ERC quer que Finanças agilizem transferência de comparticipação da Anacom

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tem feito contactos com as Finanças e com a Anacom para "agilizar a transferência da comparticipação" do regulador das telecomunicações.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) refere que “vêm sendo feitos” contactos com as Finanças e com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) para “agilizar a transferência da comparticipação” do regulador das telecomunicações”, cujo montante anual está inalterado há anos.

Esta informação consta da apresentação do relatório de regulação 2018 da ERC, assinado pelo presidente do Conselho Regulador, Sebastião Póvoas, disponível no site do regulador dos media. “Vêm sendo feitos contactos com o Ministério das Finanças e Anacom para agilizar a transferência da comparticipação da reguladora das telecomunicações, cujo montante anual se mantém inalterado há mais de dez anos, sendo certo que os resultados líquidos da Anacom subiram exponencialmente naquele período“, lê-se no documento.

“Também, não havendo uma transferência direta daquela reguladora para a ERC (que note-se dispõe-se fazê-lo), as quantias são retidas no Ministério das Finanças, por onde transitam, só tendo sido remetida no corrente ano a participação relativa a resultados de 2015″, aponta o presidente do Conselho Regulador.

Entretanto, os encargos com a gestão da ERC aumentaram exponencialmente. Se, em 2007, no início da constituição da ERC, esta contava com aproximadamente 57 trabalhadores, o que envolvia uma despesa de 1.874.583 euros, em 2019 esta entidade conta já com 83 pessoas nos quadros, estimando-se uma despesa global com pessoal no valor de 3.785.313 euros”, prossegue.

Ou seja, “as receitas desta entidade provenientes do recebimento da percentagem que legalmente lhe cabe dos resultados líquidos anuais da Anacom encontram-se há vários anos fixadas em um milhão de euros, não tendo sido considerado o aumento das competências legalmente consagradas à ERC e os custos que as mesmas, indiretamente, envolvem e que justificariam uma atualização de tal montante”.

A ERC refere que “para lograr melhor bem-estar e mais profunda ligação” à entidade por parte dos seus trabalhadores foi feita a contratualização de seguro de saúde para todos os funcionários e filhos até aos 25 anos de idade, bem como foi criado “um sistema de adesão voluntário a cartões de débito de subsídio de refeição, que dispensará os aderentes de suportarem o IRS e lhes permitirá despenderem a quantia mensal em qualquer estabelecimento”.

Além disso, está “em negociação com a secretária-geral da Assembleia da República um protocolo permissivo da utilização pelos filhos dos funcionários, até aos três anos de idade, de infantário com condições de acesso à saúde, alimentação e todos os cuidados, o que permitirá, atendendo à proximidade, a visita dos pais em qualquer altura e diminuir a necessidade do sempre perturbador regime obrigatório de teletrabalho”.

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Motoristas: Sindicato do Norte associa-se à greve convocada marcada para 12 de agosto

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

Os motoristas de mercadorias afetos ao Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) vão estar em greve entre os dias 12 e 20 de agosto.

Os motoristas de mercadorias afetos ao Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) vão estar em greve entre os dias 12 e 20 de agosto, associando-se à greve convocada para o setor.

À Lusa, o coordenador do STRUN, José Manuel Silva, adiantou que em causa estão algumas cláusulas do contrato assinado em agosto do ano passado, cuja revisão reclamam. Entre elas está a reposição do descanso compensatório do motorista quando trabalha aos feriados e/ou domingos, que atualmente está a ser incluído nas horas de descanso que lhes são atribuídas.

“Há meses que propusemos à ANTRAM alterar uma ata da comissão paritária de dezembro cuja interpretação permite que as empresas juntem às 45 horas de descanso obrigatório, quando regressam de viagem, as compensações a que têm direito por passarem domingos e feriados fora”, disse, sublinhando que a situação tem criado uma situação de injustiça entre trabalhadores.

O sindicato reclama também os 10% do salário que são descontados quando os motoristas são declarados culpados em acidentes, bem como o pagamento das horas extra que “abusivamente” as empresas os obrigam a fazer diariamente, sem serem pagas, disse.

Segundo aquele dirigente, o STRUN pretende ainda o pagamento de “um valor alto” aos trabalhadores que aceitem fazer cargas e descargas e a possibilidade, até aqui assegurada, de a partir dos 55 anos os trabalhadores puderem trocar os serviços internacionais pelos nacionais, “caso não se sintam com capacidade”.

