BPI vota saída de bolsa a 29 de junho. E propõe dividendo de 50% do lucro

Já há data para a assembleia geral para aprovar a saída do BPI de bolsa: será a 29 de junho. Acionistas vão votar uma nova política de dividendos: não deverão exceder os 50% dos lucros.

Já há data para a assembleia geral que vai aprovar a saída do BPI de bolsa: será no dia 29 de junho. Nesse encontro, os acionistas vão votar ainda uma nova política de dividendos, que não deverão exceder os 50% dos lucros do banco.

O BPI enviou, esta quarta-feira, um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários onde dá conta dos três pontos que serão discutidos nesta assembleia de acionistas.

O primeiro ponto diz respeito à votação pelos acionistas da retirada de bolsa do BPI, um objetivo que já era esperado mas que só foi possível de avançar depois de o CaixaBank ter conseguido capital suficiente para o concretizar. Foi a 6 de maio que o banco espanhol deu conta de já ter 92,935% do capital da instituição financeira liderada por Pablo Forero, anunciando na ocasião que iria convocar uma assembleia de acionistas do BPI para propor essa retirada.

O CaixaBank propõe assim “aprovar a perda da qualidade de sociedade aberta do BPI, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 27.º, número 1, alínea b), do cód. VM, com a consequente atribuição de poderes a qualquer dos membros do Conselho de Administração do BPI para praticar todos e quaisquer atos necessários ou convenientes à plena execução desta deliberação”, diz o comunicado enviado à CMVM.

O CaixaBank pretende oferecer 1,45 euros por cada ação que ainda não detém do banco português, contrapartida que considera “justa e equitativa”, representando um prémio de 22,16% face ao preço médio ponderado das ações nos últimos seis meses terminados a 4 de maio (última sessão antes de informar sobre a intenção da retirada de bolsa).

O mesmo documento dá ainda conta que o banco espanhol se compromete a “adquirir as ações da sociedade pertencentes aos acionistas que não votem favoravelmente a deliberação de perda de qualidade de sociedade aberta”.

“Assim que o BPI deixe de ser uma sociedade aberta […] o CaixaBank pretende proceder à aquisição potestativa das ações do BPI que não seja titular ao mesmo preço dos 1,45%”, diz o banco espanhol.

Dividendos entre 30% e 50% dos lucros

No terceiro ponto do comunicado enviado, nesta quarta-feira, à CMVM, o CaixaBank dá também conta da sua intenção de alterar a política de dividendos do BPI, em resultado de “inúmeras e profundas modificações” ocorridas desde 2007, com este a poder chegar a 50% dos lucros da instituição.

O banco espanhol pretende a “distribuição de um dividendo anual do exercício, mediante proposta a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral, tendencialmente situado entre 30% e 50% do lucro líquido apurado nas contas individuais do exercício a que se reporta”. Salienta, contudo, que o montante concreto a propor deve “ser definido à luz de um juízo prudente que tenha em conta, face à situação concreta em que o Banco se encontre, a satisfação permanente de níveis adequados de liquidez e solvabilidade”.

Entre as condicionalidades a que esta distribuição está sujeita incluem-se o cumprimento dos rácios de capital ou a existência de “circunstâncias excecionais”.

(Notícia atualizada)

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) diz que António Mexia não está em gestão corrente por causa da OPA da China Three Gorges. Mas isso não significa que possa adotar “medidas defensivas” contra os chineses. Sobre a decisão da CMVM de travar a emissão de 15 milhões do Sporting, Bruno de Carvalho atribuiu a responsabilidade a Marta Soares e diz que o que se está a passar “é um assalto”.

António Mexia continua com plenos poderes na EDP, mas isso não significa que possa adotar “medidas defensivas” contra a oferta pública de aquisição (OPA) da China Three Gorges sobre a elétrica, esclareceu o regulador do mercado esta quarta-feira.

A instabilidade vivida, nos últimos tempos, na SAD do clube leonino levou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a travar a emissão de 15 milhões de euros, que serviria para dar cumprimento ao serviço de dívida e tesouraria dos verdes e brancos. “Isto que estão a fazer ao Sporting é um assalto”, reagiu Bruno de Carvalho, numa conferência de imprensa transmitida pela SIC Notícias. O presidente dos leões atribui a Jaime Marta Soares a responsabilidade pela decisão da CMVM.

