Brasil comprometido com as reformas após revisão do S&P

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2018

O Governo brasileiro reafirmou o compromisso reformista após o S&P ter revisto em baixa a classificação do crédito do país.

O Brasil reafirmou que está comprometido com a agenda de reformas. Isto, um dia depois da agência de ‘rating’ Standard & Poor’s (S&P) ter revisto a nota de crédito do país em baixa. O atraso na aprovação do ajuste fiscal e a reforma das pensões justificam a alteração.

Em comunicado, o Governo brasileiro salienta que se mantém “comprometido com a consolidação fiscal, que deve progredir com a agenda de reformas em debate no Congresso Nacional, e com a melhoria da produtividade e retomada do crescimento”.

“O Governo reforça o seu compromisso em aprovar medidas como a reforma do sistema de pensões, tributação de fundos exclusivos, reoneração da folha de pagamentos, adiamento do reajuste dos servidores públicos, entre outras iniciativas que concorrem para garantir o crescimento sustentável da economia brasileira e o equilíbrio fiscal de longo prazo“, acrescentou.

Após a revisão da nota de crédito da S&P, as autoridades do país preferiram não fazer declarações além do comunicado oficial enviado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Na noite da última quinta-feira a S&P baixou a classificação do Brasil num escalão, de BB para BB-, com “perspetiva estável”.

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Utentes falam em “degradação como não há memória no país” no serviço dos CTT

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2018

O Movimento de Utentes de Serviços Públicos considerou que o serviço prestado pelos CTT demonstra uma "degradação como não há memória no país".

O Movimento de Utentes de Serviços Públicos (MUSP) defendeu que o serviço prestado pelos CTT demonstra uma “degradação como não há memória no país”, pelos atrasos superiores a meia hora no atendimento e pelo prazo das entregas.

Numa audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas sobre a situação da empresa Correios de Portugal – CTT, o responsável do MUSP Rui Monteiro sustentou que se assiste a uma “degradação nos últimos anos como não há memória no país”.

Falando no encerramento de estações no litoral – “porque as do interior já estão fechadas” –, o representante destacou que “a degradação do serviço vai muito além do encerramento das estações”.

Um dos exemplos por si referidos foi o do atendimento, já que “são habituais esperas superiores a meia hora” em “99,5% dos casos”. Aludindo ao atraso de uma hora na audição face ao previsto, Rui Monteiro ironizou dizendo que “parecia que estava numa estação dos CTT” à espera.

Segundo o responsável, os atrasos verificam-se em todo o país e devem-se à “realidade das estações, com poucos funcionários”. “Isto deixa-nos uma preocupação muito grande”, notou.

Além do tempo de espera, disse que “o agravamento da degradação” também se sente “no atraso das entregas” e na “falta de conhecimento dos carteiros das populações e até das próprias ruas”.

“Nas zonas urbanas é muito vulgar a morada trocada”, precisou o responsável.

Voltando a falar do fecho de estações, contou que, além de se proporem parcerias às Juntas de Freguesia para acolher postos dos CTT, “foi sugerido a uma associação de dadores em Santarém, que está aberta parte do dia”, que ficasse com esta função, e adiantou que isso também acontece com papelarias e mercearias. “Em meios pequenos, isso gera problemas de vizinhança”, realçou.

Na ótica de Rui Monteiro, os CTT “deixaram de ser uma empresa postal para serem uma entidade bancária que, por acaso, também distribui correspondência”.

Em dezembro passado, os Correios divulgaram um Plano de Transformação Operacional, que prevê a redução de cerca de 800 trabalhadores na área das operações em três anos, um corte de 25% na remuneração fixa do presidente do Conselho de Administração e do presidente executivo, além da otimização da implantação de rede de lojas, através da conversão de lojas em postos de correio ou do fecho de lojas com pouca procura.

Já esta quinta-feira, a Anacom divulgou 24 novos indicadores de serviço dos CTT até 2020 (prazo determinado para a concessão), visando garantir um “maior nível de qualidade do serviço postal universal”, através de “metas mais exigentes”, como uma “meta de fiabilidade que deverá ser cumprida em 99,9% dos casos”.

