Dois anos depois, Sonae termina parceria com Isabel dos Santos na Nos

Sonaecom colocou um ponto final no acordo com as sociedades da empresária angolana na Zopt, empresa que controlava mais de 50% da Nos e a qual também deixa de ser acionista.

Dois anos depois do anúncio, a Sonae desfez finalmente a parceria com Isabel dos Santos na Nos NOS 0,80% , na sequência do caso Luanda Leaks. A Sonaecom colocou um ponto final no acordo com as sociedades da empresária angolana na Zopt, empresa que controlava mais de 50% da telecom portuguesa e da qual também deixou de ser acionista.

“A Sonaecom torna público que procedeu à resolução do acordo parassocial que regia as relações entre as acionistas da Zopt – a própria Sonaecom, a Unitel International e a Kento Holding”, segundo informa em comunicado enviado ao mercado.

Acrescenta que a assembleia geral da Zopt, que teve lugar esta quarta-feira, aprovou a amortização da participação da Sonaecom naquela sociedade e à restituição das prestações acessórias (empréstimos do acionista) por si efetuadas, em troca das ações representativas de 26,075% da Nos “que não se encontram oneradas”, e ainda de “uma importância em dinheiro”.

Com esta decisão, além de deixar de ser acionista da Zopt, que passa a ser controlada integralmente pelas duas sociedades de Isabel dos Santos, a Sonaecom, controlada pelo grupo Sonae, passa a deter 26,075% da Nos.

“A Sonaecom reitera a sua intenção de continuar a assegurar um quadro de estabilidade acionista na Nos que permita desenvolver o seu importante projeto no setor das telecomunicações”, refere a Sonaecom em comunicado.

O grupo Sonae passa assim a deter uma participação de controlo de 36,8% na Nos, incluindo uma posição de mais de 9% da holding Sonae SGPS.

A operadora portuguesa liderada por Miguel Almeida encontra-se avaliada esta quarta-feira em cerca de 1,75 mil milhões de euros a preços de mercado.

A Zopt foi criada em 2012, agregando os interesses da Sonaecom e de Isabel dos Santos nas telecomunicações, no sentido de promover uma consolidação do setor, com a fusão da Zon e Optimus.

Esta separação surge depois da polémica criada em torno de Isabel dos Santos por causa do Luanda Leaks, no início de 2020, que expôs os esquemas financeiros da empresária angolana em Portugal e que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano utilizando paraísos fiscais.

(Notícia atualizada às 20h12)

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Operadoras mantêm 5G gratuito por mais um mês

Nos, Vodafone e Meo vão estender pela terceira vez a promoção que permite a todos os clientes experimentarem o 5G sem custos adicionais, agora por mais um mês, até 15 de outubro.

O 5G da Nos, Vodafone e Meo vai continuar gratuito por mais um mês, até 15 de outubro, disseram ao ECO fontes oficiais das três operadoras. É a terceira vez que a promoção é estendida para os clientes que não têm tarifários com a rede incluída.

Depois de ter lançado as primeiras ofertas comerciais de quinta geração a 26 de novembro, a Nos decidiu manter a rede aberta para todos os clientes com telemóveis compatíveis até ao final de janeiro. A promoção foi, então, prolongada até ao final de março, e, de seguida, até esta quinta-feira, 15 de setembro.

Meo e Vodafone têm seguido estratégias equivalentes. Esta quinta-feira, horas depois do anúncio da Nos, fonte oficial da Vodafone confirmou ao ECO que vai seguir o mesmo caminho: “A Vodafone prolongou até 15 de outubro o período experimental do 5G.

Na quinta-feira à noite, também a Meo confirmou o prolongamento da promoção nos mesmos moldes — mais um mês gratuito, até 15 de outubro.

Assim, as três principais operadoras vão manter o 5G gratuito mais uma vez, por mais um mês, para os clientes que teriam de o pagar em circunstâncias normais. Ou seja, se não houver uma quarta renovação, o piloto destas empresas terminará em 15 de outubro.

(Notícia atualizada a 16 de setembro com decisão da Meo)

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Nos prevê manter preços dos serviços “até ao final deste ano”

Operadora liderada por Miguel Almeida não tem previstos aumentos de preços "até ao final deste ano". Todavia, não indica se as mensalidades vão subir a partir de 1 de janeiro.

