SRS assessora M7 em compra de imóveis no valor de 35 milhões de euros

SRS Advogados assessorou a M7 na aquisição de sete ativos no valor de 35 milhões de euros. A empresa conclui assim a última fase de investimento deste fundo num total de 91 milhões de euros.

A sociedade SRS Advogados assessorou a M7 Real Estate, em nome do M7 Portuguese Active Fund, na aquisição de um total de sete ativos em Lisboa, Porto e Évora, no valor de 35 milhões de euros.

As aquisições compreendem ativos de logística urbana, parques empresariais e comerciais e retail parks. A M7 conclui assim a última fase de investimento deste fundo, num total de 22 ativos, 172.329 m² de área e 91 milhões de euros de investimento.

“O financiamento da operação envolveu uma extensão de um financiamento sénior concedido anteriormente, assim como a realização de 14 emissões de obrigações adicionais, todas integradas junto da Interbolsa e imediatamente fungíveis com obrigações das mesmas classes já emitidas“, nota a sociedade.

A assessoria foi liderada por Neuza Pereira de Campos, sócia responsável pelo departamento de imobiliário, e por João Santos Carvalho, advogado coordenador.

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“A prioridade do próximo Parlamento deve ser o combate à corrupção”, diz Santos Pereira

O antigo ministro considera que a corrupção e impunidade estão entre os principais problemas de Portugal. Pede "consequências" para quem cometeu "graves crimes" e levou o "país à bancarrota".

O combate à corrupção deve ser prioritário para as instituições portuguesas, em especial o Parlamento que se prepara para entrar em funções na perspetiva de Álvaro Santos Pereira. O antigo ministro e atual diretor do departamento de estudos sobre países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) considera que há impunidade para quem “levou o país à bancarrota”.

“É importante colocar na ordem do ideia é o combate à corrupção. Tantos anos depois de o país ter caído na bancarrota e de termos tido a maior crise financeira da nossa história, continuamos à espera que haja consequências“, afirmou Santos Pereira, à margem da conferência Fábrica 2030, organizada pelo ECO em parceira com a Fundação Serralves, esta quinta-feira no Porto.

“Ainda não aconteceu porque não temos um quadro institucional suficientemente forte na luta contra a corrupção. Portanto o que é importante é discutir medidas e penso que o próximo Parlamento deve ter como primeira prioridade o combate à corrupção para credibilizar a justiça, a política e a própria democracia“, sublinhou o antigo governante.

Álvaro Santos Pereira na conferência Fábrica 2030 que comemora o 3.º aniversário do ECO e o 30.º de Serralves.Bruno Barbosa/ECO

Questionado sobre se se estava a referir ao antigo primeiro-ministro José Sócrates (que é arguido no processo Marquês), não respondeu e afirmou apenas que se está a referir à justiça portuguesa de forma abrangente por considerar que “não é aceitável” que se passem anos e anos sem que nada aconteça “depois de graves casos que aconteceram no nosso país”.

“Não é aceitável porque temos de ter uma Justiça que seja mais honesta e criar os mecanismos para a justiça — não só ao nível de meios, mas também mudar as práticas — para podermos combater a corrupção, que é um dos grandes males que temos no nosso país”, defendeu. “Estou a falar do quadro institucional anti-corrupção. Como é que podemos fazer enquanto país para atuar mais rapidamente com consequências para as pessoas que levaram este país à bancarrota e que cometeram graves crimes económicos e financeiros a este país“.

Álvaro Santos Pereira na conferência Fábrica 2030 que comemora o 3.º aniversário do ECO e o 30.º de Serralves.Bruno Barbosa/ECO

Durante a conferência Fábrica 2030, Álvaro Santos Pereira identificou o combate à corrupção e ao corporativismo como um dos sete grandes desafios para o futuro de Portugal. Os outros são o baixo crescimento, o endividamento elevado, a abertura da economia, a baixa produtividade, o envelhecimento da população e o impacto das alterações climáticas.

