Juros abaixo dos 2%. Bolsa de Lisboa contraria perdas da Europa

O avanço dos títulos do setor energético ajudaram o PSI-20 a terminar a sessão com ganhos ligeiros. Já as ações dos CTT provaram os primeiros ganhos em seis sessões.

A praça lisboeta registou os primeiros ganhos da semana, nesta terça-feira, com o PSI-20 a ser o único índice europeu a encerrar em terreno positivo. O avanço da bolsa nacional aconteceu num dia que fica marcado pela queda abaixo da fasquia dos 2% dos juros da dívida nacional a dez anos, para se situar em níveis que não se registavam desde os primeiros meses de 2015.

A yield da dívida soberana nacional a dez anos chegou a descer até aos 1,927%, nível que já não era visto desde 28 de abril de 2015. Segue agora a cair perto de dez pontos base, para os 1,931%.

O ministro das Finanças manifestou-se, em Bruxelas, “muito satisfeito” com “as excelentes condições de financiamento que hoje a economia portuguesa tem”, apontando que isso também deixa o Governo ainda mais certo do caminho que está a seguir. “É uma marca muito relevante, com os diferenciais em relação à Itália e Espanha também em mínimos de muitos, muitos meses”, referiu Mário Centeno.

Já o PSI-20 fechou a subir 0,03%, para os 5.351,24 pontos, com o seu desempenho a ser puxado pelos títulos do setor energético, num dia em que os CTT provaram os primeiros ganhos das últimas seis sessões.

As ações da Galp Energia encerraram a sessão a valorizar 1,33%, para os 16,38 euros, num dia em que as cotações do petróleo aliviavam de máximos de mais de dois anos nos mercados internacionais. O Barril de brent recuava 0,81%, para os 63,75 dólares no mercado londrino, aliviando face ao máximo de junho de 2015 registado na sessão anterior.

Entre as energéticas, destaque ainda para o avanço dos títulos da EDP e da EDP Renováveis. As ações da elétrica liderada por António Mexia valorizaram 0,47%, para os 2,96 euros, enquanto as da cotada comandada por Manso Neto somaram 0,24%, para os 6,995 euros.

Referência para as ações dos CTT que encabeçaram os ganhos do PSI-20 na primeira sessão de ganhos nas últimas seis. As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda terminaram a valorizar 1,71%, para os 3,51 euros, recuperando do mínimo de sempre registado na sessão anterior: 3,447 euros. De salientar que o título tem sido muito penalizado pelos maus resultados, sendo que esta terça-feira ficou-se ainda a saber que os CTT vão ser obrigados pelo regulador do setor a baixar os preços dos seus serviços.

Já a Corticeira Amorim encerrou a ganhar 0,6%, para os 11,82 euros, antes de serem divulgados os seus resultados trimestrais após o fecho da sessão.

Em queda, destaque para as ações do BCP que recuaram 0,98%, para os 25,27 cêntimos, mas também para as da REN, cujos títulos perderam 1,71%, para os 2,65 euros.

A praça lisboeta apesar de ter registado ganhos muito modestos contrariou o sentimento negativo que marcou as pares europeias nesta sessão. A perda mais acentuada foi registada pelo espanhol IBEX que recuou 0,76%, enquanto o DAX e o CAC deslizaram 0,46% e 0,48%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 16h58 com mais contações e informação)

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Ministro diz que governo não pode substituir reguladores no negócio TVI/Altice

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Ministro da Cultura, que tutela a comunicação social, foi questionado sobre o negócio de compra da Media Capital pela Altice. Para Castro Mendes, "o governo não pode substituir-se aos reguladores."

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, afirmou esta terça-feira que o Governo não pode substituir-se aos reguladores da comunicação social, numa referência ao negócio de compra do grupo Media Capital pela Altice.

Na audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para a Cultura para 2018, o ministro da Cultura – que tutela a comunicação social – foi questionado pelo PSD sobre aquele negócio.

“O Governo deve aguardar o parecer das entidades reguladoras e da Autoridade da Concorrência, a quem cabe a última palavra se o negócio da Altice viola ou não os princípios da concorrência. Não cabe ao governo substituir-se aos reguladores”, sublinhou o ministro da Cultura.

"O Governo deve aguardar o parecer das entidades reguladoras e da Autoridade da Concorrência, a quem cabe a última palavra se o negócio da Altice viola ou não os princípios da concorrência. Não cabe ao governo substituir-se aos reguladores.”

Luís Filipe Castro Mendes

Ministro da Cultura

O grupo Altice, que comprou há dois anos a PT Portugal, anunciou em julho que chegou a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, entre outros meios. A operação, que a empresa espanhola avalia em 440 milhões de euros, não foi ainda validada pela Autoridade da Concorrência.

O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) também não chegou a consenso sobre a operação, já que era necessário que os três membros estivessem de acordo. Os três elementos que se mantêm em funções na ERC, incluindo o presidente Carlos Magno, irão mesmo ser ouvidos no Parlamento sobre este assunto. O requerimento, com caráter de urgência, foi feito pelo Bloco de Esquerda, que quer esclarecer a decisão da ERC, que considera “inexplicável” e “sem justificação plausível”. A audição deverá ser feita no final deste mês, depois de estarem concluídas as discussões do Orçamento do Estado.

Na audição parlamentar, que se prolongou por cinco horas, o ministro da Cultura recusou ainda qualquer ideia de governamentalização da RTP.

“A tutela tem uma função inspiradora. Não nos ingerimos nos conteúdos noticiosos, pelo contrário. Há uma completa desgovernamentalização da RTP. (…) Não estamos a governamentalizar quando dizemos que a RTP tem hoje uma visão virada para a cultura”, afirmou o ministro.

Sobre a RTP e a agência Lusa, o ministro disse que a intenção do Governo é fortalecer ambas “numa lógica de serviço público”.

“A RTP tem uma gestão equilibrada e um financiamento estável (…) A Lusa tem um projeto de cofinanciamento assegurado através de um aumento de 20,3 por cento na sua indemnização compensatória”, afirmou.

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Onde estava Portugal na última vez que teve juros abaixo de 2%?

  • Margarida Peixoto
  • 7 Novembro 2017

Esta terça-feira os juros portugueses desceram dos 2% no mercado secundário. A última vez tinha sido em 2015. O que estava a acontecer no país, nessa altura?

Fotomontagem ECO

Esta terça-feira, os juros da dívida portuguesa a dez anos baixaram da fasquia dos 2%. A última vez que as Obrigações do Tesouro tinham registado um juro tão baixo no mercado secundário foi entre fevereiro e abril de 2015. Onde estava Portugal nessa altura? Tinha Pedro Passos Coelho a conduzir o Governo, saía da recessão e prometia um défice abaixo de 3% à Comissão Europeia.

Foi a 26 de fevereiro de 2015 que os juros da dívida a dez baixaram pela última vez dos 2%. Em março, o Banco Central Europeu (BCE) começaria o seu programa de compra de dívida pública e os mercados já se estavam a adaptar à ideia da política expansionista e não convencional de Mário Draghi. O objetivo era corrigir as dificuldades de transmissão da política monetária ao sistema financeiro europeu. Era preciso ajudar a economia a crescer e os países mais sobrecarregados pelo fardo da dívida a gerir as suas finanças públicas. Era também fundamental afastar o fantasma da deflação.

Em Portugal, duas semanas antes, o Instituto Nacional de Estatística tinha confirmado que a economia portuguesa continuava a crescer — apontava para uma subida anual do PIB de 0,9% em 2014, apesar do abrandamento registado no fim desse ano. Estava a fazer um ano que o país saíra da dura recessão de 2013, que levou a taxa de desemprego ao maior pico alguma vez registado (17,5% no primeiro trimestre de 2013).

Como evoluía o PIB?

Fonte: INE

Já no arranque de 2015 sabia-se que o mercado de trabalho estava a melhorar, tendo a taxa de desemprego descido para menos de 14%. Em outubro do ano anterior, o salário mínimo tinha aumentado de 485 euros para 505 euros mensais e nesse mesmo dia, a 26 de fevereiro, a Comissão Europeia reconhecia num relatório sobre Portugal que o impacto da subida da remuneração mínima não tinha sido relevante para o emprego.

O que se passava no mercado de trabalho?

Fonte: INE

As empresas recuperavam atividade, com as exportações a crescer a ritmo acelerado e o turismo a surpreender — dizia-se que era um ano exceção, mas a realidade viria a demonstrar que o boom permaneceria. A 20 de março a Standard& Poor’s chegou mesmo a melhorar a perspetiva da dívida soberana portuguesa, indiciando uma subida do rating.

