Triun reforça aposta e compra 23% da Media Capital

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

A Triun fechou a compra de 23% da Media Capital, um reforço face aos 20% que tinha acordado comprar aos espanhóis da Prisa.

A Triun já concretizou a entrada no capital da dona da TVI. Mas a empresa liderada por Paulo Gaspar, administrador da Lusiaves, adquiriu 23% da Media Capital, e não os 20% que estavam inicialmente acordados com os espanhóis da Prisa.

“A Triun […] informa que em virtude da aplicação dos referidos dispositivos legais que lhe são imputáveis, [adquiriu] um total de 19.437.996 de ações, representativas de 23% do capital da sociedade e direitos de voto da sociedade Grupo Media Capital”, lê-se num comunicado enviado à CMVM. O ECO sabe que as vendas da posição da Prisa em vários blocos poderão ser anunciadas nas próximas 24 horas.

Pelos acordos que foram sendo anunciados pela Prisa com vários potenciais compradores durante o mês de setembro, a Triun ficaria com 20%. Entre os restantes compradores está ainda a Zenithodyssey (16%), Biz Partners (cerca de 11,97%), entre vários outros investidores, onde se inclui a apresentadora de Cristina Ferreira, que entretanto voltou à antena da TVI.

A notícia do reforço da Triun e da venda de 23% da Media Capital tinha sido avançada na tarde desta segunda-feira pelo Expresso (acesso pago).

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Estado de emergência “não resolve” problemas do país. PCP não acompanha pedido de Costa

O “estado de emergência não resolve” os problemas do país, defende Jerónimo de Sousa.

O PCP “não acompanha” o pedido do Governo para que o Presidente da República decrete estado de emergência, adiantou Jerónimo de Sousa. Para o partido, a declaração de emergência “não resolve” os problemas do país, sendo que as medidas decididas pelo Executivo “não têm sentido nem aplicabilidade”, disse o secretário-geral do PCP, à saída da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa.

Jerónimo de Sousa defende que o estado de emergência é “desnecessário”, reiterando que, se alguém pensa que, desta forma, os “problemas vão ser resolvidos, estão enganados”, em declarações transmitidas pelas televisões. Para o PCP, o caminho “não é pela repressão”, mas sim pela via da “proteção e aconselhamento”, explicando aos portugueses as medidas.

O secretário-geral do PCP sublinha ainda quemedidas aplicadas pelo Governo “do ponto de vista errado”, criticando, por exemplo, a proibição de realização de mercados e feiras, que levará à falência dos feirantes, enquanto se permite que os grandes centros comerciais estejam abertos. Questionou ainda o sentido da proibição de circulação entre concelhos, que fez “quilómetros de fila na [ponte] Vasco da Gama”.

Para o partido, são necessárias outras medidas, nomeadamente para o reforço de meios e profissionais do Serviço Nacional de Saúde, bem como medidas que respondam as problemas nos lares e à “situação de muitas pequenas empresas”. Em vez de avançar com estas respostas, o Governo propõe medidas “que não têm sentido nem aplicabilidade tendo em conta o surto” que se vive.

O primeiro-ministro anunciou esta segunda-feira que tinha proposto a Marcelo Rebelo de Sousa que fosse decretado um novo estado de emergência, com um quadro “mais limitado” do que aquele verificado em março e abril, mas durante mais tempo. O objetivo era, de forma “preventiva”, permitir aplicar medidas como o controlo de temperatura no acesso a alguns locais e restrições à circulação.

(Notícia atualizada às 16h35)

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CDS admite viabilizar estado de emergência “minimalista” e com compensação para empresas

Os centristas admitem votar a favor o novo estado de emergência, caso seja "minimalista", tenha medidas "cirúrgicas" e contemple compensações para as empresas afetadas.

O CDS tem de conhecer os “pormenores” do estado de emergência que será proposto à Assembleia da República, mas admite ter “disponibilidade para votar a favor”. Contudo, exige que este seja “minimalista”, classificou Francisco Rodrigues dos Santos, à saída de uma audiência em Belém, referindo também que é preciso compensar as empresas afetadas.

