myPartner lança o quinto episódio de podcasts com Paulo Ivas, Diretor de Desenvolvimento de Parceiros Microsoft

  • ECO + myPartner
  • 22 Outubro 2019

Paulo Ivas, Diretor de Desenvolvimento de Parceiros Microsoft é o convidado do quinto episódio do podcast da myPartner.

Com esta série de podcasts pretendemos criar um espaço de partilha de experiências na área do software de gestão empresarial Microsoft, e para este episódio, convidámos um representante do principal parceiro da myPartner, a Microsoft. Nesta conversa com Paulo Ivas (Diretor de Desenvolvimento de Parceiros Microsoft) vamos perceber o que significa fazer parte da rede de parceiros Microsoft e qual a chave de sucesso para que essa seja uma relação duradoura.

A myPartner é uma empresa especializada em soluções de software de gestão empresarial, com 15 anos de experiência na implementação de soluções ERP, CRM e BI em Portugal e no estrangeiro. É parceiro certificado pela Microsoft para a implementação de soluções Dynamics 365.

Foi eleita pela Microsoft Portugal, Partner of the Year 2017, em soluções Dynamics 365. Com escritórios em Lisboa e no Porto, a myPartner disponibiliza serviços qualificados através de uma equipa com cerca de 100 colaboradores.

O podcast da myPartner está igualmente disponível nas plataformas Spotify, SoundCloud, Apple Podcasts e Google Podcast.

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Comissão Europeia diz que Portugal não cumpre regras. Exige novo esboço do Orçamento “o mais rápido possível”.

Comissão Europeia enviou uma carta a Mário Centeno pedindo uma versão revista do esboço do Orçamento o "mais rápido possível". Novas previsões apontam para incumprimento das regras europeias.

A Comissão Europeia enviou uma carta a Portugal a exigir ao ministro das Finanças que apresente um esboço do Orçamento do Estado para 2020 revisto “o mais rápido possível” que cumpra as regras orçamentais europeias. Sem medidas novas que permitam que o défice estrutural seja reduzido em pelo menos 0,5% do PIB — como o documento enviado pelo Governo a Bruxelas na semana passada prevê –, Portugal arrisca-se a ver o seu orçamento chumbado pela Comissão Europeia.

Na semana passada, para cumprir o calendário do Semestre Europeu ao abrigo do qual todos os países da Zona Euro têm até 15 de outubro para enviar a sua proposta de Orçamento do Estado para o ano seguinte, o Governo português enviou uma versão ‘light’ do que será o próximo Orçamento do Estado. Neste caso, Mário Centeno optou apenas por rever as previsões económicas tendo em conta os desenvolvimentos na conjuntura internacional e a revisão operada pelo Instituto Nacional de Estatística.

De fora, ficaram quaisquer medidas que venham a entrar no próximo Orçamento do Estado para 2020, incluindo as que já estavam previstas no Programa de Estabilidade apresentado em abril deste ano.

No entanto, depois de analisar os dados enviados pelo Governo português, a Comissão Europeia enviou uma carta a Portugal — assim com o fez para a Bélgica, Finlândia, França, Itália e Espanha — onde exige uma atualização deste documento “o mais rápido possível”, uma vez que os resultados orçamentais esperados ficam aquém daquilo que o país está obrigado à luz das regras orçamentais europeias.

Na carta, assinada pelos dois comissários responsáveis por estas áreas — o comissário dos Assuntos Económico, Pierre Moscovici, e o vice-presidente para o Euro Valdis Dombrovskis –, a Comissão Europeia diz que entende que a apresentação do orçamento vai acontecer fora do calendário devido às eleições e que o documento enviado para Bruxelas não tem qualquer medida, mas também que Portugal tem de apresentar uma versão revista à luz do Código de Conduta do Pacto de Estabilidade e Crescimento.

"Estes elementos [défice estrutural e despesa] parecem não estar em linha com as metas orçamentais estipuladas pelo Conselho [da União Europeia] na recomendação de 9 de julho de 2019, uma vez que apontam para um risco de um desvio significativo em 2020, e no conjunto de 2019 e 2020 tomados em conjunto, do ajustamento orçamental recomendado.”

Comissão Europeia

Segundo Bruxelas, nas previsões atualizadas Portugal viola duas das mais importantes regras do Tratado Orçamental. Aumenta o défice estrutural — que desconta o efeito do ciclo económico e as medidas extraordinárias — em vez de o reduzir em pelo menos 0,5% do PIB potencial, e prevê um crescimento da despesa na ordem dos 3,9%, quando o limite nas regras é de um crescimento máximo de 1,5%.

“Estes elementos parecem não estar em linha com as metas orçamentais estipuladas pelo Conselho [da União Europeia] na recomendação de 9 de julho de 2019, uma vez que apontam para um risco de um desvio significativo em 2020, e no conjunto de 2019 e 2020 tomados em conjunto, do ajustamento orçamental recomendado”, avisam os dois comissários.

Desde que abandonou o Procedimento dos Défices Excessivos, a principal regra para a qual a Comissão Europeia passou a olhar foi a da redução do défice estrutural. Portugal, como os restantes países, tem um Objetivo de Médio Prazo com um valor do défice estrutural que tem de atingir e todos os anos até atingir esse objetivo, os 28 ministros das Finanças da União Europeias estabelecem um ritmo de ajustamento anual mínimo obrigatório.

A Comissão Europeia pode chumbar as propostas de orçamento apresentadas pelos países e exigir uma versão revista no primeiro momento de avaliação, que acontece em novembro, mas para isso o país tem de falhar o objetivo mínimo por uma diferença superior a 0,5% do PIB.

Caso contrário, os comissários apontam apenas o risco de desvio e dizem às autoridades que têm de fazer mais durante o processo orçamental para garantir o cumprimento das regras, deixando uma posição mais drástica para o início de maio, quando voltam a analisar evolução dos orçamentos de cada um do país.

Portugal vai agora ter de responder à carta, algo a que Mário Centeno já está habituado desde que chegou ao Governo, e, dependendo das conversas tidas com a Comissão Europeia, pode mesmo vir a ter de apresentar já medidas para controlar as contas públicas ainda antes de apresentar a proposta de Orçamento do Estado para 2020 ao Parlamento.

Leia aqui a carta:

 

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Anda na estrada? Vem aí um novo sinal de trânsito

  • ECO
  • 22 Outubro 2019

Se anda na estrada, vai começar a ver um novo sinal de trânsito. Com fundo azul, esta nova placa vai indicar que são zonas usadas por peões e por veículos, com regras de trânsito especiais.

Entre sinais de perigo, indicação e informação, vai começar a ver nas estradas um novo. Com a publicação de um decreto regulamentar vem alterar o Regulamento de Sinalização do Trânsito em harmonia com a última alteração efetuada ao Código da Estrada, o Governo cria uma nova placa, de fundo azul, que indica a aproximação de zona residencial ou de coexistência.

De acordo com o decreto publicado em Diário da República, “são criados os sinais que permitem implementar as zonas de residência ou de coexistência, que são zonas usadas por peões e por veículos, com regras de trânsito especiais”.

“Estas zonas são identificadas através de um sinal especial de trânsito: sinal de informação de zona residencial ou de coexistência”, acrescenta o mesmo documento, apresentando, de seguida, uma imagem deste novo sinal. De fundo azul, apresenta um adulto e uma criança a jogar à bola na estrada, com um veículo a aproximar-se

Além deste novo sinal, inserido num “decreto regulamentar promove a segurança rodoviária com vista à diminuição da sinistralidade, no âmbito do Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária — PENSE 2020”, este decreto “procede, ainda, à distinção entre sinais de trânsito, sinais de agentes reguladores de trânsito e sinais dos condutores”.

“Respondendo à evolução social introduzem-se novos sinais de informação, novos símbolos de indicação turística, geográfica, ecológica e cultural, bem como novos quadros com a representação gráfica dos sinais dos condutores, dos agentes reguladores do trânsito e a representação gráfica dos sinais luminosos”, lê-se no mesmo documento.

A entrada em vigor do decreto regulamentar acontece “180 dias após a data da sua publicação”, acrescenta o Diário da República. Ou seja, será efetiva dentro de seis meses.

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Moeda do Facebook não pode funcionar à margem da lei, diz Vestager

  • Lusa
  • 22 Outubro 2019

"Temos muitas pessoas a trabalhar nessa matéria porque, se é criada uma nova moeda corrente, essa não pode ser uma moeda à margem do âmbito regulatório" da UE, disse Margrethe Vestager.

A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, considerou esta terça-feira que a moeda digital do FacebookLibra“não poderá funcionar à margem da lei” comunitária, razão pela qual Bruxelas fez já “muitas perguntas” à empresa de Mark Zuckerberg.

“Temos muitas pessoas a trabalhar nessa matéria porque, se é criada uma nova moeda corrente, essa não pode ser uma moeda à margem do âmbito regulatório” da União Europeia (UE), afirmou Margrethe Vestager em entrevista à Lusa, em Bruxelas. Por essa razão, foram feitas “muitas perguntas [ao Facebook] para perceber como é que a Libra vai funcionar”, acrescentou, ressalvando que Bruxelas ainda não tem uma “posição final” sobre o assunto.

Esta criptomoeda, que o Facebook quer lançar em 2020, visa ser um método de pagamento alternativo aos canais bancários tradicionais. Inspirada em criptoativos como a bitcoin, a moeda digital deverá ser administrada por um consórcio sem fins lucrativos, a Associação Libra. Porém, já suscitou sérias preocupações do setor, tanto de bancos centrais como das autoridades reguladoras, particularmente sobre riscos para a estabilidade financeira.

Por essa razão, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e as autoridades europeias de supervisão estão já a analisar o projeto e as suas implicações.

Bruxelas quer propor impostos digitais até ao final de 2020

A política dinamarquesa Margrethe Vestager, que é comissária europeia para a Concorrência desde 2014, está prestes a terminar mandato para, no próximo executivo comunitário, juntar a esta pasta a vice-presidência para a Era Digital.

Dados os “chumbos” do Parlamento Europeu a três dos comissários designados (de França, Hungria e Roménia) pela presidente da Comissão Europeia eleita, Ursula von der Leyen, já não se prevê que o novo executivo comunitário entre em funções na entrada prevista, 1 de novembro, projetando-se agora um início de mandato para 1 de dezembro.

Falando à Lusa sobre este novo prazo, Margrethe Vestager considerou que “o Parlamento Europeu tem toda a legitimidade para fazer o que está a fazer, por isso não tem a ver com começar num certo dia, tem a ver com o Parlamento estar satisfeito com a Comissão designada”. “Todos esperamos poder começar no primeiro dia de dezembro porque estamos entusiasmados e queremos começar. Cabe ao parlamento [decidi-lo]”, acrescentou.

Claro está, para Margrethe Vestager, que o trabalho da Comissão Europeia para garantir uma concorrência justa na UE “ainda não está completo”, segundo afirmou na entrevista à Lusa. Isto porque, “provavelmente, será necessária mais regulação”, apontou a responsável.

Como exemplo, Margrethe Vestager recordou que, “no passado, com a questão das taxas dos pagamentos com cartão bancário, verificou-se que não se poderia responder a casos isolados e que era necessária legislação para lidar com essa matéria”. “Penso que vamos ver o mesmo neste [próximo] mandato, em que vou analisar que tipo de legislação é que necessitamos para ter a melhor tecnologia, controlando as suas desvantagens”, notou.

Outra área para a qual o executivo comunitário quer legislação é a da inteligência artificial. “Estamos a tentar criar um quadro regulatório para algo que é difícil de definir”, observou a futura vice-presidente comunitária para a Era Digital.

Outro assunto que estará de novo em cima da mesa, no próximo mandato, será o da criação de impostos digitais, que chegaram a ser propostos pelo executivo comunitário em março de 2018, mas para os quais não houve consenso entre os Estados-membros da UE. “Não conseguimos uma unanimidade para o fazer, embora uma larga maioria dos Estados-membros o quisesse”, reconheceu, adiantando que, se a OCDE não conseguir um “acordo global” sobre esta matéria, Bruxelas irá novamente propor tais impostos “até final de 2020”.

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E de repente, chegamos ao Natal

Pelo menos na publicidade, e com a Coca-Cola, o Natal está a chegar. A marca acaba de lançar no mercado brasileiro a campanha que nos diz que o Natal está quase à porta.

Deu-nos a imagem do Pai Natal tal como hoje a conhecemos, e é das marcas que mais investe em comunicação todos os anos, para assinalar com magia o Natal. Este ano não foi exceção e a Coca-Cola é das primeiras marcas a lançar uma campanha para a quadra, no mercado brasileiro.

