Orçamento terá 990 milhões de euros para a TAP

  • ECO
  • 2 Setembro 2021

João Leão revela que o próximo Orçamento do Estado vai ter uma dotação inscrita de 990 milhões de euros de apoios públicos para a TAP.

A TAP recebeu 1,2 mil milhões de euros, valor cujo prazo de reembolso foi prorrogado até ao final do ano. Além disso, recebeu 462 milhões do Estado a título de compensação por danos causados pelas restrições impostas pela pandemia, estando previsto que receba mais 500 milhões ainda durante este ano. E o Orçamento do Estado para 2022 trará mais quase mil milhões.

Em entrevista à RTP, João Leão revelou a companhia aérea deverá receber cerca de 500 milhões de euros em ajudas públicas ainda este ano, elevando o total em 2021 para um montante de mil milhões de euros.

E o próximo Orçamento do Estado vai ter uma dotação inscrita de 990 milhões de euros de apoios públicos para a TAP. O montante inscrito no OE para 2022 é o que está previsto no plano de reestruturação, que ainda está a ser avaliado pela Comissão Europeia.

Depois de 2022, não haverá mais dinheiro para a companhia, segundo Leão. “Com estes três anos fica completo o plano de capitalização” da companhia aérea, que a partir daí terá de encontrar outras formas de se financiar, até porque a CE não permitirá novas injeções.

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Roche Diagnostics acaba com horários. “O trabalho é o que se faz e não onde se está ou quantas horas”

Flexibilidade, no horário e no local de trabalho, é a nova palavra de ordem para os mais de cem colaboradores da companhia que produz testes rápidos de diagnóstico da Covid-19.

Nazli Sahafi, diretora geral da Roche Diagnostics

A Roche Diagnostics decidiu acabar com os horários. Caberá a cada um dos mais de cem trabalhadores definir o seu horário de trabalho e a partir de que local desempenha as suas funções. Flexibilidade é a nova palavra de ordem na companhia que produz testes rápidos de diagnóstico da Covid-19. “O trabalho é o que se faz e não onde se está ou quantas horas se passa a fazê-lo. É sobre a produção e a entrega de resultados”, justifica Nazli Sahafi, diretora geral da Roche Diagnósticos, à Pessoas.

A decisão de avançar com a flexibilidade de horários foi uma decisão da filial portuguesa, com um objetivo claro: “fazer a transição do equilíbrio trabalho-vida (work life balance) para o equilíbrio vida”.

“Proporcionar flexibilidade para que seja possível trabalhar de qualquer ponto do país é algo que faz sentido para os nossos colaboradores e para a sua situação de vida atual. À medida que o nosso trabalho se torna mais interligado com a nossa vida, precisamos também de oferecer aos nossos colaboradores a flexibilidade necessária para organizarem o seu tempo da melhor forma que lhes convier”, explica Nazli Sahafi.

E exemplifica. “Se um colaborador tiver filhos pequenos pode ser difícil ter reuniões de manhã ou ao final da tarde, por causa da entrega e recolha das crianças, ou pode mesmo preferir gerir o seu tempo para poder trabalhar de noite quando as crianças estão a dormir. Além disso, e tendo em conta o período de férias de verão, é possível optar por trabalhar na casa de férias, ao mesmo tempo que é possível desfrutar de períodos com a família e amigos.”

A ideia fundamental da flexibilidade não é restringir nada. Se o colaborador conseguir gerir o seu trabalho em quatro dias, está à vontade para tirar o quinto dia de folga.

A pandemia colocou ainda mais na ordem do dia o tema do equilíbrio vida & trabalho depois de milhares terem estado em teletrabalho a partir de casa, a gerir tarefas, família e filhos, em simultâneo e no mesmo espaço, quando as escolas fecharam. Algumas empresas — caso da Feedzai que fez um piloto em agosto —, inspiradas pelo piloto na Islândia, avançaram com o modelo da semana de quatro dias de trabalho.

O modelo adotado pela Roche Diagnostics depende da gestão feita pelo colaborador. “A ideia fundamental da flexibilidade não é restringir nada. Se o colaborador conseguir gerir o seu trabalho em quatro dias, está à vontade para tirar o quinto dia de folga. Acreditamos que o trabalho é o que se faz e não onde se está ou quantas horas se passa a fazê-lo. É sobre a produção e a entrega de resultados”, defende Nazli Sahafi, há pouco mais de três anos na liderança da Roche Diagnostics em Portugal, cargo que acumula com a de head of management center da África Lusófona.

Ausência de horário fixo não poderá gerar maior desequilíbrio?

Mas numa altura em que a pandemia desregulou o equilíbrio vida e trabalho, a ausência de horários não vai provocar uma maior pressão nas equipas? Criar a necessidade de estar sempre on e ‘mostrar serviço’? “É definitivamente um desafio e algo que precisamos de aprender: como criar um equilíbrio na vida para não estarmos sentados em frente ao computador durante várias horas seguidas. Estamos continuamente a ajudar e apoiar os nossos colaboradores através de formação e check-ins regulares, a fim de que possam encontrar o equilíbrio certo”, diz Nazli Sahafi.

“Mais uma vez, isto é impulsionado principalmente pela necessidade da pessoa, a fim de entregar o que é melhor para o interesse da empresa. Acreditamos também que a comunicação é muito importante. Se um colaborador necessitar de um tempo de paragem total, comunica essa necessidade com a equipa e a equipa sabe que não estará disponível em determinadas horas. Trata-se de respeitar a necessidade individual”, reforça.

Trabalhar a partir de onde se é mais eficaz

A companhia também não impõe qual o local a partir do qual o colaborador pode desempenhar funções. “Não queremos definir restrições. A única regra é que haja flexibilidade para que o colaborador possa decidir o que melhor se adapta ao seu trabalho. Se é de casa, então pode trabalhar em casa. Se é no escritório, então no escritório. Se andar na praia ou fazer exercício faz com que surjam novas ideias, então é para lá que deve ir”, diz a diretora-geral. “Cada colaborador decide o que é melhor para si. Tem em mente o melhor interesse da empresa ao mesmo tempo que decide onde trabalha de forma mais otimizada”, reforça.

Esta estratégia fará com que os colaboradores se sintam ainda mais motivados para cumprirem a visão da companhia. E tudo isto se traduz em resultados para a empresa e para os doentes para quem trabalhamos. Pessoas felizes e realizadas têm uma maior dedicação para os objetivos da empresa.

O que não significa que o escritório não faça parte dessa equação. “Antes da pandemia da Covid-19 tínhamos planeado implementar uma instalação organizacional baseada em atividades no nosso escritório. A pandemia interrompeu esta estratégia, mas será retomada em breve. A ideia é simples: não é obrigatório estar no escritório, mas este deve ser tão atraente que as pessoas sentem que querem estar lá”, adianta.

Maior flexibilidade na contratação

Não haver um local fixo a partir do qual trabalhar também traz nova flexibilidade à companhia na hora de contratar, podendo recorrer a talento fora do país. “Uma vez que, no nosso mercado, ainda temos muitas interações presenciais com clientes, faz sentido estarmos localizados em Portugal. Porém, noutras áreas com menos necessidade de contacto pessoal, o trabalho a partir de qualquer lugar também nos permite contratar talentos além-fronteiras”, diz.

Com 116 colaboradores, dos quais 55% de mulheres — o ano passado 44% tinha uma função de gestão — e 45% de homens, a nova flexibilidade no modelo de trabalho também terá impacto no perfil dos colaboradores da Roche Diagnostics. “Tornar-se-á muito mais diversificado e haverá muitas mais candidaturas para as mesmas oportunidades de emprego. Simultaneamente, a nível interno, em Portugal, também se abre a candidatura a funções fora do nosso país”, considera.

“Acreditamos que esta estratégia fará com que os colaboradores se sintam ainda mais motivados para cumprirem a visão da companhia. E tudo isto se traduz em resultados para a empresa e para os doentes para quem trabalhamos. Pessoas felizes e realizadas têm uma maior dedicação para os objetivos da empresa”, defende.

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Custos dos reembolsos do IVAucher vão ficar a cargo dos bancos

  • ECO
  • 2 Setembro 2021

Os custos com os reembolsos do IVAucher vão ficar a cargo dos bancos que aceitem participar, uma decisão que ainda não foi tomada por todos.

Os descontos do IVAucher vão ser devolvidos aos consumidores através da conta bancária. Além disso, também os custos com os reembolsos ficarão a cargo dos bancos que aceitem participar, uma decisão que ainda não foi tomada por todos, avança o Jornal de Negócios (link indisponível).

