Ministra da Coesão quer valorização do aeroporto de Beja, embora não substitua aeroporto de Lisboa

  • ECO
  • 20 Setembro 2020

Ana Abrunhosa considera que se deve valorizar o aeroporto de Beja, embora este nunca "possa substituir um aeroporto nacional". "Não perde importância por isso", diz a ministra.

A ministra da Coesão Territorial voltou a defender a valorização do aeroporto de Beja, para colocá-lo ao serviço da região e porque estão em causa impostos dos portugueses num aeroporto que não está a ser aproveitado. Ainda assim, considera que nunca deixará de ser um “aeroporto regional”.

“Não me parece que o aeroporto de Beja possa substituir um aeroporto nacional. Não concordo com isso. O que precisamos é de ter um bom aeroporto nacional. O aeroporto de Beja nunca deixará de ser um aeroporto regional. E não perde importância por isso“, disse Ana Abrunhosa em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1.

A ministra pede a concretização das promessas em torno do aeroporto de Beja, uma vez que estão em causa impostos dos portugueses num aeroporto que não está a ser aproveitado. “Enquanto país, enquanto cidadã e enquanto governante, temos de valorizar este equipamento e colocá-lo ao serviço da região“, frisou.

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Substituto de Ginsburg será proposto “rapidamente” e “provavelmente” será mulher

  • Lusa
  • 20 Setembro 2020

“Teremos um nomeado muito rapidamente”, afirmou Donald Trump sobre quem irá ocupar o lugar deixado vago no Supremo Tribunal dos EUA com a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg.

O Presidente norte-americano afirmou que irá propor “muito rapidamente” um nome, “provavelmente” o de uma mulher, para ocupar o lugar deixado vago no Supremo Tribunal dos Estados Unidos com a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg.

“Teremos um nomeado muito rapidamente”, afirmou Donald Trump, citado pela agência France-Presse (AFP), antes de partir para um comício da campanha eleitoral, na Carolina do Norte.

Queremos respeitar o processo. Penso que será muito rápido”, acrescentou.

O Presidente norte-americano disse ainda que o novo juiz do Supremo Tribunal “provavelmente será uma mulher”. “Se alguém me perguntasse, eu diria que uma mulher estaria numa melhor posição. A escolha de uma mulher seria certamente sensata”, defendeu.

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu que qualquer votação para o lugar deixado vago por Ginsburg deve ocorrer depois das eleições presidenciais de 03 de novembro, à semelhança do que o presidente do Senado, o republicano Mitch McConnell, tinha imposto em 2016 quando os democratas não puderam apresentar um nome para ser escolhido pelo então presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama.

Ruth Bader Ginsburg, conhecida pelas iniciais RGB, que criticou Donald Trump na campanha de 2016 e era a mais velha da ala liberal, morreu na sexta-feira aos 87 anos de “complicações causadas por um cancro do pâncreas”.

Em julho, Ginsburg tinha anunciado que estava a fazer quimioterapia para lesões no fígado, a última das várias batalhas que travou contra o cancro desde 1999.

Nos últimos anos como juíza do Supremo Tribunal, Ginsburg afirmou-se como líder inquestionável da ala progressista da instituição e na defesa dos direitos das mulheres e das minorias, conquistando admiradores entre várias camadas da população norte-americana.

A morte da juíza representa um duro golpe para os progressistas norte-americanos e poderá alterar o equilíbrio da instituição em benefício dos conservadores, de acordo com vários observadores.

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Emigrantes portugueses preocupados com carências e crise das associações

  • Lusa
  • 20 Setembro 2020

O presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas reúne-se na próxima semana em Lisboa com conselheiros oriundos de vários países onde está presente a comunidade portuguesa.

O presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), que se reúne na próxima semana em Lisboa, considera que a carência que atinge os emigrantes e luso-descendentes e a crise do movimento associativo são os principais desafios atuais.

Esta reunião do Conselho Permanente da CCP vai decorrer entre terça e quinta-feira, no Palácio das Necessidades, em Lisboa, e contar com conselheiros oriundos de vários países onde está presente a comunidade portuguesa, como o Brasil, Estocolmo, Namíbia, França, Venezuela, Bélgica e Estados Unidos.