O protesto coincide com a greve convocada pelo Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM). O STRUN, que representa cerca de 1.000 motoristas de mercadorias do Norte, antecipa que a greve vai ter impacto no transporte de todo o tipo de mercadorias, devendo afetar um universo de mais 500 empresas nos distritos do Porto, Aveiro, Vila Real, Bragança e Viana do Castelo.

A paralisação arranca às 00h00 do dia 12 de agosto e termina às 23h59 do dia 20. A decisão do STRUN de convocar esta greve foi tomada independentemente da FECTRANS, que representa também outros sindicatos que continuam a negociar com a ANTRAM, tendo novas reuniões agendadas para terça-feira e quarta-feira.

A greve convocada pelo SNMMP e pelo SIMM começa em 12 de agosto, por tempo indeterminado. O Governo terá de fixar os serviços mínimos para a greve, depois das propostas dos sindicatos e da ANTRAM terem divergido entre os 25% e os 70%, bem como sobre se incluem trabalho suplementar e operações de cargas e descargas.

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Wall Street à espera da Fed. Resultados animam

  • ECO
  • 29 Julho 2019

Investidores aguardam por decisões sobre eventual corte de juros na economia norte-americana. Reunião entre Pequim e Washington também está na agenda dos investidores.

A semana dos mercados está a arrancar sob a tónica da expectativa, com os principais índices norte-americanos a iniciarem a primeira negociação da semana em terreno neutro ou em ligeira queda. Ao longo dos próximos dias são vários os dossiês a que os investidores estarão atentos, razão pela qual muitos estarão em postura de “esperar para ver”.

Na abertura da sessão, o Dow Jones arrancou a perder 0,21%, para 27.192,24 pontos, tal como o Nasdaq, que abriu a recuar 0,06% para 8.325,10 pontos, e o S&P 500, que desvalorizou 0,05%, para 3.204,47 pontos. E se nos minutos seguintes o índice tecnológico e o S&P prosseguiram em queda, para -0,57% e -0,046%, o Dow Jones acabou por inverter, valorizando 0,09%.

Na última sexta-feira, os índices norte-americanos registaram fortes ganhos, muito animados pelos resultados das tecnológicas, em especial da dona da Google, sendo que a apresentação de resultados melhores que o esperado tem sido a tendência no universo do S&P 500, onde 75% das cotadas têm superado as estimativas, de acordo com uma compilação feita pela Refinit.

Os investidores confirmam assim as leituras de antecipação dos primeiros dias de negociação esta semana, já que são muitas as notícias que se esperam nos próximos dias. Desde logo, o anúncio da Reserva Federal norte-americana sobre a evolução dos juros.

As expectativas dos investidores, porém, vão além dos juros, pois está previsto para esta semana que equipas de Pequim e Washington voltem a reunir para tentar resolver o impasse em que as relações bilaterais se encontram atualmente.

“A questão chave que os investidores enfrentam agora é se a Fed pode safar-se com um pequeno número de cortes seguros ou se será empurrado para uma flexibilização mais fundamental da política”, salientou Neil Shearing, da Capital Economics, em nota citada pela Reuters.

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“Fugir da confusão” do Algarve? Governo pede explicações à ANA sobre campanha do Aeroporto de Faro

  • ECO
  • 29 Julho 2019

Campanha de promoção a Marselha, no aeroporto de Faro, sugeria aos passageiros a fuga à confusão algarvia. ANA retirou campanha, mas Ministério das Infraestruturas quer explicações.

“Foge da confusão algarvia e descansa em França!!”. Era esta a mensagem, acompanhada de uma imagem de Marselha, no sul de França, que protagonizava uma campanha publicada nas redes sociais da ANA – Aeroportos de Portugal, através do Aeroporto de Faro. Rapidamente choveram críticas que acabaram por chegar à tutela. O Governo pediu que a publicação fosse retirada, o que já aconteceu, mas agora quer explicações.

“O Governo, assim que tomou conhecimento da situação [campanha publicitária do Aeroporto de Faro a promover o destino Marselha] pediu explicações à ANA e pediu de imediato que fossem tomadas medidas para retirar uma publicação que é contrária aos interesses do país, dos portugueses e da economia nacional”, refere fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e Habitação.

