Governo e universidades em roadshow para atrair lusodescendentes

  • ECO
  • 22 Abril 2019

O Governo e as universidades querem convencer os lusodescendentes a estudar em Portugal e acenam com um contingente especial que reserva 7% das vagas em todos os cursos.

O Governo e as universidades portugueses estão a realizar uma campanha de charme junto das maiores comunidades emigrantes no estrangeiro para atrair lusodescendentes para as universidades portuguesas, acenando com um contingente especial que reserva 7% das vagas em qualquer curso para quem se candidate na primeira fase, avança o Diário de Notícias (acesso condicionado) na sua edição desta segunda-feira.

Segundo o jornal, Governo, universidades e politécnicos irão tentar captar novos estudantes no Luxemburgo, França, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Estado Unidos e Suíça. Para tentar convencer os jovens lusodescendentes, o Executivo e as universidades tentam promover a ligação emocional ao país, mas também o mais baixo custo de vida em Portugal e a qualidade das universidades portuguesas.

O Governo tem promovido medidas para o regresso de emigrantes, para tentar combater a queda demográfica e algumas lacunas que já se começam a nota na força de trabalho. Uma dessas medidas é o programa Regressar, que cria um incentivo em IRS para os portugueses que tenham abandonado o país durante a crise e queiram agora voltar ao país.

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Hoje nas notícias: IRS, IMI e universidades

  • ECO
  • 22 Abril 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A meio do prazo para entregar a declaração de IRS, os reembolsos já começaram a chegar às contas dos contribuintes e o valor é, este ano, mais elevado. O agravamento do IMI chega no início do próximo ano, enquanto as Finanças resistem a colaborar no descongestionamento dos tribunais fiscais. As universidades também estão esta segunda-feira nas notícias, com um roadshow pelo mundo para seduzir filhos de emigrantes e com a violação das regras da contratação de professores no ensino superior privado.

Reembolsos do IRS sobem em média 30%

Os contribuintes portugueses vão receber um reembolso de IRS 30% superior este ano. Os cálculos apontam para que os pensionistas e as famílias com rendimentos mais baixos tenham um reembolso ainda superior. As simulações publicadas esta segunda-feira pelo Jornal de Negócios foram realizadas pela consultora PwC, e apontam para que os pensionistas possam receber um reembolso superior em 72% ao que receberam no ano passado. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Agravamento do IMI das casas vai entrar em vigor em janeiro de 2020

O valor que os proprietários de casas pagam pelo Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai mudar em janeiro de 2020. A Autoridade Tributária (AT) vai rever o coeficiente de localização dos prédios até agosto e pretende que a revisão entre em vigor no primeiro mês do próximo ano. O coeficiente de localização dos prédios está entre os fatores que mais contribui para o agravamento do IMI. A revisão, que já era conhecida, irá equiparar o valor patrimonial tributário (VPT) das casas a 85% do preço médio de mercado dos imóveis em cada zona. Devido ao aumento do preço das habitações em Portugal, é expectável que a revisão resulte num aumento do IMI a pagar pelos proprietários. Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago).

Fisco resiste a colaborar para descongestionar tribunais

As Finanças estão obrigadas a rever, até final deste ano, todos os processos pendentes nos tribunais fiscais. Uma medida que faz parte do plano de descongestionamento dos tribunais fiscais, aprovado há seis meses. No entanto, a Autoridade Tributária resiste a anular pendências mesmo quando há jurisprudência, isto apesar de, no final do ano passado, estarem pendentes quase 48 mil processos, segundo os dados provisórios do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais. Em 2017, o Observatório Permanente da Justiça fez um diagnóstico aos principais problemas dos tribunais administrativos e fiscais e, concluiu que, nas ações fiscais, o Fisco era a entidade contestada em 85% dos casos e a Segurança Social em apenas 5% destes processos. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Universidades em roadshow pelo mundo para seduzir filhos de emigrantes

Luxemburgo, França, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Estados Unidos da América e Suíça. Estes são os países que têm das maiores comunidades de emigrantes e são o destino escolhido para o roadshow que Governo, universidades e politécnicos estão a fazer para tentar seduzir os lusodescendentes a virem estudar para Portugal. O objetivo é divulgar o programa que quer atrair estudantes internacionais para o ensino superior português e recordar que existe um contingente especial para lusodescendentes, para os quais estão reservadas 7% das vagas em qualquer curso na primeira fase de acesso. Esta é a nova solução encontrada para tentar divulgar o programa, uma vez que “o canal de divulgação da medida” falhou como admitiu o secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado).

