Prémio Nobel está mais generoso e dá este ano 10 milhões de coroas suecas

Nos últimos anos, o prémio Nobel já voltou a valer mais do que valia em 1901, quando foi criado a partir dos fundos deixados por Alfred Nobel.

Quanto vale um prémio Nobel? O valor nem sempre se mantém o mesmo, já que depende da situação financeira da Fundação Nobel, bem como do investimento dos fundos. Depois de uma quebra entre 2012 e 2016, o prémio voltou a valer mais do que quando foi criado, em 1901. E, este ano, recebeu mesmo um aumento no montante, fixando-se em dez milhões de coroas suecas (957,99 mil euros).

O aumento do prémio este ano foi de um milhão de coroas, face ao ano anterior. O Nobel regressa assim ao montante atribuído em 2010. Os dez milhões de coroas suecas foram reduzidas, em 2011, para oito milhões de SEK (766,39 mil euros). Nessa altura, foram aplicadas estratégias para fortalecer a posição financeira da Fundação Nobel, o que resultou num aumento para nove milhões de SEK (862,19 mil euros) em 2017.

O aumento deste ano surge numa altura em que “as finanças da Fundação Nobel estão significativamente mais estáveis ​​do que antes“, sendo assim possível subir o valor do prémio, adiantou o diretor executivo da Fundação Nobel, citado em comunicado. A ambição da Fundação Nobel é garantir que, no futuro, a dimensão do Prémio Nobel siga a tendência dos rendimentos reais da sociedade”, reiterou Lars Heikensten.

Alfred Nobel decidiu que queria que a maior parte de seu património, mais de 31 milhões de SEK (2,96 milhões de euros), na altura, deveria ser convertido num fundo e investido em “títulos seguros”. A receita dos investimentos deveria ser “distribuída anualmente na forma de prémios para aqueles que durante o ano anterior tenham conferido o maior benefício à humanidade”, como definiu no testamento.

Como o dinheiro do prémio vem dos fundos que Nobel reservou no testamento, e que são depois investidos, o valor acaba também por ser afetado pelas mudanças nos mercados.

Em 1901, o prémio foi de 150.782 coroas (14,44 mil euros), ao qual corresponde o valor monetário de 8.722.510 coroas (835,6 mil euros) em 2019, mais de cem anos depois. A partir de 1990, o valor passou a ser superior ao pago em 1901. Em 2001, o montante chegou a superar em 44% o valor original. A partir desse ano, o valor começou a cair, mantendo essa tendência até 2016. Nos últimos anos, o prémio voltou a valer mais do que o original.

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Um Kuga atraente, um híbrido competente

Às variantes a gasolina, diesel, mild hybrid, a Ford juntou o híbrido plug-in (PHEV) que combina um motor a gasolina de 2,5 litros com um elétrico. Raramente se ouve. E gasta muito pouco.

Com todas as fabricantes a apostarem na eletrificação dos seus modelos, a Ford não quis ficar para trás. Não é o único modelo, mas o Kuga apresenta-se como o ex-libris da marca norte-americana no mercado europeu. Se já fazia uso do seu estatuto de SUV, segmento altamente cobiçado entre os consumidores do Velho Continente, agora com um desenho completamente novo, mas principalmente um sistema híbrido, a proposta torna-se ainda mais aliciante. E não só pelo preço.

O Kuga ganhou todo um novo look com esta nova geração. Está menos jipe, mas mais próximo daquilo que os clientes da Ford (e de outras marcas) procuram. Querem um SUV, querem aquela posição de condução mais elevada, mas sem nunca esquecer o look arrojado. A “receita” foi seguida a preceito, resultando num modelo imponente, mas dinâmico. E mais arredondado, seguindo o exemplo do “irmão mais novo”, o Puma. Percebe-se bem isso pela “cara” de ambos, com aqueles faróis ovalizados.

Do capot comprido que culmina numa grelha de grandes dimensões, aos pára-lamas abaulados para abraçarem as grandes jantes do ST Line, mas também ao desenho esculpido das portas, tudo se conjuga para que este seja um modelo a ter em conta num mercado recheado de ofertas. Tem o estilo, mas também o espaço e o conforto a bordo. Graças à nova plataforma global da marca, todos viajam mais à larga, especialmente quem vai atrás, que conta com um banco deslizante que oferece 15 cm extra para as pernas — mas também pode dar esses mesmos 15 cm para as malas na bagageira.

Tudo digital. E muito elétrico

Ao volante deste Kuga sente-se a altura ao solo, parecendo que estamos a conduzir um automóvel muito maior do que realmente é. É aquela sensação de “rei da estrada” mas sem o ronco de quando se conduz um desportivo. Aqui não há quase barulho. Percebe-se que está ligado porque quando se carrega no Start há todo um painel de instrumentos digital que ganha vida. Um ecrã de 12,3 polegadas a que se junta outro, a levitar no centro do tablier, com 8 polegadas onde se encontra todo o infoentretenimento (tem Andoid Auto e Apple Car Play).

