Vendas de automóveis continuam a travar. Caem 6,5% em julho

O mercado de automóveis está a cair há seis meses consecutivos. A Tesla continua a liderar entre os elétricos.

O mercado automóvel voltou a travar. As vendas de carros em Portugal caíram, em julho, pelo sexto mês consecutivo. No sétimo mês do ano, foram matriculados 21.791 carros, menos 6,5% face o mesmo período no ano anterior, revelam os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).

“Nos sete meses de 2019, foram colocados em circulação 172.479 novos veículos, o que representou uma diminuição homóloga de 4%”, aponta a ACAP. Já no mercado dos automóveis ligeiros, onde se matricularam 18.436 carros, a queda foi de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Renault, Peugeot e Mercedes-Benz foram as marcas que mais venderam carros ligeiros de passageiros em julho. A Fiat segue de perto, sendo que, no acumulado desde o início deste ano já vai à frente da fabricante alemã, tendo vendido 10.136 veículos.

A Tesla conseguiu manter-se na liderança nas vendas de elétricos, ao vender 112 carros em julho, de acordo com os dados da AutoInforma, da ACAP. A fabricante de automóveis liderada por Elon Musk, em junho, bateu a Nissan e ultrapassou a meta dos mil carros vendidos em Portugal. De janeiro a julho já vendeu 1.255 carros.

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Dina Ferreira é nova gestora do Mar 2020. Teresa Almeida vai para Lisboa

Programas operacionais têm novas gestoras. Teresa Almeida sai do Mar 2020 para ocupar o cargo no Lisboa 2020, para o seu lugar vai Dina Ferreira.

Dina Ferreira é a nova gestora do programa Operacional Mar 2020. A escolha resulta da opção do Executivo de colocar a atual gestora, Teresa Almeida, à frente do Programa Operacional regional de Lisboa.

“Esta recente nomeação no Mar 2020 resulta da saída da anterior titular do cargo (Teresa Almeida), que é agora responsável pelo PO Lisboa”, disse ao ECO fonte oficial do Ministério do Planeamento. “A nomeação de Teresa Almeida para o PO Lisboa resulta exclusivamente do fim do mandato do anterior responsável“, acrescenta a mesma fonte.

O gestor do Lisboa 2020, cargo que é ocupado por inerência pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, não foi reconduzido no cargo. O Expresso avançou, em maio, que João Teixeira saiu em rutura com o Governo. “Sinto-me confortável em sair, porque deixo de estar sujeito ao dever de lealdade. Agora poderei exprimir publicamente as minhas opiniões, várias vezes contrárias ao que se perspetiva e se está a delinear agora”, referiu o responsável, que tinha sido nomeado pelo anterior Governo de Pedro Passos Coelho.

Na altura, o Ministério justificou a decisão pelo facto de haver “novos desafios que se vão colocar nos próximos cinco anos e que requerem um novo perfil à frente da CCDR Lisboa”.

Os cerca de 800 milhões de euros do programa Lisboa 2020 passam agora a ser geridos por Teresa Almeida, que deixa o Mar 2020, com uma taxa de execução de 32,7% no final de junho, como revelou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, durante uma audição regimental na Assembleia da República no início de julho. Este valor é superior à média europeia, sublinhou a ministra, revelando ainda que foram “liquidados 153,6 milhões de euros aos beneficiários finais” e que a taxa de compromisso do total do programa é de 70,9%, o que equivale a 337,9 milhões de euros. A ministra disse também que o “investimento elegível total alavancado por estas candidaturas é de 446,1 milhões de euros”.

A saída de Teresa Almeida para o PO regional abriu uma vaga no Mar 2020 que foi ocupada por Dina Ferreira, vogal da comissão diretiva da estrutura de gestão do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU) 2020. A sua nomeação foi publicada em Diário da República esta terça-feira. Dina Ferreira também exerceu o cargo de vogal na Agência da Coesão e no Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional. Uma carreira que leva o Ministério do Planeamento a justificar a escolha com a “larga experiência na gestão de fundos” que a nova responsável tem.

