Novo Banco prestes a concluir venda de 25% da GNB Seguros. É a última imposição da Comissão Europeia

Depois da venda da GNB Vida, o banco prepara-se para fechar a venda da participação de 25% da GNB Seguros ao Crédit Agrícole Assurance. António Ramalho cumprirá o último compromisso com Bruxelas.

O Novo Banco deverá anunciar em breve venda da GNB Seguros. O banco prepara-se para fechar a alienação da posição de 25% que ainda detém na seguradora do ramo não vida aos franceses do Crédit Agrícole Assurance, que já são detentores de 75% do capital da companhia, apurou o ECO junto de fonte próxima.

Com esta operação, o banco liderado por António Ramalho cumprirá o 33.º e último dos compromissos que o Estado português assinou com a União Europeia em 2017, aquando da venda ao Lone Star. Este acordo prevê o desinvestimento do Novo Banco em ativos não estratégicos até final de 2021. Oficialmente, a instituição não faz comentários, embora António Ramalho já tenha dado algumas pistas na audição parlamentar desta terça-feira.

“O plano estratégico tinha 33 objetivos para cumprir até 2021. E nós cumprimos 32 dos 33. Esperamos vir a cumprir o 33.º este ano e este mês. A verdade é que tínhamos estes 33 compromissos e havia consequências estruturadas caso houvesse incumprimento”, referiu o presidente do Novo Banco. O anúncio de venda poderá ser feito ainda esta semana.

A GNB Seguros (ex-BES, Companhia de Seguros) foi criada em 1996 e tem atualmente como acionistas o Crédit Agrícole Assurance (75%), o Novo Banco (24,9934%), a GNB Gestão de Ativos (0,0033%) e o Banco Best (0,0033%). Ou seja, os franceses passarão a controlar 100% da seguradora nacional.

Esta seguradora opera no segmento de mercado de particulares nos seguros de ramos não vida (seguros de trabalho, responsabilidade civil automóvel, de saúde e incêndio).

Esta companhia é distinta da GNB Vida, que foi vendida pelo Novo Banco no final do ano passado a fundos da Apax, numa transação que veio a revelar-se polémica devido às perdas que gerou e às eventuais ligações do comprador a um empresário (Greg Lindberg) que foi condenado por corrupção nos EUA. Essas dúvidas já foram esclarecidas tanto pela Apax como pelo banco.

Desta vez, a venda da GNB Seguros não deverá gerar suspeitas em relação ao beneficiário final, tendo em conta que a Crédit Agrícole Assurance integra o grupo francês Crédit Agrícole.

A transação ocorre depois de o Novo Banco ter estado impedido de vender ativos, na sequência das polémicas com vendas de imóveis e a GNB Vida. Entretanto, depois de o primeiro-ministro ter pedido ao Ministério Público para investigar estas operações, a Procuradoria-Geral da República veio concluir que a documentação que analisou não encontrou provas para as acusações feitas ao banco. Com este esclarecimento, o banco considerou que foi levantado o impedimento de António Costa em relação à venda de ativos.

O último obstáculo

A venda da GNB Seguros é o “último obstáculo” de António Ramalho e do Novo Banco no cumprimento da carta de compromissos que o Governo assinou com a DG Comp em outubro de 2017, na sequência da ajuda estatal ao banco, apontando para um período de reestruturação a terminar a 31 de dezembro de 2021.

Dentro destes compromissos foi definido como ativos não estratégicos um conjunto de entidades, bem como imóveis, para alienação e em descontinuação até ao final do plano de reestruturação.

Adicionalmente, o banco também teve de se desfazer de algumas sucursais e subsidiárias internacionais (BES Vénétie, Banco Internacional Cabo Verde e NB Venezuela), participações financeiras detidas pelo Novo Banco (GNB Vida e GNB Seguros) e a unidade de negócio private banking do Novo Banco em Portugal.

De acordo com o relatório da Deloitte, as perdas do Novo Banco com 26 subsidiárias e associadas ascenderam a quase 500 milhões de euros no período entre agosto de 2014 e dezembro de 2018.

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5 coisas que vão marcar o dia

Máximo dos Santos, Costa Silva, Mendes Godinho e Temido vão passar, esta quarta-feira, pela Assembleia da República. O Eurostat revela como tem evoluído o comércio internacional.

O “consultor” do Executivo de António Costa vai ao Parlamento explicar o Plano de Recuperação. À Assembleia da República também irá o presidente do Fundo de Resolução, mas para responder sobre o Novo Banco. Já Mendes Godinho e Temido estarão junto dos deputados para darem esclarecimentos sobre os surtos de Covid-19 nos lares. Esta quarta-feira é dia de duplo leilão de bilhetes do Tesouro, enquanto o Eurostat divulga os dados do comércio internacional relativos a julho.

Máximo dos Santos no Parlamento

O presidente do Fundo de Resolução é ouvido, esta quarta-feira, na Comissão de Orçamento e Finanças. Máximo dos Santos vai responder às perguntas dos deputados sobre a alienação das carteiras de imóveis e créditos detidos pelo Novo Banco. Sobre o mesmo tema já foi questionado, esta terça-feira, o presidente do Novo Banco, António Ramalho.

Costa Silva questionado sobre Plano de Recuperação

O “consultor” do Executivo de António Costa, António Costa Silva, vai esta quarta-feira ao Parlamento para responder às questões dos deputados da Comissão de Economia sobre o Plano de Recuperação para as próximas duas décadas. Isto por requerimento do PS. O documento final foi apresentado esta terça-feira, depois de ter estado sob consulta pública, e traz algumas alterações face à proposta original. Por exemplo, o turismo é autonomizado devido ao papel fulcral que tem na economia nacional.

Mendes Godinho e Temido falam sobre lares

A Ministra da Saúde e a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social rumam, esta quarta-feira, à Assembleia da República. Ana Mendes Godinho e Marta Temido serão ouvidas numa audição conjunta da Comissão do Trabalho e Segurança Social e da Comissão de Saúde sobre os vários surtos de Covid-19 registados nos lares, nomeadamente o de Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas. Isto depois de Mendes Godinho ter admitido não ter lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre essa última situação.

É dia de leilão de bilhetes do Tesouro

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai realizar, esta quarta-feira, um leilão duplo de bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses. Portugal pretende, assim, financiar-se até 1.750 milhões de euros. O mercado de dívida tem beneficiado das sucessivas medidas dos bancos centrais. Portugal tem, por isso, conseguido financiar-se a baixos custos.

Como está a evoluir o comércio internacional?

O Gabinete de Estatísticas da União Europeia publica, esta quarta-feira, os dados relativos à evolução do comércio internacional em julho deste ano. No mês anterior, o excedente da balança comercial externa tinha aumentado face ao período homólogo para 21,2 mil milhões de euros, na Zona Euro. Ainda assim, por causa da pandemia de coronavírus, entre janeiro e junho, o saldo ficou significativamente abaixo (85,9 mil milhões de euros) do que se tinha verificado no mesmo período de 2019 (95,8 mil milhões de euros).

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Advogados fazem queixa ao Conselho Superior da Magistratura no âmbito do caso Lex

O Conselho Regional de Lisboa solicitou ao Conselho Superior de Magistratura que averiguasse a divulgação da acusação da Operação Lex na comunicação social.

O Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados considera que a divulgação de partes da acusação da Operação Lex “além de ser ilegal, é gravemente atentatória do sistema de justiça e da dignidade de todos os seus intervenientes”.

Perante este cenário, o CRL solicitou ao Conselho Superior de Magistratura que averiguasse esta situação e apurasse as circunstâncias que rodearam a divulgação na comunicação social de factos constantes da acusação antes da sua notificação aos advogados e às partes.

O juiz Rui Rangel, o ex-presidente da Relação Vaz das Neves, a magistrada Fátima Galante e Luis Filipe Vieira são alguns dos 14 arguidos no processo Operação Lex que investiga indícios de corrupção e tráfico de influências, num caso em que são investigadas as relações de Rui Rangel com empresários, incluindo do mundo futebol. A acusação está prevista ser conhecida esta semana. Mas nos últimos dias alguns meios de comunicação social têm divulgado, a conta-gotas, pormenores desta decisão, ainda não conhecida pelas partes.

“A divulgação, nos jornais, rádios, revistas e televisões, de pormenores do processo, nomeadamente, da acusação, numa altura em que os sujeitos processuais e os seus mandatários dela não têm conhecimento, nem dela foram notificados, merece, como já mereceu em situação similar, veemente repúdio público”, explica o líder do CRL, João Massano.

“Estas práticas atentam sobretudo – de forma grosseira e injustificada – contra os direitos e a dignidade de todos que se sujeitam à Justiça. Seja qual for a natureza do comportamento ou até a gravidade do ilícito criminal imputado a um cidadão, nem por isso – ou até mais por causa disso – deixa o mesmo de gozar da proteção da dignidade da pessoa humana, devendo ser tratado sempre no cumprimento da lei e com respeito, em especial, por parte de todos os profissionais do foro”, acrescenta.

“No caso concreto, está em causa a divulgação pela comunicação social do sentido da acusação, sendo que os sujeitos dessa decisão e os seus mandatários têm vindo a conhecê-lo através da comunicação social e não pelo modo legalmente estabelecido”, diz o advogado. Perante este cenário, o CRL solicitou ao Conselho Superior de Magistratura que averiguasse esta situação e apurasse as circunstâncias que rodearam a divulgação na comunicação social de factos constantes da acusação antes da sua notificação aos advogados e às partes.

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Marcelo quer TAP a cumprir “missão” em prol do turismo nacional e do Porto

  • Lusa
  • 15 Setembro 2020

O Presidente da República disse esperar que a TAP possa recuperar das dificuldades causadas pela pandemia, cumprindo a missão em prol do turismo nacional e do Porto.

O Presidente da República disse esperar que a TAP, como outros operadores, consigam ultrapassar as dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19 para cumprir uma missão para o turismo nacional e para o turismo do Porto.

“Eu espero é que se ultrapasse essa fase porque faz muita falta, faz muita falta que quer esse operador, quer outros operadores aéreos possam cumprir uma missão para o turismo português e para o turismo do Porto”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa quando questionado pelos jornalistas sobre o plano de retoma da TAP.

O chefe de Estado, que falava à margem de uma visita ao Porto, referiu que a companhia de bandeira nacional “foi muito atingida” pela pandemia e pela crise que esta originou, sendo exemplo disso o movimento nos aeroportos nacionais.

“É evidente que quanto há uma epidemia desta natureza e uma crise deste alcance, a operadora aérea nacional por excelência foi atingida, foi muito atingida, basta olhar para o panorama dos aeroportos, a começar no aeroporto Humberto Delgado [Lisboa], e ver os aviões parados às dezenas”.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou que “isso coincidiu com um processo, que ele próprio foi um processo lento, um processo de restruturação que está em curso e que tem um preço, esse preço é global e depois há preços específicos”.

Na segunda-feira, o Jornal de Notícias avançou que o Porto “volta a ficar de fora dos planos de retoma da TAP”. Num esclarecimento enviado no mesmo dia à Lusa, a transportadora sublinhou que “não anunciou ainda o total da sua operação para o verão 2021” e que “acompanha em permanência a evolução dinâmica da pandemia e os seus impactos operacionais e a lista de rotas e voos disponível em sistema de reservas será ajustada sempre que as circunstâncias o exijam”.

À data, a empresa referiu que, para “o período entre outubro 2020 e março 2021, anunciou apenas duas novas rotas”, sendo “uma com partida de Lisboa e outra do Porto (Lisboa-Maceió e Porto-Sal)”.

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5 momentos da audição de Ramalho no Parlamento

O presidente do Novo Banco foi esta terça-feira ao Parlamento explicar as vendas de ativos numa audição que durou quatro horas e meia. Veja aqui os melhores momentos.

Quem são os beneficiários últimos das vendas de imóveis do Novo Banco? As vendas foram feitas a desconto? E a GNB Vida foi vendida a Greg Lindberg, condenado por corrupção nos EUA? É razoável emprestar de 28 milhões de euros ao Benfica?

Foram muitas as questões que os deputados colocaram a António Ramalho, que foi respondendo como pôde.

A audição acabou por se prolongar por mais de quatro horas e meia. Veja aqui os melhores momentos.

http://videos.sapo.pt/tzReB3oVVZNLg0ERYgnR

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Wall Street acelera com a Fed. Apple ganha mesmo sem iPhone

Com sinais positivos da China, mas também a expectativa quanto ao que fará a Fed, as bolsas norte-americanas valorizaram. Até a Apple subiu, mesmo sem apresentar um novo iPhone.

As bolsas norte-americanas continuaram a recuperar das fortes quedas registadas na semana passada, num dia de indicadores económicos positivos vindos da China. Expectativas de que a Fed adote uma política monetária ainda mais expansionista também ajudaram aos ganhos.

O S&P 500 subiu 0,54%, para 3.401,77 pontos, enquanto o industrial Dow Jones apresentou um ganho marginal de 0,06%, para 28.010,22 pontos. O tecnológico Nasdaq destacou-se, subindo 1,16%, para 11.184,40 pontos, depois de afundar mais de 4% no acumulado da semana passada.

O dia foi repleto de fatores que influenciaram as negociações, desde logo os sinais de recuperação da economia chinesa. Isto num dia em que teve início de uma reunião de dois dias da Fed em que se espera que Jerome Powell dê, esta quarta-feira, mais sinais de que está disposto a dar um maior contributo para a recuperação dos EUA.

Na tecnologia, o destaque foi a Apple. A empresa esteve a registar ganhos expressivos, mas as ações cederam e chegaram a registar uma evolução negativa, depois de ter terminado o principal evento anual sem apresentar um novo iPhone. No entanto, a tecnológica liderada por Tim Cook lançou novos pacotes de serviços, aos quais chamou de Apple One, algo amplamente aguardado pelos investidores há já algum tempo. Os títulos subiram 0,17%, para 115,55 dólares.

Kim Kardashian chegou a assustar o Facebook, em bolsa. A popular figura pública norte-americana publicou mensagens nas redes sociais incitando os fãs a aderirem ao boicote ao Facebook e ao Instagram, o que levou à queda das ações. Contudo, os títulos acabaram por recuperar, encerrando a valorizar 2,33%.

Um último destaque para as ações da Tesla. A fabricante de automóveis elétricos está novamente em forte alta, depois do afundanço da semana passada. Registou um ganho de 7,09% e os títulos estão a cotar em 449,38 dólares cada.

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Benfica perde com PAOK de Abel Ferreira e falha Champions

  • Lusa e ECO
  • 15 Setembro 2020

Com esta eliminação, o Benfica é relegado para a fase de grupos da Liga Europa.

O Benfica perdeu hoje com os gregos do PAOK Salónica, de Abel Ferreira, por 2-1, e ficou afastado da edição de 2020/21 da Liga dos Campeões de futebol.

Numa terceira pré-eliminatória disputada a apenas uma só mão devido à pandemia Covid-19, os “encarnados” viram-se a perder por 2-0 devido aos golos anotados na segunda parte por Verthongen, aos 63 minutos, na própria baliza, e Andrija Zivkovic, aos 75, ex-jogador do Benfica, de nada valendo o tento apontado por Rafa, aos 90+4.

Com esta eliminação, o Benfica é relegado para a fase de grupos da Liga Europa, na qual já está o Sporting de Braga, dizendo adeus a muitos euros. A equipa agora treinada por Jorge Jesus deixa de arrecadar cerca de 37 milhões de euros ao falhar a entrada na “liga milionária”.

Por seu lado, a formação orientada por Abel Ferreira vai medir forças com os russos do Krasnodar no “play-off” de acesso à Champions, este já a duas mãos.

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Brasil: 31 milhões de veículos circulam sem seguro

  • ECO Seguros
  • 15 Setembro 2020

Cerca de 70% dos veículos terrestres circulam sem nenhum tipo de cobertura de seguro de responsabilidade civil, segundo dados atualizados da confederação brasileira de empresas de seguros (CNSeg).

No Brasil, as vítimas de eventuais acidentes causados por um total superior a 31 milhões de veículos que circulam sem seguro não poderão ser ressarcidas de danos pessoais corporais ou materiais.

Além dos acidentes que podem acontecer, os proprietários de veículos não segurados também são suscetíveis de consequências de furtos e assaltos. Segundo pesquisa realizada pelo Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), no último ano ocorreram cerca de 91789 roubos de veículos em todo território brasileiro, assinalou o portal especializado segs.com.br.

A receita dos segmentos de seguros privados supervisionados no Brasil alcançou 23,35 mil milhões de reais (cerca de 3,65 mil milhões de euros) no último mês do primeiro semestre de 2020, anotando crescimento de 32,9% em junho, face a maio, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Globalmente, para o conjunto da indústria, após queda de 23,2% nos valores de maio de 2020 em relação a igual mês do ano anterior, “junho já apresenta um crescimento de 5,9% frente ao mesmo mês de 2019”, notava a Susep na síntese mensal.

No boletim mensal, a entidade brasileira de supervisão realçou o crescimento do volume de prémios recebidos em todos os segmentos do setor, nomeadamente no seguro de automóveis, com retoma em junho, quando comparado com maio.

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Índia prepara IPO para colocar 25% da maior e mais antiga seguradora estatal

  • ECO Seguros
  • 15 Setembro 2020

A esperada privatização de parte da Life Insurance Corporation of India, a mais antiga e única estatal entre 24 seguradoras Vida presentes no mercado, deve ser concretizada em 2021.

Anteriormente noticiada para alienação de 10% de capital da Life Insurance Corporation (LIC), a privatização deverá envolver 25% da companhia que acabou de completar 64 anos e conta mais de 250 milhões de segurados. A operação foi preparada para ser realizada em oferta pública inicial (IPO na gíria financeira internacional) através da emissão e venda de novo papel, reforçando capital social da empresa indiana.

O plano da agência estatal de investimento e gestão de ativos públicos propõe que o Estado veja sua participação diluída, dos atuais 100%, para 75% do capital social da LIC, adianta a imprensa antecipando que o IPO será lançado na primeira metade de 2021, prevendo-se que parte da colocação seja reservada a retalho (pequenos investidores). O procedimento, inicialmente lançado em fevereiro, está em fase de conclusão e também ajudará o governo a cumprir metas de desinvestimento em setores chave da economia indiana.

Sede histórica da estatal que emergiu das nacionalizações decididas pelo Parlamento indiano na década de cinquenta do século passado. A LIC já nasceu gigante, aglutinando mais de 200 empresas do setor. Imagem: Life Insurance Corporation of India.


A companhia –
que além da atividade seguradora detém participações em outros ativos do Estado – terminou o ano fiscal 2019-2020, encerrado em março último, com crescimento de 12,4% em prémios de seguro e receita total consolidada a progredir 9,8%, segundo comunicado da instituição sediada em Mumbai.

Detendo dois terços de quota no mercado Vida (69,36% em 2018 e 66,4% em 2019), segundo estatística da autoridade setorial (IRDA), no ano fiscal 2018-2019, a LIC emitiu 21,4 milhões de novas apólices individuais, enquanto as concorrentes privadas fizeram um combinado de 7,24 milhões de novos contratos, cabendo notar que o peso do setor privado no mercado em crescendo (30,6% em 2018, para 33,8% de quota em 2019).

Números da Swiss Re/Sigma reproduzidos nos documentos das autoridades locais indicam que o mercado indiano representava, em 2018, cerca de 99,8 mil milhões de dólares, repartidos em 73,7% pelo setor Vida e 26,1% por não Vida. Outras fontes externas adiantam que, no país, o setor Vida deverá crescer 14 a 15% nos próximos 3 a 5 anos.