Ensino superior privado viola lei com professores a recibos verdes

Mais de metade das universidades privadas contratam professores a recibos verdes. A situação viola as novas regras do Governo para a contratação e carreiras dos professores do ensino superior privado. Um relatório pedido pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, que serviu de base para acabar com o vazio legal neste segmento que durava há mais de uma década e levou a elevados níveis de precariedade, indicava que mais de dois terços dos 7.500 docentes trabalhavam a recibos verdes. Leia a notícia completa no jornal I (link indisponível).

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Reembolsos de IRS sobem em média 30% este ano

  • ECO
  • 22 Abril 2019

Os contribuintes portugueses receberão em média um reembolso 30% superior ao que se verificava em 2018. Pensionistas e famílias com menos rendimentos são os que mais recebem.

Os contribuintes portugueses vão receber um reembolso de IRS 30% superior este ano, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Os cálculos apontam para que os pensionistas e as famílias com rendimentos mais baixos tenham um reembolso ainda superior.

As simulações publicadas esta segunda-feira pelo Jornal de Negócios foram realizadas pela consultora PwC, e apontam para que os pensionistas possam receber um reembolso superior em 72% ao que receberam no ano passado.

Os contribuinte recebem atualmente reembolso do imposto pago durante o ano porque descontam mais do que o imposto devido durante o ano a que é respetivo o rendimento. Isto deve-se a um desfasamento em relação ao imposto definido nas tabelas de retenção na fonte — que estabelece o montante de IRS pago descontado do salário mensal –, que não reflete a realidade das taxas do imposto.

Este desfasamento cria um valor de imposto a ser reembolsado na época de liquidação, que decorre nesta altura. No ano passado, com a criação de dois novos escalões de IRS e o aumento do mínimo de existência, o valor deste desfasamento foi aumentado em cerca de 150 milhões de euros, já se esperando só por essa razão um aumento do valor dos reembolsos, que dependem ainda das deduções que cada agregado familiar pode fazer ao longo do ano.

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Conservadores e oficiais de registos iniciam greve de quatro dias

  • Lusa
  • 22 Abril 2019

Os conservadores e oficiais de registos iniciam esta segunda-feira uma greve de quatro dias para exigir a revisão de carreiras, o estatuto remuneratório e a Lei Orgânica.

O Sindicato Nacional dos Registos (SNR) inicia esta segunda-feira uma greve de quatro dias para reivindicar reformas em matérias como a revisão de carreiras, o estatuto remuneratório e a Lei Orgânica.

O SNR reivindica a “regulamentação do ingresso e de ocupação dos postos de trabalho nas carreiras especiais de Conservador de Registos e de Oficial de Registos, regulamentação da formação profissional inicial específica e continua nas carreiras especiais de Conservador e de Oficial de Registos” e um “diploma com determinação do número de posições remuneratórias e identificação dos respetivos níveis remuneratórios”.

Em outubro do ano passado, o SNR decretou uma greve de três meses nos serviços do Instituto dos Registos e Notariado que foi desmarcada depois de o Ministério da Justiça ter pedido um parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR) e este organismo ter entendido que a paralisação deveria ser considerada um movimento de protesto ilícito.

O sindicato afirma que os trabalhadores vão garantir, do dia 22 ao dia 26 deste mês, os serviços mínimos.

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Agravamento do IMI das casas vai entrar em vigor em janeiro de 2020

  • ECO
  • 22 Abril 2019

A revisão equipara o valor patrimonial tributário das casas a 85% do preço médio de mercado na zona. Devido ao aumento do preço das habitações, é expectável que a revisão resulte num aumento do IMI.

O valor que os proprietários de casas pagam pelo Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai mudar em janeiro de 2020. A Autoridade Tributária (AT) vai rever o coeficiente de localização dos prédios até agosto e pretende que a revisão entre em vigor no primeiro mês do próximo ano, segundo noticia esta segunda-feira o Correio da Manhã (acesso pago).

O coeficiente de localização dos prédios está entre os fatores que mais contribui para o agravamento do IMI. A revisão, que já era conhecida, irá equiparar o valor patrimonial tributário (VPT) das casas a 85% do preço médio de mercado dos imóveis em cada zona. Devido ao aumento do preço das habitações em Portugal, é expectável que a revisão resulte num aumento do IMI a pagar pelos proprietários.

O Correio da Manhã explica que estão, neste momento, em formação peritos imobiliários que vão ficar responsáveis pela atualização do coeficiente. O trabalho de terreno, que irá decorrer entre maio e agosto, será acompanhado pelas autarquias e pelos serviços das Finanças. Estes terão em conta sensibilidades sobre os novos valores e reclamações já apresentadas por contribuintes, bem como um conjunto de outros critérios como acessibilidades, transportes ou equipamentos sociais.

