Tancos: Juiz insiste na presença de António Costa em tribunal

  • ECO
  • 8 Janeiro 2020

Mesmo depois de ter pedido para depor por escrito no caso Tancos, o juiz Carlos Alexandre insiste na presença de António Costa em tribunal.

O Conselho de Estado pediu para António Costa depor por escrito no caso Tancos. Contudo, o juiz Carlos Alexandre insiste na presença do primeiro-ministro em tribunal. Relativamente à decisão de manter o socialista como testemunha no processo, Carlos Alexandre remeteu essa responsabilidade para o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

Num despacho do magistrado judicial enviado esta terça-feira aos advogados e ao Ministério Público, citado pela Sábado, o juiz recorda que, embora tenha sido o Conselho de Estado a pedir para António Costa prestar depoimento por escrito, foi o próprio primeiro-ministro quem fez esse pedido ao Conselho de Estado. “Tal pedido parece ter desconsiderado a posição assumida pelo tribunal quanto à necessidade de o depoimento ser presencial”, escreveu Carlos Alexandre no despacho.

Nesse sentido, referindo que foi Azeredo Lopes quem chamou António Costa para o processo como testemunha, o juiz refere que o ex-ministro da Defesa nada disse sobre o tipo de depoimento que seria prestado.

Para Carlos Alexandre, o primeiro-ministro poderá responder por escrito numa primeira fase do processo, contudo, é importante que esteja presente em tribunal para formular “questões, subhipóteses, explicações, intróitos”.

Assim, de acordo com o despacho citado pela RTP, o juiz escreveu que “todas as tomadas de declarações a realizar nesta fase de instrução, terão lugar nas instalações deste TCIC [Tribunal Central de Instrução Criminal], não se admitindo, por ora, a realização de diligências por carta precatória, carta rogatória ou videoconferência e, bem assim, depoimentos por escrito“.

A fase de instrução do processo de Tancos começou esta quarta-feira de manhã no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, com o interrogatório de Válter Abreu e Jaime Oliveira, que segundo a acusação estiveram envolvidos nos furtos das armas. O ex-ministro Azeredo Lopes, que é um dos 23 arguidos, vai ser ouvido a 3 de fevereiro, seguindo-se o diretor da Polícia Judiciária, a 19 de fevereiro.

Em causa estão crimes de terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

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Portugal emite 4 mil milhões em dívida a 10 anos. Paga taxa de juro abaixo de 0,5%

  • ECO
  • 8 Janeiro 2020

Portugal obteve um financiamento de quatro mil milhões de euros na emissão sindicada de dívida a 10 anos. A procura foi robusta e ajudou a baixar custo da operação: taxa de juro ficou abaixo de 0,5%.

Portugal obteve um financiamento de quatro mil milhões de euros na emissão sindicada de dívida a dez anos realizada esta quarta-feira. A procura foi robusta, superando os 24 mil milhões de euros, o que ajudou a baixar os custos da operação: a taxa de juro ficou abaixo de 0,5%.

Segundo os dados da Refinitiv, citados pela Reuters, os livros fecharam com o spread da operação a fixar-se nos 33 pontos base, abaixo do prémio inicial de 38 pontos. A este spread terá de ser somado a taxa mid swap do euro a dez anos, que está em 0,107%. Ou seja, feitas as contas, a taxa de juro final da operação terá ficado nos cerca de 0,45%.

A procura dos investidores atingiu os 24 mil milhões de euros — seis vezes a oferta –, incluindo 2,25 mil milhões de euros do sindicato de bancos que está a apoiar esta operação que envolve uma nova linha de Obrigações do Tesouro com maturidade a 18 de outubro de 2030. A emissão do IGCP é a primeira de 2020 e foram mandatados os bancos Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, JP Morgan e Novo Banco.

Os resultados finais da emissão só deverão ser conhecidos na quinta-feira, com o IGCP a revelar dados mais finos sobre a procura, seja por tipo de investidor seja por origem geográfica.

