Líder supremo do Irão desmente negociações com os Estados Unidos

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

O líder do Irão veio desmentir a possibilidade de qualquer contacto com os Estados Unidos, na sequência das notícias que davam conta da existência de um encontro com Donald Trump.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, afastou esta terça-feira a possibilidade de qualquer contacto com os Estados Unidos, referindo-se às especulações sobre conversações nas Nações Unidas em Nova Iorque.

Não vão realizar-se conversações com os Estados Unidos a nenhum nível”, disse Ali Khamenei, citado pela televisão estatal iraniana.

Khamenei frisou que a posição é partilhada por todas as autoridades oficiais da República Islâmica.

Várias notícias têm dado conta da possibilidade de um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o líder iraniano Hassan Rouhani à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, no final do mês.

A escalada de tensão no Golfo Pérsico agravou-se durante o fim de semana na sequência do ataque contra depósitos petrolíferos na Arábia Saudita.

Os Estados Unidos responsabilizaram o Irão pelo ataque, mas Teerão recusa as acusações.

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China confirma visita de delegação aos EUA para preparar encontro de alto nível

  • Lusa
  • 17 Setembro 2019

A visita da delegação chinesa aos EUA "abrirá caminho para a décima terceira rodada de consultas económicas e comerciais de alto nível" em outubro, diz a agência noticiosa oficial Xinhua.

O Governo chinês confirmou esta terça-feira que uma delegação sua vai viajar para os Estados Unidos, visando preparar a reunião de alto nível que tentará, em outubro, concluir um acordo que ponha fim à guerra comercial.

A agência noticiosa oficial Xinhua informou que o vice-ministro das Finanças Liao Min liderará a delegação, que chega na quarta-feira aos Estados Unidos. “A visita abrirá caminho para a décima terceira rodada de consultas económicas e comerciais de alto nível China – Estados Unidos, em outubro, em Washington”, lê-se no despacho da agência.

Pequim e Washington, que travam há mais de um ano uma guerra comercial, têm vindo a dar sinais de apaziguamento. Na semana passada, a China anunciou que excluirá alguns produtos norte-americanas de taxas alfandegárias adicionais, nomeadamente químicos industriais e fármacos, e que retomará a compra de soja e carne de porco aos EUA.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu também adiar o aumento de taxas alfandegárias, de 25% para 30%, sobre um total de 250 mil milhões de bens importados da China. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um.

No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os Estados Unidos consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projeções de expansão global para 3,2%, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em abril.

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Bolsa de Lisboa abre no vermelho em linha com a Europa

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

BCP é quem lidera as perdas, num dia em que quase todas as empresas cotadas no PSI-20 estão a perder valor. Principais bolsas europeias também abriram no vermelho.

A Bolsa de Lisboa abriu esta terça-feira em queda, com o principal índice da praça lisboeta, o PSI-20, a desvalorizar 0,51% pouco depois da abertura, pressionada pela desvalorização de pesos pesados com o BCP, a EDP e a EDP Renováveis. Em sentido contrário, a Galp Energia avança perto de 1% para os 13,69 euros, numa altura em que o preço do petróleo está a recuar 0,55% para os 68,64 dólares.

A praça lisboeta está a seguir a tendência das suas congéneres europeias. Londres, Paris, Frankfurt e Roma começaram o dia com quedas inferiores a 1%.

Em Lisboa, destaque para as quedas do BCP, que desvaloriza mais de 1%, e também para as quedas da EDP, e da EDP Renováveis, outros dois pesos pesados da Bolsa de Lisboa que estão no vermelho.

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Ações da Cofina e Media Capital suspensas enquanto decorrem conversações de “forma muito intensa”

A CMVM suspendeu as negociações das ações da Cofina e da Media Capital, enquanto aguarda "a divulgação de informação relevante". Cofina reafirmou que decorrem negociações de forma "muito intensa".

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) suspendeu a negociação das ações da Cofina e da Media Capital, na sequência das notícias do ECO e do Expresso de que a Cofina iria lançar uma OPA à TVI. A decisão da CMVM acontece enquanto aguarda “a divulgação de informação relevante ao mercado”, aponta o regulador.

Ainda assim, a Cofina emitiu um comunicado na madrugada desta terça-feira dando conta que “decorrem atualmente negociações aprofundadas com a Prisa, que se têm desenvolvido de forma muito intensa nas últimas horas, no sentido de alcançar um acordo para a aquisição pela Cofina da Media Capital”.

A Cofina sublinhou, no entanto, que apesar dos avanços nas negociações “não é possível estimar uma data concreta para a obtenção de um acordo, que, em todo o caso, sempre dependerá da aprovação prévia pelos órgãos de administração da Cofina e da Prisa”.

Desta forma, a dona do Correio da Manhã garante que, se se formalizar um contrato de compra e venda, “procederá simultaneamente à divulgação de um anúncio preliminar de oferta pública de aquisição sobre as ações remanescentes da Media Capital”.

O negócio prevê a compra da Media Capital pela Cofina, por um valor que avalia a empresa dona da TVI em cerca de 255 milhões de euros, como avançou o ECO na sexta-feira passada. O empresário Mário Ferreira, fundador da Douro Azul, e o banco espanhol Abanca também farão parte da operação.

(Notícia atualizada às 8h40)

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Liga dos Campeões “deu” 565 milhões a clubes portugueses na última década

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

Segundo o Diário de Notícias, Benfica foi o clube que mais recebeu. FC Porto bateu recorde na edição passada, mas não este ano não vai a jogo.

A Liga dos Campeões, que arranca esta terça-feira só com uma equipa portuguesa, o Sport Lisboa e Benfica, tem sido um instrumento vital para as contas dos principais clubes portugueses, gerando receitas diretas de 565,15 milhões de euros na última década, avança o Diário de Notícias. O Benfica, que inicia esta terça-feira a sua décima participação consecutiva, foi quem mais dinheiro ganhou com esta competição nos últimos dez anos.

Só pela participação na prova deste ano, na qual teve entrada direta por ter vencido o campeonato português, o Benfica recebeu à cabeça 42,95 milhões de euros. Além deste valor, por cada jogo que vencerem, os encarnados terão direito a mais 2,7 milhões de euros. Em caso de empate esse valor desce para os 900 mil euros. Caso seja uma das equipas a passar à próxima fase da competição, tem direito a um prémio extra de 9,5 milhões de euros.

Nos últimos dez anos, o Benfica foi a equipa que mais ganhou com a Liga dos Campeões, arrecadando um total de 252,44 milhões de euros. O Futebol Clube do Porto surge em segundo lugar, com 234,38 milhões de euros. O Sporting Clube de Portugal surge num distante terceiro lugar, com 54,49 milhões de euros e o Sporting de Braga com apenas 23,84 milhões de euros.

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Hoje nas notícias: rendas, eletricidade e Champions

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O crédito ao consumo torna-se mais difícil de suportar pelas famílias, obrigadas a fazer face ao aumento dos encargos com as rendas nos centros urbanos. As importações de eletricidade em Portugal dispararam até agosto, quando comparadas com o ano passado. A Champions, competição de futebol europeia que arranca esta terça-feira, já deu um encaixe de mais de 560 milhões de euros aos clubes portugueses que nela participaram nos últimos dez anos. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Rendas mais altas levam famílias a falhar pagamento de crédito ao consumo

As famílias estão a ter maior dificuldade no pagamento, e algumas já estão a falhar, das prestações do crédito ao consumo, devido ao aumento das rendas nos centros urbanos, noticia o jornal Público, citando um administrador da intermediária financeira Reorganiza. Segundo João Morais Barbosa, muitos destes créditos ao consumo têm taxas de juro muito elevadas, o que aliado ao aumento pronunciado das rendas das casas nos grandes centros urbanos, está a deixar as famílias em maiores dificuldades.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Importações de eletricidade disparam 200% até agosto

Portugal aumentou as importações de eletricidade em 200% nos primeiros oito meses deste ano, face ao mesmo período de 2018. As vantagens competitivas de Marrocos e o parque nuclear francês são alguns dos fatores que ajudam a explicar estes dados, bem como a mudança do sistema de taxação da produção de eletricidade na Península Ibérica. O sentido da interligação Portugal-Espanha pode mudar consoante os preços oferecidos em cada país.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Champions rendeu 565 milhões de euros às equipas portuguesas numa década

A Liga dos Campeões, competição europeia entre clubes de futebol, arranca esta terça-feira apenas com uma equipa portuguesa, o Sport Lisboa e Benfica. Com esta participação os encarnados têm já garantido 42,95 milhões de euros, montante ao qual se somarão prémios pelo desempenho ao longo da prova. Em uma década esta competição já deu aos quatro maiores clubes portugueses que nela participaram um encaixe total de 565,15 milhões de euros, sendo que o Benfica e o Porto ficaram com a maior fatia.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Transferências para as fundações baixaram 6% para 192 milhões

As transferências para as fundações diminuíram 6% em 2016, com 343 fundações a receberem 192 milhões de euros, transferidos de quase 250 organismos públicos. Os dados são de uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças tornada agora pública, e noticiada pelo Jornal de Negócios, que adianta ainda que 322 fundações declararam ao fisco terem tido direito a benefícios fiscais que reduziram a sua fatura com impostos em 34 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Médicos de família: mais reformas do que novos especialistas nos próximos quatro anos

Enquanto cerca de 1.800 médicos de família vão terminar a especialização nos próximos quatro anos, o número de possíveis reformas na mesma área ascende aos dois mil médicos. É em 2021 que o pico de médicos de família com mais de 66 anos será atingido, altura em que 522 profissionais poderão deixar o Serviço Nacional de Saúde. “Por mais médicos de família que se formem, nunca se chega a resolver o problema, que nesta altura está muito localizado”, diz Rui Nogueira, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, ao Diário de Notícias.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Holanda prepara alteração da legislação fiscal sobre grupos empresariais

  • Lusa
  • 17 Setembro 2019

A Holanda pode avançar com uma alteração à lei que regula taxação dos lucros das multinacionais, para corrigir a imagem de paraíso fiscal para os grandes grupos empresariais.

O governo holandês deve apresentar esta terça-feira, no reinício dos trabalhos parlamentares, uma modificação da lei sobre a taxação dos lucros das multinacionais, para corrigir a imagem de paraíso fiscal para os grandes grupos empresariais.

Com esta medida, avançada pelos ecologistas e socialistas, que estão na oposição, o governo do primeiro-ministro liberal, Mark Rutte, afasta-se das grandes empresas, que até agora têm sido mimadas nos Países Baixos.

A sua coligação, composta por quatro partidos, está dividida em relação a este assunto. Mas o apoio provável de dois dos partidos da coligação à intenção da oposição será suficiente para alcançar uma maioria.

Oficialmente, o país não está na “lista negra” da União Europeia mas o pequeno reino é um paraíso para a designada gestão fiscal dos grandes grupos.

Hoje, as multinacionais podem declarar quando entenderem as perdas registadas no estrangeiro, as quais são então deduzidas dos seus lucros. Quanto aos ganhos conseguidos no estrangeiro, estes não são considerados nos cálculos.

Assim, conglomerados como Philips, AkzoNobel, Airbus ou Shell – que realizam cerca de mil milhões de euros de lucro cada ano nos Países Baixos – não pagam quase nenhum imposto sobre as sociedades.

A diretora da Shell Pays-Bas, Marjan van Loon, admitiu em maio, em entrevista ao semanário Elsevier, que o grupo quase não pagava este imposto.

A proposta de nova legislação vai dar às empresas um máximo de três anos para declararem as perdas registadas na atividade no estrangeiro, quando até agora não existia qualquer prazo limite.

Esta é uma notável mudança de atitude por parte de um governo dirigido por um liberal que, no ano passado, perante a contestação na esfera política, renunciou a suprimir o imposto sobre os lucros.

Se bem que apanhado de surpresa pelo apoio de partidos governamentais, o dirigente do partido ecologista GroenLinks, Jesse Klaver, congratulou-se rapidamente com o andamento da proposta.

“Se o padeiro paga impostos sobre os lucros, a Shell deve fazer o mesmo”, declarou.

Segundo as estimativas da aplicação da nova legislação, a aplicar a partir de 2021, o conglomerado petrolífero anglo-holandês deve pagar anualmente cerca de 250 milhões de euros de imposto sobre os lucros.

Os Países Baixos quiseram ser e permanecer atrativos para os grandes grupos em termos de fiscalidade. “Mas desde que isto permitiu às multinacionais não pagar imposto (sobre os lucros), percebeu-se que se tinha ido demasiado longe”, afirmou Roel Beetsma, economista na Universidade da Amesterdão.

“O governo respondeu ao apelo crescente da sociedade, segundo a qual é injusto que alguns grupos não paguem impostos sobre os lucros”, disse Beetsma, que salientou também que o Executivo cedeu à “pressão internacional”, aludindo às críticas ocasionais da Comissão Europeia.

“É negativo ver que um grande grupo como a Shell aqui não paga impostos sobre os lucros”, criticou Arnold Merkies, antigo deputado socialista, que hoje coordena a antena da organização não-governamental Rede para a Justiça Fiscal (TJN, na sigla em Inglês) nos Países Baixos.

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Rendas mais altas levam famílias a falhar pagamento de crédito ao consumo

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

O aumento das rendas nos grandes centros urbanos está a deixar as famílias com dificuldade em pagar créditos ao consumo, escreve o Público.

As famílias estão a ter maior dificuldade no pagamento, e algumas já estão a falhar, das prestações do crédito ao consumo, devido ao aumento das rendas nos centros urbanos, noticia o jornal Público esta terça-feira, citando um administrador da intermediária financeira Reorganiza.

Segundo João Morais Barbosa, muitos destes créditos ao consumo têm taxas de juro muito elevadas, o que aliado ao aumento pronunciado das rendas das casas nos grandes centros urbanos, está a deixar as famílias em maiores dificuldades.

A intermediária financeira diz que tem recebido mais pedidos de apoio das famílias em situações de maior fragilidade financeira, especialmente daquelas que não viram as suas rendas renovadas e são obrigadas a procurar casa mais longe dos centros onde trabalham, com rendas mais elevadas, e com o resto dos custos, como os do transporte, a aumentarem também.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 17 Setembro 2019

Rumo das cotações do petróleo, confirmação de Lagarde no BCE e início da reunião da Fed, em destaque no dia em que é lançado em Portugal o Portal do Financiamento e em que continua a pré-campanha.

A evolução das cotações do petróleo, após um disparo de 15%, vai continuar a centrar as atenções nos mercados internacionais. Este terça-feira é também marcada pela confirmação de Lagarde nos comandos do BCE, enquanto no outro lado do Atlântico a Fed começa a decidir o que fazer com os juros. Por Portugal, destaque para o lançamento do Portal do Financiamento e para mais um dia de pré-campanha após o primeiro embate entre António Costa e Rui Rio na disputa das legislativas.

Após disparo de 15%, que rumo vai ter o petróleo?

A evolução das cotações do petróleo deve continuar a merecer as atenções dos investidores após o disparo de 15% registado na última sessão. Essa forte subida aconteceu após o fornecimento de petróleo da Arábia Saudita, maior exportador mundial, ter sofrido um corte para metade depois de duas refinarias do gigante Saudi Aramco em Abqaiq e Khurais, na Arábia Saudita, terem sido alvo de um ataque no sábado.

Parlamento Europeu confirma Lagarde no BCE

O Parlamento Europeu confirmará a designação da economista francesa Christine Lagarde para o cargo de presidente do BCE, substituindo o italiano Mario Draghi. A antiga diretora-geral do Fundo Monetário Internacional substitui o italiano nos comandos da entidade responsável pela política monetária da Zona Euro a 1 de novembro.

Fed prepara decisão sobre juros nos EUA

Inicia-se a reunião de dois dias do comité de mercado aberto da Fed. Os analistas há muito que esperam um corte nos juros de referência, isto numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, também pressiona Jerome Powell e os outros governadores a aliviarem a política monetária na maior economia do mundo, seguindo o exemplo do BCE.

Governo lança Portal do Financiamento

É lançado ao início da tarde o Portal do Financiamento, numa apresentação que vai contar com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado da Economia, João Neves. A sessão de lançamento decorrerá às 15h30, nas instalações do IAPMEI, em Lisboa.