Em janeiro, este tema tinha gerado polémica em torno de Santos Pereira depois de a corrupção ter sido destacada, pela primeira vez, num relatório da OCDE sobre a economia portuguesa. Na base da conclusão está o trabalho da equipa do antigo ministro e tendo levado o Governo a pressionar para a retirada do capítulo. Este acabou por ser publicado, mas Álvaro Santos Pereira não esteve na apresentação do documento.

A cultura de impunidade que temos no nosso país é uma pouca-vergonha para a nossa democracia e para a nossa justiça. O combate à corrupção deve ser um desígnio de todos os partidos“, acrescentou esta quinta-feira o economista.

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Medina adia votação da continuidade de Manuel Salgado na liderança de empresa municipal. Quer convencer oposição

Fernando Medina adiou para 24 de outubro a votação para a recondução de Manuel Salgado na liderança da Lisboa Ocidental SRU. Autarca vai tentar conquistar votos dos outros partidos.

O cenário era o mais expectável e Fernando Medina acabou mesmo por ceder. A ideia de manter Manuel Salgado à frente da empresa de construção da Câmara de Lisboa (CML), depois de este ter abandonado o cargo de vereador, não agradava à maioria dos partidos e, para evitar um chumbo desta recondução, Medina acabou por adiar a votação mais uns dias, numa tentativa de conquistar mais votos da oposição, sabe o ECO.

Estava marcada para esta manhã de quinta-feira uma reunião privada extraordinária de vereadores da CML, onde um dos pontos a discutir e votar seria a permanência de Manuel Salgado no Conselho de Administração da Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, a empresa municipal de obras e construção. Contudo, a continuidade do ex-vereador do urbanismo contava apenas com oito votos a favor, e todos do PS, o que não era suficiente num universo de 17 vereadores.

Contra esta proposta estão os vereadores do Bloco de Esquerda, CDS e PCP. De fora ficam apenas os vereadores do PSD e são esses mesmo que, sabe o ECO, Fernando Medina irá tentar convencer a votarem a favor da continuidade do arquiteto e primo de Ricardo Salgado na empresa camarária. Para isso, o autarca da CML decidiu adiar a reunião desta quinta-feira — que começou já com cerca de 1h30 de atraso — para 24 de outubro.

No final de julho, Manuel Salgado anunciou a sua saída da CML, devido aos seus 75 anos, disse, na altura, ao Expresso. Acabou por ser substituído por Ricardo Veludo, coordenador da equipa de missão do Programa Renda Acessível.

Contudo, mesmo depois de o arquiteto ter abandonado o pelouro do Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Municipais, Fernando Medina quis continuar com Salgado na autarquia, mais concretamente na liderança da Lisboa Ocidental SRU, responsável pela maioria das obras realizadas pela autarquia. Enquanto esteve com o pelouro do Urbanismo, Manuel Salgado aprovou projetos como a Torre de Picoas e o Quarteirão da Portugália.

O ECO sabe que adiada foi também a votação do regulamento municipal de Alojamento Local, que também não agradava à maioria dos partidos.

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Carlos Moedas: “A indústria portuguesa tem oportunidades no digital”

  • ECO
  • 17 Outubro 2019

O Comissário Europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação diz ter aprendido que a Europa tem muito mais força do que se pensa, sobretudo na transição que a indústria está a passar.

A indústria está em mudança e a Europa pode retomar a liderança mundial na transformação digital, segundo Carlos Moedas. O Comissário Europeu em funções até ao final de outubro acredita que o calçado e o azeite português são exemplos de adaptação à nova indústria, mas também que Portugal ainda tem caminho a percorrer.

http://videos.sapo.pt/lAOCjjhdnqrmOvJe7brw

“A Europa foi campeã das infraestruturas da indústria, ou seja, a internet foi aqui inventada. Mas depois perdemos a segunda batalha do digital e do virtual. O grande desafio é como vai ser o futuro e não sabemos o que vai ser o futuro, mas vai estar entre os dois. É aí que a luta se vai deparar. Os norte-americanos vêm do digital e nós do lado das infraestruturas e da engenharia, em que somos muito bons, e o mundo futuro vai ser uma mistura entre os dois“, afirmou Carlos Moedas, numa entrevista por ocasião da conferência Fábrica 2030 que celebra os aniversários do ECO (3º aniversário) e da Fundação de Serralves (30º aniversário).

