Miguel Eiras Antunes é o novo líder de smart cities da Deloitte

Para o novo responsável pela gestão estratégica da Deloitte na área das cidades, esta nomeação é "um reconhecimento" do trabalho que tem sido desenvolvido em Portugal em matéria de smart cities.

Miguel Eiras Antunes, atual sócio da Deloitte, foi nomeado para assumir o cargo de líder global de smart cities e local government da consultora, empresa onde trabalha há 23 anos. Miguel Eiras Nunes é também sócio líder de government & public services, transport, hospitality & services e automotive, cargo que vai acumular com a nova posição internacional.

“É um importante desafio e o reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, em Portugal em matéria de cidades inteligentes, e que tem, inclusivamente, servido de benchmark a uma escala mundial”, sublinha o recente nomeado. O novo responsável pela gestão da estratégia da consultora na área das cidades em todo o mundo, conduz equipas que se dedicam ao futuro da mobilidade e das cidades e o turismo 4.0.

Miguel Eiras Antunes tem 49 anos e é formado em economia e gestão empresarial. Iniciou o seu percurso profissional na Arthur Andersen em 1995 e, seis anos mais tarde, integrou os quadros da Deloitte, tendo ainda passado pela equipa fundadora da consultora Maksen. Ao longo do seu percurso, Miguel Eiras Nunes liderou diversos projetos de consultoria estratégica, com destaque, nos últimos anos, para os setores de transportes, saúde e turismo.

Esta é uma área com um potencial de crescimento enorme e que procura conciliar três vertentes essenciais de uma cidade: o desenvolvimento económico; a sustentabilidade e a qualidade de vida dos seus cidadãos. Este é um trabalho complexo que exige, por um lado, uma relação muito próxima com as pessoas e, por outro, uma integração progressiva da tecnologia na vida das cidades”, reforça.

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Banco de Portugal aplica coimas no valor de 560 mil euros no terceiro trimestre

Entre julho e setembro, o supervisor liderado por Carlos Costa instaurou 23 processos de contraordenação, tendo decidido 30 casos. Multas renderam pouco mais de meio milhão, mas metade está suspenso.

O Banco de Portugal instaurou 23 processos de contraordenação no terceiro trimestre do ano. Ao mesmo tempo, o supervisor bancário decidiu 30 casos que resultaram em coimas de cerca de 560 mil euros. Metade deste valor está suspenso, no entanto.

Segundo a Síntese da atividade sancionatória do Banco de Portugal, das três dezenas de processos decididos, a grande maioria dizem respeito a infrações de natureza comportamental (11 processos) e a infrações de natureza prudencial (11 processos).

Também foram decididos quatro processos que dizem respeito a infrações relacionadas com atividade financeira ilícita, três que respeitaram a infrações às regras em matéria de recirculação de numerário e mais um que teve a ver com a infrações a deveres relativos à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo.

O Banco de Portugal adianta que, no contexto das decisões proferidas, foram aplicadas seis admoestações e aplicadas coimas que totalizaram os 559,5 mil euros, dos quais 226,5 mil euros se encontram suspensos na sua execução.

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Sonangol dá ganhos de 4% ao BCP na bolsa de Lisboa

O banco liderado por Miguel Maya disparou após os acionistas terem reafirmado interesse em ficar no capital. Apenas quatro cotadas fecharam no vermelho, num dia de ganhos para o PSI-20.

O BCP disparou 4% em bolsa e sustentou os ganhos do PSI-20. O índice de referência nacional fechou a sessão desta segunda-feira com uma valorização de 0,79% para 5.016,45 pontos, em linha com o sentimento positivo nas principais praças europeias. Se o banco foi o principal impulsionador, a Jerónimo Martins travou o índice.

Miguel Maya e Nuno Amado, CEO e chairman do BCP, estiveram em Luanda para uma reunião com responsáveis máximos da Sonangol, que detém 19% do banco. Nesse encontro, “a administração da Sonangol reafirmou o interesse do acionista no investimento realizado e na permanência como acionista de referência do Millennium bcp”, segundo adiantou o banco numa nota enviada aos jornalistas.

A declaração desfaz os rumores sobre uma possível saída dos angolanos do capital do BCP. As ações do banco reagiram em forte alta, tendo fechado com um ganho de 3,96% para 0,2020 euros por ação, no valor mais alto desde 19 de setembro.