Apesar de considerar que o Governo “falhou”, “entendemos participar neste esforço nacional”, disse o líder centrista, reclamando a posição de “partido responsável que não é negacionista e que quer salvar vidas pelo que é sensível à situação que o país chegou”. O CDS está “empenhado em salvar quem pode morrer por causa do colapso do sistema de saúde”, acrescentou.

Em declarações transmitidas pela RTP3, Francisco Rodrigues dos Santos definiu o novo estado de emergência que quer ver aplicado: “Tem de ser minimalista, sanar dúvidas de constitucionalidade e aplicar medidas cirúrgicas, localizadas e temporárias“. Além disso, deve contemplar compensações para as empresas impactadas pelas restrições mais apertadas em determinados locais afetados pela pandemia.

A liberdade tem de ser adequada às circunstâncias que o país atravessa“, argumentou, dizendo que não aceita “lições” de liberdade por parte de outros países que rejeitam a reintrodução do estado de emergência em Portugal, quebrando o quase consenso alcançado em março e abril. Nessa altura, o primeiro estado de emergência foi aprovado sem votos contra, mas as renovações contaram com a oposição do PCP, da Iniciativa Liberal, do Chega e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Francisco Rodrigues dos Santos aproveitou a ocasião também para criticar o Governo pelas “mensagens confusas” que transmite à posição, acusando-o de fazer “avanços e recuos que minam a confiança dos portugueses”. Além disso, o centrista considera que há “dois pesos e duas medidas” no caso das feiras, que passarão a ser proibidas a partir desta quarta-feira, enquanto os centros comerciais continuam abertos.

Esta segunda-feira o primeiro-ministro anunciou que propôs ao Presidente da República um estado de emergência mais “limitado”, mas mais duradouro, com “perspetiva de renovação continuada”, para ter sustentação jurídica para a introdução de medidas como o controlo de temperatura ou as restrições à circulação, o que deverá colher o apoio do PSD. O recurso ao estado de emergência ocorre depois da polémica relativa às restrições de circulação entre concelhos que está em vigor até esta segunda-feira às 00h.

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Portugal atinge recorde de 46 mortes por Covid num dia. Há 2.506 novos casos

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

Nas últimas 24 horas foram identificados 2.506 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas recuperadas sobe para 83.294.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.506 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 146.847 o número de infetados desde o início da pandemia. O número total de vítimas mortais subiu para 2.590, depois de terem sido registadas mais 46 mortes nas últimas 24 horas.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que apenas 2.255 (+133) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 294 (+10) nos cuidados intensivos. Há mais de 66 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde.

Nas últimas 24 horas faleceram mais 46 pessoas infetadas com a doença, um novo recorde diário para o país. Desde que foi detetado em Portugal, no início de março, já se contam 83.294 pessoas recuperadas, 1.523 das quais nas últimas 24 horas.

Boletim epidemiológico de 2 de novembro

Depois de Lisboa e Vale do Tejo ter sido durante muito tempo a região com mais pessoas infetadas, o Norte ocupa agora esse pódio, com 66.145 casos de infeção e 1.151 mortes. Atrás aparece Lisboa (61.064 casos e 1.021 mortes), o Centro (13.050 casos e 323 mortes), o Algarve (2.904 casos e 29 mortes) e o Alentejo (2.854 casos e 50 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 371 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 459 pessoas infetadas e uma morte.

“Estamos numa fase ascendente”

A diretora-geral da Saúde alertou esta segunda-feira para a evolução da situação epidemiológica no país, sublinhando que “estes números dão a dimensão da pandemia, mas também a sobrecarga que existe no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. “As únicas medidas que temos neste momento contra a propagação são os nossos comportamentos, que travaram a primeira onda epidémica”, afirmou, durante a conferência de imprensa.

