Concelhos em risco elevado e muito elevado aumentaram para 194

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

O número de concelhos com risco elevado e muito elevado de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 aumentou esta semana para 194, com dez municípios em risco extremo.

O número de concelhos com risco elevado e muito elevado de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 aumentou esta semana de 154 para 194, com dez municípios em risco extremo, indicou esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Barrancos, Carregal do Sal, Mira, Monchique, Portimão, Serpa, Soure, Terras de Bouro, Vila Nova de Paiva e Vimioso são os dez concelhos com mais de 960 casos de infeção por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Em risco muito elevado estão 68 concelhos, com uma incidência entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes, enquanto 110 municípios apresentam uma taxa de incidência cumulativa a 14 dias entre 240 e 479,9 casos por 100 mil habitantes.

Com incidência entre 240 e 479,9 casos por 100.000 habitantes estão hoje 64 concelhos, menos 34 do que na semana passada.

O único concelho português com incidência de casos inferior a 20 é Vila do Porto.

Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa “corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada”.

Portugal registou nas últimas 24 horas mais 2.535 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 21 mortes atribuídas à Covid-19, registando-se uma ligeira redução dos internamentos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o boletim diário da DGS, estão internadas 902 pessoas com Covid-19 (menos 14 do que na quinta-feira), das quais 129 em unidades de cuidados intensivos, onde deu entrada mais uma pessoa nas últimas 24 horas.

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Governo lança aviso de 48 milhões para comprar mais 145 autocarros elétricos ou a hidrogénio

  • Capital Verde
  • 3 Dezembro 2021

O Fundo Ambiental lançou um novo aviso para apoiar a aquisição de novos autocarros movidosa eletricidade (baterias) ou a hidrogénio (pilhas de combustível) e à instalação dos postos de carregamento.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta sexta-feira o lançamento pelo Fundo Ambiental do Aviso Concurso “Descarbonização dos Transportes Públicos”, com uma dotação de 48 milhões de euros, que irá promover a mobilidade sustentável nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. O aviso estará aberto até ao dia 31 de janeiro de 2022

O programa visa apoiar a aquisição de novos autocarros movidos exclusivamente a eletricidade (baterias) ou a hidrogénio (pilhas de combustível) e à instalação dos correspondentes postos de carregamento.

“Estima-se que esta verba permita a aquisição de 145 autocarros elétricos ou a hidrogénio”, diz o MAAC em comunicado, acrescentando: “Este é mais um marco importante na prossecução dos objetivos estabelecidos para a descarbonização do setor da mobilidade, em particular da descarbonização das frotas que asseguram o transporte público de passageiros”.

O comunicado refere que a medida tem como principal objetivo “a promoção da utilização do transporte público através do reforço da oferta, do aumento do conforto e da qualidade de serviço prestado, assim como da descarbonização e apoio à transição energética do setor dos transportes, através da redução da emissão de gases de efeito de estufa e do aumento da incorporação de energias renováveis no setor dos transportes”.

Os dois primeiros avisos do PO SEUR permitiram adquirir 709 autocarros de elevada performance ambiental (556 a gás natural e 153 elétricos), que alavancaram um investimento de 204 milhões de euros e beneficiaram operadores de transportes coletivos em todo o país.

No terceiro aviso, lançado já este ano, excluíram-se as áreas metropolitanas. Foram recebidas 43 candidaturas, em fase de análise, e estima-se que sejam adquiridos mais 135 autocarros, que beneficiarão de cerca de 40 milhões de euros do Fundo de Coesão.

No final das contas, com estes quatro avisos (três do PO SEUR e um do PRR), foram mobilizados 151 milhões de euros do fundo de coesão que permitirão a aquisição de 989 autocarros de elevada performance ambiental, contribuindo para a descarbonização das frotas de transportes coletivos, refere o MAAC.

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Sindicatos recusam proposta salarial dos bancos

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

Três sindicatos da banca rejeitaram a proposta de aumento salarial de 0,4% e vão requerer o mecanismo de conciliação do Ministério do Trabalho.

O Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários, o Sindicato dos Bancários do Norte e o Sindicato Independente da Banca rejeitaram a proposta de revisão salarial dos bancos, de 0,4%, e vão pedir a intervenção do Ministério do Trabalho.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, os três sindicatos consideraram que a proposta final do Grupo Negociador das Instituições de Crédito de uma atualização salarial de 0,4% e não negociável, apresentada em reunião na passada terça-feira, revela “intransigência” e informaram que não a aceitaram.

