Vieira retira Costa e Medina da comissão de honra da candidatura à liderança do Benfica

Depois da polémica, "tomei a iniciativa de retirar da minha comissão de honra todos – todos – os titulares de cargos públicos, sejam autarcas, deputados ou membros do Governo", diz o presidente do SLB

Luís Filipe Vieira decidiu retirar António Costa, Fernando Medina e todos os outros “titulares de cargos públicos” da comissão de honra da sua candidatura à liderança do Sport Lisboa e Benfica. Fala numa “polémica injustificada e profundamente hipócrita”.

“Nos últimos quatro dias, António Costa, Fernando Medina e muitos outros foram atacados de forma incompreensível e torpe, não pelo apoio que enquanto sócios do Sport Lisboa e Benfica entenderam dar-me, como já o tinham feito em 2012 e 2016 sem que se tenha assistido a qualquer tipo de alarido, mas, precisamente, pela perceção pública que, de forma concertada, os media foram ‘construindo’, deturpando e usando como catalisador de uma campanha populista de difamação”, diz Vieira.

"Tomei a iniciativa de retirar da minha comissão de honra todos – todos – os titulares de cargos públicos, sejam autarcas, deputados ou membros do Governo.”

Luís Filipe Vieira

Presidente do SLB

O atual presidente do Benfica, candidato às próximas eleições do clube, diz que a “presença numa comissão de honra esgota-se aí, não se prolonga para lá da eleição”, mas face às críticas à presença, nomeadamente de Costa e Medina nessa comissão, decidiu retirar os nomes de ambos, mas também de outros.

“Agradecendo a todos a disponibilidade manifestada, tomei a iniciativa de retirar da minha comissão de honra todos – todos – os titulares de cargos públicos, sejam autarcas, deputados ou membros do Governo“, remata.

Vieira tomou a decisão, mas deixa críticas aos que se insurgiram contra a presença de Costa na comissão de honra da sua campanha. “É tempo de os líderes partidários, e alguns dos políticos que mais se indignaram nestes dias, estarem mais preocupados em combater a tendência de transformar em sentença transitada a notícia de uma suspeita ou de uma acusação judicial”.

“Repito o que já disse, estou de consciência tranquila e, se for condenado, no futuro, em algum dos processos de que nestes dias tanto se fala, serei o primeiro a tomar a iniciativa, saindo pelo meu pé da presidência do Sport Lisboa e Benfica“, conclui.

(Notícia atualizada às 13h52 com mais informação)

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Pedro Abrunhosa fecha acordo para comprar 2% da Media Capital

Através da Boom Studios, Pedro Abrunhosa vai comprar 2% das ações da Media Capital à espanhola Prisa.

O artista português Pedro Abrunhosa vai comprar 2% da Media Capital, dona da TVI, ao abrigo de um acordo assinado com o grupo espanhol Prisa. A participação qualificada é imputada à Boom Studios, empresa controlada pelo próprio.

Numa nota enviada à CMVM, a Boom Studios “informa” que “lhe são imputáveis um total de 1.690.264 ações, representativas de 2% do capital da sociedade e direitos de voto da sociedade grupo Media Capital”.

“A participação qualificada é imputada à Boom Studios em virtude de esta poder adquirir a referida participação por acordo celebrado, no dia 4 de setembro de 2020, com a Prisa”, frisa também a empresa de Pedro Abrunhosa.

Além de Pedro Abrunhosa, foi agora revelado que o investidor António Carvalho também ficará com 2% da Media Capital ao abrigo de um acordo com a Prisa.

A Prisa tem estado a assinar acordos de compra e venda de ações da Media Capital na expectativa de se desfazer da posição que mantém na dona da TVI. O nome de Pedro Abrunhosa, que já tinha sido avançado em primeira mão pelo ECO, junta-se assim ao de Cristina Ferreira ou Tony Carreira, que também fazem parte dos novos donos da TVI.

Na terça-feira foi também anunciado que o grupo IBG vai comprar 12% da Media Capital e que o advogado Pedro Mendes Ferreira ficará com 5% da empresa.

