Há 1.876 novos casos de Covid-19. Morreram 15 pessoas

Nas últimas 24 horas foram identificados 1.876 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 103.736.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 1.876 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 103.736 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 1,84%. O número total de vítimas mortais subiu para 2.213 após terem sido registadas mais 15 mortes nas últimas 24 horas.

Há agora 39.625 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, menos 71 pessoas do que no balanço anterior. Tal como tem sido a tendência verificada nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 1.876 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 1.106 localizam-se nesta região (cerca de 59%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 435 novas infeções (23,2%).

Ainda assim, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (48.596 casos de infeção e 890 mortes), seguindo-se o Norte (41.542 casos e 976 mortes), o Centro (8.546 casos e 281 mortes), o Algarve (2.266 casos e 22 mortes) e o Alentejo (2.113 casos e 29 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 328 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira já registou 345 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Boletim epidemiológico de 20 de outubro:

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 1.237 estão internados (mais 63 face ao dia anterior) em enfermaria geral e 176 em unidades de cuidados intensivos (mais 11). Há ainda 56.126 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 701 do que no balanço de segunda-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.932 recuperados, um número bastante superior relativamente ao último balanço. No total, já 61.898 pessoas recuperaram da doença.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h22)

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Ciberataques na UE aumentaram com a pandemia

  • Lusa
  • 20 Outubro 2020

Ataques cibernéticos aumentaram com a pandemia de Covid-19 e a maioria continuam a ter motivação financeira.

Os ataques cibernéticos são cada vez mais sofisticados e aumentaram com a pandemia de Covid-19, conclui o relatório da Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) sobre as principais ameaças detetadas entre 2019 e 2020, divulgado esta terça-feira.

O relatório da ENISA conclui também que a maioria dos ciberataques continuam a ter uma motivação financeira, observando-se também um aumento de phishing (tentativa de obter informações confidenciais através de mensagens fraudulentas), spam (correio eletrónico não solicitado) e ataques direcionados nas plataformas de redes sociais.

“Durante a pandemia do coronavírus, a cibersegurança dos serviços de saúde foi desafiada, enquanto a adoção de regimes de teletrabalho, aprendizagem à distância, comunicação interpessoal e teleconferências também mudaram o ciberespaço”, nota a ENISA, segundo a qual “muitos incidentes a nível de cibersegurança ainda passam despercebidos ou levam muito tempo a serem detetados”.

De acordo com a agência, “o número de sítios de Internet falsos de compras online aumentou durante a pandemia da Covid-19”, desde websites a imitar os de marcas populares a serviços fraudulentos que nunca entregam as encomendas compradas, comentando a ENISA que “o coronavírus revelou a fraqueza no modelo de confiança associado às compras em linha”.

“O número de incidentes de ciberassédio’ e de extorsão de natureza sexual também aumentou com a pandemia da Covid-19”, o que a agência atribui ao facto de “a adoção de tecnologia móvel e de as subscrições a plataformas digitais tornar as gerações jovens mais vulneráveis a este tipo de ameaças”.

Por outro lado, “o número de vítimas de phishing na UE continua a crescer, com atores maliciosos a utilizarem o tema da Covid-19 para as atrair”, aponta o documento, explicando que “os ataques com o tema Covid-19 incluem mensagens com anexos de ficheiros maliciosos e mensagens contendo ligações maliciosas que redirecionam os utilizadores para sites de phishing ou descarregamento de downloads de software malicioso.

De acordo com a ENISA, “os ataques com o tema Covid-19 estão a ser utilizados em fraudes cibernéticas que resultam na perda de “milhões de euros” para cidadãos e empresas da UE”.

“As Pequenas e Médias Empresas Europeias (PME) também foram vítimas destas ameaças numa altura em que muitas estão a passar por graves dificuldades financeiras devido à perda de receitas”, sublinha o documento.

A agência destaca ainda que ataques particularmente bem concebidos para visar “dados de elevado valor, tais como propriedade intelectual e segredos de Estado, estão a ser meticulosamente planeados e executados frequentemente por atores patrocinados por Estados”.

Comentando o relatório publicado esta terça-feira, a Comissão Europeia sublinha que a UE está a adotar uma série de ações para reforçar as capacidades de cibersegurança, estando prevista para o final do corrente ano a apresentação de uma nova Estratégia para a Cibersegurança.