Dina Ferreira foi substituída esta quinta-feira por Henrique Daniel Dias Pinto Ferreira no cargo que ocupava na gestão do IFFRU, tal como publicado em Diário da República.

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Moody’s: Bancos do sul da Europa menos beneficiados por remuneração de depósitos do BCE

  • Lusa
  • 1 Agosto 2019

A Moody's considera que um número de bancos do sul da Europa iria beneficiar a uma escala menor porque não são grandes detentores de depósitos.

A agência rating Moody’s afirmou esta quinta-feira que a introdução de um sistema por níveis para remuneração de reservas por parte do Banco Central Europeu (BCE) beneficiaria a rentabilidade dos bancos, mas menos os do sul da Europa.

“Introduzir um sistema por níveis seria positivo para o crédito dos bancos da zona euro porque iria reduzir os gastos em juros, apoiando a sua rentabilidade“, pode ler-se numa nota hoje divulgada pela Moody’s.

No entanto, a agência de notação financeira assinala que os bancos do sul da Europa beneficiariam menos do que os franceses ou alemães.

“Um número de bancos do sul da Europa iria beneficiar a uma escala menor porque não são grandes detentores de depósitos“, assinala a agência, que refere que a introdução de um sistema por níveis poderia “implicar poupanças (…) particularmente para os bancos alemães e franceses, cuja liquidez excede as obrigações de reserva e totaliza mais de 60% da liquidez total depositada no BCE“.

A agência de notação financeira assinala que os bancos da Zona Euro “tinham cerca de 1,8 biliões [de euros] de liquidez excessiva no BCE no final de 2018“, o que gerou “mais de sete mil milhões [de euros] de gastos em juros durante o ano”.

A Moody’s explica que “um sistema por níveis consiste tipicamente no banco central cobrar a taxa de depósito (…) apenas numa fração do dinheiro depositado (…), enquanto o remanescente beneficiaria de condições menos punitivas”, algo já utilizado pelos bancos centrais da Suíça e do Japão.

“No entanto, é difícil nesta altura medir o efeito que um sistema por níveis pode ter sem ter detalhes sobre o seu desenho”, ressalva a agência de notação financeira.

Na semana passada, nas conclusões da sua reunião de política monetária, o BCE “incumbiu os comités do Eurosistema pertinentes de analisar as opções, incluindo (…) medidas de mitigação, tais como a conceção de um sistema por níveis para a remuneração de reservas”.

Nesta reunião, o BCE decidiu manter as suas taxas de juro nos níveis atuais e afirmou que pretende que continuem a este nível ou “mais baixas” durante um período alargado, abrindo caminho a uma possível descida.

Esta semana, durante as apresentações de resultados de quatro bancos portugueses, os respetivos presidentes executivos manifestaram preocupações face à política acomodatícia do BCE.

Na segunda-feira, o presidente do BPI, Pablo Forero, previu “más notícias” para a margem financeira dos bancos devido à política monetária do BCE que pressiona as taxas de juro.

O presidente executivo do BCP disse que o banco tem condições de acomodar as pressões nas receitas decorrentes da política monetária do BCE e que não irá fazer alterações aos objetivos do plano estratégico, desde logo na rentabilidade.

Na terça-feira, o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, apelidou de “difícil” o contexto da banca europeia face às baixas taxas de juro e à probabilidade de voltarem a descer, considerando que perante isso os bancos terão de continuar a “reduzir custos, melhorar eficiência, limpar folha de balanço”.

No dia seguinte, o presidente do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida, antecipou dificuldades na rentabilidade dos bancos europeus decorrentes das baixas taxas de juro e estimou um impacto anual de 100 milhões de euros nas receitas da margem financeira no seu banco.

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Dívida prescrita em execução fiscal foi o dobro da cobrada pelo Fisco entre 2014 e 2016

  • Lusa
  • 1 Agosto 2019

A dívida em processos de execução fiscal concluídos entre 2014 e 2016 considerada extinta por ter prescrito atingiu 617,8 milhões de euros, mais do dobro do montante cobrado pelo Fisco.

A dívida em processos de execução fiscal concluídos entre 2014 e 2016 considerada extinta por ter prescrito atingiu 617,8 milhões de euros, mais do dobro do montante cobrado pelo Fisco, indica esta quinta-feira a Inspeção Geral de Finanças.