Também os grupos Triun, Zenithodyssey, Fitas e Essências, DoCasal Investimentos e ainda um investidor individual anunciaram recentemente acordos independentes para adquirirem 43,5% do capital da dona da TVI.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h25)

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Aeroportos portugueses registam quebra de quase 80% em passageiros

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

Apesar da ligeira recuperação os aeroportos nacionais movimentaram 1,3 milhões de passageiros, o que corresponde a uma queda homóloga de 79,5%, depois de diminuições de 94,6% em junho e 98,5% em maio.

Os aeroportos nacionais registaram uma recuperação nos movimentos de passageiros, ainda assim com uma queda homóloga de 79,5% em julho, para 1,3 milhões, depois de em junho terem caído 94,6%, divulgou esta quinta-feira o INE.

De acordo com as estatísticas rápidas do transporte aéreo de julho, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais recuperou em julho, mas está “ainda distante dos valores homólogos”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os aeroportos do país registaram, no mês em análise, o movimento de 1,3 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), o que representa uma queda homóloga de 79,5%, depois de diminuições de 94,6% em junho e 98,5% em maio.

No mês de julho aterraram nove mil aeronaves em voos comerciais nos aeroportos nacionais, o que representa uma diminuição de 61,8% face ao mesmo mês do ano passado, após quedas de 86% em junho e de 92,3% em maio.

“Analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente entre janeiro e julho de 2020, e comparando com o período homólogo, é visível o impacto da pandemia da Covid-19 e das medidas adotadas ao nível do espaço aéreo a partir do início da segunda quinzena do mês de março”, aponta o INE.

A partir do mês de julho, a entidade observou uma “ligeira recuperação”, apesar de ainda se registarem reduções superiores a 50% no número de aterragens e a 70% no número de passageiros desembarcados.

Já no que diz respeito ao primeiro semestre do ano, aterraram nos aeroportos nacionais 55,1 mil aeronaves em voos comerciais, o que corresponde a menos 58,4% face ao mesmo período do ano anterior.

No mesmo intervalo de tempo, foram movimentados 11,2 milhões de passageiros, uma queda de 67,3%.

O aeroporto de Lisboa movimentou 55% do total de passageiros (6,2 milhões) e registou um decréscimo de 65,2%.

Já o aeroporto de Faro foi o que evidenciou uma maior diminuição do número de passageiros movimentados entre janeiro e julho, com uma queda de 79,8%, quando considerados os três aeroportos com maior tráfego de passageiros em Portugal.

Quanto ao volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais, nos primeiros seis meses do ano, França foi o principal país de origem e de destino desses voos, seguido do Reino Unido, que registou a maior redução do número de passageiros desembarcados e embarcados (quedas de 74,9% e 73,9%, respetivamente).

Espanha e Alemanha mantiveram-se em terceiro e quarto lugar na lista de principais países de origem e destino e a Suíça substituiu o Brasil na quinta posição.

Relativamente ao movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, em julho, totalizaram-se 9,6 mil toneladas, correspondendo a uma diminuição de 47,8%, face a julho de 2019 (tinha caído 54,1% em junho e 55,5% em maio).

Já entre janeiro e julho, registou-se uma diminuição de 31,1% do movimento de carga e correio, atingindo 80,7 mil toneladas.

O movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 65,2% do total, atingindo 52,7 mil toneladas, uma queda de 38,2% face ao período homólogo.

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“Não pedi para sair e fiquei surpreendida”, diz Jamila Madeira após exoneração do Governo

  • ECO
  • 17 Setembro 2020

A substituição de Jamila Madeira como secretária de Estado Adjunta e da Saúda apanhou a própria de surpresa, que diz ter ficado "muito surpreendida" com a decisão da ministra Marta Temido.

Jamila Madeira foi exonerada na onda de remodelações de secretários de Estado que António Costa levou a cabo esta quarta-feira. Mas embora alguns dos governantes tivessem pedido para sair, a secretária de Estado Adjunta da Saúde, que está de saída do Governo, diz ter sido apanhada de surpresa pela decisão da ministra da Saúde de a substituir por António Sales.

