BCP tomba, energéticas sobem. PSI-20 na linha de água

PSI-20 abaixo acima da linha de água, mas por pouco. As quedas do BCP, CTT e Sonae Capital pressionaram a bolsa lisboeta, apesar da maior parte das cotadas ter valorizado esta segunda-feira.

A praça lisboeta deslizou, mas manteve-se praticamente inalterada. No que toca a quedas, o BCP, os CTT e a Sonae Capital foram as protagonistas. Já a EDP, Galp e Jerónimo Martins equilibraram as contas da sessão desta segunda-feira do PSI-20.

Apenas seis cotadas desvalorizaram esta segunda-feira, mas as quedas foram expressivas, como foi o caso do BCP, da Sonae Capital e dos CTT. Das dez cotadas que subiram destacam-se as energéticas que evitaram uma queda mais acentuada. O PSI-20 deslizou 0,03% para os 5.365,66 pontos. “Nesta primeira sessão da semana, a bolsa portuguesa terminou em ligeira baixa, numa sessão influenciada pela reação dos mercados europeus ao resultado das eleições em Itália“, explicam os analistas do BPI no comentário de fecho.

O BCP caiu 3,24% para os 30,2 cêntimos por título, após fortes ganhos na semana passada na sequência do anunciado regresso ao Stoxx 600 — e, por isso, ao radar dos grandes investidores europeus — a partir de 19 de março. Este índice junta as 600 maiores cotadas europeias. Já os CTT desvalorizaram 2,36% para os 3,23 euros por ação. Esta quarta-feira a empresa vai divulgar os resultados e, segundo os analistas do CaixaBI, os lucros de 2017 deverão cair para metade.

A Sonae Capital foi a cotada que mais derrapou esta segunda-feira, após os resultados de 2017 terem desapontado. A empresa registou prejuízos de 6,5 milhões de euros no ano passado, face a lucros de 17,59 milhões de euros em 2016. Na primeira sessão da bolsa desde a divulgação dos resultados, as ações da Sonae Capital desvalorizaram 5,72% para os 95,6 cêntimos por título. A cotada vai pagar 15 milhões de euros em dividendos.

Por outro lado, a maior parte das cotadas registou subidas esta segunda-feira. A Jerónimo Martins — que na semana passada perdeu mil milhões de euros numa só sessão — está a recuperar: as ações subiram 1,52% para os 15,39 euros. Além disso, esta foi uma sessão positiva para as energéticas.

A EDP — no dia em que o Jornal de Negócios (acesso pago) avança que a empresa não terá de pagar uma multa de 7,5 milhões de euros, naquela que seria a coima mais alta de sempre aplicada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) — valorizou 0,39% para os 2,8 euros. A EDP Renováveis subiu 1,13% para os 7,16 euros e a Galp valorizou 0,95% para os 14,8 euros.

Apesar do resultado das eleições italianas, o principal índice europeu, o Stoxx 600, valorizou mais de 1%.

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PSD leva economia e emprego esta quinta-feira ao Parlamento

  • Lusa
  • 5 Março 2018

Este será o primeiro agendamento potestativo – direito de um partido fixar a ordem do dia no parlamento - da nova direção da bancada social-democrata liderada por Fernando Negrão.

O PSD escolheu os temas da economia e do emprego para um debate parlamentar que o partido agendou para quinta-feira, disse à Lusa fonte social-democrata.

Este será o primeiro agendamento potestativo – direito de um partido fixar a ordem do dia no parlamento – da nova direção da bancada social-democrata liderada por Fernando Negrão e sob a presidência de Rui Rio.

Na passada quinta-feira, durante uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa, o presidente do PSD considerou que “a economia não está a correr tão bem assim” e “já está a definhar”, mas defendeu que “há oposição para lá da economia” porque há outras áreas em Portugal com problemas.

É verdade que é sempre mais fácil fazer oposição quando a economia corre mal do que quando a economia não corre mal, mas em primeiro lugar a economia não está a correr tão bem assim e há oposição para lá da economia, há vida para lá da economia, há país para lá da economia“, respondeu aos jornalistas Rui Rio, nessa ocasião.

