Portugal regista 849 novos casos e mais 5 mortes por Covid-19

DGS detetou mais 849 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde 10 de abril. Morreram mais cinco pessoas.

À espera dos 1.000 casos diários na próxima semana, Portugal registou mais 849 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o valor mais elevado desde 10 de abril. Trata-se de uma subida de 1,26% para um total de mais de 68 mil casos. A Direção-Geral da Saúde (DGS) adianta ainda que morreram mais cinco pessoas devido à doença de Covid-19, aumentando o total para 1.899 mortes desde o início da pandemia.

O primeiro-ministro revelou que a manter-se a tendência de crescimento do número de infeções, “seguramente na próxima semana chegaremos a 1.000 casos por dia”. E os últimos dados das autoridades de saúde apontam nesse sentido: há quatro dias que os novos casos estão a aumentar, sendo que o registo deste sábado (849 casos) é o mais elevado desde que no dia 10 de abril Portugal contabilizou 1.516 casos em 24 horas.

De acordo com o boletim epidemiológico deste sábado, mas referente às 24 horas desta sexta-feira, a região de Lisboa e Vale do Tejo detetou o maior número de novos casos: 439. Seguem a região Norte, com 288 casos.

Em relação ao número de mortes, as duas regiões invertem os papéis: o Norte contabilizou quatro vítimas mortais e Lisboa e Vale do Tejo apenas uma morte.

As outras regiões não registaram mortes e o número de novos casos também foi inferior: 66 casos diários na região Centro, 35 casos no Algarve, 16 casos no Alentejo e 5 casos na Madeira. Açores não contabilizou nenhum novo caso no último dia.

Há ainda 351 casos de infeção que foram recuperados, de acordo com a DGS.

Casos ativos superam 20.000

Na sequência destes números, os casos ativos voltaram a aumentar: são 20.722 as infeções que estão ativas neste momento.

A distribuição dos casos em internamento dá conta de uma subida de 32 casos de doentes que estão a ser tratados nos hospitais, um total de 497. Destes, 64 estão internados em unidades de cuidados intensivos, mais sete do que no dia anterior.

Mundo com mais de 30 milhões de casos

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 950 mil pessoas e infetou mais de 30,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, às 11h00 TMG (12h00 em Lisboa) deste sábado, já morreram pelo menos 953.025 pessoas e 30.556.040 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 20.629.000 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

(Notícia atualizada às 14h29)

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Covid-19: Mais de 950 mil mortos e 30,5 milhões de infetados em todo o mundo

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

Pelo menos 20.629.000 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 950 mil pessoas e infetou mais de 30,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, às 11h00 TMG (12h00 em Lisboa) deste sábado, já morreram pelo menos 953.025 pessoas e 30.556.040 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 20.629.000 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas casos graves, outros priorizam o teste de rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Na sexta-feira, 5.813 novas mortes e 331.948 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos relatórios são a Índia com 1.247 novas mortes, os Estados Unidos (880) e o Brasil (858).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 198.597 mortes em 6.725.044 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.556.465 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 135.793 mortes para 4.495.183 casos, Índia com 85.619 mortes (5.308.014 casos), México com 72.803 mortes (688.954 casos) e o Reino Unido com 41.732 mortes (385.936 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que declara o maior número de mortes em relação à sua população, com 95 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (65), Bolívia (65) e Brasil (64).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.269 casos (14 novos entre sexta e sábado), incluindo 4.634 mortes e 80.464 recuperações.

Coronavírus Dados Informativos

Última atualização: 2021-03-03 15:32:02

Fonte: DGS

  • Confirmados

    806.626

    +979

  • Internados

    1.827

    -170

  • Internados UCI

    415

    -31

  • Óbitos

    16.430

    +41

A América Latina e as Caraíbas totalizaram 320.809 mortes em 8.636.686 casos no sábado às 11h00 GMT, a Europa 224.786 mortes (4.779.619 casos), Estados Unidos e Canadá 207.837 mortes (6.866.650 casos), a Ásia 123.321 mortes (7.077.509 casos), o Médio Oriente 41.741 mortes (1.771.780 casos), África 33.621 mortes (1.392.772 casos) e a Oceânia 910 mortes (31.029 casos).

