Manuel Caldeira Cabral: Insurtech “tem grande impacto nos seguros”

  • ECO Seguros
  • 15 Setembro 2020

Grandes seguradoras têm beneficiado da associação com as insurtech, inovando em novos produtos. Alguns ramos de seguros não foram ainda afetados pela crise Covid-19, diz administrador da ASF.

Nos últimos cinco anos, Portugal teve “evolução notável” no setor das startups, com várias empresas a crescerem no ecossistema insurtech. “O setor tem potencial grande de crescimento,” realçou Manuel Caldeira Cabral, membro do conselho de administração da ASF, na abertura de uma conferência Insurtech, realizada em formato híbrido (presencial e virtual) na Fintech House, em Lisboa.

A fileira fintech/insurtech “tem impacto grande nos seguros” quer na “eficiência operacional, como na comercialização e na personalização dos prémios”, mas também “o potencial de trazer novos tipos de coberturas ou de alargar coberturas em áreas que eram pouco comuns” e trazer mais concorrência ao setor, detalhou, considerando que esta dinâmica é bem-vinda, mas “tem que ser regulada,” notou o representante da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Na intervenção (presencial) com que abriu a conferência “Embracing digital transformation in portuguese insurance”, também transmitida online, o responsável do organismo de regulação reconheceu que as fintech/Insurtech têm conseguido crescer, quer através de projetos individuais, quer em associação com grandes seguradoras que, nessa associação, também crescem ou tem conseguido “inovar e oferecer novos produtos”.

“Todo o setor tem, de facto, não só resistido à crise, mas em muitos casos tem conseguido crescer com a crise”, disse, reforçando que “o setor tem uma capacidade grande de crescimento.”

No evento que juntou empreendedores, insurtechs, seguradoras e académicos, Cabral recordou que a pandemia está a ter grande efeito na economia. O responsável da ASF caracterizou uma crise com “efeitos muito desiguais (…)”, com impacto “destrutivo no turismo, acentuado na indústria da moda, no comércio e na restauração”. Mas também “quase nenhuns efeitos” noutros setores, ressaltou.

O de seguros “tem ramos que, basicamente não foram afetados ainda nas vendas, mas podem vir a ser.” Face a esta possibilidade a ASF estará atenta, garantiu, admitindo de seguida que, alguns ramos dos seguros “foram afetados nos investimentos,” uma situação a que “temos estado atentos,” e a ASF acompanhou a forma “como as carteiras evoluíam”.

Caldeira Cabral lembrou ainda, que “na maior parte” o setor de seguros “foi afetado de forma positiva, nos prémios, com a redução de sinistralidade. “Muito notório em alguns ramos de seguro e menos noutros.”

Por outro lado, admitiu também que a crise abre oportunidades num setor com capacidade de continuar a crescer, tanto pela via dos preços, como pela generalização das compras online, não apenas entre os “born digital” como, obviamente, pela problemática da cibersegurança, que se coloca agora “com muito mais força”. Em todos estes aspetos “as fintech oferecem soluções”, notou o administrador da ASF.

Desenvolvendo sobre o estágio atual do ecossistema insurtech em Portugal, referiu que, em certos casos, a venda de apólices seguros online “está muito mais desenvolvida noutros países”, mas isso pode ser um sinal de que “o que mudou noutros países, pode também mudar em Portugal”, fazendo “soar as campainhas”, para uma mudança que acontecerá, quer por acordo com as seguradoras incumbentes, quer por uma alteração da concorrência, quer através de empresas que sejam mais rápidas.

No que toca à regulação “tratamos as fintech como tratamos todas as outras empresas,” conciliou. Falando em nome do regulador explicou: “Queremos que cumpram regras prudenciais”, olhando para as regras de regulação “no sentido de as adaptar”. Segundo Caldeira Cabral, a ASF e os restantes reguladores têm trabalhado “no sentido de encontrar soluções para que o modelo de negócio que essas empresas querem desenvolver seja possível enquadrado dentro das regras da regulação”.