Tudo acontece de forma suave, não fosse este um dos híbridos com que a Ford dotou o Kuga. Às variantes a gasolina, diesel, mild hybrid, juntou o híbrido plug-in (PHEV) que combina um motor a gasolina de 2,5 litros com um motor elétrico alimentado por uma bateria de iões de lítio de 14,4 kWh. Há 225 cv debaixo do pedal direito, mas facilmente rolamos sem o chegar a ligar. Em cidade, para pequenos trajetos, é uma opção bastante interessante mas a autonomia 100% elétrica fica-se pelos 56 km.

É possível escolher como se quer usar o Kuga, bastando para tal alternar entre os modos de propulsão com um botão colocado junto à manete da caixa de velocidades automática de oito velocidades. Quando a bateria tem pouca carga, ou quando se precisa de mais potência, é só acordar o 2.5 debaixo do capot, mas mesmo assim amo trabalhar é pouco percetível no interior graças ao bom isolamento feito pela marca. Nem há vibrações, muito menos barulhos parasita que não se conseguem expressar tendo em conta a qualidade dos materiais utilizados a bordo.

Hino aos consumos baixos

O PHEV do Kuga está bem desenhado, proporcionando uma agradável condução. Suave quanto baste, embora possante quando assim solicitado. Mesmo sem grandes cuidados na utilização, e apesar das dimensões avantajadas, impressiona o resultado que salta à vista no painel de instrumentos. Consumos de combustível podem bem aparecer a zeros, mas naturalmente que com a alternância entre elétrico e a gasolina acaba por se gastar sempre algumas gotas douradas.

A Ford aponta para consumos médios combinados de apenas 1,4 l/100 km, sendo esse valor pouco superior no ensaio realizado. É sinónimo de poupanças avultadas, mas também menos viagens aos postos de combustível, num modelo que conta ainda com outro argumento de peso para quem procura apanhar a onda dos híbridos. A gama mild hybrid está disponível por valores a partir dos 37 mil euros, mas mesmo este plug-in numa versão bastante equipada, a ST Line X, está disponível por cerca de 44.000 euros.

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PCP rejeita “chantagem” para aprovar Orçamento do Estado

  • ECO
  • 11 Outubro 2020

O secretário-geral do PCP rejeita qualquer "chantagem" para aprovar o Orçamento do Estado para 2021, depois de o primeiro-ministro ter dito que há "condições" para o documento passar no Parlamento.

O secretário-geral do PCP rejeita qualquer “chantagem” para forçar a aprovação do Orçamento do Estado para 2021, que foi aprovado este domingo e será entregue pelo Governo segunda-feira à Assembleia da República.

“Ou votam, ou criam uma crise [política]. Não aceitamos essa chantagem”, disse Jerónimo de Sousa, em declarações citadas pela TVI 24. “Não me obriguem a votar numa coisa que não corresponde aos interesses dos trabalhadores e do povo português”, acrescentou.

Declarações dos comunistas que surgem numa altura em que também o Bloco de Esquerda fala em “impasses” em alguns pontos nas negociações. No entanto, quer o primeiro-ministro, quer o Presidente da República, já vieram a público considerar que há “condições” para o documento passar nas diferentes votações no Parlamento.

O Governo esteve reunido este domingo em Conselho de Ministros eletrónico e aprovou a proposta de Orçamento do Estado para 2021, assim como a lei das Grandes Opções. João Leão, ministro das Finanças, entregará o Orçamento a Eduardo Ferro Rodrigues esta segunda-feira.

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Governo aprova proposta de Orçamento do Estado para 2021 em Conselho de Ministros eletrónico

O Governo aprovou em Conselho de Ministros eletrónico a lei das Grandes Opções e a proposta de Orçamento do Estado para 2021. Será entregue segunda-feira à Assembleia da República.

Está aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2021, que será entregue esta segunda-feira pelo ministro das Finanças, João Leão, ao presidente da Assembleia da República. O documento é o primeiro a ser apresentado pelo Governo já sem Mário Centeno aos comandos do ministério.

O Conselho de Ministros aprovou hoje [domingo], por via eletrónica, a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021 e a proposta de lei das Grandes Opções, as quais haviam sido aprovadas na generalidade no Conselho de Ministros de 8 de outubro”, lê-se num comunicado publicado no site do Conselho de Ministros.

