Haitong: “Ações da EDP parecem muito baratas”

EDP desvaloriza em bolsa depois de resultados operacionais aquém do esperado. Ainda assim, o Haitong melhorou a avaliação da elétrica com estabilização das notícias dos EUA sobre as renováveis.

Para o Haitong, as ações da EDP EDP 0,00% parecem negociar a um valor baixo face à avaliação que fazem da elétrica portuguesa. A casa de investimento acabou de aumentar o preço-alvo do título em 3% para os 3,4 euros, conferindo-lhe um potencial de valorização de 18%. “A ação parece muito barata e as expectativas estão baixas: comprar”, dizem os analistas.

“Na sequência dos resultados de 2016, aumentamos o preço-alvo para os 3,4 euros por ação (+0,10 euros), refletindo um valor de mercado das subsidiárias em bolsa, mas também alguns ajustes na avaliação do negócio de produção e fornecimento nas estimativas da dívida”, argumenta o Haitong numa nota de investimento desta terça-feira. “Vemos a ação da EDP muito barata, os seus níveis de avaliação (deprimidas pela sua correlação com o risco soberano de Portugal” já descontaram em grande medida o sentimento negativo”, acrescenta.

A EDP desvaloriza esta terça-feira 0,66% para 2,851 euros, sendo uma das cotadas que mais pressiona o PSI-20. O índice de referência cai 0,08% para 4.631,11 pontos.

O Haitong considera que a cotação atual representa “uma oportunidade“. “Uma melhoria das notícias provenientes dos EUA deverá ajudar a subsidiária EDP Renováveis. Reiteramos a recomendação de compra, suportado por uma revisão em alta da avaliação para os 3,4 euros por ação”, referem os analistas.

Sobre a atividade norte-americana, o banco de investimento adianta que o fluxo de notícias dos EUA estabilizou nas últimas semanas, “nomeadamente com os comentários do secretário de Estado do Tesouro ao concordar com o fim previsto do PTC [n.d.r plano de incentivos fiscais à produção de energia renovável], o que foi interpretado pelo mercado como um sinal da nova administração de que não deverá proceder a muitas alterações na regulação do setor”.

A EDP registou uma subida de 5% dos lucros para os 961 milhões de euros em 2016, superando as projeções do mercado, uma evolução que se deveu sobretudo a um “efeito fiscal não recorrente”. O EBITDA, que exclui o impacto dos impostos, caiu 4%.

EDP volta a cair

 

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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EDP tomba 5% apesar de lucro acima do esperado. Porquê?

A EDP reportou um lucro acima do esperado em 2016, aumentou dividendo, mas ações estão a cair mais de 5% na bolsa. Por que razão os resultados não convencem o mercado?

António Mexia, presidente da EDP, esta quinta-feira na apresentação dos resultados anuaisPaula Nunes/ECO

A EDP EDP 0,00% segue altamente pressionada na bolsa nacional, isto apesar de a elétrica ter apresentado ontem um lucro acima do esperado. Também subiu o dividendo para 19 cêntimos. Mas estes anúncios não estão a dar suporte às ações da empresa. Antes pelo contrário. As ações chegaram a afundar mais de 5% na sessão desta sexta-feira.Porquê?

Para os analistas, os resultados operacionais ficaram em linha com o esperado. Já o lucro conseguiu superar as estimativas do mercado sobretudo porque a EDP contou com a ajuda de “um efeito fiscal não recorrente”. Ajustado deste efeito, o resultado líquido seria menor, de 919 milhões de euros — menos 40 milhões do que o anunciado, um desempenho aquém das expectativas.

“Em termos operacionais, os resultados da EDP não apresentaram surpresas”, considera Helena Barbosa, do CaixaBI. “O lucro ficou acima sobretudo devido a uma taxa de imposto inferior”, acrescenta a analista.

As ações da EDP estão a cair mais de 3,7% para os 2,81 euros, sendo a cotada nacional que mais pressiona a bolsa de Lisboa. É sobretudo por causa desta performance que o PSI-20 vai cedendo 0,66% para 4.677,46 pontos, num dia de relativo otimismo entre os investidores a nível europeu.