Esta atitude de estar “ao lado dos negócios,” assumida também pelos reguladores (ASF; Banco de Portugal e CMVM) no contexto do Portugal FinLab, permite aos reguladores “estar mais próximos dos inovadores”, possibilita às startups “desenvolverem-se em segurança, servir melhor os clientes, trazer mais concorrência e melhorar os mercados”.

Tudo isto permite também “repensar a regulação como algo que tem que ser dinâmico”. “Estamos abertos a facilitar, trabalhando em conjunto,” concluiu.

A Insurtech Conference, realizada pela PSO com a apoio da Unipartner, Protege, ASF e Portugal Fintech, contou ainda com um outlook sobre o setor exposto por Sérgio Rebelo, economista e professor na Kellogg School of Management. Existiram em diferentes painéis intervenções de Paulo Garcia, CCO da Unipartner IT Services, Domingos Bruges, co-fundador e CEO da Habit Analytics, Gonçalo Parreira, VP de partnerships da Lovys, João Pedro Machado, diretor de Transformação da Fidelidade e CEO da OK! Teleseguros, Gonçalo Farinha, co-fundador da Drivit e de Pedro Rosa Santos, diretor de Tecnologia e Inovação da Generali.

O vídeo da sessão está disponível nesta ligação .

(Corrigido às 9.50h: João Pedro Machado, diretor de Transformação da Fidelidade e CEO da OK! Teleseguros).

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Alvarez & Marsal. Quem são os nova-iorquinos que António Ramalho chamou ao Novo Banco?

Gestor diz que a assessora Alantra concluiu que os imóveis foram vendidos a um preço justo, mas chamou uma consultora norte-americana independente para dar uma segunda garantia.

O CEO do Novo Banco, António Ramalho, revelou esta terça-feira que já recebeu o parecer independente encomendado que avalia as vendas de ativos imobiliários. A análise foi feita pela norte-americana Alvarez & Marsal, uma consultora global que se apresenta assim: “trabalhamos como conselheiros, líderes interinos e parceiros, que dizemos o que tem de saber, mas nem sempre o que quer ouvir“.

Num audição parlamentar esta terça-feira, Ramalho disse que vai entregar na Assembleia da República o resumo do parecer que tinha pedido a uma consultora independente. Adiantou já que os resultados confirmam o que já tinha sido dito pela Alantra: que as vendas foram feitas acima do preço do mercado e que foram vendas de grande qualidade.

Mas quem são estas pessoas que o gestor chamou para validar as polémicas alienações? Em 1983, Tony Alvarez e Bryan Marsal uniram-se com o objetivo de ajudar as empresas a “transformarem áreas de estagnação em crescimento de forma a alcançar resultados sustentáveis”, como explicam no seu site. No caso do Novo Banco, o segmento problemático são os ativos tóxicos, em grande parte herdados do Banco Espírito Santo (BES), que tem vindo a vender em pacotes.

A estratégia de colocar no mercado grandes carteiras de malparado acelera o processo de limpeza, mas os ativos são vendidos a um preço mais baixo. O desconto poderá gerar perdas para o Novo Banco e, consequentemente, agravar as necessidades de injeções de capital pelo Fundo de Resolução. A assessora das vendas, a Alantra, já tinha dado esta garantia, mas o CEO chamou também a consulta independente para assegurar que não era o caso.

A Alvarez & Marsal é uma consultora com sede nos EUA, que está presente em 24 países dos quatro continentes, sendo que não tem escritório em Lisboa. “Ao longo de mais de três décadas, a A&M estabeleceu o padrão no que diz respeito a ajudar organizações a lidarem com questões negociais complexas, melhorar o desempenho operacional e maximizar o valor para as partes interessadas”, explica.

Quanto ao que faz, a empresa garante que descobre e implementa a solução certa no momento e na forma certos. Aí estão abrangidos um rápido diagnóstico, ação exata e solução prática. “Somos uma empresa de consultoria conhecida por fazer perguntas difíceis, ser boa ouvinte, cavar e arregaçar as mangas. Somos orientados para factos e para a ação. Fazemos avançar os nossos clientes, para onde eles precisam de ir. Somos a A&M”, acrescenta.

Esta não é a primeira vez que o Novo Banco trabalha com esta consultora. O Novo Banco esteve impedido de reavaliar as suas posições em fundos de reestruturação até outubro de 2019 por acordo com o Fundo de Resolução, mas — por imposição do Banco Central Europeu — fê-lo já no fim do ano com recurso também à Alvarez & Marsal.

Segundo confirmou à Lusa o próprio banco, a consultora foi responsável pela reavaliação independente do valor das posições em seis fundos: o Fundo de Recuperação FCR, o Fundo Recuperação Turismo, o FLIT, o Fundo Reestruturação Empresarial, o Aquarius e o Discovery. O valor foi estabelecido em 557,2 milhões de euros, levando a um registo de perdas de 260,6 milhões de euros nas contas do primeiro semestre do ano.

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Adão Silva oficializa candidatura à liderança da bancada do PSD

  • Lusa
  • 15 Setembro 2020

Eleições para escolher a futura direção da bancada disputam-se na quinta-feira. Lista de Adão Silva posiciona-se “numa lógica de continuidade”.

O primeiro vice-presidente da bancada do PSD, Adão Silva, entregou a lista para a direção do grupo parlamentar, cujo primeiro subscritor é Rui Rio, e defendeu uma união entre deputados e coordenação com a direção do partido.

“A minha candidatura é marcada, e quero que seja marcada, por uma lógica de unidade do grupo parlamentar, uma unidade que não se consome apenas no grupo parlamentar como tal, mas que nos deixa mais apetrechados e mais capazes para fazermos o trabalho que temos que fazer enquanto representantes do povo português na Assembleia da República”, afirmou, considerando que o grupo parlamentar do PSD “é muito plural”.

Adão Silva prestava declarações aos jornalistas na Assembleia da República, momentos depois de entregar a lista candidata à direção do grupo parlamentar e indicou que o primeiro subscritor da lista é o presidente do partido, e ainda presidente do grupo parlamentar, Rui Rio, que fez “um excelente mandato num tempo muito difícil”.

O deputado, e atual vice-presidente da bancada, salientou que esta lista se posiciona “numa lógica de continuidade”.

“Eu acho que a minha candidatura não é uma candidatura de rutura é, sobretudo, uma candidatura de continuidade e oxalá que nesse aspeto eu seja capaz de dar essa continuidade, que muito desejo, mas depois cada um tem o seu estilo, naturalmente, e também cada um tem os seus afazeres”, defendeu.

O parlamentar referiu também que fará “tudo o que for possível para que esta lista esteja profundamente coordenada com os órgãos” do PSD, destacando que o grupo parlamentar é um dos órgãos do partido.

“Esta coordenação, esta solidariedade entre todos os órgãos do PSD é, para mim, absolutamente inquestionável e, nomeadamente, com a direção do partido e com o seu presidente”, acrescentou, argumentando que os deputados têm “uma responsabilidade acrescida no que tem a ver com o PSD” e, por isso, a liderança do grupo parlamentar não vai “enjeitar esta responsabilidade”.

Tal como tinha anunciado, Adão Silva propõe a continuidade dos atuais ‘vices’ de Rui Rio – Carlos Peixoto, Luís Leite Ramos, Clara Marques Mendes, Ricardo Baptista Leite e Afonso Oliveira – e acrescentou como novidade nas vice-presidências a deputada Catarina Rocha Ferreira.

As eleições para escolher a futura direção da bancada disputam-se na quinta-feira, tendo o prazo para apresentação de listas terminado hoje pelas 18h00. Fonte do grupo parlamentar do PSD confirmou à Lusa que apenas deu entrada a lista encabeçada por Adão Silva.

Aos jornalistas, Adão Silva destacou que a lista “foi muito fácil de fazer porque, em grande verdade, já vem do mandato anterior”, mas também conta com nomes novos, parlamentares que “se têm empenhado fortemente no trabalho aqui no grupo parlamentar do PSD e na Assembleia da República”.

O deputado disse igualmente que tenciona “fazer mais reuniões” e “intensificar o debate” entre os deputados.

Na semana passada, o deputado e antigo vice-presidente da bancada do PSD Pedro Pinto anunciou que seria também candidato ao cargo, mas na segunda-feira anunciou a sua desistência, dizendo que “há caminhos que não se fazem sozinho”, após ter feito contactados na bancada com vista à apresentação de uma lista.

