Região Centro aprova apoios a 171 empresas com ajuda da banca

A dotação inicial do concurso era de 30 milhões de euros, mas para aprovar todos os projetos elegíveis o montante foi elevado para 74 milhões.

Com o novo sistema híbrido de apoio às empresas, em que a banca assegura a componente reembolsável dos fundos, a Região Centro selecionou 171 projetos empresariais que representam um investimento de 304 milhões de euros.

Estes projetos receberam um apoio comunitário de 74 milhões de euros. De acordo com as novas regras em vigor para os apoios às empresas para inovação produtiva do Portugal 2020, o incentivo não reembolsável é dado à cabeça, com fundos europeus, e, em complemento, a banca cede a vertente reembolsável através de um empréstimo sem juros. Mas as empresas com grande solidez financeira até podem dispensar a intervenção da banca e optar por receber apenas a parte a fundo perdido.

A dotação inicial do concurso era de 30 milhões de euros, mas para aprovar todos os projetos elegíveis, a Autoridade de Gestão do Centro 2020 optou por reforçar a dotação em 44 milhões de euros (147%). “Estes apoios vêm contribuir para a alteração dos padrões de especialização das empresas da região, permitindo-lhes entrar em atividades de maior valor acrescentado da cadeia de valor, o que lhes permite competir com base noutros fatores de competitividade para além do tradicional baixo custo do trabalho”, sublinha a presidente do Centro 2020, Ana Abrunhosa, em comunicado.

A maioria dos projetos selecionados são na área da indústria transformadora160 projetos, com um investimento de 275,5 milhões de euros e um apoio de fundos europeus de 67 milhões. Por outro lado, há 26 projetos em territórios de baixa densidade, que envolvem um investimento 52,5 milhões de euros, e um apoio comunitário de 14,7 milhões.

Em meados de junho, o Programa operacional da Região Centro foi o primeiro a aprovar apoios a projetos empresariais no âmbito deste novo sistema. Em causa estavam 27 projetos que se traduziam num investimento de 45 milhões de euros.

Em comunicado, a região revela que, até ao final de junho, no âmbito Compete 2020 e do Centro 2020, foram aprovados 4.199 projetos empresariais na região Centro, que representam um investimento de 3,2 mil milhões de euros e um apoio de fundos europeus de 1.650 milhões. “Destes projetos aprovados, 3.330 já têm execução demonstrada com pagamentos no montante de 773 milhões de euros, o que significa que a taxa de execução das empresas da região Centro no Portugal 2020 ronda os 50%”, refere o mesmo comunicado.

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Pela 1.ª vez, toda a dívida alemã está com juros negativos. Portugal tem yield negativa até aos sete anos

Juros das dívidas soberanas da Zona Euro caem em reação às novas taxas alfandegárias que os EUA irão aplicar às importações chinesas. Ações a afundar estão a impulsionar o apetite por obrigações.

Os investidores procuram refúgio na dívida alemã, num dia em que as ações afundam devido ao impacto das novas investidas de Donald Trump na guerra comercial. A curva de yield das Bunds alemãs está negativa até aos 30 anos, enquanto outros países estão a seguir a tendência. No caso de Portugal, os juros das obrigações do Tesouro a sete anos voltaram a tocar terreno negativo.

O presidente norte-americano anunciou, através do Twitter, que vai impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre um total de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China, a partir de 1 de setembro.

Com esta decisão, as alfândegas norte-americanas passam a cobrar taxas sobre todos os produtos oriundos da China. Decisão já mereceu críticas de Pequim, mas também a preocupação mundial. Receios de que este clima de tensão tenha um forte impacto no crescimento da economia mundial estão a castigar as ações e o petróleo. Em sentido contrário, está a aumentar a procura por dívida.

O juro da dívida da Alemanha a 30 anos ficou, primeira vez, negativa nesta sexta-feira, tendo tocado -0,002%. Nunca a Alemanha tinha ficado com as taxas de todas as maturidades da sua dívida abaixo de zero.

A yield das obrigações portuguesas a dez anos segue a tendência, afundando para 0,285%, valor já muito próximo do mínimo histórico de 0,278% a que negociou a 3 de julho. Aproxima-se também do juro pedido pelos investidores para trocarem dívida espanhola com a mesma maturidade, que atingiu esta sexta-feira os 0,23%.

