Saiba como justificar as 6 interrupções de carreira mais comuns

Muitas são as razões pelas quais um trabalhador possa pensar em interromper a sua carreira. Mas como podem os profissionais explicar estas situações num contexto de entrevista?

Ao longo do seu percurso profissional muitas são as razões pelas quais um trabalhador pode pensar em interromper a sua carreira. Seja para cuidar dos filhos, tirar tempo para viajar, estudar, cuidar de um familiar, ou até mesmo para procurar a oportunidade de emprego certa, todas estas situações podem justificar uma pausa ou uma mudança de carreira.

De acordo com a recrutadora Hays, é cada vez mais frequente profissionais das mais diversas áreas apresentarem interrupções nos seus CVs, pois a esperança média de vida está aumentar e, por isso, têm não só mais oportunidades como provavelmente trabalharam durante mais tempo, até aos 70 ou 80 anos. Isto faz com que as carreiras não sejam tão lineares. Mas como poderão os profissionais explicar estas situações num contexto de entrevista?

  1. Motivos de doença – Não há necessidade de fornecer detalhes específicos sobre a doença. Explique antes como usou o tempo livre e, se o utilizou para pesquisar e aprender mais sobre as tendências do setor, evidencie isso. Demonstre que está pronto para voltar a trabalhar e porque é que aquela oportunidade é a melhor para si. Pode dar uma resposta deste género: “Senti-me incapaz de continuar na minha posição anterior devido à minha condição médica. No entanto, agora sinto-me bem e pronto para uma nova oportunidade. Candidatei-me a esta posição pois baseia-se nas minhas aptidões e vai ao encontro dos meus valores, algo que me dá a oportunidade de agregar valor real todos os dias”.
  2. Cuidar de um parente – Numa situação de entrevista, se esta for a razão para ter interrompido a sua vida profissional, pode responder algo como: “Tive de deixar o meu emprego para cuidar de um familiar mas, assim que consegui contratar um prestador de cuidados médicos a tempo inteiro, voltei a procurar emprego. Estando à procura de uma empresa inovadora e que me permita desenvolver as minhas aptidões, pareceu-me que esta organização seria uma ótima combinação.” No fundo, não deve referir pormenores sobre o seu papel de cuidador. Deixe claro que o seu familiar já recuperou ou que tem mais assistência médica e explique como está pronto para aceitar o novo desafio.
  3. Viagem – Concentre-se nas razões pelas quais decidiu viajar, realçando a procura de desenvolvimento pessoal, de uma maior consciência cultural e aquisição de novas perspetivas. Para isso basta proferir algo deste tipo: “Fiz uma viagem de seis meses para interagir com diferentes culturas e obter novas perspetivas. Aprendi várias lições de vida durante a viagem, por isso estou impressionado com o compromisso desta empresa com o desenvolvimento pessoal e profissional. Estou pronto para me concentrar na minha carreira, especialmente nesta oportunidade”. Em suma, diga que está pronto para voltar a trabalhar e explique por que quer aquela oportunidade em particular.
  4. Procurar novos desafios – “Assim que a minha função anterior terminou comecei imediatamente à procura de um novo emprego e estou à procura de um desafio que me faça progredir na carreira, desenvolver as minhas aptidões e que me ajude a fazer a diferença. Por isso, encontro-me particularmente interessado nas oportunidades que esta função e esta empresa me iriam proporcionar, tais como,…”. Neste caso pode explicar como tem procurado proativamente um novo desafio profissional. Conte como utilizou esse tempo para aperfeiçoar as suas skills, manter-se atualizado sobre as tendências do setor e pensar no que realmente pretende de uma nova função e de um novo empregador. Visto que está à procura do desafio certo, não se esqueça de descrever o porquê dessa posição ser a indicada para si.
  5. Cuidar dos filhos – Neste tópico pode contar porque reservou tempo para priorizar a família e cuidar dos seus filhos. Concentre-se no motivo pelo qual pensa estar pronto para voltar a trabalhar. Desta forma, pode dar como exemplo de resposta o seguinte: “Fui pai recentemente e para mim a família é um dos pilares mais importantes. Portanto decidi passar o máximo de tempo possível com o meu filho no seu primeiro ano de vida. Agora estou pronto para entrar novamente no mercado de trabalho e enfrentar um novo desafio profissional”.
  6. Estudar – Esclareça por que decidiu voltar a estudar e que competências quis adquirir e desenvolver. Se este for o seu motivo, destaque como o desenvolvimento pessoal é essencial para si e explique como as aptidões são úteis para a oportunidade a que se está a candidatar. Responda algo como: “Quis aumentar a minha formação pois, além de tentar melhorar pessoal e profissionalmente, achei que precisava de adquirir mais conhecimento. Tomei a decisão de voltar a estudar. Já com o curso terminado, procuro uma nova oportunidade onde possa utilizar estas mesmas aptidões.”