No dia em que se completam exatamente oito meses desde que apareceram os dois primeiros casos de infeção em Portugal, Graça Freitas diz que todos os portugueses, “sem exceção, aprenderam com cada dia que passou” desde então. “Estamos todos cansados e somos tentados a dar passos que nos desprotegem”, sublinhou, referindo que a grande medida para travar esta pandemia é “reduzir o número de contactos”.

“A tendência é propagar-se e, se nada for feito, vai originar uma nova onda e uma nova curva de infeção na população. Todos sabemos que estamos numa fase ascendente, numa curva epidémica com tendência a crescer“, afirmou a diretora-geral da Saúde, dizendo que “é nossa responsabilidade achatar essa curva”.

(Notícia atualizada às 15h53 com mais informação)

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CCP: Proposta do Governo sobre teletrabalho é exagerada e indiscriminada

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

A CCP diz que está em causa “uma medida cega, que peca por falta de critério” e que, no caso do comércio, que implica contacto presencial com os clientes, “equivale à quase paralisação das empresas”.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera “exagerada” e “indiscriminada” a proposta do Governo que faz recair sobre as empresas a obrigatoriedade de demonstrarem perante o trabalhador a impossibilidade de recorrerem ao teletrabalho.

Em causa está uma proposta que o Governo enviou no domingo à noite aos parceiros sociais, a que a Lusa teve acesso, para alterar o Decreto-Lei n.º 79-A/2020, de 30 de setembro que estabelece “um regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença COVID-19 no âmbito das relações laborais”, visando adequá-lo às novas medidas de controlo da pandemia aprovadas no Conselho de Ministros extraordinário de sábado.

Entre essas novas medidas, que entram em vigor dia 04 de novembro, inclui-se a obrigatoriedade de “adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam e o trabalhador disponha de condições para as exercer”, sendo excluída a necessidade de acordo escrito entre o empregador e o trabalhador.

A proposta enviada aos parceiros sociais prevê que, “excecionalmente”, quando entenda que não existem condições para o recurso ao teletrabalho, “o empregador deve comunicar, fundamentadamente e por escrito, ao trabalhador a sua decisão, competindo-lhe demonstrar que as funções em causa não são compatíveis com o regime do teletrabalho ou a falta de condições técnicas mínimas para a sua implementação“.

O texto dá ainda a possibilidade de o trabalhador solicitar à Autoridade para as Condições do Trabalho(ACT) a verificação dos factos invocados pelo empregador, dispondo de três dias para o fazer e a ACT de cinco para responder.

A CCP entende, contudo, que colocar no empregador “o ónus da demonstração da impossibilidade de adotar o teletrabalho para umas dadas funções”, sendo ainda esta decisão “sindicável” pela ACT, é uma medida “com precedente na 1ª fase da pandemia, em março-maio do corrente ano, que se afigura agora exagerada por ser indiscriminada”.

Deixar à demonstração ‘fundamentada e por escrito’, pelo empregador ao trabalhador, a prova da ‘possibilidade/impossibilidade’ de adoção do teletrabalho nada resolve”, refere a CCP no seu parecer, questionando: “Como se prova que é impossível? Com argumentos de razoabilidade, de bom senso? Apresentando as brutais e abruptas quebras de faturação que as empresas do comércio e serviços sofreram com o confinamento indiscriminado de março-maio? Como tem a ACT competência para aferir estes ‘indicadores’?”.

Para a confederação presidida por João Vieira Lopes, o confinamento indiscriminado da população que trabalha, ainda que circunscrito aos concelhos que caiam nos novos critérios adotados pelo Conselho de Ministros, “é uma medida cega, que peca por falta de critério” e que, no caso do comércio que implica contacto presencial com os clientes, “equivale à quase paralisação das empresas”.

Outro dos pontos da proposta que merece o parecer negativo da CCP tem a ver com a possibilidade de o trabalhador que não disponha de condições para exercer as funções em regime de teletrabalho, poder invocar impedimento informando o empregador dessa sua situação.

