Isabel Borgas passa a liderar pessoas na Nos

  • Trabalho
  • 15 Setembro 2020

Responsável pela área de comunicação corporativa e de sustentabilidade da Nos há sete anos, Isabel Borgas foi nomeada diretora de Pessoas e Organização.

Isabel Borgas, diretora de pessoas e organização da Nos.D.R.

Isabel Borgas é a nova diretora de Pessoas e Organização da Nos, confirmou a Pessoas junto de fonte oficial da empresa. Isabel Borgas foi, durante os últimos sete anos, diretora de comunicação corporativa e sustentabilidade da Nos e assume, agora, a direção de recursos humanos da empresa de telecomunicações.

Antes de integrar a Nos, Isabel Borgas trabalhou como diretora de comunicação corporativa e CSR na Sonaecom, grupo em que trabalhou desde maio de 1998. Integrou a Sonae como relações públicas da Optimus. Foi também, durante sete anos (até 2013), membro do The European Association of Communication Directors (EACD).

O cargo de diretora de comunicação corporativa será agora assumido por Margarida Nápoles.

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Cuatrecasas assessora Ferrovial na venda de posição em duas autoestradas

A equipa de advogados a assessorar o Vendedor foi coordenada por Mariana Norton dos Reis, sócia de M&A da Cuatrecasas.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente a Ferrovial na negociação da venda, através da sua subsidiária para a área das autoestradas Cintra Infrastructures, da sua participação de 49% na concessionária Norte Litoral e de 48% na da Via do Infante à DIF Infrastructure VI, um fundo gerido pela DIF Capital Partners, por um valor total €171 milhões. Como parte do acordo anunciado ontem pela Ferrovial, a Cintra manterá um contrato de gestão para os dois ativos.

A equipa de advogados foi coordenada por Mariana Norton dos Reis, sócia de M&A, e incluiu a consultora Telma Carvalho e os associados Catarina Lins Aguiar e Rodrigo Lobo Machado, da área de M&A. A consultora de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais Margarida Leal de Oliveira, o sócio de Público Lourenço Vilhena de Freitas e o sócio de Concorrência Pedro Marques Bom também integraram a equipa, assessorando nas respetivas áreas de especialidade.

A transação ficará concluída logo que sejam obtidas as necessárias aprovações por parte das autoridades portuguesas e instituições financeiras.

Em 2016, a DIF Infraestructure IV, outro fundo gerido pela DIF Capital Partners, já tinha adquirido participações de 51% na concessão Norte Litoral e de 49% na Via do Infante. Estas autoestradas foram concessões foram atribuídas à Cintra nos anos 2000 e 2001, respetivamente. A concessão da autoestrada Norte Litoral termina em 2031 e a da Via do Infante em 2030. Foi também a Cuatrecasas que assessorou a Cintra no desinvestimento de 2016.

A Cintra é um dos maiores operadores mundiais no sector das infraestruturas de transportes em termos do número de projetos e volume de investimento. Gere atualmente 25 concessões rodoviárias no Canadá, Estados Unidos, Europa, Austrália e Colômbia.

 

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Advocatus Summit Porto arranca já no dia 28 de setembro

  • ADVOCATUS
  • 15 Setembro 2020

Este ano, a Advocatus decidiu apostar também no mercado do Porto e realizar - em formato digital devido ao contexto da pandemia - a Advocatus Summit Porto.

Após o enorme sucesso da segunda edição da Advocatus Summit Lisboa – realizada em maio do ano passado – a iniciativa repete-se novamente este ano. Mas com uma nota inovadora. Este ano, decidimos apostar também no mercado do Porto e realizar – em formato digital devido ao contexto da pandemia – a primeira edição da Advocatus Summit Porto. A primeira sessão – em formato digital – será exibida a 28 de setembro, no site da Advocatus e do ECO. Até dia 2 de outubro teremos os cinco temas (distribuídos em dois painéis, duas talk e o encerramento).

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou, nas duas edições em Lisboa de 2018 e 2019, com a participação das principais sociedades de advogados a operar em Portugal.

Os escritórios patrocinadores serão a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados, Aguiar-Branco & Associados e a Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo & Associados. Contamos ainda com o patrocínio da Universidade Portucalense.

Programa

Painel 1 – “Como gerir o contexto covid no exercício da advocacia – em contexto escritório e ensino universitário?”

