Manuel Pinho já não é arguido no caso EDP

  • ECO
  • 18 Maio 2018

Juiz Ivo Rosa entende que há irregularidades na constituição do ex-ministro como arguido e declarou extinção do termo de identidade e residência.

Manuel Pinho já não é arguido no caso EDP. Em comunicado, o advogado Ricardo Sá Fernandes indica que foi considerada “sem efeito” a constituição do ex-ministro como arguido. O Juiz de Instrução Criminal considera que há irregularidades e determinou a extinção do termo de identidade e residência.

A notícia já tinha sido avançada pela Sic Notícias e Sábado. “O Doutor Manuel Pinho foi constituído arguido no ‘Processo da EDP’, em 03/07/2017, não lhe tendo então sido tomadas declarações, nem comunicados os factos concretos que lhe eram imputados”, começa por dizer o comunicado de Ricardo Sá Fernandes, advogado de Manuel Pinho.

“Nesse ato, logo o Doutor Manuel Pinho arguiu a irregularidade da sua constituição como arguido, a qual, nos termos em que foi efetuada, não respeitou princípios fundamentais do processo penal”, continua. De acordo com o comunicado, o ex-ministro “esteve sempre disponível para ser ouvido pelas autoridades judiciárias, disponibilidade que, como é evidente, mantém”. Mas, “até hoje nunca foi ouvido, nem sequer está ainda agendada tal inquirição”, nota.

Reconhecendo os vícios ocorridos no ato da constituição do Doutor Manuel Pinho como arguido, o Senhor Juiz de Instrução Criminal, por despacho proferido em 16/05/2018, hoje notificado ao seu mandatário, deferiu a irregularidade suscitada, considerando sem efeito tal constituição de arguido e determinando a extinção do termo de identidade e residência então prestado”, conclui.

Manuel Pinho foi constituído arguido no inquérito Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no setor elétrico. Já em abril deste ano, uma notícia do Observador dava conta de que Manuel Pinho teria recebido meio milhão do Grupo Espírito Santo quando era ministro. A offshore de Manuel Pinho terá recebido cerca de um milhão do saco azul do GES entre 2006 e 2012, contava ainda o jornal. Em maio, o Expresso apontava já para um valor mais elevado, de 3,5 milhões de euros.

No início do mês, o presidente do PS, Carlos César, afirmou que o partido se sente envergonhado com as acusações que recaem sobre Manuel Pinho e José Sócrates. Depois foi o deputado João Galamba que veio dizer que o partido “sempre esteve incomodado” com estas suspeitas.

Num artigo de opinião publicado no Jornal de Notícias, José Sócrates — que pediu entretanto a desfiliação do PS — veio afirmar que é amigo de Manuel Pinho, que considera “um homem honesto” e “incapaz” de “receber um vencimento privado enquanto exercia funções públicas”.

(notícia atualizada)

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FMI em Lisboa para mais uma missão pós-programa, Comissão chega em junho

  • Lusa
  • 18 Maio 2018

A equipa do FMI, liderada por Alfredo Cuevas, iniciou a sétima missão de monitorização pós-programa a Portugal na passada quarta-feira e estará em Lisboa até ao dia 29 de maio.

O FMI está em Lisboa até ao final de maio para mais uma missão pós-programa a Portugal e a Comissão Europeia e o BCE chegam em junho para avaliar a situação económica e financeira do país.

Segundo disseram hoje à agência Lusa fontes dos credores, a equipa do FMI, liderada por Alfredo Cuevas, iniciou a sétima missão de monitorização pós-programa a Portugal na passada quarta-feira e estará em Lisboa até ao dia 29 de maio.

Já a equipa conjunta da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE), encabeçada por chega a Lisboa no dia 04 de junho e estará uma semana, até dia 12 do mesmo mês, a avaliar a situação do país, no âmbito da oitava missão pós-programa.

No final das visitas, tanto o FMI como a Comissão Europeia devem divulgar o habitual comunicado com as principais conclusões das missões e, mais tarde, um relatório detalhado sobre a situação económica e financeira de Portugal.

