Sobe e desce nos preços. Conheça três simuladores para poupar na luz

  • ECO
  • 29 Dezembro 2017

Numa altura em que os fornecedores estão a atualizar os tarifários no mercado liberalizado, o ECO dá-lhe a conhecer três plataformas que o ajudam a reduzir a fatura da luz.

Está a pensar mudar de comercializador de gás natural ou eletricidade? Agora que o ano está prestes a terminar e os fornecedores dão a conhecer as atualizações dos tarifários — a EDP Comercial já disse que vai subir os preços médios em 2,5% e a Goldenergy não mexe –, o ECO reuniu três simuladores que pode usar para verificar com maior exatidão o seu perfil de consumo e determinar de uma forma simples os tarifários e respetivos comercializadores mais em conta.

Um desses simuladores é o Poupa Energia, uma plataforma gerida pela ADENE – Agência para a Energia, lançado recentemente. Aqui pode realizar uma ou mais simulações. Tem, antes de mais, de escolher o tipo de serviço que quer simular: eletricidade, gás ou eletricidade e gás. Depois tem de dar mais informações, nomeadamente sobre o agregado familiar, tipo de utilização (normal, habitada em permanência ou pontual), ano de construção do imóvel e ainda a localização.

“Tarifas de eletricidade e gás natural: quais as mais baratas?” Este é o mote da DECO que disponibiliza uma plataforma semelhante à do Poupa Energia. Aqui tem de escolher o distrito onde reside e logo de seguida o serviço que pretende simular. Para saber exatamente quanto conseguirá poupar, deve inserir os dados do contrato atual. Mas, caso não queira revelar os dados, pode apenas indicar quais são os hábitos de consumo.

Há ainda outro simulador: o do próprio regulador. Na plataforma da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos tem várias hipóteses. Pode simular com base na informação personalizada dos consumos, indicando o tipo de oferta, de fornecimento e potência contratada. Ou pode basear-se em exemplos predefinidos: casal sem filhos, casal com dois filhos ou casal com quatro filhos.

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Retroatividade não se aplica à nova lei do financiamento partidário, garante António Costa

O primeiro-ministro defende que a nova lei do financiamento partidário não acrescenta nada, apenas aclara algumas questões, como a isenção do IVA. Mas não faz futurologia sobre o destino da lei.

O primeiro-ministro considera que a nova lei sobre o financiamento partidário não acrescenta nada de novo, “apenas aclarou” algumas questões, como “as atividades partidárias abrangidas pela isenção de IVA” e que a questão da retroatividade não se coloca. À saída de uma visita de cortesia ao Presidente da República, que foi operado a uma hérnia, António Costa disse que não conversou com o Chefe de Estado sobre este tópico e que se preocupou apenas em inteirar-se do estado de saúde de Marcelo Rebelo de Sousa.

“Não vim incomodar o Presidente com trabalho, vim inteirar-me do seu estado de saúde, falar como amigo e oferecer-lhe um bom livro de espionagem que é sempre bom para recuperar”, disse António Costa, em declarações transmitidas pela RTP3. Perante a insistência dos jornalistas sobre se o diploma foi tema de conversa entre ambos, até porque o Chefe de Estado está atento à realidade, uma vez que promulgou quatro diplomas esta manhã de sexta-feira, Costa disse: “Falar a sério, não. Ninguém vem incomodar uma pessoa que acabou de ser operada há menos de 24 horas”.

António Costa lamentou a polémica que se tem gerado em torno da questão, que obteve tão largo consenso no Parlamento, e recorda que “desde 1995 que se legisla incessantemente sobre financiamento dos partidos”. O primeiro-ministro aponta ainda o dedo aos “pressupostos errados e que não correspondem à realidade do diploma” que estão a ser usados nesta discussão e assegura que a retroatividade não se aplica neste caso.

[O projeto-lei] esclarece apenas as atividades partidárias abrangidas e quais não estão [pela isenção de IVA]. É difícil encontrar uma atividade partidária que não decorra da sua própria ação.

