Sonae Capital cria rede de ginásios “low cost”. Preço começa nos 2,99 euros por semana

A Sonae Capital lançou uma marca de ginásios "low cost" adaptados à pandemia. O objetivo passa por "revolucionar e democratizar o acesso ao fitness em Portugal" com o preço a começar nos 2,99€/semana.

A Sonae Capital, que comprou no ano passado a rede de ginásios da UrbanFit, continua a dar cartas neste segmento. O grupo, através da sua unidade de negócio SC Fitness, acaba de lançar a marca de ginásios low cost Element e conta já com duas unidades em funcionando: uma em Lisboa, no Parque das Nações, e outra em Vila Nova de Gaia. A terceira unidade vai nascer no início do próximo ano na região da Grande Lisboa, em Tercena.

As inscrições podem ser feitas online e os preços variam entre 2,99 euros e 5,99 euros por semana. Para o líder da SC Fitness, esta estratégia é uma forma de “democratizar o acesso ao fitness em Portugal e a disponibilizar soluções de treino que respondem a todas e quaisquer necessidades”, refere Bernardo Novo.

Segundo o grupo, a criação desta nova rede fazia parte da estratégia de longo prazo da SC Fitness, mas foi acelerada pela necessidade de responder aos desafios criados pela pandemia. Para Bernardo Novo, como a saúde e o bem-estar a ganharam destaque na atual situação de pandemia, foi decidido que estava na altura de “revolucionar o mercado de fitness através do lançamento dos ginásios Element.

Estes “distinguem-se por serem verdadeiramente low cost“. Com a Element, o preço deixou de ser uma razão para não treinar, pois é possível aceder aos ginásios da marca por apenas 2,99 euros por semana, com total flexibilidade e sem fidelização”, explica o CEO da SC Fitness, citado em comunicado.

Os ginásios Element oferecem oito áreas distintas de treino e assentam num novo conceito, focado no treino em sala e com acesso automatizado.

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Episódio #3 A Voz do Negócio: sabe qual é o preço certo para o seu negócio?

  • Conteúdo Patrocinado
  • 12 Novembro 2020

Vera Costa Pereira, CEO e fundadora da Business Avenue, dedica o terceiro episódio deste videocast ao pricing. A sua convidada é Sandra Santos, fundadora da Papinhas da Xica.

Em mais um episódio do videocast “A Voz do Negócio”, Vera Costa Pereira deixa algumas dicas para empreendedores, desta vez sobre pricing. A CEO da consultora Business Avenue e especialista em desenvolvimento de negócios, gestão de parcerias, estratégia e inovação, explica as sete maneiras de fazer o seu preço, enumerando os prós e os contras de todos os tipos de preço que é possível aplicar a um negócio.

Para este episódio, Vera Costa Pereira contou com a participação de Sandra Santos, fundadora da Papinhas da Xica, nutricionista e autora de dois livros, que contou como se tornou empreendedora. Assista à conversa.

Reveja os episódios anteriores de “A Voz do Negócio”:

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AIE revê drasticamente previsões de procura de petróleo até 1.º semestre de 2021

  • Lusa
  • 12 Novembro 2020

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu drasticamente as previsões da procura de petróleo até à segunda metade de 2021, considerando que uma vacina não vai mexer muito no mercado de ouro negro.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu drasticamente as previsões da procura de petróleo até à segunda metade de 2021 e considera que a chegada de uma vacina contra a pandemia não terá um impacto significativo no mercado petrolífero.

No relatório mensal publicado esta quinta-feira, a AIE insiste que “é demasiado cedo para saber quando e como as vacinas permitirão um regresso à vida normal” e que a realidade a curto prazo são restrições à circulação devido à escalada das infeções na Europa e nos Estados Unidos.

Isto justifica uma correção em baixa das projeções da agência do consumo de petróleo em relação às apresentadas em outubro, começando com as do terceiro trimestre (menos 400.000 barris por dia), tendo em conta os dados recolhidos no verão.

O corte mais acentuado é para os últimos três meses do ano, com um consumo de 91,3 milhões de barris por dia, menos 1,2 milhões do que o previsto há um mês. Por outras palavras, o colapso para o ano como um todo será de 8,8 milhões de barris por dia em comparação com 2019 (menos 400.000 barris por dia do que no relatório anterior). Segundo a AIE, o volume de petróleo bruto consumido em 2020 será menor do que em 2013.

