Morreu o músico José Mário Branco

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

José Mário Branco nasceu em 1942 no Porto e foi considerado um dos artistas mais importantes da música portuguesa, especialmente no perído da Revolução de Abril de 1974. Faleceu aos 77 anos.

O músico José Mário Branco morreu aos 77 anos, disse esta terça-feira à agência Lusa o seu ‘manager’, Paulo Salgado.

Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da Revolução de Abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à ação cultural.

Foi fundador do Grupo de Ação Cultural (GAC), fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e colaborou na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie.

Em 2018, José Mário Branco cumpriu meio século de carreira, tendo editado um duplo álbum com inéditos e raridades, gravados entre 1967 e 1999. A edição sucede à reedição, no ano anterior, de sete álbuns de originais e um ao vivo, de um período que vai de 1971 e 2004.

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Multinacionais pagam mais 395 euros de salário que as portuguesas

Pagam mais e empregam, em média, mais trabalhadores. São assim as empresas estrangeiras que no ano passado tinham uma filial em Portugal.

O número de filiais de empresas estrangeiras em Portugal aumentou 1,8% no ano passado para 6.825, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Estas empresas, que empregam quase meio milhão de trabalhadores, pagam em média um salário mensal de 1.354 euros, mais 395 que as nacionais.

Apesar do aumento do número de filiais face ao ano anterior, os dados do INE mostram um abrandamento, já que entre 2016 e 2017 o número de multinacionais tinha aumentado 4,4%.

A tendência de desaceleração é transversal a praticamente todos os setores de atividade, havendo mesmo dois onde o número de filiais estrangeiras se reduziu face ao ano anterior. São eles o comércio (com uma queda de 0,6% entre 2017 e 2018, o que compara com uma subida de 0,2% no ano anterior) e os transportes e armazenagem (um recuou de 0,3% entre 2017 e 2018, o que compara com um crescimento de 4,3% no ano anterior).

Na ponta oposta está o setor do alojamento e restauração, onde o número de filais registou um crescimento superior ao do ano anterior (11% contra 10%) – um movimento em contraciclo que não deverá ser indiferente à evolução do setor do turismo.

Embora este setor tenha apresentado este desempenho favorável ao nível do número de filiais criadas, o Valor Acrescentando Bruto (VAB) por elas gerado está a perder força. “Por atividade económica, os Outros serviços e a Construção e atividades imobiliárias evidenciaram as taxas de crescimento mais elevadas do VAB (+10,7% e +8,9%, respetivamente) das filiais estrangeiras, em 2018. O Alojamento e restauração, que entre 2016 e 2017 tinha apresentado a maior taxa de crescimento do VAB das filiais (+37,9%), registou uma desaceleração no crescimento do VAB (+1,3%) entre 2017 e 2018”, diz o INE.

Com uma dimensão habitualmente superior à das empresas nacionais, as empresas estrangeiras revelam capacidade para empregar um maior número de pessoas. “Em termos médios, cada filial estrangeira empregava cerca de 71 pessoas, em 2018 (+3,3 pessoas face ao ano anterior), número muito superior ao das sociedades nacionais que empregavam em média apenas cerca de 8 pessoas”, escreve o INE.

Mais produtividade. Salário mais alto

Ao mesmo tempo que são mais produtivas quando comparadas com as empresas nacionais, as estatísticas sobre as filias de empresas estrangeiras em Portugal revelam também que estas pagam remunerações mais altas.

“A produtividade aparente do trabalho das filiais estrangeiras aumentou de 43.237 euros em 2010 para 44.487 euros em 2018. Entre 2010 e 2018, as filiais estrangeiras registaram, em média, uma produtividade aparente do trabalho superior à das sociedades nacionais em cerca de 18,1 mil euros”, escreve o INE numa análise a uma série de nove anos.

“Tal como observado para a produtividade, também a remuneração média mensal foi sempre superior nas filiais estrangeiras, em média +394,7 euros do que nas sociedades nacionais. A remuneração mensal por pessoa ao serviço remunerada das filiais de empresas estrangeiras, em 2018, atingiu 1.354 euros, bem acima do valor correspondente para as sociedades nacionais (966 euros)“, afirma o instituto estatístico, acrescentando que o valor do salário médio nas empresas estrangeiras em Portugal atingiu em 2018 o valor mais alto desde 2010.