“Tendo em conta a subida expectável e real da inflação – atualmente com uma previsão superior a 1% -, bem como os indicadores e resultados positivos dos bancos referentes ao primeiro semestre de 2021, os três sindicatos rejeitam liminarmente a proposta apresentada de 0,4%“, lê-se no comunicado.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) acrescentaram que, tendo em conta que não é possível acordo, “irão requerer o mecanismo de conciliação aos serviços competentes do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social” para tentar resolver o impasse negocial e que os bancários tenham “a justa e merecida atualização das suas retribuições e pensões”.

O Grupo Negociador das Instituições de Crédito apresentou uma proposta de atualização em 0,4% da tabela salarial, de pensões de reforma e de sobrevivência e cláusulas de expressão pecuniária. A proposta destes sindicatos era de um aumento de 1,4% de aumento.

Já em 25 de novembro o Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) anunciaram a recusa da proposta de aumentos de 0,4% na banca e o recurso à conciliação.

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ACT só detetou 78 infrações ao dever de desfasar horários em mais de um ano

As empresas têm que desfasar os horários de entrada e saída dos trabalhadores e, se não o fizerem, arriscam uma coima. Em pouco mais de um ano, ACT detetou 78 infrações.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detetou 78 infrações relativas à organização desfasada dos horários de trabalho, desde outubro do ano passado, adiantou fonte dessa entidade ao ECO. Em causa está uma medida pensada pelo Governo para evitar ajuntamentos nos locais de trabalho e, assim, controlar a pandemia de coronavírus.

Foi em outubro de 2020 que o Executivo publicou em Diário da República o decreto-lei que estabelece o “regime excecional e transitório de reorganização do trabalho“, no âmbito do qual está previsto o dever de as empresas organizarem “de forma desfasada” os horários de entrada e de saída dos trabalhadores, “garantindo intervalos mínimos de 30 minutos até ao limite de uma hora” entre as várias equipas.

Neste âmbito, está previsto que as entidades empregadoras organizem os seus trabalhadores em equipas “estáveis”, além de estar estabelecido que as empresas podem alterar os horários de trabalho até ao máximo de uma hora, mediante consulta prévia aos trabalhadores. Aliás, a alteração dos horários deve ser comunicada com a antecedência mínima de cinco dias.

Esta medida, convém explicar também, aplica-se apenas às empresas com locais de trabalho com, pelo menos, 50 trabalhadores, que se situem em “áreas territoriais em que a situação epidemiológica o justifique”, definidas pelo Governo mediante resolução do Conselho de Ministros. Foi por isso que, num primeiro momento, este dever só foi imposto às empresas de Lisboa e do Porto, mas, entretanto, acabou por ser alargado a todo o país.

Ainda este mês, o Ministério do Trabalho assegurou ao ECO que a obrigação de desfasar os horários de trabalho continua em vigor, em todos os locais de trabalho com mais de 50 trabalhadores, salientando que tal dever manter-se-á, pelo menos, até ao final do ano.

Mas nem todas as empresas estão a cumprir essa obrigação, tendo a ACT detetado 78 infrações relativas à organização desfasado de horários em 75 entidades empregadoras, desde outubro de 2020, indicou fonte da autoridade ao ECO.

Desse total de infrações, a maioria (69) foi alvo de um auto de advertência — o procedimento que é adotado quando a irregularidade é sanável e não tenha resultado dela prejuízo grave para os trabalhadores, para a administração do trabalho ou para a Segurança Social, indicando a ACT ao infrator as medidas recomendadas e o prazo para o seu cumprimento — e nove foram autuadas.

O incumprimento deste dever constitui uma contraordenação muito grave, o que significa que pode ser aplicada uma coima entre 2.040 euros e 61.200 euros, consoante a dimensão da empresa e a natureza da infração (por negligência ou por dolo).

Perante o agravamento da pandemia, o Governo decidiu voltar a recomendar a adoção do teletrabalho, em todo o país e em todas as empresas, independentemente do número de trabalhadores ao serviço. Nos casos em que tal não seja possível, aplica-se, contudo, este dever de desfasar os horários de trabalho, de modo a minimizar os riscos de transmissão do vírus pandémico.