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Liberty com linha exclusiva para a depressão Bárbara

  • ECO Seguros
  • 20 Outubro 2020

A seguradora pretende facilitar aos Clientes e agentes de seguros a comunicação de ocorrências, de forma a assegurar uma intervenção mais rápida e eficiente.

Devida à passagem da depressão Bárbara por vários distritos de Portugal, a Liberty está a disponibilizar uma linha exclusiva de atendimento aos clientes e parceiros para comunicação de ocorrências. O objetivo é facilitar o contacto e assegurar uma intervenção mais rápida e eficiente, que permita aos Clientes regressarem à normalidade o mais rápido possível.

Como medidas de prevenção para evitar possíveis danos, a Liberty recomenda que os Clientes não utilizem o automóvel ou tenham a máxima precaução ao volante e fechem corretamente as portas e janelas das suas casas.

Em caso de incidentes no contexto da depressão Bárbara, os Clientes e Parceiros de Negócio podem contactar a Liberty pelo número de telefone 808 500 110, ou através de mail ativados especificamente para dar suporte a esta situação.

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Miguel Almeida acusa Anacom de “profunda incompetência”. Regras do leilão de 5G condenam setor “à idade das trevas”

O líder da Nos acusou a Anacom de "profunda incompetência" e criticou duramente o projeto de regulamento do leilão do 5G, que considera condenar o setor "à idade das trevas".

O presidente executivo da Nos NOS 0,40% , Miguel Almeida, acusou o presidente da Anacom, João Cadete de Matos, de “profunda incompetência” e de pretender “reescrever o setor das comunicações em Portugal”. Acusações lançadas durante uma audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação na Assembleia da República.

“Em vez de construir pontes de diálogo, a Anacom privilegia o palco mediático e o discurso populista sem cuidar de criar condições regulatórias para o desenvolvimento de concorrência sustentável”, disse Miguel Almeida, que criticou fortemente as regras previstas no projeto de regulamento do leilão do 5G.

A Anacom está a ultimar o regulamento final do leilão do 5G, que deverá arrancar ainda este mês. O teor do regulamento final não é conhecido, sabendo-se apenas as condições previstas num projeto de regulamento que foi sujeito a consulta pública.

Para o líder da Nos, a Anacom tem promovido a repetição de uma ideia falsa de que “o mercado não é competitivo” em Portugal. “A Anacom socorre-se sempre dos mesmos estudos”, disse, enquanto foi apresentando vários gráficos e dados de diversas fontes que, na visão do gestor, mostram que a Anacom tem promovido a divulgação de “falsos factos em entrevistas aos média” e no próprio Parlamento.

Apesar de ainda não conhecer o regulamento final, uma vez que o mesmo ainda não foi aprovado, Miguel Almeida disse que a “Anacom definiu regras para o leilão que visam resolver problemas que não existem”, assentes na premissa de que o setor não é concorrencial, entre outras que o gestor considera serem falsas.

“Ao reservar espetro [para novos entrantes] está a privar os seus operadores de reforçarem a qualidade das suas redes”, exemplificou o presidente executivo da operadora. Em causa, a reserva de espetro para um quarto operador, uma decisão criticada pela Nos por não estar sujeita a obrigações de cobertura.

À semelhança do que indicou numa entrevista esta semana, Miguel Almeida voltou ainda a contabilizar em 800 milhões de euros o suposto “auxílio de Estado” que será dado aos novos entrantes, e que já motivou uma queixa na Comissão Europeia. Ainda assim, detalhou não ter “problema nenhum em existir um quarto operador” de redes de comunicações em Portugal, “desde que com as mesmas regras e condições de mercado”.

Sabendo eu o que sei, não dormiria bem se não viesse aqui tornar público o que está aqui em causa e os impactos que isso pode ter para o país.

Miguel Almeida

Presidente executivo da Nos

Outro ponto alvo de críticas do líder da Nos é a intenção da Anacom de implementar o “roaming nacional”, forçando as operadoras a partilharem infraestruturas. Para Miguel Almeida, a medida condena o setor “ao desinvestimento”. “Nenhuma empresa vai investir se, ao o fazer, em vez de melhorar a qualidade de serviço aos seus clientes, está a melhorar o serviço aos seus concorrentes”, argumentou, preferindo, em vez disso, um “roaming local” nas zonas não-concorrenciais.

