Empresa de Luís Filipe Vieira tem dívida de 54 milhões ao Novo Banco

  • ECO
  • 1 Agosto 2019

A Imosteps, a empresa de promoção imobiliária do presidente do Benfica, deve 54,3 milhões ao Novo Banco.

A Imosteps, empresa de promoção imobiliária da qual o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, é acionista, deve 54,3 milhões de euros ao Novo Banco, avança esta quinta-feira a Sábado (acesso pago).

Desconhece-se, contudo, que negócios e ativos que tem a holding de Luís Filipe Vieira ligada aos setores da construção e do imobiliário que gere participações noutras empresas.

A dívida, diz a Sábado, foi parar à esfera de negócio do presidente do Benfica por causa de um acordo com Ricardo Salgado. O buraco era, originalmente, do Grupo Espírito Santo.

A dívida de Vieira integra a lista das cerca de 60 grandes dívidas de empresas que o Novo Banco está a vender a fundos internacionais, numa operação que, globalmente, gerará 100 milhões em perdas adicionais para o banco.

A lista de empresários que têm dívidas no Novo Banco engloba, além de Vieira, alguns nomes com fortes ligações ao antigo líder do Banco Espírito Santo, como Manuel Matos Gil, João Gama Leão, Bernardo Moniz da Maia, António Câmara e Paulo Branco.

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Bruxelas disponibiliza 68 milhões para linha ferroviária do Minho

  • Lusa
  • 1 Agosto 2019

Comissão Europeia anunciou um investimento de 68 milhões de euros para a modernização da linha ferroviária do Minho, no troço entre Nine e Valença.

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira um investimento de 68 milhões de euros para a modernização da linha ferroviária do Minho, no troço entre Nine e Valença, visando melhorar a segurança e reduzir o tempo de viagem.

O executivo comunitário informa, em comunicado, que o investimento feito através do fundo de coesão nesta linha ferroviária do norte do país é referente ao corredor Porto-Valença-Espanha, com uma extensão de cerca de 92 quilómetros, que desempenha “um importante papel económico na região”.

“A modernização irá melhorar o conforto, a segurança e a confiabilidade na linha, reduzindo o tempo de viagem em 10 minutos para comboios internacionais”, argumenta Bruxelas na nota.

Segundo a Comissão Europeia, esta intervenção também “apoiará o desenvolvimento do transporte intermodal, ligando nós importantes como o Porto de Leixões, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro do Porto e centros logísticos”.

Citado no comunicado, o comissário europeu responsável pela área da Inovação, o português Carlos Moedas, assinala que esta modernização “irá impulsionar a conectividade de Portugal com o resto da Europa, ao longo da costa atlântica”.

“Para além de promover uma mudança para transportes mais ‘amigos’ do ambiente, os passageiros e empresas terão melhores ligações com a região espanhola da Galiza e maior mobilidade na região do Grande Porto”, acrescenta.

Em causa está, assim, a segunda fase do projeto de intervenção na linha do Minho, orçado num total de 125 milhões de euros.

Esta fase inclui a eletrificação da linha e a construção de quatro estações em Midões, Barroselas, Carreço e Carvalha, visando permitir a passagem de comboios de maiores dimensões, o que deverá entrar em funcionamento em 2021.

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Verão não é só o turismo: famílias dinamizam emprego sazonal

  • Ricardo Vieira
  • 1 Agosto 2019

Procura por babysitters, pet sitters e professores particulares cresce no verão e traz mais oportunidades no mercado de trabalho sazonal.

Sabe-se que o verão é a altura do ano em que há mais oportunidade para integrar o mercado de trabalho: quer se trate de mão-de-obra desempregada que encontra, neste período, a oportunidade para voltar a trabalhar ou de um estudante à procura da primeira experiência de trabalho.

De acordo com uma análise do Yoopies, uma plataforma europeia para a pesquisa de emprego no setor doméstico, 28% dos candidatos à procura de emprego em junho e julho estão entre 20 e 25 anos de idade.

No setor do turismo, Portugal registou o maior crescimento da União Europeia – segundo relatório do World Travel & Tourism Council – empregando mais de um milhão de pessoas. Naturalmente, é na região do Algarve que mais deve crescer o número de contratações, mas acompanhado por Lisboa e Porto face ao aumento de turistas nesta época do ano.