Portugal continua a atrair muitos turistas. Cada avião que aterra nos aeroportos portugueses traz dinheiro que ajuda a acelerar a economia, mas também faz subir os preços das casas para máximos atrás de máximos. Uma escalada que ainda não é preocupante, na perspetiva do Banco de Portugal. Contudo, há sinais de sobrevalorização. E caso o boom no turismo perca força, há riscos: uma correção no valor dos imóveis pode acabar por pôr em causa a estabilidade do sistema financeiro nacional.

O presidente do banco Eurobic mostra-se preocupado com a situação política de Itália, relativamente a uma hipotética saída da país da União Europeia (UE). Contudo, não acredita que os italianos queiram esse cenário e, do lado dos parceiros europeus, também não. Nesse sentido, antevê uma “atitude europeia mais propensa ao diálogo”. Questionado sobre as perspetivas da economia portuguesa para as empresas, Fernando Teixeira dos Santos defende a necessidade de “reformas importantes que incentivem a competitividade do país”.

O Governo vai fazer alterações à lei ainda este ano para permitir a realização de testes com carros autónomos em Portugal. Alterações essas que estarão focadas em três grandes vertentes: termos de responsabilidade, constituição de seguros e constituição de direitos e deveres. A garantia foi dada aos jornalistas esta quarta-feira pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins.

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Costa estima poupança de 1.100 milhões com Simplex+

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

Programa e simplificação administrativa e modernização dos serviços públicos significou uma poupança de 1.100 milhões de euros, adiantou António Costa, esta quarta-feira.

As medidas do programa do governo para “simplificar” o relacionamento da administração pública com os cidadãos (Simplex+) representaram uma poupança para a economia de 1.100 milhões de euros, anunciou, esta quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa.

“Podemos medir o impacto do que tem sido estas vacas a voarem. Isto significou para o conjunto da economia, uma poupança de 1.100 milhões de euros, que correspondem a 0,6% do nosso PIB [Produto Interno Bruto]”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro discursava na apresentação do programa de modernização administrativa “Simplex+” para 2018, que decorreu no Pátio da Galé, Lisboa, e que começou com um número de magia do ilusionista Luís de Matos.

“Este ano não trouxe nenhuma vaca voadora, mas vou levar um cartão do Luís de Matos para o ministro das Finanças, que no fundo é bastante simples, é descongelamento aqui, depois cativação ali e no fim as contas batem certas”, gracejou.

Com a expressão “vacas que voam”, o primeiro-ministro aludia à apresentação do programa “Simplex+” em 2016, que decorreu no Teatro Thalia, Lisboa, em que entregou uma “vaca voadora” à ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, dizendo que “mesmo aquilo que é mais improvável, como seja as vacas voarem, também isso pode não ser verdade”.

Além dos 1.100 milhões de euros “poupados” em 2016, segundo o estudo de impacto já realizado, o primeiro-ministro destacou que as medidas significaram ainda “uma poupança de 490 mil horas de trabalho” para os funcionários públicos.

Entre as medidas – 175 a aplicar em 2018 – António Costa destacou a alteração do procedimento para a atribuição do abono de família: até aqui, partia do cidadão a entrega do requerimento junto da Segurança Social.

Agora, disse, a Segurança Social recebe a informação do nascimento de um bebé – através do programa “Nascer Cidadão” – e, cruzando informação com outros serviços do Estado, nomeadamente com os dados do agregado familiar e rendimentos, determina se a família tem ou não direito ao abono, transferindo o montante para a conta indicada pelo cidadão.

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CTT chegam a acordo com sindicatos. Aumentos salariais atingem 1,3%

CTT e sindicatos já têm um acordo de princípio para a atualização dos salários. Aumentos vão chegar aos 1,3% para quem recebe menos. Empresa vai colocar 125 trabalhadores nos seus quadros.

