir o LoureShopping, o RioSul Shopping e o 8.ª Avenida.

Os fundos internacionais continuam às compras no mercado nacional. Desta vez, vinda dos Estados Unidos, a Harbert Management Corporation está prestes a comprar três centros comerciais portugueses, estando mesmo em conversações com a Sonae Capital para fechar essa operação. Em causa estão o LoureShopping, o RioSul Shopping e o 8.ª Avenida.

As conversações estão mesmo numa fase já avançada e incluem um portefólio de centros comerciais espalhados pelo país. De acordo com o site PropertyEU (conteúdo em inglês, acesso pago), a Sonae Sierra está prestes a fechar com este fundo norte-americano a venda do LoureShopping, em Loures, do RioSul Shopping, no Seixal, e do 8.ª Avenida, em São João da Madeira.

Shopping 8ª Avenida, em São João da Madeira.

Este será o primeiro investimento deste fundo oportunista em Portugal, que tem no mercado nacional há cerca de um ano uma equipa à procura de ativos para comprar, mas a preços mais baixos, diz a mesma publicação.

Os ativos em causa serão vendidos com uma rentabilidade anual (yield) de cerca de 8%, desconhecendo-se, no entanto, o valor que está envolvido na operação. O negócio deverá ficar concluído até ao final do ano.

O LoureShopping, com 42.000 m2, foi inaugurado em 2005 e é detido em partes iguais pelo Sierra Portugal Fund e pelo fundo alemão Deka, o mesmo que comprou a torre em Picoas por 125 milhões de euros, tal como o ECO noticiou. O 8.ª Avenida, com 20.000 m2, abriu portas em 2007, tem 125 lojas e é detido na totalidade pelo fundo da Sonae Sierra.

Por sua vez, o RioSul Shopping, com 44.000 m2 e 130 lojas, é considerado o ativo mais “interessante”, e é detido, em partes iguais, pela Sonae Sierra Portugal e por um fundo pan-europeu.

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Energia puxa pela bolsa. EDP Renováveis ganha mais de 1%

Setor da energia destaca-se pela positiva na bolsa nacional, com a EDP Renováveis a liderar os ganhos após ter conquistado mais um contrato nos EUA.

Lisboa continua a valorizar. A praça nacional avança pela terceira sessão consecutiva, renovando máximos de mais de quase três meses, acompanhando a tendência positiva das restantes bolsas do Velho Continente. O setor da energia destaca-se pela positiva, com a EDP Renováveis a liderar os ganhos após ter conquistado mais um contrato nos EUA.

O índice de referência nacional, o PSI-20, soma 0,09% para os 5.086,74 pontos, o nível mais elevado desde o final de julho. Na Europa, o Stoxx 600, o índice que agrega as maiores empresas da região, segue também em alta, embora com uma valorização de ligeiros 0,04%, à semelhança do que acontece na generalidade dos índices de referência.

É o setor da energia que puxa pela bolsa, especialmente a EDP Renováveis, que ganha 0,8% para 9,95 euros. Uma valorização que surge depois de a empresa liderada por Manso Neto ter revelado que, através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, estabeleceu um contrato de aquisição de energia a 15 anos para a venda da energia produzida por um parque solar de 200 MW na Califórnia, nos EUA.

A Galp Energia ajuda a bolsa com uma subida de 0,25%, ao contrário da EDP que impede o PSI-20 de registar uma subida mais expressiva ao ceder 0,38% para 3,627 euros.

Nota positiva também para os CTT que avançam 0,68%, isto depois de duas sessões de fortes subidas em que os títulos da empresa de correios dispararam 10%. E para a Jerónimo Martins que soma 0,5% para 14,995 euros, enquanto a Sonae negoceia em “terreno” negativo, seguindo a perder 0,22% para 90,80 cêntimos.

O BCP, por seu lado, apresenta um ganho de 0,2% para 20,40 cêntimos, isto no dia em que fica confirmado que a intenção de Miguel Maya de aplicar juros negativos nos depósitos dos grandes clientes não será exequível. Depois de o Banco de Portugal lembrar a banca que a lei não permite taxas negativas, o Governo afirmou ao ECO que não tem intenção de alterar a lei para que o permita.

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Governo apresenta OE 2020 na semana antes do Natal

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

O primeiro-ministro, António Costa, já tinha sinalizado que quer apresentar o Orçamento do Estado para 2020 ainda este ano. E já há uma primeira data: a semana de 16 a 20 de dezembro.

O Orçamento do Estado para 2020 deverá ser apresentado pelo Governo entre 16 e 20 de dezembro, a semana antes do Natal. A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado), que cita “fonte governamental”.

O novo Executivo toma posse este sábado, 26 de outubro. Ora, por norma, em circunstâncias normais, o Orçamento do Estado tem de ser entregue a 15 de outubro. Como este foi ano de legislativas, o calendário é estendido. O novo Governo conta, por isso, com 90 dias para apresentar o documento, um prazo que termina a 25 de janeiro.

Mas o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já mostrou ter pressa na apresentação do Orçamento do Estado para 2020 e o primeiro-ministro, António Costa, também indicou que tenciona enviar a proposta para a Assembleia da República ainda este ano.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, já submeteu à Comissão Europeia um esboço simplificado do Orçamento do Estado para 2020, mas Bruxelas pediu a Portugal que apresente uma versão revista “o mais rápido possível”, uma vez que os resultados orçamentais esperados ficam aquém das regras comunitários.

Apesar da “pressão” da Europa, Portugal não tem de responder já. Pode fazê-lo depois do envio do documento ao Parlamento, uma vez que se prepara para ter um novo Governo em funções.

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