Na passada quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017 e aproxima-se do valor que tinha em 2010, tendo ainda revisto em baixa a taxa de desemprego de dezembro para os 8,0%.

Questionado na visita à BTL se não partilha do otimismo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou “muito boas notícias” estes dados do INE, Rui Rio respondeu que “obviamente é preferível que os dados sejam bons que os dados sejam maus”. “Mas eu não vou deixar de conseguir fazer oposição porque há alguns indicadores que estão bons. Na saúde está bem tudo? Na educação está tudo bem? Na política florestal está tudo bem? Não está e sabemos que não está, portanto, não vamos olhar só para a economia apesar de eu ser economista e até ter tendência para isso”, afirmou.

No debate de quinta-feira, caberá ao PSD fazer a abertura e o encerramento de uma discussão com tempos totais previstos de cerca de duas horas. Num agendamento potestativo, caso o partido proponente apresente iniciativas legislativas o regimento da Assembleia da República prevê que estas sejam votadas no próprio dia.

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Onebiz investe um milhão na Fábrica de Chocolates Casa Grande

  • Lusa
  • 5 Março 2018

“O objetivo principal para 2018” é aumentar das atuais quatro para dez o número de lojas próprias da Fábrica de Chocolates Casa Grande, avança o grupo Onebiz.

O grupo Onebiz anunciou esta segunda-feira a aquisição por um milhão de euros da Fábrica de Chocolates Casa Grande, de Vila Nova de Famalicão, e a intenção de abrir seis novas lojas da marca até final do ano em Portugal.

Em comunicado, o grupo de Matosinhos – que em regime de ‘franchising’ opera em mais de 30 países nos setores financeiro, educação, consultoria, turismo, imobiliário, tecnologia, saúde, estética, desporto e alimentar – adianta que “o objetivo principal para 2018” é aumentar das atuais quatro para dez o número de lojas próprias da Fábrica de Chocolates Casa Grande. Atualmente a marca possui lojas nos aeroportos do Porto, de Lisboa, da Madeira e de Faro.

Criada em 2009 em Vila Nova de Famalicão, a Fábrica de Chocolates Casa Grande quis desde a origem posicionar-se como “uma referência de qualidade superior no setor do chocolate”, assumindo-se como “mestre chocolateiro” cujo processo produtivo vai desde o cacau até ao chocolate. Segundo o diretor de operações da Onebiz, João Pinho Vítor, a marca “posiciona-se no mercado como um escultor de chocolates, através da sua linha de produção de chocolate artístico dirigido ao mercado ‘gourmet’ e requintado”.

O investimento de um milhão de euros anunciado pela Onebiz incluiu a aquisição da unidade produtiva da marca e a aposta que o grupo pretende agora fazer “em inovação e desenvolvimento, na contratação de recursos humanos altamente qualificados, em novos equipamentos e na abertura da nova rede de lojas”.

“Recentrar a marca como uma marca genuína em que os princípios e as boas práticas estão no centro do negócio” é o objetivo assumido pela Onebiz para a Fábrica de Chocolates Casa Grande, pretendendo-se “demostrar que é possível a partir de Famalicão uma pequena fábrica de chocolates tornar-se numa referência nacional e internacional neste setor”.

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Adelina Barradas de Oliveira candidata à presidência da ASJP

  • ADVOCATUS
  • 5 Março 2018

A juíza desembargadora, Adelina Barradas de Oliveira, encabeça a Lista C, uma das três candidatas à presidência da Associação Sindical dos Juízes Portugueses que vai a votos no dia 17 de março.

A juíza desembargadora, Adelina Barradas de Oliveira, encabeça a Lista C, uma das três candidatas à presidência da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que vai a votos no dia 17 de março.