"Em termos operacionais, os resultados da EDP não apresentaram surpresas. O lucro ficou acima sobretudo devido a uma taxa de imposto inferior.”

Helena Barbosa

CaixaBI

O lucro da EDP subiu 5% para 961 milhões de euros em 2016. Foi um desempenho que ficou acima das estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, que apontavam para um lucro a rondar os 935 milhões de euros. A poupança fiscal não recorrente atingiu os 163 milhões de euros, contribuindo para uma otimização das contas da empresa liderada por António Mexia. Aliás, considerando o EBITDA, que exclui os impostos pagos, o resultado caiu 4%.

Apesar do tomba na sessão de hoje, os analistas do Haitong não acreditam que o conjunto de resultados apresentados pela EDP possam ter um impacto significativo nas ações. “É verdade que há muitos efeitos não recorrentes a seguir ao EBITDA, mas tendo em conta o que a EDP disse anteriormente sobre a sua capacidade de lidar com a taxa e juro efetiva no sentido de alcançar os seus objetivos, não há surpresas nos lucros”, diz o banco de investimento.

EDP sob pressão

Além dos resultados, Mexia anunciou um dividendo de 19 cêntimos, acima dos 0,185 cêntimos dos últimos anos. Para os analistas também não há surpresas neste departamento. Representa um payout de 72%. A preços atuais, a EDP apresenta-se com uma dividend yield entre os 6,5% e 7%.

Em todo o caso, o Haitong considera que a EDP está barata em função dos resultados. Mantém uma recomendação de compra do título, atribuindo um preço-alvo de 3,3 euros. Também o CaixaBI recomenda a compra da ação com uma avaliação de 3,5 euros.

(Notícia atualizada às 12h37 com atualização das cotações)

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Cotadas mais generosas. Vão dar dois terços dos lucros aos acionistas

Lucros subiram, mas dividendos vão crescer mais. As cotadas nacionais vão ser mais generosas com os acionistas. Por cada três euros de lucro, dois vão para o bolso dos investidores.

As cotadas nacionais vão ser mais generosas este ano. Apesar do modesto crescimento dos resultados que deverá apresentar, a maioria das empresas prepara-se para aumentar os dividendos. Contas feitas, por cada três euros de lucro obtido no ano passado, dois euros deverão ir para o bolso dos acionistas. Em alguns casos, até vão pagar mais do que lucraram no ano passado.

Com a época dos dividendos à porta, muitos investidores começam a centrar atenções nas cotadas com políticas de remuneração mais atrativas. E 2017 deverá ser bastante generoso com eles. O bolo dos dividendos deverá crescer mais de 25% para um total de 2,15 mil milhões de euros face ao ano anterior. Isto apesar de os lucros das cotadas que pagam dividendos crescerem uns tímidos 4% para 3,07 mil milhões de euros. Ou seja, 70% dos resultados vão parar às mãos dos acionistas, segundo as estimativas dos analistas, um valor que compara com os 57% de payout observado no ano passado.

“Apesar do rácio de payout (dividendos/lucros) se manter a níveis relativamente elevados, observou-se um esforço relativamente bem-sucedido de desalavancagem da generalidade das empresas do índice português, o que se constata (por exemplo) na redução do rácio dívida líquida sobre o EBITDA de 3,23 vezes em 2010 para 2,57 vezes no final de 2015″, refere a equipa de research do BiG.

A temporada de resultados no PSI-20 ainda vai a meio. Até ao momento, as contas até têm sido francamente positivas. Das oito que já foram a exame, seis bateram as previsões do mercado. Entre elas destacam-se EDP e Galp. A elétrica aumentou o lucro de forma tímida e a petrolífera ganhou menos no ano passado, mas isso não impediu de manter uma remuneração sob a forma de dividendos em linha com o compromisso com os acionistas. Juntas representam mais de metade do bolo de dividendos: mais de mil milhões.