No entanto, esta diferença de salários entre as filiais estrangeiras e as empresas nacionais, de 388 euros em 2018, encurtou face ao ano anterior, quando esta divergência era de 408 euros.

Os dados do INE mostram ainda que as filiais estrangeiras em Portugal têm taxas de investimento superiores às das empresas nacionais, mas enquanto as primeiros estão a recuar as segundas estão a aumentar.

Analisando a origem das sociedades que escolhem Portugal, o INE revela que 22,1% das empresas têm origem em Espanha, mas são as francesas que geram mais riqueza em Portugal, quando medido pelo VAB (24,7%).

(Notícia atualizada às 12h23 com mais informação)

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Banco de Espanha sugere que é melhor comprar casa do que arrendar

  • ECO
  • 19 Novembro 2019

Comprar ou arrendar casa? O Banco de Espanha sugere que o primeiro é mais vantajoso, já que a subida das rendas tem pesado cada vez mais sobre os rendimentos dos inquilinos.

É mais vantajoso comprar ou arrendar casa? O Banco de Espanha apoia a primeira opção, avança o El Economista, esta terça-feira. A subida dos preços das rendas sentida nos últimos anos ajuda a explica esta conclusão, já que face a essa tendência os inquilinos têm vindo a dedicar uma porção mais considerável dos seus rendimentos a esse gasto, tornando a compra através de um crédito habitação mais apelativa.

De acordo com o Banco de Espanha, os agregados familiares que escolheram comprar as suas casa, durante o período de crise, tiveram de reservar uma parte maior dos seus rendimentos para essa despesa. Isto porque os espanhóis nestas circunstâncias prefeririam mesmo adiar algumas despesas de modo a garantir que o pagamento do crédito em causa.

Por outro lado, nos últimos anos — que ficaram marcados pela recuperação da economia — o mercado imobiliário começou a registar maior atividade, o que foi acompanhado por uma subida significativa dos preços das rendas. O custo médio de um imóvel arrendado subiu mesmo 16,3%, o que está a obrigar os inquilinos a reservar mais dinheiro para fazer face a essa despesa.

O estudo salienta ainda a relação entre o tipo de contrato de trabalho e a taxa de poupança, indicando que a aproximação do fim de um contrato a termo implica uma redução de 8% dos gastos de um determinado agregado familiar. Já a conversão de um contrato a termo num contrato sem termo aparece ligada a um aumento dos gastos.

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Maioria dos bancos alemães já cobra taxa nos depósitos dos grandes clientes

  • ECO
  • 19 Novembro 2019

Na Alemanha há bancos a aplicar juros negativos nos depósitos acima de 100 mil euros. A prática é polémica, mas as críticas vão para Draghi, ou para o Conde Draghila, o "vampiro que suga poupanças".

Quase 60% dos bancos alemães já estão a cobrar uma taxa de juro nos depósitos dos grandes clientes. E mais de 20% já aplica mesmo taxas negativas aos clientes de retalho.

O Bundesbank realizou um inquérito junto dos 220 bancos no final de setembro, ou seja, duas semanas depois de o BCE ter cortado a taxa de depósitos para -0,5%, tendo criado um sistema de dois escalões em que uma parte do excesso de liquidez do banco fica isenta deste encargo.

Os resultados mostram que 58% dos bancos responderam que estão a impor juros negativos em alguns depósitos corporate e 23% disseram que estão a fazer o mesmo nos depósitos de clientes do segmento do retalho, segundo adianta o Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês) citando dados do inquérito do Bundesbank.

A prática não é pacífica na Alemanha. Por cá, a discussão pública em torno do tema é mais recente, mas igualmente pouco consensual. A Associação Portuguesa de Bancos está a discutir com o Banco de Portugal a possibilidade de cobrar uma comissão nos depósitos de multinacionais e empresas públicas, deixando de fora as famílias, tendo em conta que a lei portuguesa não permite a aplicação de juros negativos aos clientes — que o Governo não vai mexer, segundo disse ao ECO fonte das Finanças.

Tanto cá como na Alemanha, a discussão surge por causa da política do BCE, que é visto, entre os alemães, como uma entidade que penaliza quem poupa. O FT dá como exemplo um artigo no jornal alemão Bild, em que Mario Draghi, que se abandonou recentemente a liderança do BCE, surge retratado como o “Conde Draghila”, o vampiro que suga as poupanças das famílias.

O CFO do Deutsche Bank, James von Moltke, revelou no mês passado aos analistas que o maior banco alemão está a acelerar os esforços para passar as taxas de juro negativas para os clientes depois de concluir que poderia fazê-lo em relação a cerca de um quinto dos seus depósitos de retalho. O Commerzbank disse este mês que vai começar a cobrar uma taxa nos depósitos de clientes de retalho com mais de um milhão de euros.

O Berliner Volksbank fez uma das movimentações mais agressivas no setor: começou a aplicar uma taxa de -0,5% sobre todos os depósitos acima de 100 mil euros.

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Portugal negoceia com Holanda mega fábrica de hidrogénio em Sines

  • ECO
  • 19 Novembro 2019

Governo está em negociações com a Holanda para instalar uma unidade de produção de hidrogénio verde em Sines.

Portugal está a negociar com a Holanda a possibilidade de instalar em Sines uma unidade de produção de hidrogénio verde, alimentada por energia solar de um gigawatt, o que corresponde à energia consumida por um milhão de casas. Este é um investimento avaliado em 600 milhões de euros, de acordo com a TSF.

“É um parque fotovoltaico com 1 Gigawatt em versão autoconsumo, que baixa ainda os custos de produção de eletricidade porque tem isenções de tarifas de acesso à rede. O Estado tem terrenos públicos em Sines que só podem ser utilizados em projetos industriais, o que pode ser um fator importante para baixar os custos de produção do hidrogénio e depois atrair grandes empresas nacionais para este projeto, empresas da área do gás e da logística e transportes”, sublinha à TSF o secretário de estado da energia, João Galamba.

João Galamba acrescenta ainda que “podemos dizer ao mundo e à Europa e sobretudo aos países do norte da Europa que precisam muito de hidrogénio nós temos uma coisa que o centro e o norte da Europa não tem que é capacidade de produzir eletricidade aos custos que tornam o hidrogénio viável”.

A unidade de Sines, com um gigawatt no reator de eletrólise, a trabalhar oito mil horas por ano pode produzir 160 milhões de quilos de hidrogénio, o que seria suficiente para abastecer uma frota de autocarros e camiões, com consumo de 20 quilos aos 100. Segundo descreve a TSF seria possível “alimentar 27 vezes uma frota do tamanho da Carris, que faz 29 milhões de quilómetros por ano”.

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Governo suspende 18 obras na ferrovia do Norte e Centro

  • ECO
  • 19 Novembro 2019

As 18 intervenções prioritárias na ferrovia do Norte e Centro apresentadas pelo Executivo em 2016 foram adiadas ou canceladas. Exemplo dessa suspensão é a eletrificação da linha do Douro ou do Minho.

A Ferrovia é considerada uma das grandes apostas do Governo. Ainda assim, 18 obras previstas no programa Ferrovia 2020 foram atrasadas ou adiadas pela Infraestruturas de Portugal (IP), sendo que pelo menos uma ficou sem data de execução, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Este programa de recuperação e modernização dos caminhos-de-ferro foi apresentado em fevereiro de 2016 e previa um investimento de dois mil milhões de euros.

A eletrificação da linha do Douro, por exemplo, estava prevista estar terminada no final deste ano. No entanto, a eletrificação do troço entre Marco de Canaveses e a Régua foi cancelada devido a uma alteração do “consórcio projetista”. “As dificuldades técnicas evidenciadas pelo consórcio projetista obrigaram à revogação do contrato. A IP está atualmente a concluir a contratação de um novo consórcio projetista”, explica a empresa liderada por António Laranjo ao DN.

Também no Norte foi adiada a renovação do troço entre Válega e Espinho para 2022/2023, cuja conclusão estava prevista para setembro deste ano. “Nesta fase está a ser elaborado o projeto de execução, prevendo-se o lançamento do concurso de empreitada durante o ano de 2020”, esclarece a IP. Também a eletrificação da linha do Minho está a atrasada, sendo que apenas está concluída a sinalização.