O setor de serviços para famílias também apresenta um aumento durante os meses de verão. De acordo com o Yoopies há um maior “número de anúncios à procura por profissionais como babysitters, pet sitters e professores particulares”, um crescimento de “cerca de 8% desde junho, sendo o início do verão um importante pico na oferta de emprego, a perder somente para o período de regresso às aulas, em setembro”.

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EDP está a perder quota no mercado livre da eletricidade há 17 meses

A elétrica mantém-se na liderança com uma quota de 79,7% dos clientes do mercado livre de eletricidade, mas em maio voltou a perder peso, tendência que se observa desde janeiro do ano passado.

A EDP Comercial mantém-se na liderança do mercado liberalizado de eletricidade, com grande destaque, mas a distância face à concorrência é cada vez menos. Em maio, a elétrica liderada por António Mexia viu a sua quota de mercado descer pelo 17.º mês consecutivo.

De acordo com o resumo informativo para o Mercado liberalizado de Eletricidade divulgado esta quinta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em maio, o número de clientes do mercado livre ascendia a perto de 5,16 milhões de clientes. Este número representa um crescimento líquido de cerca de 14,2 mil clientes (0,3%) face a abril. Desde maio do ano passado, o número de consumidores no regime de preços livres cresceu ainda 2,6%, a uma taxa média mensal de 0,2%.

Em maio, 26.720 clientes passaram a ser fornecidos por um comercializador do mercado livre, dos quais 6.163 transitaram do mercado regulado e 20.557 entraram diretamente para as carteiras dos comercializadores em regime de mercado. Por oposição, 14.195 clientes optaram por sair daquele mercado.

Entre entradas e saídas de clientes, a EDP Comercial manteve a liderança no mercado liberalizado, mas perdeu terreno para a concorrência. Depois de ter visto a sua quota de mercado cair abaixo da fasquia dos 80% em abril, registou uma nova quebra em maio. Esta fixou-se em 79,7%, tendo a energética registado o 17.º mês consecutivo de perda de quota, menos 0,2 pontos percentuais face a abril.

A EDP Comercial perdeu clientes para a concorrência num mês em que foram registadas 39.050 mudanças de comercializador no mercado livre.

Nesse “jogo”, a Endesa e a Iberdrola foram as ganhadoras. Ambas viram as suas quotas reforçadas em 0,1 pontos percentuais, para 6% e 5,7%, respetivamente. As restantes comercializadoras mantiveram praticamente as suas quotas: a Galp (5,1%), a Goldenergy (1,7%), a GN Fenosa (0,5%), a YLCE (0,2%) e o conjunto de comercializadores agrupados na rubrica “Outros” (1,1%).

No que respeita a consumo, em maio, foi registada uma quebra de 84 GWh face a abril, com este a fixar-se em 43.026 GWh no mercado livre. Face ao período homólogo, o consumo no mercado livre, pelo contrário cresceu a uma taxa média mensal de 0,1%. O consumo no mercado livre atingiu em maio 94% do consumo total registado em Portugal continental.

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Mário Jorge Machado eleito presidente da Associação de Têxteis e Vestuário

Mário Jorge Machado foi eleito presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) para o triénio 2019-2021. Paulo Melo continua na direção.

Mário Jorge Machado, administrador da Estamparia Adalberto, foi eleito o novo presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), para os próximos três anos, na passada quarta-feira.

À frente de uma lista única, Mário Jorge Machado vai substituir Paulo Melo que vai continuar na direção. Serão mantidos os anteriores presidentes dos outros dois órgãos sociais – Eduardo Moura Sá (Idepa), na Assembleia Geral, e António Falcão (Têxtil António Falcão), no Conselho Fiscal.

O administrador da Estamparia Adalberto, Mário Jorge Machado, foi eleito presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

O novo presidente da ATP nasceu e cresceu na cidade de Braga, onde os pais tinham um negócio de mobiliário, com fábrica e rede de lojas (Móveis Machado). Engenheiro de Polímeros pela Universidade do Minho, mal acabou o curso deitou mãos à obra e relançou a Estamparia Adalberto. Atualmente é também é o representante português no Board da EURATEX.