“A ANA já promoveu uma averiguação sobre o que se passou e retirou de imediato a ligação em causa“, salienta a mesma nota. A publicação partilhada pelo Aeroporto de Faro no Facebook era patrocinada, mas deixou de estar disponível. Foi apagada pela gestora dos aeroportos nacionais, cuja concessão é da Vinci, uma empresa francesa.

Esta publicação, de promoção a Marselha, gerou polémica esta segunda-feira. No Facebook, além dos comentários de desagrado de vários utilizadores, também o PS Algarve se manifestou contra a campanha.

“O Presidente da Federação Regional do Algarve do Partido Socialista e deputado na Assembleia da República, Luís Graça, solicitou hoje a suspensão imediata das campanhas patrocinadas pelo Aeroporto de Faro, promovendo destinos externos em alternativa ao Algarve, tendo contactado a tutela para manifestar o seu desagrado“, pode ler-se numa publicação sobre o assunto.

A página gerida pelo PS sugere ainda que a publicidade a França poderá estar relacionada com a privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, que é detida pela Vinci Airports, empresa de capitais franceses. Acrescentam que a decisão do Governo do PSD e CDS não conseguiu “acautelar e salvaguardar o interesse nacional”.

(Notícia atualizada às 14h48 com mais informação)

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Gasta muito com energia? Preços mais baixos permitem poupar até 188 euros

Existe uma mão cheia de fornecedores que têm ofertas de luz e gás com preços mais competitivos do que a tarifa regulada. EDP e Galp Energia destacam-se pelos preços mais baixos.

Paga muito pela energia que utiliza em casa? Saiba que pode conseguir baixar a fatura, sendo que para isso basta estar atento aos preços praticados pelos diferentes comercializadores no mercado liberalizado. São vários os que conseguem apresentar custos inferiores ao da tarifa regulada, sendo tanto maior a poupança quanto o consumo. No limite, uma família numerosa poderá conseguir baixar o valor a pagar ao final de um ano em 188 euros, de acordo com a ERSE.

É na oferta dual que se consegue maior desconto, principalmente para as famílias numerosas. As contas constam no boletim de ofertas comerciais de eletricidade e gás natural referentes ao segundo trimestre deste ano da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que identifica também os fornecedores mais em conta, considerando mesmo as ofertas condicionadas.

“No conjunto de ofertas comerciais disponíveis, existiam poupanças significativas no mercado liberalizado, quando comparado com o mercado regulado”, adianta a ERSE, no boletim. Esta poupança varia consoante o tipo de consumidor, sendo que a mais elevada se verifica para as famílias mais numerosas, que consomem mais.

Na eletricidade, o número de fornecedores com uma oferta mais competitiva do que a tarifa regulada varia entre sete e 11 comercializadores, para os três consumidores tipo analisados. Já para quem tem eletricidade e gás existem quatro ou cinco fornecedores mais em conta.

Os casais com quatro filhos obtém uma poupança anual de 137 euros na fatura da eletricidade caso seja cliente da Galp Energia, e de 188 euros no caso de optarem pela oferta dual da EDP Comercial. Para aqueles com dois filhos, “a escolha da oferta de mercado mais competitiva permite uma poupança anual de 58 euros e de 80 euros, face ao mercado regulado, com a oferta de eletricidade e a oferta dual”, na Galp Energia e na EDP Comercial, respetivamente, aponta a ERSE.

Apesar de em menor dimensão, os casais sem filhos podem também poupar com as ofertas do mercado liberalizado. A poupança
anual para a oferta de energia é de 28 euros, enquanto que na oferta dual se poupam 40 euros, de acordo com as contas do regulador do setor. Em ambos os casos basta ser cliente da GoldEnergy.

Os consumidores que têm apenas gás natural obtêm valores inferiores de poupança anual, sendo que são apenas dois os fornecedores com uma oferta mais competitiva do que aquela da tarifa regulada, para todos os tipos de consumidor.

Os casais sem filhos poderão poupar 13 euros por ano face à oferta do mercado regulado caso sejam clientes da Endesa, enquanto a poupança para as famílias com dois filhos se fixa nos 25 euros, também através da Endesa. Já aqueles com quatro filhos não conseguem um desconto tão significativo, sendo que a poupança anual é de 11 euros sendo clientes da Galp Energia.