Os preços praticados pela Nos NOS 0,80% deverão manter-se até ao final deste ano, disse ao ECO fonte oficial da operadora de telecomunicações, sem indicar se estão previstos aumentos a partir de janeiro, em resposta aos atuais níveis de inflação. A empresa assume uma “posição cautelosa” e está “a monitorizar” a evolução dos preços na economia.

“A Nos está a adotar uma posição cautelosa em relação ao aumento generalizado nos preços, independentemente do impacto que este aumento tem nos custos dos nossos serviços. É uma situação que temos vindo a monitorizar e não temos previsto neste momento qualquer aumento de preços até ao final deste ano”, declarou a empresa numa resposta enviada esta quarta-feira, depois de ter sido noticiado que a taxa de inflação homóloga em Portugal em agosto terá desacelerado ligeiramente, para 9% em agosto.

[A escalada a inflação] é uma situação que temos vindo a monitorizar e não temos previsto neste momento qualquer aumento de preços até ao final deste ano.

Fonte oficial da Nos

Também na quarta-feira, o ECO noticiou que as principais empresas de telecomunicações têm resistido a anunciar alterações nos preços nesta altura, apesar de o poderem fazer, dada a escalada do Índice de Preços no Consumidor (IPC) para máximos de muitas décadas.

“A esta data, não é possível antecipar a expressão ou timings [o momento] de eventuais alterações de preços”, disse fonte oficial da Vodafone Portugal esta terça-feira. Já a Meo, detida pela Altice Portugal, insistiu na resposta que tem vindo a dar desde o segundo trimestre: “O contexto de inflação está a ser monitorizado pela equipa de gestão da Altice Portugal com o objetivo de mitigar efeitos na estrutura e na operação. De momento não há qualquer plano para alteração de preços.”

A declaração da Nos junta-se às das empresas concorrentes, que dizem também ainda não estar preparadas para indicar o sentido que os preços das telecomunicações vão seguir a partir de 1 de janeiro de 2023. No entanto, o setor não é imune ao aumento dos custos e terá dificuldades em não os passar, ainda que parcialmente, para a respetiva base de clientes, como tem vindo a ser feito no início de cada ano. A Altice, por exemplo, confirmou recentemente que 75% dos clientes da Meo têm contratos ligados à evolução da inflação.

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Operadoras resistem a anunciar aumentos de preços

Meo continua sem "plano para alteração de preços", mas admite que a maioria dos clientes têm contratos indexados à inflação. Vodafone assume "enormes desafios" para manter os preços nos níveis atuais.

Sobem os preços da luz. Sobem os preços do gás. Em janeiro, aumentam as rendas, as portagens e até a manutenção do elevador do prédio. As despesas mensais das famílias portuguesas não param de engordar, à medida que as empresas vão anunciando aumentos para cobrir os seus próprios custos. Mas as telecomunicações têm destoado desta realidade – pelo menos até agora.

O setor das telecomunicações não esconde os desafios que enfrenta, nem se compromete a manter os preços. Mas as principais operadoras de telecomunicações garantem ainda não ter mexido nas faturas mensais dos clientes, apesar de o poderem fazer. Em resposta a questões do ECO, a postura continua a ser a de aguardar para ver. Facto é que dificilmente os preços vão continuar nos níveis atuais, à luz das leituras da taxa de inflação, que parece não querer dar sinais de abrandar.

“A esta data, não é possível antecipar a expressão ou timings [o momento] de eventuais alterações de preços”, disse fonte oficial da Vodafone Portugal esta terça-feira. Já a Meo, detida pela Altice Portugal, insistiu na resposta que tem vindo a dar desde o segundo trimestre: “O contexto de inflação está a ser monitorizado pela equipa de gestão da Altice Portugal com o objetivo de mitigar efeitos na estrutura e na operação. De momento não há qualquer plano para alteração de preços”. Fonte oficial da Nos não respondeu até ao fecho deste artigo.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta quarta-feira, pelas 9h30, a estimativa rápida da evolução do Índice de Preços no Consumidor em agosto. Os dados, que só serão confirmados mais tarde, em setembro, ganham relevância pois vão permitir calcular já, por exemplo, o coeficiente para a atualização das rendas em janeiro de 2023, ainda que numa versão preliminar.