Num tom emocional, “Juntos a magia acontece” é o filme que celebra a união, amizade e as boas ações que nos fazem ver o mundo com outros olhos.

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“Sou inimiga do mau comportamento”, não de Silicon Valley, diz Vestager

  • Lusa
  • 22 Outubro 2019

"Considero-me uma inimiga do mau comportamento. Isto não tem a ver com uma determinada empresa", disse a comissária europeia, sobre as multas aplicadas às gigantes tecnológicas.

A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, considerada pelo setor tecnológico norte-americano como a “atormentadora chefe” de Bruxelas para Silicon Valley, rejeitou esta terça-feira ser “inimiga” de gigantes como Google ou Facebook, apesar das multas milionárias aplicadas.

“Considero-me uma inimiga do mau comportamento. Isto não tem a ver com uma determinada empresa ou com abrir guerra com uma certa companhia”, afirmou Margrethe Vestager, em entrevista à Lusa, em Bruxelas.

Recordando as coimas milionárias aplicadas neste seu mandato à frente da pasta da Concorrência, que assumiu em 2014, a responsável assinalou que “a maioria destas empresas são incríveis”, pelo que chega a questionar “o porquê de estas empresas” terem determinadas ações que violam as regras da concorrência na União Europeia (UE).

Nestes cinco anos, fazem parte do “portefólio” de Margrethe Vestager multas pesadas como a aplicada à Apple em agosto de 2016, num total de 13 mil milhões de euros por benefícios fiscais ilegais na Irlanda, ou a de 110 milhões de euros imposta ao Facebook em maio de 2017 por a empresa ter fornecido informação enganosa na compra da aplicação WhatsApp.

À Google foram aplicadas três multas por práticas abusivas em determinados produtos do grupo: em junho de 2017 (2,42 mil milhões de euros), em julho de 2018 (4,34 mil milhões de euros) e em março deste ano (1,49 mil milhões de euros). Também este ano, a Comissão Europeia multou a tecnológica norte-americana Qualcomm, que produz componentes para telemóveis, em 242 milhões de euros por abuso de posição dominante no mercado na tecnologia 3G, uma coima histórica.

Pelo meio, e ainda este ano, o executivo comunitário abriu uma investigação à gigante norte-americana Amazon para determinar se a companhia teve acesso a dados pessoais de vendedores independentes para deter informação privilegiada e acusou as fabricantes de automóveis BMW, Daimler e VW de cartel que limitou a concorrência na área das tecnologias limpas.

Fazendo um balanço destes cinco anos, a responsável vincou que “a concorrência é que mantém estas empresas com os pés na terra”, sendo “crucial que exista”. Já questionada sobre eventuais pressões diretas das gigantes tecnológicas, Margrethe Vestager negou alguma vez as ter sentido. “Por vezes, [estas empresas] não ficam felizes com a abordagem europeia, mas continuam muito felizes por fazer negócios na Europa”, acrescentou.

Apesar de considerar ser “ainda muito cedo para avaliar” se estas medidas pesadas já tiveram o efeito pretendido, de evitar futuros comportamentos ilegais, Margrethe Vestager disse estar satisfeita por existir “um certo número de europeus contentes com o trabalho feito”. “Fico feliz por ter feito parte de uma mudança que permitiu uma visão mais realista no que toca à tecnologia e da forma como nos serve”, adiantou.

A política dinamarquesa Margrethe Vestager, que é comissária europeia para a Concorrência desde 2014, está prestes a terminar mandato para, no próximo executivo comunitário, juntar a esta pasta a vice-presidência para a Era Digital. Questionada se as multas milionárias serão uma realidade no próximo mandato, Margrethe Vestager assegurou: “Se tivermos esse tipo de casos, claro que sim”.

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Netanyahu devolve mandato. Não conseguiu formar Governo em Israel

  • Lusa
  • 22 Outubro 2019

Benjamin Netanyahu não foi capaz de formar Governo e viu-se obrigado a devolver o mandato ao presidente israelita. Abre margem para uma tentativa por parte do seu principal rival político, Beny Gantz.

O primeiro-ministro israelita em funções, Benjamin Netanyahu, admitiu ao Presidente de Israel, Reuven Rivlin, não ter reunido as condições necessárias para formar Governo e devolveu o processo ao chefe de Estado, abrindo margem para uma tentativa por parte do seu principal rival político.

