Da cave dos pais para o ranking dos mais ricos. Criador do Fortnite ganhou 7.000 milhões de dólares em 2018

Fundador da Epic Games fez uma fortuna de 7.000 milhões de dólares em 2018. Estúdio que criou o Fortnite obteve lucros de 3.000 milhões de dólares, com o jogo a gerar receitas de 2,5 milhões por dia.

Em média, o Fortnite gerou 2,5 milhões de dólares por dia em receitas no ano passado.Sergey Galyonkin/Flickr

O sucesso alcançado pelo videojogo Fortnite deu ao fundador da Epic Games uma fortuna de 7.000 milhões de dólares durante o ano de 2018, catapultando automaticamente Tim Sweeney para a primeira metade da lista dos 500 maiores multimilionários mundiais realizada pela Bloomberg.

Sweeney criou o estúdio de videojogos Epic Games em 1991, a partir da cave da casa dos pais, nos Estados Unidos. Depois de títulos como Unreal Tournament, a empresa ganhou ainda mais fama mundial depois do lançamento do título Fortnite em julho de 2017. Durante 2018, a popularidade do Fortnite disparou para níveis estratosféricos, levando a empresa a fechar o ano com lucros de 3.000 milhões de dólares, avança a Quartz.

Tim Sweeney fundou a Epic Games na cave da casa dos pais, em 1991.Official GDC/Flickr

O Fortnite é um jogo gratuito, mas a Epic Games gera receitas com as compras que os jogadores podem fazer dentro do videojogo. Entre os artigos estão novas aparências e estilos de dança para as personagens. Em média, o jogo fez entrar 2,5 milhões de dólares por dia na conta bancária da empresa.

Face a estes números, Sweeney fechou o ano com uma fortuna avaliada em 7.000 milhões de dólares, ocupando a posição 194 na lista dos 500 maiores multimilionários do mundo, da autoria da Bloomberg. A avaliação é apenas potencial, uma vez que parte do princípio que Sweeney vendeu todas as ações que detinha na empresa durante a ronda de capital realizada em outubro.

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E o melhor ministro das Finanças da Europa é… The Banker elege Mário Centeno

O português foi eleito entre os pares europeus pela The Banker. A nível global, o ministro das Finanças do ano foi Sri Mulyani Indrawati, da Indonésia.

Mário Centeno foi eleito o melhor ministro das Finanças da Europa em 2018, pela publicação The Banker, que pertence ao grupo do Financial Times. Após ter completado um ano na presidência do Eurogrupo, Centeno recebeu o prémio, que celebra os responsáveis políticos que “melhor conseguiram estimular o crescimento e estabilizar a economia”.

“O ministro das Finanças português Mário Centeno pode olhar para os primeiros 12 meses como presidente do Eurogrupo com merecida satisfação“, escreve a publicação. “Maratonas de negociação entre os ministros das Finanças no início de dezembro terminaram com as mais significativas reformas do bloco da moeda única desde a crise da dívida soberana. Foram alcançados acordos em dezenas de tópicos com base na prevenção e gestão de futuras crises financeiras”.

A publicação considera que Centeno foi uma escolha inusitada para um dos cargos com mais prestígio da Zona Euro já que é o primeiro presidente do Eurogrupo vindo do sul da Europa e de um país que foi resgatado durante a crise financeira, mas elogia o percurso do português. Para 2019, vê como principais desafios o Sistema Europeu para a Garantia de Depósitos e o Orçamento da Zona Euro.

A par do sucesso com as negociações no Eurogrupo, a The Banker aponta ainda para a recuperação económica de Portugal, com o desemprego a cair abaixo de 7% (do pico de 17% em 2013) e as estimativas da OCDE a projetarem um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 2% tanto em 2019 como em 2020. O défice orçamental deverá passar a excedente em 2020 (na visão da OCDE) e o rácio de dívida face ao PIB continuar a diminuir nos próximos anos.

Número dois de um Governo que lidera o país, desde 2015, em acordo informal com os partidos da esquerda, Centeno restruturou e recapitalizou ainda quatro dos cinco maiores bancos portugueses. A publicação acrescenta que o salário mínimo e as pensões aumentaram, enquanto os impostos às empresas e aos baixos rendimentos caíram.