A EDP anunciou ontem um lucro de mais de 960 milhões de euros, batendo as previsões dos analistas. Com isso, vai propor uma subida do dividendo para os 19 cêntimos por ação, prevendo distribuir cerca de 700 milhões de euros. No caso da Galp, a queda de 24% do resultado líquido para 483 milhões de euros não influenciou a política da gestão de Carlos Gomes da Silva, que até aumentou o dividendo dos 40 cêntimos para os 50 cêntimos. Vai entregar aos acionistas 86% dos lucros, um total de cerca de 415 milhões de euros. Dos quais 140 milhões irão para o bolso de Américo Amorim e dos angolanos Isabel dos Santos e Sonangol.

Dividendos superam os dois mil milhões

Fonte: Bloomberg

Entre as que contam mais para o bolo no PSI-20 estão ainda Jerónimo Martins, Navigator e Nos. A retalhista nacional vai atribuir aos acionistas uma parcela de 64% dos seus lucros, 0,605 euros por ação, depois de um ano em que o resultado líquido de 593 milhões de euros foi amplamente beneficiado com a venda da Monterroio à família Soares dos Santos. Já a produtora de pasta de papel obteve um lucro de 217,5 milhões de euros e o CEO Diogo da Silveira anunciou aos investidores que o dividendo deste ano será superior ao do ano passado. Os analistas apontam para um dividendo de 0,23 euros por título.

Quanto à Nos, com os lucros de 90,4 milhões de euros, o dividendo subiu para os 20 cêntimos. Ou seja, a empresa liderada por Miguel Almeida vai fazer um esforço adicional para remunerar os seus acionistas: serão mais de 100 milhões de euros colocados à disposição dos investidores sob a forma de dividendos, um payout acima de 100%.

EDP e Galp dominam dividendo

Fonte: Bloomberg

As contas tiveram por base 14 cotadas do PSI-20. Foram excluídos da análise os bancos BPI e BCP e ainda a Caixa Económica Montepio, pela razão de que não vão pagar dividendos. E ainda a Pharol devido à falta de cobertura dos analistas, apesar do dividendo de três cêntimos que a antiga PT SGPS pagou no ano passado.

Empresas pagam sem lucro

Depois de vender terrenos a Sandra Ortega, filha do dono da Zara, por 50 milhões de euros, a Sonae Capital viu os lucros multiplicarem-se para os 17,6 milhões de euros em 2016. Ainda assim, a cotada liderada por Cláudia Azevedo vai dar aos acionistas mais do que isso. Propõe um dividendo de 10 cêntimos, um total de 25 milhões de euros, representando 142% dos lucros.

Esta política não é propriamente novidade na Sonae Capital, já que no exercício anterior, pagou um dividendo de seis cêntimos, apesar dos prejuízos na ordem dos 300 mil euros. E também não deverá ser novidade no PSI-20. A Nos vai fazer. Os CTT também deverão.

Os analistas antecipam um dividendo de 0,48 cêntimos, um aumento de um cêntimo face ao ano anterior. A cotada liderada por Francisco Lacerda deverá por nas mãos dos acionistas um montante superior aos lucros de 65 milhões de euros que terá registado em 2016. Tendo em conta que é a ação mais penalizada este ano — cai mais de 20% em 2017 –, a questão do dividendo poderá (ou não) mudar o rumo dos acontecimentos nos CTT.

De resto, os CTT deverão ser um dos pontos de atenção para os investidores. O BiG espera que, “apesar do estágio desafiante em que se encontra a atividade do Banco CTT, deverá continuar a reforçar o valor do dividendo com base na elevada proporção do cash em balanço (cerca de 47,5% dos ativos totais)”.

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Mexia: Naturgas não está à venda

António Mexia refutou esta quinta-feira as notícias que dão conta de que a EDP está a vender a Naturgas em Espanha. "Não há nada no que diz respeito à Naturgas", declarou o gestor.

António Mexia garante que a EDP não tem em curso qualquer operação para a venda da Naturgas em Espanha. “Não há nada no que diz respeito à Naturgas”, declarou o presidente executivo da elétrica nacional. “A Portgas foi classificada como ativo para venda. Sobre a Naturgas não há nada”, frisou Mexia.

