Liberty alarga coberturas para inquilinos e proprietários

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2019

Entre os novos riscos cobertos, o seguro “Chave Mestra” inclui substituto de familiar, apoio domiciliário e acesso a bem estar de animal de estimação.

A Liberty Seguros, que vai passar o comendo das operações portuguesas para Madrid, lançou o novo seguro multirriscos habitação Liberty Chave Mestra com o mote “um produto que pretende dar resposta a um vasto leque de problemas que podem surgir no dia-a-dia de uma casa”. Este novo seguro oferece novas coberturas como o Apoio Domiciliário, Substituto de Familiar no acompanhamento em deslocações a consultas, Danos em Bens do Senhorio e Adaptação da Habitação em caso de invalidez que podem ser conjugadas com assistência técnica e médica ao domicílio 24h/dia.

“Além de uma vasta cobertura, o Liberty Chave Mestra consiste numa solução flexível, que permite que o cliente escolha as coberturas que deseja” destaca Berta Rodrigues, Head of Home and Condominium PT & IE da Liberty Seguros, “adaptando-se assim às reais necessidades de cada consumidor, num contexto em que estes exigem produtos cada vez mais inovadores e personalizados” conclui.

As novas coberturas de assistência incluem:

  • · Serviços Técnicos 24h, com isenção dos custos de deslocação e 1h de mão de obra grátis, por anuidade, de canalização, eletricidade, desentupimentos, chaves e fechaduras;
  • · Assistência Médica de Urgência ao domicílio com consultas médicas de urgência 24h por dia e franquia de €20 por consulta;
  • · Substituto Familiar, um profissional de enfermagem ou acompanhamento do tomador do seguro em deslocações a consultas ou exames num máximo de 20h por anuidade;
  • · Acesso a Rede de Fisioterapia Convencionada com 5 sessões de fisioterapia incluídas por anuidade;
  • · Bem-estar na convalescença com aluguer de ajudas técnicas em caso de acidente, como cadeira de rodas ou cama articulada por 175 euros de anuidade);
  • · Acesso a Rede Convencionada de Saúde e Bem-Estar através de descontos em centros de estética, massagens ou de tratamentos localizados;
  • · Assistência Jurídica com apoio na reclamação de danos e assistência jurídica telefónica;
  • · Apoio Domiciliário através de uma entrega de compras por mês sem custos adicionais– exclusivo para bens alimentares na residência;
  • · Acesso à rede de bem-estar animal via rede AnimaDomus e veterinário ao domicílio acesso a descontos em produtos não clínicos e 2 idas ao veterinário ao domicílio em cada anuidade.

Para a campanha de lançamento, e satisfazendo algumas condições, a Liberty atribuirá, até 19 de agosto, um voucher de 15 euros de oferta em supermercado, combustível ou cinema aos clientes que contratarem este novo produto a um agente de seguros.

A Liberty Seguros está presente em Portugal desde 2003, após a aquisição da Europeia ao grupo Suíço Credit Suisse. A empresa atua nos segmentos particulares e empresas, dos ramos Vida e não Vida, e conta atualmente com 533 colaboradores, distribuídos entre a sede, em Lisboa, o Polo Técnico no Porto, os 36 espaços existentes em todo o território nacional e ilhas. Conta com mais de 1550 agentes profissionais de seguros que funcionam como Parceiros de Negócio sendo este o seu canal preferencial de distribuição.

A empresa é parte do Liberty Mutual Insurance Group Liberty Mutual Insurance Group (LMIG), empresa norte americana com sede em Boston que conta com mais de 50 mil colaboradores num total de 800 escritórios em 30 países. Com receitas de 39.4 mil milhões de dólares em 2017 é o terceiro maior segurador Não Vida nos EUA e a 68ª maior empresa dos Estados Unidos pela Fortune, com base nos resultados de 2017.

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Ministro elogia programa de rendas acessíveis de Medina: “É muito inteligente, mas não concorre” com o do Estado

Depois das críticas feitas por Fernando Medina ao programa de rendas acessíveis do Governo, o ministro da Habitação veio elogiar o programa da autarquia e esclareceu que ambos não concorrem entre si.

Fernando Medina criticou, mas Pedro Nuno Santos não se mostrou afetado. Depois de o presidente da Câmara de Lisboa (CML) ter criticado o programa de rendas acessíveis do Governo, o ministro da Habitação e das Infraestruturas elogiou o programa da autarquia. “O que a autarquia está a fazer é muito inteligente”, disse, sublinhando que os programas são diferentes e não concorrem entre si.

Em apenas numa semana, não são dois, mas três as iniciativas de pôr no mercado casas mais acessíveis à classe média. O Governo apresentou esta quinta-feira um segundo programa, que prevê a reabilitação de imóveis devolutos do Estado para os tornar em habitações acessíveis para a classe média. Foi durante a apresentação do mesmo que o ministro das Infraestruturas e Habitação foi confrontado pelos jornalistas com as críticas de Medina ao Programa de Arrendamento Acessível (PAA).

"Os programas são complementares e o que posso dizer do PRA só pode ser elogioso porque o programa é bom e não concorre com este que estamos a apresentar.”

Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas e da Habitação

“Pela primeira vez em muitos anos estamos a ver a CML a dar resposta, de forma empenhada, à grave carência habitacional na classe média. Queria elogiar o trabalho muito importante e difícil, que acompanhamos com muita satisfação“, disse Pedro Nuno Santos, acrescentado o que o novo programa do Estado “vai ajudar a CML”.

“O que a autarquia está a fazer é muito inteligente, tem imóveis públicos e terrenos públicos. Mas os programas são complementares e o que posso dizer do Programa de Rendas Acessíveis (PRA) só pode ser elogioso porque o programa é bom e não concorre com este que estamos a apresentar“, continuou, admitindo: “as rendas previstas no PRA são mais baixas do que as que nós conseguimos no PAA”.

Na semana em que arrancou o PAA do Governo, Fernando Medina apresentou o PRA da CML. Semelhantes em certos pontos, mas diferentes na base: um prevê a colocação de imóveis privados no mercado, outro prevê que a autarquia reabilite e construa imóveis para a classe média.

Durante a apresentação do seu próprio programa, esta quarta-feira, o presidente da CML não poupou às críticas ao PAA, afirmando que este “não encaixa na situação de Lisboa”. “Os preços estão de tal forma inflacionados que considerar uma renda acessível 20% inferior ao preço de mercado [tal como consta no regulamento do programa do Governo] vai deixar muita gente de fora”, disse.

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Créditos garantidos pelo Estado ascendem a 1,3 mil milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2019

As responsabilidades do sistema de seguros de crédito que tem a garantia do Estado atingiram, no final de 2018, um valor duas vezes e meia superior ao registado há uma década.

As responsabilidades do Sistema de Seguro de Créditos com Garantia do Estado português (SCGE), gerido pela COSEC, ascendiam, no final de 2018, a cerca de 1,3 mil milhões de euros, um valor duas vezes e meia superior ao registado há uma década (486 milhões de euros). A revelação foi feita pela presidente da COSEC durante a conferência internacional sobre “Agência à Exportação”, organizada esta semana em Lisboa pela seguradora no âmbito do seu 50º aniversário.

Apesar deste aumento de atividade, sublinhou a responsável, “o SCGE continuou a apresentar um saldo positivo para o Estado em todos estes anos, considerando os prémios e as recuperações de sinistros recebidos pelo Estado, deduzindo os custos de gestão do sistema e a sinistralidade ocorrida.”

A responsável afirmou ainda que as exportações para os países de língua oficial portuguesa são as que têm maior procura, envolvendo um número mais significativo de PME.

A Convenção Portugal-Angola – assinada em 2004 e com um reforço para 1,5 mil milhões de euros em 2018 –, tem, explicou, “permitido às empresas portuguesas realizar importantes investimentos públicos em Angola, sobretudo na área da construção e obras públicas.

“Até agora já foram realizados investimentos de cerca de 1,3 mil milhões de euros, dos quais 500 milhões de euros já foram totalmente reembolsados. Encontram-se atualmente na fase de enquadramento na linha da Convenção projetos que se estimam em 300 milhões de euros, e que não esgotam ainda a totalidade do plafond disponível da linha”, acrescentou.

Recentemente, recordou Maria Celeste Hagatong, foram anunciadas pelo Governo mais duas linhas de seguro de Créditos com garantia do Estado. Uma, de 100 milhões de euros, destinada a seguros de créditos de médio prazo para os setores da metalurgia, metalomecânica e indústria de moldes e outra, também de 100 milhões de euros, dedicada a seguros de caução, para garantir condições de acesso a obras no estrangeiro às empresas do setor de construção civil e obras públicas.

A COSEC é uma empresa de capitais privados repartidos equitativamente pelo Banco BPI e pela Euler Hermes, líder mundial em seguro de créditos.

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Faltam profissionais em alguns setores do turismo

  • Ricardo Vieira
  • 4 Julho 2019

Setor valoriza cada vez mais as qualificações, assim como a experiência no cargo e soft skills como: dinamismo, resiliência e capacidade de gestão de equipas.

No setor do turismo, a procura por novos colaboradores é liderada pela hotelaria, tendo crescido sobretudo na região norte do país, quando comparada com Grande Lisboa e Algarve, que apresentavam o maior volume de processos de recrutamento.

A análise divulgada pela Michael Page mostra que há escassez de recursos para determinadas funções operacionais que continuam a ser as mais requisitadas pelas empresas das diversas regiões, nomeadamente, chefes de cozinha, subchefes, diretores de operações e assistentes de direção.

Na zona norte, o recrutamento abrange essencialmente o segmento de luxo, com a abertura de novas unidades hoteleiras desse segmento na cidade do Porto, mas também a reboque do mercado premium de cruzeiros no Douro, com a procura de profissionais qualificados para os navios hotel.

Sobre as tendências no setor, o relatório afirma que “o mercado revela ainda a procura crescente pela qualificação que se traduz no recrutamento de profissionais com formação base em Gestão Hoteleira. Associada a esta tendência, torna-se cada vez mais importante que os profissionais tenham também os seus perfis valorizados com fortes skills analíticos, bem como com formações complementares em áreas transversais, tais como marketing, revenue management, atendimento e atenção ao cliente além do domínio de Idiomas”.

“Dinamismo, resiliência, capacidade de gestão de equipas, foco nos resultados, componente analítica, capacidade operacional, pragmatismo e problem solving, além da paixão pelo setor são características altamente valorizadas”, refere Francisco Emauz Ribeiro, associate manager da Michael Page Lisboa.

Além destas soft skills, a experiência profissional é igualmente um dos requisitos mais valorizados em funções mais estratégicas e com maior complexidade de gestão, associada à formação académica em gestão hoteleira ou numa área relacionada.

Os dados de recrutamento mostram ainda uma maior estabilidade profissional para os quadros superiores quer a nível contratual como da remuneração (o rendimento de um diretor de operações ronda os 100 mil euros anuais enquanto que a função de rececionista/bagageiro é de cerca de 14 mil euros por ano).

A Michael Page revela também uma diminuição da precariedade associada ao setor, principalmente nas funções operacionais, “devido à diminuição da sazonalidade e à inversão na lei da oferta e da procura, com maior aposta por parte das empresas na retenção dos profissionais, como forma de aumentar a sua competitividade”.

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Tem de renovar o Cartão de Cidadão? Este site mostra-lhe quando há vagas

Caso se prepare para renovar o Cartão de Cidadão, talvez queira espreitar a nova plataforma não oficial que mostra onde há vaga mais cedo. Ideia nasceu no Twitter, pelo teclado de dois programadores.

Renovar o Cartão de Cidadão pode ser uma tarefa simples em algumas regiões do país, ou uma enorme dor de cabeça noutras. Se um cidadão residente nos Açores consegue marcar a renovação com menos de 24 horas de antecedência, a vaga disponível mais cedo em Oeiras é só no final de novembro.

Em ambos os casos, caso tenha de renovar o cartão de cidadão em breve, agora há uma plataforma (não oficial) que reúne toda esta informação:

Estes são os locais em que é mais difícil marcar a renovação do cartão de cidadão.

“Inspirado” por uma notícia do ECO, que mostrou as longas filas para renovar o cartão de cidadão, João “Tomahock” Pina, o programador responsável por projetos como o fogos.pt e o suprimidos.pt, desenhou um código informático que recolhe informação sobre a vaga mais recente em cada um dos locais onde é permitido agendar online a renovação daquele documento.

Depois, através do Twitter, encontrou o utilizador Cláudio Franco, que desenhou as tabelas para mostrar a informação e alojou a nova plataforma, disponível aqui.

O site ficou online esta quinta-feira e mostra que só em nove localizações é que é possível agendar a renovação do Cartão de Cidadão para as 24 horas seguintes. A maioria destas localizações são nas regiões autónomas da Madeira e Açores, mas também em distritos do interior, como Guarda e Bragança.