A nova direção estará à frente dos destinos da associação até 2021. De acordo com a juíza desembargadora, “os juízes passam a vida a progredir na carreira com cortes salariais, inspeções, silêncios e mudanças. O poder judicial tem cada vez menos imagem de poder de Estado, sendo que os juízes vivem cada vez mais cercados por objetivos, exigências de rapidez, falhas de tempo, renúncias pessoais”, remata.

"Os juízes passam a vida a progredir na carreira com cortes salariais, inspeções, silêncios e mudanças. O poder judicial tem cada vez menos imagem de poder de Estado, sendo que os juízes vivem cada vez mais cercados por objetivos, exigências de rapidez, falhas de tempo, renúncias pessoais.”

Adelina Barradas de Oliveira

Juíza desembargadora

A candidata a presidente da ASJP diz assumir “o compromisso de ser a voz de um poder de Estado independente e garante do Estado de Direito”. “Com o compromisso de lembrar aos restantes poderes de Estado que os juízes não estão adormecidos e e para alertar para os atentados ao Estado de Direito, alertar para os avanços sobre a independência dos Juízes portugueses, e deseja transmitir a verdadeira imagem da Magistratura Judicial”, diz em declarações à Advocatus.

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Operação Marquês: Tribunal da Relação não afasta juiz Carlos Alexandre

  • Lusa
  • 5 Março 2018

A defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates vai recorrer para a conferência de juízes desta decisão que lhe foi desfavorável, informa Pedro Delille, um dos advogados do antigo primeiro-ministro.

O Tribunal da Relação de Lisboa considerou “extemporâneo” e “sem fundamento legal” um recurso da defesa de José Sócrates para que o juiz Carlos Alexandre fosse impedido de intervir no processo ‘Operação Marquês’, disse o advogado Pedro Delille.

Segundo adiantou à agência Lusa Pedro Delille, a defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates vai recorrer para a conferência de juízes desta decisão que lhe foi desfavorável e que está assinada por um juiz da 9ª secção do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL).

De acordo com o mesmo advogado, a defesa de Sócrates havia suscitado a questão do impedimento objetivo do juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), ainda antes de a acusação ter sido deduzida, mas o recurso só deu entrada no TRL dois ou três dias depois da acusação. No recurso agora rejeitado, a defesa de Sócrates considerava que Carlos Alexandre já se tinha pronunciado sobre a aceleração processual determinada pela Procuradora-geral da República e já não podia por isso interferir mais no processo.

A ‘Operação Marquês’ tem 28 arguidos acusados – 18 pessoas e nove empresas – e está relacionada com a prática de quase duas centenas de crimes económico-financeiros. O antigo primeiro-ministro está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.

A acusação sustenta que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos de interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no GES e na PT, bem como por garantir a concessão de financiamento da CGD ao empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.

Além de Sócrates, estão acusados o empresário Carlos Santos Silva, amigo de longa data e alegado testa de ferro do antigo primeiro-ministro, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, os antigos administradores da PT Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e o ex-ministro e antigo administrador da CGD Armando Vara, entre outros.

A acusação deduziu também um pedido de indemnização cível a favor do Estado, de 58 milhões de euros, a pagar por José Sócrates, Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Armando Vara, Henrique Granadeiro, Zeinal Bava e outros arguidos.

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Trump admite recuar nas taxas do aço e alumínio se alcançar acordo com México e Canadá

  • Lusa
  • 5 Março 2018

Na semana passada os EUA anunciaram que vão impor uma taxa alfandegária de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio para proteger a indústria nacional, mas Trump admite recuar.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu esta segunda-feira retirar a proposta sobre tributação das importações de aço e alumínio se for alcançado um acordo comercial justo com o México e o Canadá.

“Temos grandes défices comerciais com o México e o Canadá. O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (TLCAN), que está sob negociação agora mesmo, tem sido um mau acordo para os Estados Unidos. Enormes deslocalizações de empresas e trabalhos”, escreveu o líder norte-americano numa mensagem no Twiter. Trump, que ameaçou no final da semana passada impor elevadas taxas alfandegárias, acrescentou que “as tarifas sobre o aço e alumínio só serão retiradas se for assinado um novo e justo TLCAN“, um acordo que está em vigor desde 1994.