“E qual é a solução nesse caso? Fica dispensado de prestar atividade, ou deve prestá-la presencialmente? E, no primeiro caso, mantém todos os direitos laborais dos restantes trabalhadores, incluindo os teletrabalhadores, que se encontrem a trabalhar?”, questiona a CCP.

A proposta do Governo determina que em teletrabalho, o trabalhador tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores, sem redução de retribuição, mantendo o direito a receber o subsídio de almoço, situação que a CCP contesta por entender que esta subsídio de refeição é uma prestação inerente à prestação “efetiva e presencial de trabalho”.

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Investimento direto estrangeiro atinge mínimos de 2013

A crise pandémica afetou também o investimento direto estrangeiro, o qual atingiu um mínimo de 2013 ao cair 50% no primeiro semestre de 2020.

O fluxo do investimento direto estrangeiro (IDE) baixou 50% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o segundo semestre de 2019, fixando-se nos 364 mil milhões de dólares. Este é o valor mais baixo a meio de um ano desde 2013, de acordo com os dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) esta segunda-feira.

A quebra do investimento direto estrangeiro foi de 41% no primeiro trimestre e de 39% no segundo trimestre, em termos trimestrais (em cadeia). Estes valores ficam acima da previsão mais pessimista da OCDE no início da pandemia quando previa uma quebra de 40% no fluxo de IDE a nível mundial. “Dados os desenvolvimentos desde então, esta percentagem pode cair ainda mais“, alerta.

A queda foi mais expressiva nos países da OCDE onde o fluxo caiu 74% no primeiro semestre deste ano, principalmente por causa da diminuição do fluxo para os EUA e os desinvestimentos na Suíça, Holanda e Reino Unido. As saídas de investimento direto estrangeiro da OCDE para outros países baixaram 43%.

De acordo com a Organização, a queda deve-se “em parte pelo facto dos investidores se terem tornado mais relutantes em explorar oportunidades de investimento na sequência da pandemia de Covid-19″. O fluxo da dívida dentro das empresas internacionais também acentuou a queda dos fluxos de investimento direto estrangeiro.

A OCDE revela ainda que os acordos de fusões e aquisições completados desceram 11% nas economias avançadas.

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Covid-19: Novo laboratório abre em Matosinhos para aumentar capacidade de testagem

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

O novo laboratório deverá ter “capacidade para realizar 12 a 15 mil testes diários" de despiste do novo coronavírus, que provoca a covid-19.

A Unilabs vai abrir esta semana uma unidade laboratorial de testagem no Centro Empresarial Lionesa, no concelho de Matosinhos, que visa aumentar a capacidade de resposta à realização de testes à covid-19, revelou esta segunda-feira o diretor executivo.

Em declarações à Lusa, Luís Menezes afirmou que o novo e “maior” laboratório de biologia molecular do grupo Unilabs na Península Ibérica deverá ter, na terceira semana de novembro, “capacidade para realizar 12 a 15 mil testes diários” de despiste do novo coronavírus, que provoca a covid-19.

“Atualmente, a Unilabs Portugal está a fazer 4.500 testes por dia, foi a média da semana passada. Durante esta semana contamos escalar para os 7.000 testes, na semana a seguir para os 9.000 testes e na semana de 16 de novembro (terceira semana de novembro) contamos estar já com a capacidade entre os 12 a 15 mil testes”, referiu.

A nova unidade laboratorial é fruto de um investimento de 2,5 milhões de euros e vai recrutar numa primeira fase 50 a 70 colaboradores, que se vão juntar aos mais de 200 colaboradores que trabalham “em exclusivo na área da covid-19”.

“A prioridade deste laboratório é servir o país. Aquilo que espero é que nunca tenhamos de fazer todos os testes que temos possibilidade de fazer para o país. Isso seria um excelente sinal, queria dizer que estaríamos numa excelente fase da pandemia”, afirmou Luís Menezes, diretor executivo da Unilabs Portugal.