Líderes em pré-campanha

A menos de três semanas para as eleições, os líderes políticos saem à rua em ações de pré-campanha. António Costa (PS) visita a estação metropolitano da Pontinha, em Lisboa. Rui Rio (PSD) vai ao Cadaval e a Torres Vedras, onde visitará adegas cooperativas. Catarina Martins (Bloco de Esquerda) visita uma escola na capital. Jerónimo de Sousa (PCP) estará na região de Leiria, juntamente com Heloísa Apolónia. Também Assunção Cristas (CDS) estará naquela região, em vista à Panidor.

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Fixar o crédito da casa por 30 anos? Saiba que bancos cobram menos

Os bancos estão a relançar ou a promover a oferta de crédito à habitação de taxa fixa, com juros mais baixos e maturidades mais longas. Saiba quais têm ofertas mais em conta para o longo prazo.

Ao baixar os juros dos seus depósitos para um valor ainda mais negativo, o BCE veio dar um “empurrão” a quem pretende recorrer ao crédito para comprar casa. Juros mais baixos significam custos de financiamento menores para as famílias, e por um prazo previsivelmente mais extenso. Mas representam também uma oportunidade para os bancos as encaminharem para soluções de crédito à habitação de taxa fixa. Estas ficam a pagar agora mais pelo crédito, mas viram costas à incerteza dos juros associada aos empréstimos de taxa variável. A quem queira aproveitar esta oportunidade para “segurar a prestação da casa” no longo prazo, o ECO mostra aquelas que são as melhores propostas disponíveis no mercado.

A análise incidiu sobre as instituições que permitem fixar os juros do crédito à habitação por 30 anos, o horizonte máximo previsto atualmente. São quatro os bancos a operar em Portugal a disponibilizar ofertas que encaixam nesse perfil. Nomeadamente, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Novo Banco, o BPI e o Bankinter.

Qualquer destes bancos tem apostado em força no encaminhamento dos seus clientes rumo a soluções de taxa fixa desde o início do ano. Em março, o BPI relançou a disponibilização de crédito de taxa fixa nessa maturidade, já depois de no início do ano, a CGD e o Novo Banco terem introduzido esse prazo na sua oferta.

Os custos da banca para fixar a taxa do crédito por 30 anos

 

Também o Bankinter acaba de rever o seu crédito de taxa fixa. Baixou as taxas fixas promocionais que já disponibilizava para prazos a cinco e dez anos, que passam agora para 0,95% e 1,15%, respetivamente. E acrescentou à sua oferta, ofertas promocionais a 15 (1,35%), 20 (1,4%), 25 (1,45%) e 30 anos (1,5%).

Com esta campanha, válida para propostas entradas até 31 de outubro de 2019 e contratadas até 31 de janeiro de 2020, o banco espanhol passa a disponibilizar, a par do BPI, a oferta mais competitiva do mercado para quem pretenda fixar a taxa de juro do empréstimo da casa por 30 anos.

Em qualquer das instituições, é aplicada nessa maturidade uma taxa de juro de 1,5%, valor que apenas é conseguido assumindo vendas cruzadas.

Segue-se o Novo Banco que, à sua taxa de juro de referência, adiciona um spread que pode variar entre um mínimo de 1,25% e um máximo de 5%. De acordo com o simulador do banco liderado por António Ramalho, a taxa de referência é de 0,526%. Somando esse valor ao do spread, resulta uma taxa que pode ir de um mínimo de 1,776% e um máximo de 5,526%.

Cabe à CGD apresentar a oferta menos competitiva nessa maturidade. Mesmo assumindo o valor mínimo do intervalo das taxas que disponibiliza, este é mais elevado face à concorrência. O mínimo que exige é 2,1%, mas o banco de capitais públicos pode cobrar até 5,9% para fixar a taxa por um prazo de 30 anos.

(Notícia atualizada com a taxa de juro aplicada pelo BPI de 1,5%, considerando vendas cruzadas, para uma comparação justa com os restantes bancos. Sem vendas associadas, a taxa é de, no mínimo, 1,9%)

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Sabe tudo sobre as eleições legislativas? Veja o vídeo

Sabia que as legislativas não elegem diretamente o primeiro-ministro? Só precisa de dois minutos para perceber tudo. Veja o vídeo.