A avaliação dos peritos das zonas será feita consoante a utilização para habitação, comércio, serviços e indústria e propor, depois, para cada uma, os novos coeficientes num intervalo entre 0,4 e 3,5. O matutino acrescenta que, enquanto o novo coeficiente entra logo em vigor em janeiro de 2020, não terá efeito imediato no VPT dos imóveis. A partir dessa altura, o valor do imóveis para efeitos de IMI, será atualizado apenas por pedido dos proprietários ou quando os imóveis mudam de dono.

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5 coisas que vão marcar o dia

Mercados financeiros na Europa tiram o dia de folga. INE divulga juros implícitos no crédito da casa. E o Governo reúne com Frente Comum para discutir aumentos salariais na Função Pública.

É dia de folga nas bolsas europeias, mas o mundo não pára. O Governo reúne hoje com a Frente Comum para negociar aumentos salariais na Função Pública, num dia em que Siza Vieira apresenta mais medidas do Simplex+. O INE divulga como evoluíram os juros da casa em março.

Frente Comum exige aumentos salariais

A Frente Comum participa esta manhã numa reunião no Ministério das Finanças. A organização que reúne os vários sindicatos da Administração Pública será recebida pela secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, com a qual tenciona negociar aumentos salariais para os funcionários públicos. Há conferência de imprensa marcada para o meio-dia, logo após a reunião com o Governo.

INE mede o pulso aos juros da casa

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai atualizar o indicador das taxas de juro implícitas no crédito à habitação registadas em março. Em fevereiro, os juros da casa subiram para 1,061%, um máximo de julho de 2016 e o terceiro mês consecutivo de subida, contrastando com o valor de 1,054% observado em janeiro.

Governo apresenta medidas do Simplex+

O Governo lança hoje, pelas 18h00, as novas medidas do Simplex+ destinadas à fiscalização de agentes económicos. Entre elas estão as medidas “Fiscalização de uma só vez”, “Eventos fiscalizados de uma só vez”, “Mais Fichas Técnicas de Fiscalização” e “Selo ASAE”. O evento conta com a presença do ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, mas também dos secretários de Estado João Torres e Luís Goes Pinheiro, responsáveis, respetivamente, pelas pastas da Defesa do Consumidor e da Modernização Administrativa. O evento terá lugar no Ministério da Economia.

Costa apresenta plano de alojamento para estudantes universitários

O primeiro-ministro, António Costa, deverá apresentar o Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, numa altura em que os estudantes deslocados enfrentam cada vez mais dificuldades para encontrar casa, sobretudo nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Já é público que o Governo tenciona converter em residências universitárias alguns edifícios públicos, como é o caso das instalações do Ministério da Educação, em Lisboa.

Fim de semana prolongado nas bolsas europeias

Os investidores continuam esta segunda-feira o fim de semana prolongado que se estende desde o feriado da sexta-feira. Os mercados financeiros europeus continuam fechados, o que significa que as negociações na bolsa de Lisboa também vão estar paradas. No entanto, o dia será de normalidade nos mercados dos EUA e Canadá, embora se antecipe menor liquidez.

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Portugueses já têm quase 200 mil contas nos bancos digitais. Alguns têm de as declarar no IRS

Os quatro principais bancos digitais com presença em Portugal (Revolut, Monese, Lydia e N26) têm, pelo menos, 180 mil contas em Portugal. Número real deve passar 200 mil.

Os quatro principais bancos digitais em Portugal já têm perto de 200 mil contas em Portugal, de acordo com dados recolhidos pelo ECO junto destas empresas. Soluções como a da Revolut têm conquistado cada vez mais portugueses, prometendo serviços que eram tradicionalmente prestados pelos bancos, mas com comissões mais baixas.

A Monese diz já ter passado a meta dos 10 mil utilizadores registados no país, enquanto a aplicação Lydia afirma ter 50 mil clientes portugueses. Estes são dados atualizados de abril, avançados pelas respetivas empresas.

A Revolut não respondeu ao pedido do ECO, mas afirmava em fevereiro ter somado 20 mil utilizadores entre janeiro e fevereiro e disse que estava a crescer a um ritmo de 600 contas novas por dia. Com base nas estimativas, terá já merecido a confiança de mais de 140 mil clientes. A N26 recusou revelar estes dados.

Desta forma, os portugueses terão registado, pelo menos, 180 mil contas nos bancos digitais, mas o número deverá ser superior e é provável que já tenha ultrapassado os 200 mil. Não é possível saber o número real de utilizadores portugueses, uma vez que não existe centralização destas informações. Um cidadão português pode ter conta nos quatro bancos, por exemplo.