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Reforma fiscal de Trump afeta JPMorgan, mas CEO elogia-a

  • ECO
  • 12 Janeiro 2018

JPMorgan foi obrigado a despender 2,4 mil milhões de dólares em taxas únicas criadas pela nova reforma fiscal de Trump. Ainda assim, o seu CEO elogia a política e diz esperar resultados positivos.

A primeira grande vitória legislativa de Trump — a reforma fiscaljá custou ao JPMorgan mais de 2,4 mil milhões de dólares (pouco mais de dois mil milhões de euros). Ainda assim, o líder executivo da instituição financeira fez acompanhar o relatório sobre o desempenho financeiro da sociedade (divulgado esta sexta-feira) de um comunicado, no qual elogia a política do empresário nova-iorquino. Jamie Dimon acredita mesmo que as medidas terão “um resultado positivo significativo para o país”.

Jamie Dimon é fã da reforma fiscal de Trump, apesar dos efeitos na instituição que comanda.

“As companhias dos Estados Unidos serão mais competitivas globalmente, o que acabará por beneficiar os americanos”, sublinhou o gestor, segundo a CNN Money. Dimon defende que o capital retido e reinvestido promoverá o crescimento económico e, consequentemente, a criação de postos de trabalho e o crescimento dos salários.

No último trimestre, a reforma fiscal aprovada no final de 2017 já afetou os lucros do JPMorgan. Os ganhos caíram, em termos homólogos, 37% para os 4,2 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros), um recuo que se ficou a dever principalmente à aplicação de taxas únicas no valor de 2,4 mil milhões de euros.

Trata-se, no entanto, de um impacto a curto prazo, que permite à instituição assumir que os seus lucros apenas diminuíram 1%. Além disto, as receitas da sociedade atingiram os 25,5 mil milhões de dólares (cerca de 21,3 mil milhões de euros), o que representa uma expansão de 5%.

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Wall Street prolonga ganhos à boleia dos lucros da banca

Esta sexta-feira, vários bancos reportaram lucros que superaram as expectativas do mercado. O dólar não acompanha a tendência positiva.

As bolsas norte-americanas voltaram a abrir em alta na última sessão da semana, depois de vários bancos terem apresentado lucros que superaram as expectativas do mercado. Em sentido contrário, o dólar vai negociando em mínimos de quatro meses, numa altura em que o euro dispara com a antecipação de uma subida da taxa de juro, por parte do Banco Central Europeu (BCE).

O índice de referência S&P 500 abriu a valorizar 0,16%, para os 2.772,12 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,42%, para os 25.683,24 pontos. Já o tecnológico Nasdaq mantém-se praticamente inalterado, a subir apenas 0,04%, para os 7.214,87 pontos.

Este movimento verifica-se depois de o JPMorgan ter revelado um lucro superior a quatro mil milhões de dólares no quarto trimestre do ano passado. O resultado representa uma queda de 37% em relação a igual período de 2016, penalizado pelos custos fiscais superiores a dois mil milhões de dólares, mas ficou acima das expectativas dos analistas.

Também a BlackRock prestou contas esta sexta-feira. A gestora de ativos norte-americana reportou lucros de 2,3 mil milhões de dólares no quarto trimestre, que comparam com lucros de 851 milhões no final de 2016, um resultado que também ficou bastante acima do que era antecipado pelo mercado.

O dólar não acompanha esta tendência positiva. O euro está a valorizar mais de 0,8% face à moeda norte-americana e já vale 1,21 dólares. Isto numa altura em que os investidores têm cada vez menos dúvidas de que o BCE deverá passar a cobrar menos para os bancos depositarem dinheiro nos seus cofres até ao final do ano, marcando o fim de uma era na Zona Euro com juros em zero.

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Sindicato quer mais 250 por euros mês por novos horários na Autoeuropa

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2018

O Site-Sul defende que o trabalho aos sábados deveria ser em regime de voluntariado e pago como trabalho extraordinário. O sindicato apresentou oito propostas para procurar facilitar as negociações.