Toda a dívida pública portuguesa até aos seis continua em terreno negativo, sendo que os títulos a sete anos tocaram durante a manhã também esse patamar — nos -0,009% –, o que não acontecia desde o mês passado.

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China promete retaliar caso Trump avance com novas taxas alfandegárias

  • Lusa
  • 2 Agosto 2019

Para a China, o anúncio de Donald Trump de taxas alfandegárias suplementares sobre importações vindas da China"viola seriamente" o acordo alcançado com Xi Jinping.

Pequim prometeu esta sexta-feira retaliar caso o Presidente norte-americano, Donald Trump, cumpra a promessa de impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre um total de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China.

Trump anunciou na quinta-feira a entrada em vigor das taxas, a partir de 1 de setembro, horas depois de as delegações dos dois países concluírem sem acordo uma nova rodada de negociações de alto nível em Xangai.

Tratou-se do primeiro frente-a-frente desde que Trump e o homólogo chinês, Xi Jinping, acordaram um segundo período de tréguas, em junho passado, numa guerra comercial que dura há um ano e ameaça a economia mundial.

O primeiro período de tréguas entre Pequim e Washington colapsou quando Trump subiu as taxas alfandegárias sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares (178 mil milhões de euros) de bens importados da China, acusando Pequim de recuar em compromissos feitos anteriormente.

Desta vez, Trump acusou o lado chinês de faltar ao compromisso de adquirir mais produtos agrícolas norte-americanos. O ministério chinês do Comércio disse na sexta-feira que está “muitíssimo insatisfeito” com o anúncio dos EUA, que “viola seriamente” o acordo alcançado entre Trump e Xi.

Se Trump avançar com as taxas, a China “vai ter de tomar as contramedidas necessárias”, disse um porta-voz do ministério. “Todas as consequências serão suportadas pelos EUA”, acrescentou. A China tem ameaçado com medidas “qualitativas” não especificadas, já que não consegue mais retaliar com taxas alfandegárias, devido a ter um largo superavit no comércio com os EUA.

As alfandegas chinesas poderão, por exemplo, dificultar o desembarque de produtos norte-americanos no país, alegando questões sanitárias, ou aumentar os entraves burocráticos a empresas dos EUA que operam no país.

O ministério chinês do Comércio disse na quinta-feira que as empresas do país começaram já a pedir valores a fornecedores dos EUA para comprar soja, algodão e sorgo e que algumas novas compras foram feitas, sem detalhar números.

O ministério chinês dos Negócios Estrangeiros também sugeriu que a ameaça de Trump pode anular os planos para uma segunda ronda de negociações, em Washington, no próximo mês. Com esta decisão, as alfandegas norte-americanas passam a cobrar taxas sobre todos os produtos oriundos da China, abalando ainda mais as cadeias de distribuição globais.

Os dois países impuseram já taxas sobre milhares de milhões de produtos importados um do outro, numa guerra comercial motivada pelas políticas industriais de Pequim, que visam transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

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“Powerful”, de Patty McCord

Quando se recruta, motiva e cria equipas, McCord acredita que a maioria das empresas o faz de forma incorreta. Desde o dia 1 na criação da cultura na Netflix, a escritora conta o que aprendeu.

“Todos somos adultos”. Repitam com Patty McCord: “Todos somos adultos”. A gestora e consultora de recursos humanos, cofundadora da Netflix e que desempenhou na empresa o cargo de diretora de talento durante 14 anos, explica que o princípio de cultura básico, quando se fala de pequenas, médias ou grandes empresas, é considerar que sempre que falamos, falamos com adultos. E isso pressupõe liberdade e, claro, responsabilidade.

No livro Powerful – Construir uma cultura de liberdade e de responsabilidade, a altura volta à génese da construção de equipas de trabalho, regressando aos primeiros dias da plataforma de streaming mundial.

Patty desafia os leitores a repensar a forma como trabalham mas, sobretudo, a considerarem a implementação de uma cultura de responsabilidade e liberdade onde todas as peças do puzzle são adultos que assumem erros e vitórias como naturais.