O Comissário Europeu responsável pelas áreas da Investigação, Ciência e Inovação diz ter aprendido que a Europa tem muito mais força do que as pessoas pensam, sobretudo nesta transição em que a indústria passa de ser apenas metálica e concreta para ser uma fusão entre o físico e o digital.

“Portugal era um dos casos em que a indústria era vista apenas do seu lado físico e do plano da engenharia e tecnologia. A evolução que vemos em Portugal é muito interessante porque é o abrir para um horizonte em que a própria indústria deixa de ser a indústria do passado e passa a ser mais do que tecnologia“, afirmou.

Moedas aponta para o calçado e o azeite como setores em que a marca e o design ganharam destaque. Apesar destes exemplos de sucesso, considera que a gestão das PME (muitas vezes familiares) ainda tem de fazer caminho. “A indústria portuguesa tem variadíssimas oportunidades de fazer esta ligação com o digital. Penso que as aproveitou bem nos setores tradicionais, mas tem um caminho a fazer em setores como a biotecnologia ou a computação”, acrescentou.

A conferência Fábrica 2030, que focará sobre as temáticas que marcarão o futuro da indústria, vai ter lugar esta quinta-feira em Serralves. Além de Carlos Moedas, contará ainda com a participação de Álvaro Santos Pereira, António Mexia, Rui Moreira, Rui Miguel Nabeiro, Carlos Tavares, entre outros.

 

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Bancos pedem indemnização à IP pela Algarve Litoral

  • ECO
  • 17 Outubro 2019

BPI, Caixa, Santander e Société Générale, que financiaram a subconcessão do Algarve Litoral, cujo contrato foi chumbado pelo Tribunal de Contas, avançaram para tribunal com uma ação de indemnização.

Os quatro bancos que financiaram a subconcessão rodoviária do Algarve Litoral, cujo contrato foi chumbado pelo Tribunal de Contas, avançaram com uma ação de indemnização contra Infraestruturas de Portugal e a administração da empresa, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta quinta-feira.

A ação foi interposta no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada no final de julho, sendo encabeçada pelo BPI. Inclui os outros três bancos que também financiaram aquela subconcessão: Caixa Geral de Depósitos, o Santander e o Société Générale.

Segundo o jornal, os bancos alegam falta de prestação de informação por parte da IP sobre o entendimento do Tribunal de Contas relativamente a este contrato, nomeadamente a explicitação da decisão de “indeferimento liminar” ao pedido de visto.

No relatório e contas do primeiro semestre, a empresa liderada por António Laranjo faz referência à ação proposta pelos bancos financiadores, que já teve de contestar até ao final de setembro. No entanto, IP escusou-se a quaisquer comentários ao jornal.

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Corbyn contra acordo que “é pior que o de May”. Pede referendo

  • Lusa
  • 17 Outubro 2019

"O primeiro-ministro negociou um acordo ainda pior do que o de Theresa May, que foi esmagadoramente rejeitado", disse o líder do partido Trabalhista.

O partido Trabalhista manifestou-se contra o acordo para o Brexit anunciado pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendendo que deve ser sujeito a um referendo.

“Pelo que sabemos, parece que o primeiro-ministro negociou um acordo ainda pior do que o de Theresa May, que foi esmagadoramente rejeitado”, declarou o líder trabalhista, Jeremy Corbyn, num comunicado.

O líder do principal partido da oposição receia que estas propostas reduzam os direitos e garantias, “colocando a segurança alimentar em risco, cortando os níveis ambientais e os direitos dos trabalhadores e abrindo o NHS [serviço nacional de saúde] à aquisição por empresas privadas americanas”, alertou.

Corbyn considera que o acordo “deve ser rejeitado” que “a melhor forma de resolver o Brexit é dar às pessoas a palavra final numa votação pública”.

A União Europeia e o Reino Unido alcançaram hoje um acordo para a saída do país do bloco comunitário após longas negociações, anunciaram hoje na rede social Twitter o presidente da Comissão Europeia e o primeiro-ministro britânico.