O presidente norte-americana não deu mais detalhes, nomeadamente sobre a possibilidade de alargar a mais países, e quais. A mensagem de Trump coincide com o fecho da última ronda de negociações sobre o TLCAN que tem lugar esta segunda-feira na Cidade do México, com a presença dos principais negociadores dos três países.

Na semana passada os Estados Unidos anunciaram que vão impor uma taxa alfandegária de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio para proteger a indústria nacional, numa iniciativa que mereceu a crítica da generalidade da comunidade internacional, preocupada com a possibilidade de respostas semelhantes por parte de outros países.

Já esta segunda-feira, o Governo alemão reafirmou que as políticas de “isolamento” e de “protecionismo” dos EUA são “o caminho errado” e insistiu que uma guerra comercial não beneficia ninguém. “Não queremos uma escalada na situação e muito menos uma guerra comercial” que não beneficia a Alemanha, a Europa e os Estados Unidos”, vincou o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert, reiterando que a redução dos obstáculos comerciais “não se alcança mediante ameaças”.

Nas declarações, o porta-voz de Angela Merkel salientou que a chanceler “sempre defendeu uma redução dos obstáculos comerciais, concretamente através de um acordo comercial transatlântico”.

Também esta segunda-feira o Presidente da França, Emmanuel Macron, disse que se as medidas protecionistas [dos EUA] foram confirmadas, “é importante que a União Europeia reaja rapidamente e de maneira proporcional”. Durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do Quebeque, Macron acrescentou que “é claro que as medidas seriam uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio; a União Europeia teria então o direito, e seria esse o desejo da França, de meter uma ação na OMC e tomar as contramedidas apropriadas” relativamente aos norte-americanos.

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BCE comprou 32 mil milhões em dívida portuguesa em três anos de programa de estímulos

Banco central já comprou mais de 32 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro de Portugal em quase três anos de programa de estímulos monetários na Zona Euro.

O Banco Central Europeu (BCE) comprou mais de 32 mil milhões de euros em dívida portuguesa em cerca de três anos do programa de estímulos lançado por Mario Draghi em março de 2015, isto depois de, em fevereiro passado, a autoridade ter adquirido mais 489 milhões em obrigações nacionais.

Segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo banco central, houve um ligeiro aumento do ritmo de aquisições de títulos no mercado português no mês passado face a janeiro, mês em que entraram em vigor as novas regras do quantitative easing — o BCE baixou no início do ano as suas compras mensais dos 60 mil milhões para os 30 mil milhões de euros mensais, medida que acabou por ter pouco impacto em Portugal.

BCE comprou 32 mil milhões em dívida nacional desde março de 2015

Fonte: BCE (Dados cumulativos)

Feitas as contas, e somando este montante aos sete mil milhões de euros em dívida portuguesa que o BCE ainda possui em carteira no âmbito do anterior programa, o Securities Market Programme, em Frankfurt residem um total de 39 mil milhões de euros em títulos de dívida pública de Portugal, correspondentes a mais de 27% do total das obrigações do Tesouro nacionais.

Foram vários os programas de compras de títulos que o banco central da Zona Euro adotou nos últimos anos, com o objetivo de combater as crises das dívidas soberanas na região e impulsionar a atividade económica — colocando a taxa de inflação a caminho da sua meta de perto de 2%.

Neste momento, o BCE está comprar dívida pública num montante mensal de 30 mil milhões de euros até setembro deste ano, que é quando está previsto o fim deste programa chamado PSPP (Public Sector Purchase Programme), que chegou a comprar todos os meses 80 mil milhões de euros em títulos dos governos, entre abril de 2016 e março de 2017.

Ainda assim, face à melhoria da economia da moeda única, são cada vez mais as vozes que criticam a manutenção deste programa de estímulos, caso do Bundesbank.

