Trabalhadores do Fisco estão em greve. “Não vai haver impacto” na entrega do IRS
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos assegura que a paralisação desta sexta-feira não terá qualquer impacto na entrega das declarações de IRS, que arranca na segunda-feira.
A três dias do arranque do período de entrega das declarações de IRS, os trabalhadores dos impostos estão em greve. Os profissionais decidiram protestar esta sexta-feira de modo a mostrar o seu descontentamento pela ausência de uma nova proposta de revisão das carreiras por parte do Executivo de António Costa. Esta paralisação não deverá ter, contudo, qualquer impacto no processo de apresentação das declarações anuais de rendimentos, garante ao ECO o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).
“[A greve] não vai ter impacto nenhum”, assegura Paulo Ralha, explicando que o processo em causa é complemente eletrónico, pelo que não deverá ser afetado por esta paralisação.
Na segunda-feira, inicia-se o período de entrega das declarações de IRS dos rendimentos relativos a 2018. Este ano, esta apresentação passa a poder ser feita até ao final de junho. Os primeiros dias deste período costumam ficar marcados por uma afluência significativa dos contribuintes ao Portal das Finanças, o que a acontecer também este ano não será de modo algum afetado pela paralisação dos trabalhadores dos impostos, sublinha o sindicato referido. De notar que atualmente a entrega de IRS já é completamente digital, isto é, não é possível fazê-la em papel, daí a ausência de consequências desta paralisação.
Os trabalhadores do Fisco protestam pela revisão das carreiras. Originalmente, havia também uma greve marcada para 28 de março, que acabou por ser cancelada, uma vez que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais fez chegar aos sindicatos uma primeira proposta de revisão das carreiras. Essa medida acabou, contudo, por não permitir avançar com as negociações, tendo sido mantida a paralisação desta sexta-feira.
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