Numa nota informativa, a Presidência israelita divulgou a decisão de Benjamin Netanyahu e avançou que irá encarregar Beny Gantz, líder da coligação centrista Azul e Branco (formação que conseguiu o maior número de deputados nas legislativas israelitas de setembro), de formar executivo num prazo de 28 dias.

“O Presidente Rivlin recebeu hoje [segunda-feira] o anúncio do primeiro-ministro e deputado Benjamin Netanyahu de que devolve o mandato para formar Governo porque não conseguiu fazê-lo”, referiu a nota presidencial. Este anúncio surge praticamente um mês depois de Netanyahu ter recebido, a 25 de setembro, o mandato para formar Governo, alguns dias depois das eleições legislativas de 17 de setembro.

É a segunda vez que Netanyahu falha a formação de Governo. A primeira tinha ocorrido em maio último, quando por falta de apoios decidiu convocar um novo escrutínio, pouco mais de quatro meses depois das anteriores eleições gerais.

Nas eleições de setembro, o Azul e Branco conseguiu 33 lugares e o Likud (a força política de Netanyahu, direita) 32, tendo Netanyahu obtido o apoio de 55 deputados e Gantz o de 54, ambos aquém dos 61 necessários para conseguir uma maioria absoluta no parlamento (Knesset, 120 lugares).

Ao longo do último mês, Netanyahu manteve negociações com a formação Azul e Branco e com o antigo parceiro Israel Beiteinu (direita nacionalista secular), a força política de Avigdor Lieberman (ex-ministro da Defesa de Netanyahu), mas sem sucesso.

Ao longo do processo negocial, Beny Gantz afirmou que se recusava participar num Governo dirigido por um primeiro-ministro ameaçado de ser acusado pela justiça por suspeitas de corrupção.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 22 Outubro 2019

Justin Trudeau venceu as eleições sem maioria absoluta. Há progressos nas negociações entre EUA e China. Estas e outras notícias estão em destaque na imprensa internacional.

A atualidade internacional está marcada pela vitória de Justin Trudeau no Canadá, sem maioria absoluta, mas que lhe deverá permitir formar um governo minoritário apoiado à esquerda. Há também sinais positivos das negociações comerciais entre EUA e China. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa.

The New York Times

Justin Trudeau vence as eleições no Canadá mas perde maioria

Justin Trudeau conseguiu vencer as eleições desta segunda-feira e deverá ter margem para formar um governo minoritário no Canadá, apesar de ter estado envolvido em alguns escândalos nas últimas semanas, que culminaram em acusações de racismo por parte de alguns rivais. O Partido Liberal deverá conseguir a maioria necessária com o apoio de dois partidos da ala esquerda.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Há progressos nas negociações comerciais entre a China e os EUA

O vice-ministro dos Assuntos Externos da China disse esta terça-feira que foram alcançados progressos nas negociações comerciais com os Estados Unidos e ainda que qualquer problema pode ser resolvido desde que ambos os países se respeitem. “Nenhum país pode prosperar sem trabalhar com outras nações”, disse Le Yucheng. “O mundo quer que a China e os Estados Unidos acabem com esta guerra comercial”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Economista

Deutsche Bank vai encerrar uma dezena de agências em Espanha e despedir trabalhadores

O grande processo de reestruturação do Deutsche Bank também vai afetar as filiais espanholas, contrariamente ao que foi dito pelo banco alemão. Assim, vão ser encerradas uma dezena de agências em Espanha até ao final do ano e despedidos cerca de 50 trabalhadores. Entre as agências a encerrar destacam-se as de Huelva, Marbella, Alicante, Benidorm e várias em Madrid.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

WeWork avalia pacotes de resgate esta terça-feira

O Conselho de Administração da WeWork deverá reunir esta terça-feira para decidir qual a via de resgate a seguir. A startup de aluguer de espaços de coworking está a precisar de capital com urgência, depois de falhar o IPO (entrada em bolsa). Caso contrário arrisca o colapso. Há dois pacotes em cima da mesa: um do SoftBank, principal acionista, que prevê a cedência do controlo da empresa ao grupo japonês e pode cortar a avaliação da WeWork para oito milhões de dólares (há poucos meses, valia 47 mil milhões); outro do JPMorgan, que prevê um empréstimo, previsivelmente com juros elevados.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago).