“Temos um [acordo]”, disse Jean-Claude Juncker, enquanto Boris Johnson anunciou “um excelente novo acordo” para o Brexit.

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Tomás Correia: “Não sou condicionável por coisa nenhuma”

  • ECO e Lusa
  • 17 Outubro 2019

Tomás Correia diz que não vai anunciar saída no dia 24. Ainda assim, revela que já não tem "condições físicas e até intelectuais" para continuar a assumir à frente da mutualista.

Tomás Correia afirmou esta quinta-feira que não é “condicionável por coisa nenhuma”, recusou estar a ser afastado da mutualista e reiterou que não sairá no dia 24 de outubro. Ainda assim, o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), com 75 anos, revelou que “a dada altura” terá de sair. “Até porque já não tenho condições físicas e até intelectuais para poder continuar a assumir esta responsabilidade”, disse.

“Eu não sou condicionável por coisa nenhuma. Os senhores podem escrever, dizer, falar o que quiserem. Eu nunca fui condicionável na minha vida. Eu sou autónomo desde os meus 10 anos de idade, vivo com a minha própria capacidade e com o meu próprio discernimento”, afirmou Tomás Correia esta quinta-feira à margem da Jornada Internacional pela Erradicação da Pobreza, que decorreu no edifício da mutualista Montepio, em Lisboa.

Face a notícias que davam conta da sua possível saída no conselho geral da AMMG, no dia 24 de outubro, como o ECO escreveu, Tomás Correia voltou a garantir que não sairá da associação nessa data.

O jornal Público escreve esta quinta-feira, também, que a Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões (ASF) se prepara para chumbar os requisitos de idoneidade que permitiriam que Tomás Correia se mantivesse à frente da associação.

"Eu não sou condicionável por coisa nenhuma. Os senhores podem escrever, dizer, falar o que quiserem. Eu nunca fui condicionável na minha vida.”

Tomás Correia

Presidente da AMMG

“Não estou a ser afastado. E não me condicionam com essa conversa. Dia 24 não saio de certeza absoluta. Podem ficar tranquilos“, disse o líder da Mutualista Montepio aos jornalistas. No entanto, Tomás Correia afirmou que a sua saída da mutualista terá de acontecer a “dada altura”, devido à idade.

“É óbvio que eu por razões de idade, numa dada altura, hei de sair do Montepio, até porque já não tenho condições físicas e até intelectuais, se quiserem pensar assim, para poder continuar a assumir esta responsabilidade”, afirmou.

Tomás Correia reconheceu que “é natural que alguém que vai a caminho dos 75 anos tenha caminhos diferentes para fazer”, mas que só sairá “quando entender que é o momento, em boa ordem”.

“Nunca ninguém me condicionou aos 10 anos, e não é agora que estou a caminho dos 75 que me condicionam”, reiterou, acrescentando que quando sair da presidência da AMMG o fará de consciência tranquila.

"É óbvio que eu por razões de idade, numa dada altura, hei de sair do Montepio, até porque já não tenho condições físicas e até intelectuais, se quiserem pensar assim, para poder continuar a assumir esta responsabilidade.”

Tomás Correia

Presidente da AMMG

“Ao longo da minha vida, sempre tive consciência de que fiz o melhor que podia e sabia, e aquilo que tenho feito no Montepio também me dá essa confiança, essa tranquilidade, de ter feito o melhor que sabia e podia”, concluiu.

Sobre o seu papel no Montepio, Tomás Correia afirmou que conduziu a instituição “num quadro de crise profunda, em que provavelmente não havia muita gente que o fizesse“, dizendo-se apenas “uma pequena parte” de um todo, os funcionários do Montepio.

“Consegui enfrentar uma grande crise nesta instituição. Ela cá está, enfim, com todas as dificuldades, porque não viveu em ambiente amniótico, e cá está para enfrentar o futuro e dar o seu contributo para a economia”, concluiu.

