Mercado automóvel europeu voltou a cair 18,9% em agosto

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

A Associação de Fabricantes de Automóveis Europeus (ACEA) espera uma queda histórica de 25% nas entregas ao longo do ano como um todo.

O mercado automóvel europeu, atingido na primavera pela crise de coronavírus, caiu 18,9% em agosto relativamente a igual período do ano passado, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira.

Em comunicado, a Associação de Fabricantes de Automóveis Europeus (ACEA), indica também que o Grupo Renault sofreu uma queda de 24,7% em relação a agosto de 2019, enquanto o PSA registou uma queda de 20,8%. Depois de cair 55,1% em março, 76,3% em abril, depois 52,3% em maio sob o efeito do confinamento das populações e encerramento de oficinas, o mercado europeu recuperou pouco em consequência da pandemia.

O mês de agosto regista uma degradação em relação a julho, com uma queda de 5,7%, apesar de as empresas beneficiarem de medidas de estímulo governamentais adotadas em vários dos principais países europeus, incluindo Alemanha, França e Espanha. Nos primeiros oito meses do ano, apenas 6,12 milhões de novos automóveis de passageiros foram colocados nas estradas da União Europeia, quase 2,9 milhões menos do que no ano passado.

A ACEA espera uma queda histórica de 25% nas entregas ao longo do ano como um todo. Antes da pandemia, em janeiro, a entidade que reúne 16 fabricantes atuantes na Europa, previa uma queda de 2%, após seis anos consecutivos de crescimento que aproximaram o mercado dos patamares mais elevados.

Neste contexto tão degradado, a indústria automóvel europeia está agora preocupada com um possível fracasso nas negociações de um acordo pós-Brexit entre a UE e o Reino Unido. Na lista de fabricantes, o Grupo Volkswagen (com Skoda, Audi, Seat e Porsche), ainda indiscutível número um na Europa, viu as suas entregas caírem 24,3% em agosto. No entanto, ao longo de oito meses, a sua participação de mercado aumentou em 0,8 pontos, para 26,1%.

Está claramente à frente do segundo classificado PSA, cuja quota de mercado caiu 1,6 pontos para 15,3% desde o início do ano. O Grupo Renault completa o pódio europeu, mas também caiu mais que a média entre janeiro e agosto, tendo sua participação de mercado caído 0,4 pontos, para 11,5%.

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Maria Barbosa reforça equipa de laboral da CCA

A CCA Law Firm reforçou a sua equipa de laboral com a contratação da advogada Maria Barbosa. A mais recente aposta vai integrar a firma enquanto associada coordenadora.

A CCA Law Firm integrou a advogada Maria Barbosa como associada coordenadora do departamento de Laboral. O novo reforço da firma transitou da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, após sete anos ao serviço da mesma.

“O convite que endereçámos à Maria Barbosa insere-se numa estratégia de aposta na qualidade, experiência e liderança. O nosso objetivo é construir uma equipa de referência, com capacidade para dar uma resposta de excelência aos desafios que todos os dias nos são lançados. Estamos muito satisfeitos com a decisão da Maria e contamos com ela para continuarmos a crescer”, refere Pedro Antunes, sócio do departamento de laboral da CCA.

A nova coordenadora conta com mais de 15 anos de experiência na área de prática de direito laboral, segurança social e contencioso laboral e possui uma vasta experiência na assessoria corrente a empresas e respetivos departamentos de recursos humanos, em operações de reestruturação empresarial, no âmbito de operações de aquisição de empresas ou estabelecimentos e na resolução de litígios laborais judiciais e extrajudiciais, entre outros.

“A CCA apresenta-se como uma sociedade arrojada e dinâmica, com clientes nacionais e internacionais de referência. Por isso, tem reforçado as suas equipas não só através da contratação externa, mas também pela promoção interna, numa clara aposta em equipas jovens, inovadoras e empreendedoras, totalmente orientadas para acrescentar valor ao negócio e ao cliente”, explica a firma em comunicado.

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TELLES reforça equipa de comercial e societário com Tiago Sampaio

Tiago Sampaio é o mais recente reforço da TELLES e vai integrar a equipa de comercial e societário, enquanto of counsel. O advogado transita da Garrigues.

A sociedade de advogados TELLES reforçou a sua equipa de comercial e societário com a integração de Tiago Sampaio, enquanto of counsel. O advogado transita da Garrigues, onde era associado sénior.