António Costa

Primeiro-ministro

Num tom descontraído, o primeiro-ministro garante que não está preocupado, até porque se trata de “uma iniciativa parlamentar e não do Governo“. Uma iniciativa que “aclarou dúvidas legais, mais do que alargar”, o âmbito da sua aplicação. “Tenho visto a notícia que aumenta as isenções do IVA. Ela já existe. Esclarece apenas as atividades partidárias abrangidas e quais não estão”, frisou António Costa. Acrescentando, contudo, que “é difícil encontrar uma atividade partidária que não decorra da sua própria ação”.

O primeiro-ministro sublinhou que a legislação é da autoria da Assembleia da República e que ao chefe de Governo competiria apenas enviar o diploma para fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional. Uma opção que António Costa já disse que não iria tomar. E justifica: “Ninguém levantou a questão da constitucionalidade”.

Apesar de o diploma estar sistematicamente envolto em discussão acesa, trata-se de uma ” discussão política”, “absolutamente legítima”, mas também “interminável”, diz. E a questão da retroatividade “não se aplica” a processos de cobrança pendentes, assegura, numa referência ao diferendo que opõe o PS e o Fisco sobre a devolução do IVA cobrado durante campanhas eleitorais.

Vi também discussões sobre a retroatividade e se se aplica a processos de cobrança pendentes. Não tem nenhuma retroatividade nesta matéria. Não se aplica.

António Costa

Primeiro-ministro

Questionado sobre o futuro do projeto-lei, António Costa apenas disse: “Não vou fazer futurologia, será o que o Presidente da República determinar e a Assembleia da República também“.

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Passar as pontes sobre o Tejo vai custar até mais 20 cêntimos

O novo ano traz novos preços nas portagens. Nas auto-estradas, 37% dos pórticos vão ficar mais caros, já nas pontes sobre o Tejo só há aumentos. Atualização dos preços chega aos 20 cêntimos.

Vive na Grande Lisboa? Utiliza as pontes sobre o Tejo? Então, prepare a carteira. Os preços vão subir a partir de 1 de janeiro, havendo um aumento de cinco cêntimos no valor da portagem para os automóveis ligeiros, os de Classe 1, mas a atualização dos preços chega a 20 cêntimos para os veículos pesados.

Um automóvel de Classe 1 paga, atualmente, 1,75 euros de portagem na Ponte 25 de Abril. A partir de dia 1, com a atualização dos preços que está prevista no contrato de concessão com a Lusoponte, o valor a pagar aumentará em cinco cêntimos. Passa para 1,80 euros. No caso da Vasco da Gama, os 2,75 passam a 2,80 euros.

Na Classe 2, de acordo com informação fornecida por fonte da Secretaria de Estado das Infraestruturas ao ECO, o aumento é maior: dez cêntimos. Muitos SUV são considerados Classe 2 nas portagens portuguesas, a menos que tenham identificador automático, pelo que vão passar a pagar 3,95 euros na 25 de Abril e 6,35 euros na Vasco da Gama (contra os 3,85 e 6,25 euros atuais, respetivamente).

O mesmo aumento será aplicado à Classe 3, já no caso da Classe 4, a que categoriza os camiões, haverá um agravamento de dez cêntimos no preço a pagar na 25 de abril, que sobe de 7,00 para 7,10 euros. Na Vasco da Gama, o aumento é mais expressivo: em vez dos atuais 11,80 euros, estes veículos terão de pagar 12,00 euros. São mais 20 cêntimos.

Mais de um terço das portagens vai subir

O Ministério do Planeamento e Infraestruturas recebeu das concessionárias propostas de atualização anual das taxas de portagem, tal como previsto nos contratos de concessão. E tendo em conta que os contratos de concessão preveem a possibilidade de atualização das taxas de portagem no caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de outubro, sem habitação, ser positivo, o que se verificou, foram aprovadas.