O Diário de Notícias refere ainda que a ligação entre Espinho e Gaia só deverá estar terminada em 2022, o que representa um atraso de quase três anos relativamente à meta inicial. “Não temos quadros suficientes nas empresas, nem sequer na IP, como gente especializada em catenária. Também falta mão-de-obra para se poder fiscalizar as obras“, justifica o Bastonário da Ordem dos Engenheiros. Carlos Mineiro Aires sublinha que a isto “somam-se os maus financiamentos e o lançamento apressado de concursos”.

Além disso, há ainda um plano de renovação do troço entre a Covilhã e a Guarda, que deverá ficar pronto no terceiro trimestre de 2020, dois anos depois do previsto. A ligação entre a Pampilhosa da Serra e a Guarda vai estar encerrada entre o terceiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022. Pampilhosa da Serra e Mangualde só deverão ficar ligados em 2023.

No que toca à Beira Alta, a IP espera concluir os trabalhos no início de 2023. Por outro lado, na linha do Oeste a demora é ainda mais longa. No troço entre Mira Sintra-Meleças e Caldas da Rainha as obras só deverão arrancar no terceiro trimestre do próximo ano, precisamente na altura em que era previsto estarem concluídas. Já a Malveira e Torres Vedras deve ficar fechada entre novembro de 2021 e março de 2022. No Algarve, a eletrificação entre Tunes e Lagos e Faro e Vila Real de Santo António só deve ficar concluída em 2023.

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Revista de imprensa internacional

Bancos alemães cobram taxas negativas nos depósitos às empresas e o Banco de Espanha sugere que é melhor comprar casa do que alugar. Nintendo abre loja em Tóquio.

É mais vantajoso comprar casa ou arrendar? O Banco de Espanha apoia a primeira opção. Na Alemanha, a maioria dos bancos já está a cobrar taxas negativas às empresas. E no Reino Unido, a Tata Steel vai cortar três mil empregos. Do outro lado do oceano, há um novo capítulo na crise da Boeinh e a Nintendo abre a sua primeira loja no Japão.

Financial Times

Maioria dos bancos alemães já cobra taxas negativas às empresas

Cerca de 60% dos bancos germânicos estão a cobrar taxas negativas nos depósitos das empresas, revelam os dados publicados pelo Banco Central Alemão. Duas semanas depois do BCE ter cortado as taxas de depósito para 0,5%, 58% dos 220 bancos ouvidos revelaram que estavam a cobrar taxas negativas em alguns depósitos de empresas, uma prática que tem sido alvo de duras críticas na Alemanha.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

Banco de Espanha sugere que é melhor comprar casa do que alugar

De acordo com o Banco de Espanha, desde que a economia começou a recuperar força, passou a ser mais vantajoso comprar casa através de uma crédito habitação do que arrendar esse mesmo imóvel. A explicar esta conclusão está a tendência de crescimento dos preços das rendas, nos últimos anos, o que está a levar os inquilinos a dedicar uma maior porção dos seus rendimentos a este gasto.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Business Insider

Acionistas da Boeing processam administração por causa dos 737 Max

Os acionistas da Boeing vão processar o conselho de administração desta fabricante área por ter alegadamente ter ignorado por diversas vezes sinais alarmantes no que diz respeito aos 737 Max. Os acionistas acusam ainda a administração de não ter investigado com rigor o peso do software dos aviões em causa no primeiro acidente fatal, em outubro do ano passado. O processo nota ainda que a Boeing apressou-se no lançamento dos 737 Max no mercado, falhando na realização dos testes devidos.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Tata Steel elimina três mil postos de trabalho

A britânica Tata Steel pretende eliminar três mil postos de trabalho, nas suas operações europeias. Em comunicado, a gigante sublinha que os conflitos comerciais tornaram o mercado europeu numa “lixeira” para o excesso de aço. A ameaçar este setor tem estado, ainda, a redução da procura, o abrandamento da economia e a concorrência proveniente de países como a Turquia, a Rússia e a China.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Nintendo abre primeira loja em Tóquio

A Nintendo acaba de abrir a sua primeira loja no Japão. A gigante dos videojogos escolheu o famoso bairro de Shibuya, em Tóquio, para instalar a sua primeira loja, que oferece agora uma variedade de itens relacionados com as personagens mais conhecidas da Nintendo, de Super Mário a Kirby. O sucesso deste estabelecimento ditará se se seguirão ou não outras lojas.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Brasileira Gooders chega a Portugal. Transforma as horas de voluntariado em benefícios

Dott e Cofina são alguns dos primeiros parceiros da startup de impacto social em território nacional. Gooders defende que "o bem recompensa".

