Imposto sobre o retalho na Polónia afunda Jerónimo Martins. Ações caem mais de 5%

Varsóvia ganhou a contestação judicial contra a Comissão Europeia sobre um imposto ao retalho que Bruxelas tinha considerado ilegal. Retalhistas deverão entregar ao Estado 466 milhões de euros ao ano.

O Governo polaco tem luz verde para aplicar um novo imposto sobre o retalho. A decisão do Tribunal Europeu de Justiça conhecida esta quinta-feira põe fim à suspensão pedida pela Comissão Europeia e está a penalizar as ações do setor em bolsa. A portuguesa Jerónimo Martins, dona da cadeia Biedronka na Polónia, não é exceção.

Varsóvia ganhou a contestação contra a Comissão Europeia sobre o imposto ao retalho que Bruxelas tinha considerado ilegal. O Tribunal europeu permitiu ao Governo que aplica uma nova taxa que deverá aumentar as receitas orçamentárias do Estado polaco em cerca de dois mil milhões de zlotