Moscovici sobre Centeno: “Não há nuvens entre nós”

  • Margarida Peixoto
  • 21 Dezembro 2017

O comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros veio a Lisboa para rever a agenda do Eurogrupo com Mário Centeno. E a mensagem é de otimismo, tanto a nível interno, como externo.

Pierre Moscovici, comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, garante que a Comissão vai trabalhar “de mãos dadas” com Mário Centeno no Eurogrupo.Paula Nunes / ECO 21 dezembro, 2017

“Não há nuvens entre nós”, disse Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, esta quinta-feira. O responsável veio a Lisboa para rever com Mário Centeno a agenda do Eurogrupo e está confiante de que o ministro das Finanças português conduzirá a bom porto tanto as Finanças internas, como as reformas previstas para o conjunto da moeda única.

O tema em cima da mesa não eram as contas públicas nacionais — o assunto não foi discutido, garantiu Moscovici — mas mesmo assim o comissário aproveitou para frisar que “este foi um ano de progressos incríveis”, que os défices melhoraram muito e que “as finanças estão em muito melhor forma”.

Para além do encontro com o ministro das Finanças, o comissário reuniu-se também com o primeiro-ministro António Costa e com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e com a vice-governadora, Elisa Ferreira.

Depois da conversa com o primeiro-ministro, Moscovici garantiu que confia em António Costa quando o governante lhe disse que o défice deste ano ficará abaixo de 1,4% do PIB, mas assumiu que a Comissão “pediu um pouco mais no défice estrutural” e que por isso vai “verificar os dados quando o momento chegar”.

Vai demorar tempo para que o impacto da crise seja totalmente ultrapassado. Portugal atravessou anos incrivelmente difíceis e claro que ainda tem algumas feridas.

Pierre Moscovici

Comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros

Seja como for, o otimismo e a confiança predominam: “Lembro-me de que alguns gostariam de ter aplicado uma multa a Portugal em 2016 e que seis meses depois o país estava fora do Procedimento por Défice Excessivo. Estou confiante de que vamos conseguir. Não há nuvens entre nós.”

Comissão quer trabalhar “de mãos dadas” com Centeno

O otimismo de Moscovici estende-se ao rumo que o ministro português dará ao Eurogrupo. Moscovici diz que “o Eurogrupo vai assumir um papel chave”, lembra que será “crucial para preparar a Cimeira do Euro” e está certo de que Mário Centeno “vai claramente liderar o Eurogrupo nessa direção”.

[Não quer dizer que Centeno] tenha de seguir a linha da Comissão, só significa que ambas as partes partilham uma visão, de que o pacote da Comissão é a linha de trabalho que deve ser seguida.

Pierre Moscovici

Comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros

Mais: Moscovici quer trabalhar “de mãos dadas” com o ministro português. Isto não quer dizer que Centeno “tenha de seguir a linha da Comissão, só significa que ambas as partes partilham uma visão, de que o pacote da Comissão é a linha de trabalho que deve ser seguida”.

Questionado sobre o poder que a Comissão exercerá sobre Centeno, Moscovici foi taxativo: “O presidente do Eurogrupo é Mário Centeno e ele é o líder do Eurogrupo. Ele e ele sozinho.”

Contudo, reconheceu que “a comissão tem um papel especial”, na medida em que, por exemplo, avalia os orçamentos dos países e faz propostas de reformas ao nível do espaço europeu. “Temos de trabalhar de mãos dadas com o presidente do Eurogrupo, seja ele quem for”, repetiu. Mas “ele é o presidente, eu não sou, ele é o líder. Nós estamos lá para cooperar.”

Terceira revisão do programa grego deve ficar fechada a 22 de janeiro

No encontro que tiveram esta quarta-feira, o comissário e o novo presidente do Eurogrupo combinaram desde já a meta para fechar a terceira revisão do programa grego: 22 de janeiro. Moscovici sublinhou que para isso é preciso que as autoridades gregas cumpram algumas medidas prioritárias mas, mais uma vez, mostrou-se confiante e deu Portugal como exemplo.