A brasileira Gooders, startup de impacto social que troca horas de voluntariado por benefícios, acaba de chegar a Portugal para fazer o que melhor sabe: provar que “o bem recompensa”.

A base da empresa é um modelo de economia social que junta, na mesma plataforma, ONG’s, voluntários e marcas. O marketplace recompensa os voluntários são recompensados pelas horas que dedicam a causas, com benefícios e ofertas de produtos e serviços.

Portugal é o primeiro mercado europeu em que a startup inaugura atividade. Em Portugal, a Gooders nasce com mais de 400 ações disponíveis em cerca de 3.000 ONGs nacionais através da Bolsa de Voluntariado e também com alguns parceiros, entre os quais o site de compras online Dott, a mercearia online com aconselhamento de nutricionistas ProdTo e o grupo de comunicação Cofina.

“Portugal é um país solidário e temos mais manifestações de voluntariado do que muitos países desenvolvidos. Temos um povo que sabe bem acolher e cuidar e, por isso, faz todo o sentido criar um sistema de retorno para as pessoas que dedicam horas da sua vida a causas”, explica Pedro Borges, à frente da Gooders Portugal.

Como funciona?

Na base da lógica de atribuição de benefícios em troca de horas de voluntariado está uma relação simples: os utilizadores têm acesso a uma agenda atualizada das ações disponíveis e, por cada dez minutos de voluntariado, cada voluntário recebe um gooder, a moeda que assume diferentes valores por cada parceiro.

Qualquer pessoa pode registar-se na plataforma para ser voluntário. No final, os gooders podem ser trocados por descontos ou outros benefícios. A aposta em Portugal também está relacionada com a dimensão potencial do mercado: em 2018, a taxa de voluntariado foi de 7,8%, o que quer dizer que cerca de 695 mil pessoas realizaram pelo menos uma atividade solidária sem remuneração, de acordo com o Inquérito ao Trabalho Voluntário.

Fundada em São Paulo, no Brasil, a Gooders conta já com mais de 12.000 organizações na plataforma, e tem mais de 214.000 voluntários registados, estando associada a parceiros como a McDonald’s, a Samsung e a IBM.

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Acabaram-se as trotinetas no Algarve. Duraram 10 meses

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

Circ retirou as suas trotinetas das ruas de Faro e Portimão. A Voi acabou com o serviço na capital algarvia, explicando a decisão com a “não rentabilidade” do negócio.

Dez meses depois de terem sido anunciadas como uma mais-valia para a promoção da mobilidade suave no Algarve, as trotinetes elétricas foram retiradas das ruas da capital algarvia e de Portimão, disseram à Lusa fontes ligadas ao projeto.

As duas cidades eram as únicas no distrito de Faro que disponibilizavam uma rede de trotinetes partilhadas para aluguer – em Faro, desde fevereiro, e em Portimão, desde julho -, mas as empresas que as exploravam decidiram suspender a operação.

Luís Guerreiro, responsável pela empresa subcontratada para assegurar a operação logística da Voi em Faro, afirmou à Lusa que a retirada das trotinetes se deveu à “não rentabilidade” da operação e à necessidade de “reforçar outros mercados”.

O empresário revelou que o investimento realizado era em regime de aluguer, pelo que “não perdeu nada de mais”, mas lamentou o facto de a cidade “ter perdido” uma opção de mobilidade ligeira, “essencial” numa cidade moderna.

A outra empresa a operar em Faro e Portimão, a alemã Circ, também retirou as suas trotinetes das ruas, mas fonte da empresa contratada para a logística no Algarve esclareceu que estas foram “colocadas em Lisboa”, não havendo informação “se ainda regressam ao Algarve”.

Em resposta escrita à Lusa, a Circ Portugal esclareceu que os equipamentos foram removidos para “manutenção” e por “razões empresariais”, não havendo previsão para sua reposição, mas garantiu, contudo, que brevemente, “voltarão a estar disponíveis” para aluguer.