Apesar de o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) ter terminado em 2014, tanto o FMI como a Comissão Europeia vão manter missões regulares a Portugal até que o país reembolse a maioria dos empréstimos aos dois credores internacionais.

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Garantir o presente, criar o futuro. COTEC promove encontro nacional em Évora

A COTEC promove novo Encontro Nacional de Inovação a 22 de maio, em Évora. Gestores, empresários e políticos vão debater a indústria, no último evento com Francisco de Lacerda na presidência.

A excelência na indústria serve de mote para mais uma edição do Encontro Nacional de Inovação da COTEC Portugal. Todos os anos, a Associação Empresarial para a Inovação reúne líderes das empresas associadas, vários decisores públicos e outras figuras influentes num evento onde aponta para o futuro numa lógica de negócio, de adaptação a novas realidades e de aumento da eficiência nas operações. A próxima edição é a 22 de maio, no auditório da Embraer, em Évora.

Nessa mesma data, decorrerá a assembleia-geral da COTEC Portugal. Francisco de Lacerda, presidente executivo dos CTT e presidente daquela associação desde 2015, deverá ser substituído neste último cargo por Isabel Furtado, presidente executiva da TMG Automotive. A confirmar-se a eleição, deverá ser a primeira mulher a liderar a Associação Empresarial para a Inovação.

O 15º Encontro Nacional de Inovação contará com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, bem como de Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia. Juntará ainda outros nomes ligados ao Governo português, gestores de grandes empresas e alguns especialistas estrangeiros. Numa nota, a COTEC Portugal dá mais algumas explicações. “Como garantir o presente e, simultaneamente, criar o futuro num contexto de mudança acelerada é a questão de fundo a debater” neste encontro.

Em declarações ao ECO, o ainda presidente da COTEC, Francisco de Lacerda, explica que estes são temas ligados à “digitalização” e à “indústria 4.0”. “Vamos apresentar e discutir casos de sucesso de empresas nacionais e europeias. Temos também, como sempre, a entrega do prémio Produto Inovação da COTEC. O evento marca ainda o fim de mandato desta direção”, afirmou.

“O papel da COTEC e o de trazer os temas ao debate e de influenciar os caminhos a partir das conclusões desse debate e de apontar caminhos para a busca de soluções para as questões que existem. Foi isso que fizemos”, frisou o também presidente da COTEC.

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Governo afasta ajuda ao Sporting em caso de colapso

  • ECO
  • 18 Maio 2018

O Sporting atravessa uma crise profunda mas o secretário de Estado das Finanças garante que o Estado não irá intervir em caso de colapso financeiro.

Se a SAD do Sporting entrar em colapso financeiro, o Estado não vai intervir, garantiu esta sexta-feira o secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.

Em declarações ao Dinheiro Vivo, à margem da Money Conference, Ricardo Mourinho Félix afirmou que não cabe ao Estado ajudar financeiramente “um clube de futebol”.

Dois patrocinadores — Grupovarius e Inforophone — já anunciaram que vão deixar de apoiar o Sporting, depois da crise em que o clube se viu mergulhado e que já conta com episódios de violência. Esta terça-feira, cerca de 50 adeptos do Sporting invadiram esta terça-feira a Academia de Alcochete, enquanto decorria o treino da equipa principal, e agrediram jogadores e equipa técnica.

Entretanto, a Mesa da Assembleia Geral demitiu-se em bloco e instou o presidente do Sporting a fazer o mesmo, mas Bruno de Carvalho já disse que não o irá fazer.

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Itália: Ainda sem líder, nova coligação continua a bater o pé à União Europeia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Maio 2018

O programa acordado pelos dois partidos italianos quer aumentar os rendimentos, manter o que é do Estado e pôr a União Europeia na linha. Falta só o nome do primeiro-ministro.

Dois meses após as eleições, o Movimento 5 Estrelas e a Liga chegaram a um acordo para formarem Governo.

Cinco meses após ter ficado em segundo lugar nas eleições italianas com mais de 30% dos votos, o Movimento 5 Estrelas conseguiu chegar a um princípio acordo com a coligação de direita da Liga para formar Governo. Foram várias as sessões de negociação, os acordos e os compromissos, e, no final, estamos a poucas horas de saber quem será o próximo líder da república italiana.