Os dados recolhidos em tempo real pelo aplicativo revelam também que a 2.ª Conservatória do Registo Predial de Oeiras é o local em que é mais difícil marcar a renovação: à hora de publicação deste artigo, só era possível marcar a renovação para 29 de novembro. A demora também é longa em Almada, Cascais, Marvila e Vila Nova de Gaia.

Importa referir que a plataforma agrega apenas os locais que permitem o agendamento online, através do site do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN). Existem outros locais onde é possível renovar o documento sem marcação.

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Releia o último discurso de Paulo Nunes de Almeida no 170º aniversário da AEP

  • ECO
  • 4 Julho 2019

No 170º aniversário da AEP, Paulo Nunes de Almeida defendeu a necessidade de promover o papel dos empresários e das empresas, mas também reforçar a cooperação associativa e o funcionamento em rede.

“Defender os interesses das empresas, promover a formação profissional de quadros e trabalhadores, divulgar e fomentar o uso das novas tecnologias, apoiar, através da prestação de serviços e da promoção dos produtos, o desenvolvimento e a internacionalização das empresas. São estas, desde há 170 anos, as responsabilidades que a AEP a si mesma cometeu. E é nelas que assenta toda a atividade que continuamos a desenvolver, como se vê em todas as ações que iniciamos, todos os empreendimentos a que nos propomos – mesmo os provocadores ou controversos – sempre enformadas pelo espírito de serviço às comunidades locais e nacional.”

Este é um excerto do discurso que Paulo Nunes de Almeida fez enquanto presidente da Associação Empresarial de Portugal no 170º aniversário da associação, a 14 de maio. O empresário morreu esta quinta-feira, vítima de cancro.

Leia aqui o discurso completo:

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Autoridade da Concorrência notificada da compra da Somague Ambiente pela Plainwater

  • Lusa
  • 4 Julho 2019

A empresa Azuladicional foi constituída por um conjunto de sócios que, direta ou indiretamente, participam no capital e/ou nos órgãos de administração da ECS Capital.

A Autoridade da Concorrência (AdC) informou esta quinta-feira que foi notificada da compra da totalidade do capital social da Somague Ambiente pela Plainwater.

Nesta operação de concentração de capital estão envolvidas a empresa holding do grupo Somague para a área do ambiente em Portugal, a Somague Ambiente, e a Plainwater, empresa integralmente detida pela Azuladicional, ambas constituídas especialmente para esta transação, refere a AdC num aviso publicado na imprensa portuguesa.

A empresa Azuladicional foi constituída por um conjunto de sócios que, direta ou indiretamente, participam no capital e/ou nos órgãos de administração da ECS Capital, fundada em 2006 por António de Sousa (ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos) e Fernando Esmeraldo.

A AdC diz também que quaisquer observações sobre esta operação de concentração devem-lhe ser enviadas no prazo de 10 dias úteis a contar da publicação deste aviso.

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Cobertura de riscos informáticos suscita dúvidas

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2019

As empresas tendem a procurar protegerem-se com apólices maiores para incluir cibersegurança. O mercado cresce, mas há que definir, à partida, o que é mesmo coberto pelas seguradoras.

O seguro contra riscos cibernéticos não é novo, surgiu na última década do século passado e ganhou popularidade desde então. Não só aumentaram os riscos como se avolumaram algumas dúvidas quanto à sua cobertura.

Os riscos que são, ou não, objeto de cobertura parecem disparar e têm cada vez mais impacto na atividade das empresas e organizações. Basta lembrar que recentemente a Norsk Hydro, conglomerado industrial norueguês que engloba empresas de produção de alumínio e energia renovável, teve 22 mil computadores desligados em 170 locais diferentes em todo o mundo, após um ataque de ‘ransomware’, (trojans que após contaminarem as máquinas impedem o acesso a várias funcionalidades e até documentos, sequestrando-os) como é relatado pelo Computerworld, marca especializada em informação sobre informática e software.

Acontece que a empresa norueguesa não cedeu às exigências dos hackers mas, para retomar a operação, teve de pagar uma fatura elevada: 57 milhões de dólares (cerca de 50,5 milhões de euros).

De acordo com o relatório anual da Telstra Security, uma empresa australiana que oferece globalmente soluções e segurança informática, 36% das empresas já contrataram apólices que cobre este tipo de risco, mas a proteção que as seguradoras devem oferecer em caso de ataque ainda suscita dúvidas.