O balanço foi realizado com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Dívida pública de Angola fica acima de 100% até 2030

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

"Vemos a dívida pública de Angola a subir para 118,2% do Produto Interno Bruto este ano, e a manter-se acima dos 100% durante o nosso período de 10 anos de previsão", diz a Fitch Solutions.

A consultora Fitch Solutions alertou que o endividamento de Angola deverá manter-se acima dos 100% durante toda a próxima década, ficando este ano nos 118,2% do PIB, com uma recessão de 4%.

“Vemos a dívida pública de Angola a subir para 118,2% do Produto Interno Bruto este ano, e a manter-se acima dos 100% durante o nosso período de 10 anos de previsão”, lê-se numa análise às principais economias da África Austral.

No relatório, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, esta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch Ratings apontam que “o volume de dívida pública deverá subir de 100,7% do PIB em 2019 para 118,2% este ano, significativamente acima da média de 62,7% da África subsaariana“.

A análise da Fitch Solutions, enviada no mesmo dia em que a ministra das Finanças de Angola estimou que o valor chegue aos 123% este ano, alerta ainda que “quase 70% da dívida é detida em dólares, o que torna o país particularmente vulnerável a choques cambiais”.

A manutenção deste valor elevado “vai pressionar o Governo a manter positivos os saldos orçamentais primários para garantir que a dívida é sustentável, o que pode ser alcançado através de uma maior utilização de empréstimos concessionais (abaixo das taxas de juros comerciais), reduzindo os custos de servir a dívida a longo prazo”.

Para além de uma dívida pública acima dos 100%, que deverá ser de 115% em 2021 e 116% em 2022, os analistas da Fitch estimam também que o excedente orçamental dos últimos anos evolua negativamente para um défice das contas públicas.

“Estimamos que o saldo orçamento vá mudar de um excedente de 0,8% do PIB no ano fiscal 2019/2020 [de abril a março] para um défice de 4,8% em 2020/2021”, alertam, admitindo que é uma melhoria face à estimativa inicial de um défice de 6,1%.

A previsão “sugere que a perspetiva orçamental de curto prazo se deteriorou significativamente devido à pandemia de covid-19, com as receitas a caírem e as despesas a aumentarem devido aos estímulos orçamentais aprovados pelo Governo”, apontam os analistas.

No ano seguinte, o défice vai reduzir-se para 2,6%, sustentado num aumento cíclico das receitas e nos prováveis cortes nas despesas de investimento e capital que deverão fazer parte do ajustamento orçamental.

A pandemia de covid-19 enfraqueceu substancialmente a perspetiva de evolução orçamental de curto prazo, perturbando os esforços de consolidação do Governo“, afirma-se no documento, que estima que as receitas petrolíferas, a principal fonte de rendimento do Governo, caiam mais de 30% este ano.

“A redução da procura externa atingiu os preços do petróleo, e a nossa equipa de Petróleo e Gás estima que os valores caiam de uma média de 64,2 dólares por barril em 2019 para 44 dólares por barril este ano”, adianta-se no texto.

O relatório desta consultora aponta ainda para uma recessão de 4% este ano, pelo quinto ano consecutivo, e uma recuperação para terreno positivo em 2021, quando Angola deverá crescer 0,8%, essencialmente partindo do princípio de que as medidas de confinamento vão abrandar de forma significativa no último trimestre deste ano, potenciando a atividade económica.

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TAP retoma voos regulares entre Lisboa e Luanda a partir de segunda-feira

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

A operação regular da TAP inclui três voos semanais, às segundas, quartas e sextas, com saída de Lisboa às 13h55 e no sentido inverso, com saída de Luanda às 23h20.

A TAP anunciou este sábado que vai retomar os voos regulares entre Portugal e Angola, a partir de segunda-feira, data em que o Governo angolano reabre o espaço aéreo a voos internacionais.