Em 2015, foi agraciado com a Comenda de Mérito Industrial pelo Presidente da República, e mais recentemente, com a medalha de ouro de mérito empresarial pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

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Associação das Transportadoras admite paralisação se Governo não dialogar

  • Lusa
  • 1 Agosto 2019

"O grande erro é o Governo estar em silêncio", diz o presidente da ANTP, acrescentando que, se o Governo não dialogar com os patrões sobre a situação dos motoristas, a paralisação pode acontecer.

A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) admite uma paralisação, caso o Governo não dialogue com os patrões sobre a situação dos motoristas, que entram em greve no dia 12, disse esta quinta-feira à Lusa o presidente, Márcio Lopes. “O grande erro é o Governo estar em silêncio”, referiu Márcio Lopes, acrescentando que a ANTP anda “há semanas” a pedir uma reunião com o Executivo para saber o ponto de situação das negociações com os representantes dos motoristas.

Segundo o dirigente, o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, aceitou receber representantes da ANTP esta quinta-feira, às 14h00, depois de a associação ter decidido “ameaçar com uma paralisação”.

Márcio Lopes reiterou haver “uma certa revolta entre os empresários”, por não terem sido contactados pelo Governo dando conta das negociações com os motoristas, uma vez que vão ser afetados pelos aumentos salariais destes trabalhadores, já aprovados para o final do ano. “Já foi aceite o aumento para os 700 euros no final do ano [e isso é algo] que o setor não suporta”, salientou o presidente da ANTP.

A greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que começa em 12 de agosto, por tempo indeterminado, ameaça o abastecimento de combustíveis e de outras mercadorias.

Os representantes dos motoristas pretendem um acordo para aumentos graduais no salário-base até 2022: 700 euros em janeiro de 2020, 800 euros em janeiro de 2021 e 900 euros em janeiro de 2022, o que com os prémios suplementares que estão indexados ao salário-base, daria 1.400 euros em janeiro de 2020, 1.550 euros em janeiro de 2021 e 1.715 euros em janeiro de 2022.

O Governo terá que fixar os serviços mínimos para a greve, depois das propostas dos sindicatos e da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) terem divergido entre os 25% e os 70%, bem como sobre se incluem trabalho suplementar e operações de cargas e descargas.

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Claranet Portugal cresce 30% e vai contratar 40 profissionais até ao fim do ano

A Claranet Portugal faturou mais 30% no ano fiscal de 2018, reforçando a posição como um dos maiores fornecedores de IT em Portugal. Quer contratar 40 profissionais até ao fim do ano.

A empresa fornecedora de soluções de cloud, segurança, workplace e tecnologia, em modelo “as a service”, registou um ano recorde de crescimento no ano fiscal que terminou em julho. Estes resultados reforçam a posição da Claranet como um dos maiores fornecedores de IT em Portugal e dão um empurrão para continuar a contratar.

Num ano de crescimento que excede expectativas, a Claranet Portugal quer aumentar a equipa em cerca de 40 colaboradores ainda este ano, chegando aos 690 até ao final de 2020. Até ao final de 2019, a empresa vai recrutar nas áreas de DevOps, DevSecOps, Cybersecurity, Managed Services, Big Data, Machine Learning e Workplace.

“É um enorme desafio em Portugal, face à escassez de oferta e mesmo tendo em consideração o repatriamento de engenheiros e técnicos especializados, que está a decorrer. Por isso, esperamos que a Claranet University, um programa de formação especializada on-the-job, contribua para este objetivo”, explica António Miguel Ferreira, diretor-geral da Claranet Portugal.

O negócio português representa cerca de 30% do grupo internacional em volume de negócio e número de colaboradores, permitindo aumentar “a competitividade da oferta”. A Claranet Portugal faturou 124 milhões de euros no último ano fiscal, um aumento de cerca de mais de 30% face ao ano passado. Para o próximo ano fiscal a empresa de software prevê um crescimento marginal no volume de negócios, mas mantendo um crescimento de dois dígitos no EBITDA, em linha com o verificado nos anos anteriores.

“No próximo ano, prevemos manter o nosso volume de negócios em Portugal, mas com um maior contributo das áreas estratégicas de Cloud, Security e Workplace, continuando o nosso papel de impulsionador da transformação digital em Portugal. O nosso EBITDA, que vem crescendo a dois dígitos nos últimos anos, deverá continuar a crescer 10%” afirmou António Miguel Ferreira, Presidente Executivo da Claranet Portugal e Administrador Executivo do grupo, responsável pela região da Ibéria e América latina.