Assim, de acordo com a mesma fonte da Secretaria de Estado das Infraestruturas, as atualizações a vigorarem incidem sobre cerca de 37% das taxas de portagem, mantendo-se inalteradas 63%. “As taxas que sofrerão atualização terão um ajustamento, em regra, de cinco cêntimos nos veículos de Classe 1”, refere o documento enviado ao ECO.

Veja quantos pórticos ficam mais caros:

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Com a Apple na mira, Huawei não crescia tão pouco desde 2013

  • ECO
  • 29 Dezembro 2017

Huawei não via as suas receitas crescerem tão pouco, desde 2013. Líder executivo considera que o futuro passa pela inovação, alargamento do serviço de cloud e reforço da rede de telecomunicações.

Focada em destronar a Apple e a Samsung, a Huawei deve fechar 2017 com o crescimento mais baixo dos últimos quatro anos. Desde 2013, que as receitas da gigante chinesa não subiam tão pouco.

Num comunicado interno a que a Bloomberg teve acesso, o líder executivo da empresa de tecnologia, Ken Hu, revelou que, este ano, as receitas subiram apenas 15%, atingindo os 600 mil milhões de ienes (cerca de quatro mil milhões de euros). Em contraste, em 2016, a Huawei tinha crescido 32%.

Um dos principais motivos deste quadro deverá ser a estagnação da sua maior fonte de rendimento: a rede de telecomunicações. Espera-se que a construção de redes da próxima geração animem os clientes. “O negócio da nossa operadora foi afetado pelas tendências de investimento, mas mantém-se estável”, já confirmou um executivo da companhia. De acordo com o mesmo representante, as flutuações dos mercados têm promovido no seio da gigante uma cultura de alianças com outras operadoras, para que sejam aproveitadas novas oportunidades.

No que diz respeito ao setor da Huawei dedicado ao consumo — isto é, à venda de smartphones e relógios inteligentes — as notícias são mais otimistas. Nesta área, a empresa conquistou um crescimento de 30% das suas receitas, atingindo os 236 mil milhões de ienes (pouco mais de 1,75 mil milhões de euros), em 2017.

O cenário menos positivo que marca o encerramento deste ano não surge, contudo, sem aviso. Em 2016, o então líder executivo da gigante apelara a uma nova estratégia de gestão e ao fim do “otimismo cego e retórico”.

Este ano, no comunicado mencionado, Ken Hu deixou claro que é preciso manter um ritmo de crescimento médio a elevado e realçou que o futuro da empresa passa também pelo alargamento da escala do seu serviço de cloud, bem como pela inovação a nível da rede de telecomunicações. No próximo ano, adianta o Business Standard, a Huawei deve, por isso, focar-se na acumulação de lucros, já que a expansão do negócio dos smartphones tem garantido margens muito curtas e o investimento no marketing tem sido forte.

A Huawei tem assumido um papel central na luta contra a liderança da Apple e da Samsung, no mercado tecnológico. A multinacional liderada por Tim Cook está, no entanto, a dar luta, especialmente agora que lançou o seu novo modelo — o iPhone X — com o qual se espera infiltrar nas camadas da população chinesa mais preocupadas com a sua posição social.

Fundada em 1987 pelo engenheiro Ren Zhengfei, a Huawei é atualmente uma das maiores e mais diversificadas companhias chinesas, ocupando o terceiro lugar no ranking mundial dos vendedores de smartphones. Em 2017, a Huawei fabricou e distribuiu 153 milhões de unidades, detendo 10% do mercado global.

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EDP sobe 2,5%, Goldenergy não. Falta a Galp, Endesa e a Iberdrola

Quem está no mercado regulado vai ver a fatura baixar. No liberalizado, depende. A EDP vai subir, mas há quem desça. Galp, Endesa e Iberdrola ainda não decidiram.

A EDP surpreendeu com o anúncio de que vai rever em alta as tarifas de energia para o próximo ano. Os preços cobrados aos clientes do mercado liberalizado vão agravar-se em 2,5% — enquanto os do mercado regulado veem a fatura baixar. Um aumento que não será seguido por todos os fornecedores. A Goldenergy não vai mexer nos valores de comercialização. A Galp, Endesa e a Iberdrola ainda não decidiram.