Numa auditoria que visou aferir à regularidade das decisões e à eficácia do desempenho da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) na recuperação dos créditos tributários em processos de insolvência, a Inspeção Geral de Finanças (IGF) assinala o elevado valor da dívida prescrita e aponta a existência de constrangimentos legais que limitam a atuação dos Serviços de Finanças.

“Nos processos de execução fiscal (PEF) findos no triénio 2014-2016 a taxa de cobrança foi de 25% do valor da dívida exequenda instaurada, o que corresponde a 294,2 milhões de euros. O valor da dívida extinta por prescrição ascendeu a 617,8 milhões de euros”, refere a síntese do relatório, esta quinta-feira publicada no site da IGF, mas com data de homologação pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de 29 de junho de 2018.

O documento refere que, à data da auditoria, a dívida exequenda relativa a processos de execução fiscal (PEF) suspensos por processos de insolvência ou processos especiais de revitalização (PER) ascendia a 4.451 milhões de euros.

Naquela mesma data, 24,5%, ou seja, 1.090 milhões de euros, do valor total da dívida em causa, “poderá ter prescrito”, já que se trata de processos instaurados antes de 31 de dezembro de 2004 e porque “até à entrada em vigor do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), a declaração de falência não tinha efeito suspensivo”.

Esta auditoria permitiu ainda aos inspetores concluir que existem “deficiências” nos sistemas informáticos usados na gestão dos processos, apontando a “ausência de interoperacionalidade com o CITIUS, a não informatização dos processos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial e a inexistência de indicadores de gestão”.

Além disto, a atuação dos Serviços de Finanças acaba por ser limitada devido a constrangimentos legais, nomeadamente pela “inconsistência entre normas” do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE) e do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), relativas à suspensão dos PEF por processo de insolvência e ao regime das custas processuais nas ações de verificação ulterior de créditos.

Ao longo desta auditoria, a IGF detetou também irregularidades na tramitação dos processos, designadamente processos indevidamente suspensos e casos em que a dívida liquidada não foi incluída na dívida reclamada. Algumas destas situações acabariam, contudo, por ser corrigidas no decurso desta inspeção.

O relatório avança com algumas recomendações à AT, nomeadamente a emissão de orientações para esclarecer e uniformizar os procedimentos a adotar pelos Serviços de Finanças sobre a suspensão dos processos instaurados após a declaração de insolvência.

A IGF recomenda também a elaboração de um plano de ação que assegure um maior controlo da dívida cobrável e aperfeiçoamentos legislativos.

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Coca-Cola e Pepsi abandonam associação norte-americana da indústria de plásticos

As empresas prometem embalagens recicláveis, reutilizáveis e reinventadas. Quem sabe, sem plástico.

As marcas de refrigerantes estão, gradualmente, a cortar relações com o plástico. A Coca-Cola foi a primeira a tomar a decisão de abandonar a Plastics Industry Association. Agora, seguindo este exemplo, a sua concorrente Pepsi tomou o mesmo caminho e acabou por sair da associação norte-americana.

A decisão é explicada pela Coca-Cola através de um desencontro de estratégias. Segundo a CNN (acesso livre, conteúdo em inglês), a empresa saiu da associação por perceber que a estratégia da mesma não ia ao encontro das suas políticas de sustentabilidade. “Saímos porque a postura da associação não é, de todo, compatível, com os nossos compromissos e objetivos” de redução de plástico, afirmou um porta-voz da empresa à imprensa norte-americana.

Já a PepsiCo, que se tinha juntado à Plastics Industry Association “para aprender sobre inovação de materiais”, avança que já não “participa da promoção de políticas” da associação e que, no final do ano, deixará mesmo de fazer parte dela. O objetivo da empresa é que o plástico nunca se converta num resíduo.

“A nossa visão baseia-se em três pilares: reduzir a quantidade de plástico que utilizamos, reciclar o plástico que adquirimos e reinventar as nossas embalagens de plástico”, acrescenta a PepsiCo.