Além de Centeno, houve outros eleitos noutras regiões pela The Banker. O melhor ministro das Finanças em 2018 a nível global é da região Ásia-Pacífico: Sri Mulyani Indrawati, da Indonésia. No continente americano, foi galardoado o chileno Felipe Larrain. Em África, o escolhido foi o egípcio Mohamed Maait, enquanto, no Médio Oriente, foi o israelita Moshe Kahlon.

(Notícia atualizada às 11h20)

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Dívida pública bate novo recorde antes de pagar ao FMI. Atinge os 251,5 mil milhões em novembro

Endividamento público fixou-se nos 251,5 mil milhões de euros em novembro, atingindo um novo máximo histórico, isto antes de Portugal ter pago os 4.700 milhões de euros que devia ao FMI.

A dívida pública voltou a bater novo recorde pelo segundo mês seguido. Atingiu os 251,5 mil milhões de euros em novembro, correspondendo a um aumento de 400 milhões face ao mês anterior, revela esta quarta-feira o Banco de Portugal. Mas o montante do endividamento público deverá dar um trambolhão em dezembro por causa do pagamento antecipado dos 4.700 milhões de euros que Portugal ainda devia ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ao todo, a dívida pública na ótica de Maastricht (a que conta para Bruxelas usar no Procedimento dos Défices Excessivos), situou-se nos 251.476 milhões de euros no final do mês de novembro, de acordo com a nota de informação estatística divulgada pelo banco central. Foram mais 397 milhões de euros face a outubro, quando também tinha atingido um pico histórico.

A explicar este aumento estão as emissões de dívida pública que Portugal realizou no penúltimo mês de 2018. O IGCP levantou em novembro 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a cinco e a dez anos, numa operação de financiamento que tinha um objetivo muito claro: reforçar a almofada de liquidez para no mês a seguir proceder ao reembolso antecipado ao FMI.

Foi o que veio a acontecer no dia 10 de dezembro, quando o ministro das Finanças confirmou que Portugal deixou de dever ao FMI o dinheiro que havia pedido em 2011 no âmbito do resgate financeiro ao país, numa operação que vai gerar uma poupança de 100 milhões de euros — ou 1.200 milhões considerando as devoluções antecipadas que Portugal foi fazendo nos últimos anos.

Na prática, a dívida pública subiu em novembro para dar muito provavelmente um trambolhão em dezembro perante a devolução dos 4.700 milhões que faltavam liquidar junto do FMI.

Dívida pública bate novo máximo

Fonte: Banco de Portugal

Aliás, no que toca à dívida pública em termos da riqueza produzida, os últimos dados disponíveis dizem respeito ao mês de setembro e colocam o rácio nos 125% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o Governo está a contar que o nível de endividamento público desça para 121,2% do PIB no final de 2018, segundo a meta que inscreveu no Orçamento do Estado para este ano.

Também a dívida pública líquida de depósitos das administrações públicas subiu em novembro, ascendendo aos 225 mil milhões de euros. O Banco de Portugal explica que “os ativos em depósitos das administrações públicas reduziram 200 milhões de euros, pelo que a dívida pública líquida de depósitos registou um acréscimo de 600 milhões de euros em relação ao mês anterior”.

(Notícia atualizada às 11h23)

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Revista de imprensa internacional

  • Guilherme Monteiro
  • 2 Janeiro 2019

Jair Bolsonaro já é Presidente do Brasil e celebrou a "libertação" do país do socialismo. Nos Estados Unidos, os democratas estão a planear terminar com o shutdown à revelia de Trump.

O novo ano começa com um voltar de página na política brasileira. Jair Bolsonaro já é a primeira figura do Estado, no Brasil, e promete combater “ideologias nefastas” e o politicamente correto. Na União Europeia, continua a preocupação com a China. Os diplomatas europeus querem ver reforçado o escrutínio às tecnológicas chinesas para evitar espionagem. Já nos EUA, os democratas têm um plano para acabar com a paralisação parcial.

UOL

Bolsonaro celebra o fim do socialismo

O Brasil começou o ano a abrir uma nova página da vida política. O ex-militar, Jair Bolsonaro, tomou posse como presidente do país esta terça-feira e prometeu combater “ideologias nefastas”. Ao celebrar o fim do socialismo, Bolsonaro deixou a promessa de libertar os brasileiros do politicamente correto e do grande controlo estatal. O momento mais aplaudido do discurso foi quando Bolsonaro abordou a questão da segurança pública. O Presidente brasileiro disse ser “urgente acabar com a ideologia que defende criminosos e incrimina as forças de segurança”. Leia a notícia completa no UOL (acesso livre).