“Não pedi para sair e, naturalmente, fiquei muito surpreendida com a opção da sra. ministra da Saúde”, afirmou Jamila Madeira, numa mensagem escrita enviada ao Expresso, TSF e Renascença, acrescentando que sai “de consciência tranquila de missão cumprida”, com a certeza de que fez tudo o que estava ao seu alcance, naquele que está a ser “um ano particularmente inédito”.

Na mesma mensagem, Jamila Madeira disse ainda fazer votos de que, “para o XXII Governo, liderado por António Costa”, com quem diz ter “muito orgulho em trabalhar”, “e para o país, tudo continue a correr pelo melhor”.

Esta mudança aconteceu da manhã para a tarde, dado que a ex-líder da Juventude Socialista estava escalada para participar na conferência de imprensa desta quarta-feira para atualização da situação epidemiológica, que acabou adiada, e acabou por não incluir o seu nome.

Já depois das declarações de Jamila Madeira, confrontada no final da cerimónia de tomada de posse, a secretária de Estado exonerada não quis comentar, mas indicou que regressa à Assembleia da República na qualidade de deputada.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h10)

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FMI aprova novo cheque de 1.000 milhões de dólares para Angola

O FMI vai injetar mais cerca de 1.000 milhões de dólares em Angola, perfazendo um total de 2,5 mil milhões de dólares ao abrigo do acordo assinado com o Governo angolano em 2018.

O Governo de Angola vai receber mais um cheque do Fundo Monetário Internacional (FMI), desta vez de cerca de 1.000 milhões de dólares (844,5 milhões de euros). Esta nova tranche perfaz, assim, 2,5 mil milhões de dólares (2,11 mil milhões de euros) injetados na economia angolana no âmbito do acordo assinado entre o Executivo do país e o FMI em dezembro de 2018.

Este novo cheque resulta da “terceira avaliação do programa económico de Angola”, no âmbito da Linha de Financiamento Ampliado (EFF), que visa “restaurar a sustentabilidade externa e orçamental, melhorar a governação e diversificar a economia para promover o crescimento económico sustentável, liderado pelo setor privado”, lê-se no comunicado do Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA).

O mesmo documento refere que foi também aprovado o “pedido das autoridades de um aumento do acesso ao abrigo do acordo EFF da ordem de 72% da quota de Angola (DSE 540 milhões, ou cerca de USD 765 milhões) em apoio aos esforços das autoridades para controlar a propagação da pandemia, atenuar o seu impacto económico e avançar na aplicação de reformas estruturais”.

Citando um comunicado do FMI, o CIPRA afirma que a instituição financeira “reconhece que a economia angolana foi duramente atingida por um choque externo triplo” devido ao coronavírus e que esse choque “levou a crises económicas e sanitárias que foram agravadas pelo declínio dos preços do petróleo“. O FMI deu também “nota positiva” ao facto de o banco central de Angola ter adotado “diversas medidas para aliviar as pressões sobre a liquidez e o crédito, com vista a ajudar o setor privado a enfrentar as crises”.

Esta quarta-feira, durante a “terceira avaliação do programa económico de Angola”, o FMI também aprovou “o pedido das autoridades angolanas de dispensas do cumprimento e da aplicabilidade de critérios de desempenho e a modificação de alguns critérios de desempenho, metas indicativas e indicadores de referência estruturais”, lê-se no comunicado do CIPRA.

FMI diz que Angola “continua empenhada na prossecução de políticas sólidas”

As autoridades angolanas continuam empenhadas na prossecução de políticas sólidas no âmbito do programa apoiado pelo FMI, não obstante o ambiente externo deteriorado devido à pandemia da Covid-19, incluindo os impactos negativos para a saúde pública, a proteção social, o orçamento e a dívida pública”, disse a subdiretora-geral e presidente em exercício do Conselho, citada em comunicado, acrescentando que “as autoridades agiram de forma rápida e decisiva em resposta às menores exportações e receitas petrolíferas, de modo consistente com os objetivos gerais do programa”.