A agência também corrige em baixa, menos 690.000 barris por dia, as previsões para o primeiro trimestre do próximo ano e estima que em 2021 a recuperação será apenas parcial, com um aumento anual de 5,8 milhões de barris por dia para 97,1 milhões, ainda três milhões abaixo do nível anterior ao surto da crise do novo coronavírus.

A razão para isto é a queda da mobilidade que está a ser observada nos Estados Unidos, ainda sem restrições administrativas, que têm sido impostas na Europa. Embora sejam menos severas do que as da primeira vaga, terão um forte impacto tanto na atividade económica como nas viagens. O declínio destes mercados estratégicos na utilização de combustíveis para transportes pode situar-se entre um terço e metade do observado na primeira vaga.

Dadas estas fracas expectativas da procura e o aumento esperado das extrações nalguns países produtores, a AIE explica que não existe base para um reforço dos preços do petróleo por barril, que durante o mês de outubro registaram fortes oscilações.

A notícia no início da semana dos bons resultados da vacina da norte-americana Pfizer, que ainda está na fase 3 dos testes, fez subir o preço do barril de Brent para 45 dólares. Mas os preços de futuros permaneceram baixos, indicando que o mercado é considerado como suficientemente abastecido. Isto porque, do lado da oferta, a produção em novembro poderia aumentar em mais de um milhão de barris por dia devido à retoma da contribuição dos EUA depois das paragens causadas pelo último furacão no Golfo do México e uma recuperação maior do que a esperada nas extrações da Líbia.

Os autores do relatório estimam que no quarto trimestre a produção poderia aumentar um milhão de barris por dia em comparação com o terceiro trimestre, especialmente devido aos 700.000 barris por dia na Líbia, e isto num contexto marcado por novas restrições devido à onda epidémica em muitos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Esta situação poderia levar a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus parceiros, que se reúnem em 30 de novembro e 1 de dezembro, a modificar os objetivos de produção, que deveriam aumentar em dois milhões de barris por dia a partir do início de 2021.

Outro elemento que mostra que o mercado está suficientemente abastecido é o das reservas industriais. Embora em setembro tenham caído 19,7 milhões de barris por dia pelo segundo mês consecutivo, as reservas de 3.192 milhões de barris acumulados estão 225 milhões acima da média dos últimos cinco anos. Para a AIE, se a OPEP e os seus parceiros persistirem no aumento programado da produção de dois milhões de barris por dia até ao início do próximo ano, não haverá alteração no primeiro trimestre de 2021 no nível de reservas, que permanece particularmente elevado.

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Bloco pede ao Governo para travar abertura de supermercados às 6h30

  • Lusa
  • 12 Novembro 2020

“Estão a utilizar a pandemia como uma forma de um enorme abuso sobre os trabalhadores e os seus horários", argumenta Catarina Martins, perante a decisão do Pingo Doce.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu esta quinta-feira que o Governo devia “agir fortemente” para travar “o abuso” que representa o Pingo Doce abrir as suas lojas às 06:30 no fim de semana “com a desculpa da pandemia”.

Na quarta-feira foi anunciado pela Jerónimo Martins que iria antecipar a abertura da “maioria das suas lojas” Pingo Doce para as 06:30, no fim de semana, devido às limitações de circulação, para evitar a concentração de pessoas durante a manhã.

Hoje, numa conferência de imprensa para apresentar medidas de emergência na resposta à segunda vaga da crise pandémica, Catarina Martins, questionada sobre esta possibilidade, foi perentória: “não faz nenhum sentido e o Governo devia agir fortemente sobre isso”.

“Estão a utilizar a pandemia como uma forma de um enorme abuso sobre os trabalhadores e os seus horários porque aquilo que está a ser pedido aos trabalhadores, nomeadamente do Pingo Doce, que passem a abrir às 06:30 é uma violência tremenda que é feita com a desculpa da pandemia”, condenou.

Na perspetiva da líder do BE, tem-se “visto muitos abusos aos trabalhadores com a desculpa da pandemia”, sendo este “seguramente um deles” e por isso “o Governo devia travá-lo”.

