Wall Street volta a cair. Tensões comerciais não perdoam

Ameaças de imposição de mais tarifas e de futuras retaliações na relação comercial entre os Estados Unidos e vários países, além da China, está a pressionar mercados e câmbios.

Depois de em maio terem registado o pior mês de 2019, as bolsas norte-americanas iniciaram o novo mês mantendo a tendência de perda. As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, México ou Índia continuam a penalizar fortemente as cotadas nos índices norte-americanos.

O S&P500 fechou a sessão de esta segunda-feira com uma desvalorização de 0,277%, para 2.744,45 pontos, com o Nasdaq 100 a cair 2,1% e o Nasdaq Composite pouco mais de 1,6%. O Dow Jones foi o único que sobreviveu à razia, mantendo-se pouco acima na linha de água, com um ganho de apenas 0,02%.

Os mercados norte-americanos mantiveram assim a tendência com que iniciaram a negociação esta segunda-feira, ainda que ainda nas primeiras horas, e depois de recuos iniciais, as cotações até tenham conseguido estar momentaneamente no verde. Contudo, as ameaças de imposição de mais tarifas ou de futuras retaliações na relação comercial entre os Estados Unidos e vários países, lista onde já se incluem o México ou a Índia (além da China), continuam a pintar de vermelho as cotações norte-americanas.

No último fim de semana, as autoridades chinesas fizeram saber que não estão disponíveis para recuar na guerra comercial com Washington, culpando os norte-americanos pela quebra das negociações. Pequim está atualmente a ponderar criar uma lista de empresas estrangeiras a banir do mercado chinês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara de Almada quer reunião urgente com Governo para discutir ligações fluviais no Tejo

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

Joana Mortágua, vereadora na Câmara pelo BE, culpou PSD/CDS pelo estado em que “deixou a empresa em estado de pré-rutura com o objetivo da privatização” e criticou atual Governo por adiar solução.

A Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, aprovou hoje, por unanimidade, um pedido de reunião urgente ao Governo para alertar sobre a situação do transporte público fluvial no rio Tejo, exigindo a resolução dos problemas.

A vereadora eleita pelo Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, apresentou a proposta de tomada de posição “Em Defesa dos Transportes Públicos” na reunião do executivo municipal que se realizou hoje.

“A parte resolutiva, votada por unanimidade, determina uma tomada de posição pública de preocupação e protesto pelo estado atual do serviço de transportes fluviais e delibera que o executivo deve reunir com o Governo para alertar para a necessidade urgente de resolver a situação dos serviços de transportes públicos fluviais”, refere a autarquia, liderada pela socialista Inês de Medeiros, em comunicado.

Na sua intervenção, Joana Mortágua apontou responsabilidades ao Governo PSD/CDS, que “deixou a empresa em estado de pré-rutura com o objetivo da privatização” e criticou o atual Governo, chefiado por António Costa (PS), por ter “adiado todas as respostas para 2019”.

“Os investimentos anunciados na contratação de navios e pessoal são insuficientes e tardios para resolver os problemas da empresa e adequar o serviço ao aumento da procura provocado pelo [passe] Navegante”, acrescentou a vereadora Joana Mortágua, defendendo também que deve ser negociado com urgência um novo contrato de serviço público com a Transtejo/Soflusa.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por fazer a ligação entre o Barreiro e Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bancos voltam a apostar em dívida pública e deixam “troika” em alerta

Juros portugueses em mínimos históricos dão "conforto" aos bancos para apostar na dívida pública. Mas instituições internacionais como o FMI, Bruxelas e BCE estão em alerta face ao aumento do risco.

Não foi por acaso que nas últimas semanas as instituições internacionais da “troika” vieram alertar para o aumento considerável da dívida pública nos balanços da banca portuguesa. Os principais bancos nacionais voltaram a apostar em força em títulos de dívida soberana em 2018, à boleia da política monetária inédita na Zona Euro, deixando Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) de sobreaviso: atenção que Portugal continua vulnerável e um aumento dos juros representaria um choque no sistema bancário, avisam.