A EDP Comercial vai avançar com um aumento médio de 2,5% das tarifas de eletricidade. Esta alteração vai entrar em vigor a partir de 18 de janeiro e já está a ser comunicada aos clientes por carta, refere Miguel Stilwell de Andrade, administrador da EDP, num encontro com jornalistas. Na prática, isto vai significar uma subida média de um euro na fatura mensal das famílias portuguesas.

"Tentamos acomodar as variações do mercado grossista e não passar esses custos para os nossos clientes. Estamos preparados para oferecer condições positivas não subindo os preços no próximo ano.”

Nuno Moreira

CEO da Goldenergy

Enquanto o maior fornecedor do mercado liberalizado, com mais de quatro milhões de clientes, aumenta os preços, a Goldenergy não vai mexer. “Tentamos acomodar as variações do mercado grossista e não passar esses custos para os nossos clientes. Estamos preparados para oferecer condições positivas não subindo os preços no próximo ano”, diz Nuno Moreira ao ECO. A Goldenergy tem 1,9% do mercado liberalizado.

A segunda maior operadora, a Galp, que tem 5,4% de quota, “não tomou até ao momento qualquer decisão de alteração da sua política comercial”, disse fonte oficial da empresa o ECO. Endesa e Iberdrola, que têm 4,1% e 2,7% do mercado, respetivamente, também não anunciaram qualquer decisão sobre os preços a praticar em 2018.

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Vendas no comércio a retalho registam maior crescimento desde julho

As vendas no comércio a retalho registaram um aumento face ao mês anterior, naquele que representa o maior crescimento desde o mês de julho.

As vendas no setor do retalho estão de parabéns. Em novembro, o volume de negócios no comércio a retalho registou o maior crescimento desde julho. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostram um aumento de 3,9% face ao mês de outubro e uma variação homóloga de 4,8%.

Ainda de acordo com os dados referentes ao décimo primeiro mês do ano, o INE mostra que as vendas a retalho registaram um crescimento de 3,1 pontos percentuais relativamente ao mês de outubro. Mais ainda, tanto os produtos alimentares como os não alimentarem registaram uma evolução positiva. “Ambos os agrupamentos, Produtos Alimentares e Produtos não Alimentares, apresentaram acelerações, de 2,6 p.p. e de 3,5 p.p., respetivamente, para variações homólogas de 4,8% e 4,7%, pela mesma ordem“, pode ler-se nas informações avançadas pelo instituto.

Índice das Vendas a Retalho / Variação Homóloga

Fonte: INE

No relatório constam ainda dados sobre o emprego neste setor, bem como as remunerações e as horas trabalhadas. No mês em análise, a taxa de emprego apresentou uma variação homóloga de 3,5%, um deslize face ao mês anterior, que se fixou nos 3,6%. Quanto às remunerações no setor, estas registaram um crescimento de 4,7%, também inferior ao registado em outubro (5,0%).

Ainda “o índice de horas trabalhadas, ajustado de efeitos de calendário, aumentou 0,1% termos homólogos (1,3% no mês anterior)”, de acordo com o relatório.

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Adesão à greve nos registos e notariado acima dos 90%

A greve, que começou na quarta-feira e termina este sábado, foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Registo e do Notariado (STRN).

O segundo dia da greve dos trabalhadores dos registos e do notariado – realizada ontem – regista hoje uma adesão superior a 90%, segundo dados do sindicato.

A greve, que começou na quarta-feira e termina este sábado, foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Registo e do Notariado (STRN), que indicou uma adesão de 90% no primeiro dia. De acordo com o presidente do STRN, Arménio Maximiano, houve um “grande aumento” de adesão, havendo por exemplo conservatórias no Algarve que no primeiro dia de greve estiveram abertas e que hoje estão fechadas. “Na sexta-feira esperamos uma adesão que se não for 100% estará lá perto”, disse Arménio Maximiano à Lusa, acrescentando que uma grande adesão à greve “era expectável”.