Não deve ter vergonha nem ocultar nenhuma paragem que tenha feito ao longo da sua carreira, o importante é que saiba justificar as razões pelas quais o fez e, se possível, relacionar isso com a posição e empresa a que se candidata. O essencial é falar das mais-valias que obteve durante o tempo em que fez essa interrupção e no que é que isso pode ajudá-lo atualmente. Quando um consultor de recrutamento o questionar sobre eventuais pausas, responda com honestidade e confiança, mostrando como está entusiasmado por começar um novo desafio.

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Ficou sem likes? Testes do Instagram chegam a todo o mundo

O Instagram já testou a eliminação dos likes em sete países e o feedback foi positivo. Agora, a experiência estende-se ao resto do mundo.

Já não consegue ver quantos likes têm as imagens que aparecem no Instagram? Então faz parte das contas nas quais a rede social está a testar eliminar os “corações” que uma foto recebe. Depois de fazer a experiência em sete países, o Instagram estendeu os testes ao resto do globo.

Quando abrir a aplicação, vai logo perceber que algo está diferente, já que terá um aviso de que faz parte dos testes. Nesta experiência, o utilizador vai continuar a saber quantos likes tem e quem gostou das suas publicações, mas as outras pessoas não vão conseguir ver esta informação.

O feedback dos testes iniciais na Austrália, Brasil, Canadá, Irlanda, Itália, Japão e Nova Zelândia foi positivo“, adianta a plataforma de partilha de imagens, no Twitter. Ainda assim, “esta é uma mudança fundamental no Instagram e, portanto, continuamos o teste para aprender mais com a comunidade global”, explica.

Focar no que se partilha na plataforma e não nos likes é o objetivo desta mudança. Mas o desaparecimento destes dados motivou preocupações por parte de influencers, que trabalham com marcas e patrocínios para criar conteúdo na aplicação. Respondendo a estes receios, o Instagram deixa a garantia de que está a “pensar ativamente nas maneiras de os criadores comunicarem valor aos parceiros”.

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Novo salário mínimo engorda cofres da Segurança Social em 122 milhões

Com a passagem do salário mínimo nacional para 635 euros, a 1 de janeiro, a Segurança Social vai garantir pelo menos mais 122 milhões de euros de receita.

A decisão de aumentar o salário mínimo nacional de 600 para 635 euros vai beneficiar os trabalhadores, mas também os cofres da Segurança Social. Tendo em conta que, presentemente, há cerca de 720 mil trabalhadores a receber a remuneração mínima garantida, isto significa que haverá um aumento de, pelo menos, 122 milhões de euros nas contribuições para a Segurança Social em 2020. Pelo menos, porque ainda não se sabe qual o número de trabalhadores que hoje ganha mais de 600 e menos de 634 euros e que será também abrangido pela medida que foi aprovada em Conselho de Ministros esta quinta-feira.

Um salário mínimo de 635 euros brutos significa que os trabalhadores levam para casa 565,15 euros líquidos, já que a este valor é necessário subtrair a contribuição de 11% para a Segurança Social (69,85 euros). Mas, por outro lado, perante os 635 euros de salário mínimo, o empregador tem de descontar todos os meses 150,81 euros referentes à Taxa Social Única (TSU). Ora, tendo em conta que presentemente há 720 mil trabalhadores a receber salário mínimo, este nível de contribuições vai traduzir-se num acréscimo de receita de 122,59 milhões de euros para a Segurança Social.

Mas este valor vai aumentar porque há mais trabalhadores que serão abrangidos pelo aumento da remuneração mínima garantida, ou seja, todos os que ganham entre 600 e 634 euros. No entanto, não é conhecido o número de trabalhadores que se encontram nesta situação, como confirmou ao ECO o presidente da Confederação Empresarial de Portugal. “O valor será conhecido no decorrer do acompanhamento que em concertação social se continuará a fazer desta matéria”, explicou António Saraiva.