"Nenhuma empresa vai investir se, ao o fazer, em vez de melhorar a qualidade de serviço aos seus clientes, está a melhorar o serviço aos seus concorrentes.”

Miguel Almeida

Presidente executivo da Nos

Contas feitas, para Miguel Almeida, as regras previstas no projeto de regulamento “condenam o setor à idade das trevas” e Portugal “ao deserto económico”. “Não existirá transição digital em Portugal sem 5G, não existirá 5G se estas regras virem a luz do dia”, afirmou o gestor. Mas foi ainda mais longe: “Sabendo eu o que sei, não dormiria bem se não viesse aqui tornar público o que está aqui em causa e os impactos que isso pode ter para o país”, dramatizou.

Sobre um eventual atraso no processo do 5G em Portugal, Miguel Almeida disse que “o que será fatal não é o atraso, mas fazer aquilo que está previsto no regulamento, que é matar o 5G”. “Precisamos de acelerar, mas precisamos também de não estar reféns de uma entidade”, disse, referindo-se à Anacom.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h20)

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PEV vai insistir em propostas rejeitadas, Governo apenas aceitou “duas ou três”

  • Lusa
  • 20 Outubro 2020

Líder dos Verdes disse que não levará novas propostas para a ronda de conversações com o primeiro-ministro, mas que vai “insistir nas que ficaram para trás”.

O líder parlamentar dos Verdes afirmou esta terça-feira que Governo apenas aceitou “duas ou três” propostas do partido para o Orçamento do Estado de 2021 e que, na próxima reunião com o Governo, vai insistir nas que foram rejeitadas.

Em entrevista à TSF, o deputado do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) José Luís Ferreira disse que não levará novas propostas para a ronda de conversações com o primeiro-ministro, António Costa, na quarta-feira, mas vai “insistir nas que ficaram para trás”.

Para PEV, das “25 a 30 propostas” feitas, apenas “duas ou três” foram aceites pelo executivo do PS para o Orçamento do Estado, o que “de forma alguma” é suficiente para viabilizar o documento.

“O que está em cima da mesa é muito pouco”, disse.

Entre as propostas que leva para a reunião com o primeiro-ministro, em São Bento, José Luís Ferreira destacou os apoios às pequenas e médias empresas e a criação de um fundo de tesouraria, uma ideia que o PEV, parceiro do PCP na CDU, tem vindo a insistir nos últimos meses para fazer face aos efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19.

O primeiro-ministro, António Costa, reúne-se esta terça-feira, em São Bento, com o Bloco de Esquerda, PCP e PAN para procurar um acordo para a viabilização da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2021.

A Assembleia da República começa em 27 de outubro a debater a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2021, estando a votação na generalidade marcada para o dia seguinte, 28.

Até agora, o executivo de António Costa ainda não dispõe de quaisquer garantias políticas dos parceiros parlamentares dos socialistas para a viabilização do Orçamento e considera-se que esta semana será “decisiva” em relação aos resultados das negociações.

Na segunda-feira, à noite, em entrevista à TVI, interrogado se tenciona demitir-se caso seja forçado a governar por duodécimos, o primeiro-ministro respondeu: “Se há coisa que eu não contribuirei nunca é para haver crise política no contexto desta crise pandémica, desta crise económica e desta crise social”.

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Deloitte fecha quatro escritórios no Reino Unido e adota teletrabalho permanente

Os 500 trabalhadores dos escritórios da consultora em Gatwick, Liverpool, Nottingham e Southampton, no Reino Unido, vão transitar para teletrabalho permanente.

A consultora Deloitte vai encerrar os escritórios em Gatwick, Liverpool, Nottingham e Southampton, no Reino Unido, e colocar 500 pessoas em teletrabalho permanente. De acordo com a empresa, a pandemia forçou a consultora a acelerar a revisão sobre o portefólio imobiliário no Reino Unido, onde fica agora com 46 escritórios, avança o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

Todos os trabalhadores vão manter os seus postos de trabalho, sem qualquer alteração nos contratos de trabalho.

