Envelhecimento com impacto “agudo” no crescimento em Portugal, alerta Moody’s

A agência que avalia o rating da dívida diz que o crescimento potencial da economia portuguesa recua para zero ou abaixo de zero se não se registarem melhorias na produtividade.

A Moody’s analisou um conjunto de 12 países mais envelhecidos, ou onde as perspetivas de envelhecimento para os próximos 15 anos são mais acentuadas, e concluiu que Portugal está numa situação delicada. Sem melhorias na produtividade, a economia portuguesa deixa de ter capacidade para crescer e fica mesmo numa situação em que o crescimento potencial recua para zero ou abaixo de zero. O impacto do envelhecimento em Portugal será “agudo”.

“O envelhecimento da população terá um impacto significativo no perfil de crédito de um conjunto de economias avançadas. Embora as implicações nos indicadores de crédito soberano se manifestem lentamente, haverá impactos acentuados no crescimento económico, abrandamentos drásticos nos rendimentos e subidas no peso da dívida, que vão fragilizar a situação económica e orçamental, a não ser que os governos adotem medidas efetivas para mitigar o impacto do envelhecimento da população”, diz a agência numa nota publicada esta quarta-feira.

A agência acrescenta que, “especificamente, o crescimento potencial vai recuar para zero ou abaixo de zero em Itália, Japão, Grécia, Portugal e Espanha, a partir do início da década de 30, a não ser que se verifique uma aceleração no crescimento da produtividade que compense o impacto de redução demográfica”.

Portugal faz assim parte de um grupo de cinco países entre os 12 analisados que a Moody’s considera como estando numa situação “aguda”. A agência que atribui nota à dívida pública, uma classificação que serve de barómetro para os investidores, afirma que “enquanto a reforma no mercado laboral e o investimento em tecnologia podem potenciar o crescimento, compensando totalmente os contributos negativos do envelhecimento, era necessária uma viragem sem precedentes no crescimento da produtividade”.

Segundo a Moody’s o impacto do envelhecimento da população far-se-á sentir na riqueza atribuída a cada habitante em Portugal. O crescimento do PIB per capita português vai abrandar de forma marcada, diz a agência, acrescentando que outros países terão o mesmo problema, tais como a Alemanha, Espanha, Itália, Japão e Grécia. Uma queda no rendimento terá, por consequência, impactos negativos adicionais na capacidade dos governos para mitigar o impacto orçamental do envelhecimento.

A demografia é uma das áreas principais do programa eleitoral que o PS levou a votos nas eleições legislativas de 6 de outubro. O aumento das deduções fiscais em sede de IRS em função do número de filhos e a criação de um mecanismo de reforma a tempo parcial, como forma de promoção do envelhecimento ativo e de permanência no mercado laboral, num quadro de desagravamento das horas de trabalho são algumas das soluções que os socialistas incluíram no documento que será convertido em Programa de Governo.

(Notícia atualizada)

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Alunos deslocados têm de se registar todos anos no Portal da AT para deduzir a renda

  • Lusa
  • 23 Outubro 2019

Para os alunos que estudam a mais de 50 quilómetros de casa, a renda pode ser deduzida no IRS. No entanto, é preciso comunicar ao Fisco a situação todos os anos.

A renda paga pelos alunos que estão a estudar a mais de 50 quilómetros de casa pode ser deduzida ao IRS, mas para tal é necessário que todos os anos o estudante comunique ao fisco que se encontra deslocado.

Desde o ano letivo de 2018/2019 que as famílias que precisam de arrendar casa ou um quarto para que os dependentes frequentem uma escola ou universidade localizada a mais de 50 quilómetros da sua residência permanente podem indicar na sua declaração de IRS o valor da renda e deduzir uma parte como despesa de educação.

Para se aceder a este benefício – que foi pela primeira vez reportado pelas famílias na declaração de rendimentos entregue entre 1 de abril e 30 de junho de 2019 – é necessário ao estudante cumprir vários requisitos, sendo um deles a comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira da sua condição de “Estudante deslocado”.

Esta comunicação é feita através do Portal das Finanças onde, na opção “Registo de Estudante Deslocado” deve ser inserida a indicação de que o contrato se destina a “Arrendamento de estudante deslocado”. A informação disponibilizada pela AT assinala ainda que o aluno deve assinalar a freguesia da residência habitual do seu agregado familiar e o período em que vai estar fora de casa – sendo de 12 meses o limite máximo que é aceite.