No ano passado, Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander Totta, Novo Banco e BPI viram a sua carteira de dívida pública portuguesa engordar cerca de 30% para mais de 21 mil milhões de euros. Mais do que o número absoluto, é a tendência que preocupa as autoridades internacionais: é cada vez maior o peso da dívida pública no balanço dos bancos, tendo passado de 1% em 2008 para cerca de 9% dez anos depois.

Os alertas daqueles que foram os nossos credores em 2011 não demoraram a surgir:

  • Primeiro foi o FMI a deixar o aviso: “Num cenário grave, aumentos agressivos nas yields das obrigações dos governos iriam gerar perdas significativas para bancos da EBA [Autoridade Bancária Europeia] em Itália, Portugal e Espanha, em particular”.
  • Depois veio o alerta de Bruxelas: “Em termos de composição dos ativos bancários, um aspeto importante é a elevada parcela de dívida soberana doméstica em alguns Estados-membros da Zona Euro. As participações dos bancos em dívida soberana doméstica têm aumentado desde 2008 nos países mais vulneráveis”.
  • Por fim, foi Andrea Enria, chairman do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), a avisar: “A questão do tratamento da exposição à dívida pública é importante. Na minha opinião, é principalmente uma questão de concentração do risco. Se há um aumento dos juros destas obrigações, o impacto potencial nestes bancos pode ser muito grande”. Uma visão reiterada pelo próprio BCE já esta semana.

Contactado pelo ECO, o Banco de Portugal também disse estar em cima do assunto:

  • A exposição dos bancos portugueses a dívida pública é um tema acompanhado pelo Banco de Portugal. De facto, a elevada liquidez do setor bancário tem-se traduzido num aumento da sua exposição a títulos de dívida pública, a qual ascendia a 12,7% do ativo total em dezembro de 2018, dos quais 9% relativos ao soberano português e o remanescente em títulos de dívida pública de outros países da área do euro, como Espanha e Itália. Adicionalmente, a maturidade média dos títulos de dívida pública em carteira dos bancos tem vindo a aumentar.”

Banca volta a apostar na dívida portuguesa

Fonte: Relatórios e contas dos bancos

Se é certo que cada banco é responsável pelas decisões que toma, há um contexto de mercado que tem promovido esta situação. E aqui o grande responsável é o BCE, que tem promovido um ambiente de taxas de juro tão baixas que os bancos têm procurado alternativas no mercado de dívida para alavancar o seu tradicional negócio de depósitos e empréstimos. Mas há mais razões, como salientam os analistas ouvidos pelo ECO.

“O facto de estarmos a viver um período de taxas de juro negativas faz com que alguns bancos optem por concentrar mais os investimentos em ativos com taxas mais elevadas ou menos negativas e aí a dívida portuguesa destaca-se”, resume Filipe Silva, do Banco Carregosa. “Outros fatores que contribuem para este aumento: o facto de estes títulos serem tratados como ativos líquidos e assim cumprirem com a regra de liquidez, podendo ser usados como garantia junto do BCE”, acrescenta o responsável.

Filipe Garcia, economista da IMF, concorda e partilha mais algumas das motivações que estarão por detrás das decisões dos gestores dos bancos. “A melhoria do rating de Portugal e a evolução positiva do preço em mercado secundário tem permitido não só receber os juros, mas também obter valorizações de capital“, explica.

"O facto de estarmos a viver um período de taxas de juro negativas faz com que alguns bancos optem por concentrar mais os investimentos em ativos com taxas mais elevadas ou menos negativas e aí a dívida portuguesa destaca-se.”