O partido fundado por Beppe Grillo e atualmente liderado por Luigi Di Maio seguiu para as eleições com propostas comuns de um partido populista e contra as regras instituídas. Sem se posicionar nem à esquerda nem à direita, o movimento reuniu vários votos de protesto e avançou para as negociações com os potenciais aliados com a certeza de que não iria abdicar de muitas dessas propostas.

E assim parece. A união foi à direita, com a coligação a Liga de Matteo Salvini, que conquistou 37% dos votos nas eleições. O trabalho foi árduo — como o partido quis mostrar no vídeo abaixo — e o programa do novo Governo foi alcançado. Inclui a proteção das empresas que são do Estado, o aumento dos rendimentos sem pôr em causa a despesa pública e, como muitos esperavam, um bate-pé às regras europeias — mas não tão forte como se previa.

Uma Europa como antes

Um documento que veio a público esta terça-feira mostrava que, embora o tom eurocético tenha sido atenuado nas últimas negociações, estes dois partidos continuam a ver na União Europeia um inimigo.

A medida que mais alarmes fez soar, tanto em Bruxelas como nos mercados, foi a negociação de um perdão de dívida de 250 milhões de euros com o Banco Central Europeu – que detém cerca de 2,4 biliões de euros em obrigações. Tal seria atingido através do congelamento ou até do cancelamento dos títulos de dívida italiana detidas pela instituição liderada por Mario Draghi.

Para além disto, o documento continha a intenção de criar um mecanismo de saída da União Europeia, de renegociar muitos dos tratados europeus e ainda de passar a considerar a Rússia como um aliado económico e comercial, em vez de um inimigo, levantando assim as sanções impostas pelos países membros.

Todas estas novidades levaram as taxas de juro das obrigações italianas a dez anos a avançarem para máximos de dois meses, alargando-se assim apertando a diferença para os pares europeus, tanto a dívida alemã, como a portuguesa.

Uma versão mais recente do documento, divulgada na quinta-feira pela agência Reuters não apontava para nenhum perdão de dívida, mas sim para uma mudança do cálculo dos rácios. O Movimento 5 Estrelas e a Liga queriam que a dívida detida pelo BCE, comprada no âmbito do programa de quantitative easing, não entre nesse cálculo.

Economia a crescer sem austeridade

Já esta sexta-feira, veio a público o documento final. Com 58 páginas, os partidos riscaram as medidas mais radicais relativas ao défice e à dívida pública, propondo apenas que as regras europeias relativas às despesas com investimento público sejam mudadas para que estas não contem para o défice do país.

Ainda assim, a pressão não foi totalmente aliviada. Manteve-se a pretensão de rever acordos como o Pacto de Estabilidade e Crescimento, o Pacto Fiscal Europeu e, no seguimento, voltar a uma Europa “pré-Maastricht”, em que os países tinham como principais valores “a paz, a fraternidade, a cooperação e a solidariedade.”

Já no que diz respeito à governação do país, este novo Governo não quer que a economia cresça devido à imposição de austeridade ou de uma carga fiscal mais forte, mas sim da redução de custos, da gestão da dívida e do défice. Assim, e para além dos acordos que querem firmar com Bruxelas, a coligação quer reduzir os deputados na câmara baixa do Parlamento de 630 para 400 e na câmara alta de 315 para 200.

Ainda assim, a redução de custos não se aplica aos rendimentos dos italianos, quer os que estão ativos, quer os pensionistas. Este novo Governo prevê não só a o estabelecimento de um salário mínimo como a criação de um rendimento básico universal de 780 euros mensais — e que fará aumentar as despesas estatais em 17 mil milhões anuais. Para além disto, quer reverter o aumento da idade da reforma, para que esta se fixe nos 66 anos — uma adição de mais 5 mil milhões de euros às despesas.

E se a carga fiscal não vai aumentar, não quer dizer que não vá ser alterada. As empresas passam a ver os seus rendimentos taxados à taxa mínima de 15%, passando a existir apenas dois escalões, um que paga estes 15% e outro que paga 20%. Já as famílias vão passar a poder fazer deduções para o IRS no valor de 3 mil euros.

