Disney+ conquista mais de dez milhões de assinantes no dia da estreia

  • Lusa e ECO
  • 14 Novembro 2019

O novo serviço de streaming Disney+ alcançou em apenas um dia o número de subscritores que os analistas previam que conquistasse em um ano: dez milhões de assinantes.

O Disney+ já tem mais de dez milhões de assinantes.EPA/CHRISTIAN MONTERROSA

O Disney+ conquistou mais de dez milhões de subscritores no dia da estreia, superando as expectativas dos analistas, que previam que o novo serviço de streaming levaria um ano a alcançar esta dimensão.

A informação foi cedida pela Disney, que não detalhou a origem das assinaturas. Nomeadamente, se eram gratuitas ou pagas mensal ou anualmente. Para comparação, a Netflix conseguiu 158 milhões de assinantes desde o lançamento de sua plataforma de streaming em 2007.

O novo serviço de streaming de filmes e séries Disney+ é considerado um “ecossistema” das criações das marcas Disney. Entre elas, Pixar, Marvel e National Geographic. Foi lançado na terça-feira nos Estados Unidos, Canadá e Holanda, e chega a outros países europeus a 31 de março.

Para Portugal ainda não há data prevista, mas os responsáveis da Disney asseguram que, depois do lançamento em Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, a 31 de março de 2020, o serviço de conteúdos audiovisuais por subscrição “vai expandir-se rapidamente” para outros países europeus. Além disso, a plataforma já tem página em português de Portugal, onde promete novidades para breve.

Para o primeiro ano, o Disney+ prometeu a criação de 30 séries e 15 filmes originais, que se juntam numa biblioteca de 7.500 episódios de séries e 500 títulos de filmes, todos à disposição dos utilizadores para visionamento em qualquer plataforma, ou download em qualquer altura, por um custo mensal de 6,99 dólares (preço nos Estados Unidos, equivalente a cerca 6,34 euros).

O Disney+ inclui as 30 temporadas dos The Simpsons e o conjunto completo dos nove episódios da Guerra das Estrelas, acrescentando novas séries relacionadas, como The Mandalorian, que também estreou esta quarta-feira. Filmes com datas de estreia em 2019, como Rei Leão, Avengers Endgame, Toy Story 4, Frozen 2 e Guerra das Estrelas: A Ascensão de Skywalker vão estar em exclusivo no Disney+, depois do período reservado para os cinemas.

Na próxima semana, em 19 de novembro, o Disney+ estreia-se na Austrália e na Nova Zelândia. O serviço, que teve um teste técnico na Holanda no mês de setembro, prevê ter entre 60 milhões a 90 milhões de aderentes, com subscrições pagas, no ano fiscal de 2024, segundo a empresa.

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Receitas do turismo atingem cerca de três mil milhões em 2018. Lisboa ultrapassa Berlim e Barcelona

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

O turismo em Portugal atingiu os três mil milhões de euros em receitas relativas a dormidas, em 2018, com o número de hóspedes a chegar quase aos 25 milhões. Lisboa ultrapassou Berlim e Barcelona.

O setor do turismo em Portugal atingiu os três mil milhões de euros em receitas relativas a dormidas, em 2018, com o número de hóspedes a chegar quase aos 25 milhões, foi anunciado esta quinta-feira.

De acordo com a 14.ª Edição do Atlas da Hotelaria da Deloitte, divulgado pela consultora, “Portugal continua a bater recordes no setor do turismo e ultrapassou os 66 milhões de dormidas em 2018, um aumento de nove milhões face ao ano anterior”, com as receitas a subirem cerca de 500 milhões de euros e a aproximaram-se dos três mil milhões de euros.

Estes valores são justificados pelo aumento do número de hóspedes, no período em análise, que foi de 24,7 milhões.

A acompanhar este crescimento esteve também o número de empreendimentos turísticos, que, segundo a consultora, superou pela primeira vez as duas mil unidades.

Da mesma forma, o número total de quartos atingiu as 144 mil unidades, representando um aumento de 12% face a 2017.