Além de encontros com personalidades como o ministro dos Negócios Estrangeiros e a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, o primeiro-ministro e o Presidente da República, os conselheiros irão reunir-se com elementos do Governo de áreas como a Justiça e a Educação.

Entre os temas em análise, destaca-se a “nacionalidade, cidadania e participação cívico-eleitoral”, os “apoios sociais e serviços públicos para as comunidades”, a “língua, cultura e ensino do português” e a autonomia do CCP.

Vai ainda realizar-se uma celebração dos 40 anos da primeira reunião do CCP.

Para o presidente do CCP, Flávio Martins, esta é a altura de ser feito um balanço, uma vez que no próximo ano vão realizar-se eleições.

“Vai ser um encontro bem dinâmico. Esperamos boas conversas e conclusões que depois apresentaremos”, disse à Lusa.

A situação em que vivem muitos dos portugueses e luso-descendentes será seguramente abordada, até porque esta é uma das principais preocupações do CCP.

O objetivo é tornar estes portugueses carenciados “mais visíveis”, de modo a merecerem “um olhar mais atento”, nomeadamente do Estado português.

“Muitas vezes estas pessoas enfrentam dificuldades, mas não vão ao posto consular dizer que precisam de ajuda, acabando por se integrar nas redes de apoio dos países onde vivem”, disse.

No apoio a estas pessoas tem um papel determinante as associações de emigrantes, mas estas também atravessam grandes dificuldades, alertou Flávio Martins.

Sem arriscar números exatos, este conselheiro disse acreditar que entre 70% a 80% das associações espalhadas pelo mundo estão encerradas há mais de seis meses e que muitas não conseguirão voltar a abrir devido à crise profunda que atravessam.

Uma situação que dificulta ainda mais o auxílio aos portugueses em crise, adiantou.

Em matéria de desafios, o presidente do CCP elege uma maior participação das comunidades na sociedade portuguesa, nomeadamente através da “alteração da lei eleitoral, que veio para assegurar uma maior participação”.

“É um desafio do Governo, dos próprios partidos políticos, dos órgãos de soberania uma maior participação na sociedade”.

Flávio Martins insistiu na proposta do CCP de alteração do antigo Bilhete de Identidade vitalício para o Cartão do Cidadão, a ser proporcionado gratuitamente pelo Governo português, pois os seus portadores não estão no recenseamento automático, nem estão registados na Segurança Social.

“Será uma forma de se tornarem potencialmente eleitores e terem uma proteção do Estado se vierem a Portugal, uma vez que passarão a ter o registo na Segurança Social”, afirmou.

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De Cristina a Tony Carreira e Pedro Abrunhosa, já se conhecem todos os novos donos da TVI

Já são conhecidos todos os compradores da posição de 64,47% da Prisa na Media Capital. De Cristina Ferreira a Tony Carreira e a Pedro Abrunhosa, saiba quem controla quanto da "nova TVI".

A Media Capital prepara-se para uma transformação massiva na sua estrutura acionista, que acontecerá assim que a Prisa concluir a venda da posição de 64,47% da subsidiária Vertix na dona da TVI. Nas últimas semanas, o grupo foi divulgando a identidade dos novos donos, um processo que ficou concluído esta quinta-feira.

O ECO já tinha revelado em primeira mão que, entre os novos acionistas, estão nomes como o da apresentadora Cristina Ferreira, que regressou à Media Capital depois de um ano a trabalhar no grupo Impresa, mas também artistas portugueses como Pedro Abrunhosa e Tony Carreira. Agora, porém, é possível traçar com mais detalhe quem são os novos acionistas qualificados da Media Capital, assim como as percentagens que detêm.

Conheça os novos donos da TVI

Triun – 20%

Quando a Prisa concluir a venda da sua participação, a Triun passará a controlar 20% da Media Capital, tornando-se a segunda maior acionista do grupo, logo a seguir à Pluris Investments de Mário Ferreira. A Triun é controlada por três pessoas, tendo como presidente o filho de Avelino Gaspar, presidente da Lusiaves:

  • Paulo Alexandre Francisco Gaspar
  • Mariana da Mota Francisco Gaspar
  • Francisco Miguel da Mota Gaspar

