Amazon prepara wearable capaz de reconhecer emoções humanas

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A Amazon está a desenvolver uma espécie de relógio inteligente que reconhece as emoções humanas, como a alegria e a tristeza. Pouco mais se sabe sobre o projeto.

A Amazon está a criar uma espécie de relógio inteligente capaz de reconhecer as emoções humanas. O dispositivo é descrito internamente como um produto ligado às áreas da saúde e do bem-estar, de acordo com a notícia avançada pela Bloomberg, que cita documentos confidenciais da empresa.

O projeto está a ser desenvolvido em conjunto com a Lab126, a mesma empresa que esteve por detrás de produtos de sucesso, como a coluna inteligente Amazon Echo e a assistente virtual Alexa, mas também de produtos que nunca descolaram no mercado, como foi o caso do já descontinuado Fire Phone, o smartphone da Amazon.

Pouco mais se sabe acerca deste projeto, que poderá nunca chegar a ver a luz do dia. No entanto, um relógio inteligente capaz de reconhecer emoções humanas, como a tristeza ou a alegria, poderá representar um avanço significativo na tecnologia na área dos wearables.

Não se sabe há quanto tempo é que a Amazon está a trabalhar nesta ideia. Contactada pela agência financeira, a empresa recusou comentar a informação.

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Mais de 90% dos pensionistas estão insatisfeitos com valor da reforma

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

A grande maioria dos pensionistas está insatisfeita com o valor da sua pensão que, em média, é de 605 euros, correspondendo a 62,1% do seu último salário.

A grande maioria dos pensionistas (92%) está insatisfeita com o valor da sua pensão que, em média, é de 605 euros, correspondendo a 62,1% do seu último salário, segundo a VI sondagem do Instituto BBVA de Pensões, divulgada esta quinta-feira. De acordo com o trabalho, baseado em mil entrevistas telefónicas feitas em fevereiro a cidadãos com 60 ou mais anos de idade, “92% das pessoas abrangidas por uma pensão de reforma não consideram adequada a pensão que recebem mensalmente”.

O valor médio da pensão é, segundo os dados, de 605 euros e os pensionistas começam a recebê-la, em média, aos 61 anos de idade, sendo que a média de rendimentos anterior à reforma entre as pessoas entrevistadas situava-se em 974 euros.

Sobre os futuros pensionistas, seis em cada dez pessoas entrevistadas (64%) acreditam que as pensões de quem hoje tem entre 40 e 50 anos não estão garantidas ou serão menores do que as atuais. “Existe uma preocupação elevada pelas pensões das gerações mais jovens. No entanto, apenas dois em cada dez dos que recebem pensão e 23% da população ativa aceitaria que a sua pensão fosse reduzida em 10% para garantir as pensões dessas gerações mais jovens”, lê-se no documento.

Os dados mostram ainda que 44% dos pensionistas conheceram o valor da pensão antes do recebimento da mesma e, destes, 83% teve conhecimento com uma antecedência inferior a seis meses em relação à data da reforma.

Quanto à poupança, os dados indicam que 44% dos entrevistados tinham começado a poupar para a reforma e apenas 11% afirmam que teriam poupado mais se tivessem conhecido antecipadamente o valor da sua pensão. Entre os que afirmam ter poupado ou que estão a poupar para a velhice, seis em cada dez fazem-no através de depósitos bancários.

Já sobre a idade da reforma, 11% dos entrevistados tinham desejado reformar-se antes, em média aos 58 anos, enquanto 31% tinham desejado fazê-lo depois (em média, aos 65 anos) em relação à data em que se reformaram. Mais de metade das pessoas entrevistadas (53%) considera necessária uma idade mínima de reforma, a qual se situa em média nos 60,6 anos.

Os resultados revelam, ainda, que 57% dos entrevistados consideram que as pensões atuais estão garantidas e que os recursos usados para pagar pensões são procedentes das contribuições dos trabalhadores atuais (36%) e das contribuições que os próprios fizeram enquanto trabalhavam (36%).