Num comunicado, a transportadora aérea precisa que a operação regular da TAP inclui três voos semanais, às segundas, quartas e sextas, com saída de Lisboa às 13h55 e no sentido inverso, com saída de Luanda às 23h20.

A TAP lembra ainda que nunca deixou de fazer voos entre Portugal e Angola, já que ao longo dos últimos meses efetuou vários voos de repatriamento entre os dois países.

O plano de retoma de operações da TAP, que agora inclui voos comerciais para Luanda, será ajustado sempre que as circunstâncias o exijam, face à dinâmica das imposições e restrições dos vários países e mercados, em virtude da evolução da pandemia, bem como da procura, afirma a companhia aérea.

Em 9 de setembro, a TAP já tinha dito à Lusa estar preparada para retomar os voos entre Portugal e Angola logo que fossem levantadas as restrições motivadas pela pandemia, mas que queria reiniciar a operação com quatro voos semanais para Luanda.

O Governo angolano anunciou, então, que vai reabrir o espaço aéreo a voos internacionais a partir de 21 de setembro, tendo reaberto a voos domésticos em 14 de setembro, deixando de ser necessária autorização para entrar no país.

Angola fechou as suas fronteiras aéreas em 20 de março. O país conta atualmente com 3.848 casos de covid-19 e 147 óbitos.

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Ventura quer segundo lugar nas presidenciais e terceiro nas legislativas

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

Líder do Chega ambiciona bons resultados nas eleições que se avizinham, apontando ao segundo lugar nas presidenciais e ao terceiro lugar nas legislativas.

O líder do Chega abriu a II Convenção Nacional do partido populista, em Évora, para estabelecer como objetivos eleitorais ficar em segundo lugar das presidenciais de janeiro e em terceiro nas legislativas, previsivelmente em 2023.

“Vou lutar com tudo o que tenho para ficar no segundo lugar das eleições presidenciais, em janeiro”, acentuou Ventura, traçando como objetivo forçar Marcelo Rebelo de Sousa a uma segunda volta.

O presidente do Chega perspetivou ainda que o partido vai ficar no terceiro lugar nas próximas eleições legislativas e “remeter o BE para o lugar que deve ter”.

Ventura antecipou ainda que o Chega vai ser “a grande surpresa” nas eleições autárquicas de 2021.

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Farmácias receiam não ter vacinas contra gripe suficientes

  • ECO
  • 19 Setembro 2020

O alerta parte do presidente da Associação de Distribuidores Farmacêuticos, com Nuno Cardoso a adiantar ao jornal que as farmácias vão ter "menos cerca de 100 mil vacinas".

As farmácias receiam não ter vacinas contra a gripe em número suficiente para responder à procura, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

O alerta parte do presidente da Associação de Distribuidores Farmacêuticos, com Nuno Cardoso a adiantar ao jornal que as farmácias vão ter “menos cerca de 100 mil vacinas” comparativamente a 2019, isto quando o país se prepara para antecipar as campanhas de vacinação contra a gripe já para dia 28 de setembro. Este ano, as farmácias vão receber perto de 500 mil doses de vacinas, menos do que no ano passado.

A presidente da Associação de Farmácias também está preocupada com eventuais insuficiências no número de vacinas. “Podem escassear para utentes mais carenciados e de grupos de risco“, afirmou Manuela Pacheco, apontando para a falta de capacidade de atendimento por parte de alguns centros de saúde, levando as pessoas a recorrerem às farmácias.

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Cruz Vermelha tem 500 mil testes rápidos para oferecer a escolas e lares

  • ECO
  • 19 Setembro 2020

A Cruz Vermelha Portugal quer disponibilizar gratuitamente novos testes rápidos capazes de detetarem o novo coronavírus em apenas 15 minutos e quase sem erro. Governo estuda proposta.

A Cruz Vermelha Portugal quer disponibilizar gratuitamente novos testes rápidos capazes de detetarem infeções pelo novo coronavírus em apenas 15 minutos e quase sem erro, para utilização nas escolas e lares, avança o jornal Expresso (acesso pago).