“Quando olho para Portugal sei o quão duros estes programas são, as dificuldades, mas também vejo que há um futuro e é possível ter outras histórias de sucesso. É o que espero para a Grécia”, defendeu.

Sobre a reforma da União Económica e Monetária, Moscovici recordou as principais propostas da Comissão — como por exemplo a criação do Fundo Monetário Europeu ou de ferramentas como uma função de estabilização para ajudar os países a lidar com choques assimétricos — e pediu “muita ambição” a Mário Centeno.

“Se em 2018 tivermos uma união económica e monetária mais forte e mais profunda, a Grécia fora do programa e França e Espanha fora do PDE, os dois últimos países, e como base um crescimento forte e sustentável teremos feito um bom trabalho. Este é o meu desejo para 2018”, disse.

Eurogrupo reunido em Portugal? “Porque não? Mas não sempre…”

Questionado sobre a possibilidade de o Eurogrupo se passar a reunir em Lisboa, Moscovici frisou que até agora os encontros dos ministros do euro, em que o comissário também participa, “sempre foram em Bruxelas”.

Mas não recusou a ideia: “Porque não? Não sempre, mas tenho pena porque obviamente vocês têm alguns recursos naturais”, disse, olhando para a janela banhada por um radioso sol em pleno inverno.

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À terceira não é de vez: chineses da TAP falham (de) novo negócio

  • ECO
  • 21 Dezembro 2017

Os acionistas da transportadora aérea portuguesa falharam, pela terceira vez consecutiva, um negócio. A sua onda de compras à volta do Mundo está ameaçada, diz a Bloomberg.

O grupo chinês HNA, que detém 2,5% da TAP, enfrentou mais um obstáculo, desta vez na Nova Zelândia. As autoridades do país decidiram bloquear a aquisição da ANZ, um grupo financeiro neozelandês, argumentando que não é claro quem controla o HNA. O negócio estava avaliado em 460 milhões de dólares. Em seis meses, esta é a terceira aquisição falhada para os maiores acionistas do Deutsche Bank.

O conglomerado endividado falhou mais um negócio numa altura em que ainda tem várias outras aquisições pendentes. Segundo a Bloomberg, o HNA está a aguardar pelas decisões das autoridades para comprar uma participação no fundo de investimento SkyBridge Capital e na empresa que detém um dos maiores aeroportos do Brasil. Além disso, a unidade Swissport Group, detido pelo HNA, está a aguardar aprovação da aquisição da Aerocare, o maior aeroporto da Austrália e Nova Zelândia.

A potencial aquisição da Australia & New Zealand Banking Group (ANZ) foi só uma das últimas tentativas do HNA. A onda de compras do grupo chinês nos últimos anos já chega aos biliões de dólares. De acordo com a Bloomberg, a expansão do conglomerado traduziu-se numa dívida de curto prazo de 28 mil milhões de dólares.

Já em julho a aquisição de uma participação de 416 milhões de dólares na Global Eagle Entertainment foi bloqueada pelo regulador norte-americano. Também nos Estados Unidos, o HNA falhou a aquisição de uma empresa tecnológica norte-americana por 325 milhões de dólares. Porquê? Quem estava a vender a empresa acusou o grupo de fornecer informação falsa e inconsistente sobre o seu dono.

O grupo tem negado esta acusação. Face as críticas dos reguladores neozelandeses, a empresa afirmou que a decisão foi, “em grande medida”, tomada com base em “títulos negativos da imprensa” e não pela informação prestada pelo HNA. No final de novembro, o grupo anunciou que vai reverter o plano de compra de ativos, depois de as autoridades de Pequim ter começado a investigar várias empresas chinesas, incluindo o HNA Group.

Os receios não se baseiam apenas na identidade dos donos, mas também com o elevado nível de dívida. A Bloomberg refere que a despesa com os juros da dívida já está acima dos lucros da empresa. Acresce que, com os recentes bloqueios, a expansão está em risco: os reguladores alemães, suíços e neozelandeses continuam a ter fortes dúvidas sobre quem realmente detém o HNA.

