Preços dos combustíveis rodoviários aumentaram entre 3% e 7% em janeiro

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2020

Os preços dos combustíveis aumentaram entre 3% a 7% em janeiro, sobretudo devido aos "aumentos de incorporação de biocombustíveis e da taxa de carbono”, segundo a ERSE.

Os preços dos combustíveis em Portugal sofreram um agravamento médio em janeiro entre 3% e 7%, face a dezembro de 2019, segundo um boletim acerca deste mercado publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

No documento, o regulador explicou que “os preços médios de venda ao público dos combustíveis em Portugal sofreram um agravamento, sobretudo por via dos esperados aumentos de incorporação de biocombustíveis e da taxa de carbono”.

Assim, de acordo com a informação no boletim, “o ano de 2019 encerrou com o preço da gasolina simples 95 a manter-se estável em 1,524 euros/litro. No início do ano 2020, o preço médio de venda ao público (PVP) aumentou cerca de 3%”, para 1,569 euros/litro.

Já no caso do gasóleo simples, 2019 encerrou “em tendência crescente”, registando uma subida de 1% entre novembro e dezembro, para 1,408 euros/litro.

“No início do ano 2020, o preço médio de venda ao público aumentou de forma mais acelerada em cerca de 3,4%”, atingindo os 1,456 euros/litro, de acordo com a ERSE.

A maior subida foi no GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) Auto, sendo que 2019 encerrou “com uma tendência crescente, acompanhando a evolução do preço do propano e butano nos mercados internacionais”.

No início do ano 2020, “o preço médio de venda ao público aumentou de forma mais acelerada em cerca de 7%”, atingindo os 0,728 euros/litro, face aos 0,681 euros/litro de dezembro.

Em todos estes combustíveis, os hipermercados é que registaram os preços mais competitivos, de acordo com a ERSE.

O regulador analisou ainda a variação de preços geográfica a nível nacional e concluiu que, “em janeiro, a diferença de valor entre o preço médio nacional e o preço médio nos distritos portugueses para a gasolina simples 95 e gasóleo simples é mais elevada nos distritos do litoral, à exceção de Aveiro, Braga e Coimbra”.

De acordo com a ERSE, “Beja e Bragança são os distritos onde os combustíveis rodoviários se verificaram mais caros face ao preço médio nacional”.

Aveiro, Braga, Santarém e Castelo Branco “são os distritos com gasolinas e gasóleos mais baratos. Em mais de metade dos distritos, a diferença de preços médios por litro de combustível não ultrapassa os cinco cêntimos”, adiantou a ERSE.

No caso do GPL engarrafado, no mês passado, “a diferença de valor entre o preço médio nacional e o preço médio nos distritos, principalmente a sul de Portugal, é mais pronunciada, sendo o gás engarrafado mais caro, sobretudo nos distritos de Faro e Beja”.

Por sua vez, “os distritos mais a norte do país, como Viana do Castelo, Vila Real e Bragança apresentam os preços de GPL engarrafados mais baratos”, sendo que os distritos interior mais próximos de Espanha também registaram preços mais baixos, segundo a ERSE.

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Coronavírus deixa investidores alarmados e Wall Street no vermelho

O surto de coronavírus continua a preocupar os investidores e a pressionar os mercados norte-americanos. Os três principais índices recuam 3%.

As consequências do surto do coronavírus na economia global estão a preocupar os investidores e a pressionar os mercados de todo o mundo. Em Nova Iorque, Wall Street arrancou a última sessão da semana em terreno negativo, ainda que as autoridades já tenham garantido que estão a reforçar as medidas para proteger os norte-americanos.

Na sessão desta sexta-feira, o S&P 500 está a desvalorizar 3,01% para 2.889,05 pontos. O tecnológico Nasdaq também está a recuar — 3,17% para 8.294,64 pontos — e Dow Jones cai 2,96% para 25.005,02 pontos. O índice industrial registou, na quinta-feira, a maior queda de sempre (em pontos) face aos receios em torno do coronavírus.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu que o risco continua “muito baixo” para os norte-americanos, mas os investidores continuam preocupados.

Duas fontes citadas pela Reuters adiantam, além disso, que a Casa Branca está mesmo a ponderar forçar a expansão da produção de máscaras protetoras para ajudar na “luta” contra este epidemia nos Estados Unidos.