Entre 2 e 9 de janeiro, na chamada “semana de contenção”, a adoção do teletrabalho passará mesmo a ser obrigatória, ainda que não haja acordo entre empregador e trabalhador. Mais uma vez, na impossibilidade de o trabalho ser feito à distância, as equipas devem ser organizadas de modo a que não haja ajuntamentos nas entradas e saídas.

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Telepizza quer recrutar 750 pessoas para reforçar Natal

Cadeia de pizarias quer reforçar equipa e tem vagas para "distribuidores a gestores de loja ou lugares para trabalhar em escritório". Maioria das ofertas é para posições em part-time.

A Telepizza quer contratar cerca de 750 colaboradores para reforçar a época natalícia, “uma das alturas do ano em que a entrega de pizzas e o consumo no local mais cresce”. Maioria das vagas é para jovens que procurem um trabalho a tempo parcial.

A cadeia de pizarias de entregas ao domicílio quer reforçar equipa e tem vagas para “distribuidores a gestores de loja ou lugares para trabalhar em escritório”.

Na maioria das vagas, o perfil profissional procurado são “jovens entre os 18 e 30 anos, que procurem conciliar os seus estudos ou práticas universitárias com um emprego part-time, e que tenham carta de condução de motociclos ou carro para o serviço de delivery”, descreve a empresa.

“Todos os que integrarem a equipa Telepizza completarão uma formação tanto em processos de loja como em segurança rodoviária para garantir a sua segurança”, refere a cadeia de restauração.

Em Portugal, a cadeia já conta com 149 lojas espalhadas pelo país, das quais 11 foram inauguradas este ano, e cerca de 3.000 postos de trabalho. “A marca pretende continuar o seu plano estratégico de expansão, estando até ao final do ano previstas pelo menos mais uma abertura”, informa.

“É neste contexto que a empresa pretende recrutar 750 pessoas para empregos diretos e indiretos. Atualmente já soma cerca de 3.000 postos de trabalho em todo o país, um crescimento que se fez notar este ano, mas onde a marca pretende continuar a investir durante o próximo ano”, refere.

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Mais 21 mortes e 2.535 pessoas infetadas por Covid-19

  • ECO
  • 3 Dezembro 2021

Não se registavam tantas vítimas mortais desde o dia 18 de março. Os internamentos e o R(t) descem, mas a incidência continua a subir.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.535 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.157.352. O boletim diário desta sexta-feira revela ainda mais 21 mortes nas últimas 24 horas, o valor mais elevado desde 18 de março.

A incidência média no território nacional subiu para 374 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 1,13. Na anterior análise divulgada pela DGS, o R(t) era de 1,15 no território nacional e 1,16 no continente e a incidência de 349,8 casos por 100 mil habitantes no território nacional e 351,4 no continente.

Os internamentos diminuíram para 902, sendo que há menos 14 pessoas internadas nos hospitais das quais 129 estão nos cuidados intensivos, mais um do que no dia anterior.

A nível geográfico, a região Norte lidera o número de novos casos de Covid-19 (841), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (820 casos) e Centro (528).

Por outro lado, o Alentejo (62) e o Algarve (168) são as regiões com o menor número de casos nas últimas 24 horas. Já nas regiões autónomas, os Açores registaram 15 casos de Covid-19 e a Madeira 101.

Das 21 mortes, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, cinco no Centro, quatro no Algarve, três no Norte, uma no Alentejo e três na Madeira.

Desde o início da pandemia morreram em Portugal 18.492 pessoas, 1.157.352 contraíram a doença e 1.082.421 recuperaram, 3.713 delas nas últimas 24 horas.

Boletim epidemiológico de 3 de dezembro de 2021:

(Notícia atualizada às 16h25 com mais informação)

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Portugueses deixam de fazer quarentena na chegada à Suíça a partir deste sábado

A partir das 00h00 de 4 de dezembro, os portugueses já não precisam de fazer quarentena à chegada a Suíça. A exigência durou três dias antes de Portugal sair da lista vermelha da Suíça.

Portugal deixa de estar na lista vermelha suíça a partir das 00h00 deste sábado, 4 de dezembro, segundo uma nota divulgada pela página do Departamento Federal de Relações Externas da Suíça. A quarentena deixa assim de ser exigida para os viajantes portugueses à chegada a território suíço, mas ainda assim têm de apresentar um teste PCR negativo e fazer um segundo teste, PCR ou antigénio, entre o 4º e 7º dia na Suíça, mesmo que estejam vacinadas ou recuperadas.