Em julho foi público que nenhum dos principais bancos norte-americanos — Citigroup, Morgan Stanley ou Bank of America — quer fazer negócios com o HNA. O problema passa pela falta de aprovação interna por parte dos comités que estão responsáveis por avalizar negócios com entidades. Um dos principais problemas identificado é a falta de informação sobre a origem do dinheiro do grupo.

O HNA Group detém uma posição indireta no capital da TAP, através de uma participação na Azul (companhia do brasileiro David Neelman que integra a consórcio Atlantic Gateway) e de uma participação de 5,6% na Atlantic Gateway. A dívida de longo prazo do HNA ascendia a 58 mil milhões de dólares, segundo a S&P Global Market Intelligence, com a dívida líquida a situar-se 6,5 vezes acima do EBITDA.

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Paula Brito e Costa constituída arguida após buscas da PJ em sua casa

  • ECO
  • 21 Dezembro 2017

Dezenas de inspetores realizaram esta manhã buscas na casa de Paula Brito e Costa, na Casa Marcos e no gabinete do ex-secretário de Estado. A ex-presidente da Raríssima foi constituída arguida.

Após buscas realizadas pela Polícia Judiciária a casa de Paula Brito e Costa e à Casa dos Marcos, a ex-presidente da Raríssimas foi constituída arguida. Em causa estão crimes de peculato, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.

Esta quinta-feira, dezenas de inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ realizaram buscas à casa de Paula Brito e Costa, à Casa dos Marcos e ao gabinete do ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, segundo avançou a Sábado (acesso livre). Após as buscas aos dois primeiros locais, a ex-presidente da Raríssimas foi constituída arguida no processo, de acordo com informação adiantada agora pelo Diário de Notícias (acesso livre).

Paula Brito e Costa está indiciada pelos crimes de peculato, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem e está com Termo de Identidade e Residência. No entanto, ainda poderá ser sujeita a outras medidas de coação, que poderão surgiu depois do primeiro interrogatório judicial que irá decorrer após as buscas.

Estes procedimentos ocorrem no âmbito de um processo-crime sobre a associação Raríssimas e o inquérito está a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

Após uma investigação feita pela TVI, a presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, foi acusada de ter usado fundos públicos que deveriam ter como fim a instituição de solidariedade social, para gastos pessoais. Roupa de luxo, cursos para a família, bens alimentares e viagens são alguns dos gastos que vieram a conhecimento público. O caso já está a ser investigado e Manuel Delgado, ex-secretário de Estado da Saúde demitiu-se.

(Notícia atualizada às 10h55 com mais informação)

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China quer que os EUA abandonem “a mentalidade da Guerra Fria”

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2017

As declarações surgem após Donald Trump ter reconhecido a China como um "poderoso rival". O país asiático prefere olhar para os EUA enquanto "colaboradores", e não como concorrentes.

A China pediu esta quinta-feira aos Estados Unidos que abandonem “a ideia de serem os donos do mundo” e defendeu que nunca fez uma política de “ataque económico” e que vê os parceiros comerciais como “colaboradores em vez de concorrentes”. O comentário foi feito durante uma conferência de imprensa por Gao Feng, porta-voz do Ministério de Comércio chinês.

Face às perguntas dos jornalistas sobre a estratégia de segurança nacional apresentada esta semana pelo Presidente dos Estados Unidos, na qual Donald Trump reconhece a China como “poderoso rival”, Gao Feng explicou que Pequim “não está de acordo” com a ideia de entender as relações comerciais como outros países como um “jogo de soma zero”.

Neste sentido, Gao afirmou que se os Estados Unidos abandonarem “a mentalidade da Guerra Fria e a ideia de serem os donos do mundo”, os dois países podem continuar a colaborar “para fomentar o desenvolvimento conjunto e promover a prosperidade da economia mundial”.

“Tanto no caso dos Estados Unidos como no de outros parceiros económicos, preferimos considerá-los como colaboradores em vez de competidores”, acrescentou o porta-voz.

O porta-voz chinês lamentou que a posição de Washington “tenha causado preocupação no mundo em torno da instabilidade da economia mundial no futuro”, afirmando que a estabilidade é necessária para que se “mantenha a tendência de recuperação económica”.

“Quero enfatizar que a China na nova era está a promover a construção de um modelo novo das relações internacionais, em que a colaboração e o benefício mútuo são importantes”, argumentou o mesmo responsável.

O porta-voz do Ministério do Comércio da China recordou que a Pequim e Washington estabeleceram relações diplomáticas há quase 40 anos e que, graças aos esforços de ambas as partes, foram alcançadas grandes conquistas.

Deu como exemplo o crescimento do comércio bilateral – que passou de 2.500 milhões de dólares (2.100 milhões de euros) de 1979 para 524.300 milhões de dólares (441.580 milhões de euros) no final de 2016.

Nos primeiros 11 meses do ano, as trocas comerciais entre a China e os Estados Unidos ascenderam a 527.220 milhões de dólares, traduzindo um aumento de 12,8% face ao período homólogo do ano passado.

O Ministério da Defesa da China também reagiu à estratégia de Donald Trump, a qual acusa de exagerar e de tirar do contexto os esforços chineses para modernizar a sua defesa nacional, segundo um comunicado divulgado na noite de quarta-feira no seu ‘site’.

“O Exército da China continua comprometido em reforçar o intercâmbio e a cooperação com os seus homólogos de outros países, e em assumir mais responsabilidades a nível internacional dentro das suas capacidades”, afirmou Ren Guoqiang, porta-voz do Ministério da Defesa, citado nesse comunicado.

Além disso, sublinhou que a China nunca irá procurar o desenvolvimento em detrimento do interesse de outros, mas ressalvou que também não se irá afastar dos seus próprios direitos e interesses.

Neste sentido, lamentou, aludindo aos Estados Unidos, que “haja certos países que colocam os seus interesses à frente dos dos outros e acima do interesse comum da comunidade internacional, utilizando o antiquado conceito do ‘jogo de soma zero’ para etiquetar outros países e ser egoísta”.

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BIS: Estímulos ajudam a economia, mas cada vez menos

O Bank for International Settlements (BIS), o banco central dos bancos centrais, sublinha que a injeção de dinheiro nas economias tem um efeito positivo limitado.

O benefício da injeção de dinheiro na economia através da compra de ativos, como tudo o que é bom, não dura para sempre. Os analistas do “banco central dos bancos centrais”, o BIS, concluíram que o impacto positivo deste tipo de estímulos nas economias tende, na realidade, a diminuir ao longo do tempo.

O Bank for International Settlements (BIS) analisou os efeitos dos estímulos com base na realidade dos EUA e do Reino Unido entre 2008 e 2011, que compararam às compras dos anos seguintes. Embora da primeira vez que foram aplicadas estas medidas tenham “ajudado a economia significativamente”, as tentativas seguintes registaram “um impacto pequeno ou nulo”.

Estas conclusões surgem numa altura em que a Fed começou a retirar os estímulos, mas o Banco Central Europeu, por exemplo, ainda não definiu o fim do programa. Para já, a instituição presidida por Mario Draghi anunciou um prolongamento até setembro do próximo ano, mas com uma redução do ritmo de compras, dos 60 mil milhões mensais para 30 mil milhões.

Diminuam ou não os benefícios, Portugal surge como um dos que mais proveito tirou da política de estímulos. De acordo com a Moody’s, o programa do BCE foi particularmente importante para a recuperação de Portugal e da Irlanda, ao baixar os custos de financiamento destas duas economias.

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Centeno agradece a Dijsselbloem. Sucede-o no Mecanismo Europeu de Estabilidade

O ministro das Finanças português vai ser o próximo chairman do conselho de governadores do Mecanismo Europeu de Estabilidade. Em reação, Centeno agradeceu o trabalho de Jeroen Dijsselbloem.

Mário Centeno, ministro das Finanças.Paula Nunes / ECO

Mário Centeno é o novo chairman do conselho de governadores do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). O anúncio oficial foi feito esta quinta-feira pelo MEE. O ministro das Finanças português assume o cargo a 13 de janeiro, a mesma data em que passará a ser o novo presidente do Eurogrupo. No comunicado, Centeno agradece o trabalho do seu antecessor, Jeroen Dijsselbloem, que este ano foi duramente criticado na Europa pelas suas declarações sobre os países do Sul.