A ideia do livro, conta a autora à Pessoas, nasceu da necessidade de fazer sentir aos leitores que eles são poderosos e que podem, eles mesmos, ser agentes de mudança dentro das organizações que integram. Esse poder para por bem gerir pessoas, equipas e carreiras de forma natural mas organizada.

A autora norte-americana revela alguns dos princípios que a ajudaram a estruturar a equipa inicial da Netflix mas, também, adianta as estratégias que permitiram à empresa crescer dos primeiros trabalhadores para as centenas que integram a gigante mundial atualmente. E documentando, não só as decisões como as dores de crescimento. “Se a tua empresa está à procura de conforto e excelência, este livro é obrigatório. É tão simples como isso. A Patty McCord articula aquilo que muitos líderes precisam de ouvir, e ensina como implementar essas medidas”, referem Neil Blumenthal e Dave Gilboa, cofundadores e coCEO da Warby Parker.

McCord sublinha ainda a necessidade de uma cultura de transparência, tanto nos grandes desafios como nas oportunidades da empresa e dos seus trabalhadores. Isso inclui processos de recrutamento, sendo condição essencial para contratar as melhores pessoas para os lugares, segundo a especialista, como também na partilha de dados sobre a empresa em sessões abertas a todos os trabalhadores, o que torna as pessoas participantes mais ativas, envolvendo-as tanto nas boas como nas más notícias. E, claro, tornando-as participantes dos maiores desafios que a empresa enfrenta.

Nomeado pelo The Washington Post como um dos 11 melhores livros de liderança para ler em 2018, Powerful é uma lição de como criar uma cultura empresarial de liberdade e de responsabilidade, desde o dia 1, através da atribuição de poder às pessoas, na gestão delas próprias, das suas carreiras e, sobretudo, como filosofia que gera produtividade.

Sobre o autor:

Com experiência em trabalhar com algumas das maiores empresas tecnológicas do mundo até às mais pequenas e inovadoras startups, Patty McCord viu da primeira fila como as empresas se tornam lentas e complacentes, e os seus empregados cínicos e infelizes. A autora passou 14 anos na Netflix, onde teve oportunidade de experimentar novas formas de trabalhar, construindo a plataforma de cultura que fez a gigante de streaming mundial atrair o talento que fez da empresa o que ela é hoje.

Patty McCord acredita que mudar a política das empresas passa por abolir processos de performance, tendo como princípio básico a assunção de que todos os trabalhadores são adultos e responsáveis pelas suas ações.

Pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos, a gestora de pessoas e consultora é frequentemente citada ou entrevistada por meios de comunicação internacionais, dos quais são exemplo marcas como a Harvard Business Review, NPR, Fast Company e The Wall Street Journal, entre outras.

5 perguntas a Patty McCord

A Pessoas conversou com a autora de Powerful sobre as ideias essenciais que passou para o livro. McCord defendeu a ideia de que, para funcionar, a cultura empresarial deve basear-se na ideia de que todos os trabalhadores são adultos.

Patty McCord, autora do livro “Powerful” sobre a cultura empresarial da Netflix.D.R.

Qual é o princípio básico para construir equipas?

Acredito que todas as pessoas conseguem fazer coisas incríveis mas as pessoas são todas diferentes, tal como as empresas. O que acho é que se assumirmos que todos somos adultos, conseguimos construir equipas mais fortes e complementares. Trata-se de assumir a liberdade e a responsabilidade

De que tipo de líder precisam as pessoas?

Eu sou workaholic, trabalho todo o tempo. Mas não escrevi o livro para dizer que toda a gente devia tentar e fazer o mesmo. Escrevi-o para documentar uma experiência que acredito que pode inspirar outras empresas a fazer o mesmo.

Quais são os principais desafios atuais na gestão das pessoas?

Está tudo a mudar e ninguém mede as boas práticas. Hoje, trata-se de mudar a cultura, que é a maneira com que sempre fizemos as coisas. É uma mudança global.

Quais os setores mais desafiantes neste âmbito?