O Governo decidiu alterar o funcionamento do IVAucher, com os bancos a assumirem um papel central para a fase dos descontos do IVAucher, que passam a ser devolvidos através da conta bancária. Contudo, nem todas as instituições bancárias decidiram se vão participar ou não. Por exemplo, o Santander está “a avaliar a possibilidade de se integrar no programa, tendo em conta os desenvolvimentos informáticos que tem de assegurar dentro dos prazos mais apertados” e os custos sem compensação que vão recair sobre o banco, disse fonte oficial do banco ao mesmo jornal.

Já o BPI, apesar dos custos associados, confirma ao Negócios que vai participar. “O BPI foi contactado pela AT para se juntar a este programa. Como habitualmente, mostrou disponibilidade para oferecer aos seus clientes esta opção, suportando os custos operacionais e informáticos, uma vez que se trata de um benefício relevante para os cidadãos no contexto da pandemia”, esclarece a instituição. Contactados pelo mesmo jornal, os restantes bancos não responderam em tempo útil.

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Ganhos de mais de 4% da Mota-Engil impulsionam PSI-20

Bolsa de Lisboa arrancou a sessão a desvalorizar, mas inverteu a tendência, impulsionada pelos ganhos de mais de 4% da Mota-Engil. Investidores aplaudem resultados da construtora portuguesa. 

Após ter registado máximos de três anos na última sessão, a bolsa de Lisboa arrancou a sessão a desvalorizar, mas inverteu a tendência, impulsionada pelos ganhos de mais de 4% da Mota-Engil. Investidores aplaudem resultados da construtora portuguesa.

Pela Europa, o Stoxx 600 desvaloriza 0,1% a par com o francês CAC-40, enquanto o britânico FTSE recua 0,2%, tal como o espanhol IBEX-35 e o alemão DAX mantém-se inalterado. Lisboa arrancou a sessão a acompanhar as perdas das congéries europeias, num movimento de correção face aos máximos da última sessão, contudo, os ganhos da Mota-Engil levaram o índice de referência nacional a inverter a tendência, com o PSI-20 a ganhar 0,17% para 5.481,88 pontos.

Assim, a puxar pela praça lisboeta está a Mota-Engil, cujos títulos ganham 4,34% para 1,42 euros. Os investidores aplaudem, assim, os resultados divulgados pela construtora portuguesa. No primeiro semestre, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins passou de prejuízos a lucros, tendo registado um resultado líquido de oito milhões de euros.

Entre os “pesos pesados”, nota positiva para a Jerónimo Martins, cujas ações avançam 0,61% para 18,195 euros, para a Nos, que avança 0,33% para 3,6060 euros. Já no grupo EDP, a elétrica avança 0,17% para 4,7950 euros, ao passo que a EDP Renováveis soma 0,44% para cotar nos 22,92 euros. Recorde-se que na quarta-feira o banco alemão Berenberg subiu o preço-alvo dos títulos das cotadas do grupo EDP. Ainda pelo setor energético, a REN avança 0,20% para 2,495 euros.

Em contrapartida, a Galp Energia recua 0,88% para 8,522 euros, após a na última reunião da OPEP+, os ministros da energia terem decidido aumentar a produção em 400 mil barris por dia. Nesse contexto, o Brent, de referência europeia, segue pouco alterado, a avançar 0,01% para os 71,6 dólares, ao passo que o WTI recua 0,05% para os 68,55 dólares, em Nova Iorque.

A penalizar o índice de referência nacional está ainda o BCP, cujos títulos recuam 0,59% para 13,42 cêntimos.

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Receitas com taxas moderadoras diminuíram para quase metade em 2020

  • ECO
  • 2 Setembro 2021

Aos poucos, os cidadãos vão pagar taxas moderadores só nos serviços de urgência, desde que não estejam já isentos do seu pagamento.

O Relatório Anual do Acesso aos Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS em 2020, a que o Público (acesso pago) teve acesso, mostra que, em 2020, as receitas com as taxas moderadoras caíram para quase metade do valor do ano anterior, ficando-se no mesmo patamar que em 2011.

Desta forma, em 2020, o valor dos rendimentos com estas taxas foi de 99,6 milhões de euros; no ano anterior, de 178 milhões de euros; e, em 2018, de 162,5 milhões de euros. Esta diminuição entre 2019 e 2020 explica-se pelo início da eliminação do pagamento destas taxas, que começou a ser aplicada no início da pandemia, nas consultas dos centros de saúde e nos exames, análises, entre outros meios de diagnóstico e tratamento recomendados pelo médico de família.