Para usufruir do benefício fiscal é ainda necessário que o estudante em causa não tenha mais de 25 anos e exigir que o senhorio passe um recibo de renda eletrónico ou uma fatura-recibo de renda que terá de ser associada ao setor “Educação” na página do e-fatura.

Os senhorios dispensados da emissão de recibo de renda eletrónico e que entregam uma declaração anual de rendas têm um campo para indicar que se trata de arrendamento a estudante deslocado.

As famílias podem deduzir à sua coleta do IRS 30% do valor das rendas pagas por estudantes deslocados até ao limite de 300 euros. Este valor junta-se aos 30% dos gastos com educação, sendo que desta soma não pode resultar um valor global de mil euros por agregado.

Desta forma, se através dos 30% de despesas de educação (com propinas, refeições escolares, livros e outro material escolar isento ou sujeito à taxa reduzida do IVA) uma família conseguir atingir o limite de 800 euros, a parcela máxima dedutível por via das rendas do estudante deslocado fica limitada a 200 euros.

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Conselho diz que “não pode aceitar” posição do PE sobre orçamento UE para 2020

  • Lusa
  • 23 Outubro 2019

O Conselho da UE lembra que “não pode aceitar” todas as emendas à proposta de orçamento comunitário para 2020 adotadas pelo Parlamento Europeu, mas espera um compromisso nas próximas três semanas.

O Conselho da União Europeia, constituído pelos Estados-membros, advertiu esta quarta-feira que “não pode aceitar” todas as emendas à proposta de orçamento comunitário para 2020 esta quarta-feira adotadas pelo Parlamento Europeu, mas espera que haja um compromisso nas próximas três semanas.

Pouco depois de os eurodeputados terem adotado, na sessão plenária de Estrasburgo, a sua posição negocial relativamente ao orçamento da UE para o próximo ano, o último do atual quadro financeiro plurianual (2014-2020), o Conselho emitiu um comunicado no qual indica que “informou o Parlamento Europeu de que não pode aceitar todas as suas emendas”, o que, na prática, desencadeia o chamado “processo de conciliação”, que terá início já na próxima terça-feira, 29 de outubro.

O processo de conciliação durará três semanas, pelo que “o Conselho e o Parlamento têm até 18 de novembro para conciliar as suas diferenças”, que ainda são significativas.

No seu projeto orçamental para 2020, a Comissão Europeia propôs um montante global de 168,3 mil milhões de euros em dotações de autorização e 159 mil milhões em dotações de pagamentos.

As autorizações dizem respeito a obrigações jurídicas de afetar fundos (na forma de contratos e convenções, por exemplo), não sendo os respetivos montantes necessariamente despendidos no mesmo ano, enquanto os pagamentos cobrem as despesas previstas para o ano em curso, decorrentes de compromissos assumidos nesse ano ou em anteriores.

Na posição adotada esta quarta-feira em Estrasburgo, o Parlamento Europeu propõe que o orçamento da UE para 2020 atinja os 171 mil milhões de euros em autorizações e 159 mil milhões em pagamentos, o que, nota o Conselho, ultrapassa o ‘teto’ anual traçado para o futuro quadro financeiro plurianual pós-2020 (2021-2027).

O Conselho, por seu turno, propõe – de acordo com a sua posição negocial adotada em 3 de setembro passado – que o orçamento para 2020 seja dotado com 166,8 mil milhões de euros para autorizações e 153,1 mil milhões para pagamentos, o que, sustenta, representa ainda assim “um aumento de 0,6% nas autorizações e de 3,3% nos pagamentos quando comparado com o orçamento de 2019”.

O comité de conciliação irá reunir-se nos dias 4 e 15 de novembro, e se até 18 de novembro não houver acordo entre as instituições a Comissão Europeia é forçada a apresentar uma nova proposta orçamental para o próximo ano.

Na resolução aprovada esta quarta-feira em Estrasburgo – com 529 votos a favor, 130 contra e 43 abstenções –, os eurodeputados atribuem mais de dois mil milhões de euros à luta contra as alterações climáticas, uma das grandes prioridades do orçamento do próximo ano.

“O orçamento de 2020 deve preparar o caminho para o quadro financeiro plurianual 2021-2027 e ser um ponto de partida sólido para o lançamento da nova geração de políticas e programas da União”, sublinha o texto aprovado pela assembleia europeia em sessão plenária, na cidade francesa de Estrasburgo.