BCP em máximos de quase um mês

Ainda assim, o BCP não foi a cotada que mais subiu. Esse lugar pertence aos CTT, que dispararam 4,5%. As exportadoras também fecharam em forte alta, graças aos menores receios com o contexto internacional (em especial relacionados com a guerra comercial e o Brexit): a Altri, a Mota-Engil, a Semapa e a Navigator valorizaram entre 1,9% e 2,9%.

A EDP subiu 0,85% para 3,55 euros por ação, no dia em que o JP Morgan emitiu uma nota sobre a empresa. Subiu o preço-alvo para 4,00 euros, em dezembro de 2020, e passou para overweight (contra a anterior recomendação neutral). O banco de investimento acrescentou ainda acreditar que a venda de ativos vai ajudar a diminuir a dívida da elétrica liderada por António Mexia.

Jerónimo Martins e Galp desvalorizam

Em sentido contrário, a Jerónimo Martins manteve o sentimento negativo da semana passada, após o regulador polaco UOKiK ter anunciado que vai investigar a forma como os preços na Biedronka, a cadeia de retalho polaca da empresa, são apresentados aos clientes. A retalhista afundou 1,97% para 14,67 euros por ação. A concorrente Sonae deslizou 0,33%.

A Galp cedeu 0,15% para 13,51 euros por ação no dia anterior a apresentar resultados do terceiro trimestre do ano. A petrolífera seguiu a tendência internacional, com os preços da matéria-prima a caírem.

A diminuição das tensões com a guerra comercial levou a novas preocupações com uma quebra na procura global por petróleo. O brent negociado em Londres perdeu 1,19% para 58,71 dólares por barril, enquanto crude WTI de Nova Iorque recuou 0,95% para 53,27 dólares por barril.

Os ganhos do PSI-20 foram, apesar disso, apenas superados pelo espanhol IBEX 35, que valorizou 1,2%, e pelo alemão DAX, que ganhou 1%. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,7%, o francês CAC 40 somou 0,4% e o britânico FTSE 100 avançou 0,24%.

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Já há 117.000 milionários em Portugal com ajuda do imobiliário

Os número de pessoas no clube dos mais ricos cresceu em 2018. Com os ativos financeiros a recuarem, é a valorização dos ativos não financeiros que puxa pelo património.

Mais de 117 mil pessoas em Portugal têm uma riqueza superior a um milhão de dólares (equivalente a quase 900 mil euros). O número de ricos no escalão mais elevado aumentou em 2019 face ao ano anterior, sendo que mais de metade da riqueza diz respeito a ativos não financeiros, num ano em que o valor dos imóveis disparou no país.

“Entre as economias desenvolvidas, o número de milionários na Alemanha, França, Itália e Suécia deverão aumentar em linha com a média global. Canadá e Espanha deverão ter uma performance um pouco melhor e o Japão e Portugal muito melhor“, revela a décima edição do Global Wealth Report, desenvolvido pelo Credit Suisse Research Institute.

A riqueza global cresceu ao longo do ano passado a um ritmo “modesto”, tendo atingido os 70.850 dólares por adulto. Mais de metade dos adultos no mundo tem uma riqueza inferior a 10.000 dólares, enquanto apenas 1% dos milionários detém 44% do total da riqueza. “No entanto, a tendência de aumento da desigualdade moderou e a percentagem dos 1% no topo está mais baixo que no pico de 2016”, sublinha o relatório.

Em Portugal, existem 131.088 dólares por cada um dos 8,4 milhões de adultos. O montante representa quase o dobro do montante global e compara com os 109.362 dólares registados no final de 2017. A riqueza mediana subiu para 44.025 dólares, em comparação com 31.313 no ano anterior.

Além de a riqueza ter aumentado, também o número de mais ricos subiu e o número de mais pobres diminuiu. Do total, 14,7% têm menos de 10 mil dólares: são mais de 1,2 milhões de pessoas, o que fica abaixo dos 19,9% do ano anterior. A maioria — 4,6 milhões de pessoas ou 54,7% do total — têm entre 10 mil e 100 mil dólares, enquanto 2,45 milhões (29,3%) têm entre 100 mil e um milhão de dólares.