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Mário Centeno estará fora da corrida ao FMI

  • ECO
  • 29 Julho 2019

O ministro das Finanças português, Mário Centeno, está fora da corrida à liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois de ter sido apontado como um dos cinco candidatos.

Depois de ter sido confirmado como um dos cinco nomes para a liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro das Finanças português, Mário Centeno, está, agora, fora dessa lista. Também fora da shortlist está a ministra das Finanças espanhola, Nadia Calviño.

A notícia, adiantada pela Bloomberg, citando fontes oficiais próximas do processo, dá conta de que a lista de candidatos à cadeira da instituição está agora reduzida a apenas três nomes: o ex-ministro das Finanças da Holanda e ex-presidente do Eurogrupo Jeron Dijsselbloem; o Governador do Banco Central da Finlândia e ex-comissário europeu Olli Rehn e a búlgara Kristalina Georgieva, diretora executiva do Banco Mundial.

Na semana passada, uma fonte oficial do Governo francês, citada pela Reuters, adiantou que Mário Centeno era um dos cinco nomes possíveis para a liderança do FMI.

O processo de escolha do substituto de Christine Lagarde, que deverá ficar concluído em outubro, está a ser conduzido por Paris. Mas os Governos da UE estavam divididos: os países do norte da Europa preferem Dijsselbloem ou Rehn, enquanto os do sul preferiam Nadia Calviño ou Mário Centeno, mas acabaram por não levar a melhor.

A exclusão de dois candidatos do sul da Europa sugerem que Olli Rehn como Jeron Dijsselbloem poderão ser os potenciais “vencedores” desta corrida, diz o Financial Times (conteúdo em inglês), dado que a nomeação de Kristalina Georgieva obrigará a uma mudança nos estatutos do FMI, que atualmente impedem que um diretor com mais de 65 anos se candidate a este cargo.

(Notícia atualizada às 14h16 com mais informação)

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Foram compradas 280 mediadoras nos EUA no 1º semestre

  • ECO Seguros
  • 29 Julho 2019

Foram 280 as mediadoras e corretoras compradas nos Estados Unidos no primeiro semestre deste ano.,o valor de EBITDA médio do negócio subiu.

Foram 280 as mediadoras e corretoras compradas nos Estados Unidos no 1º semestre deste ano. EBITDA médio do negócio subiu.

As compras de empresas de distribuição de seguros nos Estados Unidos no primeiro semestre deste ano desceu ligeiramente face a igual período do ano passado, registando-se 280 operações em 2019 e 283 em 2018. Apesar desta quebra a Marsh Berry Capital, consultora que realiza este levantamento de forma regular, prevê que se ultrapassem os 600 negócios durante todo este ano.

O valor das transações voltou a subir, tendência que se mantém desde 2016, tendo o valor médio do negócio atingido 10,94 o EBITDA. Este indicador Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization significa os resultados das empresas antes de juros, imposto sobre lucros, e amortizações e é utilizado para encontrar os lucros correntes de uma empresa. Neste caso a valorização média das empresas transacionadas é o resultado da multiplicação por 10,94 do seu EBITDA anual.

Entre os compradores predominaram os corretores participados por fundos de private equity, os corretores independentes e os corretores cotados em bolsa.

Dos 280 negócios a Patriot Growth Insurance Services realizou 23, a Hub International fez 19, a AssuredPartners comprou 18 empresas, a BroadStreet Partners adquiriu 17 e, terminando o top 5, a Arthur J. Gallagher & Co realizou 14 aquisições.

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Ministro da Defesa admite militares a ajudar minorar efeitos da greve dos motoristas

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

As forças armadas "estão sempre disponíveis para apoiar as necessidades que venham a ser identificadas, dentro do enquadramento constitucional apropriado", disse João Gomes Cravinho.

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, admitiu esta segunda-feira a utilização das forças armadas para minorar os efeitos da greve dos transportadores de combustíveis, em meados de agosto, desde que “tenha o enquadramento constitucional apropriado”.

As forças armadas “estão sempre disponíveis para apoiar as necessidades que venham a ser identificadas, dentro do enquadramento constitucional apropriado”, afirmou Gomes Cravinho, em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação do portal da defesa nacional e do recrutamento, no Ministério da Defesa, em Lisboa.