Numa altura em que decorre o período de entregas das declarações de IRS, foi já confirmado pelo Fisco que é os contribuintes têm de declarar a existência destas contas no anexo J do modelo 3 da declaração. No entanto, e ao contrário da indicação inicial, as contas na Revolut só vão ter de ser declaradas no próximo ano (e apenas se a lei não mudar), porque a startup ainda operava em 2018 sob uma licença do tipo “serviço de pagamentos” e não “instituição de crédito” — ou seja, ainda não era considerada um banco.

No entanto, como o ECO avançou no fim de semana, na N26, uma vez que já opera como instituição de crédito em Portugal desde 2016, as contas já têm de ser declaradas no IRS este ano, mas isso não tem qualquer influência no valor do imposto a apurar. A única influência é a perda do direito ao IRS Automático, uma vez que o anexo da declaração que está em causa ainda não é abrangido por essa tecnologia.

Bancos digitais como a Revolut enviam para casa dos clientes um cartão físico que promete substituir os serviços mais comuns da banca tradicional.Hugo Amaral/ECO

Comissões mais baixas despertam interesse

A Revolut, sediada no Reino Unido, tem sido uma das empresas a atrair mais portugueses. A aplicação permite abrir uma conta gratuitamente, pedindo apenas um depósito de 10 euros, que contrasta com os depósitos mínimos de 250 euros que muitos bancos pedem para admitirem uma conta nova.

Mediante o pagamento único de 5,99 euros, a empresa envia para casa dos clientes um cartão de débito universal da MasterCard, que também permite fazer compras online (e que, mediante algumas condições, até pode ser gratuito).

Além disso, empresas como a Revolut já têm licença bancária do BCE e permitem fazer o câmbio entre divisas ao preço de mercado, fazer levantamentos e até transferências imediatas entre contas a preços mais baixos ou, em alguns casos, em regime livre.

O interesse que se está a gerar em torno destas soluções deve ser visto à luz das comissões da banca tradicional, que estão em níveis recorde. Além disso, alguns bancos preparam-se para começar a taxar as transferências imediatas feitas através da aplicação MB Way, da SIBS, o que está a gerar críticas por parte dos utilizadores.

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13 detidos por suspeita de envolvimento em atentados

  • Lusa
  • 21 Abril 2019

São já 13 os detidos por suspeita de envolvimento nos oito atentados no Sri Lanka, anunciaram as autoridades do país.

As autoridades do Sri Lanka detiveram mais cinco pessoas por suspeita de envolvimento na vaga de atentados deste domingo no país, que provocaram pelo menos 207 mortos, aumentando para 13 o número de detidos, anunciou a polícia local. Segundo um porta-voz da polícia, citado pela agência The Associated Press, 13 pessoas foram já detidas por suspeita de envolvimento nos ataques de hoje. Antes, o primeiro-ministro cingalês, Ranil Wickremesinghe, tinha anunciado a detenção de oito pessoas.

Ainda de acordo com o porta-voz da polícia local, além das 13 detenções, foi apreendido um veículo que deverá ter sido usado para transportar os suspeitos para Colombo. Além disso, as autoridades identificaram uma casa usada pelos suspeitos.

A capital do Sri Lanka, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país. A oitava e última explosão registada neste domingo teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

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Zelensky vence eleições na Ucrânia. Toma posse a 3 de junho

  • ECO
  • 21 Abril 2019

Sem experiência política, Volodymyr Zelensky bateu Poroshenko com grande margem na segunda volta das presidenciais ucranianas.

O conhecido comediante e candidato presidencial, Volodymyr Zelensky, reage na sede de campanha ao anúncio de vitória. EPA/STEPAN FRANKO

41 anos, ator, comediante, conhecido pela série “O Servo do Povo”, onde interpreta o papel de Presidente, é o novo Chefe de Estado da Ucrânia. Volodymyr Zelensky, sem experiência política, bateu Poroshenko com grande margem na segunda volta das presidenciais ucranianas.

Sondagens à boca das urnas mostram que na segunda volta das presidenciais, Zelensky conseguiu 73,2% dos votos, contra os 25,3% de Petro Poroshenko.

“Não é altura de discursos patéticos”, disse o novo presidente ucraniano. “Só quero dizer: obrigado”, afirmou, no discurso de vitória logo após serem conhecidos os resultados. E deixou a promessa: “Prometo que jamais vos deixarei cair”.