Mario Draghi e os membros do conselho de governadores do BCE reúnem esta semana para mais uma reunião de política monetária. E mais indicações poderão ser dadas quanto ao rumo do quantitative easing já esta quinta-feira. No encontro de janeiro, Draghi reafirmou que os estímulos vai continuar para lá de setembro de 2018 “se necessário, e, em qualquer caso, até que o Conselho do BCE considere que se verifica um ajustamento sustentado da trajetória de inflação, compatível com o seu objetivo para a inflação”

(Notícia atualizada às 16h24)

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Fabrice Segui é o novo presidente do BNP Paribas em Portugal

  • Lusa
  • 5 Março 2018

Fabrice Segui substitui Jean-Marc Pasquet, informou o banco esta segunda-feira. Segui acumulará o cargo de presidente executivo com a função que já desempenha de chefe da CIB Portugal Solutions.

O BNP Paribas nomeou Fabrice Segui como presidente executivo em Portugal, em substituição de Jean-Marc Pasquet, disse hoje o banco em comunicado.

Segui acumulará o cargo de presidente executivo, em que é responsável por todas as empresas e centros de competência que compõem o grupo BNP Paribas em Portugal, com o cargo que já desempenha de chefe da CIB Portugal Solutions.

Citado no comunicado, Fabrice Segui diz que vai “conduzir o BNP Paribas Portugal na sua ambição de excelência”, considerando que Portugal se tem “tornado uma localização cada vez mais importante para o BNP Paribas”.

Já o até agora presidente executivo, Jean-Marc Pasquet, sai para ocupar o cargo responsável pelas operações da Lyf Pay, uma solução de pagamentos móvel, da qual o BNP Paribas é dos principais acionistas.

O BPN Paribas emprega em Portugal cerca de 4.000 pessoas.

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EDP vendeu palácio no Porto. Queria 5, recebeu 6 milhões

EDP vendeu o Palácio Bijou, na zona da Batalha, por um total de seis milhões de euros, a um investidor internacional. O imóvel de 5.000 metros quadrados estava inicialmente à venda por cinco milhões.

A EDP vendeu um palácio na zona da Batalha, no Porto, a um investidor internacional. O imóvel, colocado à venda inicialmente por cinco milhões de euros, foi vendido por cerca de um milhão a mais do que o valor inicial. O Palácio Bijou, com 5.000 metros quadrados, é considerado um edifício histórico na cidade e pode ser usado para habitação.

Localizado a cerca de 600 metros da principal estação de comboio do Porto — São Bento –, está o Palácio Bijou, vendido esta segunda-feira pela EDP. Constituído por “três prédios interligados e com ótimos acessos rodoviários”, o edifício foi adquirido por um investidor internacional, de acordo com a Worx, consultora responsável pelo processo de venda, em comunicado. A EDP tinha o imóvel desocupado, o que permitiu “maximizar o seu valor de venda”.

A localização do Palácio foi, ainda, um ponto-chave para a realização desta operação e este negócio representou uma oportunidade única de adquirir um dos edifícios mais marcantes do centro histórico do Porto”, refere a Worx.

A imobiliária acrescenta que “tem existido uma procura e um interesse notório de imóveis no centro histórico do Porto, essencialmente
para reabilitação”. Para além disso, a procura por investidores estrangeiros tem aumentado significativamente. Com o aumento da procura, o número de turistas também cresceu, principalmente vindo “através de companhias aéreas low-cost“. Os vistos gold são outro dos fatores que contribuem para estas aquisições no setor imobiliário, com os interessados internacionais a verem no Porto “um ponto central de negócios para instalarem os seus polos de atividade”.

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CMS Rui Pena & Arnaut aposta em formação de DPO

  • ADVOCATUS
  • 5 Março 2018

A sociedade CMS Rui Pena & Arnaut está a apostar na formação de DPO (Data Protection Officer), com a entrada em vigor do novo RGPD. Dois advogados já obtiveram a certificação.

Com a entrada em vigor do novo RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados), a CMS Rui Pena & Arnaut está a apostar no reforço das competências da sua equipa de TMC (Technology, Media and Communications).