Já há um acordo de princípio entre CTT CTT 0,00% e sindicatos para a atualização dos salários. Os aumentos vão chegar aos 1,3% para quem recebe menos. A administração da empresa comprometeu-se ainda a colocar 125 trabalhadores nos quadros até final do primeiro semestre do próximo ano.

O entendimento foi alcançado esta quarta-feira entre empresa e principais sindicatos do setor após mais uma reunião negocial, a sétima, embora a assinatura final do acordo apenas esteja prevista para final do mês.

Para os trabalhadores com um salário base até 1.279,9 euros, representando mais de 60% do total da força de trabalho dos CTT, os aumentos serão de 1,3%. Quem recebe entre 1.279,91 euros e 2.790,39 euros terá um aumento de 1,2%. E para salários acima de 2.790,40 euros, os aumentos serão de 1,1%. Para todos há um aumento mínimo de 12 euros.

Estes aumentos serão aplicados com retroativos a janeiro de 2018 e abrangem os trabalhadores dos Correios de Portugal e trabalhadores de todas as empresas do grupo, incluindo Banco CTT, CTT Expresso, Transporta, entre outras.

Adicionalmente, a administração liderada por Francisco Lacerda comprometeu-se a admitir nos quadros da empresa um total de 125 trabalhadores com contratos a prazo até final do primeiro semestre do próximo ano: 50 carteiros mais 50 técnicos de negócio e gestão são admitidos até final do ano; e outros 25 carteiros até junho de 2019.

“Estamos muitos satisfeitos com a chegada a acordo com as 11 associações sindicais representativas dos trabalhadores dos CTT, após um curto processo negocial, o que só foi possível devido ao diálogo social entre as partes”, disse fonte oficial da empresa ao ECO.

Do lado dos sindicatos, o sentimento é o mesmo. “Estas admissões irão contribuir para preencher alguns dos postos de trabalho em aberto na Distribuição e Atendimento”, frisa a Sindetelco, um dos sindicatos que deu luz verde ao entendimento. “Este acordo só foi possível devido ao diálogo social e à vontade dos sindicatos e da empresa na negociação coletiva”, acrescentou a estrutura sindical num comunicado.

(notícia atualizada às 18h17)

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Boris Johnson confirma no Twitter: Angola quer juntar-se à Commonwealth

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros confirmou, esta quarta-feira, que Angola vai pedir adesão à Commonwealth.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico confirmou, esta quarta-feira, que Angola vai mesmo pedir adesão à Commonwealth, avança o Público. No Twitter, Boris Johnson escreveu: “Esplêndido que Angola queira juntar-se à família da Commonwealth”.

O pedido de adesão não é totalmente surpreendente. O presidente Angolano já tinha mesmo deixado sinais nesse sentido. “A exemplo do que se passa com Moçambique, que está ali encravado entre países anglófonos (…) e acabou por aderir à Commonwealth, também Angola está cercada, não por países lusófonos, mas por países francófonos e anglófonos. Portanto, não se admirem que estejamos a pedir agora a adesão à francofonia e que daqui a uns dias estejamos a pedir também a adesão à Commonwealth“, disse João Lourenço, citado pela TSF, durante uma viagem a Paris, há uns dias.

Além de querer juntar-se à comunidade de países anglófonos, João Lourenço tem defendido também a adesão à Organização Internacional da Francofonia, interesse que já apoiado pelo próprio Emmanuel Macron.

Na mensagem desta quarta-feira, o chefe da diplomacia britânica deixou ainda elogios à luta angolana contra a corrupção e pela defesa dos direitos humanos.

Em que pé fica a lusofonia? No mesmo, responde Martim da Cruz.MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Lusofonia não é prioridade?

Depois de, nos últimos dias, Luanda ter assim revelado o seu desejo de se juntar aos grandes clubes francês e britânico, onde fica a lusofonia? “Esta decisão não é menosprezo pela CPLP ou por Portugal”, defende Martim da Cruz, ao ECO.

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros explica que esta decisão se insere “numa articulação com os países vizinhos”, mas também de alargar as perspetivas de política externa“, o que “é positivo [e] fica bem a uma potência regional”.