Zenithodyssey – 16%

A Zenithodyssey assinou um contrato com a Prisa para ficar com uma posição representativa de 16% do capital e direitos de voto da dona da TVI. A sociedade é detida por várias entidades, pelo que estes 16% dividem-se da seguinte forma:

  • CIN – controla 50% da Zenithodyssey, o que corresponde a uma posição indireta de 8% na Media Capital.
  • Polopiqué (Luís Guimarães) – controla 18% da Zenithodyssey, o que corresponde a uma posição indireta de 2,88% na Media Capital.
Luís Guimarães, presidente da Polopiqué, que vai controlar 2,88% da Media Capital através da Zenithodyssey.Nuno Oliveira/Portugaltextil
  • Volume Volátil (Filipe Barbosa Carvalho) – controla 12% da Zenithodyssey, o que corresponde a uma posição indireta de 1,92% na Media Capital.
  • Zafgest (Rui Costa Freitas) – controla 10% da Zenithodyssey, o que corresponde a uma posição indireta de 1,6% na Media Capital.
  • Alfredo & Carlos (Alfredo Alves Pereira e Carlos Alves Pereira) – controla 10% da Zenithodyssey, o que corresponde a uma posição indireta de 1,6% na Media Capital.

Biz Partners – 11,9725%

A Biz Partners é um consórcio controlado por várias empresas e figuras, que concordou comprar à Prisa 11,9725% da Media Capital. A posição divide-se da seguinte forma:

  • Tensai Indústria (Manuel João Preto) – controla 20,0560% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 3% na Media Capital.
  • IBG (Isabel Rodrigues de Sá) – controla 16,7060% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 2% na Media Capital.
  • Hiper Go (Miguel Osório Araújo) – controla 16,7060% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 2% na Media Capital.
  • Castro Group (Paulo Pereira de Castro) – controla 16,7060% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 2% na Media Capital.
  • Regimidia (Tony Carreira) controla 8,3520% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 1% na Media Capital.
Através da Biz Partners, Tony Carreira vai controlar 1% da Media Capital.José Sena Goulão/Lusa
  • Pelican Score Investimentos (Bruno Ribas Esteves de Albernaz) – controla 8,3520% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 1% na Media Capital.
  • Palpitevalor (Patrícia Dantas de Oliveira) – controla 8,1220% da Biz Partners, o que corresponde a uma posição indireta de cerca de 0,97% na Media Capital.

Pedro Mendes Ferreira – 5%

A Prisa assinou com Pedro Mendes Ferreira (advogado) um contrato para a venda 5% da Media Capital. A posição será assumida por uma sociedade comercial que ainda está em constituição.

Fitas e Essências – 3%

A Fitas e Essências, controlada por Stéphane Rodolphe Picciotto, administrador da Confetil e Eurextil, vai assumir uma posição de 3% na Media Capital, depois de consumada a venda da posição da Prisa.

Cristina Ferreira – 2,5%

Através de uma empresa designada DoCasal Investimentos, a apresentadora Cristina Ferreira vai assumir o controlo de 2,5% da Media Capital. A popular figura pública surpreendeu o mercado quando anunciou a decisão de sair da SIC para regressar à TVI como diretora de ficção e entretenimento, um ano depois de ter deixado a Media Capital.

A apresentadora Cristina Ferreira regressa à TVI, agora também como acionista com 2,5% da Media Capital.Paula Nunes

Pedro Abrunhosa – 2%

O artista português Pedro Abrunhosa vai controlar 2% da Media Capital depois da venda da Prisa. A posição é assumida pela Boom Studios, empresa controlada pelo próprio e pela sua outra empresa Pedro Abrunhosa Produções Musicais.

O artista Pedro Abrunhosa vai controlar 2% da Media Capital.TIAGO PETINGA/LUSA

Manuel Ferreira Lemos – 2%

O empresário Manuel José Lemos de Ferreira Lemos, que é presidente do conselho de administração do Hospital Terra Quente, do Hospital de Bragança e do Hospital Privado de Chaves, também assinou acordo com a Prisa para ficar com 2% da Media Capital.

António Carvalho – 2%

Do mesmo modo, o investidor individual António Carvalho também assinou acordo com a Prisa para ficar com outros 2% da Media Capital.