Bloomberg

Democratas planeiam terminar shutdown à revelia de Trump

Os democratas assumem, na quinta-feira, o controlo do Congresso dos Estados Unidos, trazendo na mira o fim do shutdown parcial da administração federal norte-americana. O plano dos azuis é votar o financiamento do Governo, sem incluir a verba exigida por Donald Trump para construir um muro na fronteira com o México. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

ABC News

Presidente chinês não descarta uso da força se Taiwan declarar independência

O chefe de Estado chinês apelou a Taiwan para que a reunificação daquele território se faça de forma pacífica visto “chineses não lutam contra chineses”. No entanto, não descartou a possibilidade de vir a usar a força para combater as forças pró-independência. Em resposta, Taiwan rejeitou a unificação sob a abordagem “um país, dois sistemas”, como acontece como Hong Kong. O presidente de Taiwan disse que a China deve encarar o facto de existir a República de Taiwan. Leia a notícia completa na ABC News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

União Europeia quer reforçar escrutínio a empresas tecnológicas chinesas

A União Europeia quer endurecer o escrutínio para prevenir eventuais riscos de segurança ligados a empresas chinesas de tecnologia, depois dos alertas recentes que dão conta de espionagem cibernética por parte de Pequim. Bruxelas quer, por isso, fazer um mapeamento da infraestrutura eletrónica chinesa no espaço europeu. Os diplomatas da União Europeia estão a alertar para os países manterem a precaução nos leilões de 5G. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Pais

Iberia usa acionista para escapar ao Brexit

A Iberia pode vir a deixar de voar no próprio país devido ao Brexit. Em causa o controlo pelo grupo britânico IAG, que detém também a British Airways. Quer isto dizer que com a saída do Reino Unido da União Europeia a Iberia passa a ser uma companhia extracomunitária. A estratégia da empresa passa agora por demonstrar que 50% dos direitos políticos da companhia são controlados pelo El Corte Inglés, o que faz com que seja maioritariamente controlada por um país da União Europeia, conseguindo escapar ao Brexit. Leia a notícia completa no El Pais (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Democratas tentam acabar shutdown à revelia de muro de Trump

Os democratas do Congresso norte-americano têm um plano para acabar com o shutdown: vão passar o financiamento do Governo, pressionando o Senado e Donald Trump.

Os democratas assumem, na quinta-feira, o controlo do Congresso dos Estados Unidos, trazendo na mira o fim do shutdown parcial da administração federal norte-americana, avança a Bloomberg. O plano dos azuis é votar o financiamento do Governo, sem incluir a verba exigida por Donald Trump para construir um muro na fronteira com o México, deixando assim nas mãos dos republicanos do Senado a responsabilidade pelo arrastar desta paralisação.

Nas eleições de novembro, os democratas recuperaram a maioria na Câmara dos Representantes (a câmara mais alta dos Congresso), mantendo os republicanos o controlo do Senado.

Assim, embora esses últimos continuem a garantir que só aprovam um plano que receba “luz verde” da Casa Branca, os democratas do Congresso planeiam usar o seu novo poder para passar legislação que permita acabar com a paralisação do Governo norte-americano. Isto sem atender à exigência feita por Donald Trump e que está na origem deste shutdown: a atribuição de uma verba para a construção de um muro na fronteira com o México.

Se o Senado chumbar essa legislação aprovada pelo Congresso ficará, então, claro, explicaram o senador Chuch Schumer e a congressista Nancy Pelosi (ambos democratas), que os republicanos “são cúmplices do Presidente” nesta situação que tem feito “reféns” a “saúde e a segurança dos norte-americanos, bem como os salários dos trabalhadores” por causa do muro.

Esta estratégia deixa antever um período de grandes divisões políticas nos Estados Unidos. Se os republicanos do Senado rejeitarem a legislação aprovada pelos democratas do Congresso ficarão com a responsabilidade do arrastamento do shutdown, mas se derem “luz verde” a esses planos retirarão a Donald Trump alguma capacidade de fazer pressão para assegurar a verba necessária à construção do muro na fronteira com o México.