Se validada por maioria no Parlamento, a proposta será a base do apoio a milhões de famílias e empresas portuguesas numa altura de grave crise social e económica. No sábado, o primeiro-ministro, António Costa, detalhou que o documento “contém uma orientação muito clara de recusar totalmente qualquer via da austeridade e seguir uma trajetória de reforço e melhoria do rendimento das famílias, de apoio ao emprego e de aposta no aumento do investimento público para ajudar a impulsionar a economia”.

Tanto o líder do Governo como o Presidente da República mostraram-se confiantes este fim de se semana de que o documento passará nas três votações que terão lugar ao longo das próximas semanas, primeiro na generalidade, depois na especialidade e, por fim, na votação final global, que poderá ter lugar a 28 de novembro.

Ainda assim, para já, é uma incógnita o sentido de voto de bloquistas e comunistas. Em vésperas de apresentação do documento, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, falava em “impasses” nas negociações e criticava o que considerava serem escolhas do Governo que deixam desprotegidos os trabalhadores precários, mantendo algumas das exigências em que o Executivo não está disposto a ceder.

Também o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitia no final de setembro a possibilidade de o partido votar contra o Orçamento do Governo socialista, numa entrevista à Antena 1. Do lado do CDS, Cecília Meireles já disse ser provável o chumbo dos centristas e também o PSD ainda não se comprometeu.

Uma das medidas já conhecidas é a redução da taxa de retenção na fonte de IRS numa média de 2%, uma medida que permite aumentar artificialmente os salários a milhões de portugueses, compensando com uma devolução inferior de imposto no acerto do ano seguinte. O Governo também terá aceitado subir o subsídio mínimo de desemprego para 505 euros, de modo a que que a prestação mais baixa fique acima do limiar da pobreza.

O Bloco de Esquerda tem insistido na ideia de proibir os despedimentos nas empresas que apresentem lucros. Em contrapartida, o Executivo deverá avançar com um travão no acesso aos benefícios fiscais ao investimento para as grandes empresas com lucros que avancem para despedimentos de trabalhadores.

Em cima da mesa esteve também a criação de um novo subsídio de montante acima do valor do limiar da pobreza. Outro ponto sensível tem sido o período experimental: bloquistas exigem um corte para os 90 dias, mas o Governo, em alternativa, terá oferecido a possibilidade de oferecer uma compensação para os trabalhadores despedidos após 120 dias à experiência.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h52)

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ICA terá mais cinco milhões por ano para apoiar setor audiovisual

  • Lusa
  • 11 Outubro 2020

O Instituto do Cinema e Audiovisual poderá contar com mais cinco milhões de euros anuais para apoio ao setor, com os custos de funcionamento garantidos pelo Orçamento do Estado e taxas de publicidade.

O Instituto do Cinema e Audiovisual poderá contar com mais cinco milhões de euros anuais para apoio ao setor, com os custos de funcionamento garantidos pelo Orçamento do Estado e a receita de taxas de publicidade alargada a operadores estrangeiros.

A passagem dos custos de funcionamento do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) para o universo das despesas do Orçamento do Estado, financiadas por receitas gerais, vai permitir libertar 3,7 milhões de euros das receitas próprias deste organismo, para investimento no setor, disse à Lusa o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva.

A esta nova disposição, prevista na proposta de lei que transpõe a diretiva europeia de serviços audiovisuais, acresce ainda, segundo Nuno Artur Silva, a cobrança de “taxas da publicidade, a chamada taxa de exibição, aos operadores estrangeiros, que ainda não são taxados”, alargando assim o campo de receitas próprias do ICA.

O mesmo se irá aplicar às plataformas de partilha de vídeo como o YouTube. “Só isto, pelos nossos cálculos, pode trazer mais um ou 1,5 milhões de euros, que também revertem para o ICA. Nestes dois aspetos [3,7 e 1,5 ME] são quase cinco milhões de euros que são colocados no ICA”, assegurou. Em 2020, a despesa possível do ICA, no orçamento, atingiu os 16,8 milhões de euros.

O secretário de Estado sublinhou ainda que as plataformas de vídeo on-demand, “que até aqui não tinham nenhuma obrigação de investimento”, passam agora a ter de optar por dois modelos: “Ou pagam uma taxa ao ICA ou investem diretamente nos produtores independentes portugueses”.

“Para os produtores, argumentistas e realizadores portugueses é uma possibilidade de mostrarem diretamente o seu trabalho a plataformas com uma dimensão internacional como as que conhecemos. Ter oportunidade de poderem ter o seu filme, a sua série, o seu documentário a ser produzido, coproduzido ou a ser exibido numa destas plataformas é uma grande oportunidade para internacionalizarem o seu trabalho e ganharem financiamento para o seu trabalho”, reforçou Nuno Artur Silva à Lusa.