Visto como uma “ponte para a futura Europa”, o orçamento do próximo ano deve ajudar a UE a enfrentar o desafio climático e proteger o ambiente de forma a criar novos empregos, a reforçar a competitividade, a promover o desenvolvimento sustentável e a garantir a prosperidade social, defendem os eurodeputados.

A assembleia europeia considera que a UE deve dar o exemplo e inspirar outros países a investir mais em despesas relacionadas com o clima, relembrando os compromissos recentemente assumidos por vários Estados-Membros no sentido de aumentar a despesa em domínios como a eficiência energética, as energias renováveis e as infraestruturas sustentáveis de transportes e de energia.

Nesse sentido, os eurodeputados afirmam que os cortes do Conselho ao projeto de orçamento para 2020 “contrariam frontalmente as prioridades da União”, repondo, como regra geral, as dotações em todas as rubricas cortadas pelo Conselho.

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Boeing descola em bolsa. Wall Street avança, mesmo com maus resultados

Os principais índices bolsistas dos EUA estão em alta ligeira, numa sessão marcada pela apresentação de resultados empresariais fracos. A Boeing destaca-se nas subidas.

As ações norte-americanas iniciaram a sessão em terreno misto, mas já estão a ganhar tração impulsionadas pela Boeing, que está a compensar os resultados fracos apresentados por outras cotadas de Wall Street.

O Dow Jones iniciou a sessão a avançar 0,18%, para os 26.835,24 pontos, enquanto o S&P 500 começou o dia a perder 0,07%, para os 2.994,01 pontos, tendo entretanto invertido para terreno positivo. O Nasdaq, que também iniciou a sessão no vermelho a perder 0,17% para os 8.090,24 pontos, já está no verde.

O arranque da negociação está a ser marcado pela divulgação de resultados empresariais fracos, nomeadamente da Caterpillar e da Texas Instruments, e que fizeram emergir os receios dos investidores face ao impacto da guerra comercial no crescimento da economia dos EUA.

As ações da Texas Instruments derrapam 7%, depois de a empresa reviu em baixa as suas estimativas de receitas para o atual trimestre. Já os títulos da Caterpillar recuam 2,5%, penalizadas também a sua previsão para os lucros do ano, justificando-o com a fraca procura chinesa.

A compensar esse desempenho negativo estão os títulos da Boeing. As ações da fabricante norte-americana de aviões descolam 3,6%, isto depois de a empresa não ter reportado novas acusações relacionadas com os aviões 737 Max.

Os investidores mostram-se ainda expectantes face aos resultados de empresas do setor tecnológico que serão divulgados. Entre elas está a Microsoft que divulga as suas contas trimestrais após o fecho de Wall street.

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Sagitário? Leão? Esta app diz em que ações investir com base no signo

Para a Bull & Moon basta saber o primeiro nome, data de nascimento e experiência de investimento para apresentar um portefólio de títulos de empresas. 

Astrologia e mercados financeiros são duas coisas que não se juntam? Nesta app norte-americana. sim. São apresentadas ações para investir consoante o signo astrológico. Só é preciso dizer o primeiro nome, data de nascimento e experiência de investimento e terá um portefólio de títulos de empresas.

Chamada de Bull & Moon, a app foi criada pela empresa MSCHF, uma agência criativa, adianta o The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês). A empresa diz que criou um algoritmo legítimo de astrologia financeira, que recomenda um portfólio ideal de seis ações personalizadas para o seu signo astrológico, além de compatibilidade com milhares de empresas.

Um exemplo da página da Bull & MoonBull & Moon

A MSCHF esteve por detrás de projetos como um jogo no Slack onde se podia ganhar dinheiro real, que foi eventualmente banido pela plataforma de colaboração para empresas, bem como o Netflix Hangouts, que permite ver uma série no trabalho ao fazer com que pareça que é uma chamada de vídeo.

De acordo com o diretor de comércio da MSCHF, já há pessoas a utilizar a app para fazer investimentos. No entanto, um editorial da Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês), alerta para que a Bull & Moon “não deve ser considerada nada além de uma aplicação para entretenimento”, alertando os utilizadores para os riscos associados ao investimento no mercado acionista sem aconselhamento profissional.

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CIP e Nova SBE lançam observatório para apoiar requalificação dos trabalhadores

O ReSkill - Observatório Português de Requalificação Profissional, quer aproximar os trabalhadores das oportunidades de requalificação no mercado e ajudar a responder aos desafios da automação.