Mas por via dos impostos, o Estado não obtém qualquer acréscimo de receita com este aumento do salário mínimo isto porque o valor continua a estar abaixo do mínimo de existência, como avançou esta quarta-feira o ECO. “O mínimo de existência é o valor de rendimento até ao qual não há IRS; é uma salvaguarda que, depois de pagar os impostos, ninguém fica a ganhar menos” do que um determinado nível, explicou Luís Leon, partner da Deloitte. Presentemente, o mínimo de existência está fixado em 9.150,96 euros anuais, ou seja, quem ganha até 654 euros mensais está isento de IRS.

As tabelas de retenção na fonte de IRS, mesmo que não sofram qualquer alteração, deixam sempre de fora os rendimentos do novo salário mínimo, já que começam a ser aplicadas apenas a partir dos 654 euros mensais.

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Mercado de arrendamento em estado de alerta com hipótese de englobamento de rendimentos no IRS

Há proprietários que já não estão interessados em continuar a arrendar as suas casas, contou ao ECO, o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, Luís Menezes Leitão.

A opção de englobar os rendimentos prediais no IRS está a deixar o mercado de arrendamento em estado de alerta. No debate parlamentar sobre o programa do Governo, o primeiro-ministro abriu a porta à possibilidade de os rendimentos que são atualmente tributados com taxas liberatórias passem a ser englobados no IRS, sem dar detalhes, ou referências. Foi quanto bastou para deixar os proprietários com casas arrendadas em sobressalto.

“Temos associados que já não estão interessados em continuar a arrendar as suas casas”, contou ao ECO, Luís Menezes Leitão. O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários considera que o eventual englobamento vai “agravar mais o mercado de arrendamento” e acusa o Governo de estar a enveredar por esta opção para tentar forçar mais proprietários a aderir ao programa de renda acessível disponibilizado pelo Executivo que na sua avaliação é “um flop total”. “Isto parece uma birra do Governo para ver se mais gente adere ao arrendamento acessível“, diz.

Temos associados que já não estão interessados em continuar a arrendar as suas casas.

Menezes Leitão

Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários

Os proprietários sentem-se perseguidos e vistos com desconfiança“, continua Menezes Leitão, acrescentando que, de acordo com as regras atuais já “entregam um terço das rendas ao Estado”, seja através da taxa liberatória de 28%, seja do IMI ou do AIMI“. “A oferta no mercado de arrendamento vai ter a tendência de desaparecer cada vez mais”, vaticina o responsável, que também é candidato à Ordem dos Advogados.

“Acredito que a intenção do Governo seja boa, em prol da dinamização do programa de arrendamento acessível e da promoção da celebração de contratos de maior duração, mas o efeito que terá no mercado será perverso, como aliás pude confirmar nos imensos testemunhos que tenho recebido”, corrobora o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária, Luís Lima, em comunicado.

“O resultado do englobamento destes rendimentos acabará por ser o aumento do despejo, dos preços, e das dificuldades dos cidadãos em encontrar casa, devido ao decréscimo da oferta”, acrescenta.

O resultado do englobamento destes rendimentos acabará por ser o aumento do despejo, dos preços, e das dificuldades dos cidadãos em encontrar casa, devido ao decréscimo da oferta.

Luís Lima

Presidente da APEMIP

Para Luís Lima, “os proprietários preferem vender os seus ativos do que disponibilizar as suas casas no mercado de arrendamento nestas condições”. “Esta é uma medida que refletirá uma quebra de confiança no mercado”, alertou, frisando que se está a dar um sinal de que “o imobiliário não é confiável” e de que “as regras estão constantemente a mudar a meio do jogo”.

A falta de previsibilidade fiscal e os sinais errados que são enviados ao mercado são também um dos pontos negativos que o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sublinhou ao ECO. Não se pode “passar num ano de 28% para 50%” de tributação. Isto porque caso o englobamento dos rendimentos prediais passe a ser obrigatório, pode, no limite, estar sujeito a uma taxa de IRS de 53%”, explicou Sérgio Vasques. “Seja qual for a opção ela tem de durar”, defende o antigo membro da equipa das Finanças de Teixeira dos Santos, que, no entanto, considera que aplicar uma taxa liberatória de “28% aos rendimentos prediais é extremamente generoso” e englobar estes rendimentos da categoria F no IRS é um simples regressar ao passado.

Na pureza dos princípios, tudo deveria ser englobado. Mas isso nunca foi opção na raiz do nosso código [fiscal].