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Costa sobre acordo do Brexit: “Espero que à quarta seja de vez”

António Costa espera que espera que o novo acordo do Brexit conseguido entre Londres e Bruxelas seja aprovado pelo Parlamento britânico. "Espero que à quarta seja de vez", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro português espera que o Parlamento britânico aprove o novo acordo para o divórcio do Reino Unido da União Europeia conseguido entre Londres e Bruxelas. “Espero que à quarta seja de vez e que o Parlamento britânico dê a aprovação”, sublinhou António Costa, esta quinta-feira, lembrando que a “grande prioridade” era “evitar uma saída sem acordo”.

Em declarações aos jornalistas, Costa disse considerar “ótimo” este novo passo nas negociações entre as partes em causa e fez questão de sublinhar que “só espera que este acordo seja efetivamente aprovado não só na União Europeia, mas também no Parlamento britânico. “Não nos têm faltado acordos com os governos britânicos. Que eu me recorde, só nestes quatro anos, chegámos a um acordo com David Cameron — que não resultou numa vitória no referendo –, chegámos a acordo com Theresa May — que não foi aprovado no Parlamento –, tivemos um aditamento do acordo com a senhora May — que também não foi aprovado no Parlamento. Portanto, espero que à quarta seja de vez e que valha não só entre entre nós e o Governo britânico, mas também o Parlamento britânico dê a aprovação”, afirmou.

O primeiro-ministro adiantou ainda que o acordo anunciado esta quinta-feira “satisfaz todos os requisitos que tinham sido colocados, em particular manter a integridade do mercado interno e do Reino Unido, e respeitar o acordo de Sexta-feira Santa entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte, de forma a não comprometer o processo de paz”.

O primeiro-ministro português frisou, além disso, que a aprovação por parte do Parlamento britânico é relevante para que se possa “passar àquilo que é mais importante”, isto é, “trabalhar na relação futura com o Reino Unido”. “Temos de estreitar essa relação”, reforçou.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, anunciou esta quinta-feira que Londres e Bruxelas chegaram, finalmente, a acordo para a declaração política e sobre a questão da fronteira das Irlandas. Este é ainda um acordo a nível técnico. Ou seja, ainda vai precisar de ser aprovado pelos restantes líderes da União Europeia e pelo próprio Parlamento britânico.

Sobre o Orçamento comunitário, António Costa disse esperar que o Conselho Europeu “rejeite o essencial da proposta finlandesa”, já que propõe uma redução ainda mais acentuado do volume de contribuições do conjunto dos Estados-membros, o que é “absolutamente inaceitável”.

“O compromisso que temos de procurar é entre a proposta inicial da Comissão Europeia — que não era ainda aceitável — e aquilo que têm sido as exigências do Parlamento Europeu“, defendeu. A Comissão Europeia propõe um teto máximo de contribuições em 1,11% do rendimento nacional bruto, enquanto o Parlamento Europeu sugere fixar esse limite nos 1,3%. A questão ganha premência com a saída do Reino Unido da União, já que se trata de um dos maiores contribuintes líquidos para o orçamento da UE.

“Política de Coesão e Política Agrícola não podem ser as válvulas de ajustamento das novas políticas da Comissão Europeia”, acrescentou ainda António Costa. O primeiro-ministro criticou ainda o facto de sobre a mesa, para Portugal, estar um corte de 15% no segundo pilar da PAC, o do desenvolvimento rural. Costa recorda que enquanto os pagamentos diretos (para os quais não é proposto um corte para Portugal) beneficiem em grande medida os grandes produtores, os apoios ao desenvolvimento rural são fundamentais para os pequenos agricultores e para evitar o abandono dos campos.

Marcelo diz que “acordo de princípio é uma magnífica notícia”

O Presidente português considerou que o “acordo de princípio” entre Reino Unido e União Europeia para a saída deste país do bloco comunitário é “uma magnífica notícia” e disse esperar que seja aprovado pelo Parlamento britânico.

Este acordo de princípio é uma magnífica notícia. Agora só esperamos que o Parlamento britânico o venha a aprovar, para se converter num acordo definitivo”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, na varanda do Palácio de Belém, em declarações transmitidas pelas televisões. Isto porque “evita o que seria uma situação muitíssimo mais grave, a da saída sem acordo”.