Por exemplo, no caso dos bancos: o futuro é global, é móvel. Podemos fazer tudo no telefone. Quando o talento não está disponível da maneira a que estás habituado é altura de mudares. E é isso que está a acontecer neste momento.

Durante 14 anos trabalho na Netflix. Em que basearam a construção da equipa fundadora da empresa quando ainda era uma startup?

Na ideia de que a tua empresa deve ser um sítio onde queres estar. Tudo começou desde o primeiro dia e nós nem demos por isso.

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Franceses da Frey compram Algarve Shopping e Albufeira Retail Park por 180 milhões

Franceses da Frey entram em Portugal com a compra do Algarve Shopping e Albufeira Retail Park à CBRE e à Sonae Sierra por 179,3 milhões de euros.

Os franceses da Frey, uma empresa especializada na gestão de centros comerciais ao ar livre, compraram dois shoppings no Algarve à CBRE e à Sonae Sierra por cerca de 180 milhões de euros, foi esta sexta-feira anunciado.

Em causa estão os centros comerciais Algarve Shopping e Albufeira Retail Park, ambos localizados em Albufeira, que pertenciam ao fundo Iberia Coop, detido a 10% pela Sonae Sierra e a 90% por investidores internacionais. A gestão dos dois espaços comerciais vai continuar nas mãos da Sonae Sierra.

“Estamos muito satisfeitos com a concretização desta transação, que é mais um marco importante na implementação da estratégia da Sonae Sierra e um reconhecimento do mercado da elevada qualidade dos ativos imobiliários em que investimos”, referiu Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra.

“Em paralelo, a manutenção da gestão e comercialização do AlgarveShopping e do Albufeira Retail Park comprova a elevada confiança dos investidores na nossa experiência e know-how e a contínua aposta na Sonae Sierra enquanto parceiro de eleição nas várias geografias onde estamos presentes”, acrescentou o responsável.

"Estamos muito satisfeitos com a concretização desta transação, que é mais um marco importante na implementação da estratégia da Sonae Sierra e um reconhecimento do mercado da elevada qualidade dos ativos imobiliários em que investimos.”

Fernando Guedes de Oliveira

CEO da Sonae Sierra

Do lado dos franceses, a transação teve como assessor a JLL, enquanto a RPE atuou em nome do vendedor.

Para a Frey, trata-se do primeiro investimento em Portugal. A entidade francesa “atua no desenvolvimento, promoção, investimento e gestão imobiliária, com uma forte especialização em centros comerciais ao ar livre”.

O AlgarveShopping e o Albufeira Retail Park ocupam cerca de 60.000 m2 com diversas marcas locais e internacionais, hipermercado, cerca de 20 restaurantes, cinema e um parque de estacionamento com capacidade para 3.000 viaturas.

Localizado numa área com aproximadamente 280.000 habitantes (excluindo estadias em hotéis, que podem aumentar a área de influência para 800.000 habitantes durante o verão), o AlgarveShopping e o Albufeira Retail Park apresentam uma taxa de Ocupação Global de 99,8% e mais de 7,5 milhões de visitas por ano.

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Nestlé abre cinco vagas para programa de trainees

As inscrições para o programa “Born to Talent” já estão abertas. A formação é dirigida a quem está prestes a entrar no mercado de trabalho, nas áreas de Marketing, Finanças e Recursos Humanos.

A Nestlé Portugal já abriu as inscrições para o programa de trainees Born to Talent”, e tem cinco vagas para recém-licenciados e finalistas de Mestrado, nas áreas de Marketing & Sales, Finanças e Recursos Humanos. O programa tem a duração de um ano e quer dar a oportunidade a quem está a entrar no mercado de trabalho de adquirir competências profissionais e pessoais, através de formação contínua e partilha de conhecimentos sobre a Nestlé.

Para integrar o programa é necessário fazer uma inscrição no site oficial e passar com nota positiva numa série de testes online. Os cinco selecionados iniciam a formação de 12 meses em outubro. O programa vai decorrer numa lógica de job rotation, ou seja, de quatro em quatro meses, os trainees terão a possibilidade de ter experiência nas três áreas – Marketing & Sales, Finanças ou Recursos Humanos.