A contribuir para o pessimismo atual dos investidores estão, de resto, as posições assumidas recentemente pelo Goldman Sachs — que estima que as empresas norte-americanas não verão os seus resultados crescer de todo em 2020 — e pelo Bank of America — que reviu a previsão de crescimento mundial para o nível mais baixo desde o pico da crise financeira.

Até ao momento, o coronavírus já provocou a morte de 2.858 pessoas, estando mais de 83 mil pessoas infetadas. Portugal continua, ainda assim, sem nenhum caso confirmado.

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Parlamento chumba Vitalino Canas para juiz do TC e Correia da Campos para presidente do CES

  • ECO e Lusa
  • 28 Fevereiro 2020

A Assembleia da República chumbou o nome de Vitalino Canas, antigo porta-voz do PS, para juiz do Tribunal Constitucional, bem como o de Correia de Campos para o CES.

Correia de Campos (à esquerda) e Vitalino Canas (à direita).

A Assembleia da República chumbou os nomes de Vitalino Canas e de António Clemente Lima para juízes do Tribunal Constitucional, assim como o de Correia de Campos para presidente do Conselho Económico e Social (CES), avançou a RTP3 e confirmou o ECO. Os deputados também chumbaram as propostas para o Conselho Superior de Magistratura.

Antigo porta-voz do PS durante o primeiro Governo de José Sócrates, Vitalino Canas foi também secretário de Estado de António Guterres e era um nome que estava a gerar críticas entre os partidos, nomeadamente PSD, BE e Iniciativa Liberal. A votação de Canas e de Clemente Lima, que decorreu em bloco, resultou em 93 votos a favor, 96 votos em branco e 30 votos nulos, pelo que não reuniu a maioria de dois terços necessária à eleição.

O nome de Correia de Campos para presidente do Conselho Económico e Social também voltou a ser chumbado, por não reunir dois terços dos votos. Mereceu 110 votos a favor, 82 votos em branco e 27 votos nulos, sendo que o nome já tinha sido chumbado em dezembro passado, tendo, depois, voltado a ser proposto pelo PS. Segundo a Lusa, em 2016, o nome de Correia de Campos também só passou à segunda tentativa, mas não desta vez.

Perante estes três chumbos, cabe à direção do PS propor novos nomes ou insistir nos nomes já propostos. Até ao momento, ainda não há novos nomes em cima da mesa, disse ao ECO fonte oficial do PS. Contactado, Correia de Campos não quis prestar declarações.

Mas o chumbo aos nomes em votação foi ainda mais além. A lista de nomes para o Conselho Superior e Magistratura, que tinha sido apresentada pelo PS em conjunto com o PSD, também mereceu cartão vermelho dos deputados esta sexta-feira, por 138 votos a favor, 63 votos em branco e 18 nulos. Em causa, os nomes de Vítor Manuel Pereira de Faria, José António de Melo Pinto Ribeiro, António Barradas Leitão, Licínio Lopes Martins, António Vieira Cura, Inês Ferreira Leite e André Filipe de Oliveira Miranda.

Os deputados puderam votar até 20 minutos depois da sessão plenária, depois de a votação para o Tribunal Constitucional ter sido suspensa devido a problemas com os boletins de voto, que não respeitavam a lei, como avançou o ECO. Em causa esteve uma alteração à Lei Orgânica do Tribunal Constitucional.

PS vê com “surpresa” este chumbo. Havia “garantias” de que nomes seriam eleitos

A líder parlamentar do PS mostrou-se surpreendida e preocupada, numa reação aos resultados e ao chumbo de todos os nomes propostos pelo partido para os vários órgãos externos da AR. Ana Catarina Mendes revelou mesmo que o PS tinha “garantias” de outros partidos de que os nomes seriam aprovados.

“É absolutamente espantoso que a Assembleia da República [AR] e os seus deputados se permitam a bloquear o funcionamento de outras instituições. O chumbo destas três entidades significa que a AR está a bloquear o normal funcionamento das instituições democráticas”, disse a líder parlamentar socialista.