A tendência é mesmo que continuem a diminuir: desde janeiro deste ano, os exames e formas de diagnóstico prescritos nos centros de saúde feitos tanto no setor privado como no público estão isentos do pagamento de taxas. Gradualmente, os cidadãos só terão de as pagar nos serviços de urgência, salvo se 40% dos cidadãos que estão isentos, principalmente por carência económica.

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Aumento do preço da energia nas faturas é “inevitável”, dizem comercializadores

A Iberdrola, por exemplo, admite que "a manter-se este cenário de elevada pressão nos preços grossistas, teremos de reflectir ajustes mediante uma revisão de valores".

O preço da eletricidade não para de aumentar no mercado grossista ibérico, tendo chegado já acima dos 140 euros por MWh esta quinta-feira. Em Portugal, as atenções voltam-se agora para a ERSE, para saber qual será a proposta tarifária para 2022 no mercado regulado. Já no mercado livre, onde está a esmagadora maioria dos consumidores portugueses, a questão é saber o que vão fazer as empresas comercializadoras em relação aos seus tarifários de energia: conseguirão manter os preços ou serão forçadas a aumentá-los por causa do Mibel?

Ricardo Nunes, presidente da ACEMEL – Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado, garante que “o aumento da componente de energia da fatura é inevitável”.

“Os comercializadores de energia são intermediários de uma matéria-prima. Se ela tem um preço superior no mercado, é natural que os consumidores venham a sentir esse aumento. Quando e como, depende da maturidade do contrato de energia, da estratégia de cada comercializador, e como estão posicionados no mercado”, diz o responsável, sublinhando que as elétricas estão atentas e temem “um efeito de inflação e até perda de competitividade das empresas europeias quando incorporarem estes custos com energia nos seus produtos”.

A defesa do consumidor alertou entretanto o ECO/Capital Verde para o facto de alguns comercializadores de menor dimensão que operam no mercado livre já se terem visto forçados a atualizar os seus tarifários por causa da alta de preços no Mibel. Mas a tendência pode alargar-se a todo o mercado, diz a Deco Proteste.

A prová-lo está a Iberdrola, por exemplo, que tem a terceira maior carteira de clientes em Portugal mas admite desde já, tal como tinha dito em junho, que “a manter-se este cenário de elevada pressão nos preços grossistas, teremos de refletir, na menor medida possível, ajustes mediante uma revisão de valores”.

“A Iberdrola segue uma estratégia de aprovisionamento que protege os clientes durante o período contratual. No início de cada novo período propõem-se novos preços de mercado que contemplam não só o presente como a evolução futura”, admitiu a elétrica espanhola ao ECO/Capital Verde, sublinhando que tanto o segmento empresarial como o residencial “são diretamente afetados pela evolução dos preços grossistas no mercado”.

Do Governo, a Iberdrola espera que “se materializassem as intenções do Executivo de redução da parte não-energia da fatura, indo ao encontro das necessidades dos consumidores”.

Quanto à também espanhola Endesa, a segunda maior operadora a seguir à EDP, diz que “não está a equacionar neste momento uma alteração de preços aos clientes do mercado liberalizado” e que “os clientes que têm um contrato de preço fixo não terão as suas tarifas alteradas”, mas reconhece que o mercado liberalizado já está a viver um importante aumento de preços para aqueles contratos que estão a ser renovados.

“Para combater essa situação, estamos por exemplo a realizar propostas para contratos a vários anos (porque os preços baixam quantos mais anos sejam contratados; é uma fórmula para minimizar o impacto)”, refere fonte oficial da Endesa.

A elétrica espanhola prevê que a situação ainda vai piorar, já que se espera que o preço do gás para a segunda metade deste ano de 2021 seja 60% mais caro do que a média histórica dos 5 anos anteriores (sem considerar 2020 em que o preço esteve nos mínimos, devido à pandemia).

Miguel Checa, CEO da Goldenergy, admite também que “no caso de não existirem medidas, podem incrementar os preços finais da energia aos consumidores”. Na sua opinião, com aumentos dos preços no Mibel “tão constantes no tempo, já não falamos em situações pontuais ou volatilidade, mas sim estruturais, e acabaremos por refletir nas nossas ofertas os preços de mercado pela parte da componente de energia”.