Poroshenko, por seu lado, reconheceu a derrota. “Vou abandonar o cargo de chefe do Governo. Foi a decisão da maioria dos ucranianos e eu respeito essa decisão”, afirmou o derrotado.

“Vou abandonar o cargo mas quero anunciar com toda a convicção que não abandonarei a política”, acrescentou, sublinhando que irá ser uma forte oposição a Zelensky.

Zelensky, que irá tomar posse a 3 de junho, recebe um país confrontado com desafios colossais, em particular a guerra no leste, as grandes dificuldades económicas e o combate à corrupção.

O ano passado foi caracterizado por um agravamento das tensas relações entre Kiev e Moscovo. A Ucrânia terminou 2018 sob regime de lei marcial, instaurada no início de dezembro e em vigor durante um mês na sequência do incidente no Mar Negro (estreito de Kerch) entre as marinhas russa e ucraniana, com a detenção de dezenas de ucranianos.

O incidente no estreito de Kerch fez recordar o conflito que se prolonga há cinco anos no leste da Ucrânia entre Kiev e os separatistas pró-russos da região do Donbass, que Poroshenko não conseguiu solucionar.

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Eles quase nem precisam de procurar. É o emprego que vai ao encontro dos profissionais de tecnologia

É a principal diferença entre recrutar perfis tech e profissionais de qualquer outra área. No recrutamento em IT são os empregadores que procuram e os candidatos que decidem.

Procurar emprego é, normalmente, uma tarefa árdua. Requer uma procura exaustiva de ofertas de trabalho, o envio de currículo e, em alguns casos, a submissão de candidaturas espontâneas. Mas nem todos os profissionais conhecem estes procedimentos. A alguns, o emprego cai-lhes aos pés… e também aos pontapés.

Muitos especialistas na área da tecnologia são abordados todos os dias por empregadores que lhes apresentam novas oportunidades de trabalho. Esta é, aliás, a principal diferença entre recrutar perfis tech e qualquer outro perfil.

“A abordagem junto destes profissionais deve ser muito mais proativa e sempre acompanhada de todos os detalhes técnicos e funcionais do desafio. No final do dia é o candidato que vai ditar a sua opção“, afirma Vasco Teixeira, gestor na Michael Page Information Technology, ao ECO. É devido à escassez de talento tech que quem possui este tipo de conhecimentos tem vindo a deter um crescente poder de decisão.

“Pôr um anúncio de emprego é obrigatório mas não chega. Não podemos estar à espera dos candidatos que estão a procurar ativamente emprego. É preciso chegar às pessoas que não estão a procurar emprego mas que, se forem confrontadas com algo que, por algum motivo, lhes desperte interesse, poderão estar abertas a mudar”, refere Duarte Fernandes, executive partner da Kwan, especializada em recrutamento IT.

Isto pode levar a uma saturação do mercado e dos candidatos, havendo frequentemente queixas de que as mensagens recebidas são inúmeras e muitas vezes impessoais.

Tatiana Silva

Consultora sénior na Michael Page Information Technology

“Se numa área financeira ou de marketing, as candidaturas abundam, em IT [tecnologias da informação], o consultor tem a maioria das vezes de abordar diretamente os candidatos, muitas vezes sem resposta. Isto pode levar a uma saturação do mercado e dos candidatos, havendo frequentemente queixas de que as mensagens recebidas são inúmeras e, muitas vezes, impessoais”, diz Tatiana Silva, consultora sénior na Michael Page Information Technology.

Uma caixa de mensagens entupida de propostas por abrir

Pedro Domingues é programador, tem 34 anos e acumula dez de experiência. “Só esta semana já recebi perto de dez propostas de trabalho”, conta. “Normalmente é sempre através do LinkedIn, mas desta vez até me adicionaram diretamente no Skype, nem sei como”, continua.

“Eu trabalho numa área em que há mais procura do que mão-de-obra e as recrutadoras devem sofrer uma grande pressão para contratar, mas não pode valer tudo”, refere o programador, acrescentando que são inúmeras as vezes que as mensagens parecem disparadas para toda a gente, sem qualquer adaptação. “É chapa cinco para todos. Já aconteceu trocarem-me o nome, várias pessoas da mesma empresa abordarem-me no mesmo dia, enviarem-me propostas que não são adequadas (normalmente são sempre inferiores à minha atual posição)”, conta.

A insistente abordagem, as mensagens desadequadas e a falta de detalhes técnicos são, também, alguns dos fatores que levam Francisco Campos, administrador de sistemas Linux, a optar, na grande maioria das vezes, por não participar sequer no processo de recrutamento. “A maioria das vezes não quero estar a perder tempo a ir a uma entrevista para uma vaga sobre a qual não me dão, antecipadamente, os detalhes da função”, explica.