Com as eleições previstas para outubro desse ano, o Governo começava a aligeirar o discurso da austeridade. Pedro Passos Coelho pedia cautela, mas prometia devolver através dos reembolsos do IRS uma percentagem da sobretaxa que estava a ser paga pelos contribuintes todos os meses. Todas as receitas de IVA e IRS acima da meta definida seriam utilizadas para baixar a sobretaxa.

A 17 de abril o INE enviou para Bruxelas a primeira notificação ao abrigo do Procedimento por Défice Excessivo (PDE). Estimou um défice de 4,5% do PIB em 2014, mas incluiu a promessa do Ministério das Finanças, liderado à data por Maria Luís Albuquerque, de um défice de 2,7% em 2015. Portugal tinha de ficar abaixo do limite de 3% imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento para sair do PDE e escapar à abertura de um procedimento de sanções ao país.

Episódio dos juros baixos durou dois meses

Durante dois meses, os juros estiveram abaixo dos 2%. A 10 de abril tocaram em 1,611%. Mas depois retomaram a tendência de subida, até voltarem a superar os 2% a 20 de abril.

As notícias sobre a economia nacional permaneceram positivas durante mais algum tempo, mas o crescimento arrefeceu no final do ano e a retoma não seria tão fulgurante como o antecipado. Afinal, as receitas de IRS e de IVA não superaram a meta e os contribuintes não recuperaram nada da sobretaxa paga ao Estado.

No défice, as contas também desiludiram e o resgate do Banif colocaria o número novamente nos 3%, desencadeando a abertura de um procedimento por sanções — que acabaram por não ser aplicadas. A Standard&Poor’s não concretizou a melhoria do rating.

A incerteza provocada pelos resultados eleitorais, de onde a coligação PSD/CDS-PP saiu vitoriosa, mas sem votos suficientes no Parlamento para formar Governo, agitou os investidores e os empresários. E depois de três trimestres a crescer 1,9% em 2015, a atividade económica abrandaria no final desse ano até registar um aumento de apenas 1% do PIB no segundo trimestre de 2016. Ao mesmo tempo, o BCE começou a abrandar as compras de dívida, o que colocou pressão nos mercados e penalizou a dívida portuguesa.

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Uría, Garrigues e MLGTS na transação do mês

  • ADVOCATUS
  • 7 Novembro 2017

O TTR destacou a conclusão da aquisição da EDP Gás e respetivas subsidiárias pela REN (Redes Energéticas Nacionais) como a transação do mês de outubro.

O TTR destacou a conclusão da aquisição da EDP Gás e respetivas subsidiárias pela REN (Redes Energéticas Nacionais) como a transação do mês de outubro. O negócio, avaliado em mais de 530 milhões de euros, contou com a assessoria dos escritórios Uría Menéndez – Proença de Carvalho e Garrigues Portugal do lado da entidade compradora.

A MLGTS assessorou a transação por parte da EDP Gás, e a equipa envolvida foi constituída pela sócia Catarina Brito Ferreira e pelo associado Helder M. Mourato.

A EDP Gás, a segunda maior rede de distribuição de gás em Portugal, com uma rede de 4.640 quilómetros, vendeu a totalidade do seu capital social e o das suas subsidiárias, EDP Gás Distribuição e EDP Gás GPL por 532,4 milhões de euros no final de setembro. O negócio foi concluído a 4 de outubro, após a oficialização por parte da CMVM. A empresa compradora recorreu a linhas de crédito e a um aumento do capital social, a realizar mediante oferta pública de subscrição.

O negócio de venda da EDP Gás foi anunciado em abril deste ano. A par com a transação, a EDP conseguiu ainda vender a Naturgas por 2,6 mil milhões de euros. Desta forma a energética poderá abater 536 milhões da sua dívida já este ano.

Da parte da Garrigues o associados sénior Manuel Cassiano Neves e da Uría – Proença de Carvalho o sócio Jorge Brito Pereira e a associada sénior Catarina Tavares Loureiro.

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Advogados da CMS escrevem sobre o setor energético português em publicação internacional

  • ECO
  • 7 Novembro 2017

O capítulo dedicado à Energia em Portugal conta com a assinatura dos advogados Mónica Carneiro Pacheco e João Marques Mendes.

Os advogados João Marques Mendes e Mónica Carneiro Pacheco, da CMS Rui Pena & Arnaut, escrevem no “Global legal Insights – Energy Sector 2018” sobre o setor da energia em Portugal. Entre os vários temas, os advogados abordam o mix energético, as alterações mais relevantes no setor, o ambiente regulatório e as decisões judiciais importantes.