No mês passado, o jornal Expansión avançou que o fundo de infraestruturas do banco JPMorgan Chase estaria em negociações para adquirir parte ou a totalidade da Naturgas, uma sociedade do grupo EDP em Espanha e a segunda maior distribuidora de gás no país. A operação poderia ascender aos dois mil milhões de euros, tornando-se automaticamente no maior negócio do ano no setor energético.

Só que não há nada. “Neste momento não há nenhuma operação. Do ponto de vista de considerar ativos, estamos regularmente a fazer esse exercício. A única que está classificada para venda é a Portgas. Não há nenhuma operação a decorrer com a Naturgas”, explicou Mexia.

A EDP apresentou uma subida de 5% dos lucros para 961 milhões de euros em 2016. Foi um desempenho que ficou acima das estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, que apontava para um lucro a rondar os 935 milhões de euros.

A elétrica anunciou ainda o aumento do dividendo para 0,19 euros, ligeiramente acima da remuneração acionista esperada pelos investidores e da praticada nos últimos anos. Representa um payout de 72%.

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PSD pede audição da ERSE e ASAE sobre serviços de assistência da EDP e Galp

  • ECO
  • 1 Março 2017

Os deputados do PSD justificam o requerimento com o facto de estar "em causa a prestação de um serviço público, pelo qual os clientes daquelas empresas despendem um valor mensal ou anual".

Os deputados social-democratas querem que os presidentes da ERSE e da ASAE sejam ouvidos no parlamento sobre falhas na prestação de assistência da EDP e Galp e a existência de cláusulas abusivas nos contratos. Na terça-feira, o jornal Público divulgou que a “EDP Funciona e Galp Comfort podem não compensar como parece”, especificando que os “serviços de assistência das duas maiores comercializadoras de eletricidade e de gás são desajustados face às necessidades dos clientes, com cláusulas ‘abusivas’ e uma série de exclusões”.

Hoje, os deputados do Grupo Parlamentar do PSD entregaram na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas um requerimento para a audição do presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Vítor Santos, e do presidente da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Pedro Portugal Gaspar, para “análise e esclarecimento desta situação tornada pública”.

Os deputados do PSD justificam a entrega do requerimento com o facto de estar “em causa a prestação de um serviço público, pelo qual os clientes daquelas empresas despendem um valor mensal ou anual” e com “o elevado custo da fatura energética no orçamento dos consumidores”.

O mandato de Vítor Santos no regulador da energia terminou no final de janeiro, tendo já sido nomeada para lhe suceder Cristina Portugal, que deverá assumir a liderança da ERSE ainda em março.

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As 5 apostas do fundo soberano da Noruega em Portugal

É o maior fundo soberano do mundo. A sua presença no mercado acionista é colossal. Google, Apple, Nestlé, JP Morgan fazem parte das eleitas dos Norges Bank. Mas onde é que investe em Portugal?

Nestlé, Shell, Apple, Google, Microsoft, JP Morgan, Amazon.com, Exxon… não faltam estrelas mundiais na carteira de investimentos do maior fundo soberano do mundo. O Norges Bank tem aplicados muitos milhões em quase 9.000 empresas espalhadas por 77 países. A sua presença no mercado acionista é absolutamente estonteante: o fundo detém 1,3% de todas as cotadas do mundo e 2,3% das cotadas europeias. E em Portugal?

O Norges Bank reduziu a sua exposição ao mercado acionista nacional. Ainda assim, não deixa de assumir um protagonismo interessante em muitas das nossas cotadas. Onde é que ela está presente?

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EDP compensa falta de combustível da Galp, Lisboa avança

Pelo segundo dia seguido, bolsa nacional avançou com a energia do grupo EDP. Faltou combustível à Galp depois da nota de investimento da Haitong prever desvalorização do título.

A bolsa de Lisboa aproveitou novamente a boleia do grupo EDP para fechar em alta pela segunda sessão consecutiva. Foi um dia positivo tanto no PSI-20, com 12 cotadas no verde, como também na generalidade das praças europeias.

O principal índice português somou 0,52% para 4.629,58 pontos, aproveitando o bom desempenho da EDP (valorizou 1,14%) e da EDP Renováveis (subiu 1,21%). Mas a melhor performance pertenceu à Altri, cujas ações dispararam 4,63% para 4,30 euros, o valor mais elevado do último ano.