É quase sempre através do LinkedIn que os profissionais tech recebem propostas das empregadoras.

Francisco Campos, de 25 anos e com três de experiência, é abordado por empregadoras cerca de três vezes por semana, também quase sempre através do LinkedIn. Ainda assim, confessa que muitas vezes não chega sequer a responder às propostas que lhe fazem. “Acontece muito fazerem ofertas superiores, em termos de salário, mas nem são exatamente na minha área”, refere.

Também Pedro Domingues acaba, na maior parte das vezes, por nem sequer responder. “Só respondo quando me dizem que fui referenciado por outra pessoa ou quando conheço alguém dessa empresa que me possa ter recomendado”, afirma.

Como atrair e reter o talento? Juntar os euros aos benefícios extra

Para atrair e reter estes profissionais, as empregadoras têm vindo a recorrer, muitas vezes, ao aumento dos salários. No ano passado, verificou-se mesmo uma subida de cerca de 10% no salário médio anual dos profissionais deste setor. De acordo com a análise da Landing.jobs, o montante auferido por alguns destes especialistas no final do ano pode mesmo chegar a alcançar os 95 mil euros.

Mas, apesar da tendência de aumento salarial, Duarte Fernandes salienta que, em Portugal, os profissionais são ainda mais baratos do que na maioria dos países da Europa. “Ainda não pagamos o que paga a Suíça, o Reino Unido, a Holanda, a Alemanha… E os nossos profissionais são muitos competentes e altamente qualificados”.

Mas, não só de euros é feito o incentivo. Tatiana Silva salienta, também, que as empresas têm vindo a apostar cada vez mais noutros tipo de benefícios, sejam eles cheques de formação, cheques para creche, viatura própria ou seguros de capitalização, por exemplo.

Iniciar um novo projeto não faz parte dos planos de Pedro Domingues que, neste momento, além de considerar que é difícil outra empresa conseguir sequer igualar o seu atual salário, tem outro tipo de vantagens que privilegia. “Trabalho perto de casa, a dez minutos de carro, não apanho trânsito nenhum e trabalho onde e às horas que quero”, conta o programador.

Perante a diferença entre a procura e a mão-de-obra, ao qual se junta a crescente atração de investimento, “corremos o risco de colapsar”, considera Duarte Fernandes. “Por um lado, continuamos (e bem) a atrair investimento estrangeiro e nacional nesta área, mas, por outro, continuamos sem talento suficiente para suprir as necessidades de talento que esse investimento traz”, explica.

Como é que isto se revolve? Na opinião do executive partner da Kwan, “há aqui uma oportunidade de tornar Portugal no Silicon Valley europeu”, mas é preciso adotar duas estratégias: uma a longo prazo e outra a curto prazo.

De miúdos a graúdos, todos podem ser convertidos à tecnologia

Em primeiro lugar, como estratégia a longo prazo, Duarte Fernandes fala em reformar o ensino, sobretudo a matemática. “Existem milhares de estudantes do secundário que fogem das matemáticas, e consequentemente dos cursos de tecnologia, pelo simples facto de a matemática ser ensinada de uma forma completamente desfasada daquilo que é a utilização profissional dos conhecimentos matemáticos”, afirma.

Por outro lado, ainda dentro do ensino, o especialista em recrutamento IT refere que fazem falta estratégias públicas e incentivos para a requalificação profissional. Com cursos em Lisboa, Porto, Fundão e Ilha Terceira, a Academia de Código é, precisamente, uma hipótese de requalificação para os milhares de portugueses em situação de desemprego e, em particular, para os jovens com licenciaturas sem saída, ainda que o canudo não seja um requisito obrigatório para entrar.

O curso da Academia de Código tem a duração de 14 semanas e requer total disponibilidade dos participantes.Academia de Código

Nestes bootcamps, tanto entra um advogado como um calceteiro ou um professor. Os únicos requisitos são ter mais de 18 anos, saber inglês e ter disponibilidade total para aprender código em 14 semanas. “São três meses e meio que mudam completamente a vida das pessoas”, afirma Catarina Campino, head of detail na Academia de Código.

O balanço “tem vindo a ser maravilhoso”: a taxa de empregabilidade ronda os 96%, o salário médio de entrada no mercado de trabalho anda pelos 1.100 euros líquidos.

Mas a conversão à tecnologia não é só feita através pelos graúdos. Este ano, a startup portuguesa Academia de Código decidiu escalar o conceito por detrás da Academia de Código_Júnior e apresentou uma nova marca: a Ubbu. A missão é ensinar às crianças as bases necessárias para que possam prosseguir uma carreira na área da tecnologia e do desenvolvimento de software.