Financial Times

ING diz que bancos poderão ter de cortar laços com Facebook por causa da Libra

O presidente executivo do ING, Ralph Hamers, avisa que o setor bancário poderá cortar laços com o Facebook se a empresa lançar a Libra sem que estejam esclarecidas todas as preocupações em torno do projeto. O líder do banco holandês tem dúvidas sobre o que a rede social vai fazer para prevenir os riscos de financiamento do terrorismo e lavagem de dinheiro associados à moeda digital que pretende criar.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago).

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Justin Trudeau ganha eleições no Canadá. Mas perde maioria absoluta

  • Lusa
  • 22 Outubro 2019

O Partido Liberal, do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, venceu as eleições no Canadá. Contudo, sem repetir a maioria absoluta das eleições de 2015.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, disse esta terça-feira que “ouviu a mensagem” dos cidadãos, depois de vencer as eleições gerais realizadas na segunda-feira, mas sem revalidar a maioria absoluta, perdendo mesmo o voto popular.

De acordo com os resultados provisórios, o Partido Liberal (PL) de Trudeau deverá garantir 156 dos 338 deputados da Casa dos Comuns, 14 menos do que o necessário para governar sem o apoio de outros grupos políticos. Nas eleições de 2015, os liberais conquistaram 184 mandatos.

Por sua vez, o Partido Conservador (PC) assegurou 122 deputados, contra os 99 conquistados em 2015. Seguiu-se o Bloco do Quebeque (BQ), com 32 deputados; o Novo Partido Democrata, com 24; o Partido Verde, com três, e um independente. O grande vencedor da noite eleitoral foi o BQ separatista, que passou de dez para 32 deputados.

Embora os liberais tenham assegurado 34 deputados a mais que os conservadores, o PC obteve mais votos que o PL: seis milhões (34,5%), contra 5,7 milhões (33%). O sistema eleitoral canadiano favoreceu Trudeau, já que os eleitores de cada um dos 338 círculos eleitorais do país elegem um único deputado para a Casa dos Comuns, o que significa que apenas os votos obtidos pelo candidato vencedor contam.

O resultado implica que Trudeau terá que procurar apoio dos partidos da oposição para garantir as suas propostas legislativas, uma vez que no Canadá não há tradição de governos de coligação, uma circunstância que nunca ocorreu no país ao nível federal.

Num discurso perante os seus apoiantes em Montreal, após ser confirmada a vitória liberal, Trudeau estendeu a mão às províncias de Quebec e Alberta, onde o PL perdeu uma parte substancial do apoio popular. “Queridos quebequenses, ouvi a mensagem”, disse Trudeau, acrescentando que o resultado deixa claro que a província de língua francesa deseja continuar a fazer parte do Canadá, apesar de o BQ ter triplicado o seu apoio.

Trudeau explicou que o aumento do apoio ao BQ traduz a vontade daquela população em ser mais “ouvida em Otava”, algo que prometeu fazer no futuro. Em Alberta e Saskatchewan, as duas províncias ocidentais que votaram massivamente no PC e onde os liberais não obtiveram nenhum deputado, Trudeau disse que foi escutada a frustração dos eleitores e que seu Governo trabalhará “para unir o país”.

O primeiro-ministro também deixou claro que os canadianos “votaram numa agenda progressiva e de ação contra a crise climática” e que essa será uma missão para os deputados liberais.

O líder do BQ, Yves-Francois Blanchet, realçou junto dos seus apoiantes, também em Montreal, que a formação que dirige “não quer participar” no Governo federal, mas que cooperará com outros partidos nas propostas que beneficiem a província francófona. Acrescentou que o BQ vai opor-se à expansão de oleodutos para o leste do país e referiu que “seu trabalho não é fazer o federalismo canadiano funcionar”, mas tão pouco impedi-lo, enquanto espera que a população do Quebeque escolha outro caminho que faça daquela província uma nação soberana.

(Notícia atualizada às 9h22 com resultados das eleições)

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Vem aí um “crash” como o de 1929? É “pouco provável” repetir-se

  • Lusa
  • 22 Outubro 2019

Economistas defendem que não há indicações objetivas de que estejamos perto de um "crash", apesar de os mercados estarem a transacionar em níveis elevados.