As empresas portuguesas têm vindo a aumentar o recrutamento, em busca de novos talentos, desde o início do ano, e também a Nestlé tem seguido a tendência. Em janeiro deste ano, a multinacional abriu 100 vagas nas áreas financeira e de gestão para integrar o novo centro de serviços da empresa – o Nestlé Business Services Lisbon, em Lisboa. O programa de trainees é mais uma forma de atrair novo talento para a empresa.

As inscrições para o “Born to Talent” estão abertas até 8 de setembro e podem candidatar-se jovens até aos 30 anos.

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Cláudia Leitão, da Pipedrive: “Atrair talento passa sobretudo pela cultura”

  • Ricardo Vieira
  • 2 Agosto 2019

Cláudia Moreira Leitão entrou na Pipedrive depois de um primeiro contacto pelo LinkedIn e de um processo de recrutamento com nove fases de entrevista. Agora gere uma equipa de 555 pessoas.

Foi a primeira a abrir a porta da Pipedrive, em Portugal, quando a empresa especialista em CRM decidiu instalar-se no país. Depois de um processo de recrutamento com nove fases de entrevista, com um primeiro contacto via LinkedIn, Cláudia Moreira Leitão foi-se “apaixonando pela empresa, cultura e missão” de uma organização que desconhecia em absoluto.

“A decisão de abrir um escritório em Portugal surge quando a Pipedrive conhece o potencial do país através do Web Summit. Depois de analisar várias opções países, Portugal destacou-se por ter profissionais qualificados em tecnologias de informação, em línguas além da materna, um fuso horário e localização que está a meio caminho entre Estónia [país de origem da Pipedrive] e Nova Iorque e, pelo clima maravilhoso”.

O interesse da startup no país e o facto de Cláudia estar, na época, a terminar um desafio profissional na HouseTrip, foram as coincidências necessárias para que seja hoje global head of people & culture. A isso juntou-se o seu background profissional.

“Naturalmente que a HouseTrip (TripAdvisor Rentals) teve um papel mais marcante na minha aprendizagem. Mostrou-me como funciona a dinâmica das startups, como as mudanças acontecem com uma rapidez incrível e como o envolvimento das pessoas é fundamental para o sucesso. Mas, ter experiência com ambientes mais corporate foi igualmente importante para poder encontrar um equilíbrio entre os dois mundos”.

Hoje, gere diretamente sete pessoas mas a equipa de people & culture integra 28 num universo de 555 colaboradores em cinco países. E sabe que “encontrar bons profissionais é sempre um desafio”.

“Atrair talento tem uma dinâmica diferente. As novas gerações estão muito mais exigentes e orientadas para ambientes flexíveis e orgânicos onde as decisões são partilhadas e as hierarquias são praticamente inexistentes. Ao mesmo tempo, temos as gerações anteriores que estão ainda habituadas a estruturas mais hierárquicas. Uma vez mais, atrair talento passa sobretudo pela cultura e pela forma como a empresa se posiciona”.

O employerbranding e a utilização das redes sociais para partilhar o espaço de trabalho como um ambiente vivo, dinâmico, constituído por pessoas reais que (literalmente) vestem a camisola e a vestem com orgulho, é cada vez mais importante. “Mostra uma identificação única com o propósito e com o que a empresa representa”, sublinha.

A meta dos cem colaboradores em Portugal foi um marco importante para a empresa, que regista nesta equipa “uma rotatividade muitíssimo baixa”. “Além de toda a estrutura de benefícios (financeiros e não financeiros), temos uma preocupação genuína com as nossas pessoas e com o seu crescimento. Temos equipas descentralizadas e uma cultura que assenta no conceito de self-managed team, com equipas perfeitamente autónomas, sem uma estrutura orgânica pesada ou rígida”. E Cláudia, que sabe que “uma empresa retém pessoas mais rapidamente pela sua cultura e filosofia de gestão do que por questões financeiras”, reconhece que não há fórmulas perfeitas. “O mais importante para o sucesso da equipa é saber ouvir e ter a flexibilidade para encontrar o common ground do qual todos podem beneficiar”.