Ao todo, são meio milhão de análises que a Cruz Vermelha, liderada por Francisco George, propõe oferecer e para as quais já recebeu financiamento internacional. Francisco George já fez uma primeira proposta informal, por mensagem de telemóvel, à ministra da Saúde, mas não obteve resposta. Ao jornal, o gabinete do ministério da Saúde diz que a “proposta está em análise”.

“Através de um protocolo para articulação com as autoridades de saúde, seria possível iniciar os diagnósticos ainda em setembro. Esta é a solução para cortar as cadeias de transmissão e mudar o paradigma da intervenção em saúde pública”, garantiu o ex-diretor-geral da Saúde.

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Juíza do Supremo Tribunal dos EUA Ruth Bader Ginsburg morre aos 87 anos

  • ECO e Lusa
  • 19 Setembro 2020

Em comunicado, o tribunal indicou que a juíza "morreu esta noite [sexta-feira] rodeada pela família, na sua casa, em Washington".

A juíza do Supremo Tribunal dos EUA Ruth Bader Ginsburg morreu aos 87 anos de “complicações causadas por um cancro do pâncreas”, anunciou na sexta-feira o tribunal.

Em comunicado, o tribunal indicou que a juíza “morreu esta noite [sexta-feira] rodeada pela família, na sua casa, em Washington”.

O juiz-presidente do Supremo Tribunal dos EUA, John Roberts, afirmou que o país “perdeu uma jurista de dimensão histórica”. “Perdemos uma colega estimada. Hoje estamos de luto, mas confiantes de que as gerações futuras recordarão Ruth Bader Ginsburg como nós a conhecemos, uma incansável e decidida campeã da justiça”, indicou.

O Presidente dos EUA saudou a “vida incrível” de Ruth Bader Ginsburg, depois de ter tomado conhecimento da sua morte, no final de um comício no estado do Minnesota. “Morreu? Não sabia. Ela era uma mulher incrível que teve uma vida incrível”, reagiu Donald Trump, alguns minutos antes de embarcar no avião presidencial Air Force One.

Por seu turno, Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca, afirmou que deve ser o próximo Presidente americano, eleito em 03 de novembro, a escolher o substituto de Ruth Bader Ginsburg no Supremo Tribunal . “Esta noite e nos próximos dias, vamos estar focados na morte da juíza e no seu legado imortal. Mas para que não haja qualquer dúvida, deixem-me ser claro: os eleitores devem escolher o Presidente e o Presidente deve escolher o juiz para que o Senado o considere”, afirmou Joe Biden, numa declaração emitida em direto de sua casa no estado de Delaware.

Em julho, Ginsburg tinha anunciado que estava a fazer quimioterapia para lesões no fígado, a última das várias batalhas que travou contra o cancro desde 1999.

Nos últimos anos como juíza do Supremo Tribunal, Ginsburg, conhecida pelas iniciais “RBG”, afirmou-se como líder inquestionável da ala progressista da instituição e na defesa dos direitos das mulheres e das minorias, conquistando admiradores entre várias camadas da população norte-americana.

A morte da juíza representa um duro golpe para os progressistas norte-americanos e poderá alterar o equilíbrio da instituição em benefício dos conservadores, de acordo com vários observadores.

A questão da substituição de RBG vai dominar o final da campanha para as presidenciais norte-americanas, previstas para 03 de novembro.

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Google Trends: Benfica fora da Champions mas líder nas redes

  • Tiago Lopes
  • 19 Setembro 2020

O afastamento do Benfica da Champions liderou as pesquisas e agitou as redes sociais. Lá fora, os incêndios nos EUA não param. Nos negócios, multimilionários ganham com a pandemia.

O afastamento do Benfica da Liga dos Campeões foi o tema que mais despertou a atenção dos portugueses nas pesquisas no Google. O regresso de Jorge Jesus ao clube prometia, mas o primeiro jogo oficial foi uma desilusão para os adeptos. Por ter falhado essa competição europeia, são menos 40 milhões de euros nos cofres da Luz.