Nas ruas de Faro, os locais criados pela autarquia para estacionamento das trotinetes – que chegaram a ser 300 na cidade -, estão agora vazios, mas a vereadora com o pelouro da mobilidade no município garantiu à Lusa que não será por muito tempo.

Sophie Matias adiantou ter estabelecido um acordo com a empresa Bolt, estando outro ainda “na calha” e revelou que, relativamente às duas empresas com as quais a Câmara assinara um contrato de entendimento, ambas saíram sem apresentarem uma justificação.

A vereadora considera, no entanto, que a experiência foi “positiva”, já que permitiu recolher dados de mobilidade, nomeadamente, da utilização destas soluções em pequenos trajetos, ao mesmo tempo que colocou a questão na agenda pública.

Sophie Matias realçou que, neste momento, este tipo de mobilidade é “um pouco experimental”, havendo ainda muitos testes nesta área, por isso, quer os operadores quer as cidades, vão experimentando e Faro acabou por ser “um piloto também”.

Situação semelhante aconteceu em Portimão, onde a Circ retirou as 100 trotinetes que tinha disponibilizado em julho, depois de ter terminado em outubro o período experimental acordado com a empresa, disse à Lusa o vice-presidente da autarquia.

“Tratou-se de um período experimental, tendo a empresa retirado as trotinetes no final de outubro, tal como tinha sido acordado entre a Câmara e a empresa”, sublinhou Filipe Vital.

De acordo com o autarca, neste momento não existe nenhuma empresa a operar no aluguer de trotinetes em Portimão, admitindo que, “no futuro, o serviço possa vir a ser disponibilizado na cidade de Portimão através de um concurso público”.

A empresa sueca Voi foi a primeira em Portugal a disponibilizar trotinetes elétricas, em mais do que uma cidade, mas anunciou no final de outubro que iria deixar de operar em Portugal, mobilizando as trotinetes para outras cidades europeias.

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Benfica dispara 70% após OPA a 5 euros

As ações da SAD estão a disparar, reagindo com uma forte valorização à oferta pública de aquisição (OPA) parcial lançada pelo Benfica.

O Benfica brilha em bolsa. Depois de quase hora e meia sem negociar, com as ações bloqueadas pelo prémio da Oferta Pública de Aquisição (OPA), as ações da SAD dispararam 70% na bolsa nacional, aproximando-se dos 5,00 euros por ação oferecidos pelo clube na oferta parcial apresentada esta segunda-feira ao final do dia.

Os títulos da SAD ganham 70,65% para os 4,71 euros, atingindo assim o valor mais elevado de sempre em bolsa. Foram transacionados 22.081 títulos da SAD encarnada, todos eles ainda aquém do valor oferecido pelo clube liderado por Luís Filipe Vieira.

Benfica dispara em bolsa

O Benfica, que detém atualmente 66,9% da SAD, pretende adquirir mais 28,06% através de OPA parcial em que propõe aos investidores que vendam os seus títulos a 5,00 euros.

“O preço oferecido por ação visa assegurar que os acionistas que adquiriram as suas ações na sociedade visada no decurso da oferta pública de distribuição realizada em 2001 possam vender as ações de que são titulares a um preço semelhante ao preço nominal a que as mesmas foram então subscritas (1.000 escudos, ou seja, 4,99 euros)”, explica a SAD.

O prémio de mais de 80% face à última cotação das ações antes da OPA, de 2,76 euros, acabou por impedir a transação dos títulos na bolsa nacional no arranque da negociação.

Tendo em conta o elevado diferencial de preços, os títulos entraram num processo de leilão, gerando preços de referência sucessivos. Como esses preços gerados foram superando em 10% o valor de referência anterior, os títulos mantiveram-se bloqueados até ter sido, às 9h23 desta terça-feira, ter sido possível gerar um valor em que puderam ser realizadas transações em bolsa.

(Notícia atualizada às 9h36 com mais informação)

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“TAP precisa de tempo e de capacidade de investimento”

Operação de financiamento da TAP "só está disponível para empresas que geram confiança junto dos investidores institucionais", afirma Miguel Azevedo, do Citi, um dos bancos colocadores da oferta.