Perfil

“Soube desde muito cedo que queria estar ligada à gestão.” Cláudia Moreira Leitão, 38 anos, era ainda adolescente quando o irmão mais velho lhe falava da importância da direção de recursos humanos na empresa onde trabalhava. Apaixonou-se pela ideia e definiu uma missão futura: “Encontrar o equilíbrio entre as necessidades da organização e das pessoas, o melhor dos dois mundos”.

Depois de terminar a faculdade e de ter acumulado alguns anos de experiência em recrutamento, procurou desenvolver a vertente estratégica. “Acabei por optar por uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos que me permitiu fazer o kick-off para outras responsabilidades e chegar aos dias de hoje”, explica. Em apenas dois anos de Pipedrive foi promovida a Global Head of People & Culture, com responsabilidades alargadas aos cinco países onde a startup se instalou – Estónia, Estados Unidos, Reino Unido, República Checa e, claro, Portugal.

BI

Cláudia Moreira Leitão

38 anos

Na Pipedrive desde 2017

555 pessoas sob gestão

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Fitch vê “bons progressos” na execução do plano estratégico da EDP

Objetivos para o próximo ano deverão ser alcançados, segundo a agência de notação financeira. Venda de ativos vai permitir reforçar investimento, continuar a crescer e diminuir o peso da dívida.

A implementação do plano estratégico da EDP para 2019-2022 está a revelar bons progressos e deverá permitir cumprir os objetivos para o próximo ano. A opinião é da agência de notação financeira Fitch, que considera que a crescente base de ativos e os ganhos de capital estão a ajudar a elétrica a resistir à quebra na produção de energia.

“A EDP está a mostrar bons progressos na implementação do plano estratégico 2019-2022, a tornar-se mais visível a capacidade de alcançar os objetivos para 2020. Isto apesar do agressivo embate no EBIDTA de geração renovável devido à escassez hídrica e, em menor escala, de eólica na Península Ibérica”, refere a Fitch, num comentário publicado esta sexta-feira.

Até junho, a EDP assegurou acordos de compra de 46% de crescimento na capacidade previstos até 2022, anunciou uma joint-venture com a francesa Engie para o negócio do eólico onshore e implementou a transmissão de projetos no Brasil antes do prazo estabelecido.

O plano estratégico combina metas de forte crescimento — impulsionado por investimentos de 9 mil milhões de euros em renováveis e infraestruturas –, com venda de ativos, dos quais 4 mil milhões de euros em rotação de ativos e 2 mil milhões em alienação.

Esta quarta-feira terminou o prazo para interessados enviarem propostas não vinculativas por ativos de energia hidroelétrica avaliado em dois mil milhões de euros, que a empresa detém na Península Ibérica. Segundo o jornal espanhol Cinco Días prazo, houve pelo menos cinco propostas: além da Iberdrola e da Endesa que tinham sido conhecidos, também a Engie e os fundos de investimento Ardian e Brookfield terão formalizado o interesse.

Peso da dívida nas contas deverá cair

Em simultâneo, a elétrica liderada por António Mexia espera ainda ganhos de eficiência e uma política estável de dividendos. “Isto deverá ajudar a reduzir o rácio da dívida face ao EBITDA para menos de 3,2 vezes em 2020, desde as 4 vezes no final de 2018“, refere a Fitch.

“Uma base crescente de ativos e um portefólio do negócio diversificado permitiu à EDP amplamente absorver o embate [da diminuição da produção], enquanto os ganhos de capital contribuíram para o crescimento homólogo do EBITDA de 11%”, acrescenta a agência de notação financeira.

A EDP fechou a primeira metade do ano com lucros de 405 milhões, um crescimento de 7% face ao mesmo período do ano passado. Esta melhoria é explicada pela empresa liderada por António Mexia com a atividade internacional já que, no mercado português, a elétrica continua a ser penalizada pelas alterações regulatórias num semestre um volume de produção de energia hídrica anormalmente reduzido.

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Portugal recebeu 22,8 milhões de turistas no ano passado. Turismo cresce, mas menos

Em 2018, Portugal recebeu quase 23 milhões de turistas, mais 7,5% do que no ano anterior. Ainda assim, o crescimento foi menor do que o registado em 2017.