Sérgio Vasques

Antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Mas, para outro antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, também de um Governo socialista, optar por este regresso ao passado — só desde 2013, após a reforma do arrendamento urbano, é que os rendimentos prediais passaram a beneficiar de uma taxa autónoma de 28%, sendo que os contribuintes podem escolher a opção que lhes seja mais favorável — vai “destruir o mercado de arrendamento, as rendas vão disparar porque os encargos para os proprietários aumentam”. Para o agora partner da EY, a melhor opção seria “o Executivo não fazer nada”, “não mexer no equilíbrio alcançado, garantindo que se gerem mais rendimentos prediais” e “não “sobrecarregar os proprietários com encargos e maior instabilidade”.

Em declarações ao ECO, Carlos Lobo sublinhou a importância de o Estado fiscalizar mais” e não ceder ao facilitismo do englobamento que facilita o controlo eletrónico através dos sujeitos passivos e das retenções na fonte. “A ilusão que tudo deve ser tributado tem sempre um efeito pernicioso”, alerta o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, recordando que a “melhor forma de incentivar a poupança é através do investimento imobiliário”.

Paulo Núncio também já tinha alertado para os efeitos negativos de englobar todos os rendimentos em sede de IRS. O antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais durante o último Governo PSD/CDS-PP, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, afirmou que se “o Governo avançar para o englobamento total dos rendimentos que hoje em dia estão sujeitos a taxas especiais, muitos milhares de famílias portuguesas poderão vir a sofrer um acréscimo significativo de IRS, isso é evidente”.

A ilusão que tudo deve ser tributado tem sempre um efeito pernicioso.

Carlos Lobo

Antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

O Executivo não é alheio a estes alertas e, no primeiro debate quinzenal da legislatura, António Costa disse estar divertido com “especulações” e com relatórios de consultoras que “fazem jeitinhos à direita”, numa referências às simulações feitas que apontavam para um perda de rendimentos mesmo para os contribuintes com rendimentos médios.

O primeiro-ministro sublinhou que nunca foi dito que o englobamento avançava já em 2020, apesar de o Programa do PS prever esse caminho, e que a medida “será tomada no devido tempo”. Fontes governamentais citadas pelo Jornal de Negócios (acesso pago), esta sexta-feira, garantem que a medida não está a ser trabalhada pelo Ministério das Finanças e que apesar de a decisão não estar tomada sobre se é para avançar já ou só para o próximo ano, também não está afastada a hipótese dessa “proposta concreta” surgir ainda no Orçamento do Estado de 2020. Mas terá sempre caráter simbólico, será o reflexo de outra medida não fiscal e terá um impacto limitado na receita.

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5 coisas que vão marcar o dia

Jean-Claude Trichet vai estar em Lisboa numa conferência do Banco de Portugal sobre o futuro do euro. Também esta sexta-feira, os organismos da UE voltam a discutir o orçamento comunitário.

Tudo a postos para a grande conferência do Banco de Portugal (BdP) sobre os 20 anos da moeda única, mas também o futuro do euro, evento que contará com a presença de alguns nomes bem conhecidos do panorama económico europeu. Neste dia, há também uma reunião do Ecofin para negociar o orçamento comunitário com o Parlamento Europeu. Conheça estes e outros temas que prometem marcar esta sexta-feira.

Carlos Costa e Trichet em conferência do BdP

O governador do BdP, Carlos Costa, vai ser o anfitrião de uma grande conferência sobre os 20 anos do euro, na qual estará também o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, mas também o economista belga Paul de Grauwe e o comissário europeu Carlos Moedas. O evento irá debruçar-se sobre o passado, o presente e o futuro da moeda única e arranca às 9h00, com um discurso do governador do BdP.

UE discute orçamento comunitário

O Conselho dos Assuntos Económicos e Financeiros (Ecofin) reúne esta sexta-feira para preparar as negociações do próximo orçamento comunitário com o Parlamento Europeu. Após este encontro, espera-se que os representantes dos Estados-membros se juntem a 28 eurodeputados no Comité de Conciliação, com vista a negociarem esse mesmo documento, numa altura em que ainda não há consenso em torno da forma como a UE irá preencher o “buraco” deixado pela saída do Reino Unido do bloco.