Questionado hoje sobre esta desistência, Adão Silva respondeu que “não deixa dúvidas nenhumas que é contributo para que grupo parlamentar esteja mais unido”.

Como secretários da direção do grupo parlamentar, integram a lista de Adão Silva os deputados António Ventura e Hugo Carneiro, também secretário-geral adjunto do partido e o único que transita da lista de Rui Rio, que contava também com Isaura Morais e Catarina Rocha Ferreira.

No que toca aos coordenadores das comissões parlamentares, a maioria transita do mandato anterior.

Rui Rio foi eleito líder da bancada do PSD em 06 de novembro do ano passado por 89,87% dos votos, cargo a que concorreu sem oposição. Na eleição, votaram os 79 deputados do PSD, tendo 71 votado “sim” e registando-se seis votos brancos e dois nulos.

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sheerME chega ao Porto e lança marcações on-demand

  • ECO
  • 15 Setembro 2020

Plataforma chega à cidade nortenha e conta com mais de 4.500 negócios de bem-estar e beleza listados. SheerME deverá chegar a Braga até final deste ano.

Três meses depois do lançamento em Lisboa, a sheerME, plataforma que quer ajudar os negócios de beleza, bem-estar e fitness, chegou ao Porto. À chegada à cidade Invicta, a plataforma portuguesa conta já com mais de 600 espaços disponíveis online, na região, segundo comunicado da startup.

O lançamento da plataforma na segunda cidade, a nível nacional, acontece na mesma altura em que a sheerME lança a possibilidade de marcação de serviços on demand que permite aos utilizadores agendar serviços de cabeleireiro, barbeiro ou massagens (entre outros) em casa ou numa localização à escolha.

“Abrir a plataforma a uma nova região só ia acontecer se tivéssemos um número suficiente de estabelecimentos que justificasse este passo, sabíamos que aconteceria, mas não tão cedo. A forma como o mercado nos está a abraçar é um sinal de que estes negócios querem muito inovar, e sentem a necessidade de dar o passo da digitalização”, explica Miguel Alves Ribeiro, o fundador da sheerME.

Com mais de 4.500 negócios listados em Lisboa e no Porto, nos primeiros três meses de atividade a sheerME registou um crescimento mensal de tráfego de 30%. Nos planos futuros está a expansão para a cidade de Braga, até final deste ano.

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Apple lança novidades mas não há sinal de um novo iPhone

A Apple promoveu esta terça-feira um breve evento especial anual. Concluiu-o sem lançar um novo iPhone em ano de pandemia, ao contrário do que era esperado e pela primeira vez desde 2007.

A Apple está a apresentar novidades no habitual evento anual, desta vez sem público, a primeira vez que acontece desde que introduziu o iPhone em 2007. Acompanhe aqui as principais novidades.

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Chegadas de turistas internacionais caem globalmente 65% até junho

  • Lusa
  • 15 Setembro 2020

"É um colapso sem precedentes causado pelo encerramento das fronteiras por todo o mundo e a introdução de restrições de viagens em resposta à pandemia", diz a Organização Mundial do Turismo (OMT).

As chegadas de turistas internacionais caíram 65% no primeiro semestre a nível global, e diminuíram 93% em junho, face ao ano anterior, segundo um barómetro da Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgado esta terça-feira.

“De acordo com os novos números do Barómetro do Turismo Mundial da agência especializada das Nações Unidas, as chegadas de turistas internacionais caíram 65% no primeiro semestre do ano. É um colapso sem precedentes causado pelo encerramento das fronteiras por todo o mundo e a introdução de restrições de viagens em resposta à pandemia”, lê-se num comunicado enviado à comunicação social pela OMT.

Já os dados de junho mostram uma quebra de 93%, em comparação com 2019, demonstrando “o grande impacto que a pandemia de covid-19 tem tido no setor”, acrescenta a organização. Nas últimas semanas tem-se assistido à reabertura de um número crescente de destinos aos turistas internacionais, com a OMT a constatar o abrandamento das restrições às viagens em 53% dos destinos.

