Indústria alemã apela a Merkel para solucionar crise

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

"O Governo desperdiçou grande parte da confiança que recebeu", disse o presidente da BDI, Dieter Kempf, durante o congresso anual da federação em Berlim.

A poderosa federação da indústria alemã (BDI) apelou esta terça-feira à coligação governamental da chanceler Angela Merkel para rapidamente solucionar a crise que a atinge e descredibiliza.

“O Governo desperdiçou grande parte da confiança que recebeu”, disse o presidente da BDI, Dieter Kempf, durante o congresso anual da federação em Berlim, pedindo à coligação que reúne conservadores e sociais-democratas para “recuperar rapidamente” essa confiança.

“A coligação perdeu o apoio massivo de numerosas pessoas, incluindo da esfera económica e a geração jovem”, sublinhou, referindo nomeadamente as eleições europeias que penalizaram todos os partidos no Governo. A coligação governamental alemã formada depois das legislativas de 2017 entre os sociais-democratas (SPD) e os conservadores (CDU e CSU), está cada vez mais fragilizada.

A demissão no domingo de Andrea Nahles, a chefe dos sociais-democratas, relançou a hipótese de uma saída do SPD da coligação, que deveria vigorar até 2021, abrindo a porta à realização de eleições antecipadas e precipitar o fim do mandato de Angela Merkel.

Angela Merkel respondeu à crítica do chefe do BDI afirmando que a indústria alemã tinha muito a fazer para recuperar a confiança dos consumidores, em particular no domínio estratégico da construção automóvel e do escândalo das emissões poluentes.

“Não quero contar aqui o número de horas que gastei […] para resolver a crise de confiança do setor automóvel e as violações do mesmo setor dos regulamentos”, acrescentou. “Temos uma responsabilidade partilhada […] a confiança no Governo é importante, mas a confiança nos atores económicos é igualmente importante”, disse Merkel.

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Lista de espera no SNS? CDS propõe desvio para privados na 1.ª consulta de especialidade

A proposta do CDS prevê que os utentes do SNS possam fazer a primeira consulta de especialidade no setor privado ou social, caso o tempo máximo de espera seja ultrapassado.

O CDS propõe o privado como solução para reduzir listas de espera na saúde. Na primeira proposta do programa para as legislativas deste ano, os democratas-cristãos sugerem que quando um utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) está à espera para ter a primeira consulta médica de especialidade, possa optar entre prestadores privados e sociais.

O plano do CDS prevê que sejam fixados tempos máximos de espera para o atendimento. Se o Estado não conseguir dar resposta, “o doente pode escolher ser atendido num hospital do setor social ou privado”, refere o partido na proposta enviada às redações. Esta medida é direcionada apenas para a primeira consulta de especialidade, sendo que o objetivo é “potenciar o diagnóstico precoce”.

No que diz respeito aos custos da medida, o CDS defende que “do ponto de vista plurianual não significa um aumento de despesa“, já que o SNS deixa de realizar a consulta. Acrescenta ainda que a redução das listas de espera permite uma “otimização dos recursos”.

Do ponto de vista anual, “é uma antecipação da despesa que seria sempre realizada”, justificam. Os hospitais privados ou sociais escolhidos receberiam de acordo com a tabela de preços em vigor. Já as despesas de transporte seriam asseguradas pelo SNS quando a situação clínica o justifique e sendo comprovada insuficiência económica.

Para identificar os sítios com mais disponibilidade, os hospitais privados e sociais teriam de aderir a uma plataforma de marcação, onde o médico de família agendaria a consulta. Realizado o atendimento, o doente regressaria ao SNS. O partido liderado por Assunção Cristas deixa ainda a ressalva de que o sistema proposto não é ativado se não existirem listas de espera.

Uma “medida radical”?

Antecipando a caracterização da medida como radical, o CDS aponta que estaria a “importar o mesmo modelo que foi adotado para as cirurgias e que tem provado bem“. Já existe também atualmente um mecanismo para dinamizar as listas de espera, chamado de Siga SNS, mas centra-se na rede pública.