Manter o maior banco nas mãos do Estado

Na banca, o Monte dei Paschi continua a ser a maior preocupação. O banco que tem o Estado como o principal acionista e que é considerado um dos mais frágeis da Zona Euro é um dos pedidos mais específicos que este novo Governo apresenta no seu programa. Os partidos querem que o Estado seja capaz de manter a sua posição, para prevenir futuros despedimentos e encerramentos.

Mas as alterações ao setor bancário não se ficarão por aqui. Esta “nova Itália” quer a separação entre a banca de retalho e a banca de investimento, mais penalizações para os banqueiros e os reguladores no caso que queda de alguma instituição e a possibilidade de compensação aos acionistas quando estas estiverem totalmente reformadas. Por fim, pede “reformas radicais” à União Europeia no que diz respeito ao regime de ball-in, para que melhor proteger as poupanças dos clientes dos bancos intervencionados.

E com a Alitalia em maus lençóis, o documento não a deixa de fora. Segundo estes partidos, a companhia aérea italiana não pode ser apenas resgatada, mas sim apoiada e relançada porque “o país necessita de uma companhia aérea pública competitiva”.

Todos à espera do novo líder

Estas propostas seguem agora para as mãos dos membros dos dois partidos, para serem votadas, já este domingo. Di Maio e Salvini vão, no dia a seguir, reunir-se com o presidente italiano, Sergio Matarella, que terá de dar também a sua aprovação. Nessa altura, será também avançado um nome para a liderança do novo Governo.

A incerteza em torno de quem vai ser o primeiro-ministro e os contornos deste acordo estão a fazer tremer os mercados. Esta quinta-feira, os juros da dívida italiana renovam máximos, com a taxa a dez anos a chegar aos 2,2%. A escalada dos juros está a castigar os títulos da banca no mercado acionista, levando a praça de Milão a cair 1,35% para mínimos de um mês.

“A possibilidade de um Governo eurocético em Roma está a abalar a confiança dos investidores”, confirmou à Reuters David Madden, analista da CMC Markets. “Nesta altura, um défice fiscal mais elevado e mais e maiores emissões de dívida parecem o cenário a seguir.”

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Atividade económica continua a cair e consumo privado estabiliza em abril

  • Lusa
  • 18 Maio 2018

Dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal apontam para uma redução do indicador coincidente mensal para a atividade económica, de 2% para 1,8%.

O indicador coincidente para a atividade económica continuou a diminuir em abril, enquanto o indicador para o consumo privado estabilizou, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

“Em abril, o indicador coincidente mensal para a atividade económica manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2017. O indicador coincidente mensal para o consumo privado estabilizou face ao mês anterior”, refere o BdP.

O indicador coincidente mensal para a atividade económica recuou para 1,8%, face aos 2,0% de março e o indicador coincidente mensal para o consumo privado manteve-se nos 2,2%.

Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico.

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Incerteza na relação comercial com a China dita perdas em Wall Street

Dúvidas quanto ao estado das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China estão a dar um dia de perdas às bolsas norte-americanas. Empresas tecnológicas são as que mais pressionam.

As bolsas norte-americanas abriram com quedas ligeiras, pressionadas pelo setor tecnológico e por renovados receios e incerteza em torno das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Os índices estendem assim as perdas registadas na sessão anterior.

O S&P 500 abriu a cair 0,1% para 2.717,35 pontos. O industrial Dow Jones recua 0,03% para 24.707,72 pontos. Já o tecnológico Nasdaq está a derrapar 0,25% para 7.364,34 pontos, depois de surgirem informações no mercado de que a China irá pedir aos Estados Unidos que abandone as restrições às exportações de produtos tecnológicos.

O Facebook, por exemplo, desvaloriza 0,13% para 183,53 dólares, depois de se saber que Mark Zuckerberg só aceitou falar ao Parlamento Europeu numa sessão à porta fechada, depois do escândalo do uso indevido de dados pela Cambridge Analytica.