“Como sabem, em Portugal, quando foi decretado o encerramento do pequeno comércio ao fim de semana, embora as grandes superfícies possam continuar abertas, não foram decretadas medidas sobre concorrência. Noutros países, por exemplo, as grandes superfícies estão limitadas à venda de bens essenciais”, acrescentou.

O BE, segundo Catarina Martins, “não pretende ter uma polémica sobre cada uma das medidas de restrição”, mas deixa claro que “não tem sentido que os hipermercados possam aumentar uma concorrência desleal para com o pequeno comércio, alargando ainda mais os seus horários”.

Depois deste anúncio, o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), o socialista Eduardo Vítor Rodrigues, pediu ao Governo se pronuncie sobre os horários de abertura das superfícies comerciais nos fins de semana e critica “decisões individuais” que “podem pôr em risco o espírito das regras”.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores de supermercados confirmou à Lusa ter recebido queixas sobre abertura antecipada para as 06:30 no fim de semana e diz que “com ou sem estado de emergência, os direitos dos trabalhadores não estão suspensos”.

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Importação de equipamentos para fazer exercício atinge máximo histórico em 2020

Quebras registadas nos primeiros meses do ano foram mais que compensadas pelo crescimento das importações de equipamentos de exercício em junho e julho, que registaram aumentos homólogos de 44% e 42%.

Nunca a União Europeia importou tantos equipamentos de exercício físico como em 2020, ano marcado pela pandemia de coronavírus e, consequentemente, pelo confinamento. Com grande parte dos europeus fechados em casa, a comercialização destes produtos disparou, especialmente nos meses de verão. Vêm, maioritariamente, da China.

“Para prevenir a disseminação da pandemia de Covid-19, países por todo o mundo tomaram uma série de medidas restritivas, que afetaram negativamente o comércio internacional de bens. No entanto, ao mesmo tempo, aumentou a procura por uma série de produtos, nomeadamente, equipamentos de exercício, que ganharam popularidade após a limitação de atividades dentro de portas nos ginásios e outras infraestruturas desportivas“, revela o Eurostat.

O gabinete europeu de estatísticas divulgou esta quinta-feira dados que indicam que, nos primeiros meses de 2020, a importação de equipamentos de exercício na União Europeia diminuiu. Contudo, essas quebras foram mais que compensadas pelo crescimento em junho e julho, que registaram aumentos homólogos de 44% e 42%.

“Nos anos passados, as importações de equipamentos de exercício normalmente atingem o pico no fim de ano ou início do seguinte”, lembra o Eurostat. Quanto à origem dessas importações, a China é o principal parceiro comercial de fora da UE, representando 73% do total. Seguem-se Taiwan (9%), Estados Unidos (8%) e Reino Unido (5%).

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Portugal com 2.ª maior subida da produção industrial em setembro

  • Lusa
  • 12 Novembro 2020

Face a setembro de 2019, os recuos mais acentuados foram observados na Irlanda (-13,6%). Apenas dois países viram o indicador crescer: Polónia (3,3%) e Portugal (2,5%).

Portugal teve a segunda maior subida homóloga da produção industrial em setembro, mas registou também o terceiro maior recuo em cadeia, com o indicador a cair na zona euro e União Europeia (UE), segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, a produção industrial diminuiu em setembro, na Zona Euro, 6,8% face ao mesmo mês de 2019 e 0,4% na comparação com agosto. Na UE, o indicador caiu 5,8% na comparação homóloga, mantendo-se estável na variação em cadeia.

Produção industrial em setembro | Fonte: INEEurostat

Face a setembro de 2019, os recuos mais acentuados na produção industrial foram observados na Irlanda (-13,6%), na Alemanha (-8,7%), em França e na Holanda (-6,1% cada) e apenas dois países viram o indicador crescer: a Polónia (3,3%) e Portugal (2,5%).

Na comparação com agosto, as maiores quebras foram registadas em Itália (-5,6%), na Irlanda (-4,7%) e em Portugal (-3,8%) e os maiores avanços na República Checa (4,1%), na Eslováquia (3,4%) e na Polónia (3,1%).