(Notícia atualizada às 15h00, com a reação de Marcelo Rebelo de Sousa)

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Economia dá sinais de recuperação em agosto. Balança externa entra em terreno positivo

Em agosto, o indicador de atividade económica calculado pelo INE acelerou e a balança externa passou a ter um saldo positivo, revelou esta quinta-feira o Banco de Portugal.

A economia portuguesa voltou a dar sinais de retoma em agosto, com o indicador de atividade calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a acelerar pelo segundo mês seguido. Também nas relações comerciais e financeiras com o exterior, houve notícias positivas. Segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, o saldo da balança corrente e de capital entrou em terreno positivo pela primeira vez este ano, mas a comparação com o ano anterior mantém-se desfavorável.

“O indicador de atividade económica aumentou ligeiramente em agosto, à semelhança do observado no mês anterior”, diz o INE na Síntese Económica de Conjuntura publicada esta quinta-feira. No mês em análise, este indicador — que serve para medir a tendência de evolução da economia portuguesa — apresentou uma subida de 1,9% face ao mesmo mês do ano anterior. Este registo significa uma aceleração face ao mês anterior, quando subiu 1,8%.

Apesar destes sinais, os indicadores qualitativos para setembro não são tão favoráveis. “O indicador de clima económico, disponível até setembro, diminuiu, após ter estabilizado no mês anterior”, afirma o INE. Este indicador mede a confiança dos empresários, ou seja, dá uma perceção quanto às expectativas do lado da oferta.

Esta quinta-feira, também o Banco de Portugal publicou dados relevantes para a economia portuguesa. A instituição revela que, “até agosto de 2019, o saldo conjunto das balanças corrente e de capital fixou-se em 685 milhões de euros”. Isto significa que pela primeira vez este ano o saldo da balança externa apresenta um valor positivo – até julho Portugal apresentava um défice de 1633 milhões de euros, o que se traduziu num agravamento de 165% face ao mesmo período do ano anterior. No entanto, a posição desta balança continua pior do que um ano antes.

O banco central destaca que o saldo positivo de 685 milhões, acumulado até agosto deste ano, “compara com 2.717 milhões de euros em igual período de 2018”. Tal como se vê no gráfico publicado pelo banco central, nos dois anos anteriores a balança externa tinha virado positiva mais cedo.

Para esta evolução face ao período homólogo contribuíram todas as componentes, à exceção da balança de rendimento primário, explica o banco central.

“O défice da balança de bens aumentou 1.789 milhões de euros e o excedente da balança de serviços diminuiu 473 milhões de euros. Nos primeiros oito meses do ano, as exportações de bens e serviços cresceram 2% (1,4% nos bens e 3,0% nos serviços) e as importações aumentaram 6% (4,9% nos bens e 10,9% nos serviços).”

(Notícia atualizada)

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Revista de imprensa internacional

Já foi alcançado um acordo entre os negociadores do Reino Unido e da União Europeia para o Brexit. Na Catalunha, os protestos fizeram 97 feridos e 33 detidos.

Depois de uma maratona de negociações, foi alcançado um acordo entre o Reino Unido e a União Europeia para o Brexit. O documento terá ainda de ser aprovado pelos líderes europeus e pelo Parlamento britânico. Na Catalunha, os protestos continuam, depois de serem conhecidas as sentenças dos líderes independentistas. A China espera que o acordo comercial com os Estados Unidos seja firmado rapidamente. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

The Guardian

Juncker e Boris anunciam acordo para Brexit

Já foi alcançado um acordo entre os negociadores do Reino Unido e da União Europeia para o Brexit. Depois de uma maratona de negociações, tanto Jean-Claude Juncker como Boris Johnson escreveram no Twitter que tinham já conseguido chegar a acordo. Segue-se agora a cimeira europeia, onde o acordo terá de ser aprovado. Fica ainda a faltar a luz verde do Parlamento britânico, que deverá reunir no sábado.

Leia a notícia aqui no The Guardian (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El País

97 feridos e 33 detidos em protestos na Catalunha

O terceiro dia de protestos contra a decisão do Tribunal Supremo, que condenou os líderes dos independentistas entre nove e 13 anos de prisão, foi marcado por graves distúrbios no centro de Barcelona que duraram até o amanhecer. Resultaram em 97 feridos e 33 detidos em toda a Catalunha, de acordo com dados fornecidos pelas diferentes forças policiais e serviços de emergência.