No entanto, lembra que a componente da energia é só aproximadamente um terço do preço final na fatura, existindo “outras partes sobre as quais o Governo tem a previsão de intervir, através de um pacote de medidas, de forma que o incremento do preço da energia seja compensado”.

O CEO da Goldenergy sublinha que “o efeito final só será quantificável quando as tarifas e preços para 2022 sejam definidos pela ERSE”.

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Governo quer três novos cursos de Medicina até 2023

  • ECO e Lusa
  • 2 Setembro 2021

Ministro quer expandir oferta do ensino superior. Pretende criar três novos cursos de Medicina em Aveiro, Évora e Vila Real.

Em entrevista ao Diário de Notícias, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior explicou os legados que quer deixar para as gerações vindouras, enquanto ministro. Um deles é a expansão e modernização da oferta de cursos de Medicina. Assim, até 2023, quer criar três novas escolas: em Aveiro, Vila Real e Évora.

“Acabou de ser formado o centro académico clínico em Aveiro e agora estão em preparação o futuro centro académico clínico de Évora e o centro académico clínico de Vila Real, ligado à UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro). Com estes três novos centros académicos clínicos conseguimos facilitar a capacitação científica para vir a alargar o ensino da Medicina, certamente de uma forma diversificada em relação ao que já se faz em Portugal“, explicou Manuel Heitor.

Outro legado que pretende deixar é a criação de mais e melhor emprego, através da expansão da oferta do ensino superior. “Em 2015, tínhamos oferta de ensino superior em 40 municípios, neste ano tivemos 129 e, no próximo ano letivo, a partir de outubro, será em 134 localidades. Portanto, triplicámos a capacidade de oferta”.

Sindicato avisa que é necessário criar condições antes de abrir mais cursos

A presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) diz que é necessário criar condições para assegurar o ensino de qualidade antes de dar este passo. “Somos, de um modo geral favoráveis, ao alargamento das vagas no ensino superior”, dizMariana Gaio Alves, em declarações à Lusa. Mas “não basta aumentar o número de vagas”.

Concretamente, Mariana Gaio Alves destaca duas preocupações, relacionadas com a qualidade e estabilidade do corpo docente, por um lado, e com a articulação entre a oferta no sistema de ensino e a procura no sistema de saúde.

“Abrir três cursos de medicina significa que temos de ter professores contratados com qualificação própria e uma estabilidade também do corpo docente destes cursos que permitam garantir a qualidade da formação que vai ser ministrada”, explicou. Por outro lado, a presidente do SNESup defende que a criação de nova oferta deve ter por base uma articulação entre o Ensino Superior e a Saúde, para que os novos cursos deem resposta às necessidades do setor, em vez de contribuírem para o excesso de médicos em determinadas especialidades, enquanto se mantém a falta de profissionais noutras.

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Altice queixa-se a Bruxelas das “sucessivas alterações” às regras do leilão do 5G

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

Dona da Meo alertou a CE para o facto de o regulamento “favorecer indevidamente a entrada de novos operadores, falseando as condições de investimento e de concorrência num mercado concorrencial".

A Altice enviou uma carta à Comissão Europeia (CE) em que transmitiu “o seu desacordo face às sucessivas alterações ocorridas nas regras do leilão” de 5G, que, diz, “geram incertezas” e “comprometem a estratégia” de cada operador.

Na missiva, a que a Lusa teve acesso, assinada pelo presidente executivo, Alexandre Fonseca, a empresa começa por dizer que já em novembro do ano passado, a Meo alertou a CE para o facto de o regulamento “favorecer indevidamente a entrada de novos operadores, falseando as condições de investimento e de concorrência num mercado que, apesar de pequeno, está sujeito a concorrência ativa”.

A operadora lembra depois o pedido que fez, em abril, junto da DG Connect (Direção-Geral das Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias) para que fosse dada atenção a este assunto, informando que a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) “decidira estabelecer novas regras para o concurso com o alegado objetivo de acelerar o ritmo do leilão”.

Segundo o documento, as autoridades europeias deram conhecimento à Altice da receção desta carta e das anteriores “dando conta que o assunto estava a ser analisado em conjunto com os demais serviços competentes”.