No caso das cirurgias, o hospital encaminha o doente para outra unidade pública ou social quando não consegue dar resposta. Se estas instituições também não tiverem disponibilidade para realizar a cirurgia, é enviado para o doente um vale cirurgia, com uma lista de unidades públicas, privadas ou sociais, que tenham convenção ou protocolo com o SNS, permitindo ao utente escolher a entidade onde será submetido ao ato cirúrgico.

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Startup Lisboa abre concurso para projeto de coliving no Beato

Incubadora lisboeta gere projeto do Hub Criativo do Beato e está à procura de propostas para área de coliving do espaço. Apresentação de projetos termina a 8 de setembro.

Edifício do Relógio será recuperado e reconvertido num espaço de coliving no Hub Criativo do Beato.Hub Criativo do Beato

A Startup Lisboa acaba de abrir o concurso para apresentação de projetos para o espaço de coliving no Hub Criativo do Beato, espaço sob gestão da incubadora. As manifestações de interesse podem ser apresentadas a 30 de junho e as propostas deverão ser entregues até 8 de setembro.

O espaço a concurso para o projeto de coliving é o “Edifício do Relógio/Antigo Convento”, edifício histórico que faz parte do complexo da antiga fábrica de Manutenção Militar e que conta com uma área de 4.000 metros quadrados. A ideia é que as propostas tenham em consideração uma “habitação partilhada, para utilização temporária de curta ou média duração” e “vedado a fins turísticos e de alojamento local”, refere a Startup Lisboa em comunicado.

“A proposta poderá incluir unidades de alojamento com tipologias diferentes e áreas com as características e equipamentos necessários à utilização comum dos residentes, bem como a prestação de serviços acessórios ou conexos para apoio de uma comunidade de inovação e criatividade, acrescenta a incubadora.

A cedência do espaço do Edifício do Relógio ao vencedor do concurso prevê o investimento de requalificação, implementação e gestão dos espaços seja da total responsabilidade do promotor, “sendo o investimento elegível «amortizado na renda mensal”. A cedência de utilização tem a duração de 20 anos, renovando-se automaticamente pelo prazo de cinco anos até ao limite máximo de 30 anos.

Vista do Hub Criativo do Beato.D.R.

O Hub Criativo do Beato, localizado nas antigas instalações da Manutenção Militar – ala Sul, um antigo complexo fabril do Exército Português que conta cerca de 20 edifícios, 35 mil metros quadrados, vai ter espaços localizado na freguesia do Beato, e “pretende-se que contribua para a reabilitação urbana da área e para a criação de emprego e atração de empresas com foco na inovação e empreendedorismo”. Falado pela primeira vez a 9 de maio de 2016, dia em que as Finanças e a Defesa Nacional cederam o espaço à Câmara Municipal para a implantação de um novo hub empreendedor e criativo na cidade, o espaço foi arrendado por mais de 7,1 milhões de euros por um prazo máximo de 50 anos e apresentado publicamente em junho do mesmo ano. Os primeiros “moradores” do Hub foram conhecidos mais de um ano depois, em junho de 2017.

Como funciona o concurso?

Dividido em várias fases, o concurso para o projeto de coliving do Hub Criativo do Beato arranca com a formalização de uma manifestação de interesse, que deverá ser entregue até ao final do mês de junho. A primeira avaliação das candidaturas é feita depois do período de entrega das propostas e “com base na adequabilidade e cumprimento dos critérios de seleção previamente estabelecidos”.

As melhores propostas serão apresentadas presencialmente ao jurado, constituído por Miguel Fontes (diretor executivo da Startup Lisboa), Isabel Guerreiro (Câmara Municipal de Lisboa), Miguel Santo Amaro (empreendedor e cofundador da Uniplaces), Fernando Mendes (empreendedor e fundador do Cowork Lisboa), Inês Lobo (arquiteta), Nuno Dantas Melo (empreendedor e cofundador da Musa) e Bernardo Trindade (administrador hoteleiro) e avaliadas segundo critérios como a qualidade do projeto, o preço ao cliente, a valorização do património e o perfil dos promotores. Escolhida a proposta vencedora, segue-se a fase de negociação. O projeto do operador/promotor deverá estar em funcionamento no final de 2020.