Sem nunca avançar com números nem condições concretas para a participação dos militares numa eventual “situação de emergência”, o governante afirmou que as forças armadas têm “suficientes motoristas” para transporte de combustível e que tem a expectativa de que as negociações venham a dar resultados.

Quanto à eventualidade de ser necessário declarar o estado de emergência, Gomes Cravinho disse que essa é uma matéria para constitucionalistas e que esse é um cenário que já está a ser estudado pelas “pessoas competentes” para “fazer face a qualquer necessidade”.

A greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que começa em 12 de agosto, por tempo indeterminado, ameaça o abastecimento de combustíveis e de outras mercadorias. O Governo terá que fixar os serviços mínimos para a greve, depois das propostas dos sindicatos e da ANTRAM terem divergido entre os 25% e os 70%, bem como sobre se incluem trabalho suplementar e operações de cargas e descargas.

O ministro adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, considerou que “todos” devem estar preparados para os “transtornos” da greve dos motoristas de mercadorias, enquanto o responsável pela tutela das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, assegurou que o Governo está “a trabalhar” naquela questão e que os serviços mínimos “serão numa dimensão muito satisfatória”.

A greve do SNMMP iniciada em 15 de abril levou à falta de combustíveis em vários postos de abastecimento em todo o país, tendo o Governo acabado por decretar uma requisição civil e convidar as partes a sentarem-se à mesa das negociações. O SIMM já veio dizer que as consequências desta greve serão mais graves do que as sentidas em abril, já que, além dos combustíveis, vai afetar o abastecimento às grandes superfícies, à indústria e aos serviços, podendo “faltar alimentos e outros bens nos supermercados”.

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Construção e indústria criam 80% do emprego no norte

O emprego da região norte cresceu 1,9%. Indústria e construção representam quase 80% de todo o crescimento observado no emprego.

A indústria e a construção são setores de peso na região norte. No primeiro trimestre de 2019, a indústria e a construção contribuíram com 1,5 pontos percentuais para o crescimento de 1,9% do emprego total da região. Dos cerca de 31 mil empregos criados por todos os ramos de atividade, cerca de 18 mil (59%) tiveram origem no ramo da construção e mais de seis mil (21%) vieram das indústrias transformadoras, segundo o relatório trimestral da Norte Conjuntura, divulgado esta segunda-feira.

No primeiro trimestre de 2019, só as indústrias transformadoras (446,9 mil indivíduos) e a construção (124,9 mil) empregaram quase 600 mil pessoas, o que representa 33% do emprego total da região, 26,1% e 7,3% respetivamente. Segundo o relatório trimestral, estes dois setores têm observado uma evolução distinta ao longo dos últimos seis anos de recuperação económica.

Emprego na região em crescimento

A região norte completou seis anos sucessivos de crescimento homólogo no que respeita à taxa de emprego. Entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2019, o número de pessoas empregadas na região aumentou em 188 mil, o que representa 36% de todo o emprego criado em Portugal.

Neste cenário de crescimento as exportações têm uma quota significativa. O valor das exportações de mercadorias por parte de empresas da região aumentou 2,3%, em termos homólogos, traduzindo-se numa ligeira aceleração face ao trimestre precedente. Esta aceleração resultou, em particular, do forte crescimento das exportações de automóveis, outros veículos terrestres, partes e acessórios (7,6%).

O ramo da construção foi mesmo o mais dinâmico durante o primeiro trimestre de 2019. Em termos homólogos, o emprego na construção cresceu 17,2%, os edifícios licenciados para habitação aumentaram 13,3% e a avaliação bancária das habitações cresceu 6,9%.

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Golas inflamáveis: Adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil demite-se

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

O adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil demitiu-se esta segunda-feira, na sequência das notícias que davam conta do seu envolvimento no caso das golas inflamáveis. 

O técnico Francisco Ferreira, adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil, demitiu-se esta segunda-feira, após ter sido noticiado o seu envolvimento na escolha das empresas para a produção dos kits de emergência para o programa “Aldeias Seguras”.

Numa nota enviada à Lusa, o Gabinete do ministro da Administração Interna informa que “o Técnico Especialista Francisco José da Costa Ferreira pediu a exoneração de funções no Gabinete do Secretário de Estado da Proteção Civil”. O pedido foi aceite pelo secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, acrescenta a mesma nota oficial.