Martins da Cruz recorda ainda que Moçambique faz parte da Commonweath há mais de 20 anos e que Cabo Verde e a Guiné fazem parte Organização Internacional da Francofonia “e isso não é nada e extraordinário“. Além disso, Timor também está a pedir para aderir à ASEAN, tudo numa lógica de boa vizinhança e de integração regional.

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Ronaldo já não é o mais bem pago. Veja a lista dos desportistas com mais rendimentos

  • ECO
  • 6 Junho 2018

A revista Forbes divulgou a lista dos atletas mais bem pagos de 2017, e, depois de dois anos a liderar, o futebolista Cristiano Ronaldo perdeu o primeiro lugar para o pugilista Floyd Mayweather.

Cristiano Ronaldo foi destronado como atleta mais rico… pelo pugilista Floyd Mayweather, que venceu o combate milionário contra o irlandês Conor McGregor em agosto. A vitória valeu-lhe 293 milhões de euros, que fizeram com que ganhasse também o título de desportista com mais rendimentos de 2017. McGregor perdeu a luta mas conseguiu arrecadar 85 milhões de euros, elevando-o para o quarto lugar do ranking da Forbes.

Messi também passou à frente do internacional português, líder da lista da revista norte-americana nos dois anos anteriores, depois de renegociar o contrato com o FC Barcelona, com ganhos totais de 95, 2 milhões de euros. Ronaldo ficou em terceiro na lista da Forbes, com proveitos globais de 92,8 milhões de euros, divididos quase igualmente entre salário e contratos publicitários.

O trio de futebolistas mais ricos está agora no top 5 milionário, já que Neymar também arrecadou mais na época passada, ao protagonizar a transferência mais cara do futebol mundial, do Barcelona para o Paris Saint-Germain.

Atletas de basquetebol e futebol americano completam a lista. Os jogadores da NBA são os que atraem patrocínios mais altos, cujos contratos milionários de televisão levaram ao aumento do seu teto salarial em 2016. Apesar disso, quem lucrou mais com contratos publicitários, no valor de 55,7 milhões de euros, foi o tenista suíço Roger Federer, o sétimo da lista.

 

 

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Para onde vão os portugueses de férias? Veja os 10 destinos preferidos para o verão

As férias grandes ainda não chegaram mas os portugueses já começaram a preparar as malas de viagem. Sabe quais são os 10 destinos preferidos para viajar neste verão? Veja o vídeo e descubra.

Entre partidas e chegadas, para onde será que os portugueses vão viajar este ano? A agência de viagens online eDreams fez um estudo para perceber quais são as principais tendências de viagens deste verão: os destinos com maior crescimento, o valor médio gasto em passagens aéreas, o número de dias escolhidos e as semanas mais populares para as partidas foram algumas das variáveis analisadas.

De acordo com o relatório, os principais destinos de eleição, para o período entre 15 de junho e 15 de setembro de 2018, são Ponta Delgada, Paris e Funchal. Mas há mais. Veja o vídeo e descubra os 10 destinos preferidos dos portugueses para as férias de verão.

Segundo a eDreams, em 2018 continua a existir uma tendência para o “vá para fora cá dentro“, uma vez que “três dos dez destinos mais reservados para as férias de verão de 2018 estão em Portugal, mais precisamente nas ilhas: Ponta Delgada, Funchal e Terceira.

Relativamente aos destinos internacionais, Paris, Barcelona, Londres, Roma, Amesterdão, Nova Iorque e Milão foram as principais cidades eleitas.

Nova Iorque lidera o topo da lista dos destinos que maior crescimento registaram na escolha dos portugueses para o verão de 2018, quando comparados os dados com os do ano anterior. Segue-se a ilha de Menorca, Faro e a ilha de Maiorca.

Este estudo foi feito com base em reservas feitas nos sites da eDreams, entre 1 de janeiro de 2018 e 23 de abril de 2018, para voos de ida e volta, com saídas de Portugal, entre junho e setembro de 2018.

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Benefício fiscal para criar emprego mantém-se até dezembro de 2019

  • ECO e Lusa
  • 6 Junho 2018

O Governo está à espera dos resultados do grupo de trabalho sobre a revisão dos benefícios fiscais para tomar uma posição final sobre os mesmos.