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Nova SBE anunciaram esta terça-feira, durante o Congresso CIP 2019, a criação do ReSkill – Observatório Português de Requalificação Profissional, para apoiar a requalificação dos trabalhadores perante os desafios que trará a automação. Metade das profissões dos portugueses tem potencial de automação, por isso esta ferramenta quer aproximar a procura e a oferta e criar uma plataforma que facilite o processo de reskilling.

O estudo sobre o futuro o trabalho — “Automação e o Futuro do Trabalho em Portugal” — desenvolvido este ano pela CIP, em parceria com a McKinsey Global Institute e a Nova SBE, estima que a adoção da automação em Portugal leve à perda de 1,1 milhões de empregos até 2030, o equivalente a uma população de 4,35 milhões de trabalhadores.

O observatório ReSkill quer ajudar a “facilitar e acelerar o encontro da procura e oferta de conhecimento especializado através de uma plataforma de interface entre empresas, trabalhadores e educadores que informa, coordena, facilita e avalia o processo de reskilling dos trabalhadores em Portugal”, lê-se no comunicado da CIP. Para isso, vai recolher e mapear as necessidades de requalificação em Portugal, atuais e futuras, ao mesmo que tempo que faz o levantamento da oferta formativa disponível no mercado.

“Na sequência do estudo, cujos resultados tornámos públicos já em janeiro deste ano, a CIP decidiu adotar uma política ativa que favoreça a requalificação profissional em Portugal. Essa requalificação é fundamental para que os benefícios da automação possam ser colhidos e os seus custos minimizados”, sublinha o presidente da CIP, António Saraiva.

Portugal é um dos países com maior potencial automação (50%), quando comparado com outros países, ficando apenas atrás do Japão, aponta o mesmo estudo.

Segundo a CIP, deve-se “em grande medida, à alta concentração de atividades no setor transformador, comércio e atividades administrativas (22%, 19% e 10% do emprego total, respetivamente) e ao alto percentual de atividades repetitivas nos diferentes setores da economia portuguesa”. Em contraponto, a automação poderá criar entre 600.000 a 1,1 milhões de empregos nos setores de assistência social e de saúde, serviços profissionais, científicos e técnicos, e da construção. “Para isso é necessária uma correta articulação entre o poder público e as empresas, as escolas e as universidades. É isso que nos propomos fazer”, reforça o responsável da CIP.

“O ReSkill Hub visa dar resposta à forte transformação pela qual a força de trabalho em Portugal irá passar na próxima década. Transformação esta que é fruto de uma expectativa de investimento crescente em automação. O objetivo desta iniciativa é de informar, coordenar e acelerar a requalificação profissional em Portugal”, refere Daniel Traça, dean da Nova SBE. “Esta é uma iniciativa que se enquadra dentro do plano estratégico da escola para que esta se torne numa comunidade colaborativa capaz de energizar todos os setores da sociedade e de ter impacto”, acrescenta.

O Congresso CIP 2019 dedicou-se ao tema “Portugal: crescimento ou estagnação? A resposta está nas empresas”, e decorreu esta terça-feira no Centro de Congressos do Estoril.

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Delta Airlines deixa de ligar Nova Iorque a Ponta Delgada no verão

  • Lusa
  • 23 Outubro 2019

A companhia aérea norte-americana vai deixar de ligar Nova Iorque a Ponta Delgada no verão do próximo ano. Apesar das taxas de ocupação acima dos 80%, a rentabilidade da operação é reduzida.

A secretária do Turismo do Governo dos Açores confirmou esta quarta-feira que a companhia aérea Delta Airlines vai deixar de ligar Nova Iorque a Ponta Delgada, sublinhando que a região “tudo” fez “no sentido de a decisão não ser esta”.

“Confirma-se, a Delta deu nota formal ontem [terça-feira] da descontinuação da operação no próximo verão entre Ponta Delgada e Nova Iorque, numa operação de maio a setembro. Apesar de taxas de ocupação acima dos 80%, a Delta alega que a rentabilidade da operação se encontra abaixo” do esperado, “não colocando de parte” uma eventual reanálise no futuro, disse Marta Guerreiro, em declarações aos jornalistas na Praia da Vitória, na ilha Terceira, à margem de uma visita de trabalho do executivo açoriano.

A Antena 1/Açores avançou esta quarta-feira de manhã que a Delta iria deixar cair a operação para os Açores.