No mercado secundário, os juros associados à dívida portuguesa a dez anos estão a cair esta manhã para 0,371% — embora a taxa da emissão sindicada não seja diretamente comparável com a taxa em mercado secundário.

Em novembro de 2019, o país financiou-se a um juro de 0,333% numa emissão regular de obrigações, num montante que chegou aos 970 milhões de euros. Mas a última emissão sindicada foi a 9 de janeiro de 2019, altura em que Portugal obteve quatro mil milhões de euros em dívida a dez anos, com um juro inferior a 2%.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h21)

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Indra compra SIA e cria líder de serviços de cibersegurança em Portugal e Espanha

  • ECO
  • 8 Janeiro 2020

A espanhola Indra adquiriu a SIA, uma empresa especializada em serviços de cibersegurança, consolidando-se como líder de mercado em Portugal e Espanha.

A Indra adquiriu a SIA, uma empresa espanhola especializada em serviços de cibersegurança, o que vai permitir uma consolidação no mercado da Península Ibérica, avança o Expansión (conteúdo em inglês).

Com esta operação, a Indra passa a ser líder no mercado de cibersegurança, dado que a SIA possui uma base de clientes diversificada e estável, com mais de 10.000 projetos de segurança, e é também líder nacional em soluções de identidade e assinatura eletrónica.

Em comunicado, citado pelo jornal espanhol, a empresa refere que a combinação de ambos os negócios dará resultado a uma “plataforma para capitalizar as boas perspetivas” do mercado nacional e espanhol, que é um setor em transformação, com alto nível de procura e em constante crescimento. Estima-se mesmo que o mercado espanhol vá duplicar de tamanho até 2023.

A nova empresa vai ser liderada por Luis Álvarez, que ficará responsável pela integração e plano de crescimento nacional e internacional para os próximos anos, e contará com mais de 1.000 profissionais “altamente qualificados e especialistas em segurança cibernética”.

“A integração da SIA e os negócios de cibersegurança da Indra cria um líder especializado nesse mercado, com uma oferta ampla e integrada e uma presença global que facilita a resposta a ameaças globais”, diz Cristina Ruiz, responsável de Tecnologias de Informação da Indra.

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Benefícios fiscais para combustíveis fósseis dispararam em 2019

  • ECO
  • 8 Janeiro 2020

Os benefícios fiscais ligados ao uso de combustíveis fósseis custaram cerca de 521 milhões de euros no ano passado, de acordo com as estimativas do Governo.

Os benefícios fiscais ligados ao uso de combustíveis fósseis custaram, no ano passado, 521,5 milhões de euros, o que representa uma subida acentuada face às previsões, de 436 milhões, e aos anos anteriores. A despesa fiscal em sede de Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) disparou 23,5%, de acordo com a estimativa da proposta de Orçamento do Estado.

Em 2018, os gastos foram de 422,1 milhões de euros. Em 2020, o valor deverá manter-se estável, apesar do compromisso com a descarbonização, adianta o Jornal de Negócios (acesso pago). O Ministério das Finanças defende, no entanto, que os dados do ano passado não são comparáveis com 2018, por se ter utilizado uma nova metodologia.

Mesmo assim, se for comparado com 2017 também se verifica uma subida, já que nesse ano os gastos foram de 441,4 milhões de euros, menos 81 milhões do que os registados em 2019. O valor traduz-se num crescimento de 18,1% da despesa fiscal em sede de ISP.

A subida é justificada pelo Governo com o “comportamento da atividade económica”. Na proposta orçamental, o Executivo promete reduzir progressivamente os benefícios fiscais “prejudiciais ao ambiente” ao longo da legislatura, cujo custo é de 250 milhões. A poupança discriminada com medidas de incentivo à descarbonização é, no entanto, de apenas 29 milhões de euros.

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Fisco pode ter cobrado IUC em excesso a quase 130 mil carros. Contribuintes têm de pedir devolução

  • ECO
  • 8 Janeiro 2020

A cobrança excessiva do IUC nos carros importados pode ter chegado a quase 130 mil carros. São os contribuintes que têm de pedir a devolução do valor cobrado a mais.