Para Ana Catarina Mendes, a surpresa foi ainda maior tendo em conta que o partido tinha “garantias” de outros partidos de que os nomes propostos seriam aprovados, assegurou: “O PS, como sempre faz nestas situações, conversa com todos os partidos. Não estando aqui a expor as conversas que tive, se não houvesse um mínimo de garantias de que estes órgãos seriam todos eleitos hoje, de outro modo, não teria havido eleições hoje [sexta-feira]”, disse.

Contudo, no caso dos nomes para o TC, o PS nem conseguiu reunir o número de votos igual ao número de deputados do PS. Confrontada com este facto, Ana Catarina Mendes reiterou que o partido tinha garantias da aprovação: “Não haveria da parte do PS sujeição das personalidades a uma humilhação, e até ao seu bom nome estar em causa num chumbo destes, se não tivesse da parte de algumas bancadas a indicação de que não se inviabilizariam os nomes propostos”, frisou.

“É preciso referir que não deixa de ser uma surpresa que, por exemplo, a lista para o Conselho Superior de Magistratura, que é uma lista conjunta de personalidades indicadas pelo PS e PSD, não tenha reunido os dois terços dos votos para a sua eleição”, concluiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h17)

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EuroBic convoca assembleia-geral para eleger administração

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2020

O EuroBic marcou a assembleia-geral para segunda-feira, sendo um dos pontos na ordem de trabalhos a eleição dos órgãos sociais, entre os quais a administração.

O banco EuroBic marcou para 30 de março a assembleia-geral para apreciação e votação das contas de 2019 e eleição dos órgãos sociais, entre os quais a administração, segundo a convocatória publicada no Portal da Justiça.

A assembleia-geral tem seis pontos na ordem de trabalhos: deliberação das contas de 2019, deliberação da proposta de aplicação de resultados, apreciação da administração que terminou mandato em dezembro de 2019, deliberação da política de remunerações do banco, eleição dos órgãos sociais e, por fim, ‘outros assuntos’, de acordo com a convocatória datada de 27 de fevereiro assinada pelo vice-presidente da mesa da assembleia-geral, Alberto Mendes Teles.

Para já, ainda não são conhecidas os resultados do EuroBic relativos a 2019, que vão ser apreciados na reunião de acionistas de 30 de março, às 11h00, na sede do banco, em Lisboa, depois de em 2018 ter tido lucros de 42,5 milhões de euros.

Quanto à eleição dos órgãos sociais, o mandato dos atuais acabou em dezembro passado, desde logo da administração que tem como presidente do Conselho de Administração (chairman) Diogo Vasco Ramos Barrote e como presidente executivo Fernando Teixeira dos Santos (ex-ministro das Finanças de governo PS de José Sócrates), pelo que tem de ser tomada pelos acionistas uma decisão sobre quem irá liderar o banco.

O EuroBic está desde janeiro em processo de venda do seu capital, depois de o escândalo Luanda Leaks ter levado Isabel dos Santos a abandonar a estrutura acionista do banco (onde tinha 42,5%), pelo que, caso a operação de compra pelo Abanca ainda esteja a decorrer em final de março, pode ser tomada uma decisão transitória sobre os órgãos sociais para que o novo acionista decida depois quem irá liderar o banco quando concretizar o negócio (o valor não é conhecido).

Quanto aos atuais acionistas, o principal é Isabel dos Santos, mas em janeiro, aquando da informação de que a empresária angolana ia abandonar a estrutura acionista, o EuroBic também informou que a acionista tinha renunciado “em definitivo ao exercício dos seus direitos de voto”.

O EuroBic nasceu em 2008 de capitais angolanos e em 2014 ficou com a atividade bancária do BPN por 40 milhões de euros, o banco nacionalizado em 2008 que, segundo o Tribunal de Contas, custou ao Estado português 5.000 milhões de euros entre 2011 e 2018.

O EuroBic é liderado por Fernando Teixeira dos Santos, que era ministro das Finanças do governo PS de José Sócrates quando foi decidida a nacionalização do BPN.

Atualmente, o grupo bancário espanhol Abanca (com sede na Galiza) tem em Portugal 70 agências, 500 colaboradores e mais de 80.000 clientes, segundo fonte oficial.

Quando for concretizado o negócio, a estes vão somar-se os 1.482 trabalhadores e 184 agências do EuroBic, que servem 266.670 clientes.