Assim, apesar dos democratas planearem terminar com a paralisação da administração federal no seu primeiro dia como maioria no Congresso, tal pode acabar por não acontecer. “É simples. O Senado não vai enviar ao Presidente algo que este não assinará”, já avisou o líder republicano do Senado, que adiantou que a estratégia dos azuis será certamente um “gesto vazio”.

Recorde-se que o shutdown em causa teve início a 22 de dezembro, havendo três formas de o desbloquear: Trump desiste do muro, os democratas cedem e atribuem a verba exigida ou ambas as partas fazem um acordo.

Mais de 800 mil funcionários federais estão a ser afetados pela paralisação de serviços da administração norte-americana, a terceira a acontecer 2018.

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Anúncios chegam este ano ao WhatsApp. E vêm aí mais novidades

Vão chegar anúncios, novos emojis, novas ferramentas contra as fake news, mas também uma lista de telemóveis nos quais o Whatsapp vai deixar de funcionar.

A aplicação de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones tem uma longa checklist para 2019. Uma das maiores novidades, e que já tinha sido anunciada pelo próprio WhatsApp, tem a ver com os anúncios de publicidade. É que este ano, os anúncios vão chegar também a esta rede social.

Mas as novidades não se ficam por aqui. De acordo com o Business Insider (acesso livre, conteúdo em espanhol), este ano trará, ainda, mais emojis, avanços na luta contra as fake news e, como também já é costume, uma nova lista de telemóveis em que a rede social deixará de funcionar. Conheça, uma a uma, as novidades de 2019 para o WhatsApp.

Anúncios publicitários entre estados e histórias

Deste ano não passa. A publicidade vai, por fim, entrar no WhatsApp, e de uma forma semelhante ao que acontece atualmente no Intstagram, ou até no Facebook. Não é que vá saltar um anúncio antes de iniciar uma conversa com algum contacto, pelo contrário, será de uma forma mais contida. Os anúncios aparecerão entre os estados e as histórias dos utilizadores, sobretudo.

Espera-se que esta novidade no WhatsApp chegue aos Estados Unidos da América (EUA) nos primeiros dias de 2019, e que, posteriormente, se propague gradualmente pelos restantes países onde a rede social está presente.

Fake news na mira

O combate às fake news foi um assunto que dominou o mundo tecnológico em 2018. E este ano não será exceção. O tema não sai de moda e o WhatsApp promete mantê-lo debaixo de olho. Depois de ter estreado em apenas um país uma nova função que limita o número de vezes que se pode reenviar uma mensagem, o WhatsApp quer agora fazer chegar esta funcionalidade — que considera imprescindível para combater as notícias falsas — aos restantes países que o utilizam.

Numa fase inicial, o WhatsApp restringiu para 20 o número de utilizadores a quem é possível reenviar-se a mesma mensagem, uma forma de evitar o spam. Posteriormente, a aplicação quis ser mais restritiva, reduzindo esse número para apenas cinco pessoas.

Mais de 300 novos emojis

Mas nem tudo é tão sério como o combate às notícias falsas ou a introdução de publicidade. Os bonequinhos amarelos a chorar a rir ou com os óculos de sol escuros vieram para nos animar. Aliás, são mesmo outra das novidades de 2019. Imagine que, este ano, vão chegar mais de três centenas de novos emojis para tornar as conversas mais divertidas e carismáticas.

Agora, só falta mesmo que a aplicação lance novas ferramentas como, por exemplo, para ser possível programar mensagens ou reproduzir áudios em diferentes velocidades.

Adeus WhatsApp… Mas só para alguns

Como já é costume, todos os anos há telemóveis nos quais o WhatsApp deixa de funcionar. Para já, apenas quem tem um Nokia S40 tem motivos para se preocupar. Neste modelo de telemóvel, que já conta com mais de dez anos, a aplicação já não deve, aliás, estar a funcionar normalmente.

Para o ano, a situação piora. A partir do dia 1 de fevereiro, o WhatsApp irá deixar de funcionar em todos os telemóveis com a versão 2.3.7, assim como em todos os iPhones com iOS 7. Telemóveis Windows Phone 8.0, iPhone 3GS com iOS 6 e Blackberry 10 ou Blackberry OS serão alguns dos sacrificados.

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Contagem integral do tempo dos professores e descongelamento da função pública custam o mesmo

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2019

Segundo as contas do Governo, a contabilização integral do tempo de serviço dos professores teria um impacto financeiro semelhante ao do descongelamento de várias carreiras na Função Pública.