28 de setembro

  • Com Nuno Cerejeira Namora, sócio da Cerejeira Namora, Marinho Falcão & Associados e Maria Emília Teixeira, docente investigadora da Universidade Portucalense, moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus;

Painel 2 – “Denúncias de suspeitas de lavagem de dinheiro por advogados. Que resultados?”

29 de setembro

  • Com Gonçalo Gama Lobo, managing partner da Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados e João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa, da Ordem dos Advogados, moderado por Filipa Ambrósio de Sousa;

Talk – Direito do desporto: Responsabilidade disciplinar objetiva dos clubes e sociedades desportivas”

30 de setembro

  • Com Raquel Moura Tavares, associada da PRA e Ricardo Costa, advogado do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol;

Talk – “Imobiliário: efeito dos fins das moratórias em contexto coronavírus?”

1 de outubro

Com Rita Rocha, sócia da Aguiar-Branco & Associados e Adriano Nogueira Pinto, Diretor Coordenador Regional da Decisões e Soluções – Consultoria Imobiliária;

Encerramento: “Faz sentido falar ainda de uma advocacia do Norte”?

2 de outubro

Com Paulo Pimenta, presidente do Conselho Regional do Porto, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa.

 

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Parecer independente diz que vendas de imóveis “foram de grande qualidade”, diz presidente do Novo Banco

António Ramalho revelou esta terça-feira que já tem na sua posse o parecer independente encomendado a uma consultora internacional (Alvarez & Marsal) para avaliar as vendas de ativos imobiliários.

António Ramalho revelou esta terça-feira que já tem na sua posse o parecer independente encomendado a uma consultora internacional para avaliar as práticas do Novo Banco nas vendas de ativos imobiliários. “Vou entregar na Assembleia da República, ainda que em resumo, o parecer que nos vem dizer aquilo que já tinha sido dito pela Alantra, a dizer que as vendas foram feitas acima do preço do mercado, a dizer que foram vendas de grande qualidade”, disse o presidente do Novo Banco.

“Espero que isto esclareça de uma vez por todas (…) “Todos têm de reconhecer que o processo era adequado, que o preço foi o preço de mercado e que a estratégia de desinvestimento era a única possível”, referiu António Ramalho na audição parlamentar, depois de ter lançado algumas conclusões desse parecer que foi elaborado pela Alvarez & Marsal.

“Resolvemos utilizar um técnica diferente de todos os outros intervenientes e pedimos para que fossem exercidas notificações para o exercício do direito de preferência de todas as câmaras municipais que tivessem ou não tivessem direito ou não de preferência legal”, começou por explicar o que aconteceu ao Projeto Viriato.

“Fizemos 6.093 notificações num bloco de 8.000 frações, e foram oito (direitos de preferência) exercidos. Portanto, ou as casas tinham fraca qualidade ou de facto os preços não eram tão baixos como se dizia, porque só foram exercidas por três câmaras: Seixal, Montijo e Campo Maior. Mas se quisermos ir ver os direitos dos arrendatários, tínhamos 88 arrendatários neste grupo de imóveis. Todas as pessoas lá em casa sabem que quando o senhorio coloca o exercício normalmente é porque o preço é razoavelmente baixo e o inquilino compra. Só tivemos 24 exercícios nos 88 que fizemos”, expôs António Ramalho.

O CEO do Novo Banco adiantou também que nos prédios confinantes tiveram o cuidado de “por a casa pronta” a habitar e também de colocar “na imprensa local a possibilidade de utilização” das habitações. Resultado: “Tivemos 453 anúncios publicados para confinantes e tivemos cinco exercícios de direitos de preferência“, revelou.

“Fico com dúvidas se não é bem claro se com estes dados” que as práticas do Novo Banco não foram as mais adequadas, disse António Ramalho, lembrando que a operação Viriato foi vista pelo Ministério Público, pelos auditores, pela própria Joint Supervisory Team (BCE), “e será vista por quem quiser”.

O Novo Banco solicitou um parecer independente a uma consultora internacional para avaliar se os procedimentos das vendas das carteiras de imóveis “Sertorius” e “Viriato” foram adequados e seguiram as regras internacionais.

Estas duas transações envolveram o banco em sucessivas polémicas nos últimos meses devido às perdas de 390 milhões de euros que geraram e às dúvidas em relação aos beneficiários finais. O banco e o acionista Lone Star já garantiram que não fizeram qualquer transação entre si.