“A TELLES e eu próprio depositamos a maior esperança nas qualidades técnicas e pessoais do Tiago, que com muito gosto acolhemos. Estamos certos de que, juntando-se ao projeto de referência que a TELLES interpreta na advocacia nacional, o Tiago contribui significativamente para o reforço da firma e dá passos de relevo na sua afirmação como advogado de grande mérito“, referiu Carlos Lucena, chairman da TELLES.

Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa do Porto, Tiago Sampaio conta com um reconhecido percurso profissional de mais de 15 anos em direito comercial e societário, fusões e aquisições, direito dos contratos e direito civil.

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Antas da Cunha ECIJA assessora dois projetos imobiliários: “Barreiro Riverside Park” e “O’Living”

A Antas da Cunha ECIJA assessorou a parceria internacional encabeçada pela FonciereAzurSA e Alain Gross, no"Barreiro Riverside Park", e ainda o grupo suíço Mexto, no projeto "O’Living".

A Antas da Cunha ECIJA assessorou juridicamente a parceria internacional encabeçada pela FonciereAzurSA – CapvestGroup, sediado na Suíça – e Alain Gross, investidor privado estrangeiro, no processo de aquisição de 26 de lotes de terreno para a construção e desenvolvimento do projeto imobiliário “Barreiro Riverside Park”.

A firma liderada por Fernando Antas da Cunha assessorou ainda o grupo suíço Mexto, no projeto “O’Living“, o seu primeiro projeto de mass market em Portugal, que irá ser construído na freguesia dos Olivais, composto por dois edifícios e um total de 86 apartamentos, num investimento superior a 30 milhões de euros.

O projeto “Barreiro Riverside Park” contou com uma equipa liderada por Henrique Moser e Rogério Azevedo. Nesta operação foi realizada uma due diligence aos ativos imobiliários, a veiculação societária do negócio, a preparação contratual e o acompanhamento dos investidores no closing da aquisição dos 26 lotes de terreno, situados no Barreiro, em plena frente ribeirinha do Tejo.

Este projeto imobiliário culminará na construção de 518 apartamentos, num empreendimento que contará com cerca de 69.000 metros quadrados de área total de construção.

“O ‘Barreiro Riverside Park’, projetado pelo gabinete do arquiteto Miguel Saraiva, é um projeto imobiliário com características muito apetecíveis, e com uma localização privilegiada, que certamente atrairá para a margem sul do Tejo um investimento bastante considerável”, refere Henrique Moser, sócio coordenador do departamento de direito imobiliário e urbanismo da Antas da Cunha ECIJA.

Já no segundo projeto, no “O’Living” também assinado pelo arquiteto Miguel Saraiva, a equipa foi liderada pelo sócio João de Moraes Vaz e ficou responsável pela realização de uma due diligence e de uma auditoria de aquisição do ativo, pela elaboração dos respetivos contratos e escrituras, e pelo acompanhamento de todo o processo construtivo.

“Do acordo estabelecido entre o grupo Mexto e a Antas da Cunha Ecija, consta ainda a tarefa de assessoria futura no processo de comercialização e venda das habitações que compõem o complexo habitacional”, refere a firma em comunicado.

“O ‘O’Living’, cujo lançamento oficial está previsto para meados de outubro, é um projeto direcionado para a classe média portuguesa que visa responder às necessidades do mercado residencial nacional que, neste momento, apresenta um défice muito grande ao nível da oferta. Pela sua localização – situado na zona oriente da cidade, a poucos passos do Parque das Nações -, e arquitetura versátil, estamos convictos de que a procura será bastante elevada”, explica João de Moraes Vaz, sócio do departamento de direito imobiliário e urbanismo da Antas da Cunha ECIJA.

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Nove anos depois, Tribunal de Justiça da UE deixa Messi registar a sua marca

O jogador anda desde 2011 a tentar registar a marca "Messi". Mas a marca "Massi" diz que ambas se confundem. Tribunal de Justiça da UE diz que a fama do argentino não permite essa confusão.

Tudo indica que seja desta que Lionel Messi vá poder registar a sua marca de roupa com o mesmo nome. Entre decisões e recursos, a marca “Massi” alega que ambas se confundem, e levou o caso até ao Tribunal de Justiça da União Europeia. A decisão saiu esta quinta-feira, nove anos depois, dando razão ao jogador e permitindo que a marca “Messi” seja registada.