No total, o Abanca ficará com uma rede comercial de mais de 250 agências que passa a servir todas as regiões de Portugal.

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Apesar dos prejuízos, Farfetch dá 40 milhões em ações aos trabalhadores

Distribuição de prémios em ações foi um dos fatores que pesou nas contas da empresa. Apesar das receitas terem subido 69%, os prejuízos mais que duplicaram. Tecnológica quer ser rentável até 2021.

A Farfetch voltou a premiar os trabalhadores com ações. Depois de, na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), a tecnológica fundada pelo português José Neves ter oferecido 40 milhões de dólares em títulos da empresa a todos os funcionários do grupo, voltou a fazê-lo. Apesar de os prejuízos terem mais de duplicado em 2019 para 373,7 milhões de dólares, a Farfetch deu mais 40 milhões de dólares em ações aos trabalhadores.

“No último trimestre fizemos share base payments no valor de 40 milhões”, explicou Luís Teixeira, chief operations officer da Farfetch, em declarações ao ECO, sobre o programa “Farfetch para Todos”, no âmbito do qual os funcionários receberam prémios de desempenho em títulos.

O relatório de contas divulgado esta quinta-feira indica que os pagamentos em ações dispararam 1.397% para 39,4 milhões de dólares, entre outubro e dezembro, face ao período homólogo. No último trimestre de 2019, o preço médio das ações em Wall Street foi de 9 dólares, ou seja, esses 40 milhões de dólares equivalem a cerca de 4,4 milhões de títulos. Mas a Farfetch — que tem atualmente 3.200 funcionários, dos quais cerca de dois mil estão em Portugal — não adiantou qual a distribuição dos títulos.

Este foi um dos fatores que pesou nas contas da empresa. Apesar de as receitas da tecnológica especializada em e-commerce de luxo terem subido 69% e ultrapassado os mil milhões de dólares, em 2019, os prejuízos mais que duplicaram para quase 373,7 milhões de dólares. “Além disso [os share-based payments], fizemos grandes aquisições no ano e tivemos de fazer amortizações”, justificou o COO.

As despesas com depreciações e amortizações dispararam 597% para 50,1 milhões de dólares em termos homólogos, principalmente devido a amortizações reconhecidas nos ativos comprados. Ao longo do ano passado, a Farfetch realizou três aquisições estratégicas: da plataforma de venda online especializada em sapatilhas e streetwear Stadium Goods (por 250 milhões), da companhia italiana New Guards (por 675 milhões) e da tecnológica focada na amplificação de marcas premium no mercado chinês CuriosityChina (num negócio cujo valor não foi divulgado).

Breakeven operacional esperado em 2021

“Tivemos um ano bastante positivo”, defende Luís Teixeira. “O número que realmente importa é o EBITDA ajustado porque é o reflexo o que são os resultados operacionais. Olhando para esse número, houve uma melhoria muito significativa e bastante superior ao esperado pelos analistas. Damos aqui um claro sinal do caminho face ao objetivo de chegar ao breakeven do EBITDA ajustado. Estamos num caminho claro para conseguir entregar valor positivo em 2021. Fazemos isto enquanto crescemos a dois dígitos no ano”.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em -121,3 milhões em 2019, face aos -95,9 milhões no ano anterior. A margem passou para 13,6% no final do ano, face a 19% no período homólogo.

A meta de rentabilidade operacional está prevista para o próximo ano, sendo que o COO recusou adiantar qual o prazo previsto para lucros ou a distribuição de dividendos aos acionistas. Ainda assim, explicou que a reação dos investidores em Wall Street após a apresentação de resultados (valorizou 5% para 10,95 dólares por ação) revela que acreditam na “clara intenção para atingir a rentabilidade em 2021”.

A nossa prioridade para os próximos anos é continuar a crescer, a captar quota de mercado, melhorar margens e reduzir custos. Continuar esta estratégia vai levar-nos ao breakeven. A forma de continuarmos a ser líderes de mercado é através de investimentos. Se não o fizéssemos, seria muito difícil”.