Ainda assim, perante as suspeitas, o primeiro-ministro enviou uma carta à Procuradoria-Geral da República (PGR) a pedir que investigassem os documentos que o banco entretanto enviou. O Ministério Público já concluiu que não encontrou evidências para as acusações.

(Notícia atualizada às 17h19)

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“Carteira de imóveis era má, velha e ilegal”, diz Ramalho

Ramalho diz que se manteve em silêncio até à conclusão da auditoria "por questões éticas", mas agora que este foi conhecido garante que vai esclarecer as dúvidas dos deputados.

António Ramalho diz que a carteira de imóveis que o Novo Banco vendeu a desconto era “má, velha e ilegal”. Foi assim que o CEO do banco começou por explicar a operação de alienação de ativos que herdou do Banco Espírito Santo (BES), na audição parlamentar que está a decorrer esta terça-feira na Assembleia da República.

O CEO do Novo Banco lembra que estava obrigado a vender ativos imobiliários. Era uma carteira “má, velha e ilegal”. Má porque eram sobretudo residencial, velha porque tinham imóveis com mais de 20 anos e ilegal porque o banco tem de vender os imóveis em dois anos. Se fizéssemos a venda caso a caso, demoraríamos 14 a 20 anos. A venda a pacote era inevitável“, apontou, recordando que também o BCP, a Caixa Geral de Depósitos, o BPI e o Santander fizeram estas vendas.

Esta foi a resposta às primeiras questões da audição. O deputado do PS João Paulo Correia se as “vendas ao desbarato” de ativos imobiliários estão a “lesar os interesses do Estado”, o que o banqueiro negou. O gestor rejeitou que o Novo Banco tenha vendido 13 mil casas a preço de saldo a um fundo com sede nas Ilhas Caimão, como noticiou o Público no final de julho. Explicou que eram oito mil casas e que o beneficiário último foram empresas portuguesas.

Ramalho diz que se manteve em silêncio até à conclusão da auditoria “por questões éticas”, mas agora que este foi conhecido garante que vai esclarecer as dúvidas dos deputados e voltará ao Parlamento sempre que as dúvidas subsistirem.

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Medicamento da Bial para o Parkinson chega aos Estados Unidos e Japão

O medicamento Ongentys, desenvolvido pela farmacêutica Bial e destinado a pessoas com Parkinson, chegou ao mercado norte-americano e japonês.

Um medicamento desenvolvido pela farmacêutica Bial, destinado a doentes de Parkinson, começou a ser comercializado nos Estados Unidos da América (EUA) e no Japão.

Chama-se Ongentys e a sua comercialização acontece, após a aprovação das autoridades de saúde dos dois países, que são considerados o primeiro e o terceiro maiores mercados farmacêuticos mundiais. Este medicamento, que já está disponível em Portugal, Reino Unido, Alemanha e Itália chega agora ao mercado norte-americano e nipónico.

É um marco muito relevante para a nossa companhia e para a investigação made in Portugal. Estados Unidos e Japão ocupam respetivamente o primeiro e o terceiro lugar na lista dos principais mercados farmacêuticos”, afirma António Portela, CEO da Bial, citado em comunicado.

Além disso, espera-se também que o medicamento chegue durante este ano e no próximo a outros países europeus, bem como à Coreia do Sul.

Segundo a nota de imprensa, a Bial investe “anualmente mais de 20% da sua faturação em investigação e é até hoje a única farmacêutica portuguesa com produtos de investigação própria”, nomeadamente fármaco para a epilepsia e Parkinson. Depois do Alzheimer, o Parkinson é a doença neurodegenerativa mais comum. Só nos EUA, cerca de um milhão de pessoas vivem com a doença.

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Grupo IBG fica com quase 12% da Media Capital

A Media Capital revelou a identidade de mais dois futuros acionistas qualificados da empresa. O grupo IBG vai comprar quase 12% da empresa à Prisa.

O grupo IBG assinou um contrato de compra e venda com a Prisa para ficar com pouco mais de 11,97% das ações da Media Capital que são detidas pela sociedade Vertix. A informação foi comunicada à CMVM.