Quase 23 milhões de turistas passearam pelas ruas portuguesas no ano passado. Um número que aumentou 7,5% comparativamente a 2017, mas que revela um certo abrandamento. Sem grande surpresa, os turistas espanhóis foram, mais uma vez, os que mais visitaram Portugal.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), Portugal recebeu 22,8 milhões de turistas em 2018, o que revela um avanço de 7,5% face ao ano anterior. Ainda assim, o crescimento não foi tão acentuado quanto o verificado em 2017, ano em que o número de hóspedes aumentou 8,9%.

Contudo, regra geral, os números aumentaram. A hotelaria, o alojamento local e o turismo rural — que em julho de 2018 contavam com um total de 6.868 estabelecimentos de alojamento em atividade, com uma capacidade de 423,4 mil camas — registaram 67,7 milhões de dormidas em 2018, o que se traduz num ligeiro aumento de 3,1%. Isto quando, em 2017, o número de dormidas subiu 10,8%.

Ainda assim, os turistas ficaram menos tempo por cá, com a estada média a cair 2,0% relativamente ao ano anterior. Em 2018, a estada média dos turistas em Portugal foi de 2,7 noites. Mas, na evolução das dormidas, há regiões que se destacam. O Norte e o Alentejo registaram os maiores crescimentos, de 8,5% e 7,6%, respetivamente. Já o Algarve — com 30,2% das dormidas totais — e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) — com 25,9% –mantiveram-se como os principais destinos.

Os proveitos totais na hotelaria avançaram 7,4%, situando-se nos 3,6 mil milhões de euros, enquanto os de aposento cresceram 8,1%, para 2,6 mil milhões de euros. Ainda assim, evoluções inferiores às registadas em 2017 (17,7 e 19,6%, respetivamente). O rendimento por quarto ocupado na hotelaria situou-se em 88,9 euros, enquanto o rendimento por quarto disponível foi 53,8 euros.

Mais espanhóis, mas britânicos continuam a liderar as dormidas

Entre o total de turistas, os estrangeiros continuam a ser os que mais ficam a dormir no país. Em 2018, representaram 70,6% das dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico. O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor (19,5% do total das dormidas de não residentes), tendo, contudo, registado um decréscimo de 5,3% em 2018.

Por outro lado, os irlandeses e os italianos são os estrangeiros que menos marcam alojamento em estabelecimentos portugueses. Em 2018, representaram apenas 3,4%, cada um deles, nas dormidas registadas em Portugal.

Quanto à nacionalidade dos turistas que mais entram no país, Espanha manteve-se, como já é hábito, o principal mercado emissor de turistas internacionais. Com uma quota de 25,4%, o número de turistas espanhóis em Portugal aumentou 8,9% em 2018 e contribuiu com cerca de 30% para o acréscimo total no número de visitantes no país.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h30)

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Estados Unidos confirmam saída de tratado de desarmamento nuclear com a Rússia

  • Lusa
  • 2 Agosto 2019

Os Estados Unidos acusam a Rússia de violar o pacto bilateral. Em reação à saída dos EUA deste tratado, a NATO diz que a “Rússia é a única responsável”.

Os EUA confirmaram esta sexta-feira a sua saída oficial do Tratado de Armas Nucleares de Médio Alcance (INF, na sigla em inglês), acusando a Rússia de violar este pacto bilateral e de ser “a única responsável” pelo seu “fracasso”.

“A saída dos Estados Unidos, em conformidade com o artigo XV do tratado, entra em vigor hoje porque a Rússia não voltou a respeitar de forma total e verificável” o pacto, disse num comunicado o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, a partir de Banguecoque, onde participa em reuniões regionais.

Também esta sexta-feira, a Rússia anunciou o fim do INF, culpando os Estados Unidos pelo fracasso do pacto. “A 2 de agosto de 2019, por iniciativa norte-americana, termina a validade do tratado assinado no dia 8 de dezembro de 1987 em Washington pela União Soviética e pelos Estados Unidos sobre o fim dos mísseis de médio alcance”, referiu num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Anteriormente, a Rússia revelou que propôs aos Estados Unidos uma moratória sobre o fim do tratado. Washington havia suspendido a sua participação no pacto no início de fevereiro, acusando a Rússia de fabricar mísseis não permitidos.