“Descomplicar a importação de talento estrangeiro”

Se, a longo prazo, a estratégia passa pela educação, a curto prazo o plano é “descomplicar a importação de talento estrangeiro”, diz Duarte Fernandes. O mercado internacional surge, assim, como uma possível solução ao problema, com os candidatos estrangeiros a suprimirem a atual falta de candidatos portugueses.

"Estamos cada vez mais num mercado aberto e Portugal é, aos dias de hoje, um destino escolhido por muitos profissionais que atuam nesta área.”

Duarte Fernandes

Executive partner da Kwan

“Estamos cada vez mais num mercado aberto e Portugal é, aos dias de hoje, um destino escolhido por muitos profissionais que atuam nesta área. [Recorrer a candidatos estrangeiros] é a realidade sempre que as organizações têm abertura para incorporar profissionais estrangeiros”, conta o gestor na Michael Page Information Technology.

Aliás, de acordo com a consultora sénior da Michael Page Information Technology, é o aumento da imigração de candidatos brasileiro que tem sido, sobretudo, “uma mais-valia para a área de IT”.

Ainda assim, Duarte Fernandes considera que não chega. É preciso “acelerar e desburocratizar os processos de entrar e vistos de residência/trabalho. Existe imenso talento em países externos à União Europeia, mas as empresas não arriscam contratar sem que a legalização esteja concluída. Algo que pode levar meses e quando as necessidades de contratação são sempre para ontem“, refere.

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João Lourenço aprova investimento de 58 milhões para criar 500 mil empregos em Angola

  • Lusa
  • 21 Abril 2019

O Presidente angolano João Lourenço aprovou um decreto que prevê um investimento de 58,3 milhões de euros para criar cerca de meio milhão de empregos no país.

O Presidente angolano aprovou um decreto em que prevê a disponibilização de 21.000 milhões de kwanzas (58,3 milhões de euros) para combater o desemprego, dando cumprimento à promessa feita em 2017 de criar 500.000 empregos na legislatura.

No decreto 113/19, de 16 deste mês, a que a agência Lusa teve acesso, João Lourenço aprova o Plano de Ação para Promoção da Empregabilidade (PAPE), que prevê que os empregos “deverão ser criados e absorvidos pelo setor produtivo da economia e não pela administração pública, como muitas vezes se afirma”.

A verba será proveniente do Orçamento Geral do Estado (GE) e do Fundo de Petróleo, lê-se no documento, que adianta que o PAPE servirá de “instrumento de gestão operacional destinado a fomentar e apoiar o espírito de iniciativa na juventude”.

O plano pretende apoiar também os empreendedores já estabelecidos e os emergentes, bem como formar jovens empreendedores nos domínios técnico-profissional e de gestão de pequenos negócios, e deverá contribuir para o processo de promoção da inclusão financeira, fiscal e social dos jovens, além de fomentar o cooperativismo e o associativismo juvenil.

“Contribuir para a melhoria do rendimento familiar” e, consequentemente, “para o crescimento e o desenvolvimento socioeconómico do País”, e “para o processo de combate à fome e à pobreza”, são outros dos objetivos do PAPE, que pretende ainda “valorizar o exercício das profissões/ocupações, úteis à sociedade”.

Na perspetiva do Presidente angolano, o diploma deverá também “contribuir para a bancarização e educação financeira das famílias” e para “o processo de reconversão da economia informal para a formal”. “Apesar da grande oferta de mão-de-obra existente”, refere-se no decreto, “o setor produtivo da economia não tem capacidade para absorver a força de trabalho disponível, resultando numa taxa de desemprego estimada em 21%, segundo dados do INE, tratando-se de uma situação de desemprego estrutural”. Segundo os mais recentes dados do INE, referentes a 2018, a que a Lusa teve acesso sábado, a taxa de desemprego em Angola situa-se nos 28,8%.

O documento adianta tornar-se “necessário, a curto e médio prazos, implementar programas e medidas de redução do desemprego em combinação com os demais setores ministeriais, em domínios como a agricultura, pescas, pecuária, construção civil, energia e águas, turismo e outros, propondo-se o ajustamento dos perfis profissionais dos cidadãos às reais necessidades do mercado de emprego e da economia”.

Isto será feito, acredita o Governo, “pela via da formação e requalificação profissional, seguramente, uma medida de política destinada a combater este desemprego estrutural e com grandes oportunidades de obtenção de resultados nos curto e médio prazos”.