Como evoluiu o turismo no verão?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica hoje os dados da atividade turística em setembro, uma atualização que permite fechar o período de três meses do verão. Em agosto, o setor do alojamento turístico registou 3,3 milhões de hóspedes, mais 6,6% do que no mesmo mês de 2018, num total de 9,5 milhões de dormidas, um crescimento homólogo de 2,6%. Nesse mesmo mês, em plena época alta, os proveitos subiram 6,4% e totalizaram 630,1 milhões de euros.

Mais resultados. Agora é a vez da REN

A REN – Redes Energéticas Nacionais prossegue a época de apresentação de resultados da bolsa nacional. A empresa liderada por Rodrigo Costa vai revelar as contas relativas aos primeiros nove meses do ano, sendo que viu os seus lucros caírem 3,3% para 51,1 milhões de euros, no primeiro semestre. A queda foi explicada pela Contribuição Extraordinária para o Setor Energético, que ascendeu a 24,4 milhões de euros, “elevando a taxa efetiva de imposto para 38,8%”, explicou a empresa.

Governo de visita ao Porto de Sines

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, vai hoje realizar uma visita ao Porto de Sines, acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda. Os dois membros do Governo deslocam-se a esta região do litoral para acompanharem o desenvolvimento dos investimentos previstos para esta infraestrutura, nomeadamente o alargamento do Terminal XXI e a construção de um novo terminal.

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Farfetch quase duplica receitas. Lucros? Prejuízos crescem

As receitas da empresa liderada por José Neves aumentaram em 121 milhões de dólares para 255,5 milhões, representando um crescimento de 89,9%.

A Farfetch brilhou nas receitas no terceiro trimestre. As vendas quase duplicaram, superando as expectativas da própria empresas, mas esse feito não se traduziu nos resultados líquidos. A companhia liderada por José Neves agravou os prejuízos em mais de 10% na comparação com os mesmos três meses do ano passado.

De acordo com o comunicado enviado pela empresa, os prejuízos ascenderam a 85,5 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre a empresa tinha registado prejuízos de 89,6 milhões de dólares, um valor que disparou face ao período homólogo explicado pela compra da New Guards Group.

Esta compra “contribuiu para a performance financeira do terceiro trimestre de 2019″, diz a empresa que apresentou um EBITDA negativo em 35,6 milhões de dólares. As receitas, por seu lado, dispararam. As vendas ascenderam a 255,5 milhões de dólares nos três meses terminados em setembro, o que correspondeu a um crescimento homólogo de 90%.

“As receitas aumentaram em 121 milhões de dólares para 255,5 milhões, representando um crescimento de 89,9%. Este aumento é explicado pelo incremento de 44% nas receitas da Plataforma Digital para 156,5 milhões”, refere a Farfetch.

A empresa nota que este desempenho superou o guidance para o terceiro trimestre 2019, tanto no volume de negócios (GMV-Gross Merchandise Value) da Plataforma Digital como na margem do EBITDA Ajustado”.

A Farfetch, apesar dos prejuízos, está confiante para este último trimestre do ano. Apresenta um outlook positivo para o quarto trimestre de 2019, aumentando a “expectativa relativamente ao EBITDA Ajustado” ao mesmo tempo que “reitera a taxa de crescimento do GMV da Plataforma Digital”.

Farfetch dispara em bolsa após resultados

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Banco de Portugal corta dividendos. Vai dar 550 milhões ao Estado

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

Juntamente com os dividendos da CGD, Mário Centeno deverá arrecadar cerca de 850 milhões de euros.

O Banco de Portugal vai dar menos dividendos. De acordo com o Expresso, o supervisor, liderado por Carlos Costa, deverá reduzir em 15% o valor a transferir para o Estado face aos 645 milhões entregues este ano. Juntamente com a CGD, Mário Centeno deverá arrecadar cerca de 850 milhões de euros.

Segundo o semanário, que não identifica onde obteve a informação, o montante que está em cima da mesa, agora que o documento do Orçamento do Estado está em preparação no Ministério das Finanças, é de 550 milhões de euros.

Carlos Costa reduzirá, a confirmar-se, o montante a transferir para Centeno face ao valor recorde pago este ano. É um corte de 95 milhões de euros comparativamente ao valor pago em dividendos com base nas contas de 2018.

Ao Expresso, o Banco de Portugal não desmente o corte, mas diz ser prematuro avançar com um valor. “O valor de dividendos a entregar ao acionista relativamente aos resultados de 2019 só será apurado depois do final do ano, quando as contas do exercício forem fechadas”, refere.