Pouco a pouco vão sendo conhecidos alguns dos nomes de novos acionistas da Media Capital, à medida que a Prisa vai assinando contratos de promessa de compra e venda de ações para a alienação da participação no grupo que controla a TVI.

Também esta terça-feira, a Media Capital revelou que o advogado Pedro Mendes Ferreira assinou igualmente um acordo com a Prisa para ficar com 5% da Media Capital. Neste caso, “a aquisição das participações será subscrita por uma sociedade comercial que se encontra em processo de constituição”.

Esta informação complementa a divulgada a 10 e a 11 de setembro pela dona da TVI numa série de comunicados autónomos. Também os grupos Triun SGPS, Zenithodyssey Lda, Fitas e Essências Lda, DoCasal Investimentos e ainda um investidor individual anunciaram acordos independentes para adquirirem 43,5% do capital da dona da TVI, além de outros nomes, como o da apresentadora Cristina Ferreira, que também vai entrar na estrutura acionista do grupo de media português.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h32)

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Costa Silva deixa cair bitola europeia porque implica “investimento colossal”

Costa Silva avisou esta terça-feira que a mudança da bitola ibérica para a europeia implicaria um "investimento colossal". A alternativa é usar novas tecnologias para adaptar o que existe.

António Costa Silva deixou cair a ideia de Portugal adotar a bitola europeia para quebrar o isolamento ferroviário do país face ao resto da Europa. Em causa está o “investimento colossal” que esta mudança iria representar, explica, referindo que recebeu propostas sobre esse tema nos vários contributos que lhe foram enviados no âmbito da consulta pública da Visão Estratégica do Plano de Recuperação 2020-2030, cujos resultados foram apresentados na Fundação Calouste Gulbenkian esta terça-feira.

Costa Silva defendeu, em entrevista à TSF, em junho que Portugal devia adotar a bitola europeia, optando pelo fim da bitola ibérica. Contudo, o tema acabou por não ficar na versão final da Visão Estratégica do Plano de Recuperação 2020-2030 divulgada em julho porque o conselheiro do primeiro-ministro mudou de ideias.

Em julho, em entrevista à Rádio Renascença, admitiu que tinha mudado de opinião nesta matéria. Afinal, a bitola ibérica não era um grande obstáculo ao desenvolvimento do país, já que podia ser contornado com a tecnologia. “Da investigação que fiz e da discussão com especialistas que acompanham o desenvolvimento deste setor, o que me foi transmitido é que existem soluções tecnológicas para lidar com esse problema, avançou-se muito a esse nível e, portanto, não é um grande obstáculo em termos de futuro”, sublinhou o gestor, na altura.

Esta terça-feira, à luz dos contributos que recebeu, o conselheiro do primeiro-ministro reiterou essa opção, deixando um alerta: “Se adotarmos agora a bitola europeia é um investimento colossal“, acrescentando que o valor é “quase inquantificável”.

No documento divulgado esta terça-feira, o autor da Visão Estratégica reflete sobre essa proposta, rejeitando-a no final. “A questão da bitola adotada é alvo de grande debate“, refere, explicando as duas visões: uma visão em que a solução passa pelas soluções tecnológicas novas e outra visão que considera que isso é “parcialmente verdade” para o transporte de passageiros, mas não o é para o transporte de mercadorias.

Perante as duas fações sobre a bitola da ferrovia, Costa Silva inclina-se para a solução tecnológica. “Fazer a troca de bitola implica um investimento que, pela sua dimensão, é difícil de quantificar e poderá tornar redundante o atual material circulante”, argumenta, assinalando que a “proposta de trocar a bitola apenas para as linhas internacionais implicaria a criação de mais uma descontinuidade, o que se pretende evitar”.

E deu o exemplo de Espanha que está a trocar de bitola nas ligações de Barcelona a França. Além disso, “construiu uma linha de alta velocidade para passageiros, que funciona em circuito fechado e onde a escolha da bitola é irrelevante”. “Todas as ligações entre Espanha e Portugal são em bitola ibérica, o que favorece a aposta no crescimento do hinterland ibérico com base na ferrovia”, acrescenta, garantindo que “todos os investimentos, em curso e em projeto, permitem, no futuro, a sua adaptação à bitola europeia”.