Antoinette Sayeh referiu ainda que “as autoridades adotaram um orçamento retificativo conservador para 2020, tomando medidas para aumentar a receita não petrolífera e controlar as despesas não essenciais” e que, apesar da crise, “a consolidação orçamental prosseguirá, criando, em simultâneo, o espaço para gastos suficientes com a saúde e a rede de proteção social”.

Além disso, as autoridades “continuarão a implementar medidas para reforçar a gestão das finanças públicas” e vão garantir “acordos de reestruturação da dívida com diversos grandes credores para reduzir os riscos relacionados com a sustentabilidade da dívida”.

O FMI afirma que o “Banco Nacional de Angola (BNA) prosseguiu a reforma do regime cambial, incluindo a migração da maior parte das transações em moeda estrangeira para uma plataforma eletrónica” e que esses esforços “devem continuar no sentido de eliminar as limitações a uma taxa de câmbio de equilíbrio de mercado”. Contudo, o BNA “deve estar pronto para manter as pressões inflacionistas sob controlo”.

Nos próximos meses, as autoridades “estão a preparar-se para abordar as deficiências de capital e melhorar os quadros de gestão do risco de crédito” e, além disso, “têm de avançar com a reestruturação de dois bancos públicos”.

Moody’s prevê dívida de Angola nos 120% e recessão de 3,3% este ano

A agência de notação financeira Moody’s estima que Angola enfrente uma recessão de 3,3% do PIB e que a dívida pública suba para 120% este ano, com as métricas de crédito a deverem deteriorar-se significativamente.

De acordo com a análise económica ao país, divulgada no seguimento da descida do rating, na semana passada, os analistas escrevem que “o perfil de crédito de Angola é prejudicado pela moldura institucional fraca e pela contínua deterioração das métricas da dívida, com a dívida pública a chegar provavelmente aos 120% este ano”.

A Moody’s alerta que Angola “continua vulnerável a uma depreciação adicional da moeda” e escreve ainda que “as métricas de crédito deverão provavelmente deteriorar-se de forma significativa devido ao forte impacto negativo do choque petrolífero e da pandemia do novo coronavírus”.

Na semana passada, a Moody’s concluiu o processo de revisão do rating de Angola, tendo revisto em baixa a opinião sobre a credibilidade da dívida soberana de Angola de longo prazo, emitida em moeda local e estrangeira, de B3 para Caa1, e alterou a perspetiva de evolução para estável. Esta decisão foi justificada com “os choques resultantes da acentuada queda no preço do petróleo e da pandemia do novo coronavírus e o relacionado agravamento da desvalorização da moeda”.

Estes fatores “contribuíram para um enfraquecimento significativo das já fracas finanças públicas e da frágil posição externa” do país, acrescentaram os analistas. Já a passagem da perspetiva para estável significa para a Moody’s que os riscos do crédito a Angola estão “adequadamente refletidos no atual rating de Caa1”.

As notas B3 e Caa1 pertencem ambas a um grau de não investimento, cuja escala descendente vai de Ba1 a C. As obrigações classificadas Caa (1, 2 ou 3) são consideradas de qualidade pobre e

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Concorrência dá luz verde a compra da Prio pelo grupo espanhol DISA

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

Autoridade da Concorrência dá luz verde ao grupo DISA para comprar a Prio, com 247 postos de combustível em território nacional. Com esta compra, o grupo DISA torna-se o quarto maior operador no país.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde ao grupo DISA, representante da Shell no mercado ibérico, para comprar a Prio, com 247 postos de combustível em Portugal, um terminal de armazenamento e uma fábrica de biodiesel, em Aveiro.

A decisão de não oposição à operação de concentração, notificada em 28 de agosto pela DISA, foi tomada na terça-feira pelo Conselho de Administração da AdC, e publicada em aviso na sua página de internet.

Com esta compra, o grupo DISA torna-se o quarto maior operador em Portugal, com uma quota de mercado de 10%, atrás da Galp, da BP e da Repsol.