Sem surpresa, a taxa deverá continuar historicamente elevada, à semelhança do que está a acontecer um pouco por todo o mundo ocidental, no contexto da guerra e do encarecimento da energia. As operadoras estão conscientes disso e admitem que dificilmente conseguirão não passar, ainda que parcialmente, este aumento de custos para a respetiva base de clientes.

Sobre este assunto, a Vodafone tinha afirmado em maio: “Estamos a fazer um esforço para que [a conjuntura] não se reflita nos preços — que, em Portugal, são dos mais baixos a nível europeu — mas não podemos comprometer-nos.” Agora, a mesma fonte confessa: “A expressiva taxa de inflação a que temos estado sujeitos tem colocado à Vodafone enormes desafios internos de forma a evitar refletir esses impactos nos preços dos serviços. Contudo, esse é um esforço não compatível com a expressão da taxa de inflação ou com o seu caráter de médio longo prazo.”

Dito isto, remata: “O setor é fortemente impactado pela inflação, em particular pelos custos de energia e dos combustíveis, bem como pelos distúrbios das cadeias logísticas e consequente aumento de preços e prazos de entrega dos equipamentos. Este aumento de custos tem impacto acrescido num momento em que a Vodafone está a desenvolver múltiplos planos de modernização da rede e de implementação do plano de obrigações de cobertura 5G.”

A expressiva taxa de inflação a que temos estado sujeitos tem colocado à Vodafone enormes desafios internos de forma a evitar refletir esses impactos nos preços dos serviços.

Fonte oficial da Vodafone

Contratos expostos à inflação

No caso da Meo, nos últimos anos, a empresa atualiza em janeiro as mensalidades dos clientes atuais com base na inflação, impondo um aumento mínimo de 50 cêntimos. Mas, nessas alturas, o IPC estava muito longe dos valores atuais, o que significava que, regra geral, as mensalidades subiam meio euro a cada ano, até acabar o prazo de fidelização.

Em julho, um analista questionou o administrador financeiro da Altice International sobre este assunto. Malo Corbin respondeu que 75% dos clientes da Meo têm contratos indexados à taxa de inflação. Apesar de não admitir claramente uma subida, a declaração não tranquiliza os clientes – muitos deles já esmagados pelos preços cada vez mais elevados dos alimentos, bem como pelas faturas mais altas da eletricidade, do gás, dos combustíveis, e, eventualmente, até da água.

Quanto aos novos contratos, o impacto da inflação é bastante mais difícil de medir. As ofertas das operadoras são complexas e incluem diversos descontos e promoções que dificultam a comparação. Ora, a Anacom tem acompanhado de perto a evolução dos preços no mercado, baseando-se no detalhe do IPC divulgado pelo INE. No mais recente relatório, a entidade aponta que os preços das telecomunicações em julho eram 1,7% mais elevados do que em julho de 2021. Mas importa notar que, apesar de representar uma subida, nesse mês, a inflação em Portugal atingiu 9,1%.

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Nos vai inaugurar Hub 5G no Parque das Nações

Operadora vai instalar o Nos Hub 5G no edifício que tem no Parque das Nações, um espaço de "desenvolvimento" e "criação de valor" na área da quinta geração móvel.

A Nos NOS 0,80% prepara-se para inaugurar em Lisboa um Hub 5G, um “espaço de ideação, cocriação de valor, experimentação e transformação tecnológica” na área da quinta geração móvel. A informação sobre o Nos Hub 5G faz parte de um convite enviado pela operadora à imprensa.

São poucos os detalhes avançados pela Nos sobre este centro, mas a iniciativa deverá fazer parte dos esforços de investigação e desenvolvimento na área da quinta geração, entre outros. Vai estar localizado no edifício Nos, no Parque das Nações.

A inauguração está marcada para a tarde de 4 de julho, segunda-feira, contando com a presença do CEO, Miguel Almeida, e do secretário de Estado para a Digitalização e Modernização Administrativa, Miguel Campolargo, de acordo com a companhia.

Além disto, o grupo acrescenta apenas que o Nos Hub 5G vai ao encontro da “materialização da ambição e capacidade da Nos em liderar o desenvolvimento da quinta geração móvel em Portugal”. A empresa foi a primeira a lançar ofertas comerciais assentes em 5G no final do ano passado.