Por mês, 56% dos entrevistados disseram dispor de rendimentos do agregado familiar até mil euros, 22% afirmam que não conseguem manter a habitação com uma temperatura adequada, enquanto 56% apontam não poderem fazer face a gastos imprevistos superiores a 600 euros. Nos últimos três meses, 32% dos entrevistados ajudaram economicamente algum membro da sua família.

O documento indica que 41% poupam a maior parte dos meses, sendo os principais motivos para a poupança os “imprevistos/emergências”, “ajudar os/as filhos/as” e o facto de “não poderem valer-se a si mesmo/a no futuro”.

Dos entrevistados, 80% têm habitação própria e os que são inquilinos pagam uma renda mensal média de 189 euros. Um terço dos pensionistas proprietários de uma casa afirmam estar dispostos a vender, hipotecar ou arrendar a sua casa como recurso durante a reforma. A venda (65%) e o arrendamento (30%) são os principais métodos contemplados para a obtenção de dinheiro extra durante a reforma.

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Revista de imprensa internacional

Modi lidera na contagem de votos na Índia. Dia tem planos para crescer como a concorrência. Nos EUA, um magnata chinês tem uma vida de luxo, apesar de ser procurado pela Interpol.

O primeiro-ministro indiano, Narendr Modi, lidera a contagem de votos nas eleições legislativas na Índia. Trump ameaça deixar de trabalhar com os Democratas se não pararem as investigações aos seus rendimentos. Em Los Angeles, um fugitivo chinês que é procurado pela Interpol tem uma vida pouco frugal.

Reuters

Partido de Modi lidera contagem de votos nas eleições na Índia

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o seu partido nacionalista hindu estão na frente da contagem de votos nas legislativas do país. Pouco depois das 5h30 da manhã em Lisboa, o Partido Bharatiya Janata (BJP, ou Partido do Povo Indiano, no poder) liderava a contagem em 277 círculos eleitorais, enquanto o seu principal rival, o Congresso Nacional Indiano, dominava em 55. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Expansión

Dia tem planos para crescer como o Lidl e a Mercadona

A cadeia de retalho Dia tem planos para reformular e clarificar a sua oferta comercial para tentar crescer como o Lidl e a Mercadona no mercado espanhol. Isto porque o modelo atual conta com mais de uma dezena de negócios diferentes nos vários mercados em que opera: Minipreço, Dia Market, Dia Maxi, Cada Dia, El Árbol, Dia&Go, Dia Shop, La Plaza, Clarel, Max Descuento, Mais Perto, City Dia. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Trump recusa trabalhar com os Democratas se não pararem as investigações

Donald Trump recusa trabalhar com os Democratas enquanto estes não pararem de investigar os seus negócios. O Presidente dos EUA insistiu que não fez “nada de mal” e pretende, desta forma, aliviar a ameaça provocada pelas sucessivas tentativas de acesso às suas declarações de rendimentos que os Democratas acreditam poderem levar ao impeachment. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Ainda vai demorar até o Boeing 737 Max ser considerado apto a voar

O regulador norte-americano da aviação civil alertou que ainda poderá levar alguns meses até o modelo 737 Max voltar a ser considerado apto a voar e a transportar passageiros, depois de corrigidas as alegadas falhas que resultaram em dois acidentes e na morte de largas centenas de passageiros. Também não está decidido se os pilotos terão de completar uma formação num simulador para poderem usar a versão atualizada do avião da Boeing. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago).

Wall Street Journal

Fugitivo chinês procurado pela Interpol vive à grande nos EUA (e tira foto com Trump)

Shi Jianxiang é um dos homens mais procurados na China e tem pendente um mandato de captura internacional pela Interpol desde 2017, por alegados crimes financeiros, nomeadamente um esquema Ponzi no valor de 5,8 mil milhões de dólares. Apesar dos problemas com a Justiça, Shi Jianxiang vive numa mansão de três milhões de dólares em Los Angeles sob o nome Morgan Shi, desloca-se numa autocaravana de luxo, controla uma produtora de cinema em Hollywood que até é cotada na bolsa (Moregain Pictures), lançou uma criptomoeda com a estrela do boxe Mike Tyson e até tirou uma foto ao lado do Presidente Donald Trump. Apesar dos indícios, o magnata chinês garante estar inocente. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago).