No início deste ano, a Zurich America Insurance Company recusou pagar uma apólice após a empresa americana de alimentos Mondelez ter perdido 1.700 servidores e 24.000 laptops durante o ataque ‘NotPetya’, em 2017 (ataques cibernéticos na Ucrânia). Já a violação de dados da Equifax, que afetou mais de 147 milhões de pessoas e custou à empresa 439 milhões de dólares (389 milhões de euros), foi parcialmente coberta pelo seguro.

“Calcular o risco para empresas de variados setores não é tarefa simples e, havendo poucas pessoas dispostas a declarar publicamente casos de violação dos seus dados, as seguradoras que tentam entrar no mercado de seguros cibernéticos lutam para encontrar informações que suportem as suas políticas de cobertura”, assinala o Computerworld.

Outra dificuldade prende-se com a escolha da cobertura e do tipo de seguro, que em geral ainda cabe ao diretor financeiro da empresa (CFO), o que poderá significar um menor envolvimento dos especialistas em segurança da organização na identificação dos riscos a cobrir.

Já se procuram harmonizar e globalizar testes de sensibilidade à proteção das empresas contra riscos cibernéticos, impondo-os como uma condição prévia à celebração de um contrato de seguro que os acautele, o que é uma boa notícia para as seguradoras.

No entanto, ainda há muito a fazer, por parte de seguradoras e segurados em matéria da proteção de riscos cibernéticos, mas os segurados não se devem limitar a adquirir apólices, devem investir em tecnologias que previnam e mitiguem aqueles riscos, conclui a revista.

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Supervisores esperam que nova Comissão Europeia reforce união financeira

Do lado da banca e dos mercados a vontade é a mesma: que a presidência da Comissão Europeia recentemente eleita consiga avançar no caminho da união bancária e de capitais.

Os supervisores da banca e dos mercados em Portugal partilham a esperança que a nova presidência da Comissão Europeia avance nos projeto inacabados da União Bancária e da União dos Mercados de Capitais. Enquanto não acontecer, veem limitações à capacidade de resposta do sistema financeiro como um todo.

“Reconheço que demos grandes passos no estabelecimento dos primeiros dois pilares da União Bancária. No entanto, a vontade política de a continuar enfraqueceu, como se viu na última reunião no Eurogrupo”, afirmou Elisa Ferreira, vice-governadora do Banco de Portugal, na CIRSF Annual International Conference 2019.

A vice-governadora alertou que a banca vive a nível europeu e morre a nível nacional já que as decisões de supervisão e resolução são tomadas pelo Banco Central Europeu, enquanto a estabilidade financeira recai sobre o Banco de Portugal.

Elisa Ferreira considera que “até que haja vontade política para decidir e implementar as soluções estruturais e estabelecer um caminho claro para rever a diretiva da recuperação e resolução bancária e completar a união bancária, devem ser tomadas pequenos passos técnicos para mitigar grandes riscos à estabilidade que se escondem na falsa sensação de segurança que prevalece“.

A vice-governadora do Banco de Portugal, que falava, na semana em que foram conhecidos os nomes das novas líderes de ambos, perante uma audiência que incluía membros do BCE e da Comissão Europeia, deixou três sugestões de caminhos políticos: procedimentos especiais de insolvência com recurso a opções administrativas, uso do fundo de garantia de depósitos para transferências de depósitos e a opção de oferta de garantias pela autoridade de liquidação.

Do lado dos mercados, também a presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) revelou o que espera da nova presidência da Comissão Europeia. “É essencial aproveitar o novo ciclo político para se reavaliar a viabilidade de uma resposta política europeia”, disse Gabriela Figueiredo Dias, na mesma conferência, sobre os desafios que se avizinha.

A presidente da CMVM reafirmou que a “criação de um ativo sem risco pan-europeu, fundamental para a União dos Mercados de Capitais e para União Bancária; ou de seguro de depósitos comum, essencial para a União Bancária, deverão figurar alto na agenda política que agora se começa a desenhar, a par de medidas focadas na recuperação da confiança dos investidores que detalharei de seguida”.

Gabriela Figueiredo Dias acrescentou que o diagnóstico que a CMVM faz da União dos Mercados de Capitais “não é positivo” até porque deu, em quatro anos, apenas “passos tímidos, avulsos e que ficam, por ora, muito aquém dos objetivos inicialmente desejados e anunciados”.