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Cirurgias remotas em 5G chegam ao Hospital do Funchal

  • ECO
  • 20 Junho 2022

Operadora Nos e Johnson & Johnson MedTech instalam solução de assistência remota que permite interação entre médicos à distância, em tempo real.

A operadora Nos e a Johnson & Johnson MedTech implementaram uma solução de apoio remota aos profissionais de Saúde no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, que já está integralmente coberto com rede 5G.

“A solução de assistência remota estabelece uma ligação de vídeo de alta-definição 4K entre dois profissionais de Saúde que estejam ligados remotamente, utilizando os smartglasses, explica a Nos em comunicado. A tecnologia permite “o recurso a um apoio especializado a qualquer momento, esbatendo as distâncias físicas entre profissionais”.

O sistema foi posto em prática esta segunda-feira, com um especialista remoto em Lisboa a acompanhar e dar suporte aos médicos no laboratório de Hemodinâmica do hospital durante a ablação de uma taquicardia supraventricular, indica o comunicado.

“O 5G está a potenciar grandes avanços tecnológicos, que vão permitir um futuro melhor para todos os portugueses”, destacou Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da Nos. Ana Ayres, country manager da Johnson & Johnson MedTech salientou que “a combinação destas tecnologias, potencia a formação continuada dos profissionais de saúde e o tratamento diferenciado dos pacientes”.

Faz este mês um ano que foi anunciada a instalação de 17 antenas no Hospital da Luz, em Lisboa, também em parceria com a Nos. A unidade tornou-se, na altura, a primeira a estar equipada com a nova geração móvel, com cobertura de salas de cirurgia, do centro de formação e zonas de maior afluência de utentes.

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5G une engenheiros da NOS a criativos da THU para acelerar entretenimento digital

Operadora é o primeiro parceiro português do festival de entretenimento digital criado em 2013. Laboratório e apoio a concurso de talentos são os primeiros projetos.

Exemplo do evento principal do THU.DR

A tecnologia 5G levou a Nos a tornar-se no primeiro parceiro português do festival de entretenimento digital Trojan Horse Was a Unicorn (THU). A operadora vai apoiar o concurso de talentos e ainda vai fornecer toda a infraestrutura de rede para um laboratório sensorial e comportamental da THU, que vai nascer em Lisboa. Um projeto que, prevê a THU, deverá implicar um investimento global de cerca de dois milhões de euros, para estimular as indústrias criativas em Portugal.

O cruzamento entre arte e tecnologia não é comum. O THU permite-nos fazer isto com uma escala global, graças à rede de criativos de entretenimento digital em todo o mundo. Estamos a falar da construção de uma sociedade nova”, assinala João Ricardo Moreira, administrador da NOS, em entrevista remota, com o ECO/Pessoas.

Trata-se do primeiro parceiro nacional do festival nascido em Troia em 2013. “Ao fim de nove anos tenho finalmente um parceiro em Portugal que precisa dos artistas, apoia a criatividade e entende que temos de fazer algo diferente para criar uma indústria de entretenimento digital em Portugal”, destaca André Luís, fundador do THU, marca internacional na indústria de entretenimento digital, que tem como parceiros empresas como a Walt Disney Animation Studios, Lego, Netflix, Sony, Riot ou a Epic Games.

Por quantos anos vigora esta parceria, a NOS não detalha, mas garante ser uma “parceria de médio e longo prazo”.

O 5G é o principal mote para ligar engenheiros e criativos. “As marcas querem estar presentes no mundo digital e ter contacto com os clientes nesse novo formato. Como é o ambiente imersivo onde essas pessoas vão estar? A imersão foi desenhada por engenheiros. Mas nós já estamos a ter outro tipo de experiências. Na realidade onde as marcas vão estar presentes, é preciso trazer uma nova conceção. É um novo mundo que estamos a criar, com realidade aumentada e virtual”, nota o administrador da Nos.

Bilhete dourado para festival

O concurso para criativos é um dos dois projetos que vai ser apoiado pela operadora. O Golden Ticket é um desafio para artistas em 2D ou 3D que pretende captar ideias para uma “civilização renascida onde o 5G domina tudo”.

Entre as três categorias da iniciativa, a Nos vai patrocinar a competição para estudantes portugueses em qualquer universidade do mundo. O vencedor terá acesso ao bilhete dourado do evento principal do THU, em Troia, entre 19 e 24 de setembro: inclui entrada, alojamento, voos e todas as refeições. O segundo classificado terá entrada e refeições grátis. O terceiro lugar inclui apenas as refeições.