A Coca-Cola, por sua vez, promete aumentar a percentagem de plástico reciclado que utiliza para produzir as suas garrafas. O número está, atualmente, nos 25% e a empresa quer, em 2025, ter esse valor nos 50%. Além disso, a Coca-Cola pretende, nesse mesmo ano, recolher 100% das embalagens que coloca em circulação no mercado.

Enquanto estas multinacionais enfrentam o problemas da produção de plásticos no mundo — e procuram alternativas –, o “lobby” com sede em Washington defende a fabricação de plásticos como uma opção “viável”, ainda que não vá ao encontro dos objetivos de sustentabilidade e de gestão de recursos disponíveis.

Ativistas apertam cerco ao plástico

A pressão dos ativistas tem sido um fator-chave neste tipo de decisões das grandes empresas. Desta vez, foram os grupos de ativistas que deram força à Pepsi e à Coca-Cola para abandonar a associação norte-americana. Antes já tinham acontecido casos semelhantes com outras empresas.

Recorde-se que a Nocilla substituiu o óleo de palma dos seus produtos por óleo de girassol. A troca foi, em parte, impulsionada pelos ativistas, que apontam o óleo de palma como prejudicial para a saúde e, também, para o meio ambiente. Já a Nutella começou a procurar formas de certificar que os seus produtos são ecologicamente corretos.

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Nos lança telemóvel 5G da Huawei em Portugal

A Nos vai lançar um telemóvel 5G da Huawei em Portugal, mais uma conquista para a marca chinesa. O aparelho custa mais de 1.000 euros, mas o país ainda nem tem cobertura de quinta geração.

Os telemóveis 5G estão a chegar a Portugal e o primeiro começa a ser vendido já a partir de sábado. Trata-se do Huawei Mate 20 X 5G, que vai ser vendido pela Nos na loja online da operadora, mas também nas lojas físicas da empresa em diversas superfícies comerciais. No entanto, não é para todas as carteiras: custa 1.099,99 euros, com a possibilidade de ser adquirido a prestações durante 24 ou 36 meses.

A operadora garante que vai ser “o primeiro smartphone preparado para o 5G em Portugal”. No entanto, o aparelho chega numa altura em que o país ainda não tem qualquer oferta comercial de quinta geração de comunicações móveis, uma vez que o Governo ainda não avançou com o leilão de licenças das frequências 5G e num contexto em que esta faixa do espetro ainda se encontra a ser utilizada pelo serviço de Televisão Digital Terrestre (TDT).

“Estando preparado para a futura rede 5G, este smartphone funciona, naturalmente, na atual rede 4G”, admite a Nos, num comunicado em que dá conta do lançamento do aparelho no mercado português. A escolha do terminal da Huawei não surpreende, na medida em que a operadora se encontra a desenvolver uma rede 5G com recurso a tecnologia da empresa chinesa.

O lançamento do Mate 20 X 5G em Portugal representa, sobretudo, uma conquista para a Huawei, cuja participação no lançamento do 5G tem sido posta em causa em vários países, devido a acusações de espionagem que a empresa nega. Em Espanha, por exemplo, a Vodafone lançou uma oferta 5G com recurso a tecnologia da Huawei na infraestrutura, mas sem os telemóveis da marca no catálogo.

“Preparado para as especificações necessárias para 5G, o Huawei Mate 20 X 5G está equipado com um ecrã OLED de 7,2 polegadas, um processador octacore [oito núcleos] Kirin 980 + Balong 5000, RAM de 8 GB, armazenamento de 256 GB, câmara traseira tripla 40 MP [megapixels] + 8 MP + 20 MP e câmara frontal de 24 MP”, conclui a Nos.

Em julho, numa entrevista ao ECO, Tiago Flores, líder do segmento de consumo da Huawei Portugal, afirmou que a empresa estava a fazer tudo para que o telemóvel fosse lançado no mercado português. “Não temos informação [sobre se chega a Portugal] porque é um telemóvel 5G. Mas tudo faremos para que seja lançado também em Portugal”, referia Tiago Flores na altura.