Segundo precisou, a estratégia do Governo “não tira um euro ao sistema”, como ele existe agora. Pelo contrário, “reforça-o”. “Estamos a acrescentar mais valor e mais financiamento para o sistema tal como ele existe e, simultaneamente, a abrir outra possibilidade, que é [permitir] uma relação direta dos produtores com estas plataformas internacionais de vídeo a pedido”, garantiu.

Para Nuno Artur Silva, esta é “uma excelente oportunidade de pôr o talento português em ligação direta com estas empresas, que neste momento têm uma capacidade de investimento e de divulgação extraordinárias”.

Respondendo às críticas da Plataforma do Cinema, que pediu a sua demissão, discordando da contratação de uma consultora privada inglesa para a criação do próximo plano estratégico para o setor, o secretário de Estado explicou que a “opção do ICA foi contratar uma empresa especializada, para trabalhar o plano estratégico, que é do ICA e não da consultora”.

O governante recordou que a consultora foi escolhida por concurso, mas “tem grande experiência no setor em diferentes países europeus, o que pode trazer uma série de contributos” para se perceber melhor “os diferentes modelos e políticas públicas de investimento para o cinema e audiovisual”.

“Não me parece nada anormal o facto de se ter escolhido uma empresa com créditos internacionais nesta área, com competências, salvaguardando, que quem faz o plano é o ICA. A empresa é instrumental para o plano”, insistiu.

Nuno Artur Silva referiu ainda que o processo de aplicação da diretiva se encontra dentro dos prazos de outros países europeus, que estão também ligeiramente atrasados. “Não estamos a acelerar nada. Em dezembro de 2019, todas as associações do setor foram convidadas a pronunciar-se e o ICA reuniu esses contributos. Depois, nós Governo, fizemos a proposta de lei que chegou à Assembleia da República em julho e, a partir daí, iniciou-se a consulta pública, que seguiu os trâmites normais. Em setembro, os deputados tiveram oportunidade de ouvir todas as entidades.”

O objetivo é concluir o processo no final do ano, para se iniciar em janeiro de 2021. “É do nosso interesse aprovar o mais depressa possível esta transposição, porque estamos a falar de dinheiro que vai entrar no sistema [cinema e audiovisual] português. Ou seja, é importante para todos os que fazem parte do setor que haja um reforço financeiro que esta diretiva inegavelmente traz”, concluiu Nuno Artur Silva.

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Google Trends: Trump com Covid-19, mas “não tenham medo”

  • Tiago Lopes
  • 11 Outubro 2020

Infetado pelo novo coronavírus, Donald Trump pede aos cidadãos que "não tenham medo". Jair Bolsonaro garante já não haver corrupção no governo do Brasil. Nos negócios, Web Summit vai ser virtual.

Apesar de ter sido infetado pela Covid-19, Donald Trump, presidente dos EUA, está determinado a manter a mesma estratégia de gestão da crise que já resultou em mais de 210 mil mortes no país. Com 7,5 milhões de infetados, os EUA são um dos países mais afetados pela pandemia, merecendo também muitas pesquisas dos portugueses no Google.

Cá dentro

Com a rápida aproximação de eleições presidenciais, agendadas para 3 de novembro, a campanha de recandidatura de Trump continua, sem surpresa, marcada por polémicas.

Depois do primeiro debate presidencial, que colocou Trump e Biden frente a frente, e que também fez correr muita tinta, os últimos dias têm sido marcados pelo acompanhamento da evolução do estado de saúde do presidente, depois de ter sido revelado que ele e a mulher, Melania Trump, foram também, eles próprios, “apanhados” pelo novo coronavírus.

O internamento de Trump num hospital militar e, dias depois, o regresso à Casa Branca, bem como a recusa de participar num debate virtual, foram assuntos que levaram os portugueses a muitas pesquisas no Google esta semana.

Apesar dos mais de 210 mil mortos e 7,5 milhões de casos já registados nos EUA, ao chegar à Casa Branca, Trump disse aos norte-americanos para não terem “medo da doença”. Inclusivamente, tirou a máscara em frente às câmaras.

No dia em que os adeptos portugueses puderam regressar a um estádio de futebol, Portugal e Espanha empataram a zero. Um jogo que, mesmo sendo amigável, foi naturalmente alvo de muita atenção dos portugueses.

Para a história fica a presença de 2.500 pessoas nas bancadas de Alvalade em plena pandemia, depois de muitos meses de bola sem qualquer presença dos fãs.

O guitarrista Eddie Van Halen morreu aos 65 anos, depois de uma longa batalha contra o cancro. Em 1972, tinha fundado o grupo com o mesmo nome, os Van Halen, juntamente com o irmão. A notícia foi divulgada pelo filho nas redes sociais.