O Governo revelou hoje a intenção de manter mais ano e meio, até dezembro de 2019, os benefícios fiscais de criação de emprego ou de conta poupança-reformados, adiando uma eventual revisão para depois das eleições legislativas do próximo ano.

À margem de uma comissão parlamentar sobre o regime de 15 benefícios fiscais, selecionados para análise e eventual revisão, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, lembrou que um grupo de trabalho, recentemente criado, está a fazer essa avaliação e que o mais “prudente” é esperar por essas conclusões.

“Em vez de acabarem agora [aqueles 15 benefícios fiscais], e chegarmos à conclusão de que não deviam acabar, é melhor prorrogar”, defendeu junto dos deputados, explicando que o grupo de trabalho vai concluir a avaliação até 31 de março do próximo ano e que os restantes seis meses do ano servirão para uma avaliação dessas conclusões, a refletir apenas no orçamento de 2021 que é elaborado em 2010.

“Mais vale prolongá-los [aos benefícios] até dezembro de 2019, em vez de acabarem agora e o estudo conduzir a diferentes conclusões”, insistiu António Mendonça Mendes, à margem da audição.

Na proposta de lei, que deu entrada no Parlamento a 29 de março, o Executivo propõe que o benefício fiscal à criação de emprego seja prolongado até dezembro de 2019, mas com alterações. Estas têm como objetivo favorecer empresas situadas em territórios economicamente desfavorecidos e PME.

O governante disse ainda aos deputados que a intenção do Governo, ao promover uma revisão de alguns benefícios fiscais, “não é o de maximizar receitas”.

A revisão destes benefícios fiscais já estava prevista numa norma transitória no Orçamento do Estado para 2016 que previa a apresentação ao parlamento, até ao final da sessão legislativa, de uma avaliação a vários benefícios fiscais que caducavam a 1 de janeiro de 2017, com o objetivo de os cessar, alterar ou prolongar a vigência (prorrogação), acabando por ser decidida uma prorrogação por mais um ano daqueles incentivos, entre os quais os da criação de emprego ou da conta poupança-reformados.

Este ano, no Orçamento do Estado, estes mesmos 15 benefícios fiscais voltaram a ser prorrogados, mas desta vez com a condição de o Governo, no prazo de 90 dias, apresentar ao parlamento uma proposta de lei que incluísse as conclusões daquela análise qualitativa e quantitativa dos benefícios, e mesmo que, ao não entrar em vigor até 1 de julho deste ano, o novo regime conduzisse à caducidade daqueles benefícios.

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Subida de mais de 1% da Galp dá boleia a Lisboa

A bolsa nacional já soma seis sessões de ganhos. O PSI-20 encerrou a subir 0,5%, com este desempenho positivo a ser justificado pela valorização de mais de 1% da Galp Energia.

Mais uma sessão de ganhos para a bolsa nacional. Esta foi a sexta sessão no verde para o PSI-20, impulsionado pelos ganhos da Galp Energia. A petrolífera subiu 1,5% depois de o Société Générale ter aumentado o preço-alvo em quase 8%.

Neste contexto, o índice de referência nacional avançou 0,5% para 5.612,36 pontos, com dez das suas 18 cotadas a encerrarem no verde.

PSI-20 sobe pela sexta sessão consecutiva

A justificar este movimento esteve a Galp Energia, que valorizou 1,47% para 16,1750 euros. Isto depois de o Société Générale ter aumentado o preço-alvo da petrolífera nacional em 7,6%, de 14,40 euros para 15,50 euros. Também retirou a recomendação de “vender”, passando para “manter”. A petrolífera acabou mesmo por contrariar o sentimento no mercado petrolífero, com o Brent a recuar 0,77% para 74,80 dólares e o WTI a descer 1,65% para 64,44 dólares.

Ainda do lado dos ganhos, destaque para o BCP — o banco liderado por Nuno Amado subiu 0,26% para 26,90 cêntimos — mas também para os CTT, que avançaram 0,42% para 2,8580 euros.