Único banco presente no PSI-20, o BCP também marcou a sessão pela positiva. As ações do banco liderado por Nuno Amado avançaram 2,34% para 0,1485 euros, uma cotação que avalia a instituição em 2.244 milhões de euros.

A travar ganhos esteve Jerónimo Martins (-0,99%) e a Galp. Os títulos da petrolífera caíram 0,83% para 13,69 euros. A Haitong reviu esta quarta-feira em alta o preço alvo para a Galp, mas continua a antecipar uma queda do títulos. Na nota de investimento, frisou que o balanço sólido deixa a petrolífera em boa posição para aquisições no Brasil. Mas, apesar da melhoria dos resultados nos próximos anos, a política de dividendos não deverá registar grandes alterações.

Galp sem energia

Na Europa, foi o setor financeiro quem deu o mote para os investidores assumirem maior apetite pelo risco. Madrid, Paris, Frankfurt e Londres apresentaram ganhos entre 0,2% e 0,8%, com as ações dos bancos a atingirem máximos de três semanas. Em destaque, o Crédit Agricole acelerou mais de 5%, a melhor sessão desde novembro do ano passado, depois de ter apresentado resultados acima do esperado pelos analistas.

“O Crédit Agricole continua a ser uma dos nossos preferidos em França. Contudo, estamos cientes das incertezas políticas que podem pesar no desempenho do setor financeiro francês”, referiram os analistas da Jefferies.

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Apenas o BCP sobreviveu em Lisboa

Inversão no sentimento dos investidores acabou por ditar perdas em toda a Europa. Lisboa não foi exceção e apenas as ações do BCP escaparam à maré vermelha. Riscos políticos em França pesaram.

Lisboa não foi exceção na inversão do sentimento dos investidores europeus. O otimismo da manhã deu lugar a maior pessimismo no final de sessão. Foram vários os fatores que pesaram na confiança dos mercados. Na bolsa nacional, as ações do BCP foram as únicas que escaparam à maré vermelha. Na dívida, os juros subiram em toda a Europa, pressionados pelo aumento dos riscos políticos.

O PSI-20, o principal índice português, caiu 0,56% para 4.597,07 pontos, com 17 das 18 cotadas que compõem o benchmark nacional a fechar em terreno negativo. Apenas o BCP encerrou acima da linha de água: as ações valorizaram 3,28% para 0,1734 euros, depois de o banco ter anunciado na sexta-feira que terminou com sucesso a operação de aumento de capital no valor de 1.300 milhões de euros.

Do lado negativo, as maiores quedas pertenceram à Jerónimo Martins (-1,11%), EDP (-1,48%) e Nos (-1,52%). Também a queda de 2% do BPI, um dia antes de terminar o período da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank, foi fonte de pressão para a bolsa nacional.

No mercado de dívida, os juros nacionais subiram em todos os prazos com a taxa associada às obrigações a 10 anos a escalar para o valor mais alto desde março de 2014. O BCE anunciou que comprou menos dívida portuguesa em janeiro, reforçando sinais de que está a ficar sem títulos nacionais disponíveis. E isto quando o Tesouro português se prepara para ir ao mercado tentar levantar até 1.250 milhões de euros em dívida a 5 e 7 anos, operações que vão ocorrer esta quarta-feira.

Juros a 10 anos em máximos de 2014

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Fonte: Bloomberg (valores em %)

Este comportamento foi semelhante na Europa. Os principais índices europeus desceram, com o IBEX-35 de Madrid (-1,12%) e o FTSE Mib de Milão (-2,21%) a apresentarem as maiores desvalorizações. Outro sinal de desconforto dos investidores veio dos mercados obrigacionistas, com as taxas da dívida a subirem em todos os países, incluindo a Alemanha.

“Há um senso de incerteza geral e não estou certo de que podemos citar alguma coisa em particular”, referiu Orlando Green, estratego do Crédit Agricole. “Podemos dizer que os mercados estão um pouco nervosos com o cenário político na Europa e nos EUA e também há alguma incerteza em relação à próxima subida dos juros da parte da Fed”, acrescentou.