Não será a Autoridade Tributária (AT) a avançar para litigar com os contribuintes afetados pelo Imposto Único de Circulação (IUC) que foi cobrado a mais sobre veículos importados, antes de julho de 2007. O Governo decidiu que será responsabilidade do contribuinte a iniciativa de proceder à reclamação.

Quem foi afetado terá de apresentar pedidos de revisão oficiosa do imposto, avança o Público (acesso pago) e a Renascença (acesso livre). O Fisco não terá conhecimento de quem pagou a mais e quem se enquadra nas regras em vigor desde 1 de janeiro, sendo que é o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) que tem essa informação e a base de dados não comunica com o sistema informático da AT.

Esta decisão tem como base a jurisprudência “firmada e reiterada”, nomeadamente pelo Tribunal de Justiça da União Europeia. A orientação dada pelo Executivo ao Fisco terá também como objetivo melhorar a relação com o contribuinte, para eliminar o contencioso necessário, explicou o Ministério das Finanças.

A cobrança do IUC em excesso pode ter abrangido quase 130 mil carros, segundo o Público. Os dados do IMT mostram que, no final de abril do ano passado, meio milhão de carros usados importados anteriores a 2007 circulavam nas estradas portuguesas. Destes, 129.109 veículos foram matriculados depois de julho de 2007, altura em que o Fisco começou a aplicar a fórmula errada.

O número poderá assim rondar os 130 mil. Mas, para o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, este valor corresponde “ao pior cenário”, sendo que deverá ser mais baixo. Ainda assim, não são avançadas estimativas, que teriam “sempre natureza especulativa”, justificou o Ministério das Finanças.

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Ataques do Irão também afetam bolsas (mas pouco). Europa está pintada de vermelho

A bolsa nacional está a cotar no vermelho, acompanhando o cenário de quedas que se vive no resto da Europa depois do ataque do Irão a duas bases militares norte-americanas.

As bolsas europeias acordaram pintadas de vermelho, depois de a noite ter sido marcada pelo ataque do Irão a uma base militar norte-americana no Iraque. O mundo já receava por este aumentar do conflito, e parece que os primeiros passos estão a ser dados. Em Lisboa, a bolsa não contrariou esta tendência e está a desvalorizar quase 1%, com a maioria das cotadas em queda.

O PSI-20 está a perder 0,79% para 5.188,76 pontos, caminhando para a quarta sessão consecutiva de perdas. De entre as 18 cotadas nacionais, apenas duas estão a cotar no verde, são elas a Ibersol, que soma 0,25%, e a Sonae Capital, que avança 0,52%.

Com uma tendência pouco definida, a cotar na linha de água, está a Galp Energia a somar 0,03% para 15,56 euros. Este comportamento da petrolífera acontece numa altura em que o preço do barril de petróleo está a valorizar nos mercados internacionais: o Brent sobe 1,23% para 69,11 dólares e o WTI avança 0,93% para 63,28 dólares.

A contribuir ainda mais para este desempenho do índice estão as ações da REN, que recuam 3,31% para 2,63 euros, representando a maior descida desta sessão, depois de o Goldman Sachs ter cortado a sua recomendação para vender os títulos da REN. Ainda no setor energético, a EDP cai 0,11% para 3,797 euros, enquanto a EDP Renováveis recua 1,37% para 0,198 euros.

Entre os pesos pesados está o BCP, a desvalorizar 1,34% para 0,1982 euros, e a Jerónimo Martins a recuar 0,37% para 14,845 euros.

Nas restantes praças europeias, o sentimento também é de perdas, com o conflito comercial a abalar os mercados, principalmente depois dos ataques desta noite. O índice espanhol Ibex-35 está a perder 1,35%, enquanto o francês CAC-40 recua 0,34%. Já o italiano FTSE desvaloriza 0,42%.