O Site-Sul quer os sábados pagos como trabalho extraordinário e mais 250 euros por mês para os trabalhadores da Autoeuropa que aderirem ao novo horário de transição, refere um comunicado hoje divulgado pelo sindicato afeto à CGTP.

Estas reivindicações fazem parte de um conjunto de propostas apresentadas na passada terça-feira à administração da empresa pelo sindicato mais representativo na Autoeuropa, para ajudar a resolver o conflito laboral sobre os novos horários na fábrica de automóveis de Palmela.

Segundo o Sitesul, Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, “a administração tem agora a derradeira oportunidade de se aproximar de uma solução que permita a resolução do conflito”.

De acordo com o comunicado, na reunião da passada terça-feira, o sindicato apresentou à administração da Autoeuropa oito propostas, que, na opinião daquela estrutura sindical, poderiam criar condições para um acordo com a Comissão de Trabalhadores sobre os novos horários de produção.

Um trabalhador da Autoeuropa concentrado à entrada da fábrica de automóveis exibe um cartaz com as palavras “Em Luta – Não Vamos Engolir Este Horário!” durante a greve que decorreu em agosto.RUI MINDERICO/LUSA

Entre outras reivindicações, o sindicato defende que a Autoeuropa permita a adesão ao novo horário de transição, que deverá vigorar de finais de janeiro a julho deste ano, em regime de voluntariado, e reclama o pagamento do acréscimo de despesas com a guarda dos filhos dos trabalhadores que aderirem a este regime, mediante apresentação do respetivo comprovativo.

Outra reivindicação do sindicato é o “pagamento dos sábados como trabalho extraordinário, ou seja um acréscimo de 100% em relação ao valor da retribuição diária”, mais 250 euros mensais para todos os trabalhadores que aceitem praticar aquele horário de transição, por forma a “compensar a desorganização da vida familiar e pessoal”.

Além destas reivindicações, o Site-Sul defende “um aumento salarial mínimo de 50 euros”, com efeitos retroativos a setembro de 2017, para todos os trabalhadores, um aumento para 770 euros do salário A0, aplicável aos trabalhadores recém-admitidos, e um aumento, para 15 minutos, de todas as pausas no trabalho (atualmente estas pausas são de sete minutos), como forma de “prevenir o surgimento de doenças profissionais e contribuir para a melhoria da produtividade”.

O documento apresentado pelo sindicato à administração da Autoeuropa defende ainda que o “investimentos na fábrica deve continuar, nomeadamente numa nova linha de montagem, por forma a permitir uma melhor organização do tempo de trabalho de segunda a sexta-feira”.

Já depois de ter tomado conhecimento do conjunto de propostas do Site-Sul, a administração da Autoeuropa reuniu – quinta-feira -, com a Comissão de Trabalhadores, mas nem a empresa nem a Comissão de Trabalhadores se disponibilizaram a prestar qualquer esclarecimento sobre o encontro.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 12 Janeiro 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Mário Centeno assumiu, esta manhã, a liderança do grupo dos ministros das Finanças da moeda única. Os combustíveis vão voltar a aumentar na próxima semana.

Mário Centeno, o ministro das Finanças português, recebeu esta sexta-feira em Paris o sino que simboliza o cargo de presidente do Eurogrupo. O mandato do holandês Jeroen Dijsselbloem terminou hoje e Centeno será, a partir de agora, o responsável por gerar consensos e representar o grupo dos ministros das Finanças da moeda única.

O Santander Totta está a bloquear a compra de bitcoin por parte dos seus clientes através da Coinbase, uma das plataformas mais utilizadas mundialmente pelos investidores de criptomoedas.

A Anacom apresentou um plano que os CTT vão ter de cumprir a partir de julho e até ao final de 2020. Neste plano, além de querer garantir a qualidade do serviço, o regulador das comunicações prevê um aumento médio anual de 1,9% dos preços ao longo deste período de três anos.

O abono de família que será pago na próxima semana ainda não vai refletir a subida prometida para 2018. A atualização da prestação será feita, com retroativos, depois de publicada a portaria que estabelece os aumentos.