No clube dos mais ricos, há mais pessoas: são 117 mil os portugueses que detém mais de um milhão de dólares, o que representa 1,4% do total e compara com os 92 mil (1,1%) do total. A estimativa do Credit Suisse Research Institute é que este número cresça até aos 174 mil em 2024.

A impulsionar os patrimónios em Portugal tem estado o boom imobiliário. Se a riqueza financeira por adulto recuou para 55.547 dólares (do anterior 56.214), a riqueza não financeira por adulto cresceu para 98.928 dólares (do anterior 96.857). A dívida por adulto manteve-se praticamente inalterada nos 23.387 dólares.

“Os movimentos nos preços das casas aproximam-se das alterações nos ativos não financeiros das famílias e têm estado relativamente controlados nos últimos anos”, nota o relatório, que aponta que descidas nos preços foram “raras” em todo o mundo. Por outro lado, “A Índia (+6%) e a China (+9%) estiveram entre os países que registaram um mercado imobiliário robusto, a que se juntaram, no topo, a Colômbia, Portugal, a Hungria e as Filipinas entre os 10% e os 13%, bem como a Argentina, onde os preços das casas subiram 45% na moeda local (mas apenas 11% em dólares norte-americanos)”.

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Speaker do Parlamento britânico recusa votação do acordo do Brexit hoje

O acordo do Brexit não será votado no Parlamento britânico hoje, decidiu o speaker John Bercow.

Depois de no sábado passado a votação sobre o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) não ter avançado, também não será esta segunda-feira que isso irá acontecer. O speaker do Parlamento britânico, John Bercow, recusou voltar a colocar a moção a votos, devido a uma regra que dita que não se pode repetir uma votação a não ser que algo significante se tenha alterado.

“A minha decisão é que a moção não será debatida hoje, pois seria repetitivo e desordeiro fazê-lo“, anunciou John Bercow, na Câmara dos Comuns. Sugeriu então que o Governo britânico apresentasse a legislação sobre o acordo de saída da UE, que deverá ser votada na próxima terça-feira.

Boris Johnson tinha nos planos a votação do acordo que alcançou com Bruxelas no sábado passado, mas antes disso foi apresentada uma moção que ditava a suspensão da votação desses termos até que toda a legislação necessária à sua aplicação esteja preparada e aprovada.

Como o acordo não foi aprovado até 19 de outubro, o primeiro-ministro britânico viu-se obrigado a pedir um adiamento do Brexit à UE, isto devido a uma lei aprovada pelos deputados britânicos em setembro. Apesar de ter cumprido o requisito, a carta enviada à UE não foi assinada, e Boris Johnson enviou também outra missiva, onde aponta que o Governo britânico não quer prolongar o Brexit.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, já sinalizou que o pedido de extensão chegou, no seu perfil no Twitter. Tusk adiantou também que iria consultar os líderes europeus para decidir como reagir ao pedido de Boris Johnson, de adiar o Brexit por três meses.

(Notícia atualizada às 16h30)

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A gestão do território e da floresta que vem do espaço

  • Filipe S. Fernandes
  • 21 Outubro 2019

As imagens de satélite tornam-se “ferramentas"poderosas e indispensáveis, para o apoio à decisão nos desafios de âmbito territorial como a instalação e gestão das redes de defesa de floresta.

A ideia começou pelo uso das imagens por satélite para as redes de defesa da floresta porque dão uma visão pormenorizada, alargada, com uma frequência diária, sobre qualquer área à superfície do globo, além disso, são acessíveis, gratuitas. Por exemplo, as imagens dos sensores Sentinel da Agencia Espacial Europeia (ESA), e os dados podem ser cada vez mais facilmente explorados através de software livre e de uso amigável.

As imagens de satélite tornam-se em “ferramentas poderosas, ímpares e indispensáveis, para o apoio à decisão nos mais variados desafios de âmbito territorial, e em particular no caso da instalação e gestão das redes de defesa de floresta, que é vasta, com implementação por todo o território português, sofrendo variadas pressões, naturais e humanas, como o crescimento espontâneo da vegetação até à ocupação por construções ilegais”, referem Nuno Pinho da Silva, investigador no R&D Nester – Centro de Investigação em Energia REN-State Grid, e António Araújo, gestor de projetos da GMV.