Por outro lado o ouro está subir quase 1%, renovando assim os máximos de seis anos (abril de 2013) que já tinha batido na segunda-feira com o início da tensão no Médio Oriente.

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Governo empenhado em que “nenhuma autarquia” aceite descentralização por imposição legal

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2020

Em 2021, serão transferidas competências para os municípios, independentemente da sua manifestação de aceitação, por isso o Governo quer criar condições para que as autarquias aceitem de livre vontade

O Governo comprometeu-se a empenhar todos os esforços para que “nenhuma autarquia aceite as competências por imposição legal” e que todas sintam “vontade para aceitar” o processo de descentralização até 2021, prazo que “é exigente, mas exequível”.

Em entrevista à agência Lusa sobre descentralização de competências, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, afirmou que a lei-quadro determina que as competências do Estado central, “em 2021, serão transferidas, independentemente da manifestação de aceitação dos municípios”, defendendo a criação das condições para que as autarquias tenham vontade de integrar o processo.

Apostando num novo roteiro sobre descentralização, que se inicia esta quarta-feira, com reuniões em Beja, Grândola e Évora, e que inclui a visita às 21 Comunidades Intermunicipais (CIM) durante o mês de janeiro e, depois, em fevereiro, às duas Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, o novo ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública pretende “falar com todos os autarcas” e recolher dúvidas, sugestões, críticas e dificuldades sentidas no terreno.

O objetivo é que a operacionalização do processo de descentralização, “ao longo do ano de 2020, seja o mais rápida possível, o mais sólida possível”, indicou Alexandra Leitão, destacando o trabalho de identificação das necessidades em termos de recursos humanos, materiais e financeiros.

Com o diagnóstico ‘in loco’, o Governo vai fazer um relatório, até ao fim do primeiro trimestre deste ano, que servirá para trabalhar com as autarquias e com os serviços da administração central, no sentido de “resolver as situações que tenham sido identificadas”.

Relativamente ao calendário da descentralização, em que a partir de janeiro de 2021, e setembro de 2021 na área da educação, se prevê que todas as competências estarão transferidas para todos 278 municípios do território continental português, a ministra considerou que o prazo “é exigente, mas exequível”.

“Aquilo que hoje temos é que quase todas as autarquias do continente aceitaram, pelo menos, uma transferência e muitas aceitaram todas as competências”, apontou a governante, realçando a importância do trabalho a desenvolver durante este ano de “consolidação para quem já aceitou e de criação de condições para quem falta aceitar”.

No que se refere à transferência de competências dos municípios para as freguesias, “dois terços das freguesias do continente já aceitaram, já têm algumas das competências transferidas”, verificando-se “com muito sucesso”, por exemplo, no serviço do Espaço Cidadão.

Outra das vertentes do processo de descentralização tem a ver com as Áreas Metropolitanos e as CIM, que assumem “um papel importantíssimo” na tomada de decisão e na operacionalização de políticas públicas que impliquem um nível decisório mais supra municipal, como a participação na definição da rede do ensino profissional ou no Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART).

“Todos os decretos-leis que pressupõem transferência de competências para as CIM, naquelas onde as autarquias também já as assumiram, estão a executar, a exercer as funções nos termos que estão previstos”, disse Alexandra Leitão.

Com a preocupação de garantir a equidade do sistema e um aumento de qualidade dos serviços públicos, a ministra reforçou que “o objetivo do Governo é levar a bom porto a descentralização”, em que se inclui o processo de eleição indireta dos presidentes das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional [CCDR], no primeiro trimestre deste ano, o que representa “um passo no sentido certo, mas não necessariamente no sentido da regionalização, e muito menos no quadro da atual legislatura”.

O processo de descentralização em curso teve início prático em 2019 e trata-se de um processo gradual, durante o qual cada município pode ir assumindo faseadamente competências segundo a sua realidade, mas com o objetivo de que, em 2021, todos desempenhem as competências nas 15 áreas a descentralizar.