Para Marta Guerreiro, este “não é um problema de falta de investimento” na promoção turística dos Açores, até porque tem havido “aumento do interesse pelo destino”.

“Estamos já a reagir, interessa continuar a investir na notoriedade da região, neste mercado e noutros”, sublinhou ainda a governante com a tutela do Turismo no executivo açoriano.

Mas reconheceu: “Não é uma notícia que gostássemos de ter, mas temos de percebê-la no seu contexto global” e no contexto da Delta, empresa privada com uma “lógica empresarial muito própria”.

A companhia norte-americana Delta Airlines começou em maio de 2018 a voar para os Açores, ligando Ponta Delgada ao Aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque, e arrancou a operação com cinco voos por semana com um Boeing 757-200ER, com capacidade para 199 passageiros.

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PS reúne-se em Comissão Nacional no domingo para eleger novo secretário-geral adjunto

  • Lusa
  • 23 Outubro 2019

José Luís Carneiro ocupa o lugar de "número dois" da direção dos socialistas na sequência da decisão de Ana Catarina Mendes se candidatar à presidência do Grupo Parlamentar do PS

O PS vai reunir-se em Comissão Nacional, no domingo, a partir das 15h00, no Centro Nacional de Exposições de Santarém (CNEMA), para eleger José Luís Carneiro no cargo de secretário-geral adjunto deste partido, substituindo Ana Catarina Mendes.

Por proposta do líder do PS, António Costa, José Luís Carneiro, secretário de Estado cessante das Comunidades Portuguesas e ex-presidente da Câmara Municipal de Baião ocupa o lugar de “número dois” da direção dos socialistas na sequência da decisão de Ana Catarina Mendes se candidatar à presidência do Grupo Parlamentar do PS, cargo em que, por sua vez, substituirá o presidente do partido, Carlos César.

Além da eleição do secretário-geral adjunto do PS, a reunião de Santarém do órgão máximo dos socialistas entre congressos apresenta também na ordem de trabalhos um ponto dedicado à análise da situação política.

Esta reunião da Comissão Nacional do PS acontecerá um dia depois da posse do XXII Governo Constitucional, de novo liderado por António Costa.

Ao contrário de 2015, desta vez, os socialistas decidiram não fazer qualquer acordo escrito com os parceiros parlamentares da legislatura cessante (Bloco de Esquerda, PCP e PEV).

Na quinta-feira, o Grupo Parlamentar do PS que resulta diretamente da vitória eleitoral de 6 de outubro passado (incluindo alguns dos membros do futuro Governo e o próprio primeiro-ministro indigitado) reúne-se na Assembleia da República. Na reunião, os socialistas deverão aprovar por unanimidade a recandidatura de Ferro Rodrigues à presidência da Assembleia da República, cuja eleição terá lugar na sexta-feira, em plenário do parlamento, por voto secreto dos deputados.

Nesta mesma reunião, deverá ser marcada a data da eleição de Ana Catarina Mendes para o cargo de presidente do Grupo Parlamentar do PS.

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Gestão feminina nas cotadas portuguesas aquém da Europa

O número de mulheres na administração das empresas cotadas em bolsa tem vindo a aumentar, mas ainda se situa no limiar do previsto na lei. Fica abaixo das empresas públicas e da média europeia.

Portugal está entre o grupo de países com menor número de mulheres nos órgãos de administração das maiores empresas cotadas em bolsa na Europa. São apenas 24,8% de mulheres entre os administradores das cotadas, o que apesar das melhorias fica abaixo da média de 27,8% dos 28 países da União Europeia.

Estas são as primeiras conclusões do projeto Projeto Women on Boards – Portugal, que apresentou esta quarta-feira aos jornalistas o seu WoBómetro que mede a paridade de género nas empresas cotadas em bolsa.

Sara Falcão Casaca, professora do ISEG e uma das responsáveis pelo projeto, explica que tem havido “progressos” em Portugal desde a entrada do regime da representação equilibrada entre mulheres e homens em cargos de topo. A lei determina que haja, pelo menos, 20% do género sub-representado nos órgãos tanto de administração como de fiscalização (medidos separadamente) e aplica-se a membros eleitos em assembleias gerais (AG) de acionistas, desde 2018.