A nova estrutura acionista

São muitos os novos nomes que entram na estrutura acionista da TVI. Após a consumação dos diferentes negócios, a estrutura acionista da Media Capital deverá ser a seguinte:

  • Pluris Investments: 30,22%
  • Triun: 20%
  • Zenithodyssey: 16%
    • CIN: 8%
    • Polopique: 2,88%
    • Volume Volátil: 1,92%
    • Zafgest: 1,6%
    • Alfredo & Carlos: 1,6%
  • Biz Partners: 11,9725%
    • Tensai Indústria: 3%
    • IBG: 2%
    • Hiper Go: 2%
    • Castro Group: 2%
    • Tony Carreira: 1%
    • Pelican Score Investimentos: 1%
    • Palpitevalor: 0,97%
  • Abanca: 5,05%
  • Pedro Mendes Ferreira: 5%
  • Fitas e Essências: 3%
  • Cristina Ferreira: 2,5%
  • Pedro Abrunhosa: 2%
  • Manuel Ferreira Lemos: 2%
  • António Carvalho: 2%
  • Free float (capital disperso em bolsa): 0,26%

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TikTok anuncia acordo com Oracle e Walmart e adia proibição

  • Lusa
  • 20 Setembro 2020

O acordo, a ser concluído, vai permitir a criação de uma empresa, possivelmente com sede no estado do Texas, nos EUA, adiantou o Presidente americano, Donald Trump.

A aplicação TikTok, filial da sociedade chinesa ByteDance ameaçada de ser proibida nos EUA, anunciou um acordo de princípio com a Oracle, como parceiro tecnológico, e com a Walmart, em termos comerciais.

“Estamos felizes que a proposta da TikTok, Oracle e Walmart resolva os problemas de segurança apontados pela administração norte-americana e as questões relativas ao futuro da TikTok nos EUA”, disse um porta-voz.

Antes, o Presidente norte-americano, Donald Trump, tinha afirmado ter dado “luz verde” ao acordo, que prevê também que as duas empresas possam comprar até 20% da TikTok, antes de uma futura entrada em bolsa, provavelmente no próximo ano.

O acordo, a ser concluído, vai permitir a criação de uma empresa, possivelmente com sede no estado do Texas, acrescentou Trump, que ameaçou proibir as operações da aplicação nos EUA por considerar estar em risco a segurança nacional do país.

A nova empresa vai contratar pelo menos 25 mil pessoas e contribuir com cinco mil milhões de dólares (cerca de 4,2 mil milhões de euros) para um fundo dedicado à educação dos norte-americanos. “Isso é a contribuição deles que tenho pedido”, disse Trump.

No entanto, a Bytedance especificou hoje no seu agregador de notícias que é “a primeira vez” que ouve dizer que o acordo inclui um fundo de educação para os EUA. “A empresa está comprometida em investir no setor de educação e planeia trabalhar com parceiros e acionistas globais para lançar projetos de inteligência artificial (IA) e salas de aula online baseadas em tecnologia de vídeo para alunos em todo o mundo”, disse Bytedance.

A Oracle, multinacional norte-americana de tecnologia informática, vai ser responsável por toda a informação dos utilizadores norte-americanas da aplicação chinesa de partilha de vídeos, e pela proteção dos sistemas informáticos de modo a garantir o cumprimento das exigências de segurança nacional impostas pela administração Trump.

A Walmart, multinacional norte-americana de venda a retalho, vai fornecer as plataformas de comércio digital e outros serviços comerciais à TikTok, que tem cerca de 100 milhões de utilizadores nos EUA e quase mil milhões em todo o mundo.

Na sequência do anúncio deste acordo, o Departamento de Comércio norte-americano anunciou, no sábado, que ia adiar pelo menos até 27 de setembro a proibição de descarregamento da TikTok. A proibição devia entrar hoje em vigor.

A decisão foi tomada “em vista dos recentes desenvolvimentos positivos”, indicou o departamento, num comunicado difundido pouco depois da confirmação pela aplicação chinesa sobre um projeto de acordo sobre a gestão das atividades nos EUA.

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Prazo para travar extensão da moratória do crédito até março acaba hoje

Período para beneficiar da moratória do crédito foi estendido até março de 2021, sendo que quem não pretender beneficiar desse prazo adicional de seis meses tem de declará-lo até 20 de setembro.