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Equipa de fiscal da PLMJ distinguida nos European Tax Awards

A PLMJ foi a única firma portuguesa distinguida com o prémio de “European Impact Cases” 2019, nos European Tax Awards.

A equipa de direito fiscal da PLMJ foi recentemente distinguida com o prémio “European Impact Cases Portugal: Change in VAT treatment of real estate transactions in Portugal“, na 15ª edição dos European Tax Awards 2019, que se realizou em Londres.

De entre os quatro casos selecionados e considerados como European Impact Cases, referentes ao ano de 2018, a PLMJ foi a única sociedade portuguesa a marcar presença nesta categoria dos European Tax Awards.

Os sócios João Magalhães Ramalho, Serena Cabrita Neto e a associada sénior Priscila Santos foram os responsáveis pelo patrocínio do escritório neste caso.

“Este prémio é recebido com orgulho e reflete a preocupação constante da equipa de fiscal da PLMJ em acrescentar valor aos seus clientes e contribuir para a realização da justiça tributária que, no caso em apreço, se traduz numa mudança substancial do regime fiscal que vinha sendo ilegalmente aplicado, em sede de IVA, ao setor imobiliário”, diz Nuno da Cunha Barnabé, sócio coordenador da área de fiscal e patrimónios familiares, citado em comunicado.

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Bolt vai transportar passageiros no Algarve. Dá desconto de 50% nas viagens

A ex-Taxify acaba de lançar operações na região do Algarve, uma aposta que surge em pleno arranque da época balnear. Empresa cortou os preços ao meio e quer ser alternativa à Uber.

A Bolt chegou a Lisboa no início de 2018 e também já está presente no Porto e em Braga.Bolt

A Bolt continua a expandir-se em Portugal e acaba de lançar operações no Algarve, depois de já estar presente em Lisboa, Porto e Braga. A aplicação de transporte privado, que concorre com a Uber, promete praticar um preço “15% inferior ao principal concorrente” e está a oferecer um desconto de 50% aos utilizadores.

Aos motoristas, a antiga Taxify cobra apenas uma comissão de 15% contra os 25% praticados pela concorrência, uma medida que a empresa estoniana espera que cative os parceiros a prestarem o serviço através desta plataforma, em detrimento de outras. A região é conhecida pela sazonalidade e pela migração de muitos motoristas vindos de outras zonas do país, incluindo do norte, como escreveu o ECO no ano passado.

A Bolt espera, assim, colher uma parte do mercado algarvio numa altura em que arranca a época balnear, como reconhece David Ferreira da Silva, diretor-geral da empresa em Portugal: “É uma zona altamente turística, sobretudo durante os meses de verão, fazendo com que seja uma excelente oportunidade para oferecermos um serviço mais acessível entre as várias cidades do Algarve”.

Contas feitas, a empresa acredita que “consolidar” uma presença no Algarve “é um marco importante”, uma vez que “a região sul é uma das mais importantes do país”. A empresa lançou o primeiro serviço em Portugal no início de 2018.

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Turmas do 10º ano ficam mais pequenas a partir de setembro

O Executivo publicou, esta terça-feira, em Diário da República o despacho que indica a redução do número de alunos das turmas do 10º ano, recuando o máximo de 30 alunos para 28 alunos.

No próximo ano letivo, as turmas do 10º ano vão ficar mais pequenas. Isto de acordo com o despacho normativo publicado, esta terça-feira, em Diário da República pela secretária de Estado Adjunta e da Educação e pelo secretário de Estado da Educação, que prossegue a “redução do número de alunos nas turmas do 10º ano dos cursos científico-humanísticos, dos cursos profissionais e dos cursos de ensino artístico especializado, nos estabelecimentos públicos de ensino”.

Assim, as turmas do 10º ano do ensino científico-humanístico passam a ter um mínimo para abertura de 24 alunos (e não de 26 alunos), sendo o número máximo de 28 alunos (e já não de 30 alunos). No 11º ano e no 12º ano de escolaridades, os limites mantêm-se: o número mínimo é 26 alunos e o número máximo é de 30 alunos.