Vêm aí novos aumentos de preços nos combustíveis. Com a escalada das cotações do petróleo nos mercados internacionais, as petrolíferas vão agravar o valor de venda nos postos de abastecimento nacionais, com o litro do gasóleo a sofrer um aumento de 1,5 cêntimos. A gasolina também vai ficar mais cara.

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Sindicatos criticam novos indicadores da Anacom para CTT e dizem que vêm tarde

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2018

Sindicalistas consideram que os novos indicadores de qualidade propostos pelo regulador vêm tarde e vão piorar a qualidade do serviço dos CTT.

Os sindicatos dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO) e dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT) consideraram que os novos indicadores de qualidade propostos pelo regulador de telecomunicações vêm tarde e vão piorar o serviço.

Falando na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, no parlamento, o dirigente do SINDETELCO José António Arsénio apontou que “só agora” é que a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) “vem dizer que agora vai ser a sério”.

“Não pode ser quatro anos depois da privatização [dos CTT] que o regulador vem dizer que daqui a seis meses [data prevista para entrada em vigor] é que vai começar a sério”, reforçou o sindicalista.

"Não pode ser quatro anos depois da privatização que o regulador vem dizer que daqui a seis meses [data prevista para entrada em vigor] é que vai começar a sério.”

José António Arsénio

Dirigente do SINDETELCO

Pelo SNTCT, Vítor Narciso considerou que os novos padrões vão “piorar a qualidade do serviço”, já que “vão admitir mais atrasos” na entrega do correio.

Na quinta-feira, a Anacom divulgou 24 novos indicadores de serviço dos CTT até 2020, visando garantir um “maior nível de qualidade do serviço postal universal”, através de “metas mais exigentes”, como uma “meta de fiabilidade que deverá ser cumprida em 99,9% dos casos”.

A diferença, segundo o regulador, é que passa a ser “obrigatório o cumprimento do valor do objetivo fixado para cada indicador”, enquanto se estabelecia um limiar mínimo.

Assim, no caso do correio azul – cuja meta foi apontada pelo SNTCT por passar de “três para cinco” – as novas regras definem que 94,5% da correspondência chegue ao continente num dia e 99,9% em três dias, enquanto atualmente se estabelece o prazo de um dia, mas que tem um limite mínimo de 93,5%.

Os responsáveis estavam a ser ouvidos no seguimento de um requerimento do PS sobre as responsabilidades contratuais da concessão.

Em dezembro passado, os CTT divulgaram um Plano de Transformação Operacional, que prevê a redução de cerca de 800 trabalhadores na área das operações em três anos, um corte de 25% na remuneração fixa do presidente do Conselho de Administração e do presidente executivo, além da otimização da implantação de rede de lojas, através da conversão de lojas em postos de correio ou do fecho de lojas com pouca procura.

Falando sobre a situação da empresa, José António Arsénio do SINDETELCO argumentou que o contrato de concessão do serviço postal universal, em vigor até 2020, “não está a ser cumprido”, registando valores “até abaixo dos mínimos”.

“A distribuição não é feita diariamente e não se cumpre a densidade, por não haver presença em todos os concelhos”, precisou.

A seu ver, o decréscimo no serviço postal “não pode ser justificação”, já que “quem comprou ações sabia o que estava a comprar”.

Sobre multas do regulador aos CTT, o dirigente duvidou da eficácia, alegando que “compensa mais pagá-las do que cumprir o contrato e contratar pessoas para distribuir o correio”.

 

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Reestruturação da dívida pública teria “impactos imediatos gravíssimos”

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2018

Para Faria de Oliveira, presidente da APB, reestruturar a dívida pública iria provocar uma "nova saída dos mercados" e, em última instância, o abandono de Portugal da zona euro.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, disse esta sexta-feira no Parlamento que a reestruturação da dívida pública “teria impactos imediatos gravíssimos”, como a saída dos mercados, necessidade de recapitalização dos bancos e impactos nos depósitos.

“A reestruturação da dívida teria impactos imediatos gravíssimos”, afirmou Faria de Oliveira numa audição no Parlamento no âmbito do grupo de trabalho de avaliação do endividamento público e externo.