“Não acredito que tenho de escrever isto, mas o meu pai, Edward Lodewijk Van Halen, perdeu a sua longa e árdua batalha contra o cancro esta manhã [terça-feira]. Foi o melhor pai que alguma vez podia ter tido. Todos os momentos que partilhei com ele, no palco e fora dele, foram um privilégio. O meu coração está desfeito e penso que nunca vou recuperar desta perda”, escreveu Wolfgang Van Halen, que também era membro da banda desde 2007.

Depois de participar numa reunião do Conselho de Estado onde estava Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e muitas outras personalidades, António Lobo Xavier, conselheiro de Estado, foi diagnosticado com Covid-19.

No seguimento da notícia, todas as personalidades que estiveram presentes na reunião foram testadas, entre as quais o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mas também o primeiro-ministro, António Costa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, entre outros.

No seguimento desta notícia, Rui Rio, líder do PSD, publicou no Twitter uma aparente crítica à aplicação StayAway Covid, desenvolvida para rastrear possíveis contágios, dizendo que, tendo estado presente na reunião, não recebeu qualquer alerta. De forma pedagógica, os responsáveis pelo desenvolvimento da app responderam ao social-democrata, explicando os detalhes do funcionamento da mesma.

Federico Morais, mais conhecido por “kikas”, foi o grande vencedor do Meo Cup of Surfing, ao derrotar na final o atual campeão do mundo, Italo Ferreira. A prova decorreu na praia de Ribeira d’Ilhas, na Ericeira. “Kikas” conseguiu a pontuação de 15,60, contra os 12,33 do surfista brasileiro.

Lá fora

  • George Floyd. O polícia acusado de matar o cidadão afro-americano George Floyd foi libertado depois de pagar uma fiança no valor de um milhão de dólares. Segundo a AFP, Derek Chauvin, antigo agente da polícia de Minneapolis, está em liberdade, mas vai ser chamado de novo ao tribunal em março do próximo ano.
  • Aurora Dourada. O partido neonazi grego Aurora Dourada, fundado nos anos 80, foi condenado por formação de associação criminosa num processo que durou mais de cinco anos. Além de Nikos Michaloliakos, conhecido como o “pequeno Führer”, o partido era liderado por mais oito pessoas. As sentenças finais ainda não são conhecidas, mas os que foram condenados por dirigir uma organização criminosa podem enfrentar penas de até 15 anos de prisão.
  • Bolsonaro põe fim à Lavo Jato. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse esta semana que acabou com a operação Lava Jato por já não existir corrupção no governo do país. “É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no Governo”, anunciou Bolsonaro num evento em Brasília. A operação Lava Jato pôs a descoberto esquemas de corrupção envolvendo empresas como Petrobrás e Odebrecht.

Nos negócios

  • Eléctrico low-cost. Uma startup espanhola anunciou um veículo elétrico com autonomia para 400 quilómetros e um preço mais acessível do que o habitual para estes automóveis, de 17.000 euros, chamado E26. A Lupa Motors conta ter um protótipo do veículo preparado em junho de 2022, com o valor de pré-reserva a fixar-se nos 100 euros. A chegada do E26 às estradas está prevista para 2023.
  • Criador do antivírus Macfee detido em Espanha. John Macfee, o controverso criador do famoso antivírus com o mesmo nome, foi detido em Espanha por suspeitas de fraude. Esta não é a primeira vez que Macfee vê o seu nome envolvido em problemas com a justiça, depois de em 2019 ter sido detido num porto da República Dominicana com várias armas a bordo do seu iate.
  • Web Summit online. “Lisboa continua a ser a casa da Web Summit, mas com o crescimento de infeções e surtos de Covid-19 na Europa, temos de pensar no que é melhor para os portugueses e para os nossos participantes”, disse Paddy Cosgrave em comunicado, lançando assim as bases para um evento totalmente virtual. Após uma reunião com responsáveis autárquicos, ficou decidido que a edição deste ano da maior conferência de empreendedorismo e tecnologia do mundo vai ser online.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada aos fins de semana, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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Estes são os 9 conselhos do supervisor ao comprar seguros online

  • ECO Seguros
  • 11 Outubro 2020

O organismo de supervisão de seguros associa-se à campanha europeia de cibersegurança e reforça recomendações sobre cuidados a ter na aquisição de seguros através de canais digitais.

Com o mote “Pense antes de clicar”, a oitava edição do Mês Europeu da Cibersegurança decorre ao longo de outubro e é promovido pela Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA – European Union Agency for Cibersecurity), com objetivo de promover a sensibilização para a segurança no espaço cibernético, refere uma nota da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dirigida aos consumidores.

A campanha europeia foca-se na temática da segurança em torno da “crescente digitalização da vida quotidiana, potenciada pela atual pandemia Covid-19, procurando sensibilizar para a identificação de ciberameaças“, nomeadamente as relacionadas com o acesso indevido ao correio eletrónico de empresas e as fraudes em compras online.