Em agosto de 2011, Lionel Messi apresentou no Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) um pedido de registo da marca “Messi” como marca de vestuário, calçado e artigos de ginástica e de desporto. Mais tarde, em novembro, Jaime Masferrer Coma opôs-se a este registo, defendendo que este se iria confundir com a sua marca “Massi”, também de vestuário, calçado, capacetes para ciclistas, vestuário de proteção e luvas.

Em 2013, o EUIPO deu razão à justificação desta marca (cujos direitos já tinham sido transferidos para a sociedade espanhola J.M.-E.V. e hijos), mas Messi recorreu da decisão. No ano seguinte, em 2014, o EUIPO negou o recurso do jogador argentino, defendendo que poderia haver realmente essa confusão se ambas as marcas estivessem registadas.

Não se conformando com esta decisão, Messi voltou a recorrer, mas desta vez para o Tribunal Geral da União Europeia (UE), pedindo a anulação do parecer do EUIPO. Em abril de 2018, este tribunal europeu deu razão ao jogador, “por considerar que o prestígio do jogador de futebol neutralizava as semelhanças visuais e fonéticas entre os dois sinais e afastava qualquer risco de confusão”. Contudo, nesse mesmo ano, o EUIPO e a sociedade J.M.-E.V. e hijos (dona dos direitos da marca “Massi”) recorreram da decisão do Tribunal Geral da UE.

E o parecer final foi publicado esta quinta-feira. “No seu acórdão hoje proferido, o Tribunal de Justiça nega provimento aos dois recursos”, lê-se no acórdão final. “O Tribunal Geral não cometeu um erro quando considerou que a notoriedade de L. Messi Cuccittini constituía um fator pertinente para estabelecer uma diferença no plano conceptual entre os termos «messi» e «massi»”.

Ao fim de nove anos, Lionel Messi tem, assim, “luz verde” para registar a sua marca.

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Taxa de inflação recua em agosto e atinge valor negativo na Zona Euro

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

De acordo com o Eurostat, Chipre (-2,9%), Grécia (-2,3%) e Estónia (-1,3%) apresentaram as menores taxas de inflação. Portugal ficou-se pelos -0,2%.

A taxa de inflação anual recuou em agosto para um valor negativo de 0,2% na Zona Euro e desceu para os 0,4% na União Europeia (UE), segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

Na zona euro, os -0,2% comparam-se com os 0,4% registados em julho e uma inflação de 1,0% em agosto de 2019. Na UE, o recuo para os 0,4% em agosto é comparado com os 0,9% de julho e os 1,4% homólogos.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, Chipre (-2,9%), Grécia (-2,3%) e Estónia (-1,3%) apresentaram as menores taxas de inflação, com a Hungria (4,0%), a Polónia (3,7%) e a República Checa (3,5%) a registarem as mais altas.

Num total de 14 Estados-membros, incluindo Portugal, com -0,2%, as taxas de inflação anual foram negativas, em agosto. Face a julho, a inflação anual recuou em 16 Estados-membros, manteve-se estável em cinco e aumentou noutros seis.

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BCE volta a aliviar exigências de capital aos bancos

A entidade liderada por Christine Lagarde anunciou um novo alívio nas exigências de capital aos bancos, para fazer face às "circunstâncias excecionais" impostas pela pandemia de Covid-19.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira um novo alívio nas exigências de capital aos bancos, para fazer face às “circunstâncias excecionais” impostas pela pandemia de Covid-19. Depósitos, notas e moedas que os bancos têm no BCE deixam de contar para o rácio de alavancagem.

“O Banco Central Europeu anunciou hoje [quinta-feira] que os bancos da área do euro sob a sua supervisão direta podem excluir certas exposições do banco central do rácio de alavancagem”, começa por dizer a instituição liderada por Christine Lagarde em comunicado, acrescentando que “a medida visa facilitar a implementação da política monetária” e surge depois de o Conselho do BCE, enquanto autoridade monetária da área do euro, “ter confirmado que existem circunstâncias excecionais devido à pandemia do coronavírus”.

No quadro das novas circunstâncias, os supervisores da banca estão habilitados a excluir da exposição ao banco central moedas, notas e depósitos dos bancos no BCE, que deixam assim de contar para o rácio de alavancagem, indicador que mede a relação entre o capital e os ativos do balanço dos bancos. Tal permite que as entidades tenham mais espaço para poderem pedir mais empréstimos, porque o BCE não lhes exigirá mais capital por isso.