Filipe Silva

Banco Carregosa

Os resultados destes investimentos estão naturalmente a ter reflexos positivos nas contas dos bancos. BCP e Santander Totta revelaram que lucraram mais no último trimestre por causa de operações relacionadas com dívida pública. Mas esta aposta tem beneficiado a generalidade da banca, na medida em que os rendimentos dos juros dos títulos reforçam a margem financeira e compensam o “marasmo” do negócio core da banca dos depósitos e empréstimos.

“Quando se trabalha com taxas de juro negativas e margens financeiras relativamente estreitas, acaba depois por ser uma decisão de cada instituição onde fazer os seus investimentos”, nota Filipe Silva, salientado que o aumento do peso da dívida pública contra outros ativos também deve ser visto à luz da regulação. “Não se pode apenas ver a troca de um ativo financeiro por outro, pois é necessário ver o impacto que o mesmo tem no nível de capital de cada banco”, explica.

Os motivos dos receios em relação à dívida portuguesa são sobejamente conhecidos. Não vai há muito tempo que os mercados fecharam o acesso de Portugal ao financiamento, obrigando o país a pedir ajuda financeira externa quando exigiam juros acima de 7% as taxas chegaram a atingir os 17% no pico da crise. Por esta altura, as autoridades bancárias queriam romper com a ligação banca-soberano que ameaçava o sistema financeiro, não só em Portugal mas na Zona Euro. Por outro lado, a dívida pública portuguesa ascende atualmente a cerca de 250 mil milhões de euros e, apesar dos esforços no bom sentido, ainda está longe de ser sustentável.

Banca exposto a Portugal, Espanha e Itália

Fonte: Banco de Portugal

Mas não é só à dívida portuguesa que os bancos têm aumentado exposição. E os alertas internacionais e nacionais também vão por aí. Nos balanços também há cada vez mais dívida pública de Espanha e Itália, dois países que estiveram a braços com crises políticas muito recentemente.

Para Filipe Garcia, a opção de expor-se a outros soberanos que não o doméstico “é mais difícil de entender” na medida em que o banco acaba por assumir risco de outros países. “Compreende-se que seja um risco aceitável para os bancos porque a perceção de risco de um banco está sempre ligada à situação do seu país de origem. Ou seja, os bancos podem já considerar que estão sempre a correr o risco país, associado à dívida pública, estando ou não nela investidos”, diz o economista da IMF.

O Banco de Portugal também rejeita que ter dívida de vários soberanos possa ser visto como uma estratégia de diversificação de risco. “Na medida em que que as variações nas yields dos títulos de dívida soberana europeia se encontram positivamente correlacionadas, os ganhos de diversificação são limitados”, alertou o supervisor nacional no último Relatório de Estabilidade Financeira.

"Compreende-se que seja um risco aceitável para os bancos porque a perceção de risco de um banco está sempre ligada à situação do seu país de origem. Ou seja, os bancos podem já considerar que estão sempre a correr o risco país, associado à dívida pública, estando ou não nela investidos.”

Filipe Garcia

Economista da IMF

Neste relatório, o Banco de Portugal deixou as suas reservas quanto à “elevada concentração do sistema bancário” à dívida pública e calculou o impacto de um choque no mercado.

“A elevada exposição a esta classe de ativos torna os bancos portugueses também particularmente sensíveis a reavaliações dos prémios de risco nos mercados financeiros, dado que uma proporção significativa destes títulos são contabilizados no balanço ao valor de mercado. De acordo com uma análise de sensibilidade do rácio de fundos próprios principais (Common Equity Tier 1 — CET 1) uma eventual subida de 100 pontos base (p.b.) das yields da dívida pública nacional detida pelos bancos portugueses, teria um impacto direto negativo de cerca de 47 p.b. no rácio de capital regulamentar (ignorando potenciais estratégias de hedging adotados)”, alertou a instituição presidida Carlos Costa em dezembro passado.