“Gostaria de agradecer ao Jeroen Dijsselbloem pela sua liderança no conselho de governadores durante tempos desafiantes para a Zona Euro”, afirma Mário Centeno. O novo líder do Eurogrupo diz que a sua missão será procurar pelos consensos necessários para “construir uma União Monetária mais forte, na qual o MEE tem de continuar a ter um papel-chave”.

O diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Klaus Regling, congratulou Centeno: “Enquanto ministro das Finanças português, ele [Centeno] teve um papel decisivo na história de sucesso do seu país“. Regling traçou ainda os temas mais importantes do próximo ano, assinalando a conclusão do programa de ajuda financeira da Grécia e a definição do futuro do MEE na reforma do euro que está a ser negociada.

O MEE é controlado pelos 19 governos da Zona Euro através de um acordo internacional. O conselho de governadores é o órgão mais alto da hierarquia do Mecanismo Europeu de Estabilidade. É este organismo que define as ajudas financeiras aos Estados-membros. Tanto Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos, como Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, estão presentes nas reuniões como observadores.

Apesar de deixar de ser chairman, Dijsselbloem continuará no MEE. Klaus Regling convidou-o para ser conselheiro do Mecanismo Europeu de Estabilidade, cargo que inicia a 13 de janeiro. O ex-ministro das Finanças holandês terá direito a um escritório e a “ajuda logística” durante o período de transição. E será remunerado pelo cargo. Contudo, segundo Regling, o contrato será realizado por um “tempo limitado”.

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CTT: Sindicato diz que adesão é de 80%. Empresa fala em 17%

  • Lusa
  • 21 Dezembro 2017

Melhores condições de trabalho e a salvaguarda dos postos de trabalho são duas das razões que motivam a greve dos CTT, com a duração de dois dias. CTT diz que afetou apenas 17,2%.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) adiantou que a adesão à greve dos trabalhadores dos CTT nos três turnos da noite foi de 80% nas centrais de Lisboa, Porto e Coimbra. No entanto, esta quinta-feira a empresa dos correios informou que a adesão se ficou apenas nos 17,2%.

Vítor Narciso adiantou que a adesão à greve de dois dias, por melhores condições de trabalho e pela salvaguarda dos postos de trabalho, atingiu já de forma significativa os turnos que tiveram início às 21:00 e às 22:00 de quarta-feira e às 00:00 de hoje.

Quando se iniciou o turno da noite a adesão estava em 80% nas três centrais de correio: Lisboa, Porto e Coimbra. As perspetivas para os turnos da manhã são boas. Só vamos ter dados mais tarde, porque temos de verificar cerca de 900 locais de trabalho”, disse.

No entanto, a empresa dos correios emitiu um comunicado onde esclarece que, “tendo procedido ao registo no sistema de processamento de ordenados dos trabalhadores aderentes à greve, [foi apurada] uma taxa efetiva de adesão de apenas 17,2%“. Assim, “a distribuição postal continua, portanto, a ser prestada durante o dia de hoje, não tendo esta paralisação cumprido o seu objetivo de interromper o serviço aos clientes”, pode ler-se.

Relativamente às lojas, a greve não conseguiu atingir o objetivo pretendido, tendo em conta que “das cerca de 608 lojas CTT apenas duas (Madeira Shopping e Óbidos) aderiram à greve“. Posto isto, a empresa de Francisco Lacerda garante que as pessoas não sentiram efeitos graves com esta greve. “Nos locais onde eventualmente se sentirem constrangimentos os CTT procederão a uma distribuição extraordinária de correio este sábado, 23 de dezembro”.

Na terça-feira os CTT, que empregam 12 mil trabalhadores, dos quais cerca de sete mil são da área operacional (rede de transportes, distribuição e carteiros), divulgaram um plano de reestruturação que prevê a redução de cerca de 800 postos de trabalho nas operações da empresa ao longo de três anos, devido à queda do tráfego do correio.