As inscrições para este desafio podem ser feitas até 17 de julho através desta página.

Laboratório sensorial e comportamental

A empresa de telecomunicações também vai fornecer toda a infraestrutura de rede do laboratório sensorial e comportamento que o THU vai criar no centro de Lisboa. O espaço criativo vai ocupar o antigo edifício da Bright Pixel, a incubadora de startups nascida em 2016, em parceria com o grupo Sonae, que, entretanto, focou-se na área do investimento.

“Vamos ter um contrato de 25 anos para o edifício na rua da Emenda. É um investimento de cerca de dois milhões de euros” para estimular as indústrias criativas em Portugal, assinala André Luís. Na fase inicial, serão ocupados dois dos quatro andares, com experiências gastronómicas e uma sala audiovisual de 360 graus, para tecnologia imersiva.

Os outros dois pisos, até aqui a funcionar como um hostel, serão alvo de obras, com arranque em janeiro de 2023 e duração previsto de um ano.

A Nos quer usar o laboratório para “os clientes empresariais terem contacto com a criatividade orientada para cada um dos sentidos”.

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Vodafone: “Não podemos comprometer-nos” a manter os preços

Operadoras sem planos para subir os preços dos pacotes de momento, mas nenhuma arrisca prometer não o vir a fazer com este aumento de custos. Vodafone é mais clara e diz mesmo que não se compromete.

A escalada dos preços da energia afeta todos os setores e o das telecomunicações não é exceção. Os equipamentos precisam de eletricidade para funcionar e os técnicos conduzem viaturas que bebem combustível. Neste momento, as três principais operadoras portuguesas dizem não ter planos para subir preços aos clientes, mas nenhuma arrisca prometer não ter de o vir a fazer.

A Vodafone diz ter conseguido absorver este aumento dos custos, castigando a margem do negócio. Mas a empresa é clara ao dizer que não pode garantir que não vai acabar por ter de subir as mensalidades aos clientes: “Não podemos comprometer-nos”, diz ao ECO fonte oficial da empresa.

“O nosso setor é fortemente impactado pelos preços da energia e do combustível”, explica fonte oficial da empresa, que dá como “exemplo”, precisamente, o “negócio fixo” e as “deslocações técnicas a casa dos clientes”. Mas a inflação também se faz sentir em áreas menos óbvias, como nos preços do ferro e do cobre, usados “na construção de torres de telecomunicações e expansão da fibra” ótica.

Neste tipo de situações, as empresas só têm duas hipóteses — absorver o aumento dos custos, refletindo-o negativamente nas margens, e/ou aumentar os preços dos produtos e serviços. Mas este período é particularmente sensível para as operadoras portuguesas, que se encontram a investir na expansão das novas redes 5G, o que não pode ser adiado porque existem obrigações de cobertura ambiciosas que têm de ser respeitadas.

Por isso, a Vodafone não afasta qualquer cenário: “A subida dos preços provocará, necessariamente, um aumento do investimento para garantir essa mesma cobertura, o que é difícil de acomodar nos planos que tínhamos. Estamos a fazer um esforço para que isto não se reflita nos preços — que, em Portugal, são dos mais baixos a nível europeu — mas não podemos comprometer-nos”, assume fonte oficial da empresa liderada por Mário Vaz, ao mesmo tempo que recorda que as obrigações de cobertura “exigem investimentos avultados, planeados com base nos preços antes do leilão de espetro”.

Estamos a fazer um esforço para que isto não se reflita nos preços — que, em Portugal, são dos mais baixos a nível europeu — mas não podemos comprometer-nos.

Fonte oficial da Vodafone

A Altice Portugal, dona da operadora Meo, tem repetido que a comissão executiva está a monitorizar a situação. Mas, para já, não vê necessidade de atualizar as mensalidades dos pacotes: “O contexto da inflação está a ser monitorizado pela equipa de gestão da Altice Portugal com o objetivo de mitigar efeitos na estrutura e na operação. De momento, não há qualquer plano para a alteração de preços”, promete fonte oficial.

É uma mensagem idêntica à da Nos, que diz: “Estamos a acompanhar de perto a situação e, apesar do impacto que o conflito está a ter nas cadeias de valor e custos de produção. De momento, não estão previstas atualizações”, disse fonte oficial da empresa.