Leia a notícia aqui no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

China espera conseguir acordo comercial com EUA “o mais rápido possível”

A China espera chegar a um acordo faseado com os Estados Unidos e cancelar tarifas “o mais rápido possível”, disse o Ministério do Comércio na quinta-feira, sublinhando que as guerras comerciais não têm vencedores. Um acordo por etapas ajudaria a restaurar a confiança do mercado e reduzir a incerteza, disse o porta-voz do ministério, acrescentando que os dois lados mantêm uma comunicação próxima.

Leia a notícia aqui na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Subscritores da Netflix ficam aquém das expectativas

A Netflix não alcançou a meta de crescimento de subscrições pelo segundo trimestre consecutivo, numa altura em que várias empresas de media tradicionais que estão a entrar no mercado de streaming com serviços rivais. Ainda assim, o número de assinaturas do serviço aumentou, tendo ganho 517 mil subscritores apenas nos Estados Unidos, e 6,8 milhões de subscritores no total global do trimestre.

Leia a notícia completa na Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Nestlé vai devolver 20 mil milhões de dólares aos investidores

A Nestlé tem nos planos a devolução de cerca de 20 mil milhões de dólares aos acionistas até 2022, depois de completar a venda do negócio de saúde para a pele. O grupo que inclui marcas como a Nescafé e a Kit Kat também expressou interesse em avançar com aquisições, para ajudar a impulsionar crescimento a um ritmo mais rápido e melhores margens de lucro.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Fábrica 2030: Porto vai dar benefícios fiscais a empresas tecnológicas

Presidente da câmara do Porto prepara benefícios fiscais a empresas tecnológicas. Novidades serão anunciadas em breve.

A câmara do Porto está a preparar uma política de benefícios fiscais para as empresas tech instaladas na cidade, anunciou esta manhã o presidente da autarquia, Rui Moreira, na Conferência Fábrica 2030, uma parceria que assinala o 3.º aniversário do ECO e o 30.º aniversário de Serralves. O autarca portuense sublinha a importância da dinâmica gerada por estas empresas na cidade e também no ecossistema e na modernização industrial do norte do país, e adiantou que já este ano vai dar benefícios fiscais a empresas tecnológicas tendo em conta “o sucesso assinalável de empresas nacionais e internacionais que têm apostado no Porto para sediar os seus centros de investigação”.

Na Fábrica 2030, Rui Moreira diz que a indústria portuguesa mudou e que o surgimento da robotização, da inteligência artificial e de outras tecnologias de ponta obrigou e obriga este setor a adaptar-se. O autarca alertou que, perante todas as transformações que a indústria está a sofrer, é necessário “enormes investimentos” para capacitar as empresas.

“Tradicionalmente as empresas portuguesas têm recorrido sempre a financiamento bancário para suprimir as suas necessidades de investimento e de capital. Nós temos estruturas de capital próprio nas empresas que é inferior àquilo que é desejável, principalmente no tempo que todas estas modificações na robótica vão exigir enormes investimentos”, evidencia o presidente da autarquia.

Moreira explica que, por parte do Estado, é esperado que se olhe para a questão do IRC e que se perceba qual é a necessidade de financiamento das empresa. “É necessário reequipar as empresas e, para isso, são necessários benefícios fiscais”.

Estudos citados pelo autarqua indicam que, até 2030, o norte do país vai conquistar 230 mil postos de trabalhos. No entanto, se nada se fizer, no mesmo período serão perdidos 420 mil postos de trabalho. “Estamos num tempo em que a automação, a robótica, a inteligência artificial está a introduzir-se na economia. Isto é uma transformação muito significativa e vai obrigar a que sejamos suficientemente elásticos e flexíveis para aquilo que é uma ameaça, mas que pode ser transformada numa oportunidade”.