De acordo com o SNTCT, a Comissão Executiva dos CTT informou os representantes dos trabalhadores de que pretende reduzir o número de trabalhadores, entre 600 e 700, durante os próximos três anos, com especial incidência em 2019 e 2020.

O SNTCT lembrou que o pessoal foi sendo reduzido de tal forma que a qualidade do serviço está posta em causa. No arranque da greve, na quarta-feira à noite, estiveram junto à central de distribuição em Cabo Ruivo, em Lisboa, a prestar solidariedade aos trabalhadores, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, bem como o deputado do Bloco de Esquerda, José Soeiro.

A paralisação foi também convocada pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), filiado na UGT.

(Notícia atualizada às 12h14 com mais informação)

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Medina quer passe único para a área metropolitana de Lisboa

  • ECO
  • 21 Dezembro 2017

De Setúbal a Mafra, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa pretende que os munícipes se desloquem com a ajuda de apenas um cartão.

Para Fernando Medina, os problemas de mobilidade da capital só se vão resolver com uma solução coordenada entre os vários concelhos. Desta forma, propõe a criação de um passe único e propõe-se a repensar a rede de transportes.

Há centenas de títulos de transporte. Vamos introduzir um passe único que possa ser usado em todos os transportes rodoviários (geridos pelas autarquias) e extensível ao comboio (que é gerido pelo Estado)”, anunciou o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, no encerramento da conferência Cidades e Mobilidade, avança o Diário de Notícias (acesso pago).

Fernando Medina aponta como um dos principais desafios da cidade os cerca de 370 mil carros que todos os dias dão entrada, com origem nas zonas limítrofes. Melhorar as ligações de transportes públicos e criar alternativas de mobilidade são as soluções apontadas pelo presidente. “Bicicletas, motos e carros partilhados são soluções importantes para complementar os transportes públicos. Não resolvem o problema“, afirma.

Neste sentido, a Carris promete melhorias no serviço. “É um plano ambicioso para quatro anos, em que pretendemos devolver aquilo que se perdeu em sete anos de desinvestimento”, diz o CEO da empresa. Os resultados serão visíveis em 2019.

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Ataque em Melbourne: veículo atropela multidão e faz mais de dez feridos

  • ECO
  • 21 Dezembro 2017

Uma viatura investiu contra peões num bairro na cidade de Melbourne, na Austrália. Pelo menos 19 pessoas foram transportadas para o hospital e o suspeito já foi detido pelas autoridades.

Várias pessoas ficaram feridas após um carro ter ido contra uma multidão numa rua movimentada da cidade de Melbourne, na Austrália. Duas pessoas foram detidas pelas autoridades, que consideram o ataque “um ato deliberado”, no entanto os motivos ainda não são conhecidos.

Pelo menos 19 pessoas receberam tratamento devido aos ferimentos, sendo transportadas para o hospital, entre elas uma criança e mais quatro adultos em estado crítico, depois de um veículo ter ido contra uma multidão numa rua movimentada da cidade de Melbourne, na Austrália.

De acordo com o The New York Times, as autoridades já detiveram o condutor que dizem tratar-se de Saeed Noori, com 32 anos, de nacionalidade australiana e descendência afegã. Tem um passado ligado a drogas e perturbações mentais, assim como cadastro criminal. Foi também detido um segundo suspeito no local do ataque, após ter sido apanhado pelas autoridades a filmar os acontecimentos e trazendo consigo um saco com facas.

Os motivos do ataque ainda não são conhecidos, mas a polícia adiantou ter-se tratado de um “ato deliberado”, não havendo, para já, qualquer evidência de que se tenha tratado de um ato terrorista.

Segundo uma testemunha, o veículo entrou “esmagando as pessoas”, após ter virado para a icónica estação ferroviária de Flinders Street, zona onde terá ocorrido o ataque. “Basicamente [as pessoas] foram lançadas no ar. Eu consegui ouvir o barulho dos ossos a serem esmagados. Foi terrível”, relembra.