Por cá, a notícia de que a atriz portuguesa Ana Rocha de Sousa conquistou quatro prémios em Veneza foi motivo de grande orgulho para os portugueses.

A atualidade internacional ficou marcada de várias formas, mas os incêndios que continuam a lavrar nos Estados Unidos continua a ser o tema que mais se destaca. Esta semana foi revelado que o fumo dos incêndios já “viajou” 8.000 quilómetros, chegando mesmo à Europa. Os vídeos são impressionantes e mostram um cenário de terror em diversos estados do país.

Nos negócios, a semana ficou marcada por várias apresentações na área da tecnologia. A Apple lançou diversos produtos, mas não aquele de que todos estavam à espera, o iPhone. Já a Sony deu a conhecer detalhes sobre a PlayStation 5 e fez saber que os portugueses poderão ter a nova consola a partir de 19 de novembro. Os preços começam nos 399 euros.

Cá dentro

A derrota e eliminação do Benfica da Liga dos Campeões foi o tema mais pesquisado pelos portugueses no Google na semana que agora termina. Os encarnados defrontaram o Paok, equipa treinada pelo português Abel Silva, na terceira pré-eliminatória da Champions.

A equipa orientada por Jorge Jesus precisava de uma vitória para passar à fase seguinte, mas o conjunto de Salónica venceu por duas bolas a uma. O jogo ficou ainda marcado por um golo de Zivkovic, jogador contratado ao Benfica há apenas uma semana.

Após o desaire dos encarnados, foram muitas as reações nas redes sociais. Os adeptos do Benfica não conseguiram esconder a desilusão, enquanto os adversários publicaram “memes” a festejar o afastamento da equipa portuguesa. Os adeptos do Flamengo, que não perdoam Jorge Jesus por ter abandonado o clube brasileiro, também agitaram as redes sociais.

Os quatro prémios conquistados em Veneza pela atriz portuguesa Ana Rocha de Sousa foi outro dos temas a marcar a atualidade nacional. Listen, a sua primeira longa-metragem, ganhou dois prémios no Festival de Cinema de Veneza: o prémio Leão do Futuro – Luigi De Laurentiis, no valor de 84,4 mil euros, e ainda o prémio especial do júri da secção Horizontes.

Em paralelo ao Festival de Cinema de Veneza, Ana Rocha de Sousa recebeu ainda outros dois prémios, o prémio Bisato d’Oro de melhor realização e o prémio Sorriso Diverso Venezia.

Num ano atípico e em plena pandemia, a Apple marcou um evento para apresentar novos produtos, à semelhança do que faz todos os anos. Mas para quem estava à espera da apresentação de um novo iPhone, a gigante norte-americana surpreendeu… e nada disse sobre assunto.

Ainda assim, a marca apresentou um novo iPad Air e dois novos Apple Watch. Outra das novidades foi a apresentação de um produto totalmente novo, o Apple One, que consiste em bundles de serviços podem juntar música, jogos, televisão, entre outras coisas.

Numa semana marcada por diversas apresentações tecnológicas, a Sony também fez saber que a PlayStation 5 chegará a Portugal no dia 19 de novembro com um preço base de 399 euros para a versão sem leitor e 499 euros para a versão com Blu-Ray.

Jamila Madeira foi outro dos nomes mais pesquisados durante a semana. Depois de ter sido exonerada do cargo de secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira disse que ficou “muito surpreendida com a opção”, confirmando que não pediu para sair do Governo. Entretanto, a ex-secretária de Estado adjunta e da Saúde, foi substituída por António Lacerda Sales, e vai regressar à Assembleia da República para ocupar o seu lugar de deputada.