A operação de concentração, segundo o aviso da AdC, consiste na aquisição pela DISA do ‘controlo exclusivo’ da Prio, e suas subsidiárias, atualmente detidas pelo Fundo de Reestruturação Empresarial gerido e representado pela Oxy Capital – Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco.

Foi em 21 de agosto que o grupo espanhol DISA e o fundo de investimento Oxy Capital anunciaram, em comunicado, ter chegado a acordo para a compra e venda da Prio, mas sem divulgarem o valor do negócio.

“A integração da Prio no Grupo DISA garante a continuidade de todas as atividades que a empresa portuguesa desenvolveu até à data, uma vez que a empresa espanhola assume os compromissos contratuais vigentes com todos os seus clientes e fornecedores”, afirmaram na altura em comunicado.

O grupo espanhol garantiu ainda a integração dos 700 trabalhadores das empresas portuguesas que agora adquire, passando a contar com uma equipa de 4.500 pessoas.

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OMS alerta para taxas de transmissão alarmantes na Europa

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

Organização Mundial de Saúde avisa que as taxas de transmissão da Covid-19 na Europa são alarmantes e que o mês de setembro tem que ser um alerta.

A Organização Mundial de Saúde considerou que as taxas de transmissão da Covid-19 na Europa são alarmantes, assinalando que o mês de setembro tem que ser um alerta.

“Temos perante nós uma situação muito grave, com mais casos semanais do que se verificava no primeiro pico da pandemia na Europa, em março passado. Na semana passada, o total de casos superou os 300 mil”, afirmou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, em conferência de imprensa virtual.

O responsável reconheceu que o número de novos casos reflete o número de testes realizados, mas considerou que revela “ritmos de contágio alarmantes” entre os 53 países da região.

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“Iter”, a ferramenta da Nova SBE para aprender “à medida”

A Nova SBE Executive Education lançou a ferramenta "Iter", através da qual profissionais e empresas podem definir o seu perfil, selecionar opções e assim criar um percurso de aprendizagem customizado.

Iter é a expressão em latim para “caminho, jornada de aprendizagem”, e o nome escolhido para a nova plataforma lançada esta quinta-feira pela Nova SBE Executive Education. O canal online vai substituir o portefólio de formação de executivos e, através de filtros dinâmicos, possibilitará a cada indivíduo ou organização criar o seu próprio programa de aprendizagem com base no seu perfil, necessidades e objetivos.

Além da necessidade de digitalização a que o contexto atual obriga, a Nova SBE quer simplificar e ajudar os indivíduos e organizações no momento de escolher a solução de formação ou transformação mais alinhadas com as suas necessidades reais. “Em vez de olhar para um portefólio de 50 ou 100 soluções, eu escolho com base nas minhas ‘dores’, os filtros que seleciono, e tenho uma espécie de portefólio customizado para mim”, explica à Pessoas Pedro Brito, associate dean da Nova SBE.

Simplificar escolhas e ajudar a decidir

“Como a escola conhece melhor que ninguém o portefólio de soluções, deve ser também a escola a acompanhar as pessoas e as empresas e a identificar quais são os desafios de transformação, seja de carreira, de transformação organizacional, de cultura ou digital”, sublinha Pedro Brito, associate dean da Nova SBE Executive Education.

Pedro Brito conta ainda que, na origem do Iter está o facto de, apesar de as empresas saberem explicar quais são os seus problemas, não conseguirem encontrar resposta para as soluções certas. Desconstruindo o conceito tradicional de aprendizagem, o Iter pode ajudar profissionais e empresas a serem mais autónomos e mais conscientes das suas escolhas, refere o responsável.

O back-office da vida pode ser complexo, mas o front-office da vida tem que ser cada vez mais simples.

Pedro Brito

Associate dean da Nova SBE

“Somos completamente inundados de informação e, mesmo que seja válida, é tão vasta e tão desestruturada que, no nosso dia-a-dia, temos muita dificuldade em fazer escolhas e tomar decisões. O back-office da vida pode ser complexo, mas o front-office da vida tem de ser cada vez mais simples“, assinala Pedro Brito.