Quanto aos pilares que levaram ao agravamento dos prejuízos em 2019, poderão voltar a pesar, mas não tanto. Por um lado, a Farfetch não está a considerar mais compras — “Não temos aquisições planeadas neste momento. Não é relevante e estamos focados é na rentabilidade”, revelou Luís Teixeira –, mas por outro poderá voltar a distribuir ações pelos trabalhadores. “As nossas pessoas são o nosso ativo mais importante e é nossa intenção continuar a investir nelas”, acrescentou.

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Volkswagen vai pagar 800 milhões de euros a clientes alemães no dieselgate

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2020

A Volkswagen está disposta a pagar cerca de 800 milhões de euros a 460.000 clientes afetados pela manipulação de motores diesel. As indemnizações vão variar, segundo o tipo de veículo.

O fabricante de automóveis Volkswagen está disposto a pagar cerca de 800 milhões de euros a 460.000 clientes afetados pela manipulação de motores diesel, após um acordo extrajudicial com o gabinete de proteção do consumidor na Alemanha.

De acordo com o gabinete de proteção do consumidor, as indemnizações no caso conhecido como dieselgate vão variar, segundo o tipo de veículo, entre 1.350 e 6.257 euros.

Os clientes podem agora escolher entre optar pelo acordo extrajudicial ou continuar individualmente o processo em diferentes instâncias judiciais.

Este caso remonta a 2015, quando se descobriu que a empresa instalou um software em veículos a diesel, cerca de 9,5 milhões em todo o mundo, que manipulava os dados das emissões poluentes para superar os testes ambientais.

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Wuant no topo. Estes são os dez youtubers mais influentes de Portugal

  • ECO
  • 28 Fevereiro 2020

Entre gostos, partilhas, eventos, presenças e patrocínios, conheça os youtubers mais influentes do país em 2020, de acordo com a Forbes Portugal.

Wuant voltou a ser considerado o youtuber mais influente do país em 2020, segundo a Forbes Portugal, num ranking que não se traduz apenas no número de seguidores, mas sim nas parcerias comerciais e na influência nas redes sociais. O top 3 é dominado pela categoria de entretenimento, mas a de videojogos também tem uma presença substancial.

Novamente, e pelo segundo ano consecutivo, Paulo Borges, mais conhecido por Wuant, voltou a ser nomeado o youtuber mais influente do país, com um nível de influência de 30,5 pontos. Wuant tem atualmente 869 mil seguidores no Instagram, mas não foi só por isso que recebeu esta distinção.

Neste ranking, o que conta é a dimensão digital, ou seja, os seguidores, as visualizações, as interações e ainda a percentagem de vídeos e posts patrocinados, as campanhas publicitárias, as participações em eventos e o lançamento de livros, revistas, músicas ou podcasts. E prova disso é o último vídeo que o youtuber publicou no YouTube, em que anuncia o fim do namoro com a também youtuber Owhana. Em apenas 17 horas, já conta com mais de 600 mil visualizações, fora as inúmeras reações, entre as quais negativas pela exposição.

Wuant, youtuber.Wuant/Instagram

Em segundo lugar, também pelo segundo ano consecutivo, está Diogo Silva, conhecido por Windoh, com um nível de influência de 23,5 pontos. Com 716 mil seguidores no Instagram, o youtuber destaca-se também na categoria de entretenimento e, curiosamente, é um dos melhores amigos de Wuant. Mas as relações “familiares” não ficam por aqui.

É que o terceiro lugar, “roubado” a D4rkFrame, é ocupado por Ângela Costa, conhecida por Angie Costa, namorada de Windoh. Também na categoria de entretenimento, a youtuber com 669 mil seguidores no Instagram, tem um nível de influência de 22,7 pontos, de acordo com a Forbes Portugal. Destaque ainda para António Ramos, conhecido por D4rkFrame, que ocupa a quarta posição, também dos melhores amigos de Wuant e Windoh. O top 4, encerra, assim, todo em família.

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Correio continua em queda, mas encomendas crescem a dois dígitos

O volume do correio voltou a cair em 2019, mas o de encomendas subiu a dois dígitos. Ainda assim, o crescimento deste negócio não compensou a quebra nos restantes tipos de tráfego postal.

Correspondência por carta é coisa do passado. Ainda assim, as receitas totais do setor postal subiram no ano passado. Os dados publicados pela Anacom mostram ainda um crescimento de dois dígitos no negócio das encomendas, mas que não foi suficiente para compensar a queda do correio em geral.