A notícia sobre o encerramento dos escritórios foi avançada em primeira mão pelo Financial Times (acesso condicionado) e a consultora garante ainda que o fim dos escritórios não vai interferir com a sua atividade naquelas regiões do país. Atualmente, a Deloitte emprega 19.000 pessoas no Reino Unido.

Em Portugal, a Deloitte tinha a decorrer até 30 de setembro, devido à pandemia, um “regime opcional de redução de carga horária”, mas até à data não é conhecida qualquer decisão de teletrabalho permanente para os trabalhadores portugueses.

Esta decisão acompanha outras de grandes empresas um pouco por todo o mundo que estão a adiar o regresso aos escritórios. A Microsoft anunciou este mês que vai permitir que vai implementar o teletrabalho permanente no pós-pandemia, desde que os trabalhadores tenham a aprovação dos seus superiores e as funções assim o permitam.

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Mais de metade dos trabalhadores a nível global receia perder emprego no próximo ano

É em Espanha que mais se temem os despedimentos, mas são também os espanhóis os que consideram estar mais preparados para se requalificarem no seu emprego atual, revela o Fórum Económico Mundial.

Mais de metade dos adultos que trabalham têm receio de perder os seus empregos nos próximos 12 meses. Contudo, dois terços estão confiantes que as suas empresas poderão ajudá-los a requalificar-se para se prepararem para as profissões do futuro, revela um estudo da Ipsos para o Fórum Económico Mundial, que reuniu respostas de 12.000 trabalhadores de 27 países.

A automação e a inteligência artificial podem ameaçar milhares de empregos e a pandemia veio acelerar esta transição, aumentando também o pessimismo por parte de quem trabalha. Para salvar algumas profissões a solução passa pela requalificação (reskilling) e os trabalhadores parecem estar preparados para isso, com mais expressão em alguns países, como é o caso de Espanha, revela o mesmo estudo.

Dos 54% de trabalhadores com medo de perder o emprego no próximo ano, 17% afirma estar “muito preocupado” e 37% “de alguma forma preocupado”. A nível global, é na Rússia que se encontram os trabalhadores mais preocupados (75%), seguindo-se a vizinha Espanha com 73% e a Malásia com 71% dos adultos empregados a revelar preocupações sobre a possibilidade de manterem o seu emprego nos próximos anos.

Por outro lado, na Alemanha, na China e na Suécia, menos de 10% dos trabalhadores revelam preocupações sobre o futuro profissional.

Requalificar para garantir o futuro

O mesmo estudo revela que dois terços dos adultos que trabalham, acreditam que podem aprender e desenvolver competências no seu trabalho atual. Destes, 23% afirma estar “muito preparado” e 44% “de alguma forma preparado”. Entre os 27 países analisados pelo estudo, a capacidade assumida pelos trabalhadores para aprenderem novas competências é mais comum em Espanha (86%), seguindo-se o Peru (84%), o México (83%), o Japão (45%), a Suécia (46%) e a Rússia (48%).

Na Alemanha e nos EUA, a percentagem de trabalhadores otimistas sobre a possibilidade de se requalificarem nos seus empregos ultrapassa o número de trabalhadores com medo de perder o seu emprego.

De acordo com o Fórum Económico Mundial, cabe às empresas investir no capital humano, mas também aos governos criar possibilidades para proteger o emprego.

Na Alemanha e nos EUA, a percentagem de trabalhadores otimistas sobre a possibilidade de se requalificarem nos seus empregos ultrapassa o número de trabalhadores com medo de perder o seu emprego. Pelo contrário, há maior preocupação em países como a Rússia, Malásia, Polónia, Turquia, Japão e Coreia do Sul, refere o estudo.

O estudo da Ipsos não inclui dados sobre Portugal, mas informação divulgada no final do ano passado (antes da pandemia), indicava que, até 2030, é possível que 700 mil a 1,8 milhões de portugueses tenham de atualizar as suas qualificações ou mudar de profissão.

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Investimento nos certificados aumenta 124 milhões em setembro

Foi o oitavo mês consecutivo em que tanto os certificados do Tesouro como os certificados de aforro "engordaram". No total, portugueses confiam 29,5 mil milhões ao Estado.

Os aforradores portugueses continuam a direcionar as suas aplicações para produtos de poupança do Estado em plena pandemia. Em setembro, o investimento em certificados aumentou 124 milhões de euros, de acordo com os dados do Banco de Portugal divulgados esta terça-feira.