“Em 29 de junho de 2021, a Anacom concretizou a projetada alteração do regulamento do leilão, estabelecendo que cada ronda passaria a ter a duração de 30 minutos, tendo as rondas lugar nos dias úteis entre as 09h00 e as 19h00”, refere a Altice, acrescentando que, em 12 de agosto o regulador anunciou nova alteração.

Esta mudança, realça a operadora, visa “impedir que os licitantes utilizem incrementos mínimos mais baixos, de 1% e 3%, uma vez mais na esperança de que tal medida possa acelerar a conclusão do procedimento concursal, que se arrasta há mais de 150 dias”.

A empresa garantiu depois que “tem transmitido à Anacom, às autoridades competentes e ao Governo português o seu desacordo face às sucessivas alterações ocorridas nas regras do leilão, que geram incertezas contraproducentes e comprometem a estratégia definida por cada operador”, escreve a Altice.

Além disso, realça a operadora, “não há motivo de celeridade que justifique as consequências de valorização desproporcionada do encaixe público inerente a incrementos de 10%, 15% ou 20%”.

“O regulador português parece assim mais preocupado em otimizar a receita decorrente da disponibilização de espectro do que em concluir o leilão obtendo contrapartidas compatíveis com os esforços de investimento que os operadores serão chamados a realizar”, garante a operadora, acrescentando que é uma política que, na sua opinião, “contraria os objetivos nacionais e europeus de rápido desenvolvimento do 5G”.

A Altice remata pedindo que lhe seja “dado conhecimento do entendimento da Comissão” sobre as questões que tem suscitado.

O projeto de regulamento com as novas alterações ao leilão 5G aprovadas pela Anacom foi publicado em Diário da República (DR) no dia 27 de agosto, estando em consulta pública até à próxima sexta-feira.

Destinado a minimizar “o prolongamento excessivo” do leilão da quinta geração das redes móveis – que arrancou em novembro de 2020, tendo já sido realizada a fase de licitação para novos entrantes e estando a decorrer a fase de licitação principal desde 14 de janeiro de 2021 -, o novo regulamento determina a “inibição da utilização dos incrementos mínimos de 1% e de 3% que os licitantes podem escolher em cada ronda”.

Os interessados têm agora um período de cinco dias úteis para se pronunciarem sobre o projeto de regulamento.

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Research abrem as portas do PSI-20 à GreenVolt

Forte valorização, após notas de "research" positivas, tem puxado pela negociação das ações da empresa de energias renováveis, aumentando a probabilidade de entrar no PSI-20 a 20 de setembro.

A GreenVolt entrou em bolsa há um mês e meio. Desde o primeiro momento, a empresa de energias renováveis liderada por Manso Neto fez mira à entrada na principal montra da praça portuguesa, o PSI-20. Esse objetivo está cada vez mais perto de ser alcançado. Quando se aproxima a data de revisão trimestral do índice de referência nacional, os sucessivos “research” sobre os títulos da nova cotada têm feito aumentar o apetite dos investidores, deixando a empresa em boa posição para a promoção à “primeira liga” da Euronext Lisboa.

“Temos a pretensão de, em setembro [que é quando é possível por causa da revisão trimestral do índice], aderir ao PSI-20. Queremos estar no PSI-20 o mais rápido possível”. O desejo foi revelado por Manso Neto a 14 de julho, durante a sessão especial de bolsa que marcou a entrada da empresa no mercado de capitais português, um dia antes da estreia.

Pouco depois da entrada no mercado, aquando da apresentação das contas do primeiro semestre, em que os lucros caíram para um milhão de euros, o CEO da GreenVolt manifestou a confiança de que essa promoção iria acontecer. “Estou convencido que sim”, que a GreenVolt será capaz de integrar rapidamente aquela que é a principal “montra” do mercado de capitais português — passando a entrar no radar dos fundos de investimento, o que tende a puxar pelas ações.

"Temos a pretensão de, em setembro [que é quando é possível por causa da revisão trimestral do índice], aderir ao PSI-20. Queremos estar no PSI-20 o mais rápido possível.”

Manso Neto

CEO da GreenVolt

“Penso que era preciso um desastre para não cumprir” os critérios da Euronext, falhando a promoção ao PSI-20. A GreenVolt cumpre os critérios em termos de percentagem de capital disperso, mas também o relativo à capitalização bolsista efetivamente dispersa superior a 100 milhões de euros. A dúvida, que poderia colocar em causa a entrada no índice de referência, estava no trading velocity.