O volume bruto de prémios (setor Vida) praticamente triplicou entre 2012 e 2020, segundo dados não oficiais relativos ao último ano fiscal (terminado em março passado), num panorama em que a autoridade de regulação (IRDA) continua a registar entrada de novos operadores estrangeiros à procura de oportunidades num mercado com fraca taxa de penetração (2,7% em seguros Vida e menos de 1% em não Vida) e, sobretudo, pelo potencial de crescimento atrativo (+7,7% em 2018, no seguro Vida, contra +0,2% em termos mundiais).

De acordo com dados disponíveis na página eletrónica da IRDA (Insurance Regulatory and Development Authority of India), a LIC fechou o exercício 2018-2019 (o ano fiscal indiano termina em março) com lucros a crescerem 10% face ao dividendo líquido entregue ao governo da União no exercício anterior. Dos cerca de 58,4 mil milhões de euros em prémios brutos (todo o ramo Vida), dois terços pertenceram à Life Insurance Corporate of India (LIC), dominante na generalidade das variáveis de análise da evolução do mercado (novas apólices, renovações, volume total de prémios).

De um total de 11 279 agências de seguros do ramo Vida contabilizadas em março de 2019, fecho do ano fiscal, cerca de 4 930 serviam a LIC (agências próprias, mediadores e outros), enquanto as restantes 6350 se distribuíam pelas 23 seguradoras privadas concorrentes no ramo.

Sendo dominante no negócio Vida, o grupo estatal tem vindo lentamente a perder quota de mercado durante os últimos anos para concorrentes do setor privado como HDFC Life, ICICI Prudential Life e SBI Life, corrobora o site de informação especializada Insurance Asia News.

No setor de seguros gerais (não Vida, incluindo companhias que só operam seguros saúde), o volume global de prémios de seguro direto cresceu 12,5% no exercício fiscal considerado (2018-2019), alcançando o equivalente a cerca de 19,5 mil milhões de euros (perto de 1,7 biliões de rupias). O setor não Vida, com 56 companhias (das quais 4 são estatais, estando três em processo de fusão), era liderado pela ICICI Lombard (8,55% de quota do total de prémios subscritos), seguida da Bajaj Allianz (6,5% do mercado).

Por segmentos, o setor de seguros gerais é dominado pelo ramo automóvel (38% do total de prémios), seguindo-se os seguros de acidentes pessoais (que inclui saúde), com 27% e, em terceiro, os seguros de bens, com aproximadamente 15% de peso no conjunto dos seguros gerais, detalha a estatística do mais recente relatório anual da IRDA (exercício 2018-2019).

A Índia (com 1,33 mil milhões habitantes) é o segundo país com mais população no mundo (a seguir à China), sendo também o 2º mais atingido pela pandemia do novo coronavírus (a seguir aos EUA), ultrapassando 4,6 milhões de infetados e perto de 77,5 mil mortos por Covid-19, segundo dados da OMS (a 12 de setembro).

O PIB caiu perto de 24% no segundo trimestre de 2020 e o país enfrenta um quadro epidemiológico de futuro incerto, com ritmo diário de novas infeções em torno dos 100 mil casos.

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Empresas têm até 25 de novembro para entregar planos para a igualdade relativos a 2021

  • Lusa
  • 15 Setembro 2020

Governo decidiu dar mais 60 dias às empresas para entregarem os planos para a igualdade relativos a 2021 tendo em conta o contexto de pandemia.

O Governo decidiu dar mais 60 dias às empresas para entregarem os planos para a igualdade relativos a 2021, podendo fazê-lo até 25 de novembro, segundo indicou hoje o gabinete da ministra de Estado e da Presidência.

“Neste contexto de excecionalidade, foi decidido prorrogar por 60 dias, até 25 de novembro de 2020, o termo do prazo para as empresas cotadas e as entidades do setor empresarial do Estado e do setor empresarial local comunicarem os respetivos planos para a igualdade relativos a 2021”, refere um comunicado do gabinete da ministra Mariana Vieira da Silva.