Apesar do corte do Banco de Portugal, o Ministério das Finanças deverá conseguir uma verba superior em dividendos provenientes da Caixa Geral de Depósitos este ano, tendo em conta o forte aumento dos resultados da instituição liderada por Paulo Macedo.

Segundo o Expresso, o banco público vai engordar a remuneração ao acionista em 50%, isto depois do dividendo de 200 milhões de euros que entregou ao Estado este ano com base nos resultados de 492 milhões de euros obtidos em 2018.

A CGD deverá entregar 300 milhões de euros, elevando o “cheque” para Centeno por parte do banco público e do Banco de Portugal para uma soma de 850 milhões de euros.

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Galp anuncia décima unidade flutuante de produção de petróleo e gás no Brasil

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

Nova plataforma foi concebida especificamente para operar em projetos do pré-sal da bacia de Santos, com capacidade para processar diariamente 150 mil barris de petróleo.

A Galp Energia anunciou a entrada em produção da plataforma FPSO P-68, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás, no pré-sal da bacia da cidade brasileira de Santos, sendo a décima no país.

“A FPSO P-68 é a décima unidade da empresa a operar no Brasil e terá um importante contributo para a trajetória de crescimento da produção da Galp no país”, indica a empresa, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Galp Energia, parceira no consórcio BM-S-11A através da Petrogral Brasil, informa que a nova unidade em produção vai “desenvolver a acumulação de Berbigão, assim como o flanco oeste de Sururu”, na região do pré-sal da bacia de Santos.

“O potencial comercial destes campos é suportado numa extensa base de recursos, que contém petróleo de alta qualidade e de baixo teor de enxofre, assim como gás natural associado”, avançou a empresa, explicando que a nova plataforma foi concebida especificamente para operar em projetos do pré-sal da bacia de Santos, com capacidade para processar diariamente 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.

A plataforma é do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) e encontra-se a aproximadamente 230 quilómetros da costa do estado do Rio de Janeiro, ancorada a uma profundidade de água de 2.280 metros.

De acordo com informação da Galp Energia, prevê-se que “a FPSO P-68 seja interligada a um total de 10 poços produtores e sete injetores”.

Em termos de participação no consórcio que desenvolve o bloco BM-S-11A, a Galp, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem 10%, a Petrobras tem 42,5%, a Shell Brasil Petróleo Ltda. tem 25% e a Total E&P do Brasil Ltda. os restantes 22,5%.

Segundo o comunicado da Galp Energia ao mercado, “as acumulações de Berbigão e Sururu estão sujeitas a processos de unitização” e “os acordos de individualização de produção foram submetidos à ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] e estão ainda pendentes de aprovação por parte do regulador”.

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Seguradoras entregaram 750 milhões ao Estado num só ano

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2019

As contribuições financeiras das companhias de seguro para o Estado atingiram 749 milhões de euros em 2018. O setor é uma fonte de receitas e um cobrador privilegiado a favor do governo.

As companhias de seguros entregaram um valor de 749,3 milhões de euros ao Estado durante o ano passado. O valor foi inferior ao dos anos anteriores, quando atingiram 824,3 em 2016 e 798,97 milhões de euros em 2017.

No entanto a diminuição acorreu apenas nas componentes relacionados com os lucros das seguradoras que sendo inferiores, proporcionaram a cobrança inferior de IRC e derrama municipal, bem como uma menor retenção na fonte de IRS, em virtude de uma redução do seus colaboradores.

O montante entregue ao Estado em 2018 no valor de 749,3 milhões de euros deveu-se a:

Fonte: APS

  • Imposto de Selo – 357 milhões de euros: Sobre as apólices incide uma taxa de 9% para a generalidade dos ramos. As exceções são uma taxa de 5% para os ramos de acidentes, doença, crédito, seguro agrícola e pecuário, mercadorias transportadas, embarcações e aeronaves e de 3% para o ramo caução.
  • Retenção de IRS – 233 Milhões de euros: Trata-se das normais retenções nos salários dos colaboradores cobrados por conta do Estado.
  • IRC – 111 Milhões de euros: A taxa de imposto sobre lucros das seguradoras é igual ao de outras empresas, ou seja, 21% sobre os lucros tributáveis, adicionando a derrama municipal um valor máximo de 1,5% sobre esse mesmo valor.
  • Taxa para a ASF – 15,5 milhões de euros: Esta taxa a favor da ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões não financia apenas os encargos relacionados com a supervisão financeira, mas também outros como a supervisão de mediadores de seguros, supervisão de contratos, registo de empresas que atuam em Portugal ou prestação de informações ao mercado, que se relacionam com a atividade de todas as empresas de seguros que operam em Portugal.
  • Fundo de Acidentes de Trabalho – 10 milhões de euros. Este valor serve para pagamento das prestações que forem devidas por acidente de trabalho sempre que, por motivo de incapacidade económica objetivamente caracterizada em processo judicial de falência ou processo equivalente, ou processo de recuperação de empresa ou por motivo de ausência, desaparecimento e impossibilidade de identificação, não possam ser pagas pela entidade responsável. É gerido pela ASF.
  • Derrama – 6,3 Milhões: É um imposto municipal cuja taxa máxima é de 1,5% e incide sobre os lucros tributáveis das seguradoras, ou de outras empresas.
  • Outras entregas ao Estado são feitas pelas seguradoras, como IVA, Imposto Municipal sobre veículos, Fundo de Garantia Automóvel, IFAP – Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas, para além de 14 milhões de euros de impostos e taxas diversas.

As inúmeras contribuições acabam de uma forma ou de outra por serem pagos pelos segurados, assumindo a forma de uma contribuição fiscal. O INEM, por exemplo, tem um orçamento exclusivamente financiado pela indústria seguradora e pelos seus clientes.

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Sanitas Seguros com pacotes de saúde à venda na Amazon

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2019

Personal training, nutrição, gravidez e bem-estar emocional são os quatro pacotes propostos pela seguradora espanhola que também usará a Amazon como canal de vendas.

A Sanitas Seguros, empresa espanhola de saúde e bem-estar que faz parte do grupo Bupa, anunciou que criou pacotes de saúde para distribuição exclusiva através de canais online, estando já disponíveis na Amazon.

Num comunicado publicado no seu site a empresa explica que com esta nova solução oferece ainda mais propostas de saúde aos seus clientes e abre um novo canal de distribuição dos seus produtos. Personal training, nutrição, gravidez e bem-estar emocional são os quatro pacotes propostos pela Sanitas.

Diz a empresa que se tratam de produtos “pensados para ajudar os clientes a conseguirem atingir os seus objetivos pessoais e que propõem serviços e coberturas digitais disponíveis apenas nas plataformas digitais da companhia”.

Os clientes podem, assim, gerir da forma que melhor entenderem as suas necessidades de saúde, desde o envio de medicamentos ao domicílio ou sessões de fisioterapia em casa. Também está disponível um serviço de vídeoconsulta. Os planos personalizados de saúde têm uma duração de três meses, podendo ser ativado um novo plano após este período.

Iñaki Peralta, diretor geral da Sanitas Seguros, considera que colocar estes pacotes de saúde na Amazon “permite responder às necessidades dos clientes, oferecendo uma nova forma de relacionamento com a companhia através de novos canais e novos produtos digitais e personalizados.

A Sanitas Seguros foi fundada em 1954, assumindo-se hoje como a companhia líder em saúde e bem-estar em Espanha. Desde 1989 que faz parte do grupo Bupa, companhia internacional especializada na prestação de serviços de saúde sem acionistas tradicionais, o que lhe permite “reinvestir os lucros no seu negócio para melhorar os serviços que presta”.

O grupo Bupa foi criado em 1947, no Reino Unido, por 17 associações. Transformou-se num negócio global de saúde, que emprega mais de 80 mil pessoas em todo o mundo.

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Seguro paramétrico rende 745 mil dólares à Costa do Marfim

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2019

Foi detetada seca prolongada através de dados fornecidos pelos serviços meterológicos locais. Depois de tratados por um software da African Risk Capacity, despoletou o processo de indemnização.

O défice de chuvas na Costa do Marfim levou uma agência especializada em cobertura de riscos da União Africana a pagar 745 mil dólares ao governo do país depois de ter sido acionada uma apólice de risco paramétrico.

O dinheiro recebido será distribuído por mais de 32 mil pessoas cuja atividade agrícola foi afetada pela falta de chuvas, o correspondente a 6500 famílias. A verba foi paga pela African Risk Capacity (ARC), um organismo da União Africana especializado no apoio aos governos africanos para melhorarem as suas capacidades de resposta a desastres naturais e alterações climáticas.