Sendo uma nova cotada, a GreenVolt vê, pelas regras do PSI-20, serem excluídas do quociente entre o número de ações negociado e o de ações dispersas (conhecido como o trading velocity) as primeiras 20 sessões em bolsa. Ou seja, só a partir de 12 de agosto é que o volume transacionado passou a contar para este rácio, mas isto num período em que muitos investidores estão fora do mercado, de férias de verão — e outras sujeitos a períodos de lock up.

As primeiras sessões consideradas nos cálculos da gestora da bolsa nacional foram de fracos volumes, mas com o aproximar do final de agosto as transações têm vindo a aumentar expressivamente. De poucas dezenas de milhar de títulos, passaram a trocar de mãos várias centenas de milhar de ações da GreenVolt, muito por causa da maior visibilidade que tem obtido com as notas dos vários bancos de investimento que têm atribuído elevado potencial de valorização aos títulos. As ações têm disparado, tendo chegado já aos 5,70 euros — foram vendidas a 4,25 euros no IPO.

Ações da GreenVolt em alta na bolsa de Lisboa

De acordo com cálculos do ECO, a média diária de ações transacionadas nas sessões até 31 de agosto — último dia considerado pela Euronext para a revisão trimestral do índice — está em 184 mil títulos. Extrapolando para 12 meses de negociação, poderão vir a trocar de mãos mais de 46 milhões de ações da GreenVolt por ano, permitindo que a empresa quase duplique o trading velocity mínimo de 25% do capital disperso.

“Estou muito esperançado que entremos em setembro”, disse Manso Neto, na altura da apresentação das contas. E, pelos cálculos, poderá alcançar esse objetivo, mas ainda terá de aguardar alguns dias até que haja a potencial confirmação de entrada no PSI-20, índice que atualmente conta com apenas 18 títulos.

A gestora da bolsa vai anunciar no dia 8 de setembro o resultado da revisão que será feita pelo Comité do PSI-20. Essa revisão entrará, depois, em vigor, no dia 20 de setembro, naquela que será a última revisão trimestral do PSI-20, índice que em breve passará a denominar-se apenas de PSI, sem número mínimo de cotadas e com a exigência de uma capitalização bolsista com base nas ações dispersas de, pelo menos, 100 milhões de euros.

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Hoje nas notícias: Medicina, taxas moderadoras e IVAucher

  • ECO
  • 2 Setembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Após ter sido conhecido que os descontos do IVAucher passam a ser devolvidos através da conta bancária é revelado que os bancos vão também suportar os custos dos reembolsos. As receitas com as taxas moderadoras caíram para quase metade em 2020. A marcar o dia está ainda a entrevista do ministro do Ensino Superior, que se compromete a criar três novas escolas de Medicina até 2023. Na justiça, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa com o pelouro do Urbanismo foi apanhado em escutas onde, alegadamente, se compromete a favorecer projetos que envolvem a Rockbuilding – Soluções Imobiliárias SA.

Custos do IVAucher passam para a banca, que avalia se irá participar

Os custos dos reembolsos do IVAucher aos consumidores vão ser cobertos pelos bancos. Estes têm de decidir se aceitam ou não, mas há ainda quem esteja indeciso. Por exemplo, o Santander está “a avaliar a possibilidade de se integrar no programa, tendo em conta os desenvolvimentos informáticos que tem de assegurar dentro dos prazos mais apertados” e os custos sem compensação que vão recair sobre o banco, disse ao Jornal de Negócios.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível).

Receitas das taxas moderadoras caíram quase para metade em 2020

No ano passado, a receita com as taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde totalizou os 99,6 milhões de euros. Trata-se, portanto, a quase metade do valor arrecadado em 2019, quando tinha ascendido a 178 milhões de euros, bem como ao nível registado em 2011, antes de o Governo PSD e CDS-PP ter decidido duplicar o montante destes pagamentos, no tempo da troika. é expectável que este ano as receitas com as taxas moderadoras voltem a cair.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Manuel Heitor quer abrir três novos cursos de Medicina até 2023

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defende o ensino de proximidade e garante que “a partir de outubro, a oferta de ensino superior será em 134 localidades”, Em entrevista ao Diário de Notícias, Manuel Heitor compromete-se a alargar o ensino e a modernizar o ensino de Medicina, pelo espera ter até 2023 “novas escolas de ensino da Medicina, nomeadamente em Aveiro, Vila Real e na Universidade de Évora”, aponta.

Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Vereador da Câmara de Lisboa apanhado em escutas

Ricardo Veludo, com o pelouro do Urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa, foi apanhado em escutas realizadas pela Polícia Judiciária, onde promete dar prioridade a projetos que envolvem a Rockbuilding – Soluções Imobiliárias SA, um grande promotor imobiliário. Em causa está a investigação realizada no âmbito do projeto da Operação Integrada de Entrecampos que abrange os terrenos da antiga feira popular. Contactados pelo CM, todos os visados negam ter favorecido ou terem dado prioridade aos projetos da promotora.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Balsemão ajusta contas com Marcelo, Cavaco e Cristina Ferreira

Francisco Pinto Balsemão, ex-primeiro-ministro e fundador do Grupo Imprensa, no qual se inclui a SIC, onde é presidente do Conselho de Administração, teceu duras críticas a algumas figuras proeminentes na política e na televisão. No seu novo livro “Memórias”, chamou “escorpião” ao atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e considerou que a ética do ex-Presidente, Cavaco Silva, “não merece boa avaliação”. Mas os seus comentários não se ficaram pelo mundo da política: a Cristina Ferreira, que saiu da SIC para a TVI no ano passado, deixou “a fama e o prestígio subirem-lhe à cabeça”.

Leia a notícia completa na revista Sábado (link indisponível).

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Mota-Engil passa de prejuízos a lucros de 8 milhões

Construtora apresentou resultados positivos na primeira metade do ano. O EBITDA cresceu, mas as receitas caíram, isto apesar de Portugal se ter destacado pela positiva.

A Mota-Engil voltou aos lucros. Depois dos prejuízos de 5 milhões na primeira metade de 2020, apresentou um resultado líquido de 8 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano.

O “EBITDA subiu 25% em termos homólogos para 181 milhões de euros, impulsionado por uma maior eficiência operacional em todas as regiões e por um efeito one-off na atividade de A&S”, diz empresa. O volume de negócios ascendeu a 1.138 milhões de euros até junho, um recuo de apenas 2%.

A Europa contribuiu com 455 milhões de euros para as receitas da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins, apresentando sensivelmente o mesmo nível do ano passado. A Mota-Engil destaca Portugal, onde o volume de negócios cresceu 8%.

Portugal foi o “maior mercado de Engenharia e Construção no grupo ao fim de muitos anos, ultrapassando o México e Angola”, nota a companhia, salientando que as receitas em África registaram uma quebra de 16% para 325 milhões, isto enquanto a América Latina cresceu 10% para 336 milhões de euros.

Carteira de encomendas em recorde

A empresa de construção salienta o forte aumento da carteira de encomendas. Apresenta um crescimento de 22% para um valor que, diz, é o mais elevado de sempre.

Alcançou um “carteira de encomendas recorde: 7.394 milhões de euros com uma maior relevância dos contratos de longo-prazo”, diz em comunicado enviado à CMVM. A “carteira em África subiu 1.515 milhões no semestre no seguimento da adjudicação do contrato ferroviário de Kano-Maradi (Nigéria)”, destaca.

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Lisboa atribui 116 casas com renda acessível em concurso com 5.012 candidatos

  • Lusa
  • 2 Setembro 2021

A tipologia dos fogos consignados nesta edição do Programa Renda Acessível foram sete T0, oito T1, 91 T2, cinco T3 e cinco T4.

Um total de 116 habitações foram atribuídas no âmbito da conclusão do sétimo concurso do Programa Renda Acessível (PRA), numa edição que contou com 5.012 candidaturas, informou a Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Em comunicado, a CML adianta que “os candidatos com casa afeta na sequência deste concurso serão notificados pelos serviços municipais para entrega de documentos, de forma a se proceder à assinatura de contrato e à entrega de chave”

A tipologia dos fogos consignados nesta edição do PRA foram sete T0, oito T1, 91 T2, cinco T3 e cinco T4.

A distribuição por freguesias foi a seguinte: 94 casas em Alvalade, três no Lumiar, oito em Marvila, duas na Misericórdia e 9 em Santa Maria Maior.

A CML disponibiliza aos interessados no PRA toda a informação no seu site, incluindo informação sobre os próximos concursos deste ano, indica a mesma nota informativa.

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