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Governo seguro de que impactos serão atenuados com medidas mitigadoras

  • Lusa
  • 1 Agosto 2019

Governo está seguro que os impactos do aeroporto do Montijo, na população e nas aves, serão atenuados com medidas mitigadoras.

O Governo afirmou esta quinta-feira estar “seguro” de que os impactos do aeroporto do Montijo, na população e nas aves, serão atenuados com medidas mitigadoras e recordou que os lisboetas estiveram décadas sem insonorização das casas perto da estrutura aeroportuária.

Em resposta, por escrito, a questões da agência Lusa sobre os impactes ambientais do novo aeroporto, o gabinete do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações salienta que “o Governo está seguro de que os efeitos negativos serão atenuados com medidas mitigadoras”.

E realça que o executivo de António Costa “será exigente na aplicação de medidas mitigadoras que vierem a ser impostas pela APA [Agência Portuguesa do Ambiente], designadamente em matéria de insonorização de casas e edifícios públicos“.

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do futuro aeroporto do Montijo entrou em consulta pública na segunda-feira, estando disponível no ‘site’ da APA, e refere que os impactes negativos identificados, “apesar de serem alvo de redução, prevalecem mesmo após a incorporação das medidas ambientais preconizadas, já que possuem um maior peso no conjunto dos impactes identificados”.

Os principais efeitos negativos da nova estrutura aeroportuária, principalmente os níveis de ruído, serão sentidos junto dos pássaros e da população do Barreiro e da Moita, tendo sido apontada ainda a possibilidade de colisão das aves com os aviões.

“As medidas mitigadoras que vierem a ser impostas farão com que as consequências ambientais sejam menos gravosas do que as preexistentes associadas ao AHD” (Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa), aponta o Governo, acrescentando que “a população de Lisboa não beneficiou ao longo de décadas de insonorização das suas casas”, uma medida agora prevista no novo projeto da ANA.

Quanto ao risco de colisão de pássaros, realça, “também será acautelado, sendo certo que todos os aeroportos do mundo têm medidas de mitigação do risco de colisão de aves”.

À pergunta sobre se as medidas ambientais, minimizadoras e compensatórias, são suficientes para ultrapassar aqueles efeitos negativos, o gabinete de Alberto Souto de Miranda responde que “cabe à APA avaliar”.

“A expectativa do Governo é a de que essas medidas sejam suficientes para mitigar os impactos ambientais, sobretudo em comparação com as muitas vantagens sócio-económicas associadas à expansão da capacidade aeroportuária da zona de Lisboa, em particular numa região que necessita de investimento e de emprego”, resume.

Acerca de ser ou não sustentável para a área de Lisboa ter este aeroporto a receber 7,8 milhões de passageiros dentro de dois anos, número a que se juntam os passageiros do Humberto Delgado, o Governo refere que a economia desta região e todo o país “necessita de continuar a receber mais passageiros, em vez de os perder para outras latitudes por falta de capacidade aeroportuária”.

As cidades e os respetivos aeroportos “trabalham em concorrência contínua com outros destinos” e localidades equivalentes a Lisboa “recebem muito mais passageiros. O importante é fazer planeamento sustentável para os acolher”, defende.

O gabinete do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações comentou ainda o sistema de transporte previsto de ligação à cidade de Lisboa que considera “viável”.

No entanto, não deixa de apontar que o planeamento da mobilidade na margem sul e nas ligações com a margem norte “deve fazer-se para as próximas décadas e não para o curto prazo”.

Nesse sentido, defende, “é avisado manter reservado o canal para a Terceira Travessia sobre o Tejo. A acessibilidade ferroviária ao aeroporto do Montijo, além da marítimo-fluvial e da rodoviária, devem ser estudadas e aprofundadas, por forma a garantir a intermodalidade e a congruência da oferta”.

Nos documentos do EIA refere-se que, na fase de exploração, por causa do aumento dos níveis sonoros nas aterragens e descolagens, deverá haver “um aumento da população afetada no que diz respeito ao parâmetro Elevadas Perturbações do Sono, em que se prevê a potencial afetação de 6.555 (2022) a 7.744 (2042) adultos, e ao parâmetro Elevada Incomodidade”, com “uma potencial afetação de 12.455 (2062) a 13.723 (2022) adultos”.