A inovação tecnológica tem conduzido a alterações signi­ficativas no setor segurador e dos fundos de pensões, que se refletem no surgimento de novos serviços e produtos, mas também no crescente recurso aos canais digitais para aquisição de produtos ­seguradores e financeiros. “A par das vantagens, há cuidados especí­ficos que devem ser observados pelos consumidores na aquisição de produtos de seguros através de canais digitais”, considera o supervisor.

Neste sentido, a ASF acaba de reforçar as recomendações que publicou no seu portal do consumidor, alertando para a defesa aos tipos de fraude, ou enganos dos consumidores mais comuns ao comprar seguros através de canais digitais.

  • Não adquira produtos por impulso. Pondere se precisa realmente do produto e verifique se não tem já outros seguros com coberturas semelhantes (por exemplo associados a cartões de crédito ou pacotes de viagens). Para além disso, certifique-se de que consulta e compreende toda a informação contratual.
  • Verifique a idoneidade do operador. Em caso de dúvida utilize a ferramenta de pesquisa de entidades autorizadas, desenvolvida pela ASF e disponível aqui. Também os operadores digitais são supervisonados pela ASF que avalia a sua credibilidade e segurança.
  • Questione-se acerca do risco que quer transferir. Este é um passo fundamental para que exista coincidência entre as coberturas contratadas, as exclusões existentes e as suas reais necessidades.
  • Declare o risco a segurar com todo o rigor. O facto de o produto ser adquirido através de canais digitais não deve fazê-lo ter menos atenção à necessidade de uma correta e completa declaração do risco, mesmo que o processo demore mais tempo.
  • Website de comparação de preços. Se recorrer a um website de comparação de preços, verifique com atenção os produtos que lhe são apresentados, nomeadamente os termos e condições do contrato, as limitações de cobertura e as exclusões. Nem sempre um preço mais baixo significa que está a selecionar o produto mais indicado para si.
  • Proteja os seus dados pessoais. O crescente recurso à tecnologia leva a que se utilizem cada vez mais dados pessoais dos consumidores, muitos dos quais de natureza sensível. Tenha, por isso, atenção aos dados que lhe são solicitados e ao tratamento que lhes será dado, bem como ao consentimento que lhe é solicitado para esse efeito.
  • Aceda à internet de forma segura. Utilize ligações seguras. Defina passwords fortes e não as ceda a terceiros. Certifique-se da autenticidade do website da entidade à qual pretende recorrer. Não abra mensagens de remetentes que lhe gerem desconfiança. Não descarregue anexos ou clique em hiperligações de origem duvidosa.
  • Faça pagamentos de forma segura. Prefira a utilização de referências multibanco e de cartões virtuais e guarde comprovativos de todas as operações efetuadas.
  • Selecione adequadamente as fontes de informação. Na procura de informação sobre produtos de seguros dê preferência a fontes de informação independentes e imparciais.

A inovação tecnológica tem conduzido a alterações signi­ficativas no setor segurador e dos fundos de pensões, que se refletem no surgimento de novos serviços e produtos, mas também no crescente recurso aos canais digitais para aquisição de produtos ­financeiros. “A par das vantagens, há cuidados especí­ficos que devem ser observados pelos consumidores na aquisição de produtos de seguros através de canais digitais”, considera o supervisor.

Alinhado com os objetivos da agência europeia (ENISA), o Mês Europeu da Cibersegurança é dinamizado, em Portugal, pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), que atua como coordenador operacional e autoridade nacional especialista em matéria de cibersegurança junto das entidades do Estado e operadores de infraestruturas críticas nacionais.

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AXA France anuncia contratação de 5000 pessoas

  • ECO Seguros
  • 11 Outubro 2020

O plano de recrutamento visa a implementação da estratégia de desenvolvimento territorial em França e, parte das contrações, constitui criação líquida de empregos.

O grupo AXA, seguradora francesa com significativa expansão internacional, anunciou um plano para contratar 5000 pessoas em França ainda este ano. A iniciativa enquadra a estratégia da companhia e o programa de recrutamento inclui 1300 vendedores, como parte da sua estratégia de desenvolvimento territorial.

A seguradora oferece mais de 500 posições como agentes de seguros independentes que vão integrar a rede de agentes de seguros gerais no mercado francês. A AXA pretende preencher ainda outras 450 vagas para agentes comerciais, através de contratos de trabalho sem termo (CDI- contrat à durée indéterminée), outras 350 ofertas para trabalhar por conta própria numa base de time-sharing, e mais de 1700 posições no setor dos seguros, dando prioridade aos perfis de atuários, subscritores (profissionais de seguros que decidem aceitar ou não a subscrição de um risco) e responsáveis pela gestão de sinistros dos clientes da AXA France, além de vagas funções ligadas às tecnologias e funções de suporte.