Entre os impactos enumerados pelo presidente da APB está uma “nova saída dos mercados, a necessidade de recapitalização dos bancos, requerendo recursos públicos”, mas também “implicações nos depósitos” e, em “última análise” a saída da zona euro.

Nesse sentido, o presidente da APB defendeu que é necessário manter o “grande esforço que o país e o setor financeiro têm feito no sentido de melhorar a situação da divida publica e externa”.

Para o presidente da APB, “será necessário manter disciplina financeira nos próximos tempos”. Nesse sentido, e “na ausência de circunstâncias extraordinárias que perturbem o processo de recuperação em curso, Portugal poderá regressar aos níveis de credibilidade antes da crise. A recuperação integral da solidez do sistema financeiro é uma parte importante desse caminho”, apontou.

Faria de Oliveira considerou que apesar de a dívida pública estar num nível “muito elevado” (abaixo, mas próxima dos 130% do PIB) “está estabilizada” e tem tendência para diminuir “se não houver alterações significativas nas políticas orçamentais que permitem a redução do défice e da dívida”.

"Na ausência de circunstâncias extraordinárias que perturbem o processo de recuperação em curso, Portugal poderá regressar aos níveis de credibilidade antes da crise. A recuperação integral da solidez do sistema financeiro é uma parte importante desse caminho.”

Faria de Oliveira

Presidente da APB

Na audição, que juntou também o presidente do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, Manuel Baganha, foram apresentados os dados mais recentes do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS).

No final de 2017, cerca 72,4% da carteira de ativos (ou 11.422 milhões de euros) estava investido em dívida pública portuguesa (sobretudo Obrigações do Tesouro). Em 2008, a percentagem rondava os 50%, disse Manuel Baganha.

Sobre a sustentabilidade da dívida, Manuel Baganha chamou a atenção para “algumas medidas de curto prazo” que, da perspetiva do investidor, “podem trazer risco e variabilidade da dívida e da sua valorização”.

Questionado sobre as últimas conclusões do Tribunal de Contas, que apontam que, em 2016, o montante em carteira do FEFSS permite suportar despesa de 14 meses (em vez de 24 meses) de pensões do Sistema Previdencial, Manuel Baganha desvalorizou, recordando que esse objetivo é de longo prazo.

“Há uma opção de investimento em dívida pública. O FEFSS não é fundo de pensões, o FEFSS é, de certo modo, uma guilhotina: se por algum momento houver uma dificuldade, transfere-se para o sistema”, disse.

"Há uma opção de investimento em dívida pública. O FEFSS não é fundo de pensões, o FEFSS é, de certo modo, uma guilhotina: se por algum momento houver uma dificuldade, transfere-se para o sistema.”

Manuel Baganha

Presidente do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social

Na discussão esteve ainda o elevado peso do crédito não performativo (NPL, na sigla em inglês) sobre os bancos e a possível alteração da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

“Temos de estar preparados para uma alteração da política monetária do BCE. Não sabemos o gradualismo com que vai ser aplicada, mas temos de ter alguma inevitabilidade de subida de taxas de juro. Isso vai acontecer, mas esperamos que seja gradual”, afirmou Faria de Oliveira.

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Centeno: “Devemos discutir se a Zona Euro deve ter capacidade orçamental autónoma”

  • Margarida Peixoto
  • 12 Janeiro 2018

O ministro das Finanças português inicia este sábado o seu mandato à frente do Eurogrupo. No dia em que recebeu o sino de Dijsselbloem, frisou que há que discutir a capacidade orçamental da Zona Euro.

Jeroen Dijsselbloem, presidente cessante do Eurogrupo, dá o sino com que costuma dar início às reuniões a Mário Centeno, cujo mandato começa formalmente este sábado.European Council Newsroom

Mário Centeno, ministro das Finanças e o novo presidente do Eurogrupo, defendeu esta sexta-feira que os países da moeda única devem continuar a discutir se a Zona Euro deve ter uma capacidade orçamental autónoma. Em declarações aos jornalistas em Paris, pouco depois de ter recebido o sino de Jeroen Dijsselbloem que simboliza a transição de pastas, Centeno prometeu que mesmo que o debate seja longo, ele será feito.