Face à conjuntura desafiante, que não é exclusiva do mercado português, as empresas de telecomunicações em vários países da Europa têm explorado oportunidades de consolidação, o que lhes permite ganhar escala e arcabouço para enfrentar as adversidades. Em Espanha, Orange e MásMóvil avançaram para uma fusão e há rumores de que estes últimos, que detêm a Nowo, estarão interessados num movimento deste tipo também no mercado português.

A somar a isto, o presidente executivo do grupo Vodafone, Nick Read, disse há poucos dias que a empresa está em “conversações ativas” para explorar possíveis oportunidades de fusão num conjunto de países europeus. E Portugal está nessa lista.

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Setor português de telecomunicações é “passível de futuras consolidações”, diz Vodafone Portugal

Fonte oficial da operadora liderada por Mário Vaz diz que o número de empresas com licenças 5G em Portugal é "exagerado". Por isso, não descarta operações de consolidação em Portugal.

A era da rede móvel 5G em Portugal vai contar com os players do costume, mas duas novas empresas vão vender serviços aos clientes: a Nowo e a Digi (além da Meo, Nos e Vodafone). Neste contexto, têm havido conversações nos bastidores que podem originar operações de fusão e aquisição. E, numa declaração enviada ao ECO, fonte oficial da Vodafone deixa claro que o mercado português é “passível de futuras consolidações”.

“A Covid-19 e os esforços de investimento a que o setor está sujeito tornam inevitável a sua consolidação na Europa, onde há grande dispersão de operadores, ao contrário do que acontece nos EUA. O CEO do Grupo Vodafone, Nick Read, mencionou Portugal como um dos países onde o número de players no mercado resultante do leilão 5G se tornou exagerado e, por isso, passível de futuras consolidações”, respondeu a empresa a um conjunto de questões enviadas pelo ECO.

Mas Nick Read não disse apenas isso. Este mês, durante a conferência telefónica com analistas, o gestor garantiu que a Vodafone está em “conversações ativas” em “todos” os mercados que tinham sido mencionados anteriormente, como Espanha, Reino Unido, Itália e Portugal. Concretamente no país vizinho, essa consolidação já começou, com a Orange e a MásMóvil a anunciarem a fusão de ambas as empresas nesse mercado.

Não é claro com que empresas é que a Vodafone pode estar a estudar uma hipotética consolidação, mas a imprensa espanhola noticiou recentemente que a MásMóvil, que detém a Nowo em Portugal, estará à procura de uma saída do mercado português, depois de o leilão de frequências ter aberto a porta não a um, mas a dois “novos entrantes”, fragmentando o mercado.

É de recordar também que que, no ano passado, o fundador da Altice, Patrick Drahi, mandatou a butique de investimento Lazard para procurar possíveis compradores para o negócio em Portugal, onde se inclui a Meo. Mas nenhuma operação foi adiante, com as agências internacionais a garantirem que os valores das ofertas não corresponderam às expectativas do magnata.

“Centenas de milhar” com telemóveis 5G

Meo, Nos e Vodafone aceleraram o desenvolvimento das respetivas redes de quinta geração no início deste ano, depois do demorado leilão de licenças que ocupou grande parte de 2021. Mas a evolução do mercado está dependente de os potenciais clientes mudarem para telemóveis com esse tipo de conectividade.

O ECO questionou as três operadoras para aferir uma estimativa de quantos portugueses já terão equipamentos “preparados para 5G”. As empresas, que alargaram até 15 de setembro a disponibilização gratuita do 5G a todos os clientes interessados, não quiseram avançar números concretos, mas deixaram algumas pistas.

No caso da Meo, fonte oficial da Altice Portugal respondeu que “o número de clientes com terminais [telemóveis] 5G situa-se na ordem das centenas de milhar”. No caso da Vodafone, a empresa diz estimar que, “entre os clientes da Vodafone, a percentagem atual de dispositivos aptos para a rede 5G é de 10%.

Ora, contando que a empresa reportou ter cerca de 4,58 milhões de clientes do serviço móvel, o número de clientes móveis da Vodafone com equipamentos 5G poderá rondar os 457,8 mil.

No caso da Nos, a operadora enviou uma resposta à pergunta do ECO. Mas não avançou qualquer detalhe sobre a estimativa do número de clientes com 5G.