Nos cursos profissionais, as turmas do primeiro ano do ciclo de formação passam a ser “constituídas por um número mínimo de 22 alunos e um máximo de 28 alunos”, exceto nos cursos de música, interpretação e animação circenses, de interpretação de dança contemporânea e de cenografia, de figurinos e adereços e da área de educação e formação de artes do espetáculos. Nesses últimos, o limite mínimo é de 14 alunos.

“Além da redução geral, este despacho prevê também que as turmas do ensino secundário sejam ainda mais reduzidas quando incluam alunos com necessidades específicas“, explica ainda o Ministério de Tiago Brandão Rodrigues, em comunicado. “Desde 2013 que os alunos com necessidades específicas, dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário, deixaram de estar integrados em turmas reduzidas, contrariamente ao que acontece em todo o ensino básico – uma situação que agora é corrigida”.

Recorde-se que esta medida estava já prevista no Orçamento do Estado para 2019 e segue o caminho iniciado com a redução do número de alunos por turma iniciada em 2017/2018 nas escolas integradas nos territórios educativos de intervenção prioritária e, no ano letivo de 2018/2019, nas turmas do primeiro ano de cada ciclo do ensino básico.

De acordo com o Ministro da Educação, a medida da redução das turmas para os tamanhos existentes antes da aplicação do programa de austeridade implica, na totalidade, um investimento de cerca de 83 milhões de euros.

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Trocar de emprego? Seis sinais que indicam que é hora de mudar

  • Ricardo Vieira
  • 4 Junho 2019

Desmotivação e falta de entusiasmo, inexistência de valores partilhados ou relações interpessoais negativas são apontadas como razões para mudar de trabalho.

Quase oito em cada 10 trabalhadores planeiam mudar de emprego e mais de metade dos portugueses trocaria de trabalho para desenvolver outras skills. São muitos os motivos que o podem fazer mudar de empresas mas, de acordo com a consultora Robert Walters, há sinais que indicam que deveria mesmo trocar de emprego.

Sente-se cansado e stressado frequentemente

A falta de estímulo, dormir menos ou sofrer de insónias ou alterações de humor quando pensa em trabalho são reflexo do aumento dos níveis de stress que, embora não signifique obrigatoriamente que está infeliz no seu trabalho, indicam que precisa de abrandar o ritmo. O stress afeta o estado de espírito e também o sistema imunitário, tornando-o mais suscetível a ficar doente, afetando a performance no trabalho.

Deixou de acreditar na sua empresa

Quando começou a trabalhar no seu posto atual, tudo lhe parecia cheio de possibilidades – sentia-se orgulhoso por fazer parte da empresa e por se identificar com a sua missão e valores. Contudo, a confiança na organização e no projeto alterou-se.

São várias as razões que podem motivar este sentimento: decisões estratégicas ou comerciais com as quais não concorda, mudanças nos cargos diretivos ou um afastamento da trajetória profissional que delineara inicialmente. “A falta de valores partilhados pode ser um dos fatores que mais contribuem para uma diminuição da motivação, tal como o sentimento de alienação ou a perda de confiança. Se isto lhe soa familiar, talvez esteja na altura de começar a procurar outra empresa com a qual se identifique mais”, comenta François-Pierre Puech, senior manager da Robert Walters Portugal.

Está sempre a olhar para o relógio

Costumava acordar de manhã entusiasmado com tudo o que tinha para fazer durante o dia, estando disposto a aceitar desafios adicionais e a ficar a trabalhar até mais tarde voluntariamente. Mas agora encontra-se permanentemente a contar as horas que faltam para sair do escritório e ir para casa, e sente-se tentado a fazer o mínimo esforço possível em cada tarefa, em vez de procurar oportunidades de brilhar, aprender mais ou dar o máximo em cada uma delas. Se esta descrição descreve a sua semana de trabalho, o seu desânimo é evidente.

Os seus interesses não estão alinhados com as suas competências

Às vezes as pessoas são contratadas para trabalhar em áreas em que são realmente boas mas não gostam necessariamente daquilo que fazem. Isto pode fazer com que algo bom se torne num pesadelo. Embora nem sempre seja fácil alinhar os seus interesses pessoais com a sua atividade profissional, não é impossível. Quanto mais tempo esperar, pior, pois cada vez vai ficar mais especializado na área de onde pretende sair.