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CP reduz comboios de longo curso nos próximos dois fins de semana

  • Lusa
  • 12 Novembro 2020

Os passageiros que já tinham adquirido bilhete para estas viagens "terão de contactar a CP para serem reembolsados sem custos", segundo fonte da empresa.

A CP vai suprimir nos próximos dois fins de semana a partir das 13:00 os comboios Alfa Pendular e Intercidades na sequência do recolher obrigatório, medida do estado de emergência para conter a pandemia de covid-19.

Em declarações à Lusa, fonte da empresa adiantou que os comboios Alfa Pendular e Intercidades vão ser suprimidos nos próximos dois fins de semana (14 e 15 e 22 e 23) por causa do recolher obrigatório decretado pelo Governo. “Todos os passageiros que já tinham adquirido bilhete para estas viagens terão de contactar a CP para serem reembolsados sem custos”, disse. De acordo com a fonte, a oferta de comboios urbanos e regionais vai manter-se.

Na madrugada de domingo, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que a circulação estará limitada nos próximos dois fins de semana entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira nos 121 concelhos de maior risco de contágio.

O Governo decretou também o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia. As medidas afetam 7,1 milhões de pessoas, correspondente a 70% da população de Portugal, dado que os 121 municípios incluem todos os concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Segundo o decreto que regula a aplicação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, que entrou em vigor às 00:00 e foi publicado em Diário da República na noite de domingo, são permitidas as “deslocações a mercearias e supermercados e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais”. Nestes estabelecimentos, lê-se no diploma, “podem também ser adquiridos outros produtos que aí se encontrem disponíveis”.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 3.103 pessoas dos 192.172 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Táxis podem ter preços iguais e mais baixos para vários concelhos

  • ECO
  • 12 Novembro 2020

Proposta é feita pelos representantes do setor que sugerem que dois ou mais municípios se associem e que tenham uma tarifa em comum, "evitando que o cliente pague o serviço de retorno".

O grupo de trabalho criado pelo Governo para recomendar mudanças ao setor dos táxis está a estudar a possibilidade de criar tarifas iguais para mais que um concelho, uma forma de “evitar que o cliente pague o serviço de retorno”, avança a TSF (acesso livre).

Quando um táxi sai do concelho onde está licenciado as tarifas ficam mais caras tendo em conta que o retorno da viagem é sem passageiro e o taxista não pode aceitar clientes enquanto não voltar ao município onde está licenciado. Face a este problema, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, revela à TSF que a proposta em discussão, feita pelos representantes do setor, é que exista a possibilidade de dois ou mais municípios se associarem para que tenham uma tarifa comum, “evitando que o cliente pague o serviço de retorno”, alargando o território onde os táxis operam.

“O serviço ficará naturalmente mais económico para o cliente, não havendo novas licenças e passando a haver um contingente intermunicipal”, explica o presidente da Federação Portuguesa do Táxi.

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Nas notícias lá fora: Trump, Emirates e economia britânica

Governo de Trump bloqueia mensagens de líderes mundiais a Joe Biden. Emirates regista perda de 3,4 mil milhões de dólares devido ao Covid-19. Economia britânica perde velocidade.

A pandemia do novo coronavírus continua a marcar a atualidade internacional. A economia britânica cresceu menos que o esperado mesmo antes das últimas restrições, enquanto França prepara novos apoios às empresas. Nos EUA, a polémica em torna das eleições presidenciais ainda continuam com o ainda Presidente a bloquear mensagens para o Presidente eleito. Nas empresas, a companhia aérea Emirates perdeu 3,4 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) nos seis primeiros meses do ano e a Fiat Chrysler e a Engie lançam joint venture de mobilidade elétrica.

CNN

Administração Trump bloqueia mensagens de líderes mundiais para Presidente eleito

A Administração de Donald Trump estará a bloquear mensagens de líderes mundiais enviadas a Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos. O Departamento de Estado norte-americano terá recusado entregar dezenas de mensagens de líderes estrangeiros dirigidas a Biden e à sua equipa. Trump continua sem reconhecer a derrota eleitoral e está a tentar ações judicias na justiça norte-americana reverter os resultados das presidenciais e consequentemente a vitória de Biden.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Post

Economia britânica perde velocidade em setembro

A economia britânica cresceu 1,1% em setembro, uma recuperação mais lenta que o esperado mesmo antes das últimas restrições impostas às empresas e de um novo confinamento. Os economistas inquiridos pela Reuters tinham esperado uma taxa de crescimento mensal de 1,5% no mês de setembro. Entre julho e setembro, o produto interno bruto (PIB) cresceu 15,5% em comparação com os três meses anteriores, informou o Gabinete de Estatística Nacional.