Os economistas descartam a possibilidade de uma nova queda da bolsa norte-americana, como em outubro de 1929, apesar dos sinais de nova recessão, pelo facto de os bancos centrais estarem mais dispostos a intervir.

“Não creio que seja possível porque hoje em dia temos bancos centrais que perceberam a importância dos mercados financeiros e estão dispostos a intervir em caso de queda acentuada nos preços”, comentou Pedro Lino, economista da Dif Broker e da Optimize, em declarações à Lusa.

“No contexto atual parece-me pouco provável”, afirmou também Filipe Garcia, economista da IMF – Informação de Mercados Financeiros, acrescentando que, apesar dos “sinais um pouco por todo o lado de que pode haver uma recessão, não parece haver indicadores objetivos que levem a pensar num ‘crash’”.

“Apesar de a economia nos dar indícios de abrandamento, não prevemos que venha a acontecer uma crise tão acentuada como a de 1929”, comentou, no mesmo sentido, Nuno Caetano, analista da corretora Infinox.

O especialista recordou que a quinta-feira negra, em 24 de outubro de 1929, quando o índice industrial Dow Jones afundou 11% na abertura da sessão, ocorreu depois de uma década de grande prosperidade norte-americana, “onde a produção industrial e as exportações cresceram muitíssimo durante a Primeira Grande Guerra”.

“Com a Europa devastada, os Estados Unidos tiveram condições para prosperar bastante durante os loucos anos 20”, frisou, acrescentando que “o enquadramento económico atual é bastante diferente do de há 90 anos”.

“Há que ressalvar que vivemos numa economia mais global, com potências Orientais em forte crescimento, e que vivemos também uma crise há 10 anos”, acrescentou Nuno Caetano.

Em 28 e 29 de outubro de 1929, que ficaram na história como a segunda e terça-feira negras, o Dow Jones desceu mais de 13% e 11%, respetivamente.

Questionados sobre se estamos a aproximar-nos de um novo tombo nas bolsas, Filipe Garcia respondeu que, “em rigor, não há indicações objetivas de que estejamos perto de um ‘crash’”.

O economista explicou que “a euforia à volta da bolsa é quase inexistente e, segundo as métricas disponíveis, os níveis de alavancagem estão longe de níveis já observados”, apesar de referir que “é verdade que os índices de Nova Iorque estão perto de máximos, mas a maioria das ações que os compõe não estão”.

“Por outro lado, na Europa e Ásia estamos longe de máximos e de euforia. Claro que poderemos ter uma queda das ações em breve, mas não um ‘crash’ na perspetiva de que temos uma bolha e que está prestes a esvaziar. Não há, objetivamente, nada de factual que nos leve a essa conclusão”, concluiu Filipe Garcia.

Também Pedro Lino não acredita que possa ocorrer um novo ‘crash’, “apesar de os mercados estarem a transacionar em níveis elevados”.

“As correções que temos vindo a assistir nos últimos três anos, são por vezes violentas, pela rapidez como ocorrem, mas não têm excedido os 20%”, indicou Pedro Lino.

Nuno Caetano referiu, por seu turno, que “as economias vivem de ciclos e, depois de uma década da última grande crise e de crescimento económico pós-crise, estamos perante alguns indicadores que nos fazem acreditar que possamos estar perante um período mais difícil para a economia”.

Questionados sobre a razão pela qual outubro é o mês no qual se têm verificado as grandes quedas na bolsa, Pedro Lino indicou que “outubro tem vindo a ser o mês onde os ‘crashes’ se têm verificado, mas não é, estatisticamente falando, um mês de perdas, bem pelo contrário”.

O economista recordou que, desde 1950, houve 42 anos de subidas e 27 descidas do índice S&P 500 em outubro, sendo que o retorno médio, em outubro, nos últimos 69 anos foi de 0,66%.

“No entanto é o mês que regista maior volatilidade no ano, e 2019 não será exceção até pelo que já vemos do mês. Existe esta carga psicológica no mês de outubro uma vez que os maiores ‘crashes’ foram verificados neste mês”, adiantou o economista da Dif Broker e da Optimize.