O STRN, com mais de quatro mil associados, protesta pela não inclusão das reivindicações no projeto de revisão das carreiras e exige nomeadamente a licenciatura em Direito para ingresso na carreira dos Oficiais dos Registos.
O sindicato quer também o reconhecimento dos oficiais dos Registos que desempenham tarefas com “o grau de complexidade funcional 3”, já que, desde sempre, os oficiais dos registos substituem os conservadores.

E ver resolvidos problemas relacionados com condições de trabalho e abertura de concursos, integração dos trabalhadores do notariado e adjuntos nas respetivas carreiras, falta de transparência e equidade.
“Não estamos a pedir nada de extraordinário, apenas o reconhecimento do trabalhão desenvolvido há 12 anos”, disse o presidente do sindicato à Lusa, explicando que o Governo, apoiado pelo PS, não reconhece a maior parte das reformas que o mesmo PS fez no passado, e “não se compromete com nada”.

A greve deverá ter um maior impacto na sexta-feira, porque a generalidade dos serviços de registos e notariado funciona durante a semana. Aos sábados há apenas serviços a funcionar nas lojas do cidadão e nas maternidades.
Salvaguardados como serviços mínimos estão os testamentos e os casamentos articulo mortis (caso de morte iminente de uma das pessoas).

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Multilaw com plataforma para avaliar risco de Brexit

A organização mundial que agrega escritórios de advocacia em todo o mundo acaba de lançar uma nova plataforma para as empresas avaliarem o risco de exposição ao Brexit.

A Multilaw – organização mundial que agrega escritórios de advocacia em todo o mundo – incluindo acaba de lançar uma nova plataforma para as empresas avaliarem o risco de exposição ao Brexit.

Esta ferramenta, intitulada “Brexposure”, foi desenhada para ajudar as empresas a identificar quais as potenciais áreas de risco em sectores-chave, como por exemplo no que se refere às áreas de laboral, imigração, financeiro, comercial, propriedade intelectual, entre outros. Destina-se principalmente a empresas por conta própria, bem como PMEs com operações em países do Reino Unido ou nos 27 países da União Europeia.

Adicionalmente, a Multilaw disponibiliza uma equipa de especialistas de vários países dedicada a fornecer soluções no planeamento e implementação de uma estratégia eficaz face aos potenciais riscos.

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Marcelo promulgou quatro diplomas a partir do hospital onde está internado

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2017

O Presidente da República encontra-se internado no Hospital Curry Cabral, onde foi operado a uma hérnia. Durante o internamento, Marcelo ainda promulgou quatro diplomas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou na quinta-feira à noite quatro diplomas a partir do hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de ter sido operado à tarde a uma hérnia umbilical.

Entre os diplomas promulgados pelo Presidente em convalescença estão o regime de contratação de doutorados destinado a estimular o emprego científico e tecnológico e o acordo entre a República Portuguesa e a República Francesa sobre a assistência e a cooperação no domínio da Proteção Civil.

Os outros dois diplomas promulgados são relativos à classificação de monumentos no Buçaco, na Mealhada (distrito de Aveiro), e no Sistelo, no concelho de Arcos de Valdevez (Viana do Castelo).

Marcelo Rebelo de Sousa foi operado a uma hérnia umbilical na tarde de quinta-feira. A operação ao Presidente da República correu bem, durou cerca de uma hora e o chefe de Estado deverá ficar hospitalizado durante 48 horas, disse na quinta-feira aos jornalistas o chefe da equipa que o operou, Eduardo Barroso.

A presidência informou em comunicado que o Presidente cancelou toda a agenda dos próximos dias, incluindo as deslocações previstas para 31 de dezembro e 1 de janeiro às regiões afetadas pelos incêndios de outubro.

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Combustíveis mais caros em 2018. Vão subir mais de dois cêntimos para novos máximos

Vem aí um novo aumento dos preços dos combustíveis. Há margem para subidas de mais de um cêntimo por litro. E serão ainda mais expressivas com a revisão do valor do ISP.