(Notícia atualizada às 14h08 com mais informação)

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Revista de imprensa internacional

Esta quinta-feira é o dia decisivo da Catalunha. Em Itália, duas gigantes do petróleo vão ser julgadas. Em França, o primeiro-ministro está a ser criticado por causa de uma viagem de jato privado.

Depois de meses de instabilidade, as eleições catalãs desta quinta-feira são o momento da verdade para os eleitores, mas o seu resultado pode não acabar com a incerteza uma vez que não há nenhuma maioria absoluta à vista. Do outro lado do mundo, o banco central japonês decidiu manter a taxa de juro. Já os chineses da TAP viram mais um negócio do seu conglomerado falhar.

El Pais

5,5 milhões votam para decidir futuro da Catalunha

O batizado “21D” marca a imprensa espanhola desta quinta-feira. Este é o dia decisivo para o futuro da Catalunha: de um lado, a possibilidade de uma maioria dos partidos independentistas (JuntsxCat, ERC e a CUP); do outro lado, os partidos constitucionalistas (Ciudadanos, PSC e o PP) tentam convencer os indecisos com o Cidadãos e a candidata Inés Arrimadas a brilhar nas sondagens. É expectável que estas sejam uma das eleições autonómicas com a maior afluência de sempre. Contudo, a maior parte das sondagens indicam que a câmara ficará fracionada, sem nenhum partido a superar os 40 deputados num parlamento com 135 assentos.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso livre / Conteúdo em espanhol)

The New York Times

Gigantes do petróleo julgadas por caso de corrupção na Nigéria

Um juiz italiano decidiu que as petrolíferas Royal Dutch Shell e a italiana Eni vão ser julgadas pela acusação de corrupção num negócio de 1,3 mil milhões de dólares na Nigéria. Ambas as empresas recusam ter feito ilegalidades. Os procuradores italianos investigam este negócio desde 2011. Em causa estão os montantes alegadamente pagos pelas empresas ao Governo nigeriano para resolver uma disputa comercial.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso livre / Conteúdo em espanhol)

Politico

Primeiro-ministro francês alugou jato privado por 350 mil euros

Era urgente, defendeu-se Edouard Philippe, o primeiro-ministro francês, escolhido por Emmanuel Macron, que alugou um jato privado por 350 mil euros para fazer uma viagem entre Tóquio e Paris. Qual era a urgência? Segundo Philippe, Macron estava de saída para a Argélia e pelo menos um dos líderes deveriam estar em território francês.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso livre / Conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Banco do Japão mantém taxa de juro

O Banco do Japão decidiu manter inalterada a taxa de juro numa altura em que a inflação está a crescer menos do que a economia. O banco central continua a aguardar por um ciclo económico mais favorável para retirar os estímulos da sua política monetária. Os analistas consultados pela Bloomberg esperam que isso aconteça no próximo ano, mas até lá o governador poderá mudar: Haruhiko Kuroda termina o mandato em abril.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso livre / Conteúdo em espanhol)

Financial Times

Nova Zelândia trava negócio dos acionistas chineses da TAP

O grupo chinês HNA, que detém 2,5% da TAP, enfrenta mais um obstáculo, desta vez na Nova Zelândia. As autoridades do país decidiram bloquear a aquisição da ANZ, um grupo financeiro neozelandês, argumentando que não é claro quem controla a HNA. O negócio estava avaliado em 460 milhões de dólares.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso pago / Conteúdo em espanhol)

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Passwords à solta: das Forças Armadas, PJ até ao Governo

  • ECO e Lusa
  • 21 Dezembro 2017

Uma fuga de informação nas redes sociais expôs e-mails e passwords de membros do Governo e Forças Armadas mas também de trabalhadores de bancos, grandes cotadas e dos grandes grupos de media.

Na dark web, uma parte da web que só se pode aceder através de programas específicos, a Sábado encontrou duas listas com passwords e e-mails de vários cidadãos portugueses. Entre os nomes estão o de e Rosário Teixeira, o responsável pela acusação da Operação Marquês e Luís Naves, o diretor da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária. Estes dados terão sido obtidos na sequência de ataques a redes sociais, como o Facebook, LinkedIn ou Twitter. A PJ já está a investigar.