O banco central presidido por Christine Lagarde adianta que esta facilidade tem caráter temporário e dura apenas até 27 de junho de 2021.

De acordo com os dados de março, a exclusão destas exposições aumentaria o rácio de alavancagem agregado de 5,36% em cerca de 0,3 pontos percentuais.

O requisito de 3% de rácio de alavancagem será vinculativo a partir de 28 de junho de 2021, mas até essa ocasião o BCE terá de anunciar uma decisão sobre se mantém este alívio no cálculo do rácio.

Este alívio de requisitos permitido aos bancos pelo BCE surge no seguimento de outras medidas de incentivo ao financiamento à economia já anunciadas em março.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h22)

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CESL Asia quer Efacec para somar valor, ganhar China e restante mercado asiático

  • Lusa e ECO
  • 17 Setembro 2020

"Pensámos que fazia muito mais sentido conjugar valências com a Alpac, que sabíamos que também tinha sido convidada e que conhece também a Efacec”, explica o CEO da CESL Asia, António Trindade.

O presidente da CESL Asia decidiu integrar o consórcio liderado pela Alpac Capital para comprar a portuguesa Efacec, porque quer somar valor e garantir acesso ao mercado asiático, em especial o chinês, avançou António Trindade à Lusa

António Trindade, que é também CEO da empresa de Macau, sublinhou o “enorme potencial de crescimento do mercado asiático” e a necessidade da Efacec “ganhar relevância global”, lembrando que a aposta na China pode garantir acesso “ao maior mercado do mundo de mobilidade elétrica” e que está a investir significativamente na área das energias renováveis.

“Se a CESL Asia e a Efacec estiverem unidas no mesmo propósito”, então o caminho passa por apostar numa “indústria de alto valor acrescentado, do conhecimento, e inteligência artificial, de energia, de integrar e encontrar soluções para o mercado chinês através de Hengquin”, exemplificou.

Hengquin é uma ilha chinesa que pertence a Zhuhai e para onde o antigo território administrado por Portugal se está a expandir, numa lógica de integração com a China continental, muito assente no projeto de Pequim de criar uma metrópole mundial que junta nove cidades chinesas, Hong Kong e Macau, com 70 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) que ronda os 1,3 biliões de dólares.

A decisão de integrar o consórcio com a Alpac Capital é “para ajudar a criar um novo mundo para a Efacec”, tanto mais que, para além “do reconhecimento”, a “Alpac acrescenta presença nos países do centro da Europa, que tem muita relevância para a Efacec” e para a parceria com a CESL Asia, até “pela aproximação entre a Europa e a China”.

Por outro lado, explicou, os caminhos da Alpac e da CESL Asia têm-se cruzado com a Efacec. Segundo António Trindade, ambos foram convidados para entrar na corrida pela aquisição da Efacec e trabalharam com a empresa nortenha. No caso da CESL Asia, acrescentou, chegaram a ser convidados antes de o Estado português entrar no capital da Efacec e preestabelecer “a vontade de apresentar uma proposta com entidades asiáticas, chinesas”.

“Mantemos a abertura de cooperação com as entidades, mas pensámos que fazia muito mais sentido conjugar valências com a Alpac, que nós sabíamos que também tinha sido convidada e que conhece também a Efacec”, concluiu.

A CESL Asia, que junta capital português e chinês, está sediada em Macau e tem cerca de 500 trabalhadores, com áreas de negócio que vão dos serviços às soluções tecnológicas. A empresa mais recente da CESL Asia, a Focus Plataforma, pela qual irá entrar no consórcio, realizou já investimentos em Portugal, na área da energia e da agricultura.

Em agosto, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, disse à Lusa que existiam novas “manifestações de interesse” para a aquisição do capital da Efacec, além das propostas anteriormente conhecidas.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 17 Setembro 2020

Oxford diz que os efeitos adversos que pausaram os ensaios da AstraZeneca podem não estar associados à própria vacina, enquanto a Sony anuncia o lançamento da PlayStation 5 para 12 de novembro.