A medida é válida para os passageiros com mais de 16 anos, contudo, todos, incluindo crianças, devem apresentar um formulário de entrada devidamente preenchido, independente de estarem vacinados ou recuperados. Os passageiros devem ainda contactar a autoridade cantonal à entrada no território, bem como informar a mesma autoridade do resultado do segundo teste, e número do formulário de entrada. Os testes são realizados a expensas do passageiro.

Na passada terça-feira, 30 de novembro, a embaixada da Suíça em Lisboa anunciou uma quarentena obrigatória de 10 dias, pelas autoridades do país, a todos os visitantes da sua lista de países com uma variante preocupante do vírus Covid.

A lista, atualizada pela última vez a 30 de novembro, inclui países como Canadá, Nigéria, Japão e outros, sendo que a presença de um país implica toda a sua área, ilhas e territórios.

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GreenVolt assina Carta de Princípios do BCSD Portugal e compromete-se com modelo de negócio mais sustentável

  • Capital Verde
  • 3 Dezembro 2021

Como subscritora da Carta de Princípios do BCSD, a GreenVolt compromete-se a "implementar uma estratégia que contribua para o desenvolvimento de um modelo de negócio cada vez mais sustentável"

A GreenVolt, empresa de energias renováveis, anunciou esta sexta-feira que assinou a Carta de Princípios do BCSD Portugal, aderindo assim à rede mais de mais de uma centena de empresas do Business Council for Sustainable Development (BCSD) Portugal, o que “reforça o seu compromisso com um modelo de negócio mais competitivo, inovador e sustentável”.

A Carta de Princípios do BCSD Portugal é um documento que estabelece os princípios que constituem as linhas orientadoras para uma gestão empresarial sustentável e responsável e baseada em seis princípios, designadamente conformidade Legal e conduta Ética; Direitos Humanos; Direitos Laborais; Prevenção, Saúde e Segurança; Ambiente; Gestão.

Como subscritora, a GreenVolt diz que se compromete a “implementar uma estratégia que contribua para o desenvolvimento de um modelo de negócio cada vez mais sustentável e demonstrar de forma sistemática a sua contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em linha com a estratégia da União Europeia e de Portugal, com o Pacto Ecológico Europeu e o Acordo de Paris.

Para João Manso Neto, CEO da GreenVolt, “a adesão ao BCSD Portugal, e à Carta de Princípios, é um passo
natural para a GreenVolt, que se revê inteiramente nos valores defendidos e objetivos definidos. A
GreenVolt é uma empresa em forte crescimento que faz uso de processos inovadores para a produção de
energia a partir de fontes renováveis na prossecução daquele que deseja que seja um futuro mais
sustentável para todos”.

A GreenVolt produz energia elétrica através de biomassa que é obtida a partir de resíduos florestais e agroflorestais em Portugal e de reciclagem de madeira proveniente de resíduos de demolições urbanas no Reino Unido.

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Expansão do complexo industrial da Repsol é “um projeto âncora” para o país, diz Governo

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

Este projeto “vale 800 milhões de euros diretos à balança comercial", disse Eurico Brilhante Dias.

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, considerou a expansão do Complexo Industrial de Sines (Setúbal) da Repsol, cujos contratos de cedência de terrenos foram esta sexta-feira assinados, “um projeto âncora” para o país.

“É um projeto âncora para Sines e é um projeto âncora para o país”, disse o governante, acrescentando que este é um projeto que “vale 800 milhões de euros diretos à balança comercial, por aumento de exportações e por diminuição de importações”.

O secretário de Estado da Internacionalização falava à agência Lusa, em Sines, à margem da assinatura dos contratos entre a aicep Global Parques e a Repsol para a aquisição do direito de superfície de mais 51 hectares e a reserva de direito de superfície de mais 23 hectares, na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).

“É um projeto de modernização de petroquímica que para nós é muito importante pelo impacto que naturalmente tem nos postos de trabalho. Este projeto vai prolongar a vida desta unidade que é uma das mais antigas da ZILS e vai fixar e acrescentar postos de trabalho qualificados”, realçou.

Segundo o governante, os dois contratos permitem “vislumbrar novos projetos”, em particular “na zona de reserva” virados para a economia circular.

“Hoje consolidamos um ‘pipeline’ de investimento em Sines, na Repsol, de 760 milhões de euros, com a clara perceção que poderemos somar, no futuro próximo, projetos diferentes, mais centrados na produção de polímero reciclável e de soluções de último destino de resíduos sólidos urbanos”, realçou o governante.