Lá fora

  • ‘Eu Jogo Pelos Direitos Humanos’. A Amnistia Internacional lançou um projeto sobre direitos humanos no futebol português, destinado à “consciencialização para os direitos humanos através do desporto”. A campanha conta com vários nomes sonantes do desporto-rei, entre eles João Félix, Bernanrdo Silva e Ricardo Quaresma.
  • “Uma Terra Prometida”. O ex-presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou o lançamento de um livro, com data marcada para 17 de novembro, precisamente duas semana depois das eleições presidenciais nos EUA, que opõem o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden. “É uma sensação muito especial ter terminado um livro e estou orgulhoso dele”, escreveu Obama no Twitter.
  • Fumo dos incêndios nos EUA chega à Europa. Os incêndios que devastam há várias semanas a costa oeste dos EUA são tão intensos que o fumo já chegou à Europa. A revelação foi feita por um cientista do Serviço de Monitorização da Atmosfera Copernicus, Mark Parrington: “O facto de estes fogos emitirem tanta poluição para a atmosfera, que podemos observar finas camadas de fumo a 8.000 quilómetros de distância, reflete o quanto são devastadores em tamanho e duração.”

Nos negócios

  • Facebook contra o discurso de ódio. A rede social Facebook anunciou esta semana que, no ano passado, removeu 12 milhões de conteúdos que foram assinalados como discurso de ódio. Em comunicado, a rede social refere ainda que, em 2019, “removeu dos grupos cerca de 1,5 milhões de conteúdos por violarem as políticas sobre ‘pessoas e organizações perigosas’”.
  • Disney+ chega a Portugal. A Netflix e a HBO ganharam um concorrente de peso esta semana. O Disney+ ficou disponível em Portugal a 15 de setembro. A plataforma tem no catálogo mais de 600 filmes e milhares de episódios de séries produzidas pela Disney e pelo seu universo de produtoras, como a Pixar ou a Marvel.
  • Milionários ganham com a pandemia. Um estudo do Institute for Policy Studies, intitulado “Billionaire Bonanza”, mostra que desde o início da pandemia as fortunas dos multimilionários já chegou aos 712 mil milhões de euros. As fortunas de Elon Musk, CEO da Tesla, Larry Ellison, CEO da Oracle, e Michael Bloomberg, fundador da Bloomberg, foram as que mais engordaram.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada aos fins de semana, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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Haitong Bank com prejuízos de 11,5 milhões por causa da pandemia

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

Chairman do Haitong Bank sublinha que o banco enfrentou um duplo impacto da pandemia de covid-19, no primeiro trimestre na operação na Ásia e no segundo trimestre na Europa.

O Haitong Bank registou perdas de cerca de 11,53 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, contra lucros de 11,17 milhões de euros no mesmo período de 2019, foi anunciado.

No relatório interno do banco divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente da conselho de administração o Haitong Bank, Lin Yong, sublinha que o banco enfrentou um duplo impacto da pandemia de covid-19, no primeiro trimestre na operação na Ásia e no segundo trimestre na Europa, mas refere que está confiante numa recuperação no segundo semestre.

Devido a este duplo impacto, o rendimento bancário do Haitong baixou para 24 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, menos 57% que no mesmo período de 2019, adianta o chairman do banco.

Apesar da pandemia, o banco diz que manteve uma forte posição em termos de capital, como um dos bancos mais capitalizados do sistema no primeiro semestre, com um rácio CET1 de 26,6% e um rácio de capital de 33,8%, adianta Yong.

O Banco Espírito Santo Investimento (BESI) foi vendido em 2015 ao grupo chinês Haitong por 379 milhões de euros, dando origem ao Haitong Bank.

Em 04 de setembro, O acionista do Haitong Bank (ex-BES Investimento), a Haitong Securities, anunciou ter registado um lucro de 690 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, que comparam com 707 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.

Em comunicado divulgado, a casa-mãe do Haitong Bank anunciou que registou lucros de 5,48 mil milhões de renmimbi (moeda chinesa), cerca de 690 milhões de euros no primeiro semestre do ano, “em linha com o resultado recorde atingido em 2019”, de 5,53 mil milhões de renmimbi (707 milhões de euros).

O ECO revelou que o Haitong Bank estava interessado na aquisição do EuroBic, numa operação para alargar a atividade à banca comercial, mas o acionista chinês deu ordem para deixar cair o interesse.

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Encaixe com IRS aumenta em plena pandemia. Desemprego nos salários baixos não afeta receita

A destruição do emprego nos salários mais baixos, que pagam pouco de IRS, explica o porquê da receita não descer. Já o fim do lay-off e o aumento dos salários face a 2019 justificam a subida.