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Um em cada três usa PPR ao poupar para a reforma

Na hora de poupar para a reforma, quem tem mais de 60 anos prefere colocar o dinheiro em depósitos a prazo (58%). Já os PPR, desenhados especificamente com esse propósito, são opção apenas para 35%.

Poupar para a reforma tornou-se quase uma obrigação para quem pretenda gozar os “anos dourados” de uma forma confortável. Apesar dessa realidade, menos de metade dos cidadãos portugueses mais velhos pouparam ou estão a poupar para a reforma. E na hora de escolherem os produtos financeiros com esse fim elegem os tradicionais depósitos a prazo em detrimento dos PPR, que são opção para apenas um em cada três que poupam com esse fim.

Os dados constam da VI sondagem do Instituto BBVA de Pensões divulgada nesta quinta-feira e que teve como objetivo medir a longevidade e os desafios da poupança após a reforma, inquirindo para isso cidadãos com 60 ou mais anos de idade.

No inquérito que incidiu sobre um universo de mil pessoas, apenas 44% revelaram ter começado a poupar antecipadamente para a velhice. Ou seja, menos de metade do universo de inquiridos.

Distribuição de quem poupa ou não antes da reforma?

E nesse contexto, os depósitos a prazo são o produto de eleição. Entre as pessoas que assumiram ter poupado ou estarem a poupar para a sua velhice, 58% afirmaram que o fizeram ou estão a fazê-lo mediante o recurso a depósitos a prazo.

Desenhados especificamente visando a reforma, os Planos Poupança Reforma (PPR) são o segundo produto mais utilizado, mas apenas por 35% dos inquiridos. Ou seja, por apenas um em cada três. Em terceiro lugar do ranking de produtos preferidos surge a aposta em imóveis e no imobiliário em geral, com 11% dos inquiridos a referirem apostar nesse tipo de investimento.

Produtos eleitos na poupança para a reforma

Tendo em conta a fraca remuneração oferecida pelos depósitos a prazo, e o efeito corrosivo da inflação, a probabilidade de essa camada da população estar a perder efetivamente dinheiro é bastante elevada. Situação que poderia estar mais preservada no caso dos PPR que na maioria dos casos oferecem garantia do capital aplicado e remunerações mais apelativas.

Incentivos fiscais para fomentar poupança

A necessidade de os portugueses reforçarem a sua aposta em produtos desenhados com o objetivo da poupança para a reforma tem sido sobejamente salientada. E diversas entidades têm vindo a alertar para a necessidade da criação de incentivos, nomeadamente fiscais, com vista a fomentar essa aposta.

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, José Galamba de Oliveira, é um dos responsáveis que por várias vezes já falou na importância de voltar a valorizar PPR, alterando as características atuais e obrigando a poupança de mais longo prazo. “Os incentivos fiscais devem existir, serem simples e estáveis ao longo do tempo. É importante voltar a um produto como o PPR original, que é um produto focado na poupança de longo prazo”, afirmava durante uma conferência em julho do ano passado.

poucos dias também o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertava para a fraca poupança que existe em Portugal e à necessidade de serem criados incentivos fiscais, referindo em concreto os produtos de poupança para a reforma.

No relatório da missão do artigo IV do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado na passada sexta-feira, a entidade liderada por Christine Lagarde apelava à criação por parte das autoridades da regulação necessária à promoção dos regimes complementares para as pensões, “como exigido pela legislação existente”. Recomendava ainda a “explorar opções, incluindo incentivos fiscais”, que permitam encorajar o uso de esquemas complementares de poupança e de poupança individual para a reforma.

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Sondagem: PS sobe e distancia-se do PSD e CDS-PP é ultrapassado pela CDU. PAN pode chegar a Bruxelas

Intenções de voto no PS sobem para 32,4% e PSD derrapa para 24,8%. Resultados do PS ainda próximos dos 31,4% de 2014, quando Costa rotulou vitória de "poucochinho". Mas diferença para segundo duplica.