O Governo insiste esta quinta-feira que “o novo aeroporto do Montijo terá de obter a Declaração de Impacto Ambiental, instrumento jurídico que valida e legaliza ambientalmente a sua construção” e será da responsabilidade na APA.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto, a 25 quilómetros da cidade.

O primeiro-ministro, António Costa, já disse que apenas aguarda o EIA para a escolha da localização do novo aeroporto ser “irreversível”.

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ContasQ2: Chubb aproveita vaga de preços altos

  • ECO Seguros
  • 1 Agosto 2019

As receitas melhoraram através de melhores preços, mas o rácio combinado piorou e os lucros baixaram 11% no segundo trimestre.

A Chubb Ltd. apresentou lucros menores no segundo trimestre do ano, mas aumentou o valor dos prémios. “Houve um ambiente positivo do pricing ao longo do trimestre”, disse Evan Greenberg, chairman e CEO da Chubb, “e tirámos vantagem destas tarifas, das melhores que temos visto nos últimos anos”, concluiu.

Na linha comercial da Chubb North America os preços cresceram globalmente 7% no segundo trimestre a as grandes contas tiveram preços de renovação 8,5% superiores, com crescimento nos segmentos entre 6,3% no risk management a 11% no D&O (responsabilidade de diretores e officers de empresas).

No conjunto a Chubb obteve, no segundo trimestre de 2019, um lucro líquido de 1,15 mil milhões de dólares, menos 11% que em igual período do ano passado, o rácio combinado em Não Vida piorou de de 88, 4% em 2018 para 90,1% este ano. Os prémios emitidos subiram 8,4% para 8,34 mil milhões de dólares.

No primeiro semestre do ano a Chubb baixou os resultados líquidos em 7,8% para 2,19 mil milhões de dólares e os prémios emitidos aumentaram 3,6% para 15,66 mil milhões.

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Automaise levanta meio milhão. Bright Pixel e Armilar dividem investimento

Startup desenvolveu plataforma de inteligência artificial low-code para automação de processos conseguiu levantar investimento em ronda seed para desenvolver produto e internacionalizar.

A Automaise, startup que desenvolveu uma plataforma de inteligência artificial low-code para automação de processos, levantou uma ronda de 500 mil euros. Na ronda, liderada pela Bright Pixel, participou ainda a Armilar Venture Partners.

O investimento em fase seed vai servir, de acordo com a empresa, para “o desenvolvimento do seu produto e aceleração do seu plano de internacionalização”. “Os assistentes virtuais da empresa ganham, assim, força para entrarem em mais mercados internacionais”, adianta a startup, que atua num mercado que se espera que cresça 30% ao ano, até 2025 de acordo com a Tractica, em comunicado.

Fundada em Braga, em 2017, e incubada na Startup Braga, a Automaise desenvolveu uma plataforma que permite criar assistentes virtuais inteligentes e que tornam automáticas tarefas e processos de serviço ao cliente em diversos setores, com especial foco em banca e seguros, retalho, telecomunicações e logística

“Temos os parceiros certos para a ambição do nosso projeto”, diz Ernesto Pedrosa, CEO e cofundador da startup, juntamente com Carlos Oliveira. “A plataforma da Automaise é desenvolvida em Braga para o mundo e a Bright Pixel e a Armilar Venture Partners vêm, deste modo, apoiar a nossa estratégia de internacionalização ao nível da mentoria e da alavancagem junto da sua rede, que estamos convictos que permitirá projetar a nossa solução além-fronteiras”, acrescenta.

“A Automaise enquadra-se no nosso mandato pois explora uma tecnologia emergente e cada vez mais relevante no mundo empresarial (inteligência artificial), que atravessa múltiplos setores de atividade e que nos parece fundamental para os processos de automatização e ganhos de eficiência nas empresas. A startup destacou-se pela sua equipa experiente, mas também pela sua visão ambiciosa e inspiradora que tem para este projeto”, justifica Alexandre Teixeira Santos, cofundador e responsável pela área de investimentos da Bright Pixel.

Pedro Ribeiro Santos, sócio da Armilar Venture Partners, reconhece “também uma equipa muito experiente e séria, com provas dadas, que muito rapidamente soube transformar a tecnologia num produto comercial – o que nem sempre é imediato em empresas de base tecnológica.”

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Melhoria no negócio alivia “pressão” da Altice para venda da fibra

A Altice Portugal não quer vender a fibra ótica da Meo ao desbarato. A melhoria nas contas registada no segundo trimestre aliviou a "pressão" para a conclusão do processo, que ainda está em curso.