Num comunicado citado na imprensa, a Axa France afirma que “mantém o seu empenho na integração dos jovens no mercado de trabalho, reforçando os programas de estudo-trabalho: tendo recrutado cerca de 1000 jovens trabalhadores-estudantes em setembro de 2020 e até 450 estagiários.”

O grupo AXA distribui a atividade por cinco grandes áreas: seguros Vida; acidentes, poupança e reforma, banca e gestão de ativos. Superando mais de 103 mil milhões de euros de receita anual só na atividade seguradora, o grupo reparte as receitas pela França (25%); resto da Europa (39%), 17% pela Ásia e outros mercados internacionais e 19% pela AXA XL, braço da companhia na oferta de soluções corporate.

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Presidente da República confia no SNS para enfrentar segunda vaga da Covid-19

  • Lusa
  • 11 Outubro 2020

O presidente da República afirmou hoje confiar no Sistema Nacional de Saúde para enfrentar uma segunda vaga da pandemia, considerando que temos hoje estrutura, organização e experiência.

O Presidente da República afirmou este domingo confiar no Sistema Nacional de Saúde para enfrentar uma segunda vaga da pandemia de Covid-19, considerando que “temos hoje” uma “capacidade de estrutura, organização e experiencia que não havia” há sete meses.

No Gerês, no Vidoeiro, concelho de Terras do Bouro, no distrito de Braga, para assinalar os 50 anos da criação do Parque Nacional Peneda-Gerês, Marcelo Rebelo de Sousa afastou o cenário de um novo confinamento por causa dos números de infetados pelo novo coronavírus, defendendo que não se pode fazer o “exercício fácil” de confinar com os mesmos números de março, porque as condições são diferentes.

O chefe de Estado admitiu “atrasos” no tratamento de casos “não Covid-19” mas pôs de parte a hipótese de uma rutura. “Sim. Claro que confio”, disse quando questionado sobre se confiava no Sistema Nacional de Saúde (SNS).

“Eu confio desde logo no Sistema Nacional de Saúde porque tem uma peça chave, que é uma coluna vertebral, que se chama Serviço Nacional de Saúde, que é publico. E esse SNS pode ter pressões. São maiores em certos momentos, em certas unidades e em certas áreas porque os ‘doentes covid’ não estão a surgir da mesma maneira em todo o território”, explicou.

“Há condições para responder a isso, e o que está previsto, no caso de ser necessário, [é] uma mobilização de unidades do Sistema Nacional de Saúde, que não são apenas o SNS clássico, quer para ‘doentes não Covid’, quer para ‘doentes Covid’. Dou-lhe um exemplo: o Hospital de Forças Armadas”, continuou.

Confrontado com os números de infetados com o novo coronavírus, que já superam os de março, altura em que foi declarado o estado de emergência e o confinamento obrigatório, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que não são situações idênticas.

“Hoje a situação pode ser parecida e até em números pode ser superior àquela que existia, mas simplesmente temos hoje instrumentos de análise muito mais finos, sabemos as idades em que tem incidência (…), temos uma capacidade de estrutura e organização e experiência que não havia e, portanto, as decisões são tomadas à medida do que se sabe hoje, que não se sabia há sete meses”, referiu.

Para o chefe de Estado, “não se pode fazer aquele exercício fácil que é aquilo que foi necessário decretar como estado de emergência ou confinamento, num determinado momento, [que se] aplica automaticamente e mecanicamente sete meses depois; não é assim que se raciocina”.

Quanto a atrasos e situações de quase rutura relatados em alguns centros de saúde, o Presidente da República admitiu que existem “atrasos”, mas isso não “corresponde a uma visão” de conjunto.

“Não significa que haja em termos globais uma situação de rutura ou pré-rutura. Há atrasos relativamente aos ‘não Covid’, em consultas e tratamentos. Há. Nós sabemos todos que há, não vale apena escamotear. (…) Há uma capacidade de resposta do SNS ao desafio colocado pela covid e outros doentes ‘não covid’. O que acontece é que isso não é distribuído de forma igual por todo o território continental, e há pressões momentâneas maiores em certas áreas”, explanou.

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Castelbel vai vender sabonetes personalizados na Amazon Espanha

Castelbel continua a apostar no digital e vai entrar na Amazon este ano. "Estamos a começar com a Amazon Espanha, mas o objetivo é abranger outros países a nível europeu", revela a empresa ao ECO.

À semelhança da Ramirez que vai vender conservas na Amazon, a Castelbel, icónica marca portuguesa de sabonetes, também está prestes a entrar no gigante de comércio eletrónico ainda este ano. A marca tem presença online desde 2018, através da sua loja, mas decidiu que estava na altura de reforçar a sua presença online e alcançar novos consumidores.