Estas soluções permitem evitar “atirar para aterro uma parte substantiva do nosso lixo, mas bem pelo contrário ter um final que permita ter uma reutilização, em particular na produção de gases e na produção de energia”, frisou.

A cerimónia de assinatura dos contratos contou ainda com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.

Em comunicado, a Repsol revelou que cerca de 38 hectares são para expansão do seu complexo industrial neste concelho do litoral alentejano, somando-se aos 143 hectares que a empresa já ocupa.

“Foram ainda reservados 23 hectares para futuros desenvolvimentos, alinhados com a estratégia de descarbonização e transição energética da Repsol”, disse a empresa. Com esta expansão, a taxa de ocupação da ZILS vai subir para “72%, com 274 hectares ocupados”, acrescentou.

Em 13 de outubro, numa sessão presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, a Repsol assinou com o Governo um contrato de investimento de 657 milhões de euros para o Complexo Industrial de Sines, a que correspondem incentivos fiscais de até 63 milhões.

Este projeto, classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e apontado com “o maior investimento industrial da última década”, contempla a construção de duas novas fábricas, uma de polipropileno e outra de polietileno linear.

Cada unidade “terá uma capacidade de produção de 300.000 toneladas por ano, com o início de laboração prevista para 2025”, indicou a Repsol. “Os novos produtos são 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar”, destacou.

O investimento de 657 milhões de euros em Sines prevê a criação de 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos, também de acordo com a Repsol.

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Musk já vendeu mais de 10 mil milhões de dólares em ações da Tesla

O controverso líder da Tesla já despachou mais de 10 mil milhões de dólares em ações da companhia. Na segunda-feira, vendeu quase um milhão de títulos e exerceu opções de compra.

Elon Musk já vendeu mais de 10 mil milhões de dólares em ações da Tesla. A operação mais recente foi concluída na segunda-feira, dia em que o controverso CEO despachou mais 934 mil títulos, avaliados em pouco mais de mil milhões.

A contabilização foi feita pelo The Wall Street Journal (acesso pago). Há quase um mês que Musk está a vender ações da empresa, ao mesmo tempo que tem exercido opções de compra. Na segunda-feira, Musk exerceu mais 2,1 mil milhões desses direitos.

Em outubro, Musk perguntou aos utilizadores do Twitter se devia ou não vender 10% das suas ações da Tesla, para pagar pagar impostos sobre as mais-valias, comprometendo-se a respeitar o resultado. Os utilizadores disseram que sim.

No entanto, informação regulatória mostrou que Musk já tinha planeado em setembro exercer 23 milhões de opções de compra que iriam expirar em agosto de 2022 e vender títulos para cobrir obrigações fiscais. O gestor começou a vender ações a 8 de novembro.

A Tesla está a cotar esta sexta-feira em cerca de 1.063 dólares por ação, uma queda intradiária de 1,9%. No último mês, os títulos acumulam uma desvalorização de mais de 12%.

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Acionistas da Corticeira Amorim aprovam dividendo de 8,5 cêntimos

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2021

A Corticeira Amorim aprovou esta sexta-feira em assembleia-geral o balanço intercalar da sociedade e a distribuição de um dividendo bruto de 0,085 euros por ação, num total de 11,305 milhões de euros.

Os acionistas da Corticeira Amorim aprovaram esta sexta-feira em assembleia-geral extraordinária o balanço intercalar da sociedade e a distribuição de um dividendo bruto de 0,085 euros por ação, num total de 11,305 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a corticeira de Mozelos, Santa Maria da Feira, informa ter sido “aprovado, por maioria, o balanço intercalar individual da sociedade reportado a 30 de setembro de 2021”.

Também aprovada hoje, “por maioria”, foi a proposta de distribuição parcial de reservas distribuíveis no montante de 11,305 milhões de euros, equivalente ao valor bruto de 0,085 euros (oito cêntimos e meio) por ação, a distribuir pelos acionistas “na proporção das suas participações” a partir do dia 22 de dezembro.

A este valor corresponde um dividendo líquido de 0,0612 euros por ação no caso de pessoas singulares e de 0,06375 euros no caso de pessoas coletivas.

Para esta proposta, o Conselho de Administração da corticeira teve em consideração que, em 30 de setembro, o balanço individual da sociedade apresentava 108,4 milhões de euros de reservas distribuíveis e 26,6 milhões de euros em reservas legais.