A revelação foi feita pelo ministro das Finanças como um sinal positivo para a economia portuguesa: a receita de IRS, o imposto sobre o rendimento, está a crescer face ao ano passado, em vez de cair como poderia ser expectável por causa da crise pandémica. Há explicação? Sim: por um lado, o facto de a destruição de emprego ter afetado principalmente os trabalhadores com salários baixos, que não pagam IRS (ou pagam pouco); por outro, o facto de os salários terem aumentado face a 2019 e o fim do lay-off.

O IRS de agosto, depois de quedas muito acentuadas desde abril, teve pela primeira vez um aumento face ao ano anterior“, disse João Leão na sua primeira entrevista desde que é ministro, na RTP3, referindo que o aumento é de 7%, mas “corrigindo de efeitos extraordinários que não são comparáveis” passa a ser de 1%. Nessa altura, o ministro das Finanças explicou que tal se devia, em parte, ao fim do lay-off simplificado, dada a retoma da atividade das empresas.

Os dados até agosto ainda não estão disponíveis, uma vez que só serão publicados no final do mês pela Direção-Geral de Orçamental (DGO), mas é possível ver os dados até julho. Estes mostravam uma queda de apenas 0,4% no período de janeiro a julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que já demonstrava um forte desempenho deste imposto face ao que seria de esperar por causa do impacto da pandemia no mercado de trabalho.

“Nota ainda para o IRS, cuja execução se encontra relativamente em linha com o período homólogo, registando-se uma variação negativa de 22,9 milhões de euros ou -0,4%, que deverá ser compensada pelas adesões aos planos prestacionais registadas no segundo trimestre, que permitiu o diferimento de mais de 106 milhões de euros de receita de IRS a serem pagos entre agosto e novembro de 2020“, explicava a DGO no boletim de execução orçamental relativo a julho.

Apesar de ser surpreendente à primeira vista, o Orçamento Suplementar já previa esta evolução: “No que diz respeito ao IRS, é esperada uma evolução marginal do valor da receita, decorrente da combinação da execução orçamental dos primeiros meses de 2020 e da evolução prevista para o mercado de trabalho e remunerações“. Em números: o Estado arrecadou 13.172,4 milhões de euros em 2019 com o IRS, tendo previsto um aumento para os 13.585,6 milhões de euros no OE 2020. Com o Suplementar, a previsão baixou, mas continuou acima do executado em 2019 (13.199,4 milhões de euros).

O que explica esta evolução tendo em conta que as taxas de IRS não mudaram? Ao ECO, Luís Leon, fiscalista da Deloitte, chama à atenção para o tipo de emprego que foi destruído: “Olhando para a história portuguesa, tipicamente o desemprego afeta as atividades menos qualificadas e com salário mais baixos”, os quais não pagam IRS — o mínimo de existência foi fixado nos nos 9.215 euros anuais (14 meses), ou seja, nos 658,2 euros por mês, acima do salário mínimo de 635 euros (que é auferido por cerca de 20% dos trabalhadores).

Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam esta leitura para a crise pandémica. De acordo com os dados do mercado de trabalho no segundo trimestre, foi na faixa salarial dos 600 aos 900 euros (brutos) que mais emprego foi destruído face ao primeiro trimestre deste ano (86,2 mil dos 116 mil empregos destruído entre março e junho). Não é possível desagregar ainda mais para saber se a maior fatia terá sido nos 600 a 700 euros, mas também se sabe que o setor com maior perda de postos de trabalho foi o do turismo (alojamento e restauração), no qual o salário médio anda próximo do salário mínimo.

Como estes trabalhadores com baixos salários não pagam imposto, normalmente não tem impacto na receita do IRS“, esclarece Leon, referindo que o impacto é mais sentido na receita da Segurança Social, a qual é paga também pelos trabalhadores com o salário mínimo, e recordando que o mesmo aconteceu no início da crise anterior quando a receita de IRS subiu apesar do aumento do desemprego.