O mais recente balanço da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), atualizado em 04 de dezembro, apresenta uma lista com 239 municípios que assumiram pelo menos uma das 15 competências.

Os restantes 39 que não constam nesta lista, entre os quais os concelhos e capitais de distrito do Porto e Setúbal, não assumiram qualquer das competências.

Outros cerca de 50 municípios assumiram todas as competências, entre os quais Lisboa, Coimbra e Faro.

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Hoje nas notícias: IUC, combustíveis e táxis fluviais

  • ECO
  • 8 Janeiro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que os jornais digitais estão dominados pelo ataque com mísseis iranianos a duas bases norte-americanas no Iraque e as edições em papel pela eleição de Pedro Sánchez como presidente do Governo espanhol é ainda possível ler que houve uma subida nos benefícios fiscais para os combustíveis fósseis no ano passado. Para além disso, noticia-se que os contribuintes é que vão ter de pedir a devolução do Imposto Único de Circulação que foi cobrado a mais. Em destaque estão também os táxis fluviais, que poderão começar a navegar pelo rio Tejo neste verão. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Contribuintes têm de pedir devolução do IUC cobrado a mais

Não será a Autoridade Tributária a avançar para litigar com os contribuintes afetados pelo Imposto Único de Circulação (IUC) que foi cobrado a mais sobre veículos importados, antes de julho de 2007. O Governo decidiu que será responsabilidade do contribuinte ter iniciativa de proceder à reclamação, uma decisão que tem como base a jurisprudência “firmada e reiterada” pelo Tribunal de Justiça da União Europeia.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso pago).

Benefícios fiscais para combustíveis fósseis dispararam em 2019

Os benefícios fiscais ligados ao uso de combustíveis fósseis custaram, no ano passado, 521,5 milhões de euros, o que foi uma subida acentuada face às previsões, de 436 milhões, e aos anos anteriores. A despesa fiscal em sede de Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) disparou 23,5%, de acordo com a estimativa da proposta de Orçamento do Estado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Táxis fluviais vão ligar Lisboa à Margem Sul já no verão

O projeto Rede Cais do Tejo, cujo protocolo será assinado esta quarta-feira, prevê a recuperação de postos de acostagem dos dois lados do rio Tejo por parte da associação de turismo da região e a utilização dos terminais fluviais da Transtejo/Soflusa. Isto irá permitir ter táxis fluviais no rio, que deverão estar disponíveis a partir deste verão. Este projeto abre também a porta a serviços como o Uber Boat, para transportar passageiros.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Mais de mil condutores arriscam ficar sem carta

São vários os condutores que poderão ver a carta retirada. O número de condutores que perdeu todos os pontos triplicou de um ano para o outro, para totalizar os 1.400. O castigo para quem fica sem pontos inclui dois anos de inibição, obriga a fazer formação e a repetir o exame.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Arguidos querem dados de ação encoberta da PJ no caso Tancos

A fase de instrução do processo de Tancos arranca esta quarta-feira, e dois dos principais arguidos querem dados sobre a alegada ação encoberta da Polícia Judiciária (PJ). Os arguidos, que põem em causa a investigação da PJ e apontam ilegalidades, querem que os autos da ação em que foi vigiado um dos arguidos sejam juntos a processo.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Custos dos fogos na Austrália superiores a três mil milhões de euros

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2020

O turismo e a agricultura são as atividades económicas mais afetadas, de acordo com uma análise da agência de análise financeira norte-americana Moody’s.

O custo económico dos fogos das últimas semanas na zona leste e sul da Austrália já ultrapassou os cinco mil milhões de dólares australianos (cerca de três mil milhões de euros), indicaram as primeiras estimativas.

O valor total ainda está longe de ser conhecido, especialmente porque dezenas de fogos continuam ativos em vários pontos do país, mas as estimativas iniciais apontam para um custo elevado para a economia australiana, noticiou a imprensa australiana.