A moratória do crédito foi alargada até ao final de março do próximo ano com vista a dar mais tempo e aliviar os orçamentos das famílias e empresas penalizadas pela pandemia. Contudo, quem não pretenda beneficiar deste período adicional de seis meses tem até hoje para declarar essa intenção.

Foi em meados de junho que o Governo decidiu estender, de 30 de setembro para 31 de março do próximo ano, o fim do prazo para a suspensão do pagamento das prestações dos créditos no âmbito da moratória. Nesse quadro, decidiu também que essa extensão seria automática para quem já tivesse feito esse pedido, sendo que quem quisesse abdicar desse prazo suplementar teria até 20 de setembro, este domingo, para o comunicar à instituição financeira respetiva.

“O prazo de vigência da moratória pública é prorrogado até 31 de março de 2021. Esta prorrogação aplica-se automaticamente às operações de crédito já abrangidas pela moratória, exceto se os clientes bancários comunicarem à instituição mutuante a sua oposição à extensão do prazo até ao dia 20 de setembro de 2020″, explica o Banco de Portugal.

A extensão do prazo foi anunciada em paralelo com um conjunto de adaptações à moratória pública que vieram alargar o âmbito da sua aplicação, nomeadamente, a mais tipos de créditos e também em termos dos potenciais beneficiários.

Mais tarde, já no final de julho foi também alargado o período para pedir a adesão à moratória que passou do final de junho para o fim já deste mês: a 30 de setembro.

Entretanto, no seguimento da crise pandémica, o Governo já admitiu a possibilidade de poder vir a prolongar a moratória. O ministro das Finanças, João Leão, disse recentemente contar ter “novidades” sobre as moratórias do crédito das empresas e dos cidadãos até ao Orçamento do Estado para 2021.

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Pestana transforma antiga cervejeira em condomínio de luxo no Funchal. Preços chegam ao milhão de euros

Grupo hoteleiro vai reabilitar uma antiga cervejaria no Funchal e transformá-la num condomínio fechado com 25 apartamentos. Preços começam nos 170.000 euros.

Não é só na hotelaria que o Grupo Pestana dá cartas. Depois de vários projetos residenciais, incluindo um empreendimento residencial nos Açores, a cadeia de Dionísio Pestana vai agora investir num condomínio fechado no Funchal, reabilitando, para isso, uma antiga fábrica de cerveja. O Fábrica Apartments & Lofts vai ter 25 apartamentos com áreas que podem ultrapassar os 350 metros quadrados.

“Era um prédio que estava no Grupo Pestana há mais de 20 anos”, começa por contar ao ECO Paulo Prada, administrador da cadeira hoteleira. Para este imóvel, localizado mesmo no centro do Funchal, foram pensadas várias possibilidades, incluindo um hotel. Mas a escolha acabou por recair sobre um projeto residencial. “Não há apartamentos novos a serem vendidos no centro do Funchal. Julgámos que era uma boa oportunidade e, por isso, lançámo-nos neste empreendimento”, diz o responsável.

“Vamos manter tudo o que é possível do ponto de vista do prédio e da arquitetura”, nota Paulo Prada, explicando que as fachadas serão mantidas dentro do possível, de forma a não se perder a essência da antiga fábrica de cerveja.

A Fábrica vai ter, assim, três lojas e 25 apartamentos de T1 a T4 duplex, com áreas entre os 66 e os 354 metros quadrados. Cada apartamento oferece aos futuros residentes entre um a três lugares de estacionamento e três dos imóveis já estão reservados. “Achamos que vai ser um sucesso tremendo. O projeto está no mercado há uma semana, ainda não fizemos publicidade, e já há manifestações de muito interesse”, diz Paulo Prada.

O administrador acredita que este será um projeto que atrairá “todo o tipo de cliente” pela sua centralidade, qualidade e, sobretudo, pelas “áreas generosíssimas”. “Embora sejam poucos apartamentos, têm um tipologia variada que atrai desde o indíviduo mais clássico ao mais alternativa”.

Para este projeto, que deverá ficar concluído dentro de um ano e meio, Paulo Prada adiantou que o valor dos apartamentos vai arrancar nos 170.000 euros e pode chegar ao milhão de euros, numa média de 2.500 euros o metro quadrado. O administrador do Pestana não quis adiantar o valor total do investimento na Fábrica, mas fontes do mercado imobiliário consultadas pelo ECO afirmaram que deverá ficar entre os sete e os oito milhões de euros.