Ainda assim, muitos países permanecem cautelosos e este último relatório mostra que os bloqueios impostos durante a primeira metade do ano tiveram um impacto “devastador” no turismo internacional. A OMT reitera que a queda repentina e drástica nas chegadas de turistas internacionais colocou em risco milhões de empregos, bem como a sobrevivência de “inúmeras” empresas.

Segundo a organização, a quebra na procura de viagens internacionais entre janeiro e junho traduz-se numa perda de 440 milhões de desembarques internacionais e cerca de 386,83 mil milhões de euros em receitas de exportação do turismo. As perdas de receita do turismo internacional devido à pandemia são cinco vezes maiores do que as registadas durante a crise económica e financeira global de 2009, aponta a OMT.

A instituição considera que é possível fazerem-se viagens internacionais seguras em várias partes do mundo e afirma ser “imperativo” que os governos trabalhem em estreita colaboração com o setor privado para recuperar o turismo. “O último Barómetro Mundial do Turismo mostra o profundo impacto que esta pandemia está a ter no turismo, um setor do qual milhões de pessoas dependem para viver”, afirmou o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili.

De acordo com o barómetro, a Europa foi a segunda região mais afetada do mundo, com uma queda de 66% no número de chegadas de turistas no primeiro semestre de 2020, a seguir à região da Ásia e Pacífico, a primeira a sentir o impacto da covid-19, com uma queda de 72%. Também as regiões das Américas e da África e Médio Oriente sofreram fortes consequências na atividade turística, com diminuições de 55% e 57%, respetivamente, nas chegadas de turistas internacionais, no primeiro semestre deste ano.

Quanto ao futuro, a OMT pensa que é provável que a procura de viagens e a confiança dos consumidores permaneçam baixas, afetando os resultados para o restante do ano.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 929.391 mortos e mais de 29,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada

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Galp fecha negócio de 326 milhões com espanhola ACS. Torna-se líder no solar na península ibérica

As duas empresas criaram uma joint venture, da qual a Galp detém 75%. A transação tem um valor total de cerca de 2,2 mil milhões de euros até 2024, altura em que o portfólio solar chegará aos 2,9 GW.

A Galp e o grupo espanhol ACS concluíram a transação que resultou na constituição de uma joint venture com vista ao desenvolvimento de uma carteira de projetos de energia solar fotovoltaica em Espanha, com uma capacidade de geração de eletricidade de 2,9 GW, anunciou a petrolífera em comunicado, depois de comunicar o negócio à CMVM após fecho do mercado.

Este portefólio engloba projetos em território espanhol que incluem 914 MW de ativos recentemente comissionados e um conjunto de projetos em diferentes estágios de desenvolvimento. A Galp adquiriu assim 75,01% da joint venture, mantendo a ACS uma participação de 24,99%, tendo-se estabelecido uma estrutura governamental de controlo partilhado.

A Galp informou ter pago um montante total de 326 milhões de euros ao Grupo ACS pela aquisição da sua participação e dos custos de desenvolvimento associados ao portefólio. Atualmente, a joint venture detém 434 milhões de dívida relacionada com os ativos já em operação, “sendo intenção dos parceiros financiar os restantes desenvolvimentos em project finance”. Revela a petrolífera no mesmo comunicado que a transação tem um valor total (enterprise value) de cerca de 2,2 mil milhões de euros até 2024, relacionado com a aquisição, desenvolvimento e construção de 100% do portefólio.

“A conclusão desta transação representa um passo importante para a materialização das nossas ambições nas energias renováveis. Estabelece a Galp como o principal operador solar na península ibérica através da incorporação de um portefólio de geração de elevada qualidade e será parte do nosso caminho para a transição energética”, disse Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp, citado no comunicado.

A participação da Galp nesta joint venture será refletida nas suas demonstrações financeiras através do método de equivalência patrimonial. De acordo com o comunicado da Galp, a transação recebeu já todas as aprovações necessárias por parte dos parceiros e autoridades relevantes.

“A Galp e a ACS estão comprometidas em continuar a identificação das soluções mais eficientes de forma a maximizar a capacidade de geração dos projetos, explorando o potencial da sua localização privilegiada. O desenvolvimento e construção do portefólio será executado pela Cobra, uma afiliada do Grupo ACS, com comprovada experiência no desenvolvimento de geração fotovoltaica.