O turismo e a agricultura são as atividades económicas mais afetadas, de acordo com uma análise da agência de análise financeira norte-americana Moody’s, mas especialistas anteciparam igualmente uma queda geral na confiança dos consumidores, o que vai ampliar os efeitos na economia.

A agência lembrou que a época de incêndios ainda se vai prolongar durante pelo menos dois meses, o que implica que o custo poderá aumentar significativamente, especialmente quando as primeiras avaliações detalhadas de zonas destruídas forem concluídas.

De acordo com o diário Sydney Morning Herald, a economista da Moody’s Katrina Ell disse aos jornalistas que o impacto poderá cimentar a possibilidade de um novo corte na taxa de juro na próxima semana, pelo Banco da Reserva da Austrália, de 0,75% para 0,5%.

A economia deverá ter um impacto mais positivo quando o processo de reconstrução começar, notaram os economistas.

Ao lembrar o impacto de fogos de grande dimensão, como os de 2009 em Vitoria, Ell notou que neste caso a extensão de área destruída é “muito maior” o que fará ampliar necessariamente os custos para as economias de pessoas, empresas e, consequentemente, dos estados.

Uma situação que agrava o baixo consumo já registado no país e a situação de várias regiões que apresentam elevados custos associados a secas prolongadas.

“Os impactos sociais dos fogos levam a que a confiança já frágil dos consumidores seja ainda mais afetada. Com a crescente preocupação geral com gastos, a situação atual agrava esse consumo ainda mais”, referiu. “Danos ao setor agrícola terão impacto em preços, especialmente no que toca a frutas e verduras”, acrescentou.

Uma vez que os incêndios estão a ocorrer na época alta de férias na Austrália, os fogos estão a ter um “impacto profundo” no turismo, com propriedades destruídas e muitos cancelamentos de viagens.

Responsáveis turísticos estimaram que o custo de reconstrução venha a rondar as “centenas de milhões de dólares”, com uma queda nos gastos de turistas e no número de visitantes, incluindo do estrangeiro.

A economia poderá também ressentir-se por possíveis problemas de saúde, com a poluição do ar a afetar até um terço da população, com “reduções na produtividade dos trabalhadores, mais gastos em saúde e menor produção” agrícola.

Dados do Conselho de Seguradoras da Austrália indicaram que, até segunda-feira, tinham sido apresentados pedidos às seguradoras num total superior a 700 milhões de dólares australianos (432,3 milhões de euros). A agência de notação S&P notou que isso poderá levar a um aumento do custo das apólices.

O Governo Federal anunciou já um pacote de apoio de dois mil milhões de dólares australianos (1,2 mil milhões de euros) para a recuperação de áreas afetadas pelos incêndios.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou que o dinheiro será distribuído nos próximos dois anos e gerido por uma nova agência dedicada à reconstrução de casas e infraestruturas danificadas.

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Queda de avião ucraniano em Teerão sem sobreviventes, pelo menos 170 pessoas a bordo

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2020

Pelo menos 170 pessoas, entre passageiros e tripulantes, seguiam a bordo do Boeing 737, que se despenhou pouco depois de descolar do aeroporto internacional Imam Khomeini, em Teerão.

A queda de um avião ucraniano perto da capital do Irão provocou esta quarta-feira a morte de todas as pessoas que seguiam a bordo, informaram as autoridades de emergência iranianas.

Pelo menos 170 pessoas, entre passageiros e tripulantes, seguiam a bordo do Boeing 737-800, que se despenhou pouco depois de descolar do aeroporto internacional Imam Khomeini, em Teerão. Uma informação divulgada anteriormente pela televisão estatal iraniana dava conta de que 180 pessoas seguiam a bordo da aeronave.

Segundo agências internacionais, o avião da Ukraine International Airlines caiu num terreno agrícola a sudoeste de Teerão, para onde já foi mobilizada uma equipa de investigação.