Filtrar escolhas para traçar o futuro

É um profissional a título individual ou representa uma empresa? Está em Portugal ou no estrangeiro? Quer transformar a sua carreira ou a sua empresa? A nível cultural, organizacional, digital, de sustentabilidade? Prefere ensino online, presencial ou blended learning? Qual o setor de atividade? Procura um ensino mais teórico ou de aplicação de ferramentas e competências? Qual a senioridade da sua função? Estes são alguns dos filtros dinâmicos da plataforma Iter, construída através de um sistema de machine learning com base as necessidades e expectativas do mercado, do ponto de vista individual e das empresas. Os filtros vão ajudar cada utilizador a reduzir as cerca de 400 opções que o programa executivo oferece atualmente até quatro ou cinco.

No Iter, quando escolho um determinado programa ou solução, recomenda-me potenciais programas que poderá fazer depois, numa lógica sequencial.

Pedro Brito

Associate dean da Nova SBE

“Posso fazer várias pesquisas e em cada pesquisa selecionar as que são mais importantes. Como o Airbnb, coloco os filtros e posso salvar os que quero ver mais tarde e tenho ali o conjunto de portefólio que me interessa. Funciona da mesma forma, a diferença é que posso fazer o download para poder utilizar off-line esta informação“, esclarece Pedro Brito.

Depois de escolhidos os filtros, o utilizador terá uma visão global e integrada de todas as soluções num portefólio online, podendo compará-las, reavaliá-las e decidir, finalmente, se quer incluí-las no seu portefólio à medida. As escolhas dão origem a uma brochura personalizada que pode ser descarregada em formato PDF através da plataforma.

O portefólio da Nova SBE oferece soluções na componente de aprendizagem (open source education), de transformação (life long learning) mas, em qualquer momento, pode adicionar ou retirar opções do portefólio. “No Iter, quando escolho um determinado programa ou solução, recomenda-me potenciais programas que poderei fazer depois, numa lógica sequencial. Não é só o ben-u-ron, é a terapêutica de longo prazo”, metaforiza o responsável.

“A utilização massiva dos utilizadores vai ser o ponto de partida do machine learning. O próprio sistema vai aprender com a utilização dos visitantes e, com base nisso, os próprios filtros e algoritmos vão evoluir para poder dar um resultado mais interessante“, antecipa Pedro Brito. No futuro, a Nova SBE quer aliar a este programa os créditos escolares (ECTS), para que seja possível criar um currículo académico e através da combinação dos vários módulos, concluir pós-graduações ou mestrados.

Para já, no próximo ano a Nova SBE quer alargar o portefólio para soluções complementares à oferta da escola, mas que continuem a apoiar pessoas e empresas a construir o seu percurso de crescimento. “É uma mudança disruptiva no mercado, onde a Nova assume o papel de curador da melhor oferta de mercado, ajudando as pessoas a tomar as melhores decisões”, ressalva Pedro Brito.

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Portugal mantém os 15,3 mil milhões de euros em subvenções europeias

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

Ao contrário do que foi noticiado esta manhã pela Lusa, Portugal mantém o valor de 15,3 mil milhões de euros em subvenções no âmbito do Fundo de Recuperação europeu.

A agência Lusa publicou esta manhã uma notícia onde dava conta de um novo cálculo da Comissão Europeia que retirava dois mil milhões de euros ao montante em subvenções que Portugal iria receber no âmbito do Fundo de Recuperação pós-crise.

A informação está errada e a agência Lusa anulou a notícia, “uma vez que continua previsto que Portugal receba 15,3 mil milhões de euros no âmbito do Fundo de Recuperação”.

Pelo sucedido pedimos desculpa aos nossos leitores.

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TAP quer assegurar retoma operacional de modo “seguro e sustentável”

  • Lusa
  • 17 Setembro 2020

TAP quer assegurar a retoma operacional de modo “seguro e sustentável” e viabilizar o plano de reestruturação com uma nova estrutura acionista e de gestão.