Para já, o cenário parece controlado. “O comprometimento mostrado pelo BCE em defender o euro dá conforto ao investimento em dívida pública de países mais endividados”, diz Filipe Garcia. “Mas isto tem os seus efeitos: a perceção de risco acaba por estar enviesada (…). Alterações nas taxas de juros terão de ser suaves e progressivas ao longo do tempo, caso contrário poderão, sim, levar a uma nova crise, caso subissem rapidamente”, alerta Filipe Silva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CP reduz atendimento nas bilheteiras da linha de Sintra/Azambuja a partir de dia 16

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

Sindicato diz que empresa ferroviária se prepara “para reduzir drasticamente os serviços de atendimento e venda nas bilheteiras da linha de Sintra e Cascais por falta de trabalhadores”.

A CP vai reduzir o atendimento em várias bilheteiras da linha de Sintra/Azambuja a partir do dia 16 de junho, num sinal, de acordo com um sindicato, de que a empresa sofre de “falta de trabalhadores”.

Em comunicado, o Sindicato Ferroviário da Revisão e Comercial Itinerante (SFRCI) reenvia um email interno da CP a dar conta das alterações em Benfica, Reboleira, Portela de Sintra, Meleças, Alhandra, Amadora e Cacém.

O SFRCI garante que a empresa se prepara “para reduzir drasticamente os serviços de atendimento e venda nas bilheteiras da linha de Sintra e Cascais por falta de trabalhadores”. O sindicato não especifica quais as estações da linha de Cascais em causa.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da CP explica que “as alterações de horários e encerramento de bilheteiras referidas têm caráter temporário, sendo repostos os horários regulares logo que possível, previsivelmente no final do período de verão, que coincide também com a concentração de períodos de férias de maior número de trabalhadores”.

O SFRCI, por sua vez, salienta que “o bloqueio ao recrutamento de trabalhadores operacionais para a CP – Comboios de Portugal por parte do Ministério das Finanças desde 2018 está a degradar diariamente os serviços prestados”.

Segundo a estrutura sindical, “num momento em que o número de utentes do serviço público prestado pela CP – Comboios de Portugal aumentou, por via da introdução dos novos passes sociais, a empresa, por falta de trabalhadores das bilheteiras, vai reduzir os serviços prestados pelas bilheteiras da linha de Sintra, Azambuja e linha de Cascais”.

O SFRCI garante que a falta de trabalhadores operacionais “prejudica financeiramente a CP”, visto que o encerramento ou redução de serviços nas bilheteiras irão “potenciar as reclamações dos utentes” bem como a “falta de cobrança e fraude”.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/cp-comboios-de-portugal/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”659″ slug=”cp-comboios-de-portugal” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/cp-comboios-de-portugal/thumbnail?version=1549644076941&locale=pt-PT&publisher=eco.pt”]

A CP, por seu lado, salienta que “estas medidas têm como prioridade privilegiar o funcionamento das bilheteiras com maior fluxo de procura e garantir que não se verifiquem supressões de comboios, visto que os colaboradores de bilheteira também fazem acompanhamento de comboios, em caso de necessidade”.

A empresa aconselha os clientes a comprar os seus bilhetes “através das máquinas de venda automática e em trânsito, junto do revisor do comboio”.

Segundo a mesma fonte, “as máquinas de venda automática disponíveis nas estações dispõem de um ‘help point’ [ponto de ajuda], ao qual o cliente pode aceder para receber apoio remoto, sete dias por semana, entre as 06:00 e as 22:00”.