De acordo com o responsável, “o grupo Unilabs queria fazer um grande centro laboratorial de testagem que pudesse servir o país onde estivesse localizado, mas que também pudesse ser o local que, nos momentos em que a capacidade de testagem não estivesse ocupada, pudesse ajudar o resto da Europa”, destacou.

Luís Menezes afirmou ainda que no centro de rastreio Drive Thru Porto, localizado no Queimódromo do Porto, estão a ser realizados 750 testes por dia, sendo que o número poderá chegar aos 800 testes por dia a esta semana.

O novo laboratório, situado no Centro Empresarial Lionesa, em Leça do Balio (concelho de Matosinhos), só vai fazer “testes PCR” [usados para confirmar se uma pessoa está infetada ou não], isto é, os testes ‘standard’ da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das autoridades de saúde portuguesas.

À Lusa, o diretor executivo da Unilabs disse ainda que o propósito deste laboratório é também “pensar o pós-pandemia”, nomeadamente, fazer com que Portugal se torne um “centro de referência na área da biologia molecular”, área que continua a “evoluir noutras vertentes além da pandemia”.

“É um laboratório que, para agora, é a pensar no apoio à covid-19, mas é um laboratório que está já a querer pensar que há vida além da covid-19”, salientou o responsável, acrescentando que a prioridade da empresa e dos seus trabalhadores “continua a ser dar diagnósticos nas áreas tradicionais a todas as pessoas”.

“Se este laboratório é importante, mais e tão importante é nos conseguirmos continuar a dar resposta a todos os doentes não covid-19 neste período, essa é uma prioridade de todos os que trabalham na empresa”, garantiu.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 2.544 pessoas dos 144.341 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Há mais do que praias no Algarve. Campanha ambiental promove região como destino de natureza

A aposta do Algarve na promoção do turismo de natureza tem gerado um crescente número turistas para a região, garante o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes.

A Região de Turismo do Algarve lançou esta segunda-feira a sua mais recente campanha de sensibilização ambiental sob o lema “Algarve, Bonito por Natureza”, criado em 2018. A campanha online foca-se na “necessidade de preservar o meio ambiente e de assegurar a correta fruição do património natural da região, que é o principal destino turístico do país”.

Os principais destinatários desta campanha são os habitantes do Algarve, mas também os milhões de turistas nacionais e estrangeiros que todos os anos escolhem a região para desfrutar das suas férias. O Turismo do Algarve quer assim sensibilizar todos, sem exceção, para a necessidade de uma mudança de atitudes e adoção de comportamentos mais conscientes e responsáveis, incentivando às boas práticas em espaços naturais.

Esta campanha dá continuidade à aposta do Algarve na promoção do turismo de natureza, que tem gerado um crescente número turistas para a região. A campanha, que mantém o conceito Algarve, Bonito por Natureza, visa sensibilizar os residentes e os visitantes de que cabe a cada um de nós cuidar do património natural, que é riquíssimo e único”, explicou o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, em comunicado.

Os esforços de sensibilização ambiental do Turismo no Algarve serão veiculados sobretudo no universo digital (redes sociais, como Facebook, Instagram e Youtube), colocando em evidência a beleza natural da região.

A campanha decorre até ao final do mês de novembro e decorre no âmbito da candidatura «SustenTUR Algarve – preservação do património natural e cultural da região do Algarve» ao Programa «VALORIZAR – Linha de Apoio à Sustentabilidade» do Turismo de Portugal.

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Wall Street sobe no último dia de campanha de Trump e Biden

Além da corrida eleitoral, os investidores estarão também focados na reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, que termina na quarta-feira.

Esta é uma semana decisiva nos Estados Unidos com a eleição do próximo presidente dos Estados Unidos. Esta segunda-feira, véspera das eleições, é o último dia de campanha para o atual presidente a tentar reeleição Donald Trump e para o democrata Joe Biden que está a tentar destroná-lo. À espera dos resultados, Wall Street segue em alta.