“Iniciámos já há bastante tempo uma discussão sobre as regras orçamentais”, disse Centeno, lembrando a questão da transparência das normas e da capacidade de serem percebidas pelos cidadãos europeus, “devemos continuar a discussão no sentido de saber se a união económica e monetária deve ter uma capacidade autónoma”, defendeu. E garantiu: “É um debate longo mas que eu me comprometo a ter com todos.”

Devemos continuar a discussão no sentido de saber se a união económica e monetária deve ter uma capacidade autónoma. É um debate longo mas que eu me comprometo a ter com todos.

Mário Centeno

Ministro das Finanças e novo presidente do Eurogrupo

Em declarações transmitidas pelas televisões, Mário Centeno voltou a frisar a relevância de, enquanto presidente do Eurogrupo, ser capaz de “criar consensos e que sejam equilibrados face à vontade das partes”. Mas sublinhou a importância da posição do presidente francês, Emmanuel Macron. “Temos que alavancar nessa posição para promover reformas a nível europeu que permitam tornar a zona euro robusta e resiliente a crises”, defendeu.

Ontem o ministro português encontrou-se que com o Presidente francês e com o primeiro-ministro. Para esta tarde tem uma reunião mais longa marcada com o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire. “Foram visitas de trocas de impressões e de trabalho”, onde foram partilhadas as preocupações e a vontade de “desenvolver novas avenidas de debate e negociação”, disse Centeno, adiantando que o encontro desta tarde com Le Maire será para trabalhar “os temas” em cima da mesa do Eurogrupo.

O ministro português reafirmou ainda a ideia que já tinha deixado clara esta manhã, quando foi assinalada a transição de pastas, em Paris — o único ponto em comum na agenda do presidente cessante, Dijsselbloem, e de Centeno. “Estamos numa janela de oportunidade para progredir em duas dimensões: uma é política, com o inicio de ciclo relevantes em vários países”; outra é “económica, pelas boas condições da economia, a posição orçamental equilibrada, com melhorias muito significativa e a posição de poupança líquida e posição externa muito favorável para a Europa,” argumentou.

[Será preciso] concluir marcos muito importantes como a união bancária [e] discutir uma capacidade orçamental que promova o investimento.

Mário Centeno

Ministro das Finanças e novo presidente do Eurogrupo

Nesse sentido, Centeno defendeu que é preciso “trazer essas poupanças para o investimento no futuro da Europa”, razão pela qual será preciso concluir marcos muito importantes como a união bancária” e discutir uma capacidade orçamental que promova o investimento”.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, já comentou a transição da presidência do Eurogrupo para Centeno. Esta manhã, em Bruxelas, Juncker disse que nomear um presidente que vem de um país da Europa do sul “foi uma decisão sábia”, mas que “não deve ser confundido o Clube do Mediterranée, como alguns ortodoxos do norte pensam”.

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PLMJ lidera em Private Equity e MLGTS e Uría em Mercado de Capitais

TTR distingue a PLMJ em Private Equity. MLGTS lidera em M&A no valor das transações. PLMJ tem cinco advogados distinguidos, MLGTS três - um deles por duas vezes - e VdA tem três.

O TTR (Transactional Track Record) acaba de divulgar os rankings relativos a 2017. A PLMJ lidera as distinções em M&A, não só a nível dos advogados distinguidos – Ricardo Oliveira por valor de transações e Tomás Pessanha por número dessas transações – como no número de transações do escritório (28 no total, sendo seguida pela Morais Leitão com 15). Em primeiro lugar do ranking de M&A por valor das transações está a MLGTS (1,7 milhões de euros).

Em Private Equity, a PLMJ lidera quer por número de transações (dez) e pelo valor das operações (1,05 milhões). A Vieira de Almeida vem logo a seguir no ranking do valor (1,004 milhões) e a Garrigues no número das operações (seis).

Em mercado de capitais, a MLGTS e a Uría Menéndez – Proença de Carvalho lideram em ambas as tabelas: 1,3 milhões de euros em operações e uma transação. Seguidas pela PLMJ.