A 22 de janeiro de 2020 a Galp anunciou o acordo estabelecido com o Grupo ACS para a compra da empresa de energia solar Zero-E por 450 milhões de euros, assumindo 430 milhões em dívida. Mais recentemente, este acordo foi alterado de modo a estabelecer, entre outros aspetos, a constituição de uma joint venture entre as duas partes, como anunciado em julho.

O Citigroup Global Markets e o King & Wood Mallesons atuaram respetivamente como consultores financeiros e jurídicos.

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Advogados impedidos de entrar em tribunais à conta do Covid-19

O bastonário da Ordem dos Advogados denuncia casos em que os advogados têm sido impedidos de entrar nos tribunais ou em que não é cumprida a prioridade a que têm direito, segundo a lei.

A Ordem dos Advogados (OA) apelou aos serviços dos tribunais e aos juízes presidentes das comarcas para que se cumpra o direito legal de preferência dos advogados no atendimento e entrada nos tribunais.

Isto porque a Ordem dos Advogados (OA) tem recebido muitas queixas dos advogados relativamente ao acesso, não apenas às secretarias dos tribunais, mas também em relação a outros serviços públicos como conservatórias e repartições de finanças. O problema resulta de se estar a exigir marcações prévias, as quais não apenas põem em causa a preferência no atendimento, mas também o próprio atendimento atempado, uma vez que em muitas casos não conseguem fazer a marcação, ou a mesma é agendada para uma data muito tardia. A consulta dos processos tem sido essencialmente dificultada nos tribunais criminais e no DIAP.

“Em relação à entrada nos edifícios dos tribunais tem havido dificuldades de acesso, em primeiro lugar porque é necessário tirar senhas que indicam a diligência em causa e os advogados têm sido em muitos casos obrigados a esperar à porta. Mas a principal queixa que temos respeita aos advogados-estagiários, os quais têm sido muitas vezes impedidos de entrar nas salas de audiência, a pretexto de que são muito pequenas, o que tem dificultado a conclusão dos seus estágios”, segundo explicou o bastonário Luís Menezes Leitão, em declarações ao ECO.

O Estatuto da Ordem dos Advogados — no artigo 79º — contempla o acesso e direito de preferência aos advogados no acesso aos tribunais. “Esta questão está consagrada legalmente, por isso a atitude dos serviços públicos é inadmissível”, explica Luís Menezes Leitão.

“Com efeito, o Conselho Geral tem recebido várias queixas de colegas que têm sido impedidos de aceder aos serviços públicos e às secretarias dos tribunais sem qualquer fundamento legal, situação que o Conselho Geral considera inadmissível”, diz a mesma fonte.

Nesse sentido, o Conselho Geral deliberou, “por unanimidade dos membros presentes, em reunião plenária de 11 de Setembro de 2020, insistir junto das entidades que tutelam os referidos serviços e os tribunais, no sentido de que deverão ser cumpridos escrupulosamente os supra indicados preceitos legais, em ordem a ultrapassar os constrangimentos que têm vindo a ocorrer injustificadamente. Para tanto, deverão as direções dos serviços em causa, bem como os Senhores Juízes Presidentes das Comarcas ser interpelados para dar cabal cumprimento ao direito de preferência e ao direito de ingresso nas secretarias dos tribunais”, apela Menezes Leitão.

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Fundo de Resolução pede auditoria específica aos créditos de Vieira no Novo Banco. “Está em curso”, diz Ramalho

António Ramalho anunciou, em audição parlamentar, que o FdR pediu uma auditoria específica às perdas geradas pelo grupo detido pelo presidente do Benfica, que é um dos maiores devedores do banco.

Empresa de Luís Filipe Vieira é um dos maiores devedores do Novo Banco. O grupo, que causou à instituição uma perda de 225,1 milhões de euros entre agosto de 2014 e o final de 2018, está sob investigação do Fundo de Resolução, segundo anunciou o CEO do Novo Banco, António Ramalho.