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Confrontos em Londres entre polícia e opositores das restrições devido à pandemia

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

Polícia e manifestantes que protestavam contra as restrições para conter pandemia envolveram-se este sábado em confrontos na capital britânica.

A polícia de Londres, Inglaterra, entrou este sábado em confronto com manifestantes que protestavam contra as restrições que visam conter a disseminação do novo coronavírus.

De acordo com a agência Associated Press (AP), os confrontos ocorreram quando a polícia tentava dispersar centenas de manifestantes reunidos em Trafalgar Square, no centro de Londres.

Alguns dos participantes no protesto formaram bloqueios para impedir a polícia de consumar a prisão de manifestantes e o trânsito foi interrompido naquela zona, localizada a menos de um quilómetro da residência oficial do primeiro-ministro Boris Johnson.

Segundo a AP, o comício “Resistir e Agir pela Liberdade” incluiu dezenas de pessoas segurando faixas e cartazes, como um onde se podia ler “Isto agora é tirania” e indicava “Liberdade”. A polícia afirmou que na manifestação existiram “bolsas de hostilidade” e “surtos de violência contra os agentes” policiais.

Em comunicado, a polícia inglesa frisou que os manifestantes estavam a colocar-se “a si mesmos e a outros em risco” e pediu aos participantes no comício de Londres que dispersassem imediatamente ou corriam o risco de ser presos.

O governo conservador da Grã-Bretanha impôs esta semana uma proibição de todas as reuniões sociais com mais de seis pessoas numa tentativa de lidar com um aumento acentuado nos casos de covid-19 no país, mas as autoridades estão a considerar aplicar restrições ainda mais rígidas, acrescenta a AP.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, disse na sexta-feira que a Grã-Bretanha “agora está a assistir a uma segunda onda” do novo coronavírus, depois de ver o mesmo em França, Espanha e em toda a Europa.

A Grã-Bretanha tem o pior número de mortes na Europa na pandemia, com 41.821 mortes confirmadas relacionadas com o vírus, mas especialistas dizem que todos os números subestimam o verdadeiro impacto da pandemia.

Mais 4.422 casos

Com mais de 4.400 novos casos registados hoje, o Reino Unido conta agora 390.358 infeções pelo novo coronavírus e sobe para 41.759 mortes, num dia em que 27 pessoas morreram dentro de um espaço de 28 dias depois de terem testado positivo para a covid-19.

De acordo com os dados avançados na sexta-feira, a direção geral de Saúde de Inglaterra estima que o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) se encontre entre 1,1 e 1,4, acima do nível máximo de 1 considerado seguro.

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Governo italiano vê economia afundar 9% este ano

  • Lusa
  • 19 Setembro 2020

Economia deverá contrair 9% este ano e a dívida pública subir para quase 160% do PIB, de acordo com as projeções que o Governo de Itália deverá incluir no orçamento do Estado.

O governo italiano está a ultimar a atualização das projeções macroeconómicas de 2020, antecipando uma queda de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento da dívida pública para entre 158% e 159%.

A atualização do quadro macroeconómico, que servirá de base à elaboração do Orçamento do Estado e do plano de reformas a abranger no Fundo Europeu de Recuperação, deve ser apresentada ao parlamento no próximo dia 27 e, segundo os meios de comunicação social italianos, vai conter alterações em relação aos cálculos efetuados em abril.

O executivo transalpino está a considerar uma queda de 9% na economia em 2020, uma revisão em alta face aos 8% estimados em abril; o mesmo acontece em relação ao aumento da dívida pública para números entre os 158 e 159% do PIB, depois de ter sido antecipado um cenário de 155,7% no início do segundo trimestre deste ano.

No entanto, o quadro poderá até ser mais negativo para a situação do país, com o ministro da Economia, Roberto Gualtieri, a assumir nas últimas semanas que o défice poderia saltar para cerca de 11%, em consequência dos sucessivos pacotes de estímulo financeiro aprovados por Roma para enfrentar a crise provocada pela pandemia de covid-19.