A publicação internacional desenvolve uma análise do setor energético em 28 países, e tem como objetivo informar os investidores sobre os mercados nacionais. No capítulo referente a Portugal, os advogados da CMS destacam o licenciamento de atividades, as regras de concorrência e o enquadramento legal para o investimento estrangeiro no setor.

Os advogados referem na publicação uma possível alteração na estrutura regulatória do setor energético nacional. Ambos falam da extinção da Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENMC), sendo que as suas funções serão transferidas para a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos). Mónica Pacheco e João Mendes avançam ainda a possibilidade de criação de uma autoridade de supervisão que concentre responsabilidades atualmente espalhadas por órgãos como a ASAE, a ENMC e a DGEG (Direção-Geral de Energia e Geologia), nomeadamente no que concerne ao gás e à eletricidade.

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Centeno “muito satisfeito” com descida dos juros da dívida

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Os juros da dívida portuguesa estão em queda, recuando para mínimos de 2015. Uma evolução que deixa Mário Centeno, o ministro das Finanças, “muito satisfeito” .

O ministro das Finanças manifestou-se, em Bruxelas, “muito satisfeito” com “as excelentes condições de financiamento que hoje a economia portuguesa tem”, apontando que isso também deixa o Governo ainda mais certo do caminho que está a seguir.

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião de ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), num dia em que os juros da dívida portuguesa continuavam a descer para novos mínimos a dois, cinco e dez anos, tendo no prazo mais longo recuado para níveis abaixo dos 2%, Mário Centeno comentou que esta “é uma marca muito relevante, com os diferenciais em relação à Itália e Espanha também em mínimos de muitos, muitos meses”.

“Isto é o resultado da condução da política orçamental em Portugal, da capacidade que temos tido em reduzir a dívida”, disse, apontando a propósito que “vai concretizar-se, muito brevemente, mais um pagamento antecipado ao FMI, de um valor próximo dos três mil milhões de euros”, o que ”permite reduzir o custo médio do endividamento, mantendo a maturidade média da dívida e reforçando o que são muito boas condições de financiamento da economia portuguesa”.

“Os dados que temos tido, quando comparados com aquilo que era a posição de análise da situação da economia portuguesa há um ano, são extremamente positivos e isso deixa-nos muito contentes e muito certos do caminho que estamos a trilhar”, completou.

Os juros da dívida portuguesa continuavam hoje cerca das 11h45 em Lisboa a descer para novos mínimos a dois, cinco e dez anos, tendo no prazo mais longo recuado para níveis abaixo dos 2%.

Os juros a dez anos estavam a descer para 1,975%, um mínimo desde o início de maio de 2015, contra 2,013% na segunda-feira. No prazo de cinco anos, os juros também estavam a recuar, para 0,665%, um mínimo de sempre, contra 0,697% na segunda-feira. Os juros a dois anos estavam a cair para -0,213%, um novo mínimo de sempre, contra -0,201% na segunda-feira.

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Quem está envolvido nos Paradise Papers e porquê?

Empresários, multimilionários, artistas, políticos e até a monarquia: ninguém escapa aos Paradise Papers revelados pelo mesmo consórcio de jornalistas que revelou os Panama Papers.

Os 13,4 milhões de ficheiros obtidos pelos jornalistas Frederik Obermaier e Bastian Obermayer do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, tal como tinha acontecido nos Panama Papers, deram lugar a uma investigação que juntou 380 jornalistas de 67 países. Entre os envolvidos em esquemas de offshores estão figuras como Isabel II, Bono, Madonna, Lewis Hamilton, Justin Trudeau e muitos mais, incluindo grandes empresas como a Apple ou a Nike.

A investigação liderada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), conduzida em Portugal pelo Expresso, tem um total de 1,4 terabytes de dados. As operadoras de offshores envolvidas na fuga de informação são a Appleby (Bermudas) e a Asiaciti (Singapura).

1. Os portugueses: BES e BPN

Os Paradise Papers, tal como os Panama Papers, têm nomes portugueses entre os envolvidos. São 70 os nomes identificados pelo ICIJ como tendo nacionalidade portuguesa. No entanto, segundo o Expresso — parceiro da rede –, não existe nenhum primeiro-ministro, Presidente ou político citados nos documentos tanto da Appleby como da Asiaciti. O semanário revelou ainda que a maior parte dos portugueses identificados vivem noutros países há muito tempo. Além disso, em muitos casos trabalham no setor financeiro, tendo ligações a offshores. É o caso de 17 nomes de administradores ligados ao Grupo Espírito Santo e cinco administração do BPN.