Esta segunda-feira, o Jornal de Notícias revelou que foi o adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil — que é também presidente da concelhia do PS em Arouca — que recomendou as empresas para a compra das 70 mil golas inflamáveis e dos 15 mil kits de emergência entregues a povoações.

Em declarações ao Diário do Porto, Francisco José Ferreira confirmou que tinha sido ele a recomendar “nomes para tais procedimentos”, embora não tenha revelado mais pormenores sobre como é que as cinco empresas que fizeram negócios no âmbito da campanha da Proteção Civil terão sido consultadas para fornecer os equipamentos.

No sábado, o ministro da Administração Interna abriu um “inquérito urgente” à compra destes kits, que custaram, no total, 350 mil euros. Os produtos foram comprados à empresa Foxtrot Aventura, detida pelo marido da presidente da junta de freguesia de Longos, em Guimarães. Vendidas como sendo anti-inflamáveis, veio a descobrir-se que as golas tinham sido produzidas a partir de materiais inflamáveis.

(Notícia atualizada às 12h56 com mais informação)

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Administração da Compta tem luz verde para avançar com saída de bolsa

Acionistas, que tinham proposto perda de sociedade aberta, votaram mandatar a administração para formalizar a intenção. Tecnológica terá de esperar pelo parecer do auditor sobre a contrapartida.

Os acionistas da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática mandataram o Conselho de Administração para avançar com a saída de bolsa da empresa. A tecnológica já tinha anunciado, em abril, a intenção de deixar de ser cotada no PSI Geral da Euronext Lisboa e espera ainda a fixação de contrapartida mínima a ser oferecida pelas ações.

A Compta informou, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que na Assembleia Geral realizada esta segunda-feira, foram “aprovadas por unanimidade” as propostas de “alteração parcial dos estatutos da sociedade”, bem como de “perda da qualidade de sociedade aberta” que tinha sido proposta também pelos acionistas.

No seguimento da aprovação, os acionistas da empresa atribuíram “ao Conselho de Administração mandato para praticar os atos e satisfazer as formalidades que se mostrem necessários à concretização” da saída de bolsa. Terá, no entanto, ainda de esperar para saber o preço que terá de pagar pelas ações.

Após o anúncio inicial, a CMVM pediu à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas que nomeie um auditor independente para fixar o preço de saída da bolsa da tecnológica Compta, por as ações terem “reduzida liquidez”. O auditor independente irá fixar da contrapartida mínima a oferecer pelas ações, que valem atualmente 0,118 euros em bolsa.

Além da perda de sociedade aberta e alterações nos estatutos da empresa, a assembleia geral aprovou também com unanimidade “a redução do número de membros do Conselho de Administração de seis para cinco, com efeitos no mandato em curso de 2018/2021″.

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BPI vende carteira de malparado de 200 milhões até final do ano

Há sete ou oito investidores na corrida por uma carteira de 200 milhões de euros de crédito de empresas em incumprimento. Dossiê fica fechado ainda este ano, assegurou Pablo Forero.

O BPI diz que tem o rácio de malparado mais baixo do mercado em Portugal. Ainda assim, o banco prepara a venda de uma carteira de 200 milhões de euros de crédito em incumprimento do segmento de empresas até final do ano. E já tem interessados.

“São 200 milhões com crédito colateral de empresas. Estamos numa fase muito avançada, a receber ofertas sem compromisso firme”, adiantou Pablo Forero, presidente do banco, durante a apresentação dos resultados semestrais. Este portefólio equivale a cerca de 20% do crédito em malparado que o BPI tem atualmente.

Esperamos receber propostas de compromisso firme até final de setembro, para depois tomarmos uma decisão”, acrescentou o mesmo responsável.

Para já são sete ou oito candidatos que apresentaram oferta sem compromisso. “O que interessa é o bidding“, referiu Forero.

O BPI chegou a junho com um rácio de malparado de 3,3%. “Temos o melhor rácio de malparado em Portugal. E, se não é o melhor, é o segundo melhor da Península Ibérica”, notou Pablo Forero.

O banco apresentou esta manhã lucros de 134,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma quebra de mais de 60% face ao mesmo período do ano passado, isto porque não contou desta vez com fatores extraordinários, com a venda de participações financeiras.

(Notícia atualizada às 12h23)

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