São já dois, os advogados associados que concluíram a certificação de Encarregado de Proteção de Dados (DPO – Data Protection Officer) atribuída pelo Instituto Europeu de Administração Pública, em Maastricht. João Leitão Figueiredo obteve a certificação em 2017 e João Santiago e Silva mais recentemente, em fevereiro.

Com esta aposta, a CMS pretende que as suas equipas estejam nas melhores condições para apoiar os seus clientes no projeto que é preparar as organizações para as novas regras que aí vêm e que representam mudanças estruturais na forma de tratar os dados pessoais de colaboradores, clientes e restantes ‘stakeholders‘.

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Trump continua a assustar mercados. Wall Street volta às quedas

Enquanto os investidores temem a guerra comercial por Trump, o presidente norte-americano continuar a incendiar as relações com os principais parceiros comerciais.

Os receios em torno de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e os grandes parceiros continuam a fazer-se sentir em Wall Street. Donald Trump anunciou na semana passada que vai avançar com taxas agravadas sobre o aço e o alumínio importados e as bolsas norte-americanas, que até conseguiram fechar sexta-feira a recuperar ligeiramente, volta a cair no arranque desta semana. Enquanto isso, o presidente norte-americano vai incendiando as relações com os parceiros: “os nossos amigos e inimigos aproveitaram-se dos EUA por muitos anos”.

O índice de referência S&P 500 abriu a cair 0,33%, para os 2.681,92 pontos. Já o industrial Dow Jones, que tem sido o mais penalizado pela decisão de Trump, está a recuar 0,36%, para os 24.456,82 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perde 0,34%, para os 7.234,35 pontos.

Fora dos principais índices acionistas, as negociações estabilizaram, depois de também terem registado fortes quedas na semana passada. O West Texas Intermediate (WTI), cotado em Nova Iorque, segue a valorizar 0,1% e negoceia na casa dos 61 dólares por barril. A moeda norte-americana também segue estável, com o euro a negociar nos 1,23 dólares, praticamente o mesmo valor que na semana passada.

A preocupar os investidores está o impacto que a guerra comercial lançada pelo presidente norte-americano poderá ter sobre as empresas. Donald Trump justifica a decisão com o objetivo de apoiar os produtores norte-americanos, mas, na verdade, a imposição de taxas de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre o alumínio importado poderá ter efeitos nefastos para as empresas do país. Na prática, produtos tão simples como latas de refrigerantes ficarão mais caros.

Donald Trump, por seu lado, mantém-se firme. Na sua conta de Twitter, esta manhã, o presidente norte-americano escreveu que o país está a “perder em quase todos os acordos comerciais” e que os “amigos e inimigos estão a aproveitar-se há muitos anos” dos Estados Unidos. “É tempo de uma mudança“, determina, acrescentando que “as tarifas sobre o alumínio e o aço só recuam se for assinado um novo e justo acordo NAFTA” (o tratado norte-americano de livre comércio, que envolve México, Canadá e Estados Unidos).

Numa altura em que os mercados ainda recuperam das quedas expressivas que registaram pelos receios em torno de uma subida de juros por parte da Reserva Federal norte-americana, este poderá ser um novo choque para as bolsas. “A história não foi generosa para os investidores durante períodos de protecionismo e tweets recentes sugerem que o presidente Trump está mais inclinado, em vez de estar a recuar, a avançar com as ameaças de lançar uma guerra comercial”, comenta Rebecca O’Keefe, da consultora Interactive Investor, citada pelo MarketWatch.

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Advocatus Preview de março — o que se segue?

  • ADVOCATUS
  • 5 Março 2018

Oiça aqui o podcast da Advocatus, que lhe traz uma preview sobre a quarta edição da revista, powered by ECO.

Desde uma entrevista exclusiva a Rui Patrício, advogado do ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, à venda do Dolce Vita Tejo à AXA, passando por explicar o que muda na nova legislação sobre assédio do Código de Trabalho, deixamos-lhe com o Advocatus Preview, o podcast que lhe dá uma antecipação da próxima edição da revista Advocatus powered by ECO de março.

Oiça mais aqui:

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