As imagens de satélite possibilitam uma caracterização regular das faixas de servidão, contribuindo com informação just-in-time para a avaliação das pressões a que as faixas estão sujeitas e consequentes operações de mitigação. Para as entidades responsáveis pela monitorização das operações de beneficiação e instalação das faixas, acresce que as imagens de satélite permitem o controlo remoto e automático, bem como a obtenção de evidências visuais com geolocalização, destas atividades.

Como estas imagens têm informação que não é visível a olho nu podem recolher informação sobre a ocupação e uso do solo, biomassa, quantidade de água presente na vegetação, temperatura à superfície do solo, entre outras variáveis fundamentais para, por exemplo, verificar o estado de limpeza das faixas de proteção, definir novos troços de rede, monitorizar o risco de incêndios florestais bem como da sua propagação.

O que é o projeto

O projeto RESUCI – Space-based services for REsilient and SUstainable Critical Infrastructures, é uma parceria entre a GMV e o R&D Nester – Centro de Investigação em Energia REN-State Grid, que conta com o apoio da REN desde a fase de conceção e planeamento das atividades do projeto, pelo potencial impacto nas áreas de gestão de ativos e de gestão de servidões.

A GMV já tinha desenvolvido investigação promissora sobre utilização de imagens de satélite para a gestão de faixas de proteção em redes lineares. Por sua vez, a R&D Nester conhece de forma próxima a problemática da gestão de faixas de proteção.

Este projeto resultou de uma candidatura ao programa ARTES Integrated Applications Promotion da ESA, onde se procura transformar atividades de I+D que utilizem tecnologias espaciais (observação da terra, navegação por satélite, comunicação por satélite, etc.) em produtos comerciais e depois na sua implementação contou com o apoio da REN e do ICNF.

Foi executado um piloto onde se desenvolveram os serviços propostos, sobre faixas de proteção, numa área de 100 km2 e durante cerca de um ano. Os resultados foram confrontados com dados disponibilizados pelas entidades que suportam este projeto, em particular ajudando a definir os requisitos para os serviços.

Neste sentido, foram avaliados três serviços tendo-se em dois casos registado a viabilidade técnica. Foram o serviço para a monitorização das faixas, com vista a deteção de atividade e obstáculos, e o serviço de gestão e controlo de operações de manutenção das faixas. “Do ponto da viabilidade comercial os resultados são promissores”, referem Nuno Pinho da Silva, que é investigador no R&D Nester – Centro de Investigação em Energia REN-State Grid, onde desempenha as funções de investigador principal em projetos nas áreas de mercados de energia, gestão da energia e redes inteligentes, e António Araújo, que é gestor de projetos e responsável por uma equipa de 18 pessoas que trabalham no departamento de processadores e aplicações de dados de satélite da GMV em Lisboa.

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70 membros, 27 deputados do PS e 26 mulheres. Os números que contam no novo Governo de Costa

António Costa já apresentou a Marcelo Rebelo de Sousa a lista com a totalidade dos membros do Governo. Veja aqui os números que interessam.

Há ministros novos, repetentes, secretários de Estado que continuam e outros que se estreiam. António Costa apresentou esta segunda-feira a Marcelo Rebelo de Sousa a lista dos secretários de Estado, fechando assim o processo de formação do Executivo que aguarda, ainda, para saber quando tomará posse.

Veja aqui os números que contam no novo Executivo:

70 membros do Governo

Quando o Governo tirar uma foto de família terá 70 pessoas. Este número incluiu o primeiro-ministro, António Costa, os 19 ministros e os 50 secretários de Estado. Do total de 70 pessoas, 24 são novidades, o que acontece principalmente nos secretários de Estado.

19 ministros

Segundo a Lusa, o novo Governo de António Costa tem o maior número de ministérios desde 1976. Ao todo são 19 ministros, com as grandes novidades a serem protagonizadas por Alexandra Leitão, que foi promovida de secretária de Estado a ministra, e Ana Abrunhosa, a presidente da CCDR Centro que centralizou a nível local a recuperação das habitações depois dos incêndios de 2017, que vai liderar o novo Ministério de Coesão Territorial.

50 secretários de Estado

Há estreias e repetentes. Entre os 50 secretários de Estado do novo Governo, 22 — ou seja quase metade — estão pela primeira vez no Executivo. Os restantes transitam do atual Executivo na mesma pasta ou mudam de pasta.