Após a pior semana desde março, as principais bolsas norte-americanas recuperam. O índice industrial Dow Jones sobe 0,86% para 26.729,26 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 avança 0,85% para 3.294,62 pontos e o financeiro Nasdaq ganha 1,06% para 11.026,90 pontos.

Os investidores estão em modo de espera enquanto não sabem quais as políticas fiscais, regulamentares ou comerciais que se vão seguir. Biden está atualmente à frente nas sondagens, mas a distância é curta e a incerteza sobre o vencedor é elevada.

Além da corrida eleitoral, os investidores estarão também focados na reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, que termina na quarta-feira. Devido à proximidade das eleições, o mercado não espera que Jerome Powell anuncie grandes mudanças, mas estará atento a eventuais sinais de ajustamentos no programa de compra de ativos a serem anunciados em dezembro.

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PAN quer presidenciais imunes às restrições

Líder do PAN pede ao Presidente da República para não restringir as liberdades dos candidatos na campanha eleitoral.

O líder do PAN, André Silva, alerta que o Estado de Emergência “não pode restringir aquilo que é a atividade normal dos candidatos às presidências” e pede ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para não restringir as liberdades dos candidatos na campanha eleitoral.

No final da audiência com o Presidente da República, André Silva disse que “genericamente”, o partido acompanha “aquele que é o sentido do documento entregue pelo senhor primeiro-ministro que visa decretar o estado de emergência”. “Temos noção daquilo que são as condições epidemiológicas e o contexto sanitário e, naturalmente, é importante que se tomem novas medidas”, acrescentou.

Mas não se quis comprometer-se com o sentido de voto do partido, dizendo querer esperar pelo conteúdo concreto do decreto que Marcelo Rebelo de Sousa — se entender decretar o estado de emergência — enviará à Assembleia da República.

Mas sublinhou uma “preocupação com os direitos políticos numa altura muito particular de eleições presidências. O Estado de emergência não pode restringir aquilo que é a atividade normal dos candidatos às presidências que estão a recolher assinaturas e que fazem as mais diversas atividades políticas para o efeito. Solicitamos ao Presidente da República, que concordou, que possa clarificar no documento que todas estas atividades que se prendem com o ato eleitoral sejam permitidas para que exista maior independência neste ato eleitoral em todos os seus contornos, nomeadamente na campanha e na pré-campanha”, disse o líder do PAN, em declarações transmitidas pela CMTV.

O porta-voz do PAN pediu ainda que seja garantida “a sobrevivência das empresas”, através de apoios “melhorados e renovados”. “O país não quer nem aguenta o mesmo confinamento que tivemos em março e abril”, alertou. Em relação à proibição da realização de feiras e mercados de levante, André Silva não concorda com esta medida e destaca que as “feiras são exequíveis, são possíveis e podem laborar com condições adequadas para o efeito”.

Por outro lado, o deputado considerou que “estão a ser pedidos aos cidadãos muitos esforços, sem que o Governo tenha esgotado tudo o que pode fazer”, apontando que, por exemplo, os transportes públicos “continuam apinhados”. “Há uma série de responsabilidades que o Governo deve tomar e ainda não tomou para que haja alguma coerência e maior legitimidade para solicitar este esforço aos cidadãos”, disse.

André Silva realçou ainda que, neste momento, o PAN não entende que seja “justificado ou conveniente” impor um recolher obrigatório. “Se viermos a perceber daqui a umas semanas que é necessário, equacionaremos”, afirmou.

 

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Fórum para a Competitividade sugere antecipação do subsídio de Natal nas empresas que possam

O Fórum para a Competitividade sugere que as empresas que possam e o Estado devem antecipar o pagamento do subsídio de Natal para estimular o consumo no quarto trimestre.

O Fórum para a Competitividade desafia as empresas que possam e o Estado a antecipar o pagamento do subsídio de Natal aos trabalhadores para estimular o consumo, acompanhado de campanhas para compras natalícias antecipadas.