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EDP vai ao aumento de capital do BCP

O fundo de pensões da EDP vai ao aumento de capital do BCP para manter a posição de 2,56%.

O fundo de pensões da EDP vai acompanhar o aumento de capital do BCP de 1,33 mil milhões de euros para poder manter a posição de acionista qualificado.

Num cenário de entrada dos chineses da Fosun e de uma autorização de a Sonangol reforçar a sua posição também para 30%, a EDP não quer ficar para trás e deixar de ser um acionista qualificado e por isso vai acompanhar o aumento de capital, avançou o Jornal Económico e confirmada pelo ECO.

O reforço vai implicar um investimento de 31,82 milhões de euros, porque vai comprar as ações a 9,4 cêntimos.

Recorde-se que a EDP já tinha, no final do ano passado, uma posição ligeiramente superior no BCP, que hoje é de 2,56%. Isto porque, o fundo de pensões da EDP detinha 0,78% do capital do banco liderado por Nuno Amado, enquanto a EDP Imobiliária tinha 1,84% — uma posição total de 2,62%. No entanto, em dezembro do ano passado, a posição foi totalmente transferida para o fundo de pensões.

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Fonte: Millennium BCP

A operação de reforço do capital do BCP de 1,3 mil milhões de euros, termina a 2 de fevereiro. Esta operação para além de permitir o fim do pagamento ao Tesouro da totalidade do financiamento que chegou a três mil milhões de euros, em 2012, vai permitir que os chineses da Fosun reforcem a sua presença dos atuais 16,7% para até 30%.

No final da operação, a petrolífera estatal angolana, Sonangol, que detém 17,84% do BCP irá manter-se como acionista de referência, tal como já avançou o Público e o Expresso, terá de investir cerca de 238 milhões de euros. Mas este valor subirá se os angolanos optarem por subir a sua presença para uma percentagem superior a 20% do capital, um passo para o qual já têm autorização.

A InterOceânico, outro dos acionistas qualificados do banco também deverão acompanhar o aumento de capital do BCP, avançou o Jornal de Negócios.

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Resultados: PSI-20 vai a exame do mercado. Será que passa?

Arranca esta quinta-feira a temporada de resultados na praça nacional. Analistas esperam uma descida global dos lucros, mas há cotadas com desempenhos positivos. O PSI-20 passa no exame dos mercados?

À partida para mais uma temporada de resultados em Lisboa, as estimativas dos analistas apontam para um ano de 2016 pouco positivo para as empresas nacionais. Sem contar com o BCP e BPI, os lucros no índice nacional terão recuado 2,7% num ano em que em que economia portuguesa que deverá ter crescido pouco mais de 1,2%. Incluindo aqueles dois bancos, as contas são ainda mais negativas: -11%. Mas há fatores extraordinários a ter em conta.

É no setor financeiro onde vão estar centradas todas as atenções. O BPI é o primeiro a prestar contas. E Fernando Ulrich, presidente do banco alvo de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) dos catalães CaixaBank, deverá anunciar já esta quinta-feira um lucro de 244 milhões de euros relativo ao exercício de 2016, mais 2% do que no ano anterior. A explicar a melhoria de resultados terá estado o forte crescimento da margem financeira, em 13%, dizem os analistas do CaixaBI, cuja previsão de lucro é mais otimista: 266 milhões de euros.

Para o BCP, que só reporta os resultados a 6 de março, a estimativa dos analistas sondados pela Bloomberg sugere uma melhoria evidente face aos prejuízos de 250 milhões de euros registados nos nove primeiros meses do ano, devido sobretudo ao esforço do banco com provisões extraordinárias para cobrir o crédito em risco de incumprimento. Terá fechado o ano com um resultado líquido negativo menos pesado, de cerca de 85 milhões. Com um aumento de capital no valor de 1.300 e dois novos acionistas de referência em luta por protagonismo na estrutura acionista, Nuno Amado deverá anunciar uma nova vida no maior banco privado português.

“A banca será provavelmente um dos pontos de atenção neste período de reporte de resultados, nomeadamente o BCP, após a operação de aumento de capital anunciada e que está a decorrer neste momento”, referiu Albino Oliveira, da Patris Investimentos. “Os temas deverão permanecer os mesmos dos trimestres anteriores: (a) evolução da margem financeira, (2) carteira de crédito e (3) provisões constituídas”, frisou o responsável.