Após a apresentação das previsões de 2020, segue-se a elaboração do Orçamento e o plano de reformas a enviar para a Comissão Europeia até ao final de outubro, de forma a poder receber no primeiro semestre do próximo ano cerca de 10% dos mais de 200 mil milhões de euros que cabem a Itália no Fundo Europeu de Recuperação, dotado de 750 mil milhões no total.

O governo liderado por Giuseppe Conte prepara um plano orçamental que incluirá intervenções no valor de 25 a 30 mil milhões de euros, metade dos quais serão provenientes dos fundos europeus.

Itália foi um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, ao ser a primeira nação europeia a tornar-se no foco de propagação da doença provocada pelo novo coronavírus. De acordo com os dados mais recentes, Itália continua a ser o segundo país com mais mortes (35.668), a seguir ao Reino Unido, e o quarto com mais casos (cerca de 295 mil), atrás apenas de Espanha, França e Reino Unido.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 953.025 mortos e mais de 30,5 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Novo Banco reitera que conhece beneficiário último da GNB Vida

Após as declarações de Francisco Louçã na televisão, o Novo Banco veio reiterar que não só identificou o beneficiário último do fundo Apax, como entregou a informação ao supervisor e Governo.

O Novo Banco reitera que identificou o beneficiário último do fundo de investimento que comprou a seguradora GNB Vida, tendo entregado essas informações ao Fundo de Resolução e ao ministro das Finanças.

O esclarecimento enviado este sábado para as redações surge depois das declarações de Francisco Louçã no comentário semanal na Sic Notícias e que o banco refuta. “O Novo Banco vem desmentir e esclarecer as afirmações do comentador Francisco Louçã, em particular no ponto em que afirma que o Novo Banco não revelou o último beneficiário da compra da antiga seguradora GNB Vida. Por ser repetidamente falsa tal afirmação, necessita ser desmentida, repudiada e esclarecida”, afirma a instituição financeira.

Em quatro pontos, o banco assegura que identificou o beneficiário efetivo da seguradora. Diz que a idoneidade do fundo Apax foi aferida pelo regulador do setor segurador, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e que este fundo é regulado pela entidade reguladora britânica Financial Conduct Authority (FCA).

“Adicionalmente, o Novo Banco identificou o beneficiário efetivo do fundo de investimento comprador da GNB Vida, de acordo com os critérios fixados no artigo 30 da Lei 83/2017, de 18 de agosto, reforçados há menos de um mês por unanimidade pela Assembleia da Republica através da Lei n.º 58/2020, de 31 de agosto”, adianta ainda.

Para o banco não subsistem dúvidas quanto ao beneficiário último da GNB Vida, atualmente designada GamaLife.

A venda da GNB Vida causou uma perda de mais de 250 milhões de euros para o banco, e levantou dúvidas por causa de Greg Lindberg, antigo dono da Bankers Insurance Holdings e que foi condenado nos EUA. A Bankers Insurance Holdings foi adquirida pela Apax.

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Discovery Sport refinado. Há mais do que se vê

SUV sofreu apenas ligeiras mudanças. Pisca o olho ao Evoque, mas é claramente mais aventureiro. E dá para levar a família toda.

O Discovery Sport foi alvo de uma “ligeira” renovação. Não são muitas as mudanças percetíveis ao primeiro relance, mas há novidades estéticas que colocam o SUV familiar mais próximo da gama revista da Land Rover. Mas é no que não se vê que se destaca esta edição melhorada deste pequeno “monstro” na estrada e fora dela.

O desenho é praticamente o mesmo da anterior geração, mas há detalhes que permitem perceber que é um novo modelo. Resume-se, contudo, aos faróis e farolins, mas também a pára-choques redesenhados, mais agressivos, bem como uma nova grelha frontal. No que toca a iluminação, há uma aproximação clara do Discovery Sport ao modelo que faz furor da marca da Tata, o Evoque.

São ligeiras mudanças que escondem a maior delas todas: a plataforma PTA da Jaguar Land Rover que traz uma série de melhorias dinâmicas ao Discovery Sport, mas permitiu à marca dotar o SUV de mais espaço num interior todo ele redesenhado onde é percetível o cuidado na construção. Os materiais são premium, o que seria, de resto, de esperar da Land Rover.