Sente-se invisível e as relações interpessoais são negativas

Outro sinal de alarme é se as relações dentro da sua equipa já não são cordiais ou colaborativas como dantes, e se já não socializam juntos.
François-Pierre Puech explica: “Se as suas opiniões e contribuições não são devidamente reconhecidas, ou a promoção que já lhe prometeram várias vezes nunca chega por mais que se esforce, e parece que nunca lhe atribuem os projetos mais importantes, ficando outros com os créditos do trabalho que realizou, significa que não é valorizado como deveria, e isso é um claro sinal de que precisa de mudar”.

Cresceu demasiado para o seu posto atual

“Se desenvolveu diferentes competências e experiência ao longo da sua carreira, está preparado para novos desafios, e não deve ter medo de os procurar. Se a sua empresa simplesmente não possui os recursos, ou não tem como lhe oferecer o projeto adequado que lhe permita continuar a crescer, explore outras opções. Afinal, trata-se do seu futuro profissional, e este devia estar acima de qualquer empresa ou organização – deve isso a si próprio”, comenta o mesmo responsável.

Permanecer num posto que se encontra abaixo das suas capacidades apenas por um sentimento de lealdade ou por medo da mudança pode acabar por se converter numa experiência negativa e desmotivadora, levando-o a travar desnecessariamente o seu crescimento profissional.

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Kazzify, a startup imobiliária que cobra uma comissão fixa

Vender imóveis através da plataforma online da Kazzify promete cobrar uma comissão fixa, e apenas caso o imóvel seja vendido.

Nem mesmo a forte concorrência do setor demoveu este grupo de empresários, que decidiu lançar-se no mundo das imobiliárias. Vasco Pereira Coutinho, Diogo Pereira Coutinho e João Quintanilha juntaram-se a criaram a Kazzify, uma startup de venda de imóveis mas com comissões fixas. Os objetivos são “ambiciosos” e, mesmo sem ter sido feita qualquer publicidade, o site já contava com “centenas de contactos”.

“Temos muitos anos de experiência no imobiliário e já, por vezes, questionámos como se poderia criar um modelo deste tipo. Há alguns casos europeus de que já tínhamos conhecimento e acreditamos que será uma tendência“, explica ao ECO o empresário Vasco Pereira Coutinho, sócio e fundador da Kazzify. Pelo caminho apareceu Marta Gonçalves, com uma tese sobre a introdução de tecnologia no processo de mediação, que permitiu dar o pontapé de saída para a criação desta plataforma.

Kaziffy

A ideia é simples: a Kazzify é uma imobiliária online que promete “vender imóveis de forma rápida e fácil sem as pesadas comissões”. Contrariamente à maioria das imobiliárias, que cobra uma taxa de 5% sobre o valor de venda do imóvel, esta startup cobrará uma comissão fixa de 1.999 euros, incluindo o IVA, e apenas caso o imóvel seja vendido.

A plataforma vai permitir aos vendedores terem acesso ao perfil do potencial comprador, agendar visitas na plataforma e ter o imóvel publicado em vários sites e portais. Do lado do comprador, este poderá obter uma maior margem pela redução do valor da comissão e toda a informação da casa necessária, incluindo uma visita virtual.

Na hora de publicação do imóvel, o vendedor terá ainda direito a serviços premium, tais como fotografias profissionais, plantas 3D, visitas virtuais aos imóveis, placa para o imóvel, divulgação nacional e internacional com destaques.

O valor do investimento não foi revelado mas, ao ECO, Vasco Pereira Coutinho adiantou que se tratou de “um investimento seed, feito com capitais que inclui o desenvolvimento da plataforma e a comunicação”. Neste primeiro ano, os objetivos são “ambiciosos” e o estado atual do mercado imobiliário deixa os fundadores confiantes de que “existe um grande espaço para transacionar várias centenas de casas até final do ano”. Mais para a frente, haverá mais investimento, “em função dos resultados, da expansão do negócio e do crescimento da equipa”.

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Pimco, Goldman Sachs e Novo Banco são os maiores credores do BES. Veja a lista

Foram reconhecidos quase cinco mil credores do BES. Mas apenas 10 grandes entidades concentram a maior fatia do montante reclamado. Exigem 2,1 mil milhões de euros. Quem são?