BPI dá o pontapé de arranque na earnings season nacional

Para Albino Oliveira há mais setores que deverão despertar a curiosidade dos investidores. “Tivemos já a divulgação das vendas preliminares do quarto trimestre de 2016 por parte de Sonae e Jerónimo Martins (fortes em ambos os casos). Resta agora conhecer a informação relativamente às margens, principalmente no que se refere à Sonae, tendo em conta os sinais positivos observados no terceiro trimestre e a manutenção do ambiente competitivo no setor do retalho em Portugal”.

Em relação à dona da cadeia de hipermercados Continente, os especialistas apontam para lucros de 173,4 milhões de euros, ainda assim menos 1% face a 2015. A Jerónimo Martins, que detém a marca Pingo Doce e que se apresenta como uma das favoritas dos analistas, beneficiou da venda da Monterroio à Fundação Francisco Manuel dos Santos para acumular um lucro de 500 milhões de euros só nos nove primeiros meses do ano. O consenso do mercado aponta para um lucro total de 439,7 milhões de euros em 2016 — não devendo contabilizar o negócio com a Monterroio por 310 milhões de euros.

"A banca será provavelmente um dos pontos de atenção neste período de reporte de resultados, nomeadamente o BCP, após a operação de aumento de capital anunciada e que está a decorrer neste momento. Os temas deverão permanecer os mesmos dos trimestres anteriores: (a) evolução da margem financeira, (2) carteira de crédito e (3) provisões constituídas.”

Albino Oliveira

Patris Investimentos

Habituada a ser o rei da temporada, a EDP terá melhorado o seu resultado líquido em 2% face a 2015. A elétrica liderada por António Mexia apresenta contas a 2 de março e deverá revelar um lucro de 932 milhões de euros, representando um terço dos lucros do PSI-20 no ano passado.

Marisa Cabrita, gestora de ativos da Orey Financial, salienta a “estabilização no segundo semestre do ambiente de negócios” que beneficiou “setores com maior volatilidade, como o energético e o bancário”. Por exemplo, a REN, que perdia mais de 20% dos lucros nos nove primeiros meses do ano, atenuou essa queda e terá encerrado o ano com uma redução de 14% para pouco mais de 100 milhões de euros. A EDP Renováveis, cujo lucro tombava mais de 70% entre janeiro e setembro, fechará o ano com menos 30% dos lucros que registou em 2015, de acordo com os analistas.

Albino Oliveira destaca ainda a Nos, os CTT e a Mota-Engil. Por razões diferentes.

“Os resultados da Nos, o segundo título no PSI-20 com pior performance nos últimos três meses (com pior performance apenas o BCP), no sentido de determinar até que ponto poderão revelar-se decisivos para poderem conduzir a uma inversão dessa tendência negativa. No que se refere aos resultados dos CTT, os números do quarto trimestre poderão ser importantes para o sentimento dos investidores relativamente à evolução operacional do negócio ao longo dos próximos meses”, explicou.

Quanto à construtora, “tendo em conta a decisão da empresa de divulgar números apenas numa base semestral, os números de 2016 assumirão provavelmente maior importância”.

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EDP emite 600 milhões em obrigações a seis anos

A EDP concluiu esta manhã uma operação de financiamento de 600 milhões de euros. Emitiu obrigações a seis anos, pagando uma taxa de juro à volta de 1,9%

A EDP EDP 0,00% foi esta manhã aos mercados levantar 600 milhões de euros em obrigações com maturidade em setembro de 2023, tendo pago uma taxa de juro à volta de 1,9%, avança a agência Bloomberg citando fontes próximas do processo.

A procura foi robusta e ajudou a elétrica liderada por António Mexia a baixar os custos de financiamento nesta operação. A EDP Finance, entidade do grupo que emitiu a dívida, recebeu ordens no valor de 2,2 mil milhões de euros, ou seja, a procura foi cerca de quatro vezes superior à oferta.