A informação atualizada sobre os novos horários destas estações estará disponível no ‘site’ da CP e nas informações prestadas pelo ‘Call Centre’ da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concurso de literacia financeira na reta final

  • ECO Seguros
  • 3 Junho 2019

O concurso da Fundação Ageas e das Mentes Empreendedoras, dirigido às gerações mais jovens, está prestes a eleger os três vencedores

A primeira edição do projeto de Literacia Financeira da Fundação Ageas em parceria com as Mentes Empreendedoras está a entrar na reta final. A última fase do desafio, o bootcamp, realiza-se no próximo dia 7 de junho, na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos.
Neste bootcamp os 10 melhores grupos farão o pitch de apresentação dos seus trabalhos ao júri do concurso que escolherá os três vencedores. por Bárbara Barroso (Fundadora do Money Lab); Carlos Nunes (Presidente da Direção da AAAFEP); Nélson Machado (CEO Vida e Pensões do Grupo Ageas Portugal); Constança Casquinho (Nova SBE); Afonso Mendonça Reis (Mentes Empreendedoras), entre outros, escolherão os 3 grandes vencedores.
O concurso, designado Ori€nta-te, destina-se a sensibilizar as camadas mais jovens para a necessidade de uma gestão financeira informada para a poupança e preparação do futuro. É dirigido a alunos e professores de 3.º Ciclo de escolas na Grande Lisboa. O desafio decorreu durante 2019 e contou com a participação de cerca de 20 escolas de 7 municípios do distrito de Lisboa. Na fase de capacitação 1395 alunos e 30 embaixadores (professores e alunos) participaram em 174 workshops, abordando temas como receitas, despesas e orçamento das famílias, tendo sido submetidos 70 trabalhos de grupo a concurso.
Os três grupos vencedores têm direito a prémios: o terceiro classificado irá passar um dia no “Parque dos Monges”; o segundo grupo recebe um fim-de-semana no parque de diversões “My Camp”; e o grande vencedor irá viajar até Bruxelas para visitar um Parque de atividades, o Parlamento Europeu e a sede do Grupo Ageas. As suas escolas receberão 500€ em material escolar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Operação Teia. Joaquim Couto em liberdade, Manuela Couto e Costa Gomes em prisão domiciliária

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

Operação centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos e no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas empresas de Manuela Couto e investiga suspeitas de corrupção entre outras.

O ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, vai esperar julgamento em liberdade com uma caução de 40 mil euros, enquanto a empresária Manuela Couto e o autarca de Barcelos Miguel Costa Gomes ficam em prisão domiciliária.

Fonte judicial divulgou as medidas de coação definidas esta segunda-feira pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto e da qual já se conhecia a do quarto detido, Laranja Pontes, ex-presidente do IPO/Porto, que saiu em liberdade no sábado a troco de uma caução de 20 mil euros.

A operação “Teia” centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas empresas de Manuela Couto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apps duas vezes mais rápidas e que ocupam até menos 50% de memória. Assim é o novo iOS 13 da Apple

O WWDC 2019, o evento anual para programadores da Apple, já começou e Tim Cook dá conta de todas as novidades que vêm aí, começando, desde logo, pelo novo iOS 13. Saiba o que vai mudar.

Tim Cook, presidente executivo da Apple, está no evento anual para programadores da Apple, o WWDC 2019 (Worldwide Developer Conference), e já apresentou algumas das grandes novidades da marca. Uma delas é o novo iOS 13, sistema operativo onde as apps vão passar a ocupar menos memória e vão ser mais rápidas.

“Nada é mais importante para os utilizadores de iOS do que a performance“, começou por dizer Tim Cook. A pensar nisso mesmo, a tecnológica decidiu tornar as aplicações mais “leves” e “rápidas”. Por um lado, as apps para o iOS vão ocupar até menos 50% de memória e, por outro lado, vão ser duas vezes mais rápidas, prometeu o líder da Apple.

Este sistema operativo móvel vai ter, também, um “modo escuro”, no qual as aplicações e os elementos gráficos ganham uma tonalidade próxima do preto. O objetivo é tornar a experiência de utilizar o smartphone durante a noite mais “confortável”. Alguns estudos afirmam até que um visual maioritariamente preto emite menos luz azul, nociva para o sono.