“O tráfego total dos serviços postais em 2019 diminuiu 6,7% face ao ano anterior, situando-se nos 685,9 milhões de objetos, facto que não impediu que as receitas subissem 1,8%, com a receita média a aumentar 9,1%”, indicou o regulador. As receitas totalizaram 637,7 milhões de euros.

A diminuição do tráfego postal resulta da “diminuição do tráfego das correspondências, do correio editorial e da publicidade endereçada”, explica a Anacom. O volume de correspondências caiu 7,6%, o do correio editorial encolheu 1,1% e a publicidade endereçada afundou 17,8%.

Mas a queda no tráfego postal poderia ter sido superior, não fosse o impacto positivo do tráfego de encomendas, que cresceu 13,4% e cujas receitas subiram 11,8% em 2019 face ao período homólogo. Este fenómeno, associado ao crescimento do comércio eletrónico, não foi, ainda assim, suficiente para compensar as quedas nos restantes tipos de tráfego postal.

Tráfego postal total por tipo de objeto

Em milhares de objetos, %Anacom

Do ponto de vista do serviço universal postal, concessionado aos CTT CTT 0,14% até ao fim deste ano, este “representou 80,6% do total de objetos postais, tendo diminuído 9,1% entre 2018 e 2019”, de 607,9 mil para 552,8 mil objetos, revela o regulador. É uma redução de 2,1 pontos percentuais do peso do tráfego abrangido por este serviço e de cinco pontos percentuais face a 2015. Já as receitas do serviço universal representaram 60,5% do total do setor.

Estes dados ganham relevância por surgirem numa altura em que decorrem as negociações para a eventual renovação da concessão deste serviço aos CTT. Além disso, estará para breve a divulgação da informação sobre os indicadores de qualidade, que permitirão avaliar como se comportaram os CTT à luz das novas exigências definidas pela Anacom.

Os dados divulgados esta sexta-feira indicam ainda que a quota de mercado do grupo CTT em termos de tráfego postal total se fixou em 88,4%, uma queda anual de 2,6 pontos percentuais.

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Centeno diz que coronavírus é “choque temporário” na economia do euro

  • ECO
  • 28 Fevereiro 2020

Presidente do Eurogrupo afirmou, em entrevista à Reuters, que o ministros das Finanças da moeda única estão prontos a agir caso o surto tenha mais efeitos.

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, reconhece que o coronavírus é um risco negativo para a economia, mas considera que se trata de um “choque temporário” para a economia da Zona Euro. Em entrevista à Reuters, Centeno diz que a economia é resiliente e tem meios para reagir. Ainda assim, o grupo está pronto a agir em caso de necessidade.

“Estamos prontos para agir se se tornar um evento menos temporário”, disse Centeno, em entrevista à Reuters. O ministro das Finanças português explicou que está em contacto com os pares dos outros países da Zona Euro e que estão a avaliar a situação permanentemente, sendo que a principal preocupação a médio prazo é Itália. A reação poderá acontecer na forma de “medidas sectoriais”, por exemplo, se o setor do turismo for afetado nas férias da Páscoa.

Detetado em dezembro na China, o coronavírus provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas em mais de 50 países. Apesar de a Ásia continuar com a região mais afetada, o vírus chegou, há menos de uma semana, à Europa, África e América. Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram. A rápida disseminação do vírus está a gerar receios sobre o eventual fecho de fronteiras, limitação de deslocações e quarentenas.

Enquanto não se sabe o impacto económico, as preocupações estão já a refletir-se nos mercados financeiros, que vivem a pior semana desde outubro de 2008. Centeno diz que “infelizmente” os mercados financeiros estão a ser muito afetados pelo coronavírus, “mais do que poderíamos esperar”, mas sublinhou que as correções “acontecem” e “podem ser revertidas” pelo que recomenda uma abordagem “conservadora” às quedas nas bolsas.

(Notícia atualizada às 13h20)

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Galp vai ter mais 20 postos de carregamento. Faz parceria com a Nissan

Os 20 postos de carregamento de carros elétricos estão localizados na Grande Lisboa, Grande Porto e distritos de Braga, Leiria e Coimbra. Estima-se que os primeiros entrem em funcionamento em março.