2. Fundo Soberano de Angola

José Filomeno dos Santos é o filho mais velho de José Eduardo dos Santos, ex-Presidente de Angola, logo a seguir a Isabel dos Santos. É Zenú quem dirige o Fundo Soberano de Angola, cujas relações com a empresa suíça Quantum Global levantaram suspeitas numa investigação do jornal suíço Le Matin Dimanche. A empresa é dirigida por Jean-Claude Bastos de Morais, um empresário suíço-angolano amigo de Zenú. O Fundo Soberano de Angola tem 3.000 dos 5.000 milhões de euros investidos nas Maurícias através da Quantum Global, sendo que a empresa lucra entre 60 a 70 milhões por ano. Jean-Claude já foi investigado anteriormente pela justiça suíça.

3. Apple

A gigante tecnológica tinha na Irlanda o seu maior aliado fora dos Estados Unidos. Contudo, as investigações do senado norte-americano e da Comissão Europeia levaram a empresa a gerir os seus 252 mil milhões de dólares em offshore de forma diferente. Segundo a investigação do ICIJ, a Apple encontrou novas formas de manter os impostos que paga muito abaixo do normal. O destino passou a ser Jersey, mais uma ilha que não cobra impostos sobre os lucros das empresas.

4. Nike

A Nike tem outra casa: as Bermudas, um offshore com impostos zero. A gigante do equipamento desportivo colocou os seus bens intangíveis (logótipo da marca) em empresas-fachada em paraísos fiscais, o que evitou o pagamento de grande parte dos impostos na Europa. A investigação do ICIJ revela um acordo da Nike com as autoridades holandesas que permitiu à empresa baixar a percentagem de impostos que paga de 34,9% para 24,8%.

5. Lewis Hamilton

Os Paradise Papers revelam que o campeão de Fórmula 1 comprou um jato de luxo por 27 milhões de dólares sem ter de pagar o IVA que, neste caso, traduzir-se-iam em mais milhões na fatura final. Com a ajuda de um esquema fiscal da EY e da Appleby — a sociedade de advogados citada na investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) no domingo –, Hamilton conseguiu contornar o IVA, o que implicou que o voo inaugural tivesse uma paragem na Ilha de Man. Ao todo, o piloto não pagou 5,2 milhões de dólares de IVA, segundo o The Guardian. O caso está a ser investigado pelas autoridades.

6. Wilbur Ross

O secretário de Estado do Comércio de Donald Trump tem investimentos na Navigator Holdings, uma empresa de transportes que tem negócios com uma empresa de gás detida em parte pelo genro do Presidente russo, Vladimir Putin. Wilbur Ross, em reação às revelações, considerou que não há “absolutamente nada de repreensível” no facto de deter 31% da Navigator Holdings. Os democratas norte-americanos já disseram que querem investigar as ligações que envolvem mais de 68 milhões de dólares desde 2014.

7. Rainha Isabel II

A Rainha de Inglaterra terá investido cerca de 13 milhões de euros num offshore das ilhas Caimão e das Bermudas, movimentados através de uma empresa acusada de explorar pessoas em dificuldades económicas. A Rainha de Inglaterra, Isabel II, dispõe, assim, através do Ducado de Lancaster, propriedade privada da soberana e fonte de receitas, de uma dezena de milhões de libras esterlinas em fundações nas Ilhas Caimão e nas Bermudas. Jeremy Corbyn, o líder dos trabalhistas, defendeu que a rainha e os restantes envolvidos devem pedir desculpa.

8. Amigo de Justin Trudeau

O responsável pela angariação de fundos das campanhas de Justin Trudeau também colocou milhões de euros em offshores. O multimilionário Stephen Bronfman esteve à frente do financiamento do Partido Liberal na campanha eleitoral de 2015 onde Trudeau prometia reduzir as desigualdades e aumentar a justiça fiscal. Segundo o ICIJ, Bronfman pode descredibilizar o primeiro-ministro canadiano: o empresário investiu 52 milhões de euros numa sociedade offshore nas Ilhas Caimão.