Mais de 40 fundos da Pimco reclamam do BES aproximadamente 560 milhões de euros. É o maior credor reconhecido pela comissão liquidatária do banco falido de acordo com as listagens entregues no Tribunal do Comércio de Lisboa na semana passada. Seguem-se o Goldman Sachs e o Novo Banco, que exigem 315 milhões e 277 milhões de euros respetivamente.

Aproximadamente 5.000 credores foram reconhecidos pela comissão de liquidação do BES, reclamando à instituição pouco mais de 5.000 milhões de euros na sequência queda aquando da medida de resolução aplicada pelo Banco de Portugal à 22h45 de domingo, 3 de agosto de 2014.

Na sua grande maioria são pequenos clientes da instituição falida. São sobretudo portugueses, mas também há estrangeiros. Entre eles estão os antigos gestores do banco, como Ricardo Salgado, por exemplo. Ainda assim, quase metade do valor reclamado (e validado pela comissão liquidatária) vem de apenas dez grandes entidades que foram agora reconhecidas como credoras do BES: exigem mais de 2,1 milhões de euros. Quem são?

10 maiores credores do BES

Fonte: Comissão Liquidatária do BES

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Gigantes internacionais pedem 2.500 milhões de euros ao falido BES. Banca nacional exige 370 milhões

Pimco, BlackRock, Goldman Sachs e JPMorgan de um lado. Novo Banco, Fidelidade e BIC do outro. Há credores para todos os gostos no BES.

Grandes fundos de investimento como a Pimco ou a BlackRock e bancos globais como o Goldman Sachs, JPMorgan Chase e o Credit Suisse estão entre os gigantes internacionais que exigem dinheiro ao BES. Quanto? Mais de 2,5 mil milhões de euros, metade do valor reconhecido pela comissão liquidatária do banco falido. Por cá, também há instituições nacionais a reclamar dinheiro: o Novo Banco (que nasceu da resolução do BES) pede 270 milhões de euros. Outro exemplo: a seguradora Fidelidade quer de volta 55,6 milhões de euros.

São nomes que constam na lista de credores reconhecidos pela comissão liquidatária do BES, o banco que foi alvo de uma medida de resolução no dia 3 de agosto de 2014.

A lista foi entregue na sexta-feira passada no Tribunal do Comércio de Lisboa. Foram reconhecidos cerca de 5.000 credores do BES, que querem reaver aproximadamente cinco mil milhões de euros do banco falido há cinco anos. São na sua grande maioria pequenos clientes, mas também há “tubarões” no meio deles, que vêm sobretudo de lá de fora.

É o caso da BlackRock, CQS e Pimco, grandes fundos de investimento internacionais que nos últimos anos fizeram boicote (ou ameaçaram, pelo menos) a Portugal, em protesto contra a decisão do Banco de Portugal de transferir do Novo Banco para o BES mau uma série de obrigações no final de 2015. Na BlackRock, são 16 fundos por si geridos que foram reconhecidos agora como credores de 135 milhões de euros do banco falido. Já a Pimco tem mais de 40 fundos expostos ao BES e cujo reconhecimento como credores deixa este fundo mais perto de reaver 500 milhões de euros. Já a CQS pretende reaver quase 100 milhões.

Também há grandes bancos internacionais entre os credores reconhecidos. BBVA, Bradesco, Santander, Julius Baer, Bankia, Bankinter, Barclays, Caixabank (dono do BPI) ou BNP Paribas reclamam montantes pouco significativos quando comparados com o que a outras instituições como o Credit Suisse (38 milhões de euros), JPMorgan (64 milhões) ou Goldman Sachs (300 milhões) exigem. Outro importante credor: o banco de investimento BTG que exige 213 milhões.

Ao todo, os gigantes internacionais exigem ao BES mais de 2,5 mil milhões de euros, aproximadamente metade do montante que foi reclamado ao banco e validado agora pela comissão liquidatária.

Montepio pede 700 mil euros e o Carregosa exige sete milhões

Por cá, encabeça a lista de maiores credores o Novo Banco, cuja origem remonta ao último dia do BES. O banco liderado por António Ramalho exige 277 milhões de euros: 233 milhões de euros de capital e 44 milhões de euros em juros. Isto sem contar com os vários fundos (são sete) que também foram reconhecidos como credores de quase 10 milhões de euros do BES.