Ao nível das apps, Tim Cook apresentou outras novidades. Na aplicação Mapas, há mais oferta, com mapas mais pormenorizados e a opção de street view, que vai permitir explorar os lugares percorrendo as ruas, semelhante ao que já acontece no Google Maps. Já a Apple TV vai aparecer mais “personalizada” do que nunca.

A grande novidade nesta aplicação é que os utilizadores vão poder escolher criar vários utilizadores, à imagem do que já acontece na Netflix, por exemplo. Assim, a experiência será “para toda a família”, afirmou o presidente executivo da tecnológica.

Na Apple Music, onde estão mais de 50 milhões de músicas, vai ser possível, pela primeira vez, acompanhar a letra das suas canções preferidas, já que estas vão aparecer ao mesmo tempo que ouve a música. “É a melhor experiência musical em televisão”, disse Tim Cook. O reforço da Apple Music surge com a confirmação do encerramento do iTunes, substituído por três aplicações para música, TV e podcast.

Mas as mudanças anunciadas não ficaram por aqui. O iPhone vai receber mais ferramentas para personalizar os memojies e, recorrendo à inteligência artificial, vai organizar as fotografias, apagando as duplicadas.

Vem aí um “poderoso” Mac Pro. IPad recebe um sistema operativo próprio

Nos computadores de secretária, a grande novidade é o novo Mac Pro, que pode ter até 1,5 terabytes de memória interna expansível. Esta é uma versão pensada, especialmente, para quem utiliza os Mac para edição de vídeo e som, sendo possível editar em 8K. “É o Mac mais poderoso de sempre”, referiu Tim Cook, durante o evento. O preço do computador começa nos seis mil dólares, o equivalente a 5.300 euros.

Do iPhone ao Mac, só faltava mesmo falar no iPad. De acordo com a gigante tecnológica, estes aparelhos vão passar a ter um sistema operativo próprio, o iPad OS. “Chegou a hora de reconhecer o iPad como uma plataforma diferente”, disse Craig Federighi, especialista de computação da Apple.

Entre as principais novidades está a possibilidade de ligar uma pen USB ou um cartão SD diretamente ao aparelho, algo que foi muito aplaudido pelo público que assistia ao evento. Outra das novidades deste novo sistema operativo é que o Safari, browser da Apple, vai tornar-se mais semelhante à versão que os computadores da empresa possuem.

Apple Watch mais independente com novo sistema operativo

O Apple Watch também não ficou esquecido durante o WWDC 2019. Durante a apresentação, a Apple apresentou o novo sistema operativo para os seus relógios inteligentes. Agora, os utilizadores vão poder fazer o download das aplicações de forma mais fácil, sem depender de um iPhone, como ainda acontece.

A Apple Store chega, assim, a este relógio, que passa a ter mais funcionalidades. Haverá mais opção de escolha entre os vários mostradores (desde digitais a analógicos ou personalizados), bem como entre as braceletes. Ao nível das apps, vai ser possível, através do ecrã do relógio da Apple, fazer contas, gravar sons e aceder a audiobooks.

(Notícia atualizada às 20h30)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Coimbra recebe estrelas mundiais de programação

Segunda edição da conferência portuguesa de programadores JNation esgota bilhetes. Convento de São Francisco tem 750 lugares disponíveis.

Coimbra vai ser, esta terça-feira, a cidade do país com mais programadores por metro quadrado, pelo menos a julgar pela assistência da JNation, conferência que decorre no Convento de São Francisco. O evento de programação criado em 2018 leva à cidade dos estudantes algumas das maiores estrelas mundiais da programação e já tem bilhetes esgotados para a segunda edição. Na audiência estarão cerca de 750 participantes.

“Com uma comunidade cada vez maior e que está a dar resposta aos desafios das maiores tecnológicas do mundo, é cada vez mais urgente criar espaços onde os profissionais em Portugal possam contactar com programadores que desenvolvem as tecnologias que utilizamos todos os dias, é isso que queremos fazer na JNation”, explicam Roberto Cortez e Bruno Baptista, organizadores do evento, citados em comunicado.