Foram divulgadas notícias de que indicavam que a China tinha feito uma oferta aos Estados Unidos no sentido de reduzir em 200 mil milhões de dólares o excedente comercial. Para isso, iria aumentar as importações de artigos provenientes dos Estados Unidos.

No entanto, como indica a nota do banco português, essa informação acabou por ser oficialmente desmentida. Renova-se, assim, a incerteza dos investidores quanto ao real estado das negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, isto depois de, esta quinta-feira, Donald Trump ter expressado dúvidas de que chegar a um acordo seja sequer possível.

Destaque positivo para as ações do PayPal. Esta sexta-feira, soube-se que a empresa de pagamentos oferece 2,2 mil milhões de dólares pela compra da plataforma iZettle. A avançar, será a maior aquisição de sempre por parte do PayPal e permitirá à empresa concorrer diretamente com a Square, uma empresa semelhante fundada pelo presidente executivo do Twitter, Jack Dorsey. As ações do PayPal valorizam 1,25% para 80,18 dólares, enquanto a Square cai 2,12% para 53,66 dólares.

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Ricciardi diz que decisão de Bruno de Carvalho não surpreende e alerta para perigos

  • Lusa
  • 18 Maio 2018

“Quando as pessoas estão em negação, estão em negação”, frisou o ex-membro do Conselho Leonino e sócio do Sporting, que se demitiu no início de abril em rota de colisão com Bruno de Carvalho.

José Maria Ricciardi, ex-membro do Conselho Leonino e sócio do Sporting, disse hoje que a decisão anunciada na quinta-feira pelo presidente Bruno de Carvalho de não se demitir não o surpreendeu e alerta para situação perigosa.

“Quando as pessoas estão em negação, estão em negação”, disse à agência Lusa José Maria Ricciardi, que na quarta-feira tinha defendido a demissão da administração da SAD e da direção do Sporting como fundamentais para ultrapassar a atual situação.

José Maria Ricciardi demitiu-se no início de abril em rota de colisão com o presidente Bruno de Carvalho e depois de um período inicial em que se remeteu ao silêncio decidiu intervir por entender que a atual situação pode provocar problemas muito sérios do ponto de vista patrimonial para o clube.

“Isso [a não demissão de Bruno de Carvalho] já eu sabia. Apelei foi aos outros membros do conselho diretivo para se demitirem, porque quanto mais tempo passar, mais os riscos graves patrimoniais e económicos irão aumentar”, adiantou.

José Maria Ricciardi considera que, face à recusa de Bruno de Carvalho de se demitir, agora caberá aos sócios do Sporting decidirem.

“O ‘timing’ que é necessário para os sócios poderem decidir não é assim tão curto como isso. Acho que a situação é muito perigosa. Oxalá me engane”, disse Ricciardi, acrescentando que mais importante do que esta ou outra direção é que “o Sporting não desapareça”.

A polémica que envolve o Sporting agravou-se nos últimos dias, depois da derrota da equipa de futebol no domingo, no último jogo da I Liga de futebol, frente ao Marítimo, que fez o clube de Alvalade perder o segundo lugar para o Benfica.

Na terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, que vai disputar com o Desportivo das Aves, a equipa de futebol foi atacada na Academia Sporting, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores.

A GNR deteve 23 dos atacantes e as reações de condenação do ataque foram generalizadas e abrangeram o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa.

Face às críticas, Bruno de Carvalho negou na quinta-feira qualquer responsabilidade pelo ataque na academia, rejeitou demitir-se da presidência do Sporting, e anunciou que vai processar Ferro Rodrigues, bem como comentadores e jornalistas por o terem “difamado e caluniado” após os atos de violência em Alcochete.

Entretanto, a Mesa da Assembleia-Geral demitiu-se em bloco, vários membros do Conselho Fiscal e Disciplinar renunciaram aos cargos e parte do Conselho Diretivo também renunciou.

Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve quatro pessoas ligadas ao Sporting na quarta-feira, incluindo o diretor desportivo do futebol, André Geraldes, na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol e de futebol.