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Bolsa de Lisboa valoriza, mas fica aquém da Europa

BCP, Galp, Sonae, Semapa, Corticeira Amorim ou Altri entre as cotadas que mais desvalorizaram na sessão. Grupo EDP e Jerónimo Martins, com ganhos de 1%, sustentam PSI-20 em terreno positivo.

A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta quinta-feira praticamente inalterada, acumulando um ligeiro ganho de 0,05% para 5.013,62 pontos, ficando abaixo dos registos das principais praças europeias, culpa das pesadas desvalorizações da Ramada e da Altri, que recuaram mais de 4%.

A nível europeu, destaque para a bolsa italiana, que ganhou 0,79% para 21.556,91 pontos, e para a subida de 0,75% do IBEX espanhol, para 9.083,20 pontos. Ligeiramente abaixo destes comportamentos ficou o CAC francês, que ganhou 0,7%, para 5.557,41 pontos, e o DAX alemão, que subiu 0,53%, para 12.253,15 pontos.

A pesar na evolução do PSI 20 esta quinta-feira esteve sobretudo a Altri, que depois do fecho da sessão de ontem divulgou uma quebra de 8% nos lucros, para 68 milhões de euros. Os números da empresa não foram bem recebidos pelos investidores, com o título a desvalorizar 4,45% ao longo da sessão, fechando nos 5,68 euros. Mas a Altri não foi a única a empurrar a praça lisboeta para baixo.

Também a Corticeira Amorim, que apresentou resultados antes da abertura do mercado, foi penalizada ao longo da sessão, desvalorizando 1,03%, para 9,63 euros. A empresa fechou os primeiros seis meses do ano com lucros de 40,4 milhões de euros, ligeiramente abaixo do registo do mesmo período do ano passado.

Além disso, também o BCP acabou por persistir em terreno de perdas, apesar de na abertura da sessão ter dado sinais de algum vitalidade. Apesar de já ter acumulado uma desvalorização de 15% em todo o mês de julho, o banco entrou em agosto no mesmo registo: depois de ter estado a avançar 0,74%, o título do BCP acabou por inverter, fechando com uma perda de 0,35%, para 0,2304 euros.

Perante todo este cenário, deve-se sobretudo a três cotadas a manutenção do PSI-20 em terreno positivo no final da sessão. A EDP e a EDP Renováveis valorizaram 1,02% e 1,08% e a Jerónimo Martins galgou mais 0,96%.

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Ryanair admite despedir até 500 pilotos e 400 tripulantes de cabine

  • Lusa
  • 1 Agosto 2019

O impacto do Brexit, o aumento do preço dos combustíveis e o atraso na entrega dos aviões Boeing 737 Max estão na base de um eventual corte no número de trabalhadores da companhia aérea.

A Ryanair admitiu esta quinta-feira que poderá despedir até 500 pilotos e 400 tripulantes de cabine, devido ao impacto do Brexit, ao aumento do preço dos combustíveis e ao atraso na entrega dos aviões Boeing 737 Max.

A companhia de aviação irlandesa avançou hoje com detalhes em relação a este assunto, depois de o seu presidente executivo, Michael O’Leary, ter exposto os planos de reestruturação num vídeo enviado na quarta-feira aos trabalhadores, em que pede “desculpa” pelas “más notícias”.

No vídeo de quatro minutos de duração, a administração da companhia aérea explica que os despedimentos na Ryanair, que atualmente conta com 19.000 trabalhadores, são “simplesmente inevitáveis”.

Na segunda-feira, Michael O’Leary informou que o lucro da transportadora aérea caiu 21% no primeiro semestre do exercício fiscal, para 243 milhões de euros, face a idêntico período do ano fiscal anterior.

O gestor justificou, então, a queda do resultado líquido como consequência também do embaratecimento dos bilhetes e do aumento dos custos da frota, devido “sobretudo aos grandes aumentos salariais dos pilotos e tripulantes de cabine nas negociações realizadas no ano passado”.

“Estas más notícias surgem duas semanas depois de anunciar que os atrasos na entrega do (Boeing) Max significavam que, em vez dos 58 novos aviões para o verão de 2020, teria agora de adquirir apenas 30”, salienta a administração no vídeo divulgado internamente.