A Galp e a Nissan assinaram esta sexta-feira um protocolo para a instalação de 20 novos pontos de carregamento para carros elétricos. Com a aposta na mobilidade elétrica, os novos postos estarão localizados de norte a centro do país e prevê-se que os primeiros entrem em funcionamento já a partir de março.

Os locais já estão definidos e vão ser disponibilizados em Lisboa, Porto, Odivelas, Sintra, Leiria, Coimbra, Braga, Guimarães, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Almada e Seixal. “Estima-se que a entrada em funcionamento do primeiro destes pontos de carregamento ocorra já durante o próximo mês de março“, assinala o comunicado da Galp Energia.

“Este é mais um acordo que reflete o firme compromisso da Galp na disponibilização de soluções para a área da mobilidade sustentável e que nos permite reforçar a capilaridade dos pontos de carregamento rápido que já disponibilizamos ao mercado e aos nossos clientes”, destaca a administradora da Galp, Sofia Tenreiro.

Também António Melica, diretor-geral da Nissan em Portugal, sublinha a importância de apostar na mobilidade elétrica a nível nacional, por forma a criar um “ecossistema elétrico que permita aos clientes uma experiência plena dos benefícios da mobilidade sustentável”.

O acordo entre a petrolífera portuguesa e a fabricante automóvel japonesa permite ainda condições de carregamento especiais através do cartão Galp Electric.

Os clientes da Nissan que aderiram a este cartão “irão beneficiar durante os próximos dois anos de um desconto adicional na energia em toda a rede nacional de carregamento”, aponta a nota de imprensa, sendo que estes descontos abrangem unicamente a componente da energia.

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Três grandes afundam em bolsa após fiasco na Liga Europa. Benfica cai 9%

Um dia depois de terem sido eliminados da prova europeia, as ações do Benfica, Sporting e FC Porto caíram de forma acentuada na bolsa nacional.

Benfica, Sporting e FC Porto caíram de forma acentuada na bolsa nacional, um dia depois de terem dito adeus à Liga Europa. A sessão desta sexta-feira nos mercados foi marcada por fortes desvalorizações, com os investidores a mostrarem muito nervosismo com o surto do coronavírus.

Os títulos da SAD encarnada desvalorizaram 8,89% para 4,10 euros. O Benfica empatou a três bolas esta quinta-feira na receção aos ucranianos do Shakthar Donetsk, um resultado que ditou o afastamento da turma das águias depois da derrota por 2-1 fora. Este desempenho surge numa altura em que o clube se prepara para lançar uma oferta pública de aquisição, oferecendo uma contrapartida de 5,00 euros.

Benfica afunda com saída da Liga Europa

as ações da SAD do Sporting tombaram 8,62% para 0,795 euros. Os leões partiram para a segunda mão diante dos turcos do Istambul Başakşehir com uma vantagem de 3-1 obtida em Alvalade na semana passada. Mas o resultado virou na deslocação à Turquia, onde o Sporting saiu derrotado por 4-1, após prolongamento.

Em relação à sociedade portista, os títulos “azuis-e-brancos” recuaram 2,60% para 0,75 euros. O FC Porto perdeu por 3-1 em casa frente aos alemães do Bayer Leverkusen, já depois de terem ido à Alemanha perder por 2-1.

Com estes desempenhos, Portugal deixou de estar representado nas competições europeias. Na quarta-feira, o Sporting de Braga perdeu com o Rangers por 1-0, no Estádio Municipal de Braga. Os arsenalistas já haviam sido derrotados por 3-2 na Escócia.

(Notícia atualizada às 17h com preço de fecho das ações)

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Revisão legal vai permitir julgamentos com videoconferência em Cabo Verde

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2020

A justiça cabo-verdiana vai passar a recorrer às novas tecnologias em julgamento e notificações e agravar a aplicação de medidas de coação em determinados crimes.

A justiça cabo-verdiana vai passar a recorrer às novas tecnologias em julgamento e notificações e agravar a aplicação de medidas de coação em determinados crimes, conforme prevê o projeto de lei de Revisão do Código de Processo Penal.