O presidente da câmara municipal do Porto destacou a necessidade de os empresários requalificarem os seus recursos humanos para conseguirem responder aos desafios desta era de transformação. “O futuro vai ser muito desafiante, precisamos de tecnologia e de empresas tecnologias”, assinala, destacando que as empresas que não são tecnológicas vão ter que se adaptar e viver com estas novas tecnologias.

“Os empresários portugueses conseguiram resistir a uma crise terrível com extraordinária resiliência. E a uma crise que não foram eles que criaram, foi o Estado”.

Na sessão de boas-vindas da Fábrica 2030, Ana Pinho, presidente do conselho de administração da Fundação Serralves, destacou a importância de debater temas como o futuro da indústria, perspetivando o seu peso na economia, as implicações das novas tecnologias e da inteligência artificial, e o papel do Estado nesta transformação. “Serralves tem no seu ADN uma forte ligação entre o mundo cultural, académico, científico e empresarial. Refletir sobre os caminhos da indústria portuguesa e os desafios que vamos enfrentar na próxima década é, sem dúvida, um tema de grande importância e atualidade”, explica Ana Pinho.

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Acordo para o Brexit impulsiona bolsas europeias para máximos de um ano

Juncker anunciou acordo entre União Europeia e Reino Unido para o Brexit. Bolsas europeias avançam 1% para máximos de mais de um ano. Lisboa também inverteu para ganhos.

Jean-Claude Juncker acabou de anunciar que já há acordo entre os negociadores da União Europeia e do Reino Unido para um Brexit ordenado. Após o anúncio, as bolsas europeias dispararam. Avançam 1% depois de um arranque de sessão em falso. Lisboa aproveitou a boleia e também já ganha. Na moeda, a libra e euro também valorizam face ao dólar.

O PSI-20, o principal índice português, está agora a somar 0,74% para 5.035,33 pontos, com nove cotadas em alta. CTT e Mota-Engil lideram ganhos. A Nos e o BCP são quem mais dão força, com subidas de cerca de 2%. Para a telecom, a boa notícia tem a ver com o facto de a sueca Ericsson ter deixada uma boa impressão nos resultados trimestrais, com os lucros bem acima do esperado e a revisão em alta o objetivo de vendas para o próximo ano.

Lá por fora, o Stoxx 600, benchmark europeu, segue a ganhar 0,8% para máximos de maio de 2018. Acompanham-no nos ganhos as bolsas de Frankfurt, Milão e Madrid. No caso alemão, a subida de 0,9% deixa o índice DAX-30 em máximos de agosto de 2018.

No mercado cambial, as notícias também estão a ter forte impacto. A libra ganha 0,62% para 1,2910 dólares, negociando no valor mais elevado dos últimos cinco meses. A divisa britânica acumula uma valorização de 6% face à nota verde nas últimas seis sessões, o mais forte ciclo de subidas em três décadas. O euro também aprecia face à nota verde, com a moeda única a subir 0,40% para 1,114 dólares.

As bolsas europeias já tinham invertido para terreno positivo a meio da manhã, na iminência do anúncio do acordo. Mas a manhã começou com perdas ligeiras depois de se saber que o Partido Democrata Unionista, que tem forte implementação na Irlanda do Norte, não vai apoiar o plano negociado entre Londres e Bruxelas, o que deixa dúvidas sobre a sua aprovação no Parlamento britânico.

Entretanto, o presidente da Comissão Europeia anunciou no Twitter que já há um entendimento entre os negociadores para a declaração política e a questão da fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte e pediu aos líderes da União Europeia para ratificarem o compromisso na reunião do Conselho Europeu que começa esta quinta-feira.

“Recomendo ao Conselho Europeu que endosse o acordo de saída revisto e a declaração política na sua próxima reunião. Com indiquei no passado, acredito que é chegada a altura de finalizar o processo de saída e avançar, o mais rapidamente possível, para a negociação da relação futura com o Reino Unido”, diz Jean-Claude Juncker, na carta enviada ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

PSI-20 já ganha

Boris Johnson também anunciou o acordo entre as duas partes, dizendo que o Reino Unido tem agora “um grande novo acordo que devolve o controlo” aos britânicos.

(Notícia atualizada às 11h26)

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