“São operações que são analisadas em detalhe, que foram autorizadas pelo Fundo de Resolução e que o Fundo de Resolução, de facto, pediu também uma auditoria específica para que ela fosse analisada em profundidade. Auditoria essa que está em curso“, disse Ramalho, esta terça-feira numa audição no Parlamento.

O banqueiro não usou o nome, mas sim o código referente que aparece na auditoria da Deloitte por razões de sigilo bancário: grupo económico 2. O Correio da Manhã avançou que este é a Promovalor. No final de 2018, a dívida do grupo económico do presidente do Benfica ascendia a 760,3 milhões de euros, tornando-o num dos maiores devedores do Novo Banco devido tanto a imparidades como à desvalorização da dívida e dos ativos imobiliários.

Ainda sem os resultados dessa nova auditoria, António Ramalho lembra que esta operação já passou pela mira da Deloitte. “De qualquer forma, é vista por esta auditoria sem ser encontrado nenhum finding“, explica sobre o relatório que analisou 283 atos de gestão, entre 1 de janeiro de 2000 até 31 de dezembro de 2018, que originaram perdas de 4.042 milhões de euros para o Novo Banco entre 4 de agosto de 2014 (um dia após a resolução do BES) e 31 de dezembro de 2018.

“Mantemos integralmente todas as garantias e que se mantém o direito de opção de venda da nossa participação em relação ao referido investidor do grupo 2. Esta participação é um crédito que — se pura e simplesmente não se realizar — fica exatamente na mesma situação em que estava. Não é uma participação que em nada reduza as capacidades de recuperação do banco, mas é uma participação que aumenta as capacidades de reestruturação do banco pelo facto de garantir condições especiais de garantias reais sobre dois ativos situados em Portugal“, acrescentou António Ramalho.

(Notícia atualizada às 17h20)

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PSI-20 desce há quatro sessões consecutivas

A bolsa nacional voltou a perder valor na sessão desta terça-feira, acumulando quatro sessões consecutivas em terreno negativo. A Galp acabou por travar uma queda maior do PSI-20.

A bolsa de Lisboa voltou a fechar em terreno negativo. O principal índice português registou a quarta sessão consecutiva de perdas, desvalorizando de forma marginal numa sessão de ganhos na generalidade das praças europeias.

O PSI-20 caiu 0,04%, para os 4.284,26 pontos, em contraciclo com a negociação na Europa, onde o Stoxx 600 subiu 0,75%. A sessão desta terça-feira foi influenciada por dados económicos positivos vindos da China e pelo otimismo dos investidores relativamente aos ensaios clínicos das vacinas contra a Covid-19.

Em Lisboa, entre as cotadas, o destaque vai para a empresa que mais desceu em bolsa, a Nos, cujas ações desvalorizaram 2,5%, para os 3,36 euros. Seguiu-se a Mota Engil, com uma queda de 1,39%, para os 1,278 euros; a Corticeira Amorim, com uma quebra de 1,31%, para os 10,52 euros; e o BCP, com uma desvalorização de 0,98%, para os 9,13 cêntimos.

No setor da energia, a Galp destacou-se pela positiva, com as suas ações a subirem 1,56%, para os 8,98 euros, alinhadas com o rumo das cotações do petróleo nos mercados internacionais. A petrolífera impediu uma queda maior dor índice português.

Ainda em alta fechou a Pharol, com uma valorização de 2,91%, para os 11,3 cêntimos por ação, enquanto a Ibersol subiu 1,49%, para 5,44 euros.

A nível internacional, os investidores aguardam com expectativa os resultados da reunião em curso da Reserva Federal, cujos resultados só deverão ser divulgados na quarta-feira. Esta será a primeira reunião desde que Jerome Powell anunciou uma nova abordagem perante a inflação. O Banco do Japão e o Banco da Inglaterra também têm reuniões de política monetária esta semana.

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Marcelo espera poder dizer no Natal que está ultrapassado “o tempo mais difícil”

O Presidente da República deixou um recado a alunos, pais, professores. "Todos os que têm uma palavra a dizer", diz Marcelo, apelando a que remem no mesmo sentido.