O documento, preparado pelo Ministério da Justiça e do Trabalho e ao qual a Lusa teve acesso esta sexta-feira, defende que esta revisão “contribuirá significativamente” para “um Direito Processual Penal cada vez mais moderno e eficaz”, mas também “adaptado à realidade do país e em defesa da celeridade e eficácia da justiça criminal”.

Em termos práticos, o recurso às novas tecnologias representa uma alteração profunda na execução de atos processuais orais, como prevê a alteração proposta ao artigo 124.º do Código de Processo Penal, que podem passar a ser realizados “através das novas tecnologias de informação, como é o caso de videoconferência e outros meios análogos”, entre os vários tribunais do arquipélago.

No mesmo sentido surgem as alterações propostas ao artigo 141.º, alargando as formas de notificação em processo penal, introduzindo o correio eletrónico, a telecópia e outros meios. Já no artigo 142.º são propostas “importantes alterações” para “combater a fuga à justiça e precaver as situações de grande mobilidade que ocorrem no país, composto por ilhas”.

As notificações na sua própria pessoa serão substituídas por notificações na pessoa dos seus advogados ou defensores ou por via edital”, lê-se no projeto que será apresentado publicamente em 02 e 03 de março, na cidade da Praia.

No mesmo sentido, de alargar o recurso às novas tecnologias, surge a alteração ao artigo 352.º, recordando a proposta que “não raras vezes, o Estado tem de assumir custos relevantes com deslocações de detidos e reclusos para julgamentos ou uma simples leitura da sentença em outras ilhas ou outras áreas judiciais, sem necessidade”.

O objetivo é recorrer, também nestes casos, a ferramentas tecnológicas que permitem “praticar esses mesmos atos processuais, sem quaisquer constrangimentos”, nomeadamente por videoconferência.

No âmbito das medidas de coação pessoal a aplicar a arguidos bem como de garantia patrimonial, a nova redação do artigo 262.º prevê que sejam “adequadas e proporcionais à gravidade do crime, à personalidade do arguido e às sanções que previsivelmente venham a ser aplicadas”.

Já o texto do artigo 276.º passa a referir que nenhuma das medidas de coação pessoal previstas, como a prisão preventiva, poderá ser aplicada se não se verificar a necessidade de assegurar o cumprimento de uma das várias “exigências cautelares gerais”.

No preâmbulo deste projeto de lei sublinha-se ainda as alterações ao artigo 65.º, para “evitar que, conforme sucede com a esmagadora maioria dos processos-crime de natureza procedimental particular, a máquina estatal tenha de despender recursos e tempo, promovendo diligências, quando quem tenha legitimidade para se constituir como assistente no processo não o tenha feito”.

Na prática, a alteração prevê que a autoridade de polícia criminal ou o magistrado do Ministério Público “que receber a queixa ou denúncia ou inquirir quem tiver legitimidade para se constituir como assistente, adverti-lo-á da obrigatoriedade de se constituir como tal no processo”. Para o efeito, deverá constituir advogado, “sob pena de arquivamento por falta de legitimidade do Ministério Público na sua prossecução”.

Relativamente ao primeiro interrogatório de arguido detido, é proposta uma alteração no artigo 78.º “que permite excecionalmente a sua realização pelo juiz do local da detenção, quando não seja possível a sua apresentação dentro do prazo legal ao juiz competente”.

Esta solução visa as situações de detenção que implicam a apresentação do detido num tribunal competente situado numa outra ilha, sendo necessário providenciar a requisição das passagens e executar expedientes e outros procedimentos inerentes que não possam ser concluídos no prazo de 48 horas”, que é o legalmente instituído para o efeito e que se mantém.

Também é alargada a possibilidade de as autoridades efetuarem a detenção fora de flagrante delito nas situações em que ao crime seja aplicável a medida de prisão preventiva e passará a ser limitado o recurso à intervenção de um Tribunal Coletivo, neste caso para “introduzir maior rigor e disciplina nos pedidos” apresentados.

“Com efeito, o uso abusivo dos pedidos de intervenção do Tribunal Coletivo e sua proliferação, não só não contribui para os objetivos para que foi criado, como também, não trará melhor justiça e maior celeridade processual”, lê-se na proposta, que prevê o seu recurso apenas em relação a crimes puníveis com pena de prisão cujo limite máximo seja igual ou superior a 12 anos e nos casos de “excecional complexidade”.

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