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SAD do Sporting com prejuízos de 8,9 milhões nos primeiros três meses do ano

A SAD do Sporting fechou os primeiros três meses do ano com prejuízos de 8,9 milhões de euros. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a SAD teve um lucro de um milhão de euros.

A SAD do Sporting fechou os primeiros três meses do ano com prejuízos de 8,973 milhões de euros. No acumulado dos primeiros nove meses do ano fiscal (de julho de 2017 a março de 2018), a Sociedade teve um lucro de um milhão de euros. Face ao mesmo período de 2017, os prejuízos da SAD do clube verde e branco encolheram de 11,433 milhões de euros para 8,973 milhões de euros. “De referir que, no período homólogo, foram efetuadas as duas maiores vendas de sempre de jogadores da SAD”, explica o relatório publicado na CMVM. Em causa estão os atletas João Mário e Islam Slimani.

No que diz respeito ao volume de negócios, até março deste ano, “a Sociedade atingiu os 104.682 milhares de euros, o que representa um recuo homólogo de 138.843 milhares de euros”. Apesar do decréscimo, a SAD sublinha que, até agora, o volume de negócios deste exercício é superior ao total dos 12 meses “de várias épocas anteriores”.

Quanto à posição financeira da Sociedade, destaque para manutenção dos capitais próprios positivos, que se fixaram nos 7,496 milhares de euros. O reembolso da dívida bancária (de 25,246 milhares de euros), a redução de provisões (de 10,712 milhares de euros) e de fornecedores (de 7.201 milhares de euros) permitiram também o emagrecimento do passivo em 42,983 milhões de euros.

Até março deste ano, a Sociedade registou, por outro lado, uma subida dos seus rendimentos operacionais, justificado pela participação e prestação do clube na Liga dos Campeões, bem como pelas eliminatórias da Liga Europa (que lhes valeu 6,704 milhões de euros). O aumento dos rendimentos com a “bilheteira jogo a jogo” e com a Gamebox contribui para esse resultado, gerando 1,202 milhões.

O clube verde e branco atravessa, neste momento, uma fase difícil. No âmbito da operação Cash Ball (que investiga um alegado esquema de corrupção de árbitros) e na sequência do episódio de violência de terça-feira (50 adeptos agrediram jogadores do Sporting e membros da equipa técnica), dois patrocinadores já anunciaram o fim dos patrocínios. O principal acionista do clube e vários membros dos órgãos sociais dos verdes e brancos estão a exigir a saída de Bruno de Carvalho, mas o presidente do clube continua a insistir: não se vai demitir.

Em declarações ao ECO, o diretor do IPAM e especialista em marketing desportivo, Daniel Sá, adianta que as receitas do Sporting podem cair 50%, face a esta “guerra”.

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PS, PSD e CDS travam 35 horas de trabalho no privado

  • Lusa e ECO
  • 18 Maio 2018

Os quatro projetos de lei apresentados pela esquerda para reduzir a duração máxima do horário semanal no setor privado foram chumbados, com o PS a juntar-se ao PSD e ao CDS.

O PS juntou-se esta sexta-feira ao PSD e CDS para chumbar a redução do horário de trabalho semanal para as 35 horas no setor privado. PCP, BE, PEV e PAN tinham apresentado projetos de lei nesse sentido, que acabaram rejeitados.

Ao ECO, o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro já tinha dito que o PS iria travar a iniciativa, admitindo, no entanto, que o debate em torno dos tempos de trabalho é pertinente e que pode vir a ser feito na próxima legislatura. E hoje, a deputada Wanda Guimarães recorreu à ironia para abordar um “debate recorrente” — “se não nos convencem pela razão, pretendem convencer-nos pela exaustão”.

Já antes, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, tinha vincado que a implementação das 35 horas semanais no setor privado “deve constituir um objetivo de longo ou médio prazo”, mas “não é um compromisso” do Governo para esta legislatura. Ainda assim, a CGTP já avisou que poderá levar a medida a concertação social.

No Parlamento, o social-democrata Pedro Roque afirmou que este debate “apenas na aparência é laboral”. “Trata-se de um posicionamento tático ‘intra-geringonça’, à medida que os grãos de areia da ampulheta eleitoral se vão escoando”, disse.