No entanto, este aumento na oferta de quartos fez com que a taxa de ocupação média nacional tenha diminuído ligeiramente face a 2017, apesar do crescimento do número de dormidas.

“O mercado português tem-se revelado bastante dinâmico no que respeita ao investimento em hotelaria, registando um aumento de 256% no volume de transações face ao ano anterior”, referiu, em comunicado, o partner e líder de Imobiliário da Deloitte, Jorge Marrão.

O estudo refere ainda que a região que dispõe de uma maior oferta hoteleira é o Algarve, com 45.116 quartos, seguida da Área Metropolitana de Lisboa (AML), com 31.108 quartos, e da zona Norte do país, que dispõe de 22.138 quartos.

A AML liderou em termos de valor da receita por quarto, que atingiu os 73,96 euros, à frente do Algarve (52,62 euros) e da Madeira (47,43 euros).

Comparativamente a outras capitais europeias, no que diz respeito à taxa de ocupação, Lisboa (79,8%) ultrapassou Berlim (79%), Barcelona (77,3%) e Madrid (76,5%), mas continua atrás de Amesterdão (84,1%), Londres (83%) e Paris (81%).

O grupo Pestana Hotel & Resorts/Pousadas de Portugal manteve o primeiro lugar na classificação dos 20 grupos hoteleiros/entidades de gestão do Atlas da Hotelaria 2019, com 8.137 unidades de alojamento em Portugal, 73 empreendimentos turísticos e 16.596 camas, seguido pelo grupo Vila Galé Hotéis e pelo Accor Hotels.

De acordo com um inquérito aos 20 principais grupos hoteleiros nacionais e cuja análise integra a 14.ª edição do Atlas da Hotelaria, os principais riscos da indústria hoteleira portuguesa para os próximos cinco anos, apontados pelos inquiridos, são o crescimento dos mercados concorrentes e a dificuldade em contratar mão-de-obra qualificada.

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Deutsche Bank e BNP Paribas recebem autorização para transferência do negócio de corretagem

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

Deutsche Bank e o francês BNP Paribas receberam autorização para migrar os clientes do banco alemão do negócio de fundos de alto risco e negociação eletrónica de ações para o banco francês.

O Deutsche Bank e o francês BNP Paribas receberam autorização para migrar os clientes do banco alemão do negócio de fundos de alto risco e negociação eletrónica de ações para o banco francês.

De acordo com a informação divulgada pela agência EFE, ambas as instituições informaram esta quinta-feira que o acordo é agora “incondicional”.

O maior banco comercial privado da Alemanha transferirá assim tecnologia e recursos humanos para o BNP Paribas.

O Deutsche Bank pretende retirar-se da negociação com ações e manter-se apenas no negócio da emissão de ações.

A agência financeira Bloomberg tinha anunciado no final de setembro esta operação, avançando que cerca de mil funcionários do banco alemão serão transferidos para o BNP Paribas durante os próximos dois anos, no âmbito da medida que, segundo fontes citadas pela agência noticiosa, deverá traduzir-se numa recuperação do saldo dos clientes.

As duas empresas chegaram a um acordo de princípio no início de julho, quando o CEO do Deutsche Bank, Christian Sewing, decidiu sair da área de negociação de ações. No entanto, a finalização do acordo foi dificultada por um grande movimento de saída de clientes.

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Abreu Advogados anuncia reforço da prática em Fiscal com a integração de nova sócia

A Abreu Advogados anuncia a integração de Mariana Gouveia de Oliveira, como sócia contratada, para reforço da equipa de Direito Fiscal.

A Abreu Advogados anuncia a integração de Mariana Gouveia de Oliveira, como sócia contratada, para reforço da equipa de Direito Fiscal, uma das principais áreas de prática do escritório.

Com mais de 15 anos de experiência em Direito Fiscal, tanto em consultoria, como em contencioso tributário, Mariana Gouveia de Oliveira, vem reforçar a capacidade de resposta da equipa às solicitações crescentes dos Clientes e a especialização da área de prática em Fiscalidade Internacional, destacando-se a sua competência em Direito Fiscal Comunitário e das jurisdições lusófonas como Moçambique, Angola e Cabo Verde, em que continua a apostar estrategicamente a Abreu.

Paralelamente à sua carreira como advogada, a Mariana Gouveia de Oliveira tem ainda desenvolvido atividade docente, integrando a equipa da Católica Tax, lecionando presentemente na Pós-Graduação em Fiscalidade da Universidade Católica.

Mariana Gouveia de Oliveira é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2001), pós-graduada em Direito Fiscal pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2003) e em Fiscalidade pelo Instituto Superior de Gestão de Lisboa (2005). Regressa à Abreu Advogados (onde esteve entre 2006 e 2013), depois de ter passado pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados e pela Miranda & Associados, de onde transita.

 

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Prémio Professor Jacinto Nunes 2018/2019

  • ECO + Banco de Portugal
  • 14 Novembro 2019

O Banco de Portugal volta a premiar os melhores alunos da licenciatura em Economia no ano letivo 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também Governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que no ano anterior tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos da de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

Este ano foram selecionadas 12 escolas de Economia do país, sendo que o melhor aluno de cada uma delas irá receber um prémio com um valor monetário de 3.000 euros, como prevê o respetivo regulamento.

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Parlamento Europeu levanta imunidade do eurodeputado José Manuel Fernandes

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

O Parlamento Europeu levantou a imunidade ao eurodeputado José Manuel Fernandes, suspeito do crime de prevaricação, a pedido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.

O Parlamento Europeu (PE) levantou a imunidade ao eurodeputado José Manuel Fernandes, suspeito do crime de prevaricação. De acordo com um comunicado enviado esta quinta-feira pelo PE, o levantamento da imunidade foi pedido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto, mas o próprio eurodeputado já tinha avançado com um pedido nesse sentido.

De acordo com o relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos, aprovado esta quinta-feira em plenário, José Manuel Fernandes, no âmbito do exercício de funções de presidente da Câmara de Vila Verde, “está a ser investigado por ter, alegadamente, violado os princípios gerais das normas de contratação pública”, num contrato que foi adjudicado a uma empresa a 22 de dezembro de 2008.

Mais concretamente, o eurodeputado terá violado “os princípios de imparcialidade, neutralidade, concorrência e transparência, permitindo que uma empresa ficasse numa posição mais benéfica do que os demais concorrentes, participando alegadamente na preparação e na conclusão prévias dos documentos exigidos para o processo de concurso”.

O pedido de levantamento da imunidade foi transmitido ao PE pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto, mas José Manuel Fernandes também fez um pedido neste sentido, refere o PE, citando o próprio eurodeputado. “Tal como é referido no relatório aprovado, eu próprio solicitei o levantamento da imunidade. Aliás, se fosse juridicamente possível, teria prescindido imediatamente da imunidade parlamentar. Reafirmo a minha total disponibilidade e prontidão para colaborar com as autoridades de investigação, que, estou certo, oportunamente concluirão pela inexistência de qualquer ilegalidade ou irregularidade”.

O relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos diz ainda que o procedimento judicial em causa não incide sobre opiniões ou votos expressos no exercício do mandato de eurodeputado e sublinha que o objetivo da imunidade parlamentar é proteger o PE e os seus deputados contra processos judiciais que visem atividades realizadas no exercício das funções parlamentares e indissociáveis destas funções.

José Manuel Fernandes vai manter-se em funções já que a assembleia europeia não encontrou prova de fumus persecutionis, ou seja, “elementos factuais que indiquem que a intenção subjacente ao processo pudesse prejudicar a atividade política do deputado e, por conseguinte, o PE”.

O PE refere ainda que a comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos não pode em caso algum pronunciar-se sobre a culpabilidade ou não culpabilidade de um eurodeputado, nem sobre se se justifica ou não processar penalmente um eurodeputado pelas opiniões ou atos que lhe são atribuídos.

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Altice Portugal promete serviços financeiros nos próximos três meses

A Altice Portugal prometeu lançar produtos e serviços fora do "normal âmbito de atividade" do grupo "nos próximos três meses". Um deles poderá ser o Altice Bank.

A Altice Portugal vai apresentar nos “próximos três meses” produtos e serviços que não fazem parte do “normal âmbito de atividade” da empresa, entre os quais deverão estar os serviços financeiros, indicou o presidente executivo da dona da Meo, Alexandre Fonseca. Uma das novidades poderá ser o banco digital Altice Bank.

“Os próximos três meses vão ser férteis em muitas novidades, muitos serviços e muitos produtos, fora do nosso normal âmbito de atividade, fora da componente telco“, disse o gestor, num encontro com jornalistas esta quinta-feira. Questionado sobre se um deles é o Altice Bank, Alexandre Fonseca frisou, sem confirmar ou negar: “Serviços financeiros, sim. Essa é uma área em que estamos a trabalhar, na área ativa de serviços financeiros”.

Mas também indicou: “Quando prometemos, cumprimos. Temo-nos comprometido com os clientes e parceiros com um conjunto de segmentos de mercado”, indicou.

Este sinal surge dois anos depois de se saber que o grupo Altice pretende entrar no negócio dos serviços financeiros, estando a desenvolver um banco digital, o Altice Bank. Atualmente, a empresa já se encontra a trabalhar com dois parceiros na área da banca, o que lhe permitirá maior flexibilidade do ponto de vista regulatório.

Alexandre Fonseca admitiu em outubro de 2018 que a Altice Portugal estava, à data, a “discutir ativamente com dois bancos nacionais” para lançar o projeto. Não se conhecem mais detalhes, mas, em França, a concorrente Orange lançou o Orange Bank em 2017, com contas e crédito bancário.

Porém, no mesmo encontro, o administrador financeiro da Altice Portugal, Alexandre Matos, aconselhou: “Saiam da visão clássica de banco”, disse, sugerindo assim que a Altice Portugal poderá entrar em qualquer uma das áreas dos serviços financeiros, desde o crédito aos meios de pagamento, por exemplo.

Instado a indicar o que é que a empresa vê nos serviços financeiros, Alexandre Fonseca apontou: “Temos de estar atentos. Temos de ter a capacidade de perceber as tendências internacionais. Aquilo que, hoje, o consumidor final procura é comodidade e conveniência”, referiu. Esta semana, foi conhecido que a Google também está a preparar uma espécie de banco digital em 2020, fornecendo contas correntes aos clientes.

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Portugal cresce mais que a Zona Euro há sete trimestres consecutivos

A economia portuguesa abrandou no terceiro trimestre face ao segundo trimestre, mas voltou a crescer ainda assim acima do ritmo da Zona Euro, tanto em cadeia como em termos homólogos.

A economia da Zona Euro voltou a crescer 0,2% no terceiro trimestre do ano, tal como já tinha acontecido nos três meses anteriores, permitindo assim a Portugal crescer acima da média num trimestre em que a economia abrandou de forma pronunciada (de 0,6% para 0,3%). Portugal cresce acima da média da zona euro há sete trimestres consecutivos.

Entre os 20 países para os quais há dados disponíveis para a União Europeia, quatro cresceram ao mesmo ritmo e outros quatro cresceram menos que Portugal.

As maiores economias conseguiram estabilizar o ritmo de crescimento no terceiro trimestre do ano, com a Alemanha (de forma marginal) e o Reino Unido a conseguirem evitar um cenário de recessão técnica. França, Itália e Espanha cresceram ao mesmo ritmo, em comparação com trimestre anterior, ainda em níveis baixos.

Com exceção da Alemanha e do Reino Unido, só houve três economias — entre os 20 Estados-membros da União Europeia cujos dados estão disponíveis — que viram as suas economias crescer mais.

Ainda assim, num cenário de manutenção, o crescimento da Zona Euro voltou a ser de 0,2% e o da União Europeia acelerou em uma décima, para os 0,3%, com Portugal a igualar este valor.

Em termos homólogos, Portugal está numa melhor situação. Apesar de se encontrar exatamente a meio da tabela (nove países crescem mais, e outros nove crescem menos), o crescimento da economia portuguesa no terceiro trimestre foi de 1,9%, quando se compara com o mesmo trimestre de 2019.

Na Zona Euro, em termos homólogos, a economia cresceu apenas 1,2%, o mesmo ritmo de crescimento verificado entre abril e junho. Na União Europeia o crescimento foi de 1,3%, um abrandamento de uma décima.

http://videos.sapo.pt/JUGgYZz4VgeGfI3h8ZWz

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Caixa prepara-se para pagar 300 milhões em dividendos ao Estado

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

Banco liderado por Paulo Macedo vai aumentar em 50% dividendo a entregar ao Estado. Mário Centeno poderá contar com uma remuneração de 300 milhões para compor orçamento do próximo ano.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) prepara-se para entregar ao Estado cerca de 300 milhões de euros em dividendos, o que irá ajudar o Governo e o ministro das Finanças Mário Centeno a compor o Orçamento do Estado do próximo ano.

Segundo o jornal Expresso (acesso pago), o banco público vai engordar a remuneração ao acionista em 50%, isto depois do dividendo de 200 milhões de euros que entregou ao Estado este ano com base nos resultados de 492 milhões de euros obtidos em 2018. Ou seja, em dois anos, a CGD entregará um cheque de 500 milhões ao Estado, que há dois anos injetou 2.500 milhões de euros em dinheiro fresco no banco público.

Este ano o lucro será ainda maior. A CGD aumentou os ganhos para 640 milhões de euros até setembro, um disparo de 70% face ao mesmo período do ano passado, num desempenho justificado em grande parte pelas vendas dos negócios em Espanha e na África do Sul, que renderam 170 milhões de euros.

Questionado sobre se o dividendo poderia superar os 250 milhões de euros, o presidente da CGD, Paulo Macedo, disse que esse era um cenário “plausível”. Mas sublinhou que ainda não havia uma decisão tomada, lembrando que falta também uma decisão de “não-oposição” da parte dos reguladores para haver luz verde ao dividendo.

“A Caixa aprovou uma política de dividendos. A Caixa deverá pagar aos acionistas desde que cumpridos dez requisitos. Há uma diferença agora: dantes tinha de haver uma autorização do BCE, agora é uma não-oposição do BCE, o que reflete a evolução da Caixa”, sublinhou Paulo Macedo na semana passada.

“Se nós temos uma política de pagamento até 50%, se o payout for entre 40% e 50%, como dissemos no ano passado, se o valor sobre o qual incide é um resultado consolidado menos o valor das reservas obrigatórias, como alguém disse é só fazer as contas e ver no que dá”, referiu Paulo Macedo. “Se quiser uma resposta curta, não tão longa: é plausível” que o dividendo venha a ser superior a 250 milhões.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

O acordo comercial entre EUA e China está num impasse porque os chineses não se querem comprometer com um valor para as compras de produtos agrícolas. Reino Unido atrasa nova Comissão Europeia.

O embaixador dos EUA na Ucrânia revelou que Donald Trump pressionou a Ucrânia para investigar o filho de Joe Biden. Ainda nos EUA, o acordo comercial com a China está num impasse porque os chineses não se querem comprometer com um valor para as compras de produtos agrícolas. Deste lado do Atlântico, o Reino Unido não vai nomear um comissário europeu antes das eleições, o que atrasará ainda mais a entrada em funções da nova Comissão Europeia liderada por Ursula von der Leyen. Em Espanha, o novo Governo de coligação vai aumentar os impostos sobre as grandes empresas, bancos e petrolíferas. No Brasil, a OCDE avisou o Governo para não ameaçar esforços de combate à corrupção.

Financial Times

Embaixador dos EUA na Ucrânia diz que Trump pressionou Ucrânia para investigar filho de Joe Biden

No primeiro dia de audições abertas no Congresso dos Estados Unidos na investigação para uma eventual destituição de Donald Trump, o embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia disse que um membro da sua equipa ouviu o Presidente dos Estados Unidos num telefonema a pressionar o embaixador dos EUA junto da União Europeia sobre as investigações que havia pedido à Ucrânia para abrir à participação do filho de Joe Biden, vice-Presidente e um dos principais candidatos às primárias democratas. Bill Taylor disse que Donald Trump estava mais preocupado com a abertura da investigação, do que com a situação da Ucrânia, envolvida num conflito com a Rússia.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, notícia em inglês)

Wall Street Journal

Compras agrícolas travam acordo comercial entre EUA e China

Donald Trump disse que a China concordou em comprar até 50 mil milhões de dólares em soja, carne de porco e outros produtos agrícolas aos EUA todos os anos, mas as autoridades chinesas não querem colocar qualquer compromisso numérico no texto de um acordo comercial entre as duas partes. Washington e Pequim estão na mesa das negociações para chegar a um entendimento para colocar um ponto final na disputa comercial que já levou ao agravamento das tarifas nas trocas de bens e serviços entre as duas maiores economia do mundo.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Politico

Reino Unido não nomeia comissário antes das eleições a atrasa nova Comissão de Ursula von der Leyen

O Reino Unido avisou a Comissão Europeia que não vai nomear um candidato a comissário antes das eleições de 12 de dezembro, o que pode atrasar ainda mais a entrada em funções da nova Comissão Europeia liderada por Ursula von der Leyen. Os britânicos enviaram uma carta esta quarta-feira a avisar os responsáveis europeus. Ursula von der Leyen não pediu o nome de um comissário aos britânicos porque a data do Brexit era 31 de outubro, mas com o adiamento para 31 de janeiro teve de o fazer. Sem o elenco completo ouvido e aprovado, individualmente e em conjunto, pelo Parlamento Europeu, a Comissão Europeia não pode entrar em funções, e já o devia ter feito a 1 de novembro.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, edição em inglês)

Cinco Días

PSOE e Podemos aumentam impostos para grandes empresas, bancos e petrolíferas

O PSOE e o Podemos chegaram a um acordo para rever o sistema fiscal em Espanha. O Governo de coligação quer aumentar a receita com impostos para fazer face à subida dos gastos sociais. A reforma fiscal já aprovada para 2019 inclui, entre outros pontos: a criação de uma taxa Google sobre os negócios digitais, que deverá dar 1.200 milhões por ano; a taxa Tobin sobre transações financeiras (850 milhões); um plano de combate à fraude fiscal (828 milhões) e um agravamento dos impostos sobre as grandes empresas e fortunas. Os dois partidos concordaram em fixar uma taxa mínima de IRC de 15% para as maiores empresas e de 18% para os bancos e petrolíferas. Em contrapartida, quer baixar o IRC para 23% para as PME.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

AFP

OCDE alerta Governo brasileiro para não ameaçar esforços de combate à corrupção

A OCDE apelou às autoridades brasileiras para porem fim “às ameaças à independência” das investigações de casos de corrupção no país. “O Brasil deve cessar imediatamente as ameaças à independência e à capacidade das autoridades públicas para combater a corrupção”, frisou o Grupo de Trabalho sobre Suborno da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), no final de uma missão no país. Apesar de reconhecer os esforços significativos no combate à corrupção, a OCDE receia que o Brasil, devido às recentes ações tomadas pelos poderes legislativo e judicial, corra o risco de retroceder nos progressos alcançados, o que pode comprometer a capacidade do país cumprir as suas obrigações nos termos da Convenção da OCDE sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais. Leia a notícia completa na AFP

Leia a notícia completa na AFP (acesso livre, conteúdo em português)

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Economia abranda mas o crescimento na primeira metade do ano afinal foi melhor

A economia portuguesa abrandou o ritmo de crescimento no terceiro trimestre para 0,3% face ao trimestre anterior, mas uma revisão nos primeiros seis meses permitiu um crescimento homólogo mais rápido.