A própria Comissão Europeia tem rejeitado a necessidade de uma mudança estrutural da bitola ibérica para a europeia, segundo o Público. Numa resposta ao grupo que defende a troca da bitola, a comissária europeia dos Transportes e Mobilidade, Aldina Valean, escreve que a “bitola europeia não é necessária em todos os lugares” e que “uma mudança total de bitola na Península Ibérica não é necessária e exigiria investimentos maciços, também ao nível dos numerosos portos, cujo acesso à rede nacional é em bitola ibérica”. A Comissão diz que o mais importante é a eletrificação, a capacidade das linhas para comboios com 740 metros e a eliminação de barreiras administrativas.

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Formação online: As novidades da alteração à lei do branqueamento de capitais

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 15 Setembro 2020

No dia 30 de setembro, a B.Law promove uma nova formação online onde explicará as novidades da alteração à lei do branqueamento de capitais. Inscreva-se!

Já ouviu falar da nova Diretiva AML (anti-money laundering)? Conhece as implicações das recentes alterações legais relativas à prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo? Sabia que há novidades para os setores dos ativos virtuais, dos organismos de investimento coletivo ou dos comerciantes de bens de elevado valor unitário, entre outras atividades? E sabia que as empresas estão obrigadas, nos termos legais, a providenciar formação especializada nesta área aos seus trabalhadores?

Se quer ficar a saber quais as mudanças que entram em vigor e de que forma elas podem ter impacto na sua empresa, esta formação irá dar-lhe uma compreensão geral do que aí vem no domínio da prevenção do branqueamento de capitais.

O formador será João Brito, da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

Programa

  • A 5.ª Diretiva AML, de onde viemos e para onde vamos;
  • Novas entidades obrigadas, designadamente atividades com ativos virtuais e comerciantes de bens de elevado valor unitário como ouro, joias, antiguidades, aeronaves, embarcações e veículos automóveis, etc.;
  • Registo de atividades com ativos virtuais junto do Banco de Portugal;
  • Algumas alterações na forma de execução dos deveres de prevenção de branqueamento;
  • Novidades nos critérios de definição de beneficiários efetivos de pessoas coletivas;
  • Alteração à obrigação de reporte de negócios imobiliários;
  • Outras alterações, nomeadamente ao Regime Jurídico do Registo Central de Beneficiário Efetivo.

Quando?

30 de setembro, das 14h às 16h30, via Zoom

Qual o preço?

70€

Contacto para inscrições:

916439891 ou ines.caprichoso@b-law.pt

Meio de pagamento:

Por transferência bancária, para o IBAN PT50 0035 0229 0001 8166 9300 7

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Tecnologia recupera em Wall Street à espera de novidades da Apple

As bolsas norte-americanas continuam a subir depois do sell-off da semana passada. Ações tecnológicas estão a ganhar mais de 1% no dia em que se inicia a reunião de dois dias da Fed.

As bolsas norte-americanas continuam a recuperar do sell-off da semana passada, avançando pela segunda sessão consecutiva perante sinais positivos de recuperação económica vindos da China. Os investidores aguardam ainda mais estímulos da Reserva Federal (Fed), neste dia em que arranca uma reunião de dois dias do banco central.

O S&P 500 está a ganhar 0,78%, para 3.410,10 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somam mais de 185 pontos com um avanço de 0,66%, para 28.179,02 pontos. O tecnológico Nasdaq, que desvalorizou mais de 4% no acumulado da semana passada, ganha agora 1,15%, prolongando a subida generosa iniciada na sessão de segunda-feira.

Os investidores deverão manter-se em modo de espera até ao fim da reunião da Fed, esta quarta-feira ao fim do dia, depois de a instituição liderado por Jerome Powell ter revisto a meta de inflação (que passa a ser média) para permitir uma maior aceleração e impulsionar o empresa. “Os mercados vão estar o atentos a qualquer detalhe sobre a nova meta de inflação média na reunião do banco central nesta semana“, sublinha a BlackRock, numa nota.

Para já, o impulso está a ser dado pelos títulos de algumas grandes empresas tecnológicas. É o caso da Apple, que avança 1,90%, para 117,55 dólares, com os investidores a esperarem o lançamento de um novo modelo do iPhone com conectividade 5G no evento especial marcado para o final da tarde desta terça-feira.

A Microsoft também brilha com uma subida de 1,77%, para 209,06 dólares, enquanto a Intel ganha 1,66%, para 50,23 dólares. A Cisco soma 0,74%, para 40,67 dólares. Em sentido inverso, a Caterpillar está entre os piores desempenhos da sessão. A empresa perde 1,08%, para 151,85 dólares, impedindo uma recuperação mais expressiva em Wall Street.