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Novos psicólogos prometidos para as escolas em 2018 só vão ser colocados em setembro

A escolha das escolas onde os psicólogos vão ser colocados cabe ao Ministério da Educação. Fundos comunitários só podem apoiar escolas norte, centro e Alentejo.

O Governo pretendia reforçar em 100 o número de psicólogos nas escolas no ano letivo que terminou (2018/2019). A medida iria aumentar para 300 o número de psicólogos que são financiados com verbas comunitárias. Mas este novo contingente de profissionais, que prestam apoiam psicológico e psicopedagógico, assim como orientação escolar e profissional, só vai chegar às escolas a partir de setembro, no início do novo ano letivo.

“O concurso avançou, as candidaturas estão aprovadas. O primeiro ciclo foi financiado pelo concurso anterior que financiou 204 novos psicólogos a tempo inteiro que estão nas escolas nas regiões elegíveis e que vão continuar a ser apoiados nesta nova candidatura até 2023”, sublinhou ao ECO, o gestor do Programa Operacional Capital Humano que financia esta medida. “A meta é termos 300 no total, até 2023, para reforçar a rede dos serviços psicológicos”, acrescenta Joaquim Bernardo.

“A candidatura foi apresentada pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e esses novos 100 já só vão começar a entrar no próximo ano letivo de 2019/20″, especifica o gestor. “A ideia é chegarmos o mais rapidamente possível aos 300, porque é com isso que atingimos a meta de resultado: baixar o rácio entre o número de alunos que estão no sistema e o número de psicólogos ao serviço das escolas”, acrescenta.

Os fundos comunitários pagam os salários destes psicólogos nas chamadas regiões de convergência — norte, centro e Alentejo — e já há verbas garantidas para assegurar os salários até 2023. “Até 2023 temos dinheiro para garantir o financiamento desse custo salarial dos psicólogos. Há uma componente de 15% que que não pagamos, é o Orçamento do Estado que tem de assegurar, porque não financiamos a 100%”, afirma Joaquim Bernardo.

E depois de 2023? “A partir de 2023 terá de haver uma decisão se continua a justificar-se manter a medida. Infelizmente o volume está a baixar muito. Não estou a dizer que isso vai acontecer, mas pode até chegar-se à conclusão que não se justifica ter tantos psicólogos como se tinham em algumas áreas, face à quebra demográfica que temos”, sublinha o gestor do POCH.

A escolha das escolas onde os psicólogos vão ser colocados cabe ao Ministério da Educação, mas nos concursos de financiamento da medida, “nos critérios de seleção, a prioridade foi procurar alocar os psicólogos às escolas que mais precisam deles”, recorda Joaquim Bernardo. Ou seja, asescolas com maiores níveis de abandono e de insucesso ou com maiores problemas têm maior prioridade na alocação desse reforço”, explica.

No entanto, as escolas mais problemáticas de Lisboa ficam de fora. “A terem algum reforço [de psicólogos] terá de ser o Orçamento do Estado a financiar a 100%”, afirma o gestor do POCH.

O objetivo central do reforço da rede de psicólogos é a prevenção do abandono escolar precoce e do absentismo, através do diagnóstico das dificuldades que afetam a aprendizagem, de modo a agir atempadamente, identificando e analisando as causas do insucesso escolar e propondo medidas para o reduzir.

A falta de psicólogos nas escolas portuguesas tem sido reiterada, tanto pela comunidade educativa como pela Ordem dos Psicólogos. Segundo o bastonário da Ordem dos Psicólogos, com a integração dos 200 no âmbito do POCH o rácio nas escolas passaria dos atuais 1/1.700 para um psicólogo para cada 1.100 alunos.

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Formação profissional financiada sem cortes por impossibilidade de cruzar dados com a Segurança Social

Verificar se os beneficiários dos cursos de formação profissional arranjaram emprego ou se prosseguiram estudos é impossível porque viola a lei de proteção de dados.