Juízes, membros da PSP, PJ e Forças Armadas. São vários funcionários destas áreas sensíveis, que viram expostos os dados pessoais com os quais acedem às redes sociais. A revista avança que “identificou 1.046 endereços de email terminados em ‘gov.pt’ repartidos por diversas áreas, incluindo 15 que pertenceram ao gabinete dos ex-primeiros-ministros José Sócrates e Pedro Passos Coelho; 42 da Presidência do Conselho de Ministros; 36 do Ministério da Defesa Nacional; 99 do Ministério dos Negócios Estrangeiros e 330 do Governo Regional dos Açores”.

Contactada pela Sábado, o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER) garante que os dados em questão não darão acesso à rede informática do Estado, uma vez que mesmo que o e-mail do trabalho tenha sido utilizado para registo nas redes sociais, as passwords reveladas não cumprem os requisitos da plataforma do CEGER.

No setor privado, os nomes não são menos sonantes. Foram alvos trabalhadores de bancos, seguradoras, empresas de segurança, empresas cotadas no PSI20, transportadoras (como a TAP ou a CP) ou a EDP. Os clubes de futebol também não escaparam ao furto de dados. Paulo Gonçalves, diretor jurídico da SAD do Benfica, é um dos afetados, embora também constem da lista pessoas ligadas ao Futebol Clube do Porto e ao Sporting.

Nos media, os hackers acederam aos dados de profissionais da Cofina, RTP, o grupo Renascença ou a Global Notícias.

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Energia trama bolsa. CTT sobem mais de 1%

A bolsa nacional abriu no vermelho, penalizada pelas quedas do setor energético, mas também do BCP. CTT avançam mais de 1%.

A bolsa de Lisboa acordou no vermelho, acompanhando o comportamento negativo registado nas restantes praças europeias. O setor energético empurra o PSI-20 para as quedas, movimento acentuado pelas perdas do BCP. Os CTT arrancaram em queda, mas voltaram aos ganhos. Sobem mais de 1%.

O dia não começou sorridente para o principal índice nacional. O PSI-20 abriu em queda, após três sessões consecutivas de ganhos, recuando 0,26% para os 5.392,67 pontos. Tal como o PSI-20, também os vizinhos Ibex-35, que abriu a recuar 0,26%, e o francês CAC-40, a cair 0,50%, seguem em queda O agregador das principais cotadas europeias acompanha o ritmo: cai 0,68%.

Entre as 18 cotadas portuguesas, apenas oito abriram esta sessão em terreno positivo. O principal destaque nas quedas vai para o setor energético que empurra o principal índice nacional para as perdas, com as descidas de 0,66% da EDP para os 2,86 euros e da EDP Renováveis, que desvaloriza 0,52% para os 6,715 euros.

O mesmo comportamento verifica-se na REN, que cai pela segunda sessão consecutiva, com uma descida ligeira de 0,08% para os 2,451 euros. Após duas sessões consecutivas no verde, a Galp Energia recuperou e abriu esta sessão acima da linha de água, a valorizar 0,10% para os 15,53 euros.

Por sua vez, após registar quatro sessões consecutivas de ganhos, o banco liderado por Nuno Amado abriu esta sessão a cair 0,37% para os 0,2692 euros. No setor do retalho, a Jerónimo Martins abriu a perder 0,42% para os 15,57 euros. A Nos acompanhou a tendência ao recuar 0,54% para os 5,51 euros.

O setor dos correios continua a dar que falar, e pelas melhores razões. Os CTT abriram esta sessão a valorizar 0,77% para os 3,68 euros, registando a quarta sessão consecutiva de ganhos, conseguidas após a apresentação do plano de reestruturação da empresa que vai implicar vários despedimentos na empresa. Os títulos estiveram já a subir um máximo de 1,64%.

O mesmo comportamento verifica-se com a Pharol, que abriu a avançar 0,72% para os 0,281 euros, depois de Eurico Teles, presidente da operadora brasileira, ter dito que “a companhia está pronta para qualquer um que a queira comprar”.

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