9. Donald Trump

Segundo o ICIJ, também o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou esquemas offshore quando tinha um jato que era detido por uma empresa-fachada sua nas Bermudas. No passado, o Wall Street Journal já tinha noticiado outro esquema de sociedade anónimas e de leasing que poderá ter permitido a Trump não pagar 3,1 milhões de dólares de impostos no estado de Nova Iorque de uma só vez, tendo pago às prestações.

10. Madonna, Bono e muitos mais…

EPA/FRANCK ROBICHONFRANCK ROBICHON/EPA

De acordo com o ICIJ, Madonna terá investido numa empresa de produtos médicos não identificada — a cantora que agora vive em Portugal não respondeu às perguntas colocadas pelos jornalistas do consórcio. Já Bono, com o seu nome real Paul Hewson, deteve ações numa empresa registada em Malta que investiu num centro comercial na Lituânia.

Outra das principais revelações deste leak é que várias instituições financeiras estatais da Rússia financiaram o Twitter e o Facebook através de offshore, ocultando a sua identidade.

Um dos principais locais onde a Appleby atuou foi a Ilha de Man, de tal forma que a União Europeia já veio admitir que poderá impor sanções ao território caso prove que violou as regras.

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Buscas na SAD do FCP devido a investigação a clube francês

A SAD do Futebol Clube do Porto está a ser alvo de buscas por causa de uma investigação a um clube francês.

O Futebol Clube do Porto informou esta terça-feira que está a ser alvo de buscas relativamente à transferência de um jogador. A ação está a ser levada a cabo pelas autoridades portuguesas e francesas, tendo origem numa carta rogatória proveniente da justiça francesa.

“A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD vem informar que está a colaborar desde esta manhã com as autoridades portuguesas e francesas no sentido de dar cumprimento a uma carta rogatória proveniente da justiça francesa, relativa a uma transferência”, pode ler-se no comunicado divulgado no site do FC Porto.

A nota de imprensa não refere qual é a transferência em causa. Segundo a Tribuna Expresso, fonte dos portistas diz que não “é o FC Porto que está a ser investigado, mas o clube francês”.

Entre os últimos negócios do Futebol Clube do Porto com um clube francês está a compra do camaronês Vincent Aboubakar ao clube francês Lorient.

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Moody’s “nota positivamente” venda de malparado do Montepio

A agência de notação considera que a titularização de uma carteira de 580 milhões de euros em crédito malparado por parte do Montepio abre a porta a operações semelhantes no futuro.

A Moody’s está satisfeita com a titularização de uma carteira de 580 milhões de euros em crédito malparado anunciada pelo Montepio. A agência de notação considera que este passo abre a porta a outras operações semelhantes. Uma medida que se insere no plano do banco liderado por Félix Morgado para reduzir os ativos não estratégicos.

“A Moody’s nota positivamente que o banco titularizou recentemente uma carteira de 580 milhões de euros em crédito malparado [inclui exposições dentro e fora do balanço], o que terá um impacto positivo de perto de 200 pontos base no rácio de NPL do banco“, refere a agência de notação numa nota, ao mesmo tempo que afirmou os ratings do programa de dívida sénior e depósitos da instituição financeira. O banco teria, segundo a Moody’s, um rácio de crédito malparado de cerca de 19%.

A Moody’s nota positivamente que o banco titularizou recentemente uma carteira de 580 milhões de euros em crédito malparado [inclui exposições dentro e fora do balanço], o que terá um impacto positivo de perto de 200 pontos base no rácio de NPL do banco.

Moody's

A agência reconhece ainda que “esta titularização prepara terreno para operações semelhantes num futuro próximo, o que pode ajudar o banco a diminuir mais a elevada exposição a ativos problemáticos”.

Foi na segunda-feira que o Montepio colocou à venda uma carteira de crédito malparado. O valor da carteira, avançado em comunicado à CMVM, é de 580.574.172 euros. Esta solução para o malparado insere-se no Plano Estratégico de 2016-2018, através do qual o banco pretende reduzir os ativos não estratégicos.

Já no mês passado o banco conseguiu uma colocação de 750 milhões em obrigações hipotecárias no mercado internacional. As propostas de mais de 140 investidores, que totalizaram três mil milhões de euros, permitiram ao Montepio fixar os seus custos de financiamento em 0,875% por ano ao longo dos cinco anos da transação.