Foi o oitavo mês consecutivo em que tanto os certificados do Tesouro como os certificados de aforro “engordaram”. Mas são os primeiros que continuam a atrair maior interesse. Assim aconteceu em setembro, vincando a tendência deste o início do ano.

O investimento nos certificados do Tesouro aumentou 116 milhões de euros no mês passado para um total de 17.367 milhões. Já os tradicionais certificados de aforro totalizaram os 12.173 milhões de euros em setembro, um aumento de oito milhões face ao mês anterior.

Tudo somado, os portugueses têm aplicados em produtos de poupança do Estado 29.540 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.

Famílias reforçam aposta nos certificados

Fonte: Banco de Portugal

No Orçamento do Estado para 2020, o Governo disse que esperava um reforço de apenas 149 milhões de euros este ano no financiamento junto do retalho, apesar de sublinhar que o cenário previa um perfil de reinvestimento prudente.

Para 2021, o Executivo aponta para um saldo de 973 milhões de euros conseguidos com certificados do Tesouro, tendo excluído financiamentos através de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável.

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Advogados vão passar a ter baixas pagas pela CPAS

A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores - com a companhia de Seguros AIG - apresentou "Plano de Proteção de Rendimentos para os advogados".

A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) acaba de anunciar a atribuição de seguro por doença e acidentes pessoais. Prémios que serão, segundo fonte oficial da instituição, assumidos pela CPAS e não pelos mais de 35 mil advogados e solicitadores inscritos. Para que a medida entre em vigor, resta apenas que a proposta seja votada favoravelmente no Conselho Geral da CPAS, marcado para o dia 27 de outubro.

Na prática, significa que os advogados, solicitadores e agentes de execução passam a receber um subsídio diário se estiverem doentes ou tiverem sofrido algum tipo de acidente. Semelhante a uma baixa médica a que os trabalhadores incluídos no regime de Segurança Social têm direito.

“Os advogados, solicitadores e agentes de execução irão passar a beneficiar de um Plano de Proteção de Rendimentos que lhes garantirá o pagamento de um subsídio diário em situação de incapacidade temporária absoluta por doença ou acidente, caso a proposta da direção da CPAS seja votada favoravelmente no Conselho Geral da CPAS do próximo dia 27 de outubro”, refere a CPAS em comunicado.

Segundo a direção da CPAS, “este plano vai dar resposta ao problema dos profissionais liberais, advogados, agentes de execução e solicitadores”

Com esta iniciativa, a CPAS pretende “alargar de forma expressiva a sua capacidade de apoiar os beneficiários em situação de especial debilidade por doença temporária ou acidente com lesões corporais incapacitantes, já que a nova solução garante o pagamento durante 6 meses de uma prestação pecuniária equivalente a 70% da remuneração convencional mensal declarada pelo beneficiário”, refere a mesma fonte.

Esta solução apresentada incluirá ainda a cobertura das complicações pré-parto que possam originar uma incapacidade temporária absoluta.

“Esta proteção ao rendimento é exclusiva para os beneficiários da CPAS com pagamento
de contribuições e sem dívida, sendo suportada exclusivamente pela Instituição, mas
pode ainda ser estendida de 6 para 24 meses, mediante acordo e copagamento do
interessado”, refere.

Recentemente, o líder da Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados marcou uma reunião com a CPAS, devido ao “rumo da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores parece encaminhar-se”, no que João Massano considera “uma direção perigosa”, e que pode comprometer “a sua sobrevivência e até mesmo a sua existência. Um caminho que urge corrigir”.

Esta medida é conhecida numa altura em que o sistema autónomo face ao regime geral da Segurança Social tem sido alvo de muitas críticas por não garantir aos profissionais os apoios mínimos em caso de baixa por doença ou em caso de licenças de parentalidade.

A CPAS mudou de direção no final de 2019. Em fevereiro, o atual presidente, Carlos Pinto de Abreu — da direção da CPAS fazem parte ainda Victor Alves Coelho, Catarina Mascarenhas, Susana Afonso e José Manuel Oliveira –, garantia a sustentabilidade do sistema, em entrevista à Advocatus.