Os jovens desempregados e os que estão à procura do primeiro emprego são o público-alvo do PAPE, que se destina igualmente aos jovens formados com necessidade de obter equipamentos e ferramentas para o exercício de uma actividade geradora de emprego e renda, e àqueles que já exercem uma actividade profissional e que precisam de reforço em equipamentos e ferramentas ou de aperfeiçoamento técnico e capacitação no domínio da gestão.

O programa será desenvolvido em todo o território nacional por um período de três anos, e o acompanhamento e avaliações das ações realizadas e do impacto na comunidade será da responsabilidade do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, INEFOP, envolvendo os demais setores.

Cerca de 83.500 jovens serão direta e preferencialmente abrangidos pelo PAPE, incluindo 12 mil jovens capacitados nos domínios do empreendedorismo e gestão de negócios, 15 mil capacitados em cursos de curta duração, três mil inseridos no mercado informal, através da reconversão de pequenas atividades geradoras de ocupação e renda, e 1 500 formados nos níveis 3 e 4 de Formação Profissional, inseridos em programas de estágios profissionais. Além destes, o PAPE prevê conceder 10 mil microcréditos e distribuir 42 mil kits profissionais aos jovens em diferentes profissões.

Além dos beneficiários diretos, pretende-se com a distribuição dos kits profissionais, promover o associativismo e, beneficiar indiretamente cerca de 243 mil cidadãos, pois serão disponibilizados os meios para brigadas de três a cinco profissionais.

De acordo com o diploma, “o ano de 2019 é crucial, pois será o de lançamento e poderá amortecer a pressão social provocada pela situação de desemprego”, pelo que os recursos para o efeito serão assegurados essencialmente no âmbito da Lei de Bases da Protecção Social.

Para o primeiro ano de execução do PAPE, o Governo estima um custo superior a 7.600 milhões de kwanzas (21,1 milhões de euros), estando igualmente prevista a possibilidade de outros financiamentos alheios ao OGE e ao Fundo do Petróleo. Na campanha eleitoral das eleições presidenciais de 2017, João Lourenço prometeu criar 500 mil novos empregos até ao final da legislatura, em 2022.

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Tenkan-ten quê? Programa de aceleração da Asics está de volta

Candidaturas ao programa de aceleração de startups de desporto e bem-estar prolongam-se até 9 de junho. Programa conta com apoio de 30 mil euros e acesso a altos executivos da Asics.

Em japonês, Tenkan-ten quer dizer “ponto de viragem”. A Asics escolheu esse nome para o programa de aceleração de startups de desporto e bem-estar, e está de regresso com nova edição. Até 9 de julho, a empresa está a aceitar candidaturas para a aceleração que pretende ser um “catalisador do crescimento e promoção do desenvolvimento” de startups na área de influência do negócio.

Com um negócio assente na ideia de inovação e na filosofia anima sana in corpore sano [mente sã em corpo são], o programa de aceleração dará aos participantes acesso aos executivos da empresa e a mentores da indústria e conta, em Portugal, com o apoio da IESE Business School.

“Cada empresa será conectada a uma rede global de distribuidores, investidores, fundos de capital de risco, e especialistas do setor. O catalisador vai também treinar os fundadores das startups no desenvolvimento de liderança e oferecer-lhes um programa para promover a sua saúde, tanto física como mental, com um pacote personalizado anima sana in corpore sano que inclui sessões de treino pessoal, coaching e psicologia, assim como um planning nutricional e acesso ao ginásio e instalações desportivas Asics”, detalha a empresa em comunicado.

No anterior programa, participaram no Tenkan-ten cinco startups de todo o mundo, com propostas de negócios que incluíam tecidos inteligentes, apps que capturam o movimento e inteligência artificial.

“O programa leva-te ao próximo nível como startup, em termos de estratégia de negócios e crescimento, assim como, no desenvolvimento de habilidades de gestão de equipas”, explica Regina Polanco, fundadora da Pyrates Smart Fabrics e participante no programa de 2018.

Shea Balish, CEO e fundador de Curv.ai, acrescenta que o programa é recomendado a “qualquer empresa em fase de crescimento. Se está na etapa de colocar o produto no mercado e verificar a rentabilidade do negócio, esta é uma ótima oportunidade”.

Além de quatro meses intensivos de formação, a começar em setembro de 2019 no Innovation Hub da Asics, em Barcelona, e na recém-inaugurada sede da Asics EMEA, em Amesterdão, as startups selecionadas contam com o apoio de 30.000 euros e acesso a executivos da empresa e a mentores altamente qualificados, como Sébastien Lefebvre, anterior diretor de crescimento do Twitter. As candidaturas ao programa são feitas online até 9 de junho.

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