A economia portuguesa abrandou o ritmo de crescimento no terceiro trimestre para 0,3% face ao trimestre anterior, mas o Instituto Nacional de Estatística reviu em alta o crescimento nos dois primeiros trimestres do ano em uma décima, passando assim de 0,5% para 0,6% do PIB em cada um deles. Apesar deste abrandamento do ritmo de crescimento em cadeia, a economia cresceu 1,9% em termos homólogos, a previsão que o Governo mantém para o conjunto do ano.

O crescimento da economia está a abrandar devido a um abrandamento do investimento. Mas a manutenção da procura interna, em especial com a aceleração do consumo privado, permitiu à economia manter o ritmo de crescimento em termos homólogos, apesar do menor crescimento face ao segundo trimestre do ano.

Evolução da economia portuguesa

O contributo da procura externa líquida dirigida à economia portuguesa para o crescimento do PIB voltou a ser negativo, resultado do abrandamento generalizado que se verifica e que também afeta as economias dos principais parceiros comerciais nacionais, isto apesar de haver uma aceleração das importações e das exportações.

A economia portuguesa cresceu pelo 22.º trimestre consecutivo”, sublinhou o Ministério das Finanças em reação à estimativa rápida do PIB, acrescentando que Portugal mantém, na comparação homóloga, “a mesma dinâmica de crescimento registada no trimestre anterior, e ultrapassando uma vez mais o crescimento da área do euro e da União Europeia, respetivamente 1,1% e 1,4%“. No comunicado enviado às redações, as Finanças frisam ainda o facto de “o crescimento do PIB continua a ser pautado pelo crescimento do emprego e pela redução do desemprego”.

Portugal reforça assim a trajetória de convergência face à Europa que perdura já há mais de dois anos e manifesta resiliência relativamente à degradação do ambiente macroeconómico externo que tem marcado os trimestres mais recentes”, acrescenta o ministério liderado por Mário Centeno.

O Governo espera que a economia cresça 1,9% este ano. As estimativas mais recentes das principais instituições apontam no mesmo sentido: o Fundo Monetário Internacional e o Conselho das Finanças Públicas preveem um crescimento de 1,9% este ano; a Comissão Europeia e o Banco de Portugal que a economia cresça 2%.

Só a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera uma crescimento abaixo dos 1,9%, mas a última previsão da organização data de maio e será revista na próxima semana.

(Notícia atualizada com a reação do Ministério das Finanças)

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Sonae está a avaliar “de forma interessada” a criação de uma SIGI

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

Grupo liderado por Cláudia Azevedo "vê com bons olhos a aprovação das SIGI", porque vai dinamizar o setor imobiliário, atraindo investimento. Para já está a estudar o regime legal destas sociedades.

A Sonae SON 0,48% está a avaliar “de forma interessada” a criação de uma sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI), podendo replicar em Portugal o modelo seguido em Espanha, onde o grupo fez uma parceria com o Bankinter.

A informação foi transmitida pelo administrador financeiro da Sonae, João Dolores, ao Jornal de Negócios (acesso pago), adiantando que a Sonae ainda se encontra numa fase de analisar o regulamento que foi aprovado para as SIGI. “Ainda não foi tomada uma decisão”, assinalou João Dolores.

O grupo liderado por Cláudia Azevedo “vê com bons olhos a aprovação das SIGI” porque “será positivo para atrair mais investimento estrangeiro e para dinamizar ainda mais o setor imobiliário”, destacou ainda o CFO.

No caso da Sonae, o gestor diz que a empresa tem experiência na área. Em 2017 criou uma Socimi (o equivalente espanhol às SIGI) em Espanha através de uma parceria com o Bankinter.

A Sonae lucrou menos nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os resultados líquidos caíram para 88 milhões de euros, sendo esta evolução explicada pela ausência de efeitos extraordinários da mesma dimensão do que os registados em 2018. Em termos operacionais, o desempenho foi positivo, com as vendas a apresentarem um crescimento de mais de 10%.

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