O dia começa com a notícia de que, segundo a Universidade de Oxford, os efeitos adversos que determinaram uma pausa nos ensaios da AstraZeneca podem não estar associados à própria vacina, tal como se referiu inicialmente. Nas empresas, a Iberdrola une-se a uma empresa australiana para entrar no Japão, enquanto o mercado automóvel volta a ser fortemente prejudicado pela pandemia.

Reuters

Efeitos que ditaram paragem nos testes da AstraZeneca sem ligação ao Covid-19

Os efeitos adversos que determinaram uma pausa nos ensaios da vacina contra o Covid-19 da AstraZeneca podem não estar associados à própria vacina, indica a Universidade de Oxford. “Após uma revisão independente, essas doenças foram consideradas como improváveis de estarem associadas à vacina ou não havia evidências suficientes para afirmar com certeza se as doenças estavam ou não relacionadas à vacina”, diz um documento. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Iberdrola une forças com Macquarie para entrar no Japão

A Iberdrola adquiriu a japonesa Acacia Renewables e assinou uma aliança com a gigante australiana Macquaries Green Investment Group com vista a desenvolver o portfólio eólico offshore de 3.300 megawatts daquela empresa. Com esta operação, o principal grupo de energia espanhol entra no mercado japonês, naquele que era um dos objetivos estratégicos do novo plano de expansão internacional, que inclui também a Austrália, Suécia e França. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Guardian

Arábia Saudita pode ter urânio suficiente para produzir combustível nuclear

A Arábia Saudita deverá ter reservas de urânio suficientes para preparar caminho para a produção doméstica de combustível nuclear, mostram documentos confidenciais de geólogos chineses que têm estado a trabalhar nisso como parte do acordo de cooperação em energia nuclear. Durante todo o ano, estes profissionais identificaram mais de 90.000 toneladas de urânio em três grandes depósitos no centro e noroeste do país, aumentando as preocupações sobre o interesse da Arábia Saudita num programa de armas atómicas. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Automotive News

Mercado automóvel europeu voltou a cair 18,9% em agosto

O mercado automóvel europeu, atingido na primavera pela crise provocada pela pandemia, caiu 18,9% em agosto face ao período homólogo. A Associação de Fabricantes de Automóveis Europeus (ACEA) indica que o Grupo Renault sofreu uma queda de 24,7%, enquanto o PSA recuou 20,8%. Depois de cair 55,1% em março, 76,3% em abril e 52,3% em maio sob o efeito do confinamento e do encerramento de oficinas, o mercado europeu recuperou pouco em consequência da pandemia. Leia a notícia completa no Automotive News (acesso livre, conteúdo em inglês)

Business Insider

PlayStation 5 é lançada a 12 de novembro e preços começam nos 400 dólares

A próxima consola da Sony está quase a estrear. A PlayStation 5 vai ser lançada a 12 novembro nos Estados Unidos, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Coreia do Sul, sendo que o lançamento mundial acontece poucos dias depois, a 19 de novembro. Os preços da Digital Edition começam nos 400 dólares (337,8 euros), mas a versão de disco Blu-Ray chega aos 500 dólares (422,3 euros). Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Não vale a pena multiplicar barragens quando não há água, diz ministro do Ambiente

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

Matos Fernandes defende a reutilização de águas residuais tratadas para a rega de campos de golfe, o que já acontece em casos pontuais, de espaços verdes públicos ou para a lavagem de ruas.

O ministro do Ambiente avisou esta quarta-feira que “não vale a pena multiplicar barragens quando não há água”, apontando a reutilização de águas residuais como a solução mais imediata para garantir maior disponibilidade hídrica no Algarve, que está em seca severa.

“Não vale a pena multiplicar barragens quando não há água. Porque é mesmo um problema que não se resolve construindo barragens”, afirmou João Pedro Matos Fernandes, durante a apresentação do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, em Faro.

Em declarações aos jornalistas, à margem da sessão, o governante referiu, em termos de financiamento para o próximo Quadro Comunitário de Apoio, que a utilização de águas residuais tratadas “estará mesmo na linha da frente dos projetos que poderão vir a ser financiados”.

Pelo contrário, referiu o governante, na “taxonomia de financiamento comunitário” não se encontra “a dessalinização ou barragem alguma”, mas, sim, soluções “para a resiliência do abastecimento de água”.

Nesse sentido, João Pedro Matos Fernandes defende a reutilização de águas residuais tratadas para a rega de campos de golfe, o que já acontece em casos pontuais, de espaços verdes públicos ou para a lavagem de ruas.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática disse acreditar que “faltam muito poucos anos para que a generalidade dos campos de golfe no Algarve venham a ser regados exclusivamente a partir de águas residuais”.