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Nos contrata financiamento de 300 milhões de euros em dívida sustentável

Com a contratação destes empréstimos obrigacionistas e programas de papem comercial, a Nos passará a ter mais de 40% da sua dívida contratada associada a indicadores e targets de sustentabilidade.

A Nos contratou 300 milhões de euros em empréstimos obrigacionistas e programas de papel comercial indexados a objetivos de sustentabilidade, com maturidade em 2027, informou a empresa numa nota enviada à CMVM.

Estas operações foram celebradas junto de três instituições financeiras: BPI, Caixa Geral de Depósitos e BCP.

“Após a contratação destas operações, a Nos passará a ter mais de 40% da sua dívida contratada associada a indicadores e targets de sustentabilidade”, lê-se no comunicado.

A empresa informou também que estes financiamentos bancários foram realizados ao abrigo do recém-desenvolvido Sustainability-Linked Financing Framework, e encontram-se indexados ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação própria (emissões de âmbito 1 e 2) em pelo menos 80% até 2025, em relação a 2019. Este objetivo foi validado pela Science Based Targets initiative (SBTi).

“O Sustainability-Linked Financing Framework foi definido com o objetivo de alinhamento entre a estratégia de financiamento e a estratégia de sustentabilidade corporativa da NOS, permitindo o financiamento em formatos indexados ao desempenho da empresa em matéria de sustentabilidade”, reforça ainda a NoS no mesmo comunicado.

À data de 31 de dezembro de 2021, a Nos apresenta um rácio de endividamento Dívida Financeira Líquida / EBITDA Após Leasings de 1,99 vezes.

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Nos propõe usar reservas para aumento de capital de 850 milhões de euros

A Nos vai propor aos acionistas usar 850 milhões de euros de reservas num aumento de capital por via do aumento do valor nominal de cada ação da sociedade.

O Conselho de Administração da Nos NOS 0,80% vai levar à próxima assembleia geral uma proposta para aumentar o capital social da operadora em mais de 850 milhões de euros, dos atuais 5,12 milhões para quase 855,2 milhões de euros, por incorporação de reservas, indicou numa nota enviada à CMVM. A reunião está marcada para o próximo dia 21 de abril.

“Face a um valor tão elevado de reservas constantes do balanço, designadamente as constituídas por prémio de emissão resultante da operação de aumento do capital realizada em 2013 com o processo de fusão, considera-se conveniente a incorporação de tal valor no capital social, mediante um aumento de capital por incorporação de reservas”, lê-se no documento.

De acordo com a proposta do Conselho de Administração, o objetivo é “a melhoria do rácio capital social / situação líquida da sociedade”, pelo que o aumento do capital insere-se “na estratégia de reforço da competitividade e de criação de valor acionista” da Nos.

No mesmo documento, a operadora refere a existência de “uma reserva de prémio de emissão de ações” num montante superior a 854,2 milhões de euros, “reservas legais” de mais de um milhão de euros, “outras reservas não distribuíveis” de mais de 153,5 milhões de euros e “reservas distribuíveis” de cerca de 267,5 milhões de euros.

Parte das reservas serão distribuídas com o dividendo de 27,8 cêntimos por ação que a equipa de Miguel Almeida vai propor pagar aos acionistas, uma distribuição no valor de pouco mais de 143,2 milhões de euros. Mas a empresa quer também usar 850 milhões de euros para um aumento de capital, a realizar por “aumento do valor nominal de todas as ações representativas do capital social no montante de 1,65 euros, passando o valor nominal de cada ação a ser de 1,66 euros.

Além do aumento de capital, a administração da Nos quer ver aprovada a aquisição de ações próprias “até ao limite” de 10% do capital social, nos 18 meses “subsequentes à data da presente deliberação”, bem como de obrigações, no mesmo prazo, “correspondente ao montante total de cada emissão”.

A Nos lucrou 144 milhões de euros em 2021, um aumento de 57% face ao resultado líquido de 2021. As receitas cresceram 4,6%, para 1,43 mil milhões de euros, impulsionadas pela melhoria do negócio de telecomunicações. As ações da empresa abriram a sessão desta quarta-feira a descer 0,10%, para 3,818 euros.