A TAP quer assegurar a retoma operacional de modo “seguro e sustentável” e viabilizar o plano de reestruturação com uma nova estrutura acionista e de gestão, garantiram esta quinta-feira os responsáveis pela empresa numa mensagem enviada aos trabalhadores.

“Retomar a nossa atividade com segurança e sustentabilidade e reestruturar para recuperar a nossa TAP são as nossas prioridades”, lê-se na mensagem, assinada em conjunto pelo novo presidente executivo da TAP, Ramiro Sequeira, e pelo presidente do conselho de administração, Miguel Frasquilho, com os responsáveis a sinalizarem o início de “um novo período” da história da empresa.

“Unidos e focados na missão de assegurar a retoma operacional de modo seguro e sustentável, bem como viabilizar o plano de reestruturação da TAP, com uma nova estrutura acionista e de gestão, é o nosso ponto de partida para ultrapassar, provavelmente, o maior desafio que já se colocou à TAP nos seus 75 anos de história e a toda a indústria da aviação civil, se não mesmo à Humanidade, nesta nova era”, lê-se no documento.

Miguel Frasquilho e Ramiro Sequeira reconhecem no documento a “vontade inequívoca do Estado português em auxiliar a TAP, absolutamente crítica para ultrapassar este desafio” e apelam ao contributo dos trabalhadores para se focarem no trabalho em equipa, na atenção ao cliente, na produtividade e na elevada disciplina financeira, promovendo a redução de custos, estruturais e do dia-a-dia.

“Contamos com um Conselho de Administração, uma comissão executiva e uma equipa de gestão coesas e alinhadas em consolidar uma relação responsável e de confiança com todas as partes interessadas, nomeadamente colaboradores, associações sindicais e parceiros sociais, ecossistema de fornecedores e parceiros de negócio, acionistas e os clientes que escolhem viajar com a TAP todos os dias”, referem ainda.

“Estamos todos conscientes das dificuldades vividas pelo setor da aviação, a nível mundial, e temos vindo a assistir às reestruturações levadas a cabo pelas nossas congéneres”, acrescentam, referindo que as previsões da IATA apontam, no cenário mais pessimista para o próximo ano, uma atividade inferior até 60% face à do ano de 2019, o que permite antever uma retoma lenta e ter a clara noção de que, também a TAP, terá de fazer o caminho da reestruturação para garantir a sua sobrevivência.

“Os tempos que estamos a enfrentar, e que aí vêm, não são, nem serão, fáceis. Mas, trabalhando em conjunto e unidos, com sentido de urgência, responsabilidade, assertividade e diálogo, ultrapassaremos estas dificuldades e asseguraremos o futuro sustentável da nossa TAP, continuando a ser um motor de crescimento e de desenvolvimento de Portugal”, finalizam.

O novo presidente executivo da TAP, Ramiro Sequeira, inicia funções esta quinta-feira, substituindo Antonoaldo Neves no cargo que ocupava desde 2018.

Antonoaldo Neves deixa a TAP na sequência do acordo entre o Governo e os acionistas privados para a reorganização do quadro societário da TAP – com a saída de David Neeleman – e será temporariamente substituído por Ramiro Sequeira.

Em 2 julho, quando anunciou o acordo com os acionistas privados para o Estado ficar com 72,5% do capital – e a saída de David Neeleman –, Pedro Nuno Santos tinha dito que Antonoaldo Neves seria substituído “de imediato”.

O Estado português detém agora uma participação social de 72,5%, o empresário Humberto Pedrosa 22,5% e os trabalhadores os restantes 5% do grupo.

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PSP registou 304 contraordenações desde 1 de setembro por incumprimento de regras da Covid-19

  • ECO
  • 17 Setembro 2020

Nas duas primeiras semanas de setembro foram registadas 304 contraordenações por não cumprimento das regras decretadas durante a pandemia. Metade por consumo de álcool na via pública.

Desde o dia 1 de setembro, a Polícia de Segurança Pública (PSP) registou 304 contraordenações por violação das regras de contenção da Covid-19, sendo o consumo de bebidas alcoólicas na via pública responsável por cerca de metade das multas, indicou esta quinta-feira aquela força de segurança.