Para minorar os riscos para o 4º trimestre sugerimos: que o Estado dê o exemplo e se antecipe no pagamento do subsídio de Natal e que as empresas que o possam fazer que o façam; que se façam campanhas para compras natalícias antecipadas“, sugere o Fórum na nota de conjuntura relativa a outubro divulgada esta segunda-feira.

No caso do Estado, o subsídio de Natal tem de ser pago em novembro. Contudo, como os salários na função pública são pagos normalmente entre 20 e 23 de cada mês, a sugestão para que os funcionários públicos recebam mais cedo este subsídio já não deverá ir a tempo.

No setor privado, o subsídio de Natal também é pago normalmente em novembro, mas a lei permite que este seja pago até 15 de dezembro. No entanto, isto não se aplicaria a quem recebe os subsídios através de duodécimos. Ainda assim, as empresas que possam fazê-lo poderão ter margem para antecipar o pagamento do subsídio de Natal para a primeira quinzena de novembro.

“Neste momento, as compras natalícias parecem estar duplamente ameaçadas, quer porque poderá haver restrições aos encontros de família nesta quadra, quer porque muitos consumidores poderão evitar espaços comerciais com muito público”, alerta o Fórum, assinalando que “isto é especialmente grave porque há muitas lojas cujas vendas anuais estão muito dependentes dos resultados obtidos nesta época“.

Assim, além da sugestão do pagamento antecipado do subsídio de Natal, o Fórum sugere que “se façam campanhas para compras antecipadas, com horários alargados, para evitar riscos de contágio e dar confiança aos consumidores“.

Previsão para o PIB de 2020 melhora

Até ao momento, o Fórum para a Competitividade era uma das instituições mais pessimistas ao prever uma recessão entre 9% a 12% em 2020. Contudo, os dados provisórios para o PIB do terceiro trimestre na Zona Euro e em Portugal mudaram as contas.

Para o ano de 2020, face aos novos valores do PIB, revimos em alta a nossa previsão, para uma queda entre 7% e 9%, com a possibilidade de queda trimestral durante o 4º trimestre“, lê-se na nota de conjuntura, o que engloba a queda de 8,5% prevista pelo Ministério das Finanças no Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021).

No terceiro trimestre, o PIB português recuperou 13,2% face ao segundo trimestre, mantendo uma queda homóloga (face ao terceiro trimestre de 2019) de 5,8%. Ou seja, o terceiro trimestre revelou-se melhor do que o esperado pelo Fórum: houve uma “forte recuperação, muito superior ao esperado”. “Este crescimento terá sido ‘inflacionado’ pelo fraco crescimento das importações, que deverá ser corrigido nos próximos trimestres“, explica.

Contudo, o quarto trimestre poderá ser pior por causa da reintrodução de restrições por causa da pandemia. O confinamento parcial, anunciado para início de novembro, deverá constituir um travão à atividade, por um período que ainda não é possível determinar“, admite. Mais: os dados preliminares de outubro “não são muito favoráveis” e a entrada de vários países europeus, incluindo Portugal, num confinamento parcial dá ainda menos confiança.

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Anacom falha leilão do 5G em outubro. Atraso no calendário já é de dois meses

O leilão do 5G não começou em outubro, como previa a Anacom, e o regulamento deveria ter sido aprovado em setembro. Chegados a novembro, Portugal continua sem novidades sobre o desenvolvimento do 5G.

A Anacom voltou a falhar o seu próprio prazo estabelecido no calendário do 5G, não tendo dado início ao leilão de frequências durante o mês de outubro, como tinha previsto em julho. Pela calendarização oficial, o atraso é agora de dois meses, visto que também estava previsto aprovar o regulamento do leilão até ao fim de setembro, o que ainda não terá acontecido.

“Estamos a ultimar os trabalhos e contamos aprovar o regulamento e dar início ao processo do leilão este mês”, afirmava, a 15 de outubro, fonte oficial da Anacom. Já com o mês de novembro em curso, o setor continua sem conhecer o regulamento do leilão de frequências nem há previsão sobre quando o processo vai arrancar. O ECO questionou novamente a Anacom acerca do calendário do 5G. Não obteve resposta a tempo de publicação deste artigo.