Entre os 24 oradores confirmados estão programadores de empresas como a IBM, a Oracle, ou a RedHat e nomes como o que Venkat Subramaniam, professor na Universidade de Houston e autor dos livros Practices of an Agile Developer ou Rediscovering JavaScript, Marcus Biel, evangelista do Clean Code que vai fazer uma sessão de refactoring (limpeza de código) ao vivo e Natalia Tepluhina, Senior Frontend Engineer do GitLab, que é também CTO da VueVixens, uma organização que promove o ensino da programação (linguagem Vue.js) entre mulheres.

Se a edição do ano passado foi inteiramente dedicada à comunidade Java, este ano a organização — que integra duas comunidades de programadores, a Coimbra JUG e a undefined.js, e ainda a alphaCoimbra, associação que tem como missão sedimentar o ecossistema empreendedor e tecnológico da cidade — decidiu abrir o conteúdo também à comunidade JavaScript. Juntas são das que mais crescem em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O que faz uma diretora de sustentabilidade? A AllianzGI tem uma

  • Ricardo Vieira
  • 3 Junho 2019

“Estar na vanguarda do investimento sustentável tornou-se um fator competitivo hoje”, diz Beatrix Anton-Groenemeyer a primeira Chief Sustainability Officer do grupo.

Com formação em direito, começou a carreira em investimento bancário, Beatrix Anton-Groenemeyer foi nomeada Chief Sustainability Officer para a Allianz Global Investors, onde trabalha há quase duas décadas como Global Head of Product Specialist Fixed Income — cargo que vai continuar a ocupar durante um período de transição.

Na nova posição, Beatrix não tem só a cargo a sustentabilidade do grupo como é responsável por desenvolver a narrativa e o posicionamento dos produtos financeiros que integram fatores Ambientais, Sociais ou de Governo das Sociedades (ESG – environmental, social and governance) e Investimentos socialmente responsáveis (SRI – socially responsible investment), assim como pela coordenação da representação do setor e por garantir a construção adicional de oferta sustentável.

“A AllianzGI tem sido pioneira em investimentos sustentáveis estabelecendo uma pesquisa dedicada ao ESG há quase duas décadas, quando o assunto parecia ser um nicho para muitos no setor financeiro”, diz Beatrix, explicando que há cada vez mais empresas que “esperam uma abordagem responsável e um engajamento ativo que vá além dos retornos de investimento”.

Para o CEO Andreas Utermann, “a capacidade da AllianzGI em melhorar os resultados de investimento dos clientes, adotando uma abordagem holística da sustentabilidade, é um princípio essencial (…). Esta nomeação sublinha o quão seriamente encaramos a sustentabilidade e como pretendemos permanecer na vanguarda do investimento ativo.”

Beatrix Anton-Groenemeyer foi nomeada Chief Sustainability Officer para a Allianz Global Investors, onde trabalha há quase duas décadas.AllianzGI

A Chief Sustainability Officer sabe que “estar na vanguarda do investimento sustentável tornou-se um fator competitivo hoje. Permite uma visão de 360.º para melhor entender o risco e as oportunidades das empresas. Também nos ajuda a identificar líderes de sustentabilidade, ou seja, empresas que atendem às expectativas de hoje, respeitando e compreendendo a responsabilidade pelas gerações futuras. Os nossos clientes tornaram-se mais exigentes e esperam de nós, como um gestor de ativos, incorporar totalmente o investimento sustentável”.

O grupo tem atualmente 535 mil milhões de euros em ativos sob a sua gestão, desses 118 mil milhões já têm ESG integrado, 22 mil milhões são investimentos dedicados ao SRI e 6 mil milhões são investimentos de impacto.