“Importa, no entanto, assinalar que há ainda uma sub-representação de mulheres em cargos de gestão de topo das empresas cotadas em bolsa” não só em Portugal como na Europa. A média europeia fica 12 pontos percentuais abaixo do limiar mínimo de paridade (40%). Acima desta barreira, entre os países da UE, está apenas França que — tal como outros países como Islândia ou Noruega — tem lei específica em vigor há oito anos.

Islândia lidera na representação feminina

Fonte: Women on Boards (dados da EIGE Decision-Making Database relativos a abril de 2019)

Entre as 39 empresas cotadas na bolsa de Lisboa a que a lei se aplica, há 444 membros dos conselhos de administração e de fiscalização. Desde 93 são mulheres. Nas administrações, há 22% de mulheres e nos órgãos de fiscalização 26%. Mas é principalmente entre os administradores não executivos que o reforço tem sido feito nos últimos sete anos.

Fechando a análise em 17 das 18 cotadas do PSI-20 (a EDP Renováveis tem sede em Madrid e fica, por isso, fora do âmbito da lei), há 244 membros dos conselhos de administração e fiscalização. Nos primeiros órgãos, há 25% de mulheres e, nos segundos, 30%. Em média, as empresas cotadas cumprem o limite previsto na lei, mas terão de fazer novas mudanças já que, em janeiro de 2020, o mínimo sobe para 33,3%.

Há apenas uma mulher na presidência de um órgão de administração — Paula Amorim, na Galp — e uma mulher na presidência de uma comissão executiva (ou seja, no cargo de CEO) — Cláudia Azevedo, na Sonae.

Desde 2013 que há mais administradoras não executivas

Fonte: Women on Boards (dados da EIGE Decision-Making Database relativos a abril de 2019)

Há mais mulheres nas empresas públicas

A lei aplica-se também ao setor empresarial do Estado, mas neste caso o limite mínimo é 33,3% desde 2018. Os dados do projeto Women on Boards indicam que a representação feminina é mais expressiva nas empresas públicas que nas cotadas. Em mais de uma centena de empresas públicas abrangidas, há 36% de mulheres nos órgãos de administração e 46% nos órgãos de fiscalização.

Com base nestas informações, foram criados dois índices que medem a representação equilibrada entre mulheres e homens numa escala de 0 (0% de mulheres) e 1 (50% de mulheres e homens). O índice WoB-Euronext Lisbon — com empresas cotadas na Euronext Lisbon — situa-se em 0,42, enquanto o índice WoB-SEE — com entidades do setor empresarial do Estado — em 0,64.

Qual a influência das mulheres?

Além dos dados quantitativos, Falcão Casaca considera que é preciso perceber se o maior equilíbrio numérico conseguido pela lei resulta em maior igualdade de género. “As mulheres e os homens estão a ocupar cargos com iguais desafios? Têm igual influência?“, questiona. Essa será a próxima fase do projeto, que é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e cuja equipa está atualmente a realizar inquéritos junto das empresas com o objetivo de produzir um segundo relatório de análise.

Em simultâneo, o Women on Boards está a trabalhar com uma série de stakeholders como a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Euronext Lisbon, confederações patronais, associações ou consultadoras. O projeto será desenvolvido até 2021, ano em que será também feita uma avaliação da implicação da lei. Nessa altura, Sara Falcão Casaca espera produzir, em conjunto com os stakeholders, um livro branco sobre a representação de género na liderança.

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Boris perto da “luz verde” para eleições mas experiência de May exige cautela

Boris Johnson queria eleições antecipadas e Jeremy Corbyn poderá finalmente fazer-lhe a vontade. Mas, como Theresa May aprendeu em 2017, a popularidade não garante votos.

Com as sondagens a seu favor, Boris Johnson disse que pediria a convocação de eleições antecipadas caso o Parlamento britânico não aprovasse o seu calendário para discutir e aprovar em apenas três dias as mais de 400 páginas da proposta de lei, e documentos associados, do acordo do Brexit. Os trabalhistas farão a vontade ao primeiro-ministro, se os líderes da União Europeia aprovarem uma extensão de pelo menos três meses, mas o exemplo de Theresa May em 2017 revela que é preciso cautela.

Estávamos na primavera de 2017, nove meses depois de Theresa May aceitar o convite da Rainha para substituir David Cameron e formar governo no Reino Unido. A primeira-ministra britânica tinha finalmente enviado o pedido formal do Reino Unido à União Europeia para invocar o chamado artigo 50 do Tratado de Lisboa, que prevê a saída de um Estado-membro da União Europeia.