Uma das formas de apoio é o seguro paramétrico, que oferece cobertura em situações relacionadas com as alterações climáticas, sendo utilizado habitualmente um parâmetro meteorológico que se combina com o fluxo de receitas ou estrutura de custos. No âmbito deste tipo de seguro a ARC também pagou 23 milhões de dólares ao governo do Senegal devido a uma crise de seca.

A ARC utiliza um modelo de risco paramétrico chamado Africa RiskView que, no caso da Costa do Marfim, detetou que a falta de chuva na região central do país iria colocar em risco a segurança alimentar de 400 mil pessoas.

A missão da ARC é usar os modernos mecanismos financeiros, como uma pool de riscos e transferência de riscos, para criar sistemas pan-africanos de resposta climática que permitam aos países do continente corresponder às necessidades de populações afetadas por desastres naturais.

Ao agrupar os riscos, a ARC tem acesso aos mercados globais de resseguros que lhe permitem assegurar capacidade para gerir o seu portfolio, passando as eficiências do resseguro aos países africanos participantes.

A Costa do Marfim aderiu ao seguro paramétrico em 2019, tendo comprado a cobertura do défice de chuvas nas regiões centro e norte do país.

A ARC conta com 33 países africanos como estados membros, entre eles os membros da CPLP Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Já efetuou 36,8 milhões de dólares de pagamentos rápidos, assiste 2,1 milhões de pessoas e tem 400 milhões de dólares de coberturas por risco de seca.

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Generali quer estar no top 3 dos seguros de arte em 2024

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2019

A seguradora italiana quer ser protagonista de um segmento de mercado que cresce 6% ao ano e atingirá 2,3 mil milhões de euros em 2024. Uma campanha de comunicação disruptiva marca o lançamento.

A Generali apresentou a Arte Generali, segundo a empresa, trata-se de “uma inovadora unidade de negócio global que se posiciona como o parceiro de seguros dos colecionadores de arte” e que aspira a ser um dos três maiores players globais no segmento de seguros de arte nos próximos cinco anos.

Esta nova unidade é inspirada na vontade do Grupo de reforçar a sua proposta de valor para os clientes – como parte integrante do seu pilar estratégico “crescimento lucrativo” – ao entrar no segmento de seguros de arte. A Generali estima que o valor global do segmento arte vai aumentar mais de 20% entre 2017 e 2022 e que as receitas dos prémios de seguro neste segmento cresçam 6% ao ano a nível mundial, atingindo 2,3 mil milhões de dólares.

Campanha da Arte Generali: Fotografado por Oliviero Toscani, o artista italiano Maurizio Cattelan, satiriza com o roubo da retrete de ouro de uma exposição em Inglaterra em setembro último. A peça é de sua autoria e fazia parte da instalação “América”.

A seguradora pretende oferecer “soluções inovadoras e personalizáveis que vão muito além da cobertura de seguro para peças de arte, joalharia e outros bens de valor”, afirma. A oferta Arte Generali inclui, por exemplo, um leque de serviços de assistência para restauração, transporte e armazenamento, bem como ferramentas digitais com recente tecnologia.

A nova unidade de negócio está sediada em Munique, na Alemanha, sendo que este hub central apoia a subscrição local de seguros e equipas de gestão de contencioso. Tem como CEO Jean Gazançon, um licenciado em Ciências Politicas uma vasta experiência internacional na Europa, Japão e América Latina no campo das artes, seguros de arte e gestão de fortunas.

Para Philippe Donnet, CEO do Grupo Generali, esta nova unidade é “um marco na execução do Generali 2021 (a designação do plano estratégico). Com ela damos início a um novo capítulo na história da Generali na indústria seguradora”, acrescentando que “a Arte Generali repercute fortemente a experiência, legado e ADN da Generali e pode alicerçar-se na liderança do Grupo em termos de performance técnica seguradora e na sua tradição de mecenas das artes e cultura”.

Já Giovanni Liverani, CEO da Generali Alemanha e membro do Group Management Committee, afirma: “A Arte Generali vem complementar a oferta de serviços da Generali em todas as geografias e oferecer soluções e serviços inovadores para responder às mais altas expectativas enquanto explora um mercado em crescimento”.

Liverani referiu-se ainda “ao apoio de artistas de renome mundial como Oliviero Toscani e Maurizio Cattelan como embaixadores desta iniciativa”. Toscani foi o fotógrafo em que o artista contemporâneo Maurizio Cattelan satiriza o roubo da retrete em ouro, parte de uma instalação por si realizada denominada “America”, de um castelo em Inglaterra no passado mês de setembro.

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