A operação esteve a cargo dos bancos CaixaBank, Citi, ING, Mediobanca, BCP, Mizuho, NatWest Markets, Santander e Unicredit, adiantaram as mesmas fontes à agência norte-americana.

Contactada pelo ECO, a EDP não esteve disponível para responder no imediato.

No arranque da emissão, o prémio exigido pelos investidores estava fixado nos 175 pontos base, acrescidos da taxa mid-swap a seis anos (referência no mercado) que ronda os 26 pontos base. Ainda assim, em virtude da forte procura, o prémio baixou para os 160 pontos base, colocando a taxa final da primeira operação de financiamento de uma empresa nacional em 2017 em torno dos 1,9%.

Na última emissão de dívida, realizada em agosto do ano passado, a EDP financiou-se em mil milhões de euros em obrigações a oito anos, pagando uma taxa de 1,18%, numa operação que contou com a participação do Banco Central Europeu (BCE) no âmbito do programa de compra de dívida de empresas iniciado em julho desse ano.

As ações da EDP valorizavam esta terça-feira 0,4% para 2,73 euros. Nos primeiros nove meses de 2016, a elétrica registou um lucro de 615 milhões de euros, menos 16% do que no mesmo período do ano anterior. Os analistas estimam um lucro de 933 milhões de euros para a totalidade do ano. As contas serão apresentadas a 2 de março.

(notícia em atualizada às 13h24)

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BPI: EDP Renováveis e Corticeira são aposta em Lisboa

Entre várias dezenas de cotadas ibéricas, o banco elegeu duas empresas portuguesas como as suas preferidas. De um lado está a EDP Renováveis, do outro a Corticeira Amorim. EDP e Sonae ficaram à porta.

O BPI elegeu oito cotadas ibéricas que podem brilhar este ano. Destas, seis são espanholas, mas há duas portuguesas. A Corticeira Amorim é uma delas, mas o destaque vai para a EDP Renováveis que é a empresa que apresenta o maior potencial de valorização entre todas as selecionadas pelo banco de investimento.

“A EDP Renováveis é uma proposta de valor e crescimento”, diz o banco de investimento, que avalia as ações em 8,15 euros, um aumento de 4% face ao anterior preço-alvo. Nesta base, os títulos da empresa liderada por Manso Neto têm potencial de valorização de 42%, o mais elevado entre as cotadas preferidas do BPI.

Apesar do otimismo com a EDP Renováveis, o banco alerta que “há riscos em torno dos próximos negócios de venda de ativos. O ambiente de taxas de juro mais elevadas poderá colocar riscos de avaliação”, alerta. Quem não quiser estar exposto a este risco, apesar do retorno potencial elevado, tem na Corticeira Amorim uma alternativa.

“A Corticeira Amorim beneficia das perspetivas positivas para a indústria do vinho (o aumento do consumo de vinhos premium) e da melhoria no mix de vendas alavancado nas rolhas com novas tecnologias”, diz o BPI, que avalia as ações da empresa liderada por António Rios de Amorim em 10,20 euros, 19% acima do valor atual.

Contudo, entre as eleitas do BPI, só a Repsol e a Ferrovial têm uma margem de progressão inferior à da Corticeira Amorim. Tanto a Grifols, a DIA, a NH Hotel e o Banco Sabadell, que completam a lista de oito cotadas eleitas pelo banco de investimento, apresentam potencial de subida em torno dos 30%.

Fora deste lote há mais seis empresas destacadas pelo BPI, cotadas que ficam “à porta” do cabaz das preferidas do banco de investimento. Nestas seis, há quatro espanholas: Fluidra, Cellnex, Liberbank e Telepizza, mas também há duas cotadas nacionais. O BPI está atento tanto às ações da EDP como às da Sonae.

A EDP merece destaque pelo potencial de valorização de 25% face à avaliação de 3,25 euros atribuída pelo banco, mas também pela perspetiva de “bons resultados” por parte de uma empresa que continua a apresentar um dividendo atrativo. Já a Sonae destaca-se pelas perspetivas de que o aumento do poder de compra em Portugal possa dar um maior impulso aos resultados. O BPI avalia as ações em 1,15 euros.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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