Tabela de Private Equity em valor das transações:

  • PLMJ – 1,050 milhões;
  • Vieira de Almeida – 1,004 milhões;
  • DLA Piper ABBC – 1 milhão;
  • Linklaters – 450 mil euros;
  • RRP Advogados – 450 mil euros;
  • Garrigues Portugal – 281 mil euros;
  • MLGTS – 256 mil euros;
  • Serra Lopes, Cortes Martins Advogados – 248 mil euros;
  • Cuatrecasas Portugal – 187 mil euros;
  • Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados – 135 mil euros.

Por número de transações:

  • PLMJ – 10;
  • Garrigues Portugal – 6;
  • Cuatrecasas Portual – 6;
  • Linklaters Portugal – 5;
  • Vieira de Almeida – 4;
  • DLA Piper ABBC – 4;
  • Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados – 3;
  • MLGTS – 2;
  • CMS Rui Pena Arnaut & Associados – 2;
  • SRS Advogados – 2.

Tabela de M&A por valor (aproximado) das transações:

  • MLGTS – 1, 7 milhões;
  • PLMJ – 1,2 milhões;
  • Vieira de Almeida – 1,004 milhões;
  • DLA Piper ABBC – 1 milhão;
  • Uría Menéndez- Proença de Carvalho – 959 mil euros;
  • Garrigues Portugal – 919 mil euros;
  • Serra Lopes, Cortes Martins Advogados – 535 mil euros;
  • Cuatrecasas Portugal – 524 mil euros;
  • Linklaters Portugal – 484 mil euros;
  • RRP Advogados – 452 mil euros.

Por número de transações:

  • PLMJ – 28;
  • MLGTS – 15;
  • Garrigues Portugal – 15;
  • Cuatrecasas Portugal – 15;
  • Uría Menéndez – Proença de Carvalho – 10;
  • Linklaters Portugal – 10;
  • Gómez Acebo & Pombo Portugal – 8;
  • Serra Lopes, Cortes Martins Advogados – 7;
  • Vieira de Almeida – 6;
  • DLA Piper ABBC – 5.

 

Os advogados distinguidos em M&A a título individual pelo valor de transações são (por ordem de distinção):

  • Ricardo Oliveira – PLMJ;
  • João Costa Quinta – DLA Piper ABBC;
  • Jorge Bleck – VdA,
  • Paulo Pinheiro – VdA;
  • Miguel Mendes Pereira – VdA;
  • Nuno Azevedo Neves – DLA Piper ABBC;
  • Manuel Santos Vítor – PLMJ;
  • Catarina Brito Ferreira – MLGTS;
  • Ricardo Andrade Amaro – MLGTS;
  • Tomás Vaz Pinto – MLGTS.

Os advogados distinguidos em M&A a título individual pelo número de transações são (por ordem de distinção):

  • Tomás Pessanha – 10 – PLMJ;
  • Marcos Sousa Monteiro – 7 – Linklaters;
  • Mário Lino Dias – 6 – Garrigues;
  • Mafalda Barreto – 6 – Gómez -Acebo & Pombo;
  • Duarte Schmidt Lino – 6 – PLMJ;
  • Francisco Santos Costa – 5 – Cuatrecasas;
  • Diogo Perestrelo – 5 – PLMJ:
  • Rui Camacho Palma – 5 – Linklaters;
  • João Costa Quinta – 4 – DLA Piper ABBC;
  • Ricardo Andrade Amaro – 4 – MLGTS.

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Investidores veem BCE subir juros em 2018. Euro em máximos

Euro acelera para máximos de três anos com um banco central mais conservador. Investidores têm cada vez menos dúvidas de que o BCE vai subir taxa de juro dos depósitos ainda este ano.

O Banco Central Europeu (BCE) vai subir a taxa de juro dos depósitos em 2018? Não há bolas de cristal nos mercados financeiros, mas os investidores têm cada vez menos dúvidas de que a instituição deverá passar a cobrar menos para os bancos depositarem dinheiro nos seus cofres até final do ano, marcando o fim de uma Era na região com juros em zero.