O impacto financeiro do descongelamento das várias carreiras da função pública ronda os 630 milhões de euros, segundo as contas do Governo que referem que o valor é semelhante ao que custaria a contabilização integral do tempo dos professores.

Com o veto do Presidente da República ao diploma que atribuía aos professores a recuperação de 2 anos, 9 meses e 18 dias do período em que as suas carreiras estiveram congeladas (2011 a 2017), o Governo poderá ser obrigado a refazer contas.

Ao longo do último ano foram sendo divulgados valores sobre o impacto financeiro do processo do descongelamento das progressões, que foi iniciado em janeiro de 2018.

Os últimos dados apresentados aos sindicatos indicam que, até 2023, o descongelamento das carreiras dos professores (sem ter em conta qualquer impacto de recuperação do tempo do congelamento) resulta num aumento bruto de despesa de 550 milhões de euros, a que se somariam mais 200 milhões de euros com a recuperação do tempo tal como proposto pelo Governo.

A fatura aumentaria para 600 milhões se a solução passar pela recuperação integral e imediata do período em que a carreira dos docentes dos ensinos básico e secundário esteve congelada e que resulta nos 9 anos, 4 meses e 2 dias meses reclamados pelos sindicatos.

Num dos últimos documentos facultados, o Governo faz o paralelo com o processo de descongelamento dos restantes funcionários públicos (cerca de 550 mil), referindo que “o impacto financeiro dos respetivos processos de progressão nas carreiras é de cerca de 631 milhões de euros”. Ou seja, conclui, o valor “é cinco vezes superior (por trabalhador) na Educação, quando comparado com o conjunto dos restantes trabalhadores públicos”.

Para a maioria dos funcionários públicos integrados nas carreiras gerais, a progressão na carreira é feita com base na avaliação de desempenho. Mas há carreiras especiais, nomeadamente a dos professores, forças de segurança ou oficiais de Justiça, em que o tempo é relevante para se avançar.

Dados do Ministério das Finanças mostram que são cerca de 220 mil os trabalhadores da Administração Pública em que o tempo é relevante para a progressão. Neste universo incluem-se 99.200 professores.

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Com o inferno nas bolsas, investidores procuram o paraíso no ouro, dólar e na Alemanha

2018 acabou, mas o inferno nas bolsas continua no novo ano, levando cada vez mais investidores a procurarem abrigo para o seu dinheiro.

Os mercados acionistas deram um verdadeiro trambolhão no ano que terminou. Perdas avultadas, que atiraram as ações para mínimos, levando mesmo alguns índices, como o português, para bear market. 2018 acabou, mas o inferno nas bolsas continua no novo ano, levando cada vez mais investidores a procurarem abrigo para o seu dinheiro.

Perante as crescentes preocupações com o abrandamento da economia mundial, espoletadas pelos receios em torno da guerra comercial, as bolsas fizeram muitos investidores perderem muitos milhares de milhões de dólares, euros, ou qualquer outra divisa (especialmente os yuans, da China). Essas preocupações não acalmaram com a chegada de 2019. Veio da China a primeira má notícia do ano.

A atividade da indústria manufatureira da China contraiu-se, em dezembro e pela primeira vez em 19 meses, acompanhando a tendência registada por outros indicadores económicos do país. Um mau indicador que voltou a pintar de vermelho os ecrãs de negociação um pouco por todo o mundo. A bolsa chinesa caiu 1,15%, tendência seguida pelas praças europeias. O Stoxx 600 cai 1%. O PSI-20 perde 1,11%.

Bolsas europeias em queda. PSI-20 cai mais de 1%

São quedas atrás de quedas que estão a levar cada vez mais investidores a procurarem alternativas para os seus investimentos. Vão em busca de ativos considerados de refúgio, os chamados “safe heavens“. E não há grandes novidades nos ativos de eleição, a não ser que a bitcoin não está no cabaz — a moeda virtual afundou no ano passado e continua a perder valor, estando nos 3.799 dólares.

Um dos paraísos para os investidores está a ser o ouro. O metal precioso, que tem estado a ser “ameaçado” pelo paládio como o metal que mais brilha, regista uma valorização de 0,44% num dia marcado por quedas acentuadas nas principais bolsas mundiais. Depois de ter perdido valor no ano passado, está a valorizar para os 1.287,76 dólares.