De abril para maio, o Partido Socialista aumentou para 7,6 pontos percentuais a diferença que o separa do PSD, de acordo com as intenções de voto para as Europeias manifestada na sondagem publicada esta quinta-feira pela TSF e Jornal de Notícias.

O PS ganhou pouco mais de dois pontos percentuais nas intenções de voto em relação a abril, conseguindo agora 32,4% na sondagem realizada pela Pitagórica entre 10 e 19 de maio, com 605 entrevistas e uma margem de erro de 4,07% — veja aqui a ficha técnica. A sondagem foi efetuada imediatamente a seguir ao fim da crise política desencadeada pelos professores.

E enquanto o PS ganhou tração, o PSD derrapou significativamente, tendo visto os 28% de abril a cair para 24,8%. Foi sobretudo à conta deste deslize dos sociais-democratas que aumentou o fosso entre os partidos, dos 2,3 pontos de diferença em abril, para 7,6 pontos, ou seja, mais do dobro da diferença com que os socialistas venceram em 2014 contra a coligação PSD/CDS.

Em 2014, o PS conseguiu 31,46% dos votos, contra os 27,71% do PSD/CDS, no que foi visto como uma vitória curta pelo então aspirante a líder do PS, António Costa. “Eu sei que muitas vezes se diz que por um se ganha e por um se perde. É verdade, no futebol é assim. Na política não é assim. É que a diferença faz muita diferença, na política. É que quem ganha por poucochinho é capaz de poucochinho. E o que nós temos de fazer não é poucochinho. O que nós temos de fazer é uma grande mudança”, disse o atual primeiro-ministro no rescaldo das eleições de 2014.

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De acordo com as projeções da sondagem, o PS poderá eleger entre sete e oito eurodeputados, e o PSD entre seis e sete. Em 2014, os socialistas conseguiram oito assentos em Bruxelas e os sociais-democratas sete.

A sondagem publicada esta quinta-feira evidencia assim que o último mês foi particularmente difícil para a direita portuguesa. Além da quebra do PSD, também o CDS-PP perdeu quase um ponto percentual nas intenções de voto — de 7,6% para 6,7% –, recuo suficiente para se ver ultrapassado pela CDU, que conseguiu mais 0,6 pontos percentuais das intenções de voto expressas em maio em relação às expressas em abril, para 7,1%.

Também o Bloco de Esquerda consolidou a posição como terceiro partido com a maior intenção de voto, vendo as intenções subir de 11,3% para 12,9%, o que poderá significar a eleição de entre dois a três eurodeputados, contra a nomeação de apenas um conseguida em 2014.

Entre os ditos partidos pequenos, é o PAN quem surge como o mais provável para eleger um eurodeputado, com 3,3% de intenções de voto.

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Advocatus Summit. Imobiliário e fiscalidade: o que muda com os REIT?

  • ADVOCATUS
  • 23 Maio 2019

Conheça os oradores do terceiro painel da segunda edição da Advocatus Summit, o meeting point de empresas e advogados. Já no próximo dia 28 de maio, na Universidade Católica Portuguesa.

A Advocatus Summit tornou-se no principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia. Na sua segunda edição — já a 28 de maio —, a Advocatus Summit irá debater temas tão diversos como o Compliance, NPL, Cibersegurança ou Brexit. Sempre numa lógica que liga a visão legal com as necessidades das empresas.

O terceiro painel do dia conta com a presença de Francisco Mendes Palma, diretor do departamento internacional da Quintela & Penalva, e dos sócios da Uría Menéndez-Proença de Carvalho Marta Pontes e Francisco Cunha Ferreira.

Pode consultar mais detalhes sobre o evento e inscrever-se aqui.

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Unbabel faz 6 anos. Para a festa vêm os gigantes Microsoft, Google, Vimeo, Booking e Expedia

Entre os "convidados" para a festa dos seis anos da Unbabel estão nomes como a Microsoft, a Google ou a Vimeo mas também há palco para as startups portuguesas Attentive, Cleverly e Vantta.