Apesar da saúde financeira da CPAS, em plena pandemia, foram várias as queixas públicas do setor face à falta de apoios para os advogados e também solicitadores que deixaram de ter rendimentos.

Perante a crescente contestação, mais de três mil advogados juntaram assinaturas para convocar uma assembleia geral extraordinária para ser discutido o seu regime de previdência social, com a marcação de um referendo para que possam escolher ou a CPAS ou o regime da Segurança Social.

Durante a pandemia, o bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, criticou duramente o Governo pelo facto dos advogados serem excluídos das ajudas por parte do Estado por quebra ou redução da atividade, face à paragem da atividade devido à Covid-19 e ao consequente Estado de Emergência decretado em março.

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Formação: Ouro, Joias, Relógios e o Branqueamento de Capitais

  • Conteúdo Patrocinado
  • 20 Outubro 2020

A B.Law promove a 24 de novembro uma formação online para dar a conhecer ao setor das ourivesarias, joalharias e relojoarias os deveres no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais.

Sabia que a transposição da nova Diretiva AML (anti-money laundering) veio clarificar que as ourivesarias, relojoarias e joalharias devem cumprir determinados deveres no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais? Estas entidades têm também a obrigação legal de providenciar formação regular sobre estas matérias aos seus dirigentes, trabalhadores e demais colaboradores cujas funções sejam relevantes para efeitos da prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo decorrentes da Lei 83/2017, de 18 de agosto?

E sabe o que lhe pode acontecer se incumprir estes deveres? A coima pode ir até um máximo de 1.000.000€, para além da possibilidade de cometerem um crime de branqueamento. Jogue pelo seguro e aposte em formação de qualidade nesta área.

Esta formação, via Zoom, vai-lhe permitir adquirir conhecimentos sobre o sistema legal de prevenção de branqueamento de capitais no seu setor específico e cumprir a obrigação de adquirir ou providenciar formação sobre o mesmo.

A formação estará a cargo de João Rodrigues Brito, advogado e associado principal na Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, e dirige-se a todos os colaboradores do setor das ourivesarias, joalharias e relojoarias.

Programa

  • A obrigação de fazer formação e providenciá-la aos colaboradores;
  • Regras e limites a saber: até que montante podemos realizar/aceitar pagamentos em numerário e outras informações afins;
  • A ASAE enquanto entidade fiscalizadora e o Regulamento da ASAE para a prevenção do branqueamento: análise das obrigações a cumprir perante a ASAE, em especial o preenchimento dos formulários;
  • O que acontece quando os deveres são incumpridos? Responsabilidade coletiva, dos trabalhadores, do órgão de administração, dos administradores e do compliance officer;
  • Visão comercial vs. visão legal: um equilíbrio delicado – proposta de solução prática;
  • Questões.

Quando?

24 de novembro, das 14h às 16h30 (via Zoom)

Preço?

80€

Inscreva-se na formação Ouro, Joias, Relógios e o Branqueamento de Capitais e fique a conhecer os seus deveres.

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Descida de preços na produção industrial abranda para 4,6% em setembro

  • Lusa
  • 20 Outubro 2020

Os preços na produção industrial diminuíram 4,6% em setembro, face a igual mês de 2019, empurrados pelo agrupamento de energia, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.

Os preços na produção industrial diminuíram 4,6% em setembro, face a igual mês de 2019, abrandando face à queda homóloga de 5% no mês anterior, empurrados pelo agrupamento de energia, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A variação homóloga do índice de preços na produção industrial traduziu sobretudo a evolução do agrupamento da energia que, com uma redução de 17,6% (-18,7% no mês anterior) contribuiu com -3,6 pontos percentuais. Excluindo o agrupamento de energia, os preços na produção industrial registaram em setembro uma diminuição homóloga de 1,3% (-1,5% em agosto).

O agrupamento de bens intermédios registou uma descida homóloga de 2,7% (-3,2% em agosto), enquanto a secção das indústrias transformadoras, registou uma queda de 4,8% (-5% em agosto).

Comparando com agosto, a variação mensal foi de 0,1% em setembro (-0,4% no mesmo período de 2019) e o índice do agrupamento de energia aumentou 0,7% (redução de -0,7% em setembro do ano anterior).