2 ministérios sem mexidas

Depois de todas as mudanças feitas, há apenas dois ministérios onde os ministros não mexeram nos seus secretários de Estado. São os casos de: Mário Centeno que mantém Mourinho Félix nas Finanças, João Leão no Orçamento, Mendonça Mendes nos Assuntos Fiscais e Álvaro Novo no Tesouro. Perde apenas Fátima Fonseca, que tinha a Administração Pública, transita para o ministério de Alexandra Leitão que junta a Administração Pública (agora com José Couto), a Modernização Administrativa (onde fica Fátima Fonseca) e Jorge Botelho (que fica a gerir a Administração Local, nomeadamente, a descentralização); e de Pedro Nuno Santos que mantém toda a equipa nas Infraestruturas.

44 homens, 26 mulheres

Entre os 70 membros do Governo há uma maioria de homens. São 44, contra 26 mulheres. Isto significa que quase dois terços do Executivo são homens.

33 reconduções

Num Governo de continuidade, António Costa apostou por manter muitas pessoas e nas mesmas posições que tinham antes. São 33 os membros do Governo que continuam a ocupar o mesmo lugar, havendo, por vezes, pequenas alterações. Caso da pasta de Siza Vieira que mantém a Economia e acrescenta o ministro de Estado e a transição digital. Ao nível dos secretários Estado também há situações semelhantes. João Galamba mantém-se como secretário de Estado da Energia mas passa a adjunto do ministro do Ambiente.

11 mudanças de pasta

As mudanças de pasta são casos de pessoas que continuam na equipa que António Costa escolheu mas em novas funções. Ao nível dos ministros, Alexandra Leitão protagoniza uma das situações mais evidentes ao passar de secretária de Estado da Educação para ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública. Outro dos exemplos é o de José Mendes, até agora secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, no Ministério do Ambiente, que passa a secretário de Estado do Planeamento, no ministério com o mesmo nome. João Catarino, o novo secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território era até agora secretário de Estado da Valorização do Interior.

1 ministério totalmente novo

Na orgânica do Governo há um ministério totalmente novo que sai do Ministério do Planeamento. Trata-se do Ministério da Coesão Territorial, que será liderado por Ana Abrunhosa e que terá a responsabilidade de aplicar no terreno as verbas dos fundos comunitários. De resto há o ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública que junta áreas que já existiam mas dispersas por três ministérios (Finanças, Presidência e Administração Interna).

27 deputados do PS

Dos 108 deputados que o PS escolher, 27 saltam para o Governo, segundo contas da Lusa. Este movimento vai obrigar a bancada parlamentar socialista a recorrer aos suplentes para acabar de construir o grupo parlamentar.

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Sevenair garante rota Bragança/Portimão por quatro anos. Recebe 10 milhões de euros

  • ECO
  • 21 Outubro 2019

A Sevenair venceu a concessão da rota que abrange Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão. Contrato de quatro anos ainda tem de ter luz verde do Tribunal de Contas.

O Governo já assinou o contrato de concessão para a exploração de serviços aéreos na rota que engloba Bragança, Viseu, Cascais e Portimão e que deverá permitir ir do norte ao sul do país em 2h35 por um preço de 47 euros. A empresa concessionária é a Sevenair (ex-Aerovip), que voltará a operar a rota por um período de quatro anos. A concessão custa 10,4 milhões de euros ao cofres do Estado.

“Este contrato, assinado a 17 de outubro de 2019, resulta do concurso público com publicidade internacional lançado em dezembro de 2018, após terem sido fixadas as obrigações de serviço público para essa rota, garantindo os padrões adequados de continuidade, regularidade, qualidade, quantidade e preço”, lê-se na nota enviada pelo gabinete do Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

O contrato de quatro anos assinado com a Sevenair ainda tem de merecer luz verde do Tribunal de Contas. Até lá, o Governo recorda que foi assinado um contrato com a Sevenair por ajuste direto para a prestação do mesmo serviço e que se manterá em vigor durante o “período estritamente necessário à obtenção de visto”.