“Neste momento estamos a abrir o nosso esculpo e estamos a criar a nossa store brand dentro da Amazon. Estamos a começar com a Amazon Espanha, mas o objetivo é abranger outros países a nível europeu”, revela ao ECO, Isabel Santos, responsável pelo desenvolvimento online da Castelbel.

Sabonetes, difusores, velas e alguns produtos corporais como creme de mãos, loções corporais e gel de corpo são alguns dos 200 produtos que a Castelbel vai ter à venda na Amazon Espanha. “Nós temos mais de 500 produtos, mas não vamos começar com os produtos todos por uma questão logística, conseguir servir uma Amazon não é a mesma coisa que servir a nossa própria loja. Temos que ter um armazém indicado e todo um processo de logística muito específico que a Amazon exige. A oferta será um pouco mais reduzida, mas estarão lá os produtos mais icónicos da marca”, explica a responsável pelo desenvolvimento online da Castelbel.

Face ao desafio logístico, Isabel Santos espera que até ao final do ano os produtos da Castelbel estejam à venda na Amazon. “Temos muitos produtos que carecem de certificação própria o que impede que seja um processo mais rápido, mas estamos convictos que será ainda este ano”.

Temos mais de 500 produtos, mas não vamos começar com os produtos todos por uma questão logística, conseguir servir uma Amazon não é a mesma coisa que servir a nossa própria loja.

Isabel Santos

Responsável pelo desenvolvimento online da Castelbel

A responsável pelo desenvolvimento online da Castelbel explica que a entrada na Amazon centra-se essencialmente em três pontos chave: “começamos a perceber que a presença da marca estava fora daquilo que nós entendemos que são os padrões da marca, temos pouca presença online e pela oportunidade de negócio”.

“Com a pandemia muita gente começou a direcionar-se para o negócio online e começamos a ver muita pessoas a colocar os nosso produtos à venda sem a imagem certa, sem as características, sem informação, sem conteúdo. A nossa entrada na Amazon foi vista como uma resposta a uma preocupação de certa forma”, destaca Isabel Santos.

Com a pandemia, as empresas estão a acelerar o caminho da transição digital e a reforçar a presença no online. A responsável pelo desenvolvimento online da Castelbel frisa que o investimento no digital já “é uma preocupação da marca muito antes da pandemia, mas que como é obvio acelerou durante a pandemia”.

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Casa Branca diz que Donald Trump já não está contagioso, mas sem dar detalhes

O médico oficial da Casa Branca assegura que o presidente dos EUA já não representa um risco de contágio para as outras pessoas, mas sem dar detalhes sobre se já testou negativo à Covid-19.

O médico oficial da Casa Branca assegurou que Donald Trump “já não é considerado um risco de transmissão” para as outras pessoas, dias depois de o presidente dos EUA ter tido alta do hospital militar onde esteve internado após diagnosticado com Covid-19.

A informação foi partilhada com a imprensa no sábado à noite (madrugada em Lisboa), numa altura em que subsistem dúvidas sobre a gravidade da infeção do chefe de Estado norte-americano, noticiou o The New York Times (acesso condicionado).

A somar a essas dúvidas está o facto de Sean P. Conley insistir em não revelar detalhes sobre o estado de saúde do presidente dos EUA, nomeadamente se Trump preenche ou não os requisitos oficiais para ser considerado “curado” da doença.

As orientações do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA instam os doentes infetados a isolarem-se por um período de 20 dias. Além disso, especialistas ouvidos pelo jornal indicam que a saúde do presidente pode ainda deteriorar-se.

Ainda assim, Donald Trump tem vindo a assegurar que está bem. O presidente já regressou à vida pública e planeia discursar num evento de campanha já esta segunda-feira, gerando preocupações de que possa vir a causar infeções em participantes.

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Ana Gomes espera “ter votos à direita” na corrida a Belém

  • ECO
  • 11 Outubro 2020

Em entrevista à TSF e Diário de Notícias, a candidata presidencial Ana Gomes disse esperar "ter votos à direita" devido à abrangência da sua candidatura.

Ana Gomes, candidata à Presidência da República, espera “ter votos à direita”, assumindo ter uma candidatura “abrangente, da direita à esquerda do campo democrático”. Declarações em entrevista à TSF e Diário de Notícias.

Em resposta a uma questão, a socialista confirma que tem “tido muitas pessoas e amigos, mas não só amigos, de direita” a afirmarem que “votarão” na sua candidatura. “Tenho muita gente à direita que se revê na minha candidatura, e eu, naturalmente, não os quererei desapontar”, salientou.

Ana Gomes é socialista, mas não reúne o apoio formal da direção do PS, tendo avançando de forma independente. Também não é apoiada pelo líder e primeiro-ministro, António Costa.

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