“O sólido crescimento da atividade e os bons resultados registados ao longo dos últimos exercícios vêm permitindo à Corticeira Amorim gerar ‘cash-flows’ crescentes, sendo assim possível efetuar uma distribuição de ‘reservas’ aos senhores acionistas sem colocar em causa a manutenção de uma eficiente e equilibrada estrutura de capitais do Grupo Corticeira Amorim”, justifica a empresa na convocatória para a reunião magna de hoje.

Segundo se lê no comunicado enviado hoje à CMVM, “o pagamento dos dividendos processar-se-á através da Central de Valores Mobiliários, sendo agente pagador o Banco BPI, S.A.”.

“Os senhores acionistas que não tenham ainda procedido à conversão das suas ações tituladas em ações escriturais não poderão exercer o respetivo direito a dividendos até que efetuem a referida conversão, sendo tais dividendos pagos logo que efetuada a conversão”, informa.

Conforme acrescenta, “para efeitos de isenção, dispensa de retenção na fonte ou redução da taxa de retenção na fonte de IRS ou de IRC”, os acionistas “deverão fazer prova dos factos de que dependem as referidas exceções, até ao dia do início do pagamento dos dividendos, junto do intermediário em que se encontrem registadas as respetivas ações”.

O lucro da Corticeira Amorim somou 58 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, subindo 19,6% face ao mesmo período de 2020 e superando os 54,4 milhões de euros de 2019, período pré-pandemia, divulgou hoje a empresa.

No período, as vendas consolidadas aumentaram 11,5% em termos homólogos, para 637,1 milhões de euros, e superaram em 5,7% os níveis de atividade pré-pandemia, dos primeiros nove meses de 2019.

Até setembro, o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) subiu 16,3% em termos homólogos, atingindo os 110,3 milhões de euros, “beneficiando essencialmente do crescimento dos níveis de atividade”, e o rácio EBITDA/vendas subiu para 17,3%, face aos 16,6% do mesmo período de 2020.

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Wall Street continua a recuperar da volatilidade da Ómicron

Após uma sessão de recuperação, os principais índices norte-americanos continuam em terreno positivo. Os dados do emprego falharam as expectativas, mas abrandam sinais da Fed.

Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta sexta-feira, depois de os números do crescimento do emprego nos Estados Unidos terem sido mais fracos do que o esperado, o que acalmou alguns investidores preocupados com um mais rápido aperto monetário por parte da Reserva Federal.

O Dow Jones sobe 0,24%, para 34.722,03 pontos; o Nasdaq avança 0,13%, para 15.401,78 pontos; e o S&P 500 soma 0,37%, para 4.594,05 pontos.

O número de postos de trabalho aumentou em 210 mil em novembro — abaixo dos 550 mil empregados esperados pelos economistas —, de acordo com os dados do Departamento do Trabalho norte-americano. A taxa de desemprego diminuiu para 4,2%, o valor mais baixo desde fevereiro de 2020. Os salários também aumentaram.

Os números são obviamente uma grande deceção e o mercado está a valorizar, porque está a antecipar agora que a Fed não pode ser tão rápida [na retirada de estímulos monetários introduzidos durante a pandemia]“, considera o analista da Hill Capital, Thomas Hayes, citado pela Reuters.

No início desta semana o presidente da Fed, Jerome Powell, disse que o banco central está a considerar tomar decisões na próxima reunião para uma retirada mais rápida dos estímulos, o que poderá abrir a porta a uma subida dos juros diretores mais cedo do que o antecipado anteriormente.

Além da especulação sobre a política monetária por causa da aceleração da taxa de inflação, os mercados financeiros continuam a digerir as atualizações sobre a evolução da nova variante Ómicron, a qual já levou alguns países a reimpor restrições nas viagens internacionais.

Apesar de terem recuperado na sessão anterior e de estarem a subir esta sexta-feira, os três principais índices norte-americanos caminham para o fim de uma semana de perdas, com o índice que mede a volatilidade (VIX) a ter disparado para lá dos 30 pontos pela primeira vez em dez meses.

Fora do radar dos investidores está a preocupação recorrente com o financiamento da dívida norte-americana. O Senado, controlado pelos democratas, passou uma lei para financiar o Governo até meio de fevereiro, evitando o risco de um shutdown e o potencial incumprimento das responsabilidades financeiras do Estado.

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