Que outros fatores estão a afetar o IRS?

O facto da destruição de postos de trabalho ter sido essencialmente nos salários mais baixos deverá explicar em grande parte o porquê de a receitar não estar a cair. Mas o que há mais fatores a mexer com a receita do IRS e, neste caso, a aumentá-la, começando pelo lay-off simplificado, tal como referiu o ministro.

Durante os primeiros meses da pandemia, os trabalhadores que estiveram em lay-off viram o seu salário baixar, o que significa que o valor de retenção na fonte de IRS também baixou. No entanto, com o fim deste mecanismo, uma vez que estes trabalhadores não podem ser despedidos durante a vigência das medidas, nem nos 60 dias seguintes, estes voltaram a pagar o IRS relativo ao seu salário “normal”, o qual poderá ter aumentado em 2020 face a 2019.

Isso leva-nos a outro fator que influencia a evolução do IRS: a trajetória dos salários. O ano de 2020 era visto por muitos, inclusive pelo Governo, como um ano em que os ordenados iriam subir de forma significativa e os dados do primeiro trimestre confirmam essa expectativa: de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), os salários aumentaram 3,2%, em termos homólogos, no início deste ano, o que terá contribuído para encaixar mais IRS. No segundo trimestre, o aumento travou para 1,6%.

Como o IRS é progressivo, calculado em função do rendimento, quanto maior for o salário, maior será o IRS entregue ao Estado. Um sinal de que este efeito poderá estar a verificar-se é que até março, antes do impacto da crise pandémica, a receita de IRS estava a crescer 3,2% face a 2019, segundo os dados da DGO.

Por fim, também por causa da pandemia, o Estado permitiu adiar o pagamento de vários impostos, incluindo o IRS. Neste caso, conhece-se um número: foram 106 milhões de euros de receita de IRS que não foram pagos, mas que começaram a ser reembolsados em agosto.

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China anuncia mecanismo para restringir atividades de empresas estrangeiras

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

O anúncio do Ministério do Comércio chinês, efetuado no meio da crescente tensão entre Pequim e Washington, não identificou qualquer empresa estrangeira.

O Governo chinês anunciou a criação de um mecanismo para restringir as atividades de empresas estrangeiras, medida vista como uma represália contra os EUA.

O anúncio do Ministério do Comércio chinês, efetuado no meio da crescente tensão entre Pequim e Washington, não identificou qualquer empresa estrangeira.

De um modo geral, menciona uma série de situações que podem colocar as empresas numa futura “lista de entidades não fiáveis”, passíveis de multas, restrição de atividades ou entrada de material e de pessoal na China.

Esta lista incluirá as empresas cujas atividades “causem dano à soberania nacional da China e aos seus interesses em matéria de segurança e de desenvolvimento” ou que violem “as regras económicas e comerciais internacionalmente aceites”, de acordo com o Ministério.

Este anúncio surgiu depois de os EUA terem proibido o descarregamento, a partir de domingo, das aplicações TikTok e WeChat dos gigantes chineses ByteDance e Tencent, respetivamente.

Em comunicado, o Ministério do Comércio chinês acusou este sábado Washington de intimidação ao proibirem o descarregamento, da TikTok e da WeChat, e ameaçou retaliar.

“Se os EUA persistirem nas suas ações unilaterais, a China tomará as medidas necessárias para proteger de forma resoluta os direitos e os legítimos interesses das empresas chinesas”, de acordo com a nota.

As tensões entre os EUA e a China estão a aumentar, desde agosto, quando o Presidente norte-americano, Donald Trump, em campanha eleitoral para a reeleição, apresentou um ultimato à TikTok, que acusou de espionagem industrial a favor de Pequim, sem ter divulgado quaisquer provas.

O gigante das telecomunicações chinês está também numa “lista negra” norte-americana para a impedir de adquirir tecnologias dos EUA indispensáveis aos telemóveis que produz. Washington estão também a pressionar a Europa para que exclua a Huawei das futuras redes de telecomunicações móveis de quinta geração (5G).

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