O mercado vê uma probabilidade de 70% de a instituição liderada por Mario Draghi aumentar a taxa de juro dos depósitos em dez pontos base face ao mínimo histórico em que se encontra atualmente, nos -0,4%. Isto acontece depois de conhecidas as atas da última reunião do Conselho de Governadores, que revelaram que os banqueiros centrais da Zona Euro querem mudar o discurso oficial do BCE para passar aos investidores uma mensagem menos expansionista.

Como medem esta probabilidade? Em causa está a diferença entre as taxas de juro a um dia na Zona Euro (Eonia) e as taxas da Eonia prevista para a reunião do BCE do dia 19 de dezembro de 2018, que é de sete pontos base, face aos cinco pontos que registava no início da semana o indicador ECB Watch, de acordo com a Reuters. Traduzindo em miúdos, isto quer dizer que os investidores estão a descontar uma probabilidade de 70% de uma subida dos juros do depósitos de dez pontos face aos atuais -0,4%.

O BCE colocou esta taxa em terreno negativo em março de 2016 para desincentivar que os bancos deixem dinheiro guardado nos cofres da instituição com sede em Frankfurt e, em vez disso, emprestem às famílias e empresas para reanimar a atividade económica na região da moeda única.

Por causa da abordagem mais conservadora do BCE, o euro valoriza esta sexta-feira para o valor mais elevado dos últimos três anos. A moeda única ganha 0,8% para 1,2137 dólares, a cotação mais alta desde dezembro de 2014. A dar força à divisa estão ainda as boas notícias que vêm de Berlim. A CDU de Angela Merkel chegou a um acordo com o SPD de Martin Schulz para a formação de governo na Alemanha.

Euro em máximos de três anos

Fonte: Reuters

“Claramente, uma grande coligação é mais amiga para o euro do que um governo com três partidos que esteve em cima da mesa logo após as eleições”, referiu a estratega do Commerzbank Esther Reichelt, citada pela Reuters. “Mas o fator dominante para o euro é o BCE”, frisou a especialista.

Para os analistas do banco ING, “assim o mercado se aperceber de que o fim dos estímulos está a chegar, vai começar a questionar sobre os passos seguintes do BCE e isso passa por subidas das taxas de juro”. O banco vê o euro a atingir os 1,30 dólares até final do ano.

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Famílias estão a poupar menos. Investimento das empresas também recua

  • ECO e Lusa
  • 12 Janeiro 2018

Investimento das empresas na Zona Euro caiu para os 22,4% face aos 23,1% registados, no período homólogo. Famílias acompanharam tendência, poupando menos 0,2% do que no mesmo período de 2016.

No terceiro trimestre do ano passado, a tendência de recuo na Zona Euro estendeu-se da poupança das famílias ao investimento das empresas. No primeiro caso, a redução foi de 0,2%, em termos homólogos (de 12,2% em 2016 para 12% em 2017) e, no segundo, de 0,7% (de 23,1% em 2016 para 22,4% em 2017). Os dados foram divulgados, esta sexta-feira, pelo Eurostat.

De acordo com uma primeira estimativa do gabinete de estatísticas da União Europeia, a taxa de poupança das famílias na Zona Euro caiu para os 12,0% entre julho e setembro últimos, face aos 12,2% do mesmo período de 2016, mantendo-se, assim, estável face ao segundo trimestre de 2017.

Por outro lado, a taxa de investimento das famílias foi de 8,8%, que compara com os 8,7% homólogos e os 8,5% do segundo trimestre do ano passado.

Empresas recebem menos investimento

No terceiro trimestre de 2017, a taxa de investimento das empresas na Zona Euro recuou para 22,4%, face aos 23,1% registados quer no período homólogo, quer no trimestre anterior.

As boas notícias são que, de acordo com uma estimativa rápida do Eurostat, os lucros dessas empresas sofreram uma evolução contrária, aumentando para os 41,4%, face aos 40,7% homólogos e aos 41,0% registados entre julho e setembro de 2017.

A taxa de investimento das empresas não financeiras é definida como a formação bruta de capital fixo dividida pelo valor acrescentado bruto. A parte de lucros das sociedades não financeiras é definida como o excedente bruto de exploração dividido pelo valor acrescentado bruto.

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