Já a Ibersol, que brilhou no arranque da sessão com ganhos de mais de 2%, acabou por inverter a tendência. As ações encerraram a cair 3,59% para 10,75 euros. A EDP também desceu 0,29% para 3,41 euros.

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Ryanair reconhece sindicatos de pessoal de cabine em Itália

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

Num acordo histórico, a irlandesa Ryanair reconheceu formalmente dois sindicatos que representam o pessoal de cabine em Itália. Transportadora prevê que se sigam acordos com outros países.

A companhia aérea de baixo custo Ryanair anunciou, esta quarta-feira, que reconheceu formalmente dois sindicatos que representam o pessoal de cabine em Itália, o que acontece pela primeira vez nesta categoria profissional.

A companhia irlandesa assinou um acordo com o ANPAC e com o ANPAV que se tornam as únicas instâncias representativas do pessoal de cabine que trabalha para a Ryanair em Itália, no termo de um processo negocial que tinha começado em dezembro passado, segundo um comunicado.

Trata-se do primeiro acordo para esta categoria profissional na companhia, que já tinha assinado dois acordos com sindicatos de pilotos, em Itália e no Reino Unido.

Em Itália estão, atualmente, perto de 80 aviões dos 400 do grupo e cerca de 20% do pessoal de cabine da companhia.

“Estamos a fazer progressos com outros sindicatos de pessoal de cabine na Europa e esperamos assinar mais acordos reconhecendo sindicatos de pilotos e tripulantes de cabine nas próximas semanas“, sublinha Eddie Wilson, o responsável no setor de pessoal da Ryanair.

O acordo surgiu numa altura em que os sindicatos que representam o pessoal de cabine em Portugal, em Espanha e na Bélgica, e até agora também em Itália, ameaçavam fazer uma greve conjunta, dando à Ryanair um prazo até ao final de junho para aceitar as suas reivindicações.

Os sindicatos querem que a companhia aplique a legislação vigente em cada país e que conceda as mesmas condições de trabalho aos que têm contrato diretamente com a companhia e aos que estão ligados a empresas de trabalho temporário.

O conflito esteve na origem de uma greve de três dias em Portugal, no início de abril.

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Vieira da Silva: Instabilidade no emprego é principal causa para quebra da natalidade

  • Lusa
  • 6 Junho 2018

Vieira da Silva considera que a instabilidade no emprego em Portugal é o fator explicativo "mais poderoso" para a diminuição da natalidade, registada nos últimos anos.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, defendeu, esta quarta-feira, que a instabilidade no emprego em Portugal é o “mais poderoso fator” para a diminuição da natalidade.

O governante reagia assim, em declarações à RTP cedidas à Lusa pelo Ministério, às conclusões do relatório sobre envelhecimento (Ageing Report 2018) da Comissão Europeia, que faz manchete na edição desta quarta-feira do Diário de Notícias e segundo o qual a população portuguesa irá reduzir-se em 23% até 2070, para 8 milhões de pessoas.

Para Vieira da Silva, a queda da população portuguesa projetada pela Comissão Europeia “é um cenário muito desafiante e algo perturbador” que tem de ser contrariado com medidas que corrijam as principais causas: a diminuição da natalidade e o aumento da emigração.

“É muito difícil esperar que as famílias tenham mais filhos quando elas vivem num cenário de grande instabilidade no emprego”, sublinhou Vieira da Silva, acrescentando que esse é “o mais poderoso fator que leva à diminuição da natalidade”.

Segundo disse, entre 2010 e 2011, cerca de 100 mil crianças nasciam por ano em Portugal e os últimos dados mostram que houve uma redução no curto prazo de cerca de 17%, para 83 mil nascimentos por ano.

“Há poucos anos, as mulheres tinham o primeiro filho numa idade entre os 25 ou 26 anos. Hoje têm depois dos 30. As mulheres portuguesas não deixaram de ter filhos, têm é menos filhos do que tinham e muitas vezes não porque querem, mas porque as condições económicas e sociais não lhes permitem”, afirmou o ministro.