Leia a notícia completa no Financial Post (acesso livre, conteúdo em inglês).

CNBC

Emirates regista primeiro prejuízo semestral em 30 anos

A companhia aérea, Emirates, perdeu 3,4 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) nos seis primeiros meses do ano devido à pandemia da Covid-19. Estes são os primeiros prejuízos semestrais registados pela empresa em mais de trinta anos. A transportadora, que suspendeu temporariamente as operações este ano, explica que as restrições globais de voos significaram uma queda de receitas de 75% para 3,2 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros). A Emirates vai receber apoio público do Dubai para enfrentar a crise.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Fiat Chrysler e a Engie lançam joint venture de mobilidade elétrica

A Fiat Chrysler juntou-se à Engie numa joint venture focada no negócio de mobilidade elétrica. A divisão italiana da Fiat Chrysler e a francesa Engie celebraram um memorando de entendimento com o objetivo de criar a empresa comum. O novo empreendimento irá criar uma gama completa de produtos e soluções, incluindo infraestruturas residenciais, empresariais e de carregamento público, bem como pacotes de energia verde para clientes de veículos elétricos em toda a Europa.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

França estuda novos apoios a PME com benefícios fiscais

O ministro da economia francesa, Bruno Le Maire, anunciou que o Governo está a estudar novos apoios públicos a pequenas e médias empresas (PME) atingidas pela crise. O governante destaca que os pequenos comerciantes estão entre os mais prejudicados pela pandemia e fala em eventuais reduções fiscais. O ministro alertou ainda para a necessidade de cumprimento das restrições agora para que a época do Natal — crucial para as empresas e lojistas — possa ser “salva”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Competitividade do talento em Portugal ameaçada com fraca aposta na formação

Portugal desceu três lugares no ranking de talento mundial do IMD World Competitiveness Center. Uma das principais causas do pior resultado desde 2016 é a fraca aposta na formação e desenvolvimento.

Portugal desceu três lugares no ranking de talento mundial do IMD World Competitiveness Center, do 23º para o 26º lugar. É o pior resultado desde 2016. Entre as principais causas, está a fraca classificação no indicador de investimento de desenvolvimento, principalmente pela falta de investimento das empresas no desenvolvimento dos seus colaboradores.

O ranking avalia o desenvolvimento, a atração e a retenção de capital humano em 63 países, com base em três critérios: “investimento e desenvolvimento”, que avalia os recursos destinados a cultivar uma força de trabalho local; a “atratividade”, ou seja, a capacidade do país para atrair talento estrangeiro e reter o talento local, e a “preparação”, que avalia a qualidade de habilitações e competências disponíveis entre os talentos do país.

E é a Suíça, que lidera o ranking, seguida pela Dinamarca e Luxemburgo.

A queda de Portugal no ranking justifica-se, sobretudo, pela descida no indicador “investimento e desenvolvimento”, (a mais significativa), com a queda de nove posições do 13.º para o 22.º lugar, principalmente devido à baixa pontuação no indicador que diz respeito à formação dos colaboradores.

Já no critério “atratividade“, Portugal desce da 32.º para a 33.º posição, devido à baixa classificação nos critérios de “justiça”, “motivação dos colaboradores” e “saída de pessoas com boa formação e qualificação”, a designada “fuga de cérebros”.

“Se, por um lado, temos uma população ativa mais competente e preparada, por outro, temos empresas que não lhes estão a proporcionar as ferramentas necessárias para prosperar. E tudo isso tem um claro efeito na atração e retenção de talento no nosso país, pois se não criarmos mais oportunidades ao longo das várias etapas da vida profissional, nunca poderemos ser competitivos globalmente, nem preservar o nosso talento”, sublinha Ramon O’Callaghan, dean da Porto Business School, parceira exclusiva do IMD para Portugal na elaboração do ranking.