A secção de Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio registou uma taxa de variação mensal de 2,2% (-1,3% em setembro de 2019), originando o maior contributo para a variação do índice total, e a secção das indústrias transformadoras apresentou uma redução de 0,1% (-0,3% em igual mês de 2019).

Somando o terceiro trimestre, o INE conclui que a taxa de variação homóloga do índice agregado se situou em -5%, inferior à diminuição de 5,9% no trimestre anterior.

Também em termos trimestrais, o contributo do agrupamento de energia foi o mais influente para a variação do índice total, com uma taxa de variação -18,8% (-22,7% no 2.º trimestre).

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Três em cada quatro europeus quer acesso a fundos da UE sujeito ao Estado de direito

  • Lusa
  • 20 Outubro 2020

Mais de três em cada quatro cidadãos europeus apoia o condicionamento do acesso aos fundos da União Europeia ao respeito pelo Estado de direito.

Mais de três em cada quatro cidadãos europeus (77%) inquiridos num estudo divulgado esta terça-feira pelo Parlamento Europeu apoia o condicionamento do acesso aos fundos da União Europeia (UE) ao respeito pelo Estado de direito por parte dos Estados-membros.

Numa altura em que decorrem negociações entre o Parlamento Europeu e o Conselho sobre o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e o novo Fundo de Recuperação, a assembleia europeia divulga um estudo encomendado a uma consultora privada sobre a criação de uma condicionalidade relativa ao Estado de direito no acesso às verbas comunitárias, que tem vindo a ser reivindicada pelos eurodeputados.

“Num novo estudo encomendado pelo Parlamento Europeu e conduzido no início de outubro de 2020, perto de oito em cada dez pessoas (77%) na UE apoiam a proposta de que a UE só deve alocar fundos aos Estados-membros cujos governos nacionais respeitem as diretivas do Estado de direito e dos princípios democráticos”, informa a instituição em nota de imprensa.

Para este estudo, foram feitos inquéritos online a 24.812 cidadãos de 26 Estados-membros entre os dias 25 de setembro e 7 de outubro, abrangendo nomeadamente pessoas dos 16 aos 54 anos em Portugal. Com os resultados a espelhar a dimensão da população de cada país, conclui-se que 77% dos inquiridos em Portugal também considera que o Estado de direito deve ser uma condição no acesso aos fundos comunitários.

Esta percentagem de inquiridos portugueses abrange, à semelhança da totalidade da UE, os inquiridos que afirmam “concordar totalmente” ou que “tendem a concordar” com esta condicionalidade.

A presidência alemã do Conselho da UE foi mandatada para negociar com o Parlamento Europeu o condicionamento do acesso às verbas comunitárias do orçamento e Fundo de Recuperação ao cumprimento do Estado de direito. A vinculação do fundo de recuperação à manutenção do Estado de direito significa, porém, negociações difíceis, dada a oposição de países como Hungria e Polónia, que têm processos abertos contra si por desrespeito destes valores.

Os eurodeputados têm avisado os países de que a assembleia europeia apenas dará o seu aval ao orçamento de longo prazo da UE se for adotado um mecanismo robusto que permita reduzir ou suspender o financiamento europeu a um país que viole o Estado de direito.

No comunicado hoje divulgado, a assembleia europeia destaca também que “54% dos europeus considera que a UE deveria ter mais meios financeiros ao seu dispor para conseguir ultrapassar as consequências decorrentes da pandemia do novo coronavírus”. Em Portugal, 67% dos inquiridos defende que a UE devia ter um orçamento de maior dimensão para lidar com os efeitos da pandemia.

Já quando questionados sobre quais as áreas que deveriam sair beneficiadas pelo aumento do quadro financeiro plurianual, mais de metade dos participantes na UE (54%) afirma que a saúde pública deve ser uma prioridade, seguida pela recuperação económica e novas oportunidades para empresas (42%), alterações climáticas e proteção ambiental (37%) e emprego e assuntos sociais (35%).

Para os inquiridos de 18 países, incluindo Portugal, a saúde pública é a prioridade principal. Sobre o impacto direto da pandemia, em Portugal, 45% dos cidadãos afirma que a crise atual já impactou o seu orçamento pessoal e 31% espera que isso venha a acontecer no futuro. Apenas 15% dos portugueses considera que a crise não terá qualquer impacto na sua situação financeira pessoal.

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