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Meo quer metade do país com rede 4G+ até ao final do ano

A PT/Meo quer acabar o ano com metade do território nacional coberto com rede móvel 4G+, que permite downloads quase instantâneos.

A PT vai apresentar oficialmente a nova rede 4G+ da Meo esta quarta-feira, no Web Summit.Flávio Nunes/ECO

A Meo tem planos para deixar metade do país coberto com rede 4G+ até ao final deste ano. Não sabe o que é? Trata-se de uma evolução do 4G que permite velocidades de download próximas de 1 Gbps — por outras palavras, torna possível, em teoria, descarregar um vídeo com alta definição em oito segundos ou um filme de 15 GB em apenas dois minutos. A informação foi avançada esta terça-feira por Michel Combes, presidente executivo da Altice, numa conferência de imprensa no Web Summit.

No ano passado, a PT/Meo, detida pela Altice, já tinha testado aquilo a que chamou de “tecnologia 4,5G”. Hoje, esta é já uma tecnologia comercial, designada LTE Advanced ou 4G+ — lê-se 4G Plus. De acordo com Alexandre Fonseca, o diretor de tecnologia da empresa, a rede está já disponível ao público em cidades como Lisboa, Porto e Caldas da Rainha.

O objetivo, segundo Michel Combes, é ter 50% do território nacional coberto por esta nova rede até final de 2017. “Claramente, queremos pôr Portugal na linha da frente. Para isso, estamos a ir até ao limite do 4G com o 4G+. Estamos a agregar transmissores para atingir velocidades superiores. O objetivo é cobrir 50% do país”, disse o líder executivo a nível internacional do grupo Altice.

"Estamos a ir até ao limite do 4G com o 4G+. O objetivo é cobrir 50% do país.”

Michel Combes

CEO do grupo Altice

Portugal não é, de longe, o único país a apostar nesta nova tecnologia. Mercados como os Estados Unidos e o Japão já têm cobertura de LTE Advanced desde 2010, enquanto a Suécia e a Noruega foram os verdadeiros pioneiros, logo em 2009. No entanto, implica investimento por parte das operadoras e é visto como um passo necessário para acelerar a chegada do 5G, a verdadeira rede de nova geração pela qual todos esperam. Além disso, a PT/Meo não é a única operadora em Portugal a dar passos neste campo. A Vodafone, em parceria com a Ericsson, já está a trabalhar no desenvolvimento do 5G e é expectável que a Nos também esteja a olhar atentamente para este tema.

Aliás, o 5G está no centro da agenda tecnológica europeia, sobretudo no que toca ao projeto do mercado único digital. Bruxelas quer que as primeiras coberturas desta rede cheguem já no final da década, em 2020 — uma meta que estará já a provocar algum nervosismo nas empresas do setor. A tecnologia é vista ainda como essencial para uma sociedade em que os carros autónomos e a internet das coisas sejam verdadeiramente uma realidade.

Para já, e apesar de já estar disponível em Portugal, nem todos podem aceder à rede 4G+ da Meo. Para tal, é necessário ter um dispositivo que suporte essa tecnologia e só recentemente é que chegaram ao mercado os primeiros telemóveis capazes de o fazer. Por exemplo, entre os iPhones, apenas a gama lançada este ano (8, 8 Plus e X) suportam as velocidades atingíveis com o LTE Advanced. Mas não são os únicos: as novas gamas da Samsung e da Huawei também já têm esta funcionalidade.

Além do mais, apesar de a meta de velocidade ser de 1 Gbps (1.000 Mbps), estes são apenas valores teóricos. Segundo Alexandre Fonseca, no Web Summit a PT/Meo foi capaz de bater velocidades de pelo menos 700 Mbps até um máximo de 900 Mbps. De qualquer forma, é bem mais rápido do que a fibra ótica.

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Nasdaq toca o sino de abertura no Web Summit

Opening bell do índice de referência tecnológico Nasdaq decorre esta terça-feira no Altice Arena, em Lisboa, onde se concentram por estes dias mais de 60 mil participantes.

Opening bell do Nasdaq decorreu esta terça-feira no Altice Arena, onde decorre o Web Summit.Paula Nunes/ECO

Foi uma cerimónia simbólica em pleno Web Summit. O opening bell do índice de referência tecnológico Nasdaq decorreu esta terça-feira no Altice Arena, onde se concentram por estes dias mais de 60 mil entusiastas de tecnologia.