Esta medida vem juntar-se a outras em matéria de flexibilização de prazos e de cumprimento de obrigações fiscais, contributivas e administrativas, tendo em conta o atual contexto pandémico. Foi neste contexto que o Governo também decidiu prorrogar até 31 de outubro de 2020 o prazo de entrega do Relatório Único.

O comunicado da ministra da Presidência acentua, no caso dos planos para a igualdade, que se trata de “instrumentos fundamentais para a gestão estratégica, transformação e modernização das empresas, assentes na garantia de uma igualdade efetiva entre mulheres e homens em dimensões como o acesso ao emprego, condições de trabalho, remuneração, proteção na parentalidade e conciliação da atividade profissional, pessoal e familiar”.

Ao alargamento do prazo irá juntar-se a ferramenta digital que está a ser desenvolvida pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) com o objetivo de apoiar as empresas na elaboração dos planos para a igualdade.

A nova ferramenta ficará entretanto disponível e acessível no site da CITE.

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Apple sem iPhone, mas há novos relógios e um iPad Air

O evento especial da Apple este ano terminou sem o lançamento de um novo iPhone. Mas há novidades para conhecer, desde os novos relógios ao iPad Air com cara lavada. Fique a par com este resumo.

A Apple surpreendeu os fãs esta terça-feira, mas pela ausência. E com ela fez história. Num ano invulgar, marcado pela pandemia, promoveu o evento anual de setembro sem apresentar um novo modelo do iPhone.

No final da transmissão, ainda ficámos colados ao ecrã sem acreditar no que estávamos a ver. Ou melhor, a não ver. O evento, exclusivamente digital, teve a duração de apenas uma hora, contra as duas horas habituais. Começou com apostas na saúde e encerrou com um novo iPad Air.

Mas já lá vamos. Às escuras, sem qualquer informação sobre se a Apple tenciona lançar um iPhone este ano (provavelmente fá-lo-á mais tarde), as ações da marca, que arrancaram a sessão em forte alta, acabaram por ceder. Oscilavam entre ganhos e perdas ligeiras minutos depois da transmissão.

É relevante o facto de os investidores não estarem a passar uma fatura maior à Apple, tendo em conta que o iPhone é a principal fonte de receitas da empresa. Talvez isso se explique com uma das outras novidades anunciadas pela Apple esta terça-feira: a chegada do Apple One, que era amplamente antecipada no mercado.

O Apple One é um bundle de serviços que junta música, televisão, jogos e até exercício físico (graças ao também novo Apple Fitness Plus). Surge em três modalidades, a Individual, Family e Premier, que variam nos serviços integrados e, claro, no preço. Os pacotes chegam oficialmente no outono.

Em Portugal só estarão disponíveis a versão Individual, por 11,95 euros por mês, que inclui Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade e 50 GB no iCloud; ou a versão Família, igual, mas com 200 GB de armazenamento e a possibilidade de partilhar com cinco pessoas.

Estes são os novos pacotes Apple One, mas não estarão disponíveis em todos os mercados.Apple

De facto, a Apple é cada vez mais uma empresa de serviços. A transição não vem de agora. Mas é o hardware que serve de base a muito do que a Apple é hoje. Sem novo iPhone, não quer isso dizer que faltaram novidades.

Dois novos Apple Watch

Numa altura em que aumenta a procura por este tipo de produtos, a Apple apresentou um novo Apple Watch Series 6, totalmente desenhado a pensar na saúde. Uma das novidades é o sensor que mede a quantidade de oxigénio no sangue, algo que a empresa destacou como útil no contexto de um vírus global que provoca danos no sistema respiratório humano.

O preço do novo Watch Series 6 em Portugal começa nos 439 euros. O modelo anterior, Series 3 começa agora nos 229 euros na loja oficial da Apple.