Se, por um lado, temos uma população ativa mais competente e preparada, por outro, temos empresas que não lhes estão a proporcionar as ferramentas necessárias para prosperar. E tudo isso tem um claro efeito na atração e retenção de talento no nosso país.

Ramon O’Callaghan

Dean da Porto Business School

Por outro lado, Portugal subiu três posições no indicador “preparação”, motivada pela boa pontuação em “management education” e “competências linguísticas”, o que demonstra que a população ativa portuguesa tem cada vez mais as competências necessárias para corresponder adequadamente às necessidades e exigências atuais das empresas. Portugal destaca-se ganha pontos pela forte representação da força de trabalho do sexo feminino (49,3%), relativamente à força laboral total.

Portugal registou o melhor resultado em 2018, quando conseguiu o 17.º lugar e desde então os resultados têm vindo a piorar.

Educação e mobilidade, os trunfos da Europa

Oito dos países que lideram o top 10 do ranking são europeus, resultado da “excelente educação” e “boa mobilidade”, refere o relatório. A Suíça surge em primeiro lugar pelo quarto ano consecutivo, seguindo-se a Dinamarca, que se destaca pelo seu bom desempenho geral. A novidade surge no terceiro lugar, onde Luxemburgo substitui o lugar ocupado pela Suécia em 2019. De acordo o relatório, a subida para o pódio deve-se ao progresso consistente do país ao longo dos últimos cinco anos, em particular no investimento e desenvolvimento de talento.

Suíça distingue-se pelo sistema de educação, a elevada qualificação dos estudantes à entrada na universidade e aos salários atrativos para talento estrangeiro.

No entanto, as mudanças políticas, como é o caso do Brexit no Reino Unido, e a crise trazida pela pandemia, estão a ter impacto na competitividade de talento. O Reino Unido desceu até ao 23.º lugar, ficando atrás de países como a Alemanha (11.º), Bélgica (16.º) ou Irlanda (18.º). A crise está ainda a ter efeitos em países que se apoiam fortemente no talento estrangeiro, como é o caso de países como Singapura, Austrália e EUA.

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União Europeia emite mais 14 mil milhões em dívida conjunta a cinco e 30 anos

Tal como aconteceu na primeira emissão de dívida para financiar o SURE, o forte apetite dos investidores voltou a ditar uma quebra nos juros. Na maturidade mais curta, a yield foi mesmo negativa.

A União Europeia pediu emprestados aos mercados mais 14 mil milhões de euros em obrigações conjuntas para financiar a recuperação económica e o emprego. Esta foi a segunda emissão de dívida deste tipo, sendo que neste caso foram colocados títulos a cinco e 30 anos. Na maturidade mais curta, o juro foi negativo, enquanto na mais longa ficou próxima de 0%.

“A Comissão Europeia foi, pela segunda vez aos mercados, para pedir dinheiro emprestado para o programa a curto prazo de apoio ao emprego SURE. E os mercados deram-nos mais uma vez um voto de confiança, com forte interesse dos investidores e condições favoráveis“, diz o comissário europeu do orçamento, Johannes Hahn, em comunicado.

Nas obrigações que atingem a maturidades em novembro de 2025, foram emitidos oito mil milhões de euros com uma taxa de -0,509% (o que representa um prémio de 18,5 pontos base face às Bunds alemãs com a mesma maturidade). Já nos títulos com prazo em 2050, a colocação foi de seis mil milhões de euros com uma yield positiva de 0,317% (ou seja, 36,4 pontos base acima da referência da Alemanha).

Tal como aconteceu na primeira emissão, nesta segunda operação também houve uma quebra nas taxas ao longo do dia à medida que os investidores foram demonstrando o forte apetite pela dívida da UE. No fecho das ordens, a procura total era mais de 12 vezes superior à oferta. Pelas obrigações a cinco anos, atingiu os 105 mil milhões de euros e, na tranche a 30 anos, os 70 mil milhões.

Distribuição dos investidores que participaram na emissão

Fonte: Comissão Europeia

“Estas são ótimas notícias para a União Europeia enquanto emitente e devedor, para o mercado de social bonds e, acima de tudo, para os cidadãos da UE que irão receber o muito necessário apoio financeiro para ultrapassarem estes tempos difíceis“, acrescentou Hahn.