Novo ano, preços… mais altos. São vários os bens e serviços que ficam mais caros, entre eles os combustíveis. 2018 começa com um aumento dos preços da gasolina e do gasóleo, agravamentos que deverão superar um cêntimo por litro só à custa da evolução das cotações nos mercados internacionais. Com a revisão do ISP, o gasóleo ficará 2,2 cêntimos mais caro a 1 de janeiro.

Com o petróleo a testar máximos, já perto dos 67 dólares em Londres e dos 60 em Nova Iorque, também as cotações dos combustíveis estão a agravar-se nos mercados internacionais. Apesar de a semana ser mais curta do que o habitual, a negociação destes derivados revelou uma valorização. O preço médio da tonelada métrica da gasolina subiu 1,58%, para 518,34 euros, subindo 3,31% no caso do gasóleo.

O resultado será um aumento dos preços de venda dos combustíveis nos postos de abastecimento nacionais. De acordo com os cálculos do ECO, a variação das cotações deverá levar a uma subida de um cêntimo por litro no caso da gasolina. Já o diesel, o combustível mais utilizado pelos portugueses, tem margem para ficar 1,5 cêntimos mais caro no arranque do novo ano.

Estas subidas resultam exclusivamente do comportamento das cotações nos mercados internacionais, mas estando no final do ano é preciso ter em conta também a revisão da fiscalidade que recai sobre os produtos petrolíferos. Este ano, o Governo decidiu reduzir em dois cêntimos o ISP da gasolina, onerando noutros dois o gasóleo, mas para 2018 haverá apenas uma atualização à taxa de inflação — com o ISP, o Governo estima arrecadar 3,553 mil milhões de euros durante o próximo ano.

“Procede-se à mera atualização de algumas das taxas do ISP, também ao nível da inflação, embora não exista qualquer alteração às taxas de imposto aplicadas à gasolina e ao gasóleo”, refere o Orçamento do Estado para 2018, onde nota que se “mantém em vigor em 2018 o adicional às taxas do ISP, no montante de 0,007 euros por litro para a gasolina e, no de 0,0035 euros por litro para o gasóleo”. Assim, o ISP do gasóleo sobe 0,9 cêntimos e o da gasolina aumenta 0,6 cêntimos.

Neste sentido, o preço médio da gasolina simples de 95 octanas de 1,381 para mais de 1,40 euros, tendo em conta os dados da Direção Geral de Energia e Geologia. No caso do gasóleo, o aumento expressivo colocará o valor médio acima da fasquia dos 1,30 euros, isto tendo em conta que o preço médio atual é de 1,281 euros. Prepara-se para renovar máximos de, pelo menos, 2015.

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Revista de imprensa internacional

Donald Trump envolvido em problemas com a Rússia e a China. Espanha alerta para os riscos de investir na bitcoin. Empresa holandesa quer criar parque eólico. Na China há quem compre 50 aviões.

No continente norte-americano, Donald Trump continua envolvido em problemas: Rússia e China. Já na Ásia, uma empresa chinesa de aluguer de aeronaves investe mais de cinco milhões em aviões. Na Europa, uma energética holandesa pretende criar um parque eólico para produzir energia para, pelo menos, dois países. Em Espanha, a CNVM alerta para os riscos dos investimentos em moedas digitais.