Segundo a nota, “com esta ligação entre o norte e o sul, o interior e o litoral, é possível chegar de Bragança a Portimão em 2h35, com uma tarifa (discount) de 47 euros, ou, por exemplo, ir de Viseu a Cascais em 40 minutos e com uma tarifa (discount) de 35 euros”. Ou seja, na visão do Executivo, a ligação deverá permitir “mitigar a interioridade e combater as assimetrias regionais, conferindo os mesmos direitos e oportunidades existentes no litoral aos habitantes de Bragança, Vila Real ou Viseu”, pelo menos em parte.

O Governo lembra que, nestas zonas do país, as ligações rodoviárias “melhoraram bastante” nos últimos anos, nomeadamente “com a construção do túnel do Marão”. “No entanto, o norte e o interior do país carecem de ligações rápidas ao litoral, pretendendo-se com esta ligação aérea dar uma efetiva resposta às necessidades de transporte dessas populações”, admite a nota do ministério tutelado por Pedro Nuno Santos.

O anterior contrato de concessão desta rota tinha expirado em meados de dezembro do ano passado, sendo que se o Governo anunciou em meados de novembro que iria avançar para o ajuste direto de forma a garantir que a rota não era interrompida, face às preocupações dos passageiros e dos autarcas das regiões.

No passado, foram garantidos voos entre Trás-os-Montes e a capital durante 15 anos, com apoio de fundos comunitários. No entanto, a rota foi suspensa em 2012, porque, alegadamente, a Comissão Europeia não autorizava mais o financiamento direto desta operação. A rota foi recuperada em dezembro de 2014, com um trajeto mais alargado, até ao Algarve, operada igualmente pela Sevenair.

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Wall Street arranca semana no verde. Boeing pressiona

Donald Trump disse que o acordo comercial com a China já está no horizonte e deixou os investidores animados. Wall Street arranca a semana em terreno positivo, apesar da queda da Boeing.

A expectativa de que as negociações comerciais entre Pequim e Washington cheguem a bom porto está a animar os investidores e a puxar pela praça nova-iorquina, na primeira sessão da semana. A pressionar Wall Street está, por outro lado, a Boeing, que recua mais de 3%.

O índice de referência, o S&P500, está a valorizar 0,44% para 2.999,21 pontos. A mesma tendência está a ser registada pelo industrial Dow Jones, que avança 0,10% para 26.796,76 pontos e o pelo tecnológico Nasdaq, que sobe 0,59% para 8.137,12 pontos.

Os investidores estão animados, esta segunda-feira, depois do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, ter afirmado que Pequim vai trabalhar com Washington para resolver algumas questões chaves da relação comercial entre estas duas potências. Estas declarações reforçaram o otimismo que já estava a ser sentido depois de Donald Trump ter dito que espera assinar um acordo comercial a meio do próximo mês.

Qualquer desenvolvimento positivo nas negociações comerciais anima as pessoas, ainda que seja demasiado otimista acreditar que os responsáveis vão chegar a um acordo comercial completo no início ou a meio de novembro”, explica Robert Pavlik, analista da SlateStone Wealth LLC in New York, citado pela Reuters.

Na sessão desta segunda-feira, destaque para a Microsoft, cujos títulos somam 0,65% para 138,30 dólares, depois do anúncio de uma parceria com o grupo alemão SAP.

A pesar sobre Wall Street, está a Boeing, cujas ações recuam 3,81% para 330,89 dólares, após a Reuters ter divulgado uma troca de mensagens entre dois funcionários, que sugerem que a empresa terá enganado a Federal Aviation Administration no que diz respeito a regras de segurança

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Rio quebra hoje silêncio sobre o seu futuro político duas semanas após as eleições

  • Lusa
  • 21 Outubro 2019

Rui Rio vai quebrar o silêncio sobre o seu futuro político às 18h30, num hotel no Porto. Rio ainda não anunciou se é ou não recandidato ao cargo de líder do PSD.

O presidente do PSD, Rui Rio, vai quebrar esta segunda-feira o silêncio sobre o seu futuro político, numa declaração sobre as próximas eleições diretas, às 18:30, num hotel no Porto.

“O Presidente do PSD, Rui Rio, faz hoje, segunda-feira, 21 de outubro de 2019, pelas 18h30, uma declaração sobre as próximas eleições diretas do PSD, a decorrerem em janeiro”, informa uma nota de agenda do partido.