Equipas de emergência caminham por entre os destroços do Boeing 737-800 que se despenhou pouco depois de ter levantado voo no aeroporto de Teerão. Todos os ocupantes morreram.Abedin Taherkenareh/EPA 8 Janeiro, 2020

As primeiras indicações disponibilizadas pelas autoridades iranianas apontaram para a existência de problemas mecânicos. Segundo a Bloomberg (acesso pago), os pilotos não terão emitido um alerta de emergência e o ministro dos transportes do Irão apontou para a possibilidade de ter ocorrido um incêndio num dos motores.

O Governo da Ucrânia informou que 83 iranianos, 63 canadianos, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos morreram quando o avião se despenhou. A informação foi avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Vadym Prystaiko, na rede social Twitter.

Apenas dois passageiros e os nove elementos da tripulação eram de nacionalidade ucraniana, indicou.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já apelou para que se evitem especulações sobre a queda do avião ucraniano no Irão. “Peço a todos que se abstenham de especulações e versões não verificadas do desastre”, escreveu Zelensky na rede social Facebook.

Entretanto, as autoridades iranianas já descobriram as caixas negras do avião, avançou a AFP. Mas a imprensa internacional está a referir que o Irão se recusa a entregá-las à Boeing.

O acidente ocorreu horas depois do lançamento de dezenas de mísseis iranianos contra duas bases em Ain Assad e Arbil, no Iraque, utilizadas pelo exército norte-americano, numa operação de vingança pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

O Boeing 737-800 é um avião a jato de curto a médio alcance. Milhares destas aeronaves são usadas por companhias aéreas em todo o mundo.

(Notícia atualizada às 12h40 com a descobertas das caixas negras)

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5 coisas que vão marcar o dia

Portugal leva a cabo uma emissão sindicada de dívida a 10 anos numa operação. INE divulga desemprego em Portugal. Pharol decide destituição de Nelson Tanure. Eurostat revela gastos em transporte.

Portugal inicia o seu financiamento com uma emissão sindicada de dívida a 10 anos. Também por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga a evolução do mercado de trabalho em Portugal. É dia de assembleia geral extraordinária da Pharol para votar a destituição do administrador Nelson Tanure. O Eurostat diz quanto gastamos em transporte.

Portugal no mercado

Como é habitual no arranque do ano, Portugal começa o seu calendário de financiamento com uma emissão de dívida sindicada. Com esta emissão, o Tesouro português, através do IGCP, procura financiar-se em obrigações a 10 anos. Duas questões para saber ao longo do dia: o montante emitido e a taxa de juro paga.

Mais emprego ou desemprego?

O INE divulga o valor provisório para a taxa de desemprego em Portugal referente a novembro. Ao mesmo tempo, o gabinete de estatísticas oficializa os valores relativos ao mês de outubro. Há cerca de um mês, o INE indicou que a taxa de desemprego terá estabilizado nos 6,5% em outubro, o mesmo valor de setembro.

Começa fase de instrução do caso Tancos

A fase de instrução do processo do furto e achamento do armamento de Tancos começa com a audição de dois arguidos, Válter Abreu e Jaime Martins Oliveira. O processo de Tancos tem 23 acusados, incluindo o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes.

Quanto gastamos em transportes?

O Eurostat divulga dados sobre as despesas das famílias com transporte. Estas estatísticas vão permitir comparar os encargos dos portugueses com transportes com os gastos dos europeus.

Acionistas de Pharol destituem Nelson Tanure

Os acionistas da Pharol voltam a reunir-se em assembleia geral extraordinária depois da anterior reunião magna do dia 18 de dezembro ter sido adiada por falta de quórum. São várias as propostas em cima da mesa, incluindo a redução do número de administradores do board e ainda a destituição do administrador Nelson Tanure.

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Vai trabalhar para fora? Eis o que precisa saber antes de levantar voo

Se está a pensar apostar numa carreira fora do país, há alguns passos que não pode dispensar. O Inov Contacto explica o que deve fazer antes de partir numa experiência profissional internacional.