Já António Carlos Monteiro, do CDS referiu que a redução para 35 horas semanais na função pública teve como consequência o congelamento das admissões e Portugal está, “ainda hoje, a pagar essa medida com a degradação dos serviços públicos”, questionando BE, PCP e PEV sobre se a adoção desta medida vai ser “condição para aprovação do Orçamento do Estado para 2019”.

Antes, a comunista Rita Rato insistira na oportunidade histórica de colocar a evolução científica e tecnológica ao serviço do progresso social, beneficiando os trabalhadores e seus direitos, “em vez da acumulação de lucro de uma minoria”, e também a criação de mais 440 mil empregos, segundo os cálculos do PCP.

O deputado único do PAN citou dados da OCDE para lembrar que Portugal, “com uma média de 39 horas e meia por semana, só fica atrás da Grécia no ‘ranking’ dos países que mais trabalham na Europa”, sublinhando que “a eficiência e a produtividade estão diretamente dependentes do grau de satisfação dos cidadãos quanto às condições laborais oferecidas”.

E o ecologista José Luís Ferreira recordou a “ideologia neoliberal, que foi o farol de orientação de todas as orientações políticas do Governo PSD/CDS, que impôs horários que passaram de sete para oito horas por dia na administração pública” e seus “objetivos muito claros – desregular os horários de trabalho no setor privado”.

“Em Portugal, trabalha-se de mais, segundo o Eurostat, os portugueses trabalham 41 horas semanais”, sublinhou por seu turno o bloquista José Soeiro, acrescentando que a legislação “permite até 60 horas, com instrumentos como o banco de horas”.

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“Receitas do Sporting podem cair 50%”, diz especialista em marketing desportivo do IPAM

A "guerra" instalada no clube verde e branco constitui uma ameaça séria às suas receitas, garante Daniel Sá. O especialista sublinha que a crise pode afetar toda a Liga de futebol.

Está instalada “uma guerra” no Sporting que pode custar ao clube, já a curto prazo, 50% das suas receitas. Quem o diz é Daniel Sá, diretor executivo do IPAM (Instituto Português de Administração de Marketing) e especialista em marketing desportivo. Em declarações ao ECO, Daniel defende que as grandes fontes de rendimentos dos verdes e brancos estão ameaçadas: os adeptos “estão, na sua maioria, insatisfeitos”, os patrocinadores “impacientes” e com tendência para se afastarem e até a capacidade do clube de “reter e atrair os jogadores” está por um fio.

“Vamos ver como [a crise] é resolvida. As suas grandes fatias [de financiamento] podem ser muito desvalorizadas. As receitas podem cair 50% e isso é muito grave“, sublinha o especialista, referindo-se aos rendimentos operacionais (que representaram 80 dos 173 milhões de euros que o Sporting conseguiu em receitas, no exercício de 2016/2017) e à transferência de jogadores (que gerou 93 milhões de euros, no mesmo período).

Depois de, esta sexta-feira, a Grupovarius e a Inforphone terem anunciado o fim dos patrocínios concedidos ao clube em causa, Daniel de Sá explica que se deve esperar o afastamento de outras marcas que apoiam o Sporting, nas próximas semanas. “Como já temos quatro meses de crise, os patrocinadores começam a ficar impacientes. É provável que se sigam notícias semelhantes, na próxima semana”, nota.

Enquanto não houver uma nova luz sobre o caminho [do Sporting], o clube terá dificuldade em reter e adquirir patrocínios e jogadores.

Daniel Sá

Diretor do IPAM

Nesse sentido, recorde-se que no início da semana, o jornal O Jogo avançou que a Nos (a principal patrocinadora do clube liderado por Bruno de Carvalho) estaria a estudar a rescisão dos contratos milionários de publicidade mantidos com o Sporting. A gigante das telecomunicações acabou por desmentir essa notícia, mas deixou um aviso: situações “pouco dignificantes” como aquela vivida em Alcochete (50 adeptos agrediram jogadores e membros da equipa técnica, tendo mais de duas dezenas sido detidos) não se devem repetir.