Reuters

Após críticas de Trump, China nega venda ilegal de petróleo à Coreia do Norte

Esta quinta-feira, Donald Trump criticou a China por esta ter vendido, supostamente, petróleo à Coreia do Norte. Não cumprindo, desta forma, as sanções impostas pela ONU. No entanto, um dia depois, Pequim veio defender-se e desmentir as acusações do Presidente norte-americano, dizendo que está em curso uma investigação e que sempre cumpriu com todos os protocolos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Guardian

Energética holandesa pretende construir ilha ecológica no Dogger Bank

A TenneT, uma empresa de energia holandesa, pretende usar a ilha artificial do Dogger Bank, no Mar do Norte no Reino Unido, para construir um parque eólico. A ideia é produzir energia suficiente para o Reino Unido e para a Holanda, e possivelmente para a Bélgica, Alemanha e Dinamarca daqui a algum tempo. E tudo através de um cabo de longa distância. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

The New York Times

Trump alega que inquérito russo faz os EUA “parecerem maus”

Em entrevista ao jornal britânico, Donald Trump falou sobre o inquérito realizado pela Rússia em torno da Administração norte-americana. O Presidente dos Estados Unidos não exigiu o fim do inquérito, no entanto, defendeu que este mancha a imagem do país, apelando à sua conclusão. “Isto torna o país muito mau e coloca-nos numa posição muito má”, disse. “Quanto mais cedo for resolvido, melhor será para o país”. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

CNVM alerta para riscos de investimento na bitcoin

Esta semana, a cadeia alimentar espanhola Nostrum anunciou a criação da sua própria moeda digital, numa tentativa de obter, pelo menos, 50 milhões de euros em liquidez. Face a isso, a Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNVM) deixou um alerta para os riscos deste tipo de investimento e a sua complexidade. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Empresa chinesa compra 50 aviões por mais de cinco mil milhões de dólares

A principal empresa de arrendamento de aeronaves China Aircraft Lease avançou com um processo de compra de 50 aviões Airbus SE por um total de 5,42 mil milhões de dólares (4,54 mil milhões de euros), para conseguir fazer face à elevada procura de voos. Ao mesmo tempo que tenta competir com o mercado norte-americano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Carlos Moedas: “Sou totalmente contra uma Europa punitiva”

  • ECO
  • 29 Dezembro 2017

Moedas deixa claro que o caminho segue não só pela flexibilidade da economia, como também pela uma aproximação e descomplicação dos processos de decisão na união.

Para Carlos Moedas, e depois de uma era de discursos punitivos, está na hora de incentivos positivos. “Não podemos ter incentivos negativos, porque isso é aquela Europa punitiva que eu estou totalmente contra”, expõe Moedas, afirmando que medidas como o estabilizador automático comum e o acordo sobre a garantia de depósitos são provas disso.

Em entrevista ao Diário de Notícias, o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação considera que é necessário “dar incentivos aos países para fazerem as reformas necessárias”, bem como perceber como conectar “os fundos estruturais a estas reformas”, sendo isto “uma luta com o Parlamento e com o Conselho”, mas que “a Comissão teve a coragem de propor”.

Para o fortalecimento da Europa, e considerando-se “um apaixonado pela Europa”, Moedas deixa claro que o caminho segue não só pela flexibilidade da economia, como também pela uma aproximação e descomplicação dos processos de decisão na união, uma vez que “os europeus não percebem a Europa exatamente por essa tomada de decisão”.

Além disto, e reiterando o valor da unidade defendido por tantos governantes europeus, “precisamos de uma união cada vez mais perfeita”, porque a fragmentação “é o que nos mata”. Moedas deixa ainda claro: “Quem não estiver de acordo com os valores europeus não deve estar connosco”.

Reino Unido vai continuar a cumprir regras europeias

Questionado sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o comissário europeu afirmou que este vai mesmo acontecer e que espera que esteja concluído nos próximos dois anos, mas deixa a ressalva: “Espero que consigamos realmente fazer [o Brexit] nos tempos dos dois anos que temos pela frente, até 2019, mas acho difícil, acho muito difícil.”

Quando se concretizar o Brexit, Moedas considera que o Reino Unido “será sempre parte da Europa”, porque “no dia em que uma empresa britânica de venda, vamos dizer, bananas ou aspiradores ou o que for para a Europa tem de respeitar as regras da Europa, porque senão ela não pode vender”.

Ainda assim, “qualquer relação, por mais especial que seja, entre a Europa e o Reino Unido, é uma relação em que o Reino Unido não está sentado à mesa“, conclui o comissário europeu.

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