Também esta segunda-feira o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, apontou para o “atraso de dois meses” no calendário da Anacom para o 5G. “Hoje é dia 2 de novembro, não temos conhecimento de nada. Não sabemos quais são as regras, as condições de acesso a espetro”, disse o presidente da dona da operadora Meo”, afirmou.

Calendário do 5G definido pela Anacom:

Fonte: Anacom

O arranque do leilão do 5G, a quinta geração de rede de comunicações, chegou a estar previsto para abril. No entanto, a pandemia ditou a suspensão do processo, que foi retomado a meio do ano, com o foco num leilão de frequências que deveria ter começado no mês de outubro, após aprovação do regulamento em setembro. No entanto, o processo tem suscitado diversas polémicas e a ameaça da pandemia continua a pairar sobre o país, agora com ainda mais intensidade.

Na sua versão já atualizada, os próximos passos que estavam previstos são a conclusão do leilão em dezembro e a atribuição dos direitos de utilização em janeiro ou fevereiro do próximo ano. Desconhece-se o efeito do atraso no calendário futuro.

A 22 de julho, o então secretário de Estado das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, foi ouvido no Parlamento, adotando uma postura de clara rutura com a Anacom. Numa audição que deputados chegaram a considerar não ser “normal”, Souto de Miranda deixou mesmo indicações contrárias às que tinham sido transmitidas pela tutela.

Meses depois, já com Souto de Miranda fora de cena após remodelação em diversas secretarias de Estado do Governo, o novo secretário de Estado das Comunicações, Hugo Santos Mendes, veio apelar à colaboração entre os vários players do setor das telecomunicações com vista ao desenvolvimento do 5G no país. Considerou também que a Anacom deve adaptar o regulamento à nova realidade causada pela pandemia, visto que as regras em cima da mesa e que foram sujeitas a consulta pública foram desenhadas num período anterior à crise sanitária.

Sem conhecerem que novas regras serão aprovadas pela Anacom, as três principais operadoras endureceram o discurso em outubro e ameaçaram boicotar o leilão de frequências. A Nos fez mesmo uma queixa a Bruxelas: por não estipular obrigações de cobertura para novos entrantes no mercado, reservando-lhes espetro com desconto, a operadora alega existirem ajudas de Estado ilegais à luz das regras europeias. A Vodafone avisou que, como foi proposto, o leilão “hipoteca o futuro” do país e coloca em risco um investimento futuro do grupo em Portugal.

Na semana passada, o ECO avançou que a Altice Portugal apresentou uma queixa ao Governo por suspeitar da “isenção” da empresa que foi contratada pela Anacom por concurso público para desenvolver a plataforma eletrónica do leilão. A operadora considera que há riscos e ligações da Ubiwhere Lda. à Vodafone, visto que ambas são parceiras num consórcio europeu. Como foi também noticiado, a Altice também lista a Ubiwhere como parceira num projeto de 5G promovido pela Altice Labs.

Entretanto, continua o processo de migração de frequências da Televisão Digital Terrestre (TDT), nomeadamente a faixa dos 700 MHz que será necessária para a transição para da quarta para a quinta geração. O processo, a cargo da concessionária Meo, também atrasou. Segundo informação recente da Anacom, 75% dos emissores do país já foram sintonizados para as novas frequências.

Depois de definir a estratégia nacional do 5G, o Governo tem ainda em mãos a decisão sobre proibir ou não a presença de equipamentos da marca chinesa Huawei nas redes em Portugal. A empresa é acusada de espionagem pelos EUA, acusação essa que a Huawei nega com veemência. Perante os riscos, e em linha com os apelos de Bruxelas, o Gabinete Nacional de Segurança elaborou uma avaliação de risco, mas o documento não é conhecido, tendo sido classificado como secreto.

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