“Enquanto não houver uma nova luz sobre o caminho [do Sporting], o clube terá dificuldade em reter e adquirir patrocínios e jogadores”, determina o especialista.

Bruno de Carvalho deve sair? Sim, mas saída pode não ser suficiente para estancar hemorragia, defende Daniel Sá.

Saída de Bruno de Carvalho seria solução?

Bruno de Carvalho garante que não se irá demitir. Isto apesar de o maior acionista do Sporting já o ter exigido e de vários membros dos órgãos sociais do Sporting terem abandonado os seus cargos para forçarem a sua saída. Essa decisão já custou ao clube um patrocinador, mas Daniel Sá salienta que uma simples mudança de liderança pode não ser suficiente para travar esta crise.

“A grande fatia de responsabilidade está no presidente, mas não é claro se uma mera mudança de cara resolverá tudo”, enfatiza o diretor do IPAM. O responsável considera que os efeitos desta “guerra” a curto prazo “são muitos fortes” e adianta que as consequências a médio longo prazo “dependem muito da saída encontrada”, sob pena do clube “perder a pedalada dos três grandes”.

Se a crise se alastra, isso pode ter impactos a muito longo prazo. O Sporting pode perder a pedalada dos três grandes e entrar numa segunda linha.

Daniel Sá

Diretor do IPAM

“Se a crise se alastra, isso pode ter impactos a muito longo prazo. O Sporting pode perder a pedalada dos três grandes e entrar numa segunda linha”, reforça o especialista.

Na opinião do marketeer, a gestão deste quadro de tensão (motivado pela operação Cash Ball e pelo episódio de violência de terça-feira) tem “sido péssima”. “Ninguém se tem portado bem”, defende Sá.

De acordo com o especialista, a crise atual pode mesmo afetar toda a Liga de futebol profissional, na sequência do alastramento desse “vírus da suspeição”. “O desporto vive da incerteza, de não sabermos quem ganha. Nós acreditamos que ganham os melhores. Se pomos em causa esse princípio, é trágico“, conclui.

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Injeção de 792 milhões no Novo Banco “concluída nos próximos dias”

  • Rita Atalaia
  • 18 Maio 2018

A injeção de 792 milhões de euros no Novo Banco estará concluída nos próximos dias, garante Ricardo Mourinho Félix. Este reforço acontece depois dos prejuízos recorde do banco.

O Novo Banco fechou 2017 com os maiores prejuízos da sua breve história, contabilizando perdas de 1,4 mil milhões de euros. Este valor recorde levou a instituição a acionar o mecanismo de capital contingente no valor de 792 milhões. Uma injeção que ficará concluída nos próximos dias, garantiu o secretário de Estado Adjunto e das Finanças na conferência Banca e Seguros: O Futuro do Dinheiro, que decorreu esta manhã em Lisboa.

“A injeção no Novo Banco estará concluída nos próximos dias”, afirma Ricardo Mourinho Félix. Isto depois de o Fundo de Resolução, Banco de Portugal e o Estado terem reavaliado as contas da instituição financeira liderada por António Ramalho e terem sido apuradas as reais necessidades de financiamento do banco.

Em causa está uma injeção de 791,7 milhões de euros que o Fundo de Resolução será obrigado a fazer no capital do Novo Banco, para compensar as imparidades superiores a dois mil milhões de euros registadas no final do ano passado e elevar o rácio de capital do banco para 12,8%.

Essa injeção é feita no âmbito do mecanismo de capital contingente, criado no ato da venda ao Lone Star como uma proteção sobre um conjunto de ativos do Novo Banco. Este mecanismo é gerido pelo Fundo de Resolução e poderá voltar a ser acionado, caso o Novo Banco continue a registar perdas desta dimensão. E isto deve acontecer no próximo ano, apesar de em menor dimensão.

Esta injeção tem criado alguma relutância por parte dos bancos, nomeadamente do Santander Totta. António Vieira Monteiro diz olhar “com alguma preocupação para os números que nos são apresentados” no caso do Novo Banco. Mas diz que é preciso dar o “beneficio da dúvida”.

(Notícia atualizada às 13h58 com mais informação)

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