Cotação das ações da Nos:

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Isabel dos Santos? Nos está “protegida de qualquer turbulência acionista”, diz Cláudia Azevedo

Sonae lamenta que processos judiciais contra Isabel dos Santos continuem a arrastar-se nos tribunais, mas garante que atual posição de 33,45% na Nos é “confortável” em termos de controlo e influência.

Continuam “parados” os processos judiciais que estão a correr em Portugal e também em Angola relativamente a Isabel dos Santos, com quem a Sonae tinha criado em 2012 a Zopt para juntar os interesses no setor das telecomunicações — e que controlavam em partes iguais.

Essa participação na Zopt continua arrestada, como as outras que a empresária angolana tinha em empresas portuguesas. Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, admite que “a única coisa boa no meio disto tudo é que a Nos mantém um desempenho muito bom e conseguiu-se proteger a empresa de qualquer turbulência acionista”.

No verão de 2020, o grupo sediado na Maia anunciou a intenção de desfazer essa parceria com Isabel dos Santos no seguimento do caso Luanda Leaks, que expôs os esquemas financeiros da empresária africana que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.

Na conferência de imprensa realizada esta quinta-feira para apresentar os resultados de 2021, o diretor financeiro da Sonae, João Dolores, recordou que o grupo nortenho tem neste momento, direta ou indiretamente, 33,45% da Nos. E mesmo no dia em que seja dissolvida a Zopt, “pode eventualmente subir a participação até 49,9%, sem espoletar uma OPA”.

É uma posição económica com um nível de controlo e de influência que nos deixa confortáveis. (…) Iremos continuar atentos. O mais importante é garantirmos que a Nos não é afetada por isto.

João Dolores

Diretor financeiro da Sonae

“É uma posição económica com um nível de controlo e de influência na empresa que nos deixa confortáveis. Se em qualquer momento decidirmos reforçar a participação, iremos fazê-lo. Queremos que as questões judicial e acionista se resolvam. Estamos à espera das autoridades judiciais. Iremos continuar atentos. O mais importante é garantirmos que a empresa não é afetada por isto, que opera bem e continua a executar o seu projeto de telecomunicações no mercado português”, frisou o gestor.

Questionado sobre os planos de expansão para a MC, depois de 25% da operação de retalho alimentar ter sido vendida à CVC em meados de 2021, João Dolores descreveu que já estão a ser “executados planos de expansão” em Portugal, onde “continua a abrir lojas em proximidade de forma bastante acelerada” com a insígnia Continente Bom Dia, e pretende “continuar a aumentar o footprint para estar mais próxima dos clientes e ter um parque de lojas mais completo”.

“Vamos continuar a investir também nos nossos canais digitais em todos os formatos, em particular dentro da MC. E temos também planos de expansão na área de saúde e do bem-estar — em Portugal através da Well’s e em Espanha da Arenal. A MC não para e a CVC está muito alinhada com esta estratégia”, resumiu o responsável financeiro.

Ninguém pode afirmar que está protegido contra todos os ataques. Todas as empresas com algum destaque são atacadas diariamente e estão diariamente a defender-se. É o nosso caso.

João Günther Amaral

Diretor de desenvolvimento da Sonae

Já quanto ao tema da cibersegurança, que nos últimos meses tem estado na agenda, sobretudo depois do ataque informático à Vodafone Portugal, concorrente da Nos, a administração da Sonae assegura que “faz tudo e mais alguma coisa para [se] proteger”. “Ninguém pode afirmar que está protegido contra todos os ataques. Todas as empresas com algum destaque são atacadas diariamente e estão diariamente a defender-se. É o nosso caso. E até à data temos feito isso tudo com sucesso”, respondeu João Günther Amaral.

Esta quinta-feira, Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, garantiu que “não tem nenhum sinal” de que possam vir a faltar produtos alimentares nas prateleiras do Continente. E apesar do contexto de aumento de custos com a energia e com as matérias-primas, promete igualmente que vai “lutar” por manter os preços baixos para os consumidores e que “não vão faltar as promoções” nos supermercados em 2022.

No ano passado, os lucros da Sonae aumentaram para 268 milhões de euros, um crescimento de 45,6% face ao ano anterior. Este é o valor mais elevado dos últimos oito anos. O volume de negócios consolidado da empresa liderada por Cláudia Azevedo subiu 5,3% e atingiu um valor recorde, ultrapassando os sete mil milhões de euros.

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