A recuperação do negócio da Altice ATC 0,00% no segundo trimestre aliviou a “pressão” a dona da Meo para que venda a rede de fibra ótica em Portugal, reconheceu o administrador financeiro da empresa. “Esta performance faz com que o grupo não esteja focado em fechar o negócio a qualquer preço”, apontou Alexandre Matos, sinalizando que as conversações prosseguem com um conjunto de investidores interessados, oriundos dos dois lados do Atlântico.

O gestor indicou que “o processo continua a correr tal como é normal nestas coisas” e revelou que, na semana passada, “houve reuniões” em Lisboa com investidores interessados no ativo. Ainda assim, a Altice Portugal não tem um prazo definido para a conclusão da operação: “O ritmo não tem de prejudicar a qualidade com que o negócio será feito”, ressalvou Alexandre Matos, numa conferência telefónica com jornalistas.

Meo ainda dá prejuízo

A Altice Portugal lançou o processo da venda da fibra ótica no ano passado, com o intuito de gerar liquidez. Mas a telecom portuguesa fechou o trimestre com um aumento homólogo de 0,4% no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que se fixou em 213 milhões de euros, apoiado no aumento das receitas. Uma tendência que se verificou na generalidade dos mercados em que o grupo Altice opera.

No entanto, apesar de a empresa não revelar este dado concreto, a Meo ainda tem um resultado líquido negativo, revelou Gonçalo Camolino, responsável da área de contabilidade da empresa. “Ainda estamos a apurar prejuízo, mas por causa de efeitos que não têm a ver com a nossa qualidade de gerar cash flow, afirmou. Em causa estão uma série de efeitos “intangíveis”, como questões relacionadas com “licenças 3G”, entre outras.

Altice Portugal quer conquistar liderança da TV à Nos até ao fim do ano

Na conferência de apresentação de resultados, a Altice Portugal também assumiu a meta de se tornar líder do segmento de TV por subscrição até ao fim do ano, ou no início do primeiro trimestre de 2020. Os últimos dados da Anacom, relativos ao quarto trimestre de 2018, mostram que a concorrente Nos liderava o mercado com uma quota de 41,2%, contra os 39,2% da Meo.

“Queremos conquistar a liderança na TV entre o final do ano e o início do próximo ano”, afirmou Alexandre Matos. Os dados mostram que, no final do quarto trimestre do ano passado, a Altice Portugal tinha perto de quatro milhões de subscritores de televisão.

(Notícia atualizada às 11h13 com mais informações)

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Dívida pública dá trambolhão para 246,9 mil milhões em junho

A dívida pública desceu cerca de 6 mil milhões de euros no mês de junho, atingindo agora os 246,6 mil milhões de euros, na sequência do pagamento da linha de obrigações do Tesouro de junho passado.

A dívida pública diminuiu 5,6 mil milhões de euros no mês de junho, depois do pagamento da linha de Obrigações do Tesouro no valor de 8,1 mil milhões durante o mês de junho, indicou esta quinta-feira o Banco de Portugal. Com este reembolso, a dívida pública na ótica de Maastricht caiu de 252,5 para 246,9 mil milhões de euros.

No mês de junho, o IGCP realizou a maior amortização do ano, reembolsando 8,1 mil milhões de euros aos investidores que compraram a linha de obrigações do Tesouro colocada no mercado em 2009. Para pagar esta amortização, o Governo teve de recorrer a nova emissão de dívida, colocando mais 1250 milhões de euros durante o mesmo de junho, a 10 e 25 anos.

Dívida pública caiu 5,6 mil milhões de euros em junho

Fonte: Banco de Portugal

Com isto, o Estado português acabou por reduzir o nível global de dívida pública na ótica de Maastricht (um valor que desconta a dívida pública que é detida por outras entidades públicas, como é o caso da Segurança Social) para 246,9 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde dezembro do ano passado quando Portugal pagou a última tranche do empréstimo ao Fundo Monetário Internacional.

Foi precisamente por recorrer a dinheiro que tinha em caixa que o valor da dívida pública, quando retirados os valores dos depósitos das administrações publicas, não só não desceu como até apresentou um aumento superior a 100 milhões de euros durante o mês de junho, mesmo com a descida em termos globais.

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