Seguem-se outros bancos, mas cujas “faturas” são menos pesadas para o banco. O BIC, liderado por Teixeira dos Santos, quer reaver cerca de 23 milhões de euros — uma parte é exigida através dos fundos de investimento que gere e também estão na lista de credores reconhecidos. O Banco Carregosa exige a reposição de sete milhões de euros e a Caixa Económica Montepio Geral (hoje Banco Montepio) também surge como credor de 711 mil euros.

Por sua vez, a seguradora Fidelidade reclama 55 milhões de euros. E, contas feitas, as reclamações destas entidades ascendem aos 370 milhões de euros.

De fora desta contagem estão várias entidades associadas ao universo Espírito Santo, como por exemplo, o BES Finance (250 milhões de euros), a Espírito Santo Financiere (37 milhões) ou o panamiano ES Bank (17 milhões). E ainda as massas insolventes: Espirito Santo Financial (Portugal), Espirito Santo Financial Group, Espirito Santo International e Rio Forte Investments.

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Taxa de inflação na Zona Euro recua para 1,2% em maio

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

Abrandamento do crescimento dos preços da energia e dos serviços levaram a um crescimento inferior dos preços na zona euro em maio. Em abril a inflação havia acelerado 1,7%.

A taxa de inflação anual da Zona Euro recuou para os 1,2% em maio, depois de se ter situado nos 1,7% em abril, segundo uma estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Eurostat.

Segundo estima o gabinete estatístico europeu, a subida dos preços da energia, o setor que mais pesa no cálculo da inflação, abrandou para os 3,8% em maio (5,3% em abril).

O setor da alimentação, álcool e tabaco registou, em maio, uma inflação de 1,6% (1,5% em abril), o dos serviços de 1,1% (face aos 1,9% em abril) e no dos bens industriais não energéticos os preços subiram 0,3% em maio (0,2% em abril).

Um novo boletim sobre a taxa de inflação em maio está agendado para 18 de junho.

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Paulo de Sá e Cunha é o novo diretor da Cuatrecasas no Porto

O advogado, especialista em direito penal, acaba de assumir a direção do escritório da sociedade ibérica no Porto, que em 2018 cresceu 21%. "É com muito entusiasmo que me aproximo desta equipa", diz.

Paulo de Sá e Cunha acaba de assumir a direção do escritório da Cuatrecasas no Porto. O advogado, com mais de 30 anos de carreira, diz que é “com muito entusiasmo que estreito a proximidade com a excelente equipa do Porto”, que conta com 20 advogados, dos quais um sócio, quinze associados e quatro estagiários e sete colaboradores em áreas de suporte.

Este escritório do Porto “goza de sólida reputação” e tem vindo a assistir a “uma clientela diversificada dos setores privado e público”, diz o advogado, citado em comunicado. “Esta realidade permite encarar com grande otimismo o desenvolvimento de novas áreas de negócio, tendo sempre por objetivo a criação de valor para os nossos clientes”, adianta.

O Paulo de Sá e Cunha tem vindo a estar cada vez mais envolvido na atividade do escritório do Porto, em acumulação com a coordenação da área de direito penal e das contraordenações em Portugal. O seu nome é uma escolha natural nesta fase“, classifica Maria João Ricou, managing partner do escritório, em comunicado.

“O escritório do Porto tem tido uma trajetória de crescimento assinalável, na ordem dos 21% em 2018 e portanto acima dos 12% a que cresceu a sociedade globalmente, e pretendemos continuar a apostar e investir no seu crescimento e consolidação”, remata a advogada.

Paulo de Sá e Cunha é desde 2008 sócio da Cuatrecasas, Gonçalves Pereira. Foi o fundador do Fórum Penal – Associação dos Advogados Penalistas, organização que presidiu entre 2012 e 2014.

Foi diretor do departamento jurídico do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (1998-2002) e chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração da Saúde (1989-1990). É formador, docente convidado e orador em diversos cursos, congressos, conferências e seminários da especialidade em Direito Penal e das Contraordenações.

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