O financiamento dos cursos profissionais está dependente do número de alunos que o concluem, dos que encontraram emprego ao fim de seis meses ou que optaram por continuar a estudar. Mas durante todo o atual quadro comunitário de apoio não foi possível aferir a vertente da empregabilidade e do prosseguimento dos estudos, por impossibilidade de cruzamento de dados com a Segurança Social. Assim, os cursos não sofrem quaisquer cortes de financiamento por esta via, mesmo que não estejam a cumprir as metas.

Temos um problema que não está resolvido. O indicador de empregabilidade ou prosseguimento de estudos tem de ser apurado pelo cruzamento de dados com a Segurança Social. Ou seja, a verificação se está ou não empregado ou se prosseguiu estudos é feita via Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência que tem o registo do conjunto de ofertas que dão pelo menos certificação escolar ou profissional. O que acontece é que por questões de proteção de dados pessoais ainda não conseguimos apurar esse indicador”, reconhece Joaquim Bernardo, gestor do Programa Operacional Capital Humano (POCH). As regras exigem que 50% dos alunos tenham arranjado emprego seis meses após a conclusão da formação ou tenham decidido prosseguir os estudos. Assim, até agora, “nenhum” projeto viu o seu financiamento revisto, confirmou o responsável.

“Houve uma proposta na lei do Orçamento de Estado deste ano, para resolver esse problema, que não passou. Houve um parecer da Comissão de Proteção de Dados sobre essa norma que a colocou em causa e essa questão não está resolvida”, acrescenta o responsável em entrevista ao ECO.

Perante esta situação a opção tem sido “encerrar os projetos com a informação que disponível”. “Mas, na prática, deixamos em aberto a possibilidade de quando tivermos o indicador finalmente apurado poder reabrir e voltar a fazer contas, digamos assim”, explica Joaquim Bernardo.

“Deixamos em aberto a possibilidade de quando tivermos o indicador finalmente apurado poder reabrir e voltar a fazer contas”, diz Joaquim Bernardo, gestor do POCH.Hugo Amaral/ECO

As regras nacionais e comunitárias determinam que os beneficiários de projetos de formação têm de contratualizar um conjunto de indicadores de desempenho que devem ser cumpridos — pelo menos a 85%, em territórios urbanos, e 75% em territórios de baixa densidade — para receber o financiamento a 100%. Se a média dos indicadores for inferior a estes valores então o apoio terá um corte, mas com um teto máximo de 10%. “Para não matarmos as entidades beneficiárias. Senão teríamos um sério problema. Poderíamos correr um risco sério com algumas, com enormes dificuldades de cobrança”, justifica Joaquim Bernardo.

Por cada ponto percentual de desvio negativo, que ficou abaixo de 85% ou 75%, o beneficiário leva meio ponto de redução de financiamento, até o limite dos 10%. Contudo, se as coisas correrem muito mal a execução for inferior a 50% da média dos indicadores a operação é revogada e o beneficiário tem de devolver o dinheiro.

Joaquim Bernardo reconhece que caso fosse possível apurar este indicador isso “libertaria algum dinheiro”, até porque os resultados de conclusão não são os melhores. “A taxa de conclusão no tempo próprio é de 64% e a nossa meta é de 70% até 2023″, diz Joaquim Bernardo. A inadequação dos alunos aos cursos — “muitos iniciam e depois descobrem que não é aquilo que querem e mudam” — e o abandono são as principais razões, que se agravam num contexto de mercado de trabalho dinâmico. “Um mercado de trabalho mais dinâmico potencia mais a possibilidade de abandono porque têm mais facilidade de encontrar colocação, mesmo sem a sua formação estar concluída”, afirma o gestor.

Em termos comunitários, Joaquim Bernardo garante que a Comissão Europeia “não tem questionado até à data esse facto”. Mas reconhece que “é uma questão que tem de ser resolvida, até porque isso está contratualizado”. Mais insistentes têm sido os auditores, nomeadamente o Tribunal de Contas. “Em sede de auditoria, os auditores têm-nos questionado inúmeras vezes sobre sobre essa matéria, quando é que, nestas operações que têm este indicador de empregabilidade e prosseguimento de estudos, que no nosso caso são a esmagadora maioria delas, se consegue levar a bom porto, em sede de decisão final de financiamento”, afirma o gestor do POCH.