Além da apresentação do plano, a sessão, que decorreu na Universidade do Algarve, incluiu a assinatura de protocolos com os 16 municípios do Algarve, para intervenções prioritárias do plano de eficiência hídrica e de um protocolo entre a Águas do Algarve e a Associação dos Campos de Golfe.

O plano elenca 57 medidas, cuja implementação corresponde a um investimento de 228 milhões de euros, a maioria das quais destinadas ao setor da agricultura, no valor de 79 milhões de euros, embora a componente urbana seja aquela que requer maior investimento (122 milhões de euros).

Durante a apresentação do Plano Regional de Eficiência Hídrica foram apontadas potenciais soluções para reforçar a oferta de água na região, nomeadamente, a captação de água no rio Guadiana, a montante do Pomarão, a dessalinização de água do mar e a construção de uma barragem na ribeira da Foupana, no sotavento algarvio.

A sessão contou ainda com a presença da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

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Aumentar salário mínimo só ajuda se forem 1.000 euros por mês, diz ex-ministro da Economia

  • ECO
  • 17 Setembro 2020

O ex-ministro da Economia, Daniel Bessa, defende que "aumentar o salário mínimo não vai ajudar nada", a não ser que este passe a ser de 1.000 euros por mês.

Muito se tem falado no aumento do salário mínimo nacional, mas o ex-ministro da Economia acredita que isso “não vai ajudar nada”, a não ser que este passe a ser de 1.000 euros por mês. Em entrevista ao Público (acesso pago) e à Renascença (acesso livre), Daniel Bessa afirma ainda que não se revê na solução governativa liderada por António Costa, defendendo que “é necessário criar uma alternativa ao PS”, alternativa essa que “passa por Rui Rio”.

“O pior dos momentos para aumentar o salário mínimo é aquele em que o desemprego tende a explodir, porque se o desemprego tende a explodir, e isso é um problema, aumentar o salário mínimo não vai ajudar nada”, disse o gestor e professor, sugerindo que se aumente o salário mínimo para 1.000 euros por mês, “porque deve ser maior” o impacto, referindo-se ao argumento do efeito positivo deste aumento no crescimento económico.

Daniel Bessa deixou ainda críticas à solução governativa de António Costa, referindo não se rever nela, e defendendo uma alternativa. “Não estou contente, acho que é necessário criar uma alternativa e ela passa pelo Dr. Rui Rio”, notou.

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Bolsa de Lisboa acompanha perdas da Europa com pressão do BCP e Galp

O vermelho impera nas bolsas europeias, depois de a Reserva Federal dos EUA ter antecipado que a recuperação económica será incerta. Em Lisboa, o PSI-20 é pressionado sobretudo pelo BCP e Galp.

As principais bolsas europeias sofrem perdas expressivas neste arranque de sessão, rumo que é acompanhado pela praça nacional, depois de a Reserva Federal dos EUA ter antecipado que a recuperação económica será incerta. O vermelho impera no PSI-20 que está a ser pressionado sobretudo pelo recuo do BCP e da Galp.

O PSI-20 recua 0,52%, para os 4.271,19 pontos, com a quase totalidade dos títulos que o compõem em terreno negativo. Na Europa, o Stoxx 600 — índice que agrega as principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — cai 1%.

Quedas ocorrem no seguimento do desfecho da última reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, em que Jerome Powell revelou reservas relativamente à ainda elevada incerteza face ao rumo da economia. O presidente da Fed confirmou ainda que o banco central norte-americano permanece comprometido em apoiar a economia e adiantou que os juros diretores deverão continuar em níveis próximos de zero pelo menos até 2023.

Por Lisboa o BCP e a Galp acabam por ser os títulos que mais pressão colocam sobre o PSI-20. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuam 1,32%, para os 8,99 cêntimos. Já as da petrolífera caem 0,84%, para os 9,022 euros.

No setor da energia, o arranque de sessão também é marcado para a EDP cujas ações deslizam 0,33%, para os 4,24 euros.

Entre as quedas mais dilatadas destaque ainda para a Jerónimo Martins, cujos títulos recuam 1,11%, para os 13,845 euros.

(Notícia atualizada às 08h25)

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