À procura de legitimidade e de um mandato claro para começar a negociar com a União Europeia, e aproveitando que o principal partido da oposição tinha um líder pouco popular — Jeremy Corbyn –, Theresa May convocou eleições e pediu uma maioria clara. A foi campanha marcada por dois atentados terroristas, e pouca discussão sobre o Brexit.

Confiança de Theresa May nas sondagens levaram à perda da maioria pelos conservadores em 2017. Disputas internas no partido pioraram a situação.

Mas o resultado ficou muito longe do esperado pelas sondagens. Antes de convocar eleições, Theresa May gozava de uma vantagem de 18 pontos nas sondagens para Jeremy Corbyn. Theresa May reunia cerca de 43% das intenções de voto e Jeremy Corbyn apenas 25%. Assim que o fez, os conservadores começaram a cair nas sondagens e os trabalhistas a subir de forma pronunciada.

Mais popular que Jeremy Corbyn, Boris Johnson já tinha tentado forçar eleições antes de conseguir um acordo com a União Europeia para o Brexit, confiante na sua capacidade de conseguir uma maioria perante um líder contestado internamento. Para que isso acontecesse, seria necessária uma maioria de dois terços no Parlamento britânico e os trabalhistas recusaram, argumentando que não passava de uma estratégia do primeiro-ministro britânico para garantir um Brexit sem acordo a 31 de outubro. O compromisso seria convocar eleições se fosse garantido um adiamento da data do Brexit.

Com as derrotas no Parlamento no sábado e na segunda-feira, que levaram ao pedido de adiamento — o terceiro desde que o processo começou –, os trabalhistas admitiram finalmente que apoiam eleições antecipadas.

Boris Johnson está confiante e as sondagens dão-lhe razão. Desde 16 de julho, pouco antes de Boris assumir a liderança do Governo britânico, que os trabalhistas de Jeremy Corbyn não têm uma sondagem a seu favor. Durante os meses finais de Theresa May, os trabalhistas ainda conseguiram ter alguma vantagem sobre os conservadores, mas durou pouco.

Desde então, os estudos de opinião estão longe de ser favoráveis para Jeremy Corbyn, apontando para uma diferença cada vez maior, agora entre 7 a 8 pontos, entre os dois partidos, com vantagem para os conservadores.

Evolução das sondagens conhecidas para o Reino Unido. Fonte: Politico

Mas o exemplo de Theresa May está a deixar os conservadores cautelosos. A vantagem de que gozava nas sondagens acabou por não se traduzir em resultados nas eleições de 2017 e os conservadores até perderam a maioria. O resultado final foi uma diferença de dois pontos entre os dois partidos no número de votos. Os conservadores perderam 17 deputados e foram obrigados a fazer a uma coligação com os unionistas da Irlanda do Norte (que agora recusam o acordo do Brexit). Já os trabalhistas ganharam 34 deputados.

Bruxelas decide

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, está a consultar os líderes da União Europeia e já há quem apoie publicamente um novo adiamento, como é o caso do primeiro-ministro da Irlanda, um dos países mais interessados no processo. Responsáveis do Governo alemão também já demonstraram que apoiarão uma solução desse género. Tusk quer resolver a questão sem convocar uma nova reunião dos líderes da UE, mas há quem tenha dúvidas, e esta noite em Bruxelas os embaixadores vão reunir-se para discutir o tema em nome dos líderes.

A União também está na expectativa sobre quais são os planos do primeiro-ministro britânico e quer ouvir Boris Johnson antes de decidir sobre o pedido de adiamento. Para já, as possibilidades vão de um adiamento de algumas semanas até três meses, sendo o mais provável um adiamento de três meses, até 31 de janeiro, que garanta que assim que for aprovado um acordo nos respetivos parlamentos, o Reino Unido saia da União Europeia no final desse mês.

Brexit a 31 de outubro, a 31 de janeiro ou em 2022?

Boris Johnson quer o Brexit o mais rápido possível e tentou forçar os líderes a não aprovarem o pedido de adiamento que ele próprio enviou, mas apenas porque estava obrigado pela lei. Os líderes ignoraram a contradição entre o pedido formal e a carta oficial e podem mesmo avançar com essa extensão para os próximos três meses.

No entanto, mesmo que o acordo seja aprovado, o processo está longe do fim, como disse o líder dos negociadores da União Europeia, Michel Barnier.