É já no dia 6 de outubro que os portugueses rumam às urnas para mais umas eleições legislativas. Mas sabe mesmo para que serve o seu voto?

Os votos dos portugueses vão eleger os 230 deputados que compõem a Assembleia da República, nos próximos quatro anos. Apenas posteriormente, e a convite do Presidente da República, se forma um governo. Qual é o processo que leva à escolha do primeiro-ministro?

Este vídeo explica-lhe tudo o que precisa de saber sobre o funcionamento das eleições legislativas, em dois minutos.

http://videos.sapo.pt/1N9203CiLBHwrGkLksu0

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Escalada do preço do petróleo faz mira às contas de Centeno

A margem está cada vez mais reduzida até os preços do petróleo afetarem a economia e as contas públicas de Portugal. A nova subida causada pelo ataque na Arábia Saudita aumenta a pressão.

O petróleo está cada vez mais perto de ser uma pedra no sapato de Mário Centeno. As estimativas do Governo apontam para um impacto negativo na economia, na dívida e no défice portugueses caso o preço médio da matéria-prima fique, este ano, acima de 57,89 euros. A margem já está em apenas 30 cêntimos… e a reduzir-se.

O petróleo disparou nos mercados internacionais e chegou a ultrapassar a fasquia dos 70 dólares após um ataque de drones a duas refinarias do maior produtor do mundo, a Arábia Saudita. Mais de metade da capacidade de produção do país foi eliminada, levando o preço do Brent a ultrapassar a fasquia dos 70 dólares. A matéria-prima acabou por terminar a sessão a subir quase 12% para 67,42 dólares.

No Programa de Estabilidade, o Governo apontava para um valor médio de 66 dólares este ano, considerando uma taxa de câmbio de 1,14 dólares por euro. Ou seja, contava com um preço de 57,89 euros por barril. Até agora, e depois da escalada com o ataque na Arábia Saudita, a média do preço do petróleo desde o início do ano está nos 57,59 euros.

Assim, a margem entre a média atual e o pressuposto do Governo caiu para um terço: de 90 cêntimos (quando o Programa de Estabilidade foi apresentado) para apenas 30 cêntimos. A partir daí, Portugal — que não produz petróleo e tem importar toda a matéria-prima necessária ao consumo — será prejudicado.

Onde o aumento do preço se faz sentir quase de imediato é na carteira dos consumidores. Com as atualizações semanais feitas pelas petrolíferas em Portugal com base na evolução média dos preços do petróleo e derivados nos mercados internacionais, os combustíveis refletem logo as variações. Da última vez que os preços do petróleo estiveram nos 70 dólares, o gasóleo custava mais seis cêntimos, enquanto a gasolina estava 12 cêntimos mais cara.

Um aumento muito expressivo e continuado dos preços (associado à desaceleração económica esperada) resulta tendencialmente numa quebra da procura e, consequentemente, numa redução das receitas do Estado com impostos.

Além do fator interno, também o efeito da desaceleração económica no aumento do défice da balança comercial portuguesa (por força da diminuição nas exportações) poderá obrigar o país a compensar. Para isso, terá de endividar-se mais, o que poderá comprometer as metas do Governo para a dívida e défice.

Brent 20% mais caro tira 0,2 pontos ao PIB

A subida dos preços da matéria-prima nos mercados começa a ameaçar as estimativas do Governo, mas será preciso que as cotação subam mais para que os efeitos sejam ainda mais expressivos. O Ministério das Finanças tem contas feitas: um aumento do preço do petróleo em 20% superior à estimativa tenha um impacto negativo de 0,2 pontos percentuais no crescimento real da economia no primeiro ano, seguido de uma recuperação parcial nos anos subsequentes.

Acrescentando os tais 20% da análise de risco do Governo, ou seja se o barril de petróleo atingir o equivalente a 69,47 euros, o PIB poderá crescer apenas 1,7% este ano e no próximo (em vez de 1,9% como esperado).

Já a dívida pública poderá ficar em 119,2% em 2019 (mais 0,6 pontos percentuais que o cenário base) e 116,1% em 2020 (agravando-se em 0,9 pontos percentuais). O saldo orçamental não seria alterado antes de 2021, quando o excedente seria penalizado em 0,1 pontos e ficaria em 0,8%.

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