Depois do sucesso da festa dos cinco anos, a Unbabel repetir a dose no sexto aniversário. A startup vai voltar a reunir, em Lisboa, algumas das maiores empresas do mundo em costumer experience. A ideia é juntar nomes como a Microsoft, a Google, a Vimeo, a easyJet, a Expedia ou a Booking.com, entre outras, numa conferência na capital portuguesa.

Esta é a primeira conferência que a startup portuguesa, que desenvolveu uma solução que junta a inteligência artificial com edição pós-humana à tradução automática, organiza dedicada ao cliente. Vai chamar-se Costumer Centric Conference (CCC) e decorre no Suspenso, em Lisboa, no dia 6 de junho, avança a empresa em comunicado.

Mas o palco não será apenas para gigantes: a Unbabel também reservou um lugar de destaque para a startups portuguesas Attentive, Cleverly e Vantta, segundo comunicado.

“A nossa Customer Centric Conference é a reunião das melhores mentes sobre a experiência do cliente que existem atualmente e que querem derrubar barreiras globais para que todos os que compram um produto ou serviço tenham acesso ao melhor apoio e suporte ao cliente”, explica Vasco Pedro, CEO e cofundador da Unbabel, sublinhando o foco estratégico do evento “na inovação e na tecnologia de atendimento ao cliente”.

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Prevenir incêndios com IA? A Tesselo diz que sim

Startup combina imagens de satélite com inteligência artificial e está a desenvolver negócio em Portugal.

A startup Tesselo, que combina imagens de satélite com inteligência artificial, está a desenvolver o seu negócio em Portugal. Depois de dois anos de pesquisa, a empresa tem agora como objetivo “combater desafios ambientais” através de soluções de mapeamento com base de inteligência artificial. Em Portugal, estas soluções podem aplicar-se sobretudo na prevenção de incêndios de grandes proporções.

Na prática, a startup produz “imagens cristalinas”, criando mosaicos de dezenas ou centenas de fotografias de satélite sobre as quais aplica modelos de inteligência artificial para “extrair informações adaptadas às necessidades do cliente”, explica a empresa em comunicado. O resultado deste processo permite identificar padrões e sinalizar áreas de risco, já que os fenómenos dinâmicos são expostos em tempo quase real, desde vegetação que cresce muito perto de linhas de alta tensão a impactos de um incêndio florestal.

“As novas capacidades de observação da terra e os últimos avanços em IA permitem-nos construir modelos ambientais a uma escala, nível de precisão e velocidade nunca antes visto (…) A nossa tecnologia permite monitorizar as mudanças de uma forma muito pormenorizada, permitindo integrar temporadas e ciclos de vida das plantas nos nossos modelos de vegetação”, explica Rémi Charpentier,

“É estratégico para a Tesselo estar sediada em Portugal, um dos centros tecnológicos que mais rápido cresce na Europa e um país onde a nossa tecnologia tem um impacto imediato”, remata o CEO da Tesselo, em comunicado.

Ainda que só se tenha fixado em Portugal agora, a tecnologia da Tesselo já é usada por empresas nacionais — e também internacionais — nos setores florestal, agrícola, elétrico e de infraestruturas. As imagens em tempo real permitem estimar e mitigar os danos que podem ir desde infeções em colheitas à exposição de redes elétricas a incêndios florestais. Ainda que com um projeto recente, a Tesselo recebeu, desde a sua criação, três bolsas da Agência Espacial Europeia, em parceria com o IPN — Instituto Pedro Nunes — em Coimbra.

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Juros da dívida portuguesa a dez anos abaixo de 1% pela primeira vez

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Juros da dívida portuguesa estão em mínimos de sempre a dois, cinco e dez anos.

Os juros da dívida portuguesa atingiram esta quinta-feira o valor mais baixo de sempre, com a yield das obrigações a 10 anos a cair pela primeira vez abaixo da fasquia do 1%.

Eram cerca das 9h40 quando a taxa de juro associada aos títulos a 10 anos, a referência no mercado, atingiram os 0,995%, marcando um novo mínimo histórico no mercado de dívida nacional. Entretanto, a taxa de juro já atenuou ligeiramente a queda face à última sessão, estando a negociar nos 1,016%.