Foi Paddy Cosgrave, fundador do Web Summit, quem premiu o botão para remotamente abrir a sessão do índice do outro lado do Atlântico, em Wall Street, Nova Iorque. E os primeiros minutos de negociação foram positivos, em linha com a euforia que os participantes levam para a maior cimeira de tecnologia do mundo que termina no próximo dia 9. O Nasdaq abriu a subir 0,11% para 6.789,7 pontos, depois de ter encerrado a sessão anterior em máximos históricos.

 

“É fantástico fazer isto de novo, tem sido uma tradição que começou em Lisboa o ano passado”, frisou Paddy Cosgrave, sublinhando que o “Growth Summit” é sempre um dos eventos mais participados dentro do Web Summit. Adiantou que muitas das empresas com maior crescimento estão a caminho de entrar em bolsa num futuro próximo. E representantes de algumas destas start-ups juntaram-se a Paddy Cosgrave e Bruce Aust, vice-presidente do Nasdaq, no palco para o momento da abertura do índice.

"É fantástico fazer isto de novo, tem sido uma tradição que começou em Lisboa o ano passado.”

Paddy Cosgrave

Fundador do Web Summit

Bruce Aust também aproveitou a ocasião para dizer que “o Web Summit se tornou um dos principais eventos para reunir as tecnológicas de todo o mundo”. E disse que 74% das empresas tecnológicas listadas nos EUA estão presentes no Nasdaq.

A cerimónia de abertura da bolsa contou com personalidades do mundo tecnológico sonantes, incluindo ainda o CEO da Oracle, Mark Hurd.

Mark Hurd, CEO da tecnológica Oracle, presente na Web Summit.Paula Nunes/ECO

Quanto aos outros principais índices de Wall Street, mantém-se a toada positiva de ontem que levou as bolsas a fechar em novos máximos de sempre — não foi apenas o Nasdaq a fazer um brilharete. O S&P 500 avança 0,20% para 2.596,20 pontos, ao mesmo tempo que o industrial Dow Jones ganha 0,11%.

A alimentar a pressão compradora está a temporada de resultados das empresas norte-americanas. Mais de 400 cotadas do S&P 500 já apresentaram contas e um terço delas terão visto os lucros no terceiro trimestre subir 8%, acima das previsões dos analistas que apontavam para um crescimento de apenas 5,9%, segundo dados recolhidos pela agência Reuters.

“O mercado está em posição para mais ganhos. Notícias desfavoráveis na earnings seasons poderão abrandar o ritmo de ganhos nas bolsas com a batalha em torno da reforma fiscal à espreita”, comentou Peter Cardillo, economista da First Standard Financial, à Reuters.

(Notícia atualizada às 15h03)

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 7 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais importantes, num minuto.

Os juros da dívida portuguesa e o Web Summit estiveram em destaque esta manhã.

Os juros da dívida portuguesa desceram esta terça-feira para menos de 2%, com a taxa a dez anos a recuar para um nível que não se registava desde os primeiros meses de 2015. Isto significa que, apesar do tiro de partida para o fim das compras por parte do Banco Central Europeu (BCE), Portugal está a ser visto com bons olhos por parte das agências de rating, fruto do crescimento económico que alimenta a expectativa de uma redução da dívida do país.

Há um ano ouvimos as expectativas de seis startups portuguesas para o Web Summit. O que será feito delas? Com a segunda edição lisboeta do maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo, já a decorrer, fomos descobrir se concretizaram as metas que tinham para o evento, se voltam e o que esperam desta vez.

Com a eleição do próximo presidente do Eurogrupo a aproximar-se, a Bloomberg fez uma lista dos candidatos que estão na corrida. Mário Centeno, ministro das Finanças, é um dos cinco que aparece no grupo dos que já começaram a demonstrar interesse — ou a fazer lóbi — para ocupar o lugar de Jeroen Dijsselbloem.

O Banco Central Europeu (BCE) mantém os juros em mínimo histórico. Apesar do dinheiro barato, que facilita a compra de imóveis com recurso a crédito, Mario Draghi diz que não há sinais de que se esteja a criar uma bolha no mercado imobiliário: “Não há sinais de que se esteja a criar uma bolha no mercado imobiliário”.

A bitcoin viu o seu valor aumentar em dez vezes em apenas um ano. Mas este crescimento pode, em breve, ser travado por uma nova barreira: os 8.000 dólares. Segundo alguns analistas, este deve ser o “último grande número” desta criptomoeda.

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