Aprovado o acordo e concluída a primeira fase da saída, o Reino Unido deixa de ter participação nos órgãos de decisão da União Europeia, mas enquanto estiver a negociar a sua futura relação com o bloco europeu continuará a fazer parte do mercado único, logo está sujeito às mesmas regras.

Esse período transitório deveria ser de 14 meses, e terminar no final de 2020. Sem um acordo nessa altura, o resultado prático seria semelhante ao de uma saída sem acordo nesta altura, e Boris Johnson disse várias vezes que o Governo não vai pedir uma extensão desse prazo. Essa decisão é muito questionada pela oposição, e alguns conservadores no Parlamento, especialmente depois de Michel Barnier dizer que para se chegar a um acordo nesta segunda fase podem ser necessários três anos ou mais, o que ditaria que este processo se arrastaria durante mais de seis anos, na melhor das hipóteses.

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Nuno Artur Silva já vendeu a Produções Fictícias ao sobrinho

  • ECO
  • 23 Outubro 2019

O ex-administrador da RTP, Nuno Artur Silva, disse à TSF que já vendeu a parte que detinha na Produções Fictícias, a empresa que fundou em 1993. Toma posse este sábado como secretário de Estado.

Nuno Artur Silva garantiu que já vendeu a Produções Fictícias, a empresa que fundou em 1993. André Machado Caldeira, sobrinho do futuro secretário de Estado, e Michelle Costa Adrião são os novos proprietários da produtora e do Canal Q. Este era visto como um impedimento à sua tomada de posse como secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, marcada para o próximo sábado.

Em declarações à TSF, o antigo administrador da RTP indicou ter vendido “a empresa às pessoas que a geriram nos últimos anos”, nomeadamente desde 2015, quando assumiu o pelouro dos conteúdos na estação pública. O novo governante não deu mais detalhes acerca da operação nem dos compradores.

Nuno Artur Silva e a mulher, Ulla Madsen, venderam as quotas da Produções Fictícias a André Machado Caldeira por 150 mil euros — que além de diretor executivo do canal Q é sobrinho do futuro secretário de Estado –, e a Michelle Costa Adrião, diretora financeira da produtora, no valor de 30 mil euros, avança o Observador (acesso livre).

Segundo o Observador, o contrato de cessão de quotas foi realizado a 18 de outubro, três dias antes de se saber que Nuno Artur Silva seria o futuro secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media. No entanto, esta venda não deverá impedir que se realizem contratos entre a Produções Fictícias e o Estado nem a participação da produtora em concursos públicos, já que o laço de parentesco que une Nuno Artur Silva e André Machado Caldeira não constitui nenhuma ilegalidade por lei.

Ao abrigo da lei da transparência para detentores de cargos públicos, sobrinhos, primos, sogros, genros ou noras de detentores de cargos políticos não estão abrangidos por quaisquer restrições na participação em contratos ou concursos públicos.

Os 19 ministros e respetivos 50 secretários de Estado, entre os quais está Nuno Artur Silva, vão tomar posse este sábado. O homem que foi afastado da estação pública devido à própria participação na Produções Fictícias vai ficar responsável, entre outras coisas, pela própria RTP, da qual o Estado é o único acionista.

(Notícia atualizada às 17h33)

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Air France vai começar a voar para Faro já em 2020

A Air France anunciou dois novos destinos para 2020. Em Portugal, a partir de 4 de abril de 2020 vai começar a voar de e para Faro todos os sábados, desde 64 euros por trajeto.

A Air France anunciou esta quarta-feira um novo plano de rotas para 2020, reforçando a presença na Península Ibérica. A partir de abril do próximo ano pode viajar de e para Faro até Paris, com bilhetes desde os 64 euros.

Depois de ter anunciado o novo destino (Sevilha – Paris Charles de Gaulle), a transportadora aérea francesa informou que vai começar a operar para Faro e Alicante, em Espanha. “Todos os voos para estes destinos vão ser operados aos sábados de e para Paris-CDG, vindo assim responder à procura dos clientes de lazer por destinos de sol“, refere a Air France em comunicado.

A empresa esclarece que os voos de e para Faro vão ser operados em Airbus A320 de 174 lugares e rotas vão funcionar a partir de 4 de abril de 2020, a tempo do verão do próximo ano.

Os bilhetes já podem ser comprados através da app, agências de viagem ou diretamente no site da companhia, desde 64 euros por trajeto e sem bagagem de porão.

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