Rui Rio ainda não anunciou se é ou não recandidato ao cargo, depois de na noite eleitoral de 06 de outubro ter dito que ia avaliar com “calma e ponderação” o seu futuro político.

Desde 06 de outubro que o presidente do PSD não tem qualquer intervenção pública e, mesmo nas reuniões partidárias, não anunciou se pretendia ou não recandidatar-se ao cargo nas diretas previstas para janeiro.

Na reunião da Comissão Política Nacional, que se realizou na passada quarta-feira, o secretário-geral do PSD, José Silvano, transmitiu aos jornalistas que presidente do partido recebeu o incentivo “praticamente unânime” dos dirigentes presentes para se recandidatar à liderança do partido, mas Rui Rio nada adiantou sobre esta matéria.

Nas legislativas de 06 de outubro, o PSD obteve 27,7% dos votos (correspondentes a 79 deputados), contra 36,3% do PS (108 deputados).

Nessa noite, Rio assumiu que o PSD não alcançou o principal objetivo – vencer as legislativas – mas defendeu que não se tratou de “uma grande derrota”, explicando o resultado pela conjuntura económica internacional favorável ao Governo, pelo surgimento de novos partidos à direita, mas também pelas sondagens que terão “desmotivado” os eleitores sociais-democratas e pela ação dos críticos internos.

Rio considerou ter enfrentado, ao longo do seu mandato, “uma instabilidade de uma dimensão nunca antes vista na história do PSD e exclusivamente motivada por ambições pessoais”.

Em 09 de outubro, três dias depois das eleições, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro anunciou que será candidato à presidência do PSD nas próximas diretas, e, na sexta-feira, foi a vez de Miguel Pinto Luz, antigo líder da distrital de Lisboa, anunciar que vai estar também na corrida.

As eleições diretas do próximo presidente do PSD deverão realizar-se em meados de janeiro e o Congresso na primeira ou segunda semana de fevereiro, mas as datas concretas serão fixadas num Conselho Nacional que terá lugar em Bragança, na última semana de outubro ou primeira de novembro.

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Bancos cada vez mais vulneráveis a ciberataques com digitalização

  • Lusa
  • 21 Outubro 2019

Os bancos estão cada vez vulneráveis a ciberataques devido à digitalização, o que pode levar a elevadas perdas financeiras, nos casos de roubos e fraudes, mas também a graves danos na sua reputação.

A crescente digitalização do sistema bancário aumenta os riscos de ataques à segurança informática, o que acontece sobretudo em bancos mais pequenos e em economias em desenvolvimento, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pela Moody’s.

De acordo com a agência de notação financeira, cada vez mais os bancos estão vulneráveis a ciberataques, o que pode levar a elevadas perdas financeiras, nos casos de roubos e fraudes, mas também a graves danos na sua reputação.

Os bancos mais vulneráveis são os que estão em mercados em desenvolvimento e os mais pequenos por terem menos recursos para se defenderem desses ataques digitais.

Segundo a Moody’s, melhorar os sistemas digitais, assim como o escrutínio da regulação nesta área, ajudará a minorar o risco de ciberataques.

Neste relatório, a Moody’s considera que o exemplo mais flagrante é o do ataque ao banco central do Bangladesh, em fevereiro de 2016, quando os ‘piratas informáticos’ usaram as credenciais de empregados do banco para os ataques e causaram perdas de 66 milhões de dólares (cerca de 59 milhões de euros à taxa de câmbio atual).

Tem havido também ataques a bancos em economias desenvolvidas, como o caso do britânico Lloyds Banking Group, que em janeiro de 2017 esteve dois dias sem os clientes acederem a contas e métodos de pagamento, mas neste caso sem terem entrado nas contas e sem causar perdas financeiras.

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Prison Insights debate promoção de reinserção social

A 2.ª edição do evento Prison Insights é já no próximo dia 30 de outubro. O evento internacional, organizado pela APAC Portugal e IMGT, vai reunir oradores nacionais e internacionais.

O Prison Insights está de volta e a 2.ª edição realiza-se já no próximo dia 30 de outubro. O evento, fruto de uma parceria entre a Associação APAC Portugal e o Instituto Miguel Galvão Teles (IMGT) e do qual o ECO é parceiro, vai reunir oradores nacionais e internacionais.