Outra das apostas dos investidores está a ser o dólar, a moeda norte-americana. Apesar dos crescentes sinais de alerta na maior economia do mundo, o diferencial de taxas de juro da Fed para outros bancos centrais, entre eles o Banco Central Europeu, faz da nota verde um ativo valorizado pelos investidores. O euro perde 0,31% face ao dólar, estando nos 1,1425 dólares.

Além do ouro, cotado em dólares, e da própria moeda norte-americana, o euro acaba por entrar em “jogo”, evitando uma queda mais acentuada, fruto da procura por outro paraíso: a dívida alemã. As bunds estão a valorizar, atingindo máximos desde 2016, no primeiro dia sem compras do BCE (há, no entanto, o reinvestimento dos retornos gerados pelos 2,1 biliões de euros investidos em dívida pública da Zona Euro). A taxa a 10 anos está a cair para 0,186%.

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Jerónimo Martins quer abrir 100 a 150 lojas por ano na Polónia

  • ECO
  • 2 Janeiro 2019

Pedro Soares dos Santos quer abrir ainda mais lojas na Polónia, prevendo adicionar entre 100 a 150 novas unidades ao ano, durante os próximos anos.

A Jerónimo Martins quer continuar a crescer no mercado polaco. Para isso, vai abrir ainda mais lojas no país, prevendo adicionar entre 100 a 150 novas unidades ao ano, durante os próximos anos. A meta foi definida por Pedro Soares dos Santos, em entrevista ao Business Insider Polska (conteúdo em polaco).

“Nos próximos anos, devemos abrir 100-150 novas lojas a cada ano”, revelou o presidente executivo do grupo que em Portugal tem o Pingo Doce, reiterando assim o compromisso para com a Polónia, onde detém a Biedronka. Esta meta supera a estimativa dos analistas do BPI que apontavam para cerca de 80 novas lojas por ano.

A aposta na Polónia é para manter, mesmo com todos os constrangimentos ao negócio. O principal de todos é proibição do comércio de domingo que, diz Soares dos Santos, está a ser compensada com o crescimento das vendas nos outros dias da semana. “A Biedronka está a ser capaz de compensar 70% do volume de negócios perdido aos domingos. Estamos a perder os 30% restantes”, notou.

Nesta entrevista ao site polaco, Pedro Soares dos Santos revela que pretende aumentar a oferta de produtos frescos nas suas lojas. Quer que a Biedronka seja um take away, com mais produtos frescos e refeições prontas. Os frescos são 40% das vendas da retalhista, mas o CEO quer que esse rácio aumente para 70%.

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Quatro mil psicólogos e nutricionistas candidataram-se a 80 vagas no SNS

  • ECO
  • 2 Janeiro 2019

Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde, cerca de quatro mil psicólogos e nutricionistas apresentaram candidaturas às 80 vagas abertas, no verão de 2018, no SNS.

São muitos os candidatos para tão poucas vagas: cerca de quatro mil psicólogos e nutricionistas candidataram-se aos 80 lugares disponibilizados nos concursos abertos no verão do ano passado para o Sistema Nacional de Saúde (SNS). Os dados fazem parte da última edição do boletim Acontece da Administração Central do Sistema de Saúde, que é citada pelo Público (acesso condicionado), esta quarta-feira.

De acordo com esse documento, no caso dos nutricionistas, concorreram 1.082 profissionais a 40 vagas (para estágios com vista a obtenção do grau de especialista da carreira dos técnicos superiores de saúde) e, no caso dos psicólogos 2.840 às mesmas quatro dezenas de lugares.

De acordo com a bastonária Alexandra Bento, os candidatos ao concurso para nutricionistas representam cerca de um quarto do total de profissionais inscritos na Ordem. A responsável explica também que, como alguns dos candidatos já trabalham no SNS (sem terem efeito estágio de especialidade, mas com experiência que os habilita para tal), pode não haver sequer um aumento do número de profissionais. Alexandra Bento antecipa ainda que a seleção será demorada e “complicadíssima”.

No caso dos psicólogos, o bastonário Francisco Miranda Rodrigues considera a situação “uma loucura”, mas não surpreendente. Também nesta área há candidatos que já trabalham no SNS, mas que nunca conseguiram regularizar a sua situação, o que pode resultar na manutenção e não no aumento do número de profissionais.