Vieira da Silva disse que o Governo deverá avançar com novas medidas para incentivar a natalidade, mas realçou que “o fator decisivo” passa por haver “mais confiança no trabalho”, lembrando que o executivo está a trabalhar nesse sentido com alterações laborais para combater a precariedade.

Sobre o aumento da emigração, o ministro afirmou que, apesar de o saldo migratório ter sido mais equilibrado em 2017, o número de emigrantes continua a ser superior ao dos imigrantes, pesando de forma significativa na redução da população ativa portuguesa.

“Em 2017, o saldo já foi mais equilibrado, mas vivemos anos duros de diminuição da população ativa por uma emigração maior do que a imigração”, destacou Vieira da Silva.

Segundo o relatório da Comissão Europeia, a população portuguesa deverá descer dos 10,3 milhões de euros de habitantes em 2016 para cerca de 8 milhões em 2070 (menos 2,3 milhões de pessoas).

Já a população em idade ativa (entre os 15 e os 64 anos), que em 2016 representava 65,1% da população total deverá cair para 52,7% em 2070.

A Comissão Europeia projeta, por outro lado, um aumento da taxa de fecundidade para a maioria dos países, incluindo Portugal, que passará dos 1,34 filhos em média por mulher em 2016 para 1,59 em 2070.

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Governo muda lei este ano para poder testar carros autónomos em 2019

Portugal e Espanha vão testar carros sem condutor a partir do início de 2019. Mas é preciso mudar a lei para permitir esses testes, algo que o Governo deverá fazer este ano.

Portugal e Espanha vão testar carros sem condutor no início de 2019. As alterações à lei para permitir esses testes deverão ser feitas ainda este ano.smoothgroover22 via Flickr

O Governo vai fazer alterações à lei ainda este ano para permitir a realização de testes com carros autónomos em Portugal. Alterações essas que estarão focadas em três grandes vertentes: termos de responsabilidade, constituição de seguros e constituição de direitos e deveres. A garantia foi dada aos jornalistas esta quarta-feira pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins.

“Há alterações de legislação que temos de fazer durante este ano e só com essas alterações — em termos de responsabilidade, de constituição de seguros e clarificação de direitos e deveres neste tipo de situação — é que conseguimos, depois, avançar”, disse o secretário de Estado em Lisboa, à margem de um evento da Vodafone relacionado com a tecnologia 5G.

Há alterações de legislação que temos de fazer durante este ano [para podermos testar carros sem condutor].

Guilherme W. d'Oliveira Martins

Secretário de Estado das Infraestruturas

O objetivo é ter tudo a postos para o início de 2019, altura em que Portugal e Espanha deverão começar a testar estes novos automóveis que não precisam de ter um humano atrás do volante. Como noticiou o Público em abril, o Governo português assinou com Espanha um protocolo para criar corredores rodoviários no sentido de levar a cabo estes testes. Em causa, corredores que liguem Porto a Vigo e Évora a Mérida e que deverão ser criados junto a estradas públicas.

“No início de 2019 teremos esse teste de condução autónoma ao abrigo desse programa, que será, com certeza, o mote para muitos outros testes”, afirmou o secretário de Estado, indicando que a iniciativa está “em estado muito avançado”. Questionado pelo ECO acerca do tipo de conclusões a que o Governo pretende chegar, Guilherme W. d’Oliveira Martins afirmou que “é um teste pioneiro” e que o objetivo passa por “pôr os carros a circular”, usando, para isso, “a infraestrutura rodoviária”, mas em “ambiente controlado”.

Os carros sem condutor são uma tendência tecnológica com potencial para revolucionar a mobilidade. A tecnologia já está a ser amplamente testada noutros mercados, por empresas como a Uber, a Waymo (empresa da Google), a Tesla, entre outras fabricantes de renome. No entanto, ainda existem riscos associados e, em Portugal, ainda falta enquadramento regulatório. Nos Estados Unidos, já houve registo de acidentes provocados pela condução autónoma.

Segundo informação da base de dados Statista, estima-se que o mercado dos carros parcialmente autónomos atinja o valor de 36 mil milhões de dólares em 2025, enquanto o valor do mercado dos carros totalmente autónomos deverá, por essa altura, rondar os seis mil milhões de dólares.

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