Ao fundo, o novo Apple Watch Series 6.Apple

Numa tentativa de captar novos clientes para o ecossistema da Apple, a empresa lançou um novo Apple Watch SE, uma espécie de low cost que, ainda assim, começa nos 309 euros em Portugal. “Tem um ecrã amplo igual ao Series 6, deteção de queda, bússola e um altímetro sempre ativo”, promove a Apple na loja oficial.

Este é o novo Apple Watch SE.Apple

iPad Air com nova cara

A outra grande novidade da Apple foi o lançamento de um novo iPad Air com um design renovado, agora apostado nas linhas mais retas, mas sem perder os cantos arredondados. Um pouco em linha com o estilo dos antigos iPhones 4 ou 5.

O novo iPad Air tem 10,9 polegadas de ecrã e integra a tecnologia Touch ID no botão superior. Inclui o processador A14 Bionic, é compatível com o Apple Pencil e tem uma porta USB-C. O preço começa nos 679 euros na loja portuguesa.

Vista lateral dos novos iPad Air.Apple

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Fundação Ageas lança programa de combate ao desemprego

  • ECO Seguros
  • 15 Setembro 2020

O programa promove transição de novos desempregados para o autoemprego, apoiando projetos de empreendedorismo sustentável. Cada uma das 10 ideias selecionadas terá apoio de 1500 euros.

A Fundação Ageas, em parceria com o Impact Hub Lisbon, acaba de lança um programa que “pretende ser uma resposta ao aumento do desemprego em Portugal, resultante da crise pandémica”, anunciou a instituição.

Através de uma versão online da Escola de Impacto – Programa de Empreendedorismo e Inovação Social, nasce o “Relança-te”, que consiste num “percurso de capacitação e motivação de oito meses que inclui um bootcamp, um programa de aceleração e incubação, acompanhado por formadores e mentores experientes”. Todas as fases preveem um processo de seleção e só os projetos selecionados seguem para a fase seguinte.

Célia Inácio, presidente da Fundação Ageas: “O programa quer ser parte da solução, evitar o desemprego de longa duração e ajudar a relançar a economia através da capacitação de pessoas”.

Para apoiar a mudança para o empreendedorismo, a Escola de Impacto online RELANÇA-TE oferece uma bolsa de 1500 euros a cada um dos dez projetos selecionados para os três meses de Incubação.

Célia Inácio, presidente da Fundação Ageas afirma: “A crise pandémica que vivemos teve fortes consequências a nível social e económico. O período de confinamento, e a consequente paragem da economia, aumentou drasticamente a percentagem de desempregados em território nacional. A Fundação Ageas quer ser parte da solução, evitar o desemprego de longa duração e ajudar a relançar a economia, através da capacitação de pessoas, mas também da motivação, por forma a voltarem a acreditar que é possível recomeçar, daí o nome desta versão da Escola de Impacto online “Relança-te”.”

O Impact Hub Lisbon, parceiro estratégico da Fundação Ageas, será responsável pela gestão e implementação do programa. Para Francesco Rocca, gestor da Impact Hub Lisbon:A crise pandémica de 2020 tem consequências graves, mas representa também uma oportunidade para criarmos e incentivarmos melhores soluções. Os negócios de impacto com preocupações sociais e ambientais são fulcrais na reconstrução social futura e pretendemos com este programa relançar carreiras e apoiar os empreendedores na construção do seu projeto”.

O programa, que promove a transição dos novos desempregados para o autoemprego, apoia projetos de empreendedorismo e inovação com responsabilidade social, ambiental ou económica, com modelos de negócio sustentáveis e objetivos de impacto adaptados ao mundo futuro.

O “Relança-te” destina-se a quem tem mais de 21 anos e ficou numa situação de desemprego, de lay-off ou com uma significativa redução do seu rendimento; Iniciou um projeto de empreendedorismo sustentável ou gostaria de empreender num projeto desta natureza; Tem disponibilidade total para participar no programa de aceleração e desenvolvimento, com elevado nível de compromisso.

As candidaturas para a primeira edição do programa estão abertas até 12 de outubro.

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