“Vai ter de correr bem”. Foram estas as palavras deixadas pelo Presidente da República, esta terça-feira, sobre o arranque do novo ano letivo e o regresso às aulas presenciais. Aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que, no Natal, possa olhar para trás e dizer que, apesar de persistirem “algumas questões”, está ultrapassado “o tempo mais difícil”.

“Vai ter de correr bem. Quando chegarmos ao Natal e olharmos para trás, esperemos que possamos dizer todos que o que parecia muito complicado no primeiro dia era menos no fim do primeiro mês, menos no fim do segundo e do terceiro mês; que continua ainda a levantar algumas questões, mas que nós ultrapassámos o tempo mais difícil. É esse o desafio de Portugal”, afirmou o chefe de Estado, no final de uma visita a uma escola na Maia.

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a ocasião para deixar também um apelo a que professores, pais, alunos e “todos os que têm uma palavra a dizer” remem no mesmo sentido, “transformando aquilo que é um pequeno problema num pequeno problema que se resolve e não num grande problema“.

“Tudo começa pela educação, pelos mais novos. Tem de começar bem para o resto correr bem e vai correr bem, tenho a certeza”, atirou ainda o Presidente da República, referindo que se o combate à pandemia correr mal nas escolas também a economia e o mundo trabalho estarão sob ameaça.

Esta terça-feira, o chefe de Estado salientou ainda que o ensino presencial “não é ensino, é uma emergência”. “Não é sistema, a resposta há de ser outra”, disse.

O novo ano letivo arrancou esta segunda-feira e está a ficar marcado pelas muitas normas restritivas decorrentes da crise pandémica, como o distanciamento social e o uso de máscaras.

Há também uma outra questão polémica a ganhar terreno, neste regresso às aulas. É que mesmo os professores e funcionários que sejam doentes crónicos e estejam em grupos de risco não poderão fazer teletrabalho. Portanto, se escolherem ficar em casa como medida de proteção só têm garantido um mês de remuneração. A partir daí, perdem os rendimentos, a menos que consigam uma baixa médica para acederem ao subsídio de doença.

(Notícia atualizada às 19h51)

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Estados Unidos violaram regras do comércio com as tarifas sobre a China

A Organização Mundial do Comércio defende que as tarifas impostas pela admnistração de Donald Trump sobre os produtos chineses violam as regras internacionais.

Após várias tensões comerciais entre os dois países, a Organização Mundial do Comércio (OMC) veio dizer que as tarifas implementadas pelos Estados Unidos da América sobre a China violam as regras internacionais.

A conclusão é de um painel de três especialistas da (OMC) que considera que a administração norte-americana violou as regras do comércio internacional, dando, assim razão à China. “Os Estados Unidos não cumpriram com o seu ónus de provar que as medidas são provisoriamente justificadas”, lê-se no relatório da OMC, citado pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Pequim tinha avançado com uma queixa contra os EUA alegando que foi alvo de discriminação, já que a administração de Donald Trump não tratou os restantes membros da Organização da mesma maneira. Em causa estão as tarifas aplicadas pelos EUA em 2018 sobre 400 mil milhões de produtos chineses com base numa lei norte-americana dos anos 70.

A administração de Donald Trump tem 60 dias para contestar a decisão, contudo o caso poderá arrastar-se por mais tempo, já que o organismo responsável pela questão está “paralisado”, por ordem norte-americana, revela a Bloomberg.

Washington considera decisão “totalmente inadequada”

Também esta terça-feira, o Governo dos EUA considerou “totalmente inadequada” a decisão da Organização Mundial do Comércio de determinar como ilegais as taxas comerciais retaliatórias contra a China.

“Embora o painel (de especialistas da OMC) não tenha contestado as alargadas evidências apresentadas pelos Estados Unidos a respeito do roubo de propriedade intelectual por parte da China, a sua decisão mostra que a OMC não tem sustentação para essa falha”, disse Robert Lighthizer, representante norte-americano junto da organização.

“Este relatório confirma o que o Governo (dos EUA) anda a dizer há quatro anos: a OMC é totalmente inadequada para colocar fim às práticas tecnológicas prejudicais da China”, acrescentou Lighthizer, considerando que a organização precisa de uma reforma.

(Notícia atualizada com mais informação às 17h39)

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