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Metro de Lisboa regista quebras de 59% na procura em relação ao ano passado

  • Lusa
  • 15 Setembro 2020

Devido ao contexto pandémico, o Metropolitano de Lisboa registou uma quebra na procura de 59%, entre junho e agosto, em relação ao mesmo período de 2019.

O Metropolitano de Lisboa registou uma quebra na procura de 59%, entre junho e agosto, em relação ao mesmo período de 2019, devido ao contexto pandémico, contabilizando menos 24,7 milhões de passageiros, anunciou esta terça-feira a empresa.

“No acumulado de junho/agosto de 2020, o Metropolitano de Lisboa registou 16,1 milhões de passageiros, correspondente a 41% do registado em período homólogo de 2019, com 40,8 milhões de passageiros”, informou o Metro, citado numa resposta enviada à agência Lusa.

De acordo com a empresa, a taxa de ocupação dos comboios não ultrapassou os dois terços (66,6%), estando em média inferior a 50% da sua capacidade.

O Metropolitano de Lisboa adiantou ainda que os horários de inverno entraram em vigor na segunda-feira, traduzindo-se num aumento da oferta, nomeadamente nas horas de ponta da manhã e da tarde.

“O Metropolitano de Lisboa encontra-se com uma oferta a 100%, o que significa estar a operar com toda a sua capacidade disponível. Com a implementação do horário de inverno, o Metropolitano de Lisboa reforçou a sua oferta nas linhas Azul e Amarela, nas horas de ponta da manhã e da tarde”, indicou.

Segundo o Metro, na linha Amarela e Azul, foram reduzidos os tempos de espera, com um intervalo médio entre comboios de três minutos e 35 segundos a quatro minutos.

Prevendo também um ligeiro aumento da procura, mas ainda que inferior à oferta disponibilizada, o Metropolitano de Lisboa já se encontra a operar na sua capacidade máxima nas horas de ponta.

“A empresa prevê que este novo plano de oferta seja o adequado à procura, que será inferior, face ao atual contexto de pandemia, à do período homólogo do ano transato”, observou.

O Metro acrescentou que, com o horário de inverno, será possível reduzir os tempos de espera dos comboios, em todas as linhas, a partir das 22:30, todos os dias, passando para um intervalo máximo de dez minutos.

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) terá, a partir desta terça-feira, a mesma oferta de transportes que tinha antes da redução devido à pandemia, a tempo do novo ano escolar, confirmou o primeiro secretário metropolitano, na quinta-feira.

“A oferta de transporte rodoviário de passageiros passa a 100% a partir de meados do mês, ou seja, dia 15. Admito que possa haver um atraso num dia ou dois num ou noutro operador, mas a partir do dia 15 o transporte de passageiros passa a 100%”, disse à Lusa Carlos Humberto Carvalho.

O responsável destacou também que a AML mantém “uma disponibilidade para, se for caso disso, numa carreira ou num determinado horário, numa situação concreta, poder fazer reforços para além dos 100%”.

Na semana passada, o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, no podcast do PS “Política com Palavra”, afirmou que o país passará a ter oferta plena nos transportes públicos para fazer face ao aumento da procura devido à reabertura das escolas, “mesmo sabendo que a procura vai ser inferior a esses 100%”.

O primeiro-ministro apelou, no mesmo dia, às empresas das duas Áreas Metropolitanas para que, sempre que possível, adotem diferenciação de horários na entrada dos funcionários para evitar aglomerações de pessoas nos transportes públicos, onde as regras já em vigor se mantêm.

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Crédito de 28 milhões ao Benfica? “É inaceitável dizer que foi um favor”. Acompanhe a audição de Ramalho em direto

O presidente do Novo Banco explica no Parlamento as vendas de carteiras de imóveis e da seguradora GNB Vida que levantaram polémica. Acompanhe aqui em direto.

O presidente do Novo Banco volta ao Parlamento numa audição em que os deputados vão querer esclarecimentos sobre as operações de vendas de ativos que o banco realizou nos últimos anos e sobre as quais existem dúvidas, nomeadamente em relação aos beneficiários finais desses negócios. Acompanhe a audição de António Ramalho em direto.

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