Cabe a família toda

Espaço não falta neste SUV imponente. A bagageira com portão elétrico está ao nível do que seria de esperar, escondendo os dois lugares extra que permitem levar uma família mais numerosa. Obviamente, estes dois lugares que como por magia se erguem do chão são mais apropriados para as crianças, mas com jeitinho permitem uma boleia a um graúdo. Mais bem sentados vão os adultos na segunda fila, com espaço tanto para cabeça, ombros como joelhos. Mas é a frente que se viaja mais confortavelmente.

Com duas poltronas ajustáveis com uma série de botões elétricos, é fácil encontrar a posição ideal para ver por cima do enorme capot. Quem vai ao volante sente a boa pega deste, contando com dois ecrãs gigantes para controlar todos os parâmetros da condução — traz um ecrã de 12,3 polegadas — ou o entretenimento do resto dos ocupantes, caso não queriam desfrutar da vista proporcionada pelo tejadilho em vidro.

No meio do tablier encontramos um ecrã touch de 10,25 polegadas, sendo que abaixo estão colocados os comandos da climatização e os dos modos de condução. À semelhança do que acontece com os comandos do volante, só quando o Discovery Sport está ligado é que se percebe que estão lá.

Sempre em modo Eco

A localização dos botões touch do Start/Stop, do controlo de tração e modo mais económico é que acaba por se tornar pouco simpática. Por mais do que uma vez damos por nós a poupar quando queremos aproveitar as potencialidades do motor. Sem querer, com as passagens de caixa há sempre um dedinho que toca onde não devia e lá estamos nós em modo Eco, a poupar alguns litros de combustível.

No modo normal, o Conforto, é mais fácil puxar pelos 150 cv do 2.0 a diesel, o D150. Abaixo das 1.500 rotações sente-se o peso das quase duas toneladas de SUV que se passeiam na estrada, mas a partir daí a subida de regime é feita com vigor, com a caixa manual a responder sem grandes problemas. A caixa automática de nove velocidades — sim, tem mais três relações que esta — só está disponível para as versões mais potentes do Discovery Sport que vem munidas de um sistema “Mild Hybrid” de 48 V.

O conjunto não envergonha, mas pede mais potência, especialmente quando carregado — o que se traduz em consumos médios na ordem dos 9l/100 km. Mas se não oferece uma resposta forte ao acelerador, a nova plataforma trouxe com ela um SUV mais rígido que oferece um bom comportamento tanto em estrada como fora dela. E a suspensão ajuda a cumprir a missão de tornar ágil um modelo que pela altura ao solo poderia não o ser, sendo o amortecimento variável um bónus desta versão R-Dynamic. Filtra os buracos no alcatrão tão bem quanto os pedregulhos que supera em terra.

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Cuatrecasas assessora entrada de Marco Galinha na Global Media

Grupo Bel torna-se acionista do grupo que detém vários jornais e rádios como o DN e TSF. A equipa de advogados a assessorar a aquisição foi coordenada por Francisco Santos Costa, sócio de M&A.

O Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, foi assessorado juridicamente pela Cuatrecasas na negociação de entrada do grupo como acionista da Global Media, grupo de media que detém títulos como o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e uma participação na agência Lusa.

A equipa de advogados que assessorou o Grupo Bel na negociação com os demais acionistas de referência da Global Media foi liderada por Francisco Santos Costa, sócio de M&A, e incluiu também Pedro Sacadura Botte, associado de M&A, Pedro Marques Bom, sócio de Direito Europeu e da Concorrência, e Bruno de Zêzere Barradas, associado dessa mesma área.

A transação será concluída após o cumprimento das condições suspensivas acordadas.

Fundado em 2001, o grupo Bel tem interesses em diversos setores, incluindo negócios ligados à distribuição e vending, indústria, automação, aeronáutica e aeroespacial, imobiliário e mobiliário, transportes ecológicos, marcas, tecnologia e comunicação. Relativamente à atividade de comunicação social, o grupo é atualmente detentor de uma participação de 10% no Jornal Económico, jornal do qual chegou a deter 35%.

Do lado da KNJ e de José Pedro Soeiro, a operação foi assessorada pela Lektu Advogados. Estiveram pelo escritório de Macau os advogados Frederico Rato, Pedro Cortés e Carla Veiga, e de Portugal Óscar Alberto Madureira.

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