O Prison Insights pretende ser um momento de networking, para a partilha de conhecimento e soluções sobre a temática da empregabilidade no meio prisional como ferramenta central da reinserção social.

Os dados avançados pela plataforma One Value revelaram que cada recluso custa anualmente 15.330 euros ao Estado português, tendo somente em conta custos diretos. Já segundo a DGRSP (dados de dezembro de 2017), apenas 11,7% da população reclusa trabalha para entidades externas, “as únicas que, em princípio, terão maior possibilidade económica de viabilizar o vínculo laboral após a liberdade – factos cruciais no despoletar deste debate”, nota a associação.

A APAC, nesta 2ª edição do Prison Insights, “pretende facilitar a discussão pública e juntar todos os setores para um debate sério e informado sobre o trabalho em meio prisional; conversar acerca das soluções de emprego que existem para pessoas que já passaram por um período de reclusão; dar conta da oportunidade que surge para todas as empresas dentro do sistema prisional tendo em conta este panorama; e, por fim, dar a conhecer o sucesso e a experiência de grandes personalidades na área, que são a prova de que tudo isto é possível”, assegura Teresa Cardoso, presidente da APAC.

O evento contará com a presença de Michelle Cirocco (EUA), que lidera o departamento de responsabilidade social da Televerde. Michelle organizou ainda, recentemente, o inovador “TEDxPerryvilleCorrectional”, em Perryville, mostrando o potencial que existe quando damos uma segunda oportunidade a estas pessoas – tendo sido este o primeiro TEDx de sempre mantido numa prisão no Arizona.

Outra das presenças confirmadas é a de Jacob Hill (UK), fundador da Offploy Foundation, uma agência de recrutamento que apoia pessoas que já sofreram uma condenação a alcançar um emprego. Como refere J. Hill “a Offploy tem uma missão clara: reduzir a reincidência e tornar a sociedade mais segura, colocando pessoas que já foram condenadas no passado em empregos com sentido, orientados e estáveis”.

O evento contará ainda com Rómulo Augusto Mateus, diretor geral de reinserção e serviços prisionais, Jaume Farré, diretor do departamento de integração socio-laboral da Fundação La Caixa, Juan José Lopez, diretor do centro de reintegração da Catalunha, Rui Patrício, advogado penalista, Rita Nabeiro, diretora geral da Adega Mayor e administradora do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, Sara Norte, atriz de teatro, cinema e televisão, entre outras personalidades.

Portugal coloca-se assim em posição no mapa-mundo da inovação e da empregabilidade de ex-reclusos, com o contributo fulcral de diferentes caras e parceiros.

“É com um sentimento de grande satisfação que o Instituto Miguel Galvão Teles se junta à APAC, mais uma vez, na realização deste evento. São projetos como este que refletem o trabalho que também desenvolvemos, e são as pessoas neles envolvidas que nos permitem ter a convicção plena de que, não só não podemos parar por aqui, como existe ainda muito mais caminho a percorrer… Até que não persista a mais pequena dúvida de que todos, sem exceção, têm a oportunidade, e o dever, de contribuir para iniciar um novo ciclo”, nota Rui Patrício, em representação do IMGT.

O IZA World of Labor concluiu num estudo por si realizado, comparando as taxas de reincidência daqueles que arranjavam um trabalho logo após a saída da prisão e dos que não tinham tal sorte, que existia, efetivamente, “uma forte correlação entre desemprego e reincidência”. “Estes dados, somados ao trabalho que a APAC tem vindo a desenvolver no terreno através dos seus programas, despertaram-nos para a importância de abordar este tema com profundidade, apresentando propostas inovadoras e que otimizem ao máximo os recursos disponíveis”, explica Duarte Fonseca, diretor executivo da APAC.

Nesta segunda edição do Prison Insights, a APAC Portugal alerta a sociedade portuguesa e as várias comunidades, para a necessidade emergente de um envolvimento de todos nesta área, mostrando que a mudança é possível, e que alcançar um emprego estável após o cumprimento de uma pena, “poderá não ser a chave para o sucesso cívico de uma sociedade, mas será com certeza o início para uma verdadeira reinserção social”, acrescenta Teresa Cardoso, presidente da APAC Portugal.

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