A UE optou por emitir social bonds, um tipo de obrigações especialmente desenhadas para financiar projetos com benefícios para a sociedade, o que terá sido um dos fatores chave para captar o interesse dos investidores em ambas as emissões.

A colocação destes 14 mil milhões de euros acontece menos de um mês depois de a UE ter realizado a primeira emissão conjunta. A 20 de outubro colocou outros 17 mil milhões de euros a dez e 20 anos (tendo conseguido uma procura recorde de 233 mil milhões de euros, ou seja 14 vezes superior). É assim já o maior emitente deste tipo de títulos e, até final de 2021, a instituição europeia irá emitir até 100 mil milhões de euros em social bonds para financiar o SURE.

O dinheiro do SURE servirá para apoiar os países europeus face ao aumento da despesa pública registado desde fevereiro em resultado do lançamento de mecanismos extraordinários como o português lay-off simplificado, que tem ajudado os empregadores a pagar salários e a manter os postos de trabalho. Portugal deverá receber 5,9 mil milhões de euros ao abrigo deste programa, ao qual aderiram outros 17 Estados-membros.

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Sonae valoriza 4% em bolsa após apresentar resultados

O PSI-20 reagiu, nas últimas sessões, em forte alta às notícias dos avanços no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19. Esta quinta-feira negoceia em terreno negativo, penalizada pela Galp.

Após três sessões a cavalgar o entusiasmo dos investidores perante o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19, a bolsa de Lisboa perdeu fôlego esta quinta-feira em linha com as pares europeias. O PSI-20 negoceia, às 10h00, com um deslize de 0,12% para 4.340,91 pontos, com 12 das 18 cotadas no vermelho e a ser especialmente penalizado pela energia e banca.

Sem surpresas, as cotadas mais beneficiadas nos últimos dias são as que registam agora as maiores quedas. A Galp Energia recua 2,8% para 8,60 euros por ação e a EDP perde 0,3% para 4,57 euros. Também o BCP recua 1% para 0,0943 euros, numa altura em que a banca está entre os piores performers na Europa, em termos setoriais, ao perder 2%.

A Nos recua 0,07% para 2,856 euros, numa desvalorização que se junta ao tombo de 6,6% da última sessão registado depois de o Barclays ter cortado a recomendação da ação para underweight (do anterior equalweight) por considerar que o compromisso da Masmovil em entrar no espetro 5G em Portugal terá um impacto negativo nos players existentes e que a contestação do leilão deverá demorar.

Apesar de ter iniciado a sessão em baixa, a EDP Renováveis recuperou nas primeiras horas de negociação e avança 2%, tendo já renovado máximos de sempre, ao tocar os 17,90 euros por ação. A Mota-Engil e a Novabase valorizam 1,45% e 0,3%, respetivamente.

Da mesma forma, também a Sonae segue em forte alta, com um ganho superior a 4% para 0,618 euros por ação após ter apresentado resultados. A retalhista teve prejuízos de 24 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor que ficou, ainda assim, aquém do registado no primeiro semestre. É uma melhoria que traduz um desempenho positivo no período do verão, em que lucrou 51 milhões, beneficiando de um crescimento de quase 6% nas receitas.

Com a EDP Renováveis e a Sonae a ajudarem, a bolsa de Lisboa diminuiu as perdas da abertura, ao contrário das restantes praças europeias, onde as ações aliviam dos máximos de oito meses que alcançaram com a perspetiva de fim da pandemia. O agravamento do número de infeções continua a penalizar o sentimento e a presidente do Banco Central Europeu (BCE) Christine Lagarde alertou, esta quarta-feira, que — apesar de encorajadora — a vacina não garante a recuperação económica.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recua 0,3%, enquanto o francês CAC 40 perde 0,7%, o britânico FTSE 100 e o espanhol IBEX 35 cedem 0,5% e o alemão DAX desvaloriza 0,4%. Em termos empresariais, o destaque está na alemã Siemens que tomba 2,7% após ter apresentado resultados.

(Notícia atualizada com novas cotações às 10h00)

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