Em comunicado, a PSP adianta que nas duas primeiras semanas de setembro foram multadas 175 pessoas por consumo de álcool na via pública e 46 pela não utilização de máscara ou viseira nos estabelecimentos, salas de espetáculos ou edifícios públicos.

Houve ainda 25 autos por incumprimento dos horários de funcionamento dos estabelecimentos e 24 por incumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento físico nos locais abertos ao público.

Neste período foram encerrados 21 estabelecimentos e suspensa a atividade de outros sete por incumprimento das regras de funcionamento (nomeadamente ao nível da possibilidade de abertura ao público, horário de funcionamento ou regras de permanência no espaço reservado a clientes).

Foram ainda efetuadas 11 detenções por desobediência ao acatamento das ordens emanadas pelas Forças de Segurança.

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INE vê “redução menos intensa da atividade económica” em agosto

O INE divulgou esta quinta-feira a síntese económica de conjuntura de agosto e os números confirmam que a recuperação continua. É identificada uma "redução menos intensa da atividade económica".

A economia portuguesa continuou em agosto a recuperar gradualmente da crise após as fortes quedas da atividade no início da pandemia, mostrando sinais de que há uma “redução menos intensa da atividade económica”. Exemplo disso é que o indicador de clima económico continuou a recuperar em agosto. Os dados constam da síntese económica de conjuntura de agosto divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em Portugal, não considerando médias móveis de três meses, a atividade económica tem vindo a registar reduções expressivas mas progressivamente menos intensas entre junho e agosto”, explica o gabinete de estatísticas no destaque divulgado esta quinta-feira, onde se refere que o indicador de clima económico aumentou entre maio e agosto, após ter atingido em abril o valor mínimo da série.

A recuperação dos indicadores de confiança foi transversal a todos os setores de atividades, mas foi mais significativa nos serviços e no comércio. Em julho, a maior recuperação tinha sido a da indústria transformadora.

No caso dos consumidores, o indicador de confiança aumentou em agosto, invertendo da queda registada em julho. O mesmo acontece na Zona Euro com a confiança dos consumidores europeus a recuperar em agosto — ao contrário do que tinha acontecido no mês anterior –, assim como o indicador de sentimento económico.

Em julho, quando divulgou a síntese económica de conjuntura de junho, o INE ainda identificava uma “redução intensa” da atividade económica nesse mês. No entanto, em agosto, quando divulgou a síntese económica de conjuntura de julho, o INE já identificava uma “redução menos intensa da atividade económica”.

Serviços e comércio lideram recuperação em agosto

O setor dos serviços e do comércio foram os que mais recuperaram em agosto. “Os indicadores de confiança aumentaram em todos os setores de atividade, de forma mais expressiva nos Serviços e no Comércio, recuperando também na Construção e Obras Públicas e na Indústria Transformadora”, esclarece o INE.

No caso do comércio, o indicador de confiança aumento em agosto, acumulando quatro meses consecutivos de subidas. Segundo o gabinete de estatísticas, “esta evolução resultou do significativo contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e, com menor expressão, das opiniões sobre o volume de stocks, tendo o contributo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses sido negativo”.

No caso dos serviços, o indicador de confiança aumentou em junho e agosto, após ter diminuído durante quatro meses. “O comportamento do indicador no último mês resultou dos contributos positivos das opiniões sobre a atividade da empresa e das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas, mais intenso no primeiro caso, tendo as perspetivas sobre a evolução da procura contribuído negativamente”, explica o INE.

A indústria transformadora, que tinha sido a que mais recuperou em julho, continuou esse caminho principalmente por causa do contributo positivo da evolução da procura global para o indicador de confiança.

Já o setor da construção e das obras públicas continua a recuperar, mas é de realçar que a queda que sofreu no início da crise pandémica foi inferior à dos outros setores, tal como os números do PIB do segundo trimestre mostraram. A recuperação em agosto refletiu o contributo positivo tanto das apreciações sobre a carteira de encomendas como das perspetivas de emprego.

(Notícia atualizada às 11h36 com mais informação)

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