“A situação vai-se arrastar. Vamos ver quando é que o processo de seleção está concluído em 2019, o que nos leva a questionar se não se deveria lançar já outro concurso, até porque há espaço para isso”, frisa ainda Miranda Rodrigues.

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Marcelo com Bolsonaro: Empenho na CPLP em cima da mesa

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2019

O Presidente português encontra-se esta quarta-feira com o recém-empossado Presidente brasileiro e vai defender o empenho do Brasil na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O chefe de Estado português afirmou esta terça-feira que, no seu encontro de quarta-feira com o novo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, vai defender que é decisivo o empenho brasileiro na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Em declarações aos jornalistas, num hotel de Brasília, horas antes da cerimónia de posse de Jair Bolsonaro, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o que espera do novo Governo brasileiro, em relação à CPLP.

“Eu não sei o que é que espero. Eu sei o que vou lá defender. Eu vou defender um empenho brasileiro na CPLP. Não há CPLP sem Brasil. O Brasil é uma potência mundial, é um país liderante do Mercosul, tem um peso fundamental no universo latino-americano”, respondeu.

Segundo o Presidente português, “o Brasil tem de estar profundamente empenhado na CPLP” para que esta comunidade tenha “peso no mundo”.

“É isso que eu vou dizer ao Presidente Bolsonaro. É isso que eu espero ouvir dizer da parte dele”, acrescentou, numa alusão ao encontro entre os dois que está marcado para quarta-feira de manhã, no Palácio do Planalto, em Brasília.

No seu entender, o Brasil, “sendo uma potência mundial, naturalmente tende a privilegiar esse peso em termos de contactos bilaterais em diversos quadros em todo o mundo, mas nunca deixou de ser fiel à CPLP, nunca deixou de se empenhar na CPLP”.

“Foi na presidência do Brasil que foi aprovada a nova estratégia para a CPLP”, salientou.

Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre a CPLP a propósito do jantar que ofereceu na noite de domingo, véspera de ano novo, na Embaixada de Portugal a representantes desta comunidade presentes em Brasília por ocasião da posse de Bolsonaro.

“Começámos tarde o jantar, a CPLP tem essa característica comum, realmente temos uma noção de tempo peculiar. E, portanto, terminámos tarde”, referiu.

Estiveram nesse jantar o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, ministros de Angola e de São Tomé e Príncipe, o secretário executivo e outros representantes da CPLP, disse.

“Foi muito agradável porque, de facto, tínhamos não só os mesmos pontos de vista na análise da situação política global como, sobretudo, estávamos muito esperançosos, moderadamente esperançosos, é melhor dizer, relativamente ao novo ano. Portanto, assim foi, passámos [o ano] em conjunto na Embaixada de Portugal em Brasília”, descreveu.

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Bolsa arranca novo ano em queda. PSI-20 perde mais de 1%

A bolsa nacional arrancou o novo ano em terreno negativo, à semelhança das restantes praças europeias. Cai mais de 1% com o setor da energia a pressionar.

A bolsa nacional arrancou o novo ano em terreno negativo, à semelhança das restantes praças europeias. O índice de referência português, que perdeu 14% em 2018, desliza mais de 1% nesta que é a primeira sessão de 2019. O setor da energia destaca-se pela negativa.

O PSI-20 arrancou a sessão a cair 0,75%, mas rapidamente acentuou o comportamento negativo. Está a perder 1,05% para os 4.681,62 pontos, aproximando-se novamente de mínimos de 2017. Na Europa, o dia está também a ser de quedas, com os investidores preocupados com indicadores económicos negativos na China.

A EDP Renováveis, uma das três cotadas que escaparam às quedas no ano passado, está a perder 3,79% para os 7,48 euros, sendo o título que mais cai nesta sessão. A EDP perde 1,25%, enquanto a Galp Energia recua 1,3% para 13,615 euros, numa nova sessão de quedas para os preços do petróleo.

Jerónimo Martins e Sonae, as duas cotadas do retalho da bolsa de Lisboa, também apresentam saldo negativo, assim como o BCP (cai 0,31% para 22,85 cêntimos) num dia em que apenas três cotadas escapam. Sonae Capital destaca-se ao subir 2,47% para 87 cêntimos, enquanto a Pharol e a Ramada somam mais de 1%.

(Notícia atualizada às 8h08 com mais informação)

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