A suspensão abriu um período de transição de seis meses que leva à retirada total dos Estados Unidos esta sexta-feira e, portanto, à morte do tratado. O secretário de Estado dos Estados Unidos acrescentou que as autoridades russas não agarraram, nos últimos seis meses, a sua “última oportunidade” de salvar o acordo.

Diversas conversações mantidas entre os dois poderes rivais desde fevereiro não tiveram sucesso. “Os Estados Unidos levantaram as suas preocupações com a Rússia desde 2013”, lembrou Mike Pompeo, que se orgulha do “total apoio” dos países membros da NATO. Entretanto, Moscovo “sistematicamente rejeitou por seis anos os esforços dos EUA para que a Rússia respeitasse novamente” o texto, acrescentou Pompeo.

Assinado em 1987 por Ronald Reagan e Mikhail Gorbachov, então Presidentes dos Estados Unidos e da antiga União Soviética, respetivamente, o tratado INF aboliu o recurso a um conjunto de mísseis de alcance (intermédio) entre os 500 e os 5 mil quilómetros e pôs fim à crise desencadeada na década de 1980 com a instalação dos SS-20 soviéticos, visando capitais ocidentais.

Em finais de outubro de 2018, o Presidente norte-americano, Donald Trump, acusou a Rússia de não respeitar os termos do tratado e ameaçou então sair deste acordo histórico. O fim do Tratado INF provavelmente abrirá uma nova corrida ao armamento.

NATO culpa Rússia pelo fim do tratado

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) declarou esta sexta-feira o “desaparecimento” do tratado de desarmamento nuclear (INF), que visava prevenir corrida ao armamento, afirmando que a “Rússia é a única responsável” e prometendo resposta aos mísseis russos.

“A Rússia continua a violar o tratado INF, apesar de anos de envolvimento dos Estados Unidos e dos aliados, incluindo a oportunidade final dada para, em seis meses, cumprirem as suas obrigações” previstas no acordo, refere o Conselho do Atlântico Norte em comunicado de imprensa divulgado em Bruxelas, cidade que acolhe a sede da NATO.

Para a organização, “a Rússia é a única responsável pelo desaparecimento do tratado” por não ter destruído o novo sistema de mísseis. Por isso, garante, “a NATO responderá de forma ponderada e responsável aos riscos significativos representados pelo míssil russo 9M729 para a segurança aliada”. A Rússia tinha até esta sexta-feira para destruir os mísseis.

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Portugal regista maior queda nas vendas a retalho. Contraria Europa

  • Lusa
  • 2 Agosto 2019

Portugal teve a maior queda nas vendas a retalho, entre os Estados-membros, no mês de julho. Na UE as vendas a retalho cresceram 1,2%, contrariamente a Portugal que registou uma redução de 0,9%.

Portugal contrariou, em junho, a tendência de subida mensal registada nas vendas a retalho na União Europeia (UE) e na zona euro e teve a maior queda entre os Estados-membros, divulgou esta sexta-feira o gabinete de estatísticas comunitário.

De acordo com dados divulgados pelo Eurostat, o volume de vendas a retalho cresceu 1,2% na UE e 1,1% na zona euro em junho relativamente ao mês anterior, variação também verificada na comparação homóloga, na qual o índice (ajustado com efeitos de calendário) das vendas a retalho aumentou 2,8% na UE e 2,6% na zona euro.

Em termos mensais, Portugal liderou a lista dos Estados-membros com maior queda neste indicador (-0,9%), seguido pela Irlanda (-0,8%) e pela Eslovénia (-0,5%).

Em sentido inverso, os maiores aumentos mensais registaram-se na Croácia (+6,8%), na Alemanha (+3,5%) e na Polónia (+2,8%).

Já em termos homólogos, relativamente a junho de 2018, a maior diminuição nas vendas a retalho teve lugar na Eslováquia (-0,4), enquanto os maiores acréscimos aconteceram na Croácia (+ 7,4%), na Lituânia e na Roménia (+ 5,7% cada) e em Malta (+ 5,6%).

Face ao mesmo mês do ano passado, Portugal teve uma subida de 4,6% nas vendas a retalho.

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