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Portugal entre países mais cumpridores na aplicação de regras do mercado único

  • Lusa
  • 4 Julho 2019

Portugal teve, em 2018, uma avaliação positiva em sete dos dez itens sujeitos a avaliação sobre o mercado único da UE. O único "cartão vermelho" foi na contratação pública.

Portugal é dos países com melhor desempenho na aplicação das regras do mercado único da União Europeia (UE) no Espaço Económico Europeu (EEE) em 2018, segundo um painel de avaliação divulgado esta quinta-feira pela Comissão Europeia.

No cômputo geral, os países com melhor desempenho foram Portugal, Eslováquia, Finlândia, Suécia e Lituânia, tendo Espanha, Itália, Grécia e Luxemburgo ficado, por seu lado, no fundo da tabela.

Portugal teve, em 2018, cartões verdes em sete dos 10 itens sujeitos a avaliação à exceção do respeitante a processos de infração e UE Pilot (um processo informal de diálogo prévio à abertura de um processo de infração), em que foi avaliado com cartões amarelos, e da contratação pública – o único vermelho.

O painel divide-se na avaliação de ferramentas de governação, em que Portugal tem seis cartões verdes e dois amarelos, e de áreas política do mercado único (um vermelho e um verde). Por exemplo, a taxa de transposição de diretivas respeitantes ao mercado único é, em Portugal, de 87%, com um prazo médio de seis meses, e com défice de 0,4%, abaixo da média da UE de 0,7%.

Outro aspeto em que Portugal merece uma avaliação acima da média é no funcionamento do portal SOLVIT, uma rede informal de resolução de problemas da Comissão e dos Estados-membros, na qual os cidadãos e as empresas podem procurar obter uma solução para os seus problemas com uma autoridade pública de outro país da UE.

O Painel anual de Avaliação do Mercado Único avalia – atribuindo cartões verdes (acima da média), amarelos (dentro da média) e vermelhos (abaixo da média) – a forma como os Estados-membros aplicam as regras da UE, criam mercados abertos e integrados (por exemplo, no domínio da contratação pública ou do comércio de bens e serviços), tratam das questões administrativas relativas aos trabalhadores estrangeiros (por exemplo, qualificações profissionais) e cooperam e dão o seu contributo para vários instrumentos de governação a nível da UE.

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Regus abre primeiro centro no Algarve. Vai estar presente de norte a sul do país

Com a abertura do centro no Algarve, "a marca passará a cobrir todo o território continental português", refere o country manager da Regus em Portugal.

A rede da Regus continua a crescer em Portugal. A próxima cidade que vai receber um centro de negócios da insígnia do grupo IWG (que também possui o Spaces) será no sul do país, a área que ainda não estava coberta. A abertura deste novo centro, que será em Loulé, está marcada para novembro.

“O novo centro irá instalar-se na Quinta do Lago e oferecerá vastas áreas de terraço, incluindo algumas privativas, diversas salas de reunião, coworking e escritórios privados, equipados e prontos a usar”, explica a Regus em comunicado. O espaço tem mais de mil metros quadrados e poderá albergar mais de 100 empresas e profissionais independentes. Tudo isto implica um investimento superior a um milhão de euros.

Jorge Valdeira, country manager da Regus em Portugal, considera que o Algarve “é uma região cosmopolita com residentes variados, incluindo grandes comunidades estrangeiras e população móvel”. “Todos necessitam de espaços de trabalho flexível”, explica.

“Os residentes temporários vêm ao Algarve com o intuito de lazer, mas, em muitos casos, têm uma atividade profissional ou de negócios que têm de ir assegurando em paralelo. Com a Regus no Algarve, cria-se uma infraestrutura que permitirá a muitos deles passar uma parte maior do seu tempo na região, beneficiando do melhor de dois mundos”, acrescenta Jorge Valdeira.

Com a abertura do centro no Algarve, “a marca passará a cobrir todo o território continental português”, colmatando uma “necessidade existente naquela região”. Recentemente, a Regus apostou nas expansões das unidades que já tinha em Braga e, também, no Lagoas Park. Ao todo, a marca está presente, com vários cetros de trabalho flexível, em Braga, Oeiras, Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia e, agora, Loulé.

A nível mundial, a empresa alargou as opções em Andaluzia (Espanha), especialmente em Sevilha, Málaga, Marbella, Gibraltar e Tânger.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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