Com o início do novo ano, é também altura de começar novos desafios profissionais. Se no seu caso se trata de uma experiência internacional, saiba que há alguns passos que não pode evitar. O programa de estágios INOV Contacto dá cinco conselhos de resoluções de ano novo essenciais para preparar e dar início a uma carreira internacional.

“Ter uma experiência profissional noutro país é uma possibilidade de começar uma carreira internacional e abrir portas para novas oportunidades em todo o mundo. As capacidades linguísticas desenvolvem-se muito mais rapidamente e ganham-se competências culturais e uma bagagem de soft skills que, de outra forma dificilmente se adquiririam”, sublinha Maria João Bobone, diretora do programa INOV Contacto.

  • Tenha todos os documentos necessários

Uma das tarefas mais importantes antes de partir para uma experiência internacional é tratar com antecedência de todos os documentos necessários, para garantir que tem tudo o que necessita para iniciar a esta nova etapa da vida. Se já terminou o ensino superior ou está prestes a terminar, deve pedir de imediato o certificado de habilitações em inglês na respetiva faculdade. Caso o destino seja fora da Europa, é urgente tratar do passaporte ou verificar a validade do Cartão de Cidadão. Verifique a necessidade de vistos de residência no país para onde vai trabalhar.

  • Apresente o currículo em inglês

Apresentar um CV em inglês é um dado adquirido para quem se está a candidatar a uma oferta de emprego ou estágio internacional. Além da língua, é também importante fazer com que o seu CV se destaque das restantes candidaturas – um CV criativo, curto, que dê destaque às soft skills – e marque a diferença. No entanto, muitas empresas internacionais e programas internacionais ainda exigem a apresentação do currículo em formato Europass, sendo que neste caso deve preenchê-lo só com informações e competências relevantes para o cargo em questão.

  • Invista em atividades extracurriculares

Os perfis multidisciplinares e com experiência em diferentes backgrounds são cada vez mais procurados. Seja um recém-licenciado ou uma pessoa com experiência, é importante apostar em atividades fora da área de estudo ou de trabalho e que o coloquem em contacto com diferentes realidades. Apostar em iniciativas de voluntariado, estudar fora do país, viajar, atividades com artes, criar um projeto do zero, são excelentes formas de ganhar novas competências que enriquecem o CV e ganham peso a nível internacional.

"Além de uma mente aberta, exige alguma preparação pessoal ao nível da resiliência e capacidade de adaptação, bem como toda a logística inerente à documentação necessária para conseguir um desafio fora de Portugal”

Maria João Bobone

diretora do programa Inov Contacto

  • Tenha um certificado de inglês e saiba falar outras línguas

O inglês é das línguas mais faladas no mundo e umas das mais requisitadas pelas empresas. Como tal, antes de se lançar numa experiência internacional, é essencial ter um certificado atualizado deste idioma. Se o inglês não for o seu forte, aposte noutras línguas, que também são valorizadas no mercado de trabalho, tais como o alemão, o espanhol, o francês e o mandarim.

  • Use (e abuse) do LinkedIn

Construir e manter uma rede de contactos noutro país é sempre uma mais-valia, caso seja necessário alguma ajuda ou algum conselho. A rede social profissional LinkedIn pode ajudá-lo a criar uma rede de contactos no país onde vai começar a trabalhar e encontrar pessoas que trabalhem na mesma área. Escolha o perfil em inglês, participe em grupos de discussão, siga empresas e envie convites personalizados a pessoas-chave. “São práticas essenciais para tirar o maior partido desta rede social empresarial e ter acesso a contactos privilegiados“, explica o INOV Contacto em comunicado.

Segundo o INOV Contacto, os Emirados Árabes Unidos, Cabo Verde, Colômbia, Macau e Reino Unido, são os melhores países para se iniciar uma carreira internacional em 2020. Um baixo custo de vida, salários mais elevados, taxas de desemprego baixas, qualidade de vida, são algumas das razões que os tornam os melhores lugares para se começar uma nova aventura profissional além-fronteiras.

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