Além da nomeação de Beatrix Anton-Groenemeyer, a empresa nomeou também Marie Navarre como analista sénior de SRI. Vinda da Amundi (empresa francesa de gestão de ativos), onde era analista ESG desde 2009 e cobria setores como metalurgia, minérios e setor público.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O banco desceu o spread mínimo de 1,25% para 1,20%, um mês e meio depois de a CGD ter colocado a margem mínima em 1,23%. Para além do banco público, passou também a exigir menos que BCP e Novo Banco.

O crédito pessoal e os cartões de crédito são aqueles em que a disponibilização através dos canais digitais é mais frequente. O crédito automóvel é uma das áreas em que os bancos querem mais apostar.

Apesar das paralisações de 2017 e 2018, a FNAM defende que nada mudou, “mantendo-se a postura de empatar e diferir a tomada de decisões, bem como uma atitude de alguma hostilidade contra os médicos”.

Além de megaopeações em casamentos e festivais e das polémicas operações stop, o Fisco tem uma estratégia traçada desde 2015 para melhorar a eficiência da cobrança de dívida.

Os condutores que, nos últimos três anos, não perderam pontos na carta de condução vão ganhar, a partir deste domingo, três pontos, passando dos 12 para os 15.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercado automóvel cai 3% em maio pelo quarto mês consecutivo

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

O número de automóveis a ser matriculado em maio caiu 3%, com a queda mais significativa a registar-se nos ligeiros de passageiros. Veículos pesados aumentaram 32%.

O mercado automóvel caiu 3% em maio passado face ao mesmo mês do ano anterior, atingindo os 26.659 veículos matriculados, de acordo com dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), divulgados esta segunda-feira.

“Em maio de 2019 foram matriculados, pelos representantes legais de marca a operar em Portugal, 26.659 veículos automóveis, ou seja, menos 3% do que em igual mês do ano anterior”, disse o organismo, em comunicado. Já no período de janeiro a maio de 2019 “foram colocados em circulação 120.945 novos veículos, o que representou uma diminuição homóloga de 3,6%”.

A queda mais significativa registou-se no mercado de ligeiros de passageiros, em que foram matriculados 22.724 automóveis, menos 3,9% do que no mês homólogo.

Já nos cinco primeiros meses de 2019, foram matriculados 103.290 veículos ligeiros de passageiros, o que representa uma descida de 4,7% em relação ao período homólogo de 2018. O mercado de ligeiros de mercadorias caiu em maio 0,7% em termos homólogos, registando 3.469 unidades matriculadas, e nos primeiros cinco meses do ano, este segmento atingiu as 15.349, uma subida de 1,7% em relação a igual período de 2018.

No caso dos veículos pesados, que engloba os de passageiros e os de mercadorias, em maio houve um “aumento de 32% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 466 veículos desta categoria”, segundo a ACAP. Entre janeiro e maio, o mercado de pesados contabilizou 2.306 unidades, valor superior em 13,9% face ao período homólogo de 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Ibersol cai 42,7% no primeiro trimestre para dois milhões de euros

  • Lusa
  • 3 Junho 2019

Entre janeiro e março, a empresa viu o resultado líquido cair mais de 40%, enquanto o volume de negócios aumentou 2,5% para 100,3 milhões de euros.

A Ibersol registou no primeiro trimestre dois milhões de euros de lucro, menos 42,7% do que em igual período do ano anterior, foi esta segunda-feira comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O resultado líquido consolidado no final do primeiro trimestre atingiu o valor de 2,0 milhões de euros, que compara com o registado em 2018 no montante de 3,5 milhões de euros, o que representa uma redução de 42,7%”, lê-se na informação remetida ao mercado.

Entre janeiro e março, o volume de negócios da empresa ascendeu a 102,8 milhões de euros, valor que compara com os 100,3 milhões de euros totalizados no período homólogo de 2018, o equivalente a mais 2,5%.

Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) da empresa fixou-se em 9,5 milhões de euros, menos 14,5% face a igual período do ano anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.