Também se observam quedas nas outras maturidades. No prazo de cinco anos, os juros também estavam a cair para um mínimo de sempre, na casa dos 0,026%, contra a taxa de 0,043% registada na quarta-feira. No mesmo sentido, os juros a dois anos desciam para -0,405%, um mínimo de sempre, contra -0,390% na sessão anterior.

Juros a dez ano abaixo dos 1% pela primeira vez

Fonte: Reuters

Portugal não era o único país da Zona Euro com os juros da dívida a cair. Os juros de Itália desciam a dois e cinco anos e subiam a dez anos, enquanto os de Espanha e da Irlanda recuavam em todos os prazos. Os juros da Grécia subiam a cinco e dez anos, únicos prazos disponíveis.

Na Alemanha, a dívida a 10 anos também via a yield cair para território ainda mais negativo, depois de o indicador que mede atividade empresarial na maior economia da região ter recuado em maio, adensando os sinais de que a guerra comercial está a afetar o crescimento económico. Com os investidores a procurarem refúgio na dívida alemã, a taxa das bunds cediam para -0,10%.

Os analistas do BPI anteveem uma inversão nos juros, nomeadamente após as eleições europeias que iniciaram hoje e terminam no próximo domingo. “As yields alemãs a 10 anos (que servem de referência para as demais yields europeias) não conseguiram validar o mínimo (-0.,320%) alcançado a 15 de maio. Este padrão associado ao facto de a queda das yields ter atingido níveis técnicos extremos aumenta a probabilidade de uma sua subida de curto prazo”, disseram os analistas Ângelo Mea e Inês Souto de Moura.

“Adicionalmente, a realização das eleições europeias no domingo poderá dissipar alguma incerteza entre os investidores e redimensionar os seus receios”, reforçaram os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 10h58 com mais informação)

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Huawei pode apresentar sistema alternativo ao Android no outono

Se for impedida de usar a tecnologia da Google, a Huawei garante estar pronta para apresentar um sistema alternativo ao Android já este outono. Avançando, fica pronto no segundo trimestre de 2020.

A Huawei confirmou que vai continuar a desenvolver smartphones na China com um sistema próprio se for definitivamente impedida de usar software desenvolvido pelas norte-americanas Google e Microsoft. O sistema operativo da Huawei, que a imprensa estrangeira apelidou de “Huawei SO”, poderá estar pronto a ser apresentado já no próximo outono.

A informação foi avançada pelo líder da Huawei para o segmento de consumo, Richard Yu, citado pela CNBC. Se chegar a ver a luz do dia, o “Huawei SO” será um sistema operativo móvel para os smartphones e tablets da marca na China e que contará com a loja de aplicações própria da Huawei — a App Gallery — como loja de aplicações padrão. A novidade poderá, assim, estar pronta a chegar ao mercado no segundo trimestre de 2020.

Fica desta forma revelado parte do plano de contingência da marca para fazer face às sanções impostas pelos EUA. Depois de o Presidente Trump ter avançado com uma medida que dificulta que as empresas norte-americanas mantenham relações comerciais com a Huawei, várias marcas anunciaram um corte de laços com a empresa chinesa.

A primeira e mais mediática foi a Google, por ser a fornecedora do sistema operativo Android, presente em todos os dispositivos da marca. A multinacional tem estado a negociar novamente com a Huawei, mas é sério o risco de a marca chinesa perder as licenças da loja Play Store, o que poderá romper o negócio da Huawei na Europa.

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Holanda e Reino Unido já começaram a votar para as Europeias

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Britânicos e holandeses começaram a votar e dão o pontapé de saída nas eleições para o Parlamento Europeu. Na Holanda é um partido eurocético que lidera as sondagens.

Os britânicos e os holandeses começaram a votar esta quinta-feira para eleger os seus representantes no Parlamento Europeu, num escrutínio cujo calendário se estende até domingo.