A partir das 08h30 desta manhã de terça-feira, em Londres, o presidente da TAP, Antonoaldo Neves, tem o seu verdadeiro teste de mercado, com a apresentação da companhia aérea a investidores internacionais. O objetivo é fazer uma emissão de 300 milhões de euros para alongar prazo de dívida e financiar a renovação da frota de aviões. “Uma companhia aérea em fase de desenvolvimento e crescimento como a TAP precisa de tempo e de capacidade de investimento, esta operação vem permitir isso mesmo ao dar uma estrutura de longo prazo à dívida da TAP em linha com o perfil dos seus cash flows”, afirma ao ECO o head of Investment banking do Citi, Miguel Azevedo. O Citi é um dos ‘joint book runners’ da operação, ao lado do Morgan Stanley e JPMorgan.

O presidente executivo da TAP sabe o que é a dificuldade da operação para uma companhia com o histórico da companhia aérea. Até agora, a TAP não tinha sequer notação de rating, condição obrigatória para realizar a operação. E o que saiu foi melhor do que o esperado.

A Standard & Poor’s foi a primeira agência a avaliar a operação da TAP e classificou-a como investimento especulativo, a três níveis de ‘investment grade’. A classificação é idêntica à da American Airlines, acima da notação de companhias como a Turkish Airlines, a GOL ou a SAS, e a um ‘notch’ da Air France (BB). E só empresas como a Lufthansa e a AIG estão em nível de investimento.

Esta opção de financiamento só está disponível para empresas que geram confiança junto dos investidores institucionais globais”, realça Miguel Azevedo, do Citi. A TAP está a renovar os aviões, a idade média da frota passou de 14 para 7 e é necessário alongar o prazo da dívida, hoje nos 24 meses e sobretudo bancária, daí a necessidade de financiamento de longo prazo.

O presidente executivo da TAP iniciou o roadshow junto de investidores, organizado pelo Morgan Stanley, na manhã desta terça-feira em Londres, e terminará na sexta-feira em Lisboa. Assim, o ‘pricing’ da emissão só deverá ser conhecido na segunda-feira da próxima semana, apurou o ECO. Ainda assim, não está posta de lado a possibilidade de vir a ser conhecido no final do dia de sexta-feira.

Estes roadshows — ou ‘air shows’, como são conhecidos dentro da companhia — são essencialmente encontros ‘one to one’ e não eventos alargados. Assim, com dois dias de apresentações em Londres, em média com seis a sete encontros por dia, um deles coletivo com cerca de 15 investidores, Antonaldo Neves e a sua equipa deverão encontrar-se com cerca de 40 investidores. Europeus ou americanos com exposição à Europa.

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Parlamento Europeu e países acordam Orçamento da UE para 2020 que dá prioridade ao clima

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

Entre as prioridades definidas para o Orçamento da UE está o combate às alterações climáticas, o financiamento da investigação e atenuar a situação migratória. Falta aprovação final do documento.

O Parlamento Europeu e o Conselho (países) chegaram a acordo na segunda-feira sobre o Orçamento da União Europeia para 2020, que pretende um aumento de 1,5% para os 169 mil milhões de euros, com 21% destinados às alterações climáticas.

“Ambas as instituições partilham as mesmas prioridades políticas: combater as alterações climáticas, financiar a investigação e a inovação, garantir a existência de recursos para os jovens e atenuar a situação migratória“, declarou Bien Kimmo Tiilikainen, secretário de Estado das Finanças da Finlândia, país que preside à União Europeia (UE) este semestre.

O acordo foi alcançado na noite de segunda-feira, perto da hora-limite para o fim do prazo para que os Estados-membros e o Parlamento chegassem a um consenso.

O Orçamento para 2020 fixa as autorizações – o montante máximo de pagamentos futuros que a UE pode prometer – em 168.690 milhões de euros e os pagamentos – o que será efetivamente pago – em 153.570 milhões de euros, ou seja, mais 1,5% e 3,4% do que em 2019, respetivamente.

O valor total, 21% do orçamento será atribuído a vários programas que contribuem para a luta contra as alterações climáticas, como o programa LIFE, que receberá 589,6 milhões de euros (mais 5,6 %), ou o programa Horizonte 2020, que receberá 13 mil milhões de euros (mais 8,8 %).

O Parlamento Europeu e o Conselho terão de dar a sua aprovação final ao acordo no final do mês para que este possa entrar em vigor.

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