“A ideia que tenho é que se trata sobretudo de um viés por terem ocorrido em outubro algumas quedas importantes como em 1929, 1987 e 2008. Mas já houve quedas importantes noutros meses e outubro com bons períodos de alta. Há quem atribua um eventual efeito outubro – sobretudo na volatilidade – à existência de eleições nos EUA de dois em dois anos”, comentou Filipe Garcia.

No mesmo sentido, também Nuno Caetano não encontra “uma correlação direta com as grandes perdas nas bolsas” ocorrerem no mês de outubro”, recordando que “uma das maiores crises financeiras da história, a crise do ‘subprime’, desencadeou-se no mês de agosto”, sendo o dia 09 de agosto de 2007 “a data consensual para o início da crise financeira que abalou o mundo na última década”.

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Galp contraria EDP e EDPR. Lisboa avança

A bolsa nacional avança, embora com ganhos tímidos. Consegue, ainda assim, contrariar o comportamento das restantes praças europeias, beneficiando da valorização da Galp Energia.

Lisboa está em alta. A praça nacional contraria a tendência negativa da generalidade das bolsas europeias, ainda que com uma valorização muito ligeira. A Galp Energia está a puxar pelo índice numa sessão negativa para os restantes títulos do setor energético, com a EDP e a EDP Renováveis em queda.

O índice português arrancou a sessão a ganhar 0,06%, tendo acentuado a tendência positiva para um ganho de 0,29%. Está a cotar nos 5.031,81 pontos, num dia em que lá fora o comportamento dos mercados de referência é negativo. O Stoxx 600, que agrega as maiores empresas da Europa, segue a perder 0,06%.

É a Galp Energia que está a puxar pela bolsa nacional ao apresentar uma valorização de 1,33% para os 13,69 euros. Esta subida acontece no dia em que a petrolífera anunciou uma quebra nos lucros, mas em que atualizou o seu plano estratégico que prevê um crescimento de 10% ao ano do dividendo, isto ao mesmo tempo que o investimento vai aumentar para mais de mil milhões de euros por ano.

A contrariar o comportamento da Galp Energia estão os restantes títulos do setor, com a EDP a perder 0,2% para 3,543 euros, enquanto a EDP Renováveis recua mais de 1% para cotar nos 9,73 euros.

A queda dos títulos do Grupo EDP impede uma subida mais acentuada da bolsa numa sessão em que a generalidade das cotadas avança. Nas subidas, destaque para as empresas do setor da pasta e papel, mas também para o BCP que depois de uma forte subida na última sessão segue a valorizar 0,59% para 20,32 cêntimos.

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Novo Governo custa mais sete milhões do que o atual

  • ECO
  • 22 Outubro 2019

O novo Governo de António Costa é o maior desde 1976 e vai custar mais sete milhões do que o último, representando uma despesa de cerca de 71 milhões de euros aos cofres públicos.

O primeiro-ministro, António Costa, apresentou ao Presidente da República o maior Executivo governamental desde 1976. O novo Governo terá 70 gabinetes no total, que representarão uma despesa anual de, pelo menos, 71 milhões de euros aos cofres públicos, mais sete milhões de euros do que o último.

As contas e a previsão foram feitas pelo Correio da Manhã (acesso pago) cruzando os números do atual Governo e orçamentos dos respetivos gabinetes com as despesas incluídas no Orçamento do Estado para 2019 — em linhas gerais, 64 milhões de euros para manter em funcionamento 60 gabinetes ministeriais. De acordo com o jornal, os ministros têm, no mínimo, uma verba de um milhão de euros, enquanto os secretários de Estado dispõem de uma verba a rondar os 700 mil euros, em média.

Costa levou esta segunda-feira a Belém a lista dos 50 secretários de Estado do Governo para a próxima legislatura, de onde se destacam novos nomes como o de Nuno Artur Silva, ex-administrador da RTP, ou promoções como a de João Galamba, atual secretário de Estado da Energia, que passa a ser também Adjunto e torna-se o número dois de facto do Ministério do Ambiente.

Quanto à lista dos 19 ministros que compõem o Executivo, foi conhecida na passada terça-feira. Houve saídas, como a de José Vieira da Silva e a de Luís Capoulas Santos, e também promoções de atuais secretários de Estado a ministros, como foi o caso de Maria do Céu Albuquerque, que se prepara para ser a nova ministra da Agricultura.

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