As eleições na Holanda são seguidas com atenção na Europa, já que o impulso populista esperado neste escrutínio poderá começar neste país, onde um partido eurocético, anti-imigração e cético quanto às questões climáticas lidera as sondagens.

As assembleias de voto no Reino Unido, chamado às urnas apesar do Brexit, abriram cerca das 07h00 locais (mesma hora em Lisboa), meia hora depois da abertura na Holanda.

No total, cerca de 360 milhões de eleitores votarão em 28 países para eleger 751 eurodeputados até domingo à noite.

Depois do Reino Unido e Holanda, os primeiros a abrir o ato eleitoral, segue-se a Irlanda, na sexta-feira, e Letónia, Malta e Eslováquia, no sábado. Na República Checa o voto prolonga-se por dois dias, sexta-feira e sábado.

Todos os outros Estados-membros, incluindo Portugal, que elege 21 deputados, escolheram domingo para a ida às urnas.

Além da abstenção, que tem crescido a cada nova eleição e nas últimas europeias (2014) foi de 57% no conjunto dos Estados-membros, estas eleições estão marcadas pela expectativa de uma maior fragmentação do Parlamento Europeu, com a ‘coligação’ maioritária entre conservadores e socialistas ameaçada pelo crescimento de liberais e nacionalistas.

Outra das particularidades deste exercício eleitoral é a provável alteração da composição do hemiciclo e, consequentemente, da correlação de forças no PE aquando da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Até que o Brexit se concretize, o Reino Unido elege os seus 73 eurodeputados e o PE mantém os 751 lugares atuais.

A partir do momento que o país deixe de ser membro, o PE passa a ter 705 eurodeputados, com parte dos 73 lugares dos britânicos a serem redistribuídos por outros Estados-membros e parte a ficar numa ‘reserva’ para futuros alargamentos.

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Lisboa e Funchal não se entendem sobre quem pode fiscalizar Fundação Berardo

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Governo Regional da Madeira diz que cabe ao Governo da República fiscalizar fundação. Presidência do Conselho de Ministros diz que cabe ao Governo Regional da Madeira.

O Governo Regional da Madeira, que reconheceu a Fundação José Berardo há quase 31 anos, considera que a responsabilidade sobre a fiscalização da mesma depende do primeiro-ministro. Contudo, do lado da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), a resposta é que a responsabilidade de fiscalizar essa fundação é do Governo Regional. Ambas as entidades foram contactadas pela TSF (acesso livre) que, perante as respostas, conclui que a aferição de competências sobre a fundação não é simples.

A TSF lembra que a Lei-Quadro das Fundações, revista em 2015, remete as responsabilidades para a Presidência do Conselho de Ministros e para o primeiro-ministro, mas o Estatuto Político Administrativo da Madeira também reconhece que a Região pode legislar sobre fundações privadas. Daí que tenha sido o governo regional a reconhecer a Fundação José Berardo e a atribuir-lhe o estatuto de IPSS. E é por isso que Lisboa entende que a responsabilidade é do Funchal.

A PCM explicou à TSF que é precisamente por ter sido o executivo madeirense a reconhecer a Fundação IPSS que lhe cabe as competências “para fiscalizar a atuação da Fundação nessa qualidade”. Já a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, mesmo assumindo que tem poder para cancelar o estatuto de IPSS à Fundação, detalha que isso de pouco vale em cenário de insolvência.

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Assim, do Funchal a resposta que chegou à rádio foi que “se a ação de cobrança dos bancos puser em causa a solvabilidade desta IPSS”, ou se houver “insuficiência de bens para cumprir os fins da Fundação”, então há lugar à extinção ou à revogação do estatuto. E, sendo esse o caso, diz a secretaria regional voltando a citar a Lei-Quadro das Fundações, essa “é uma competência legal atribuída ao primeiro-ministro”, mas pode ser delegada.

Já em relação a inspeções às atividades da Fundação, a secretaria regional apontou que a Fundação não presta quaisquer atividades no âmbito da Segurança Social e que, mesmo podendo prestar outros fins sociais, estes já se encontram fora da alçada da Segurança Social madeirense.

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