Temos feito várias propostas para procurar resolver esta dificuldade de conseguimos ter um mecanismo a funcionar de modo regular que permita fazer o apuramento dessa informação”, frisa Joaquim Bernardo, mas até agora têm sido todas infrutíferas.

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Seguros aumentam em mil milhões os recursos do BCP

  • ECO Seguros
  • 1 Agosto 2019

Os seguros de poupança e investimento aumentaram em 1076 milhões os recursos provenientes de clientes do Millennium BCP no primeiro semestre do ano.

O Millennium BCP aumentou os seus recursos de clientes em mais de mil milhões através da subscrição por clientes de seguros de poupança e investimento. Este tipo de recursos integram os designados fora do balanço e são representados por contratos de de operações de capitalização, seguros unit-linked e planos de poupança como PPR, PPE e PPR/E.

Na operação portuguesa, sem a atividade internacional do banco, o valor dos recursos totais de clientes do Millennium BCP atingiu os 55,6 mil milhões de euros, sendo 8.786 milhões, cerca de 16%, representados pelos seguros de poupança e investimento do banco que refletiram o aumento de 1.076 milhões, embora uma parte desse aumento resulte de uma redução de ativos distribuídos, outra rubrica de recursos fora de balanço.

Nas receitas de comissões bancárias, a bancassurance obteve 58 milhões de euros, mais 8,5% que em igual período do ano passado, enquanto os resultados da atividade seguradora renderam 5,4 milhões de euros ao banco, quando tinham contribuído com apenas 1,6 milhões no primeiro semestre de 2018.

O Millennium apresentou no semestre resultados líquidos de 169,8 milhões de euros, mais 12,7% que no primeiro semestre de 2018. O ativo total, incluindo Portugal e estrangeiro, cresceu mais de 10% para 80, 87 milhões de euros.

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Wall Street de volta aos ganhos no “day after” de Powell

  • ECO
  • 1 Agosto 2019

Com balão da expectativa da Fed desinsuflado, investidores tentam insuflar expectativas face aos lucros e resultados das empresas. Bolsas americanas voltam a ganhar tração.

As principais praças norte-americanas estão de volta aos ganhos, depois de a desilusão se ter apoderado dos investidores no seguimento das elevadas expectativas que se foram criando em torno da dimensão do corte de juros por parte da Reserva Federal.

O Nasdaq registava, na primeira sessão de agosto, uma valorização de 0,25%, para 8.195,99 pontos, e o Dow Jones subia 0,08%, para 26.885,71 pontos, ligeiramente acima do S&P 500, que avançava 0,07% no arranque da negociação, para 2.982,34 pontos. O Nasdaq e o Dow Jones, entretanto, ganharam algum balanço, estando já a avançar 0,46% e 0,3%, respetivamente, com a S&P a situar-se já nos 0,18%.

Na sessão de quarta-feira a reação dos mercados foi de uma certa apatia face ao anúncio da Reserva Federal, já que os investidores esperavam uma intervenção mais decidida da Fed, isto apesar de todos os sinais apontarem para um corte de não mais de 0,25 pontos, tal como se verificou. As declarações de Jerome Powell, de que este não seria o início de um ciclo de cortes na taxa de juro, vieram pôr termos à expectativa.

“Deixem-me ser claro: este não é o início de uma longa série de cortes de juros”, afirmou Powell em conferência de imprensa após a divulgação da decisão relativa aos juros. Ainda o líder da Fed falava aos jornalistas e já os mercados norte-americanos mostraram reações adversas, acabando por fechar na quarta-feira em terreno negativo — o S&P 500 perdeu 1,1%, o Nasdaq 1,18% e o Dow Jones recuou 1,22%.

“Seria sempre uma tarefa difícil para a Fed ser tão expansionista como os mercados bolsistas esperavam. O corte de 25 pontos base foi um não-evento”, conforme comentou Chris Beauchamp, analista-chefe da IG, citado pela Reuters.

“Com a Fed fora do caminho, há uma chance de que todos nós possamos voltarmo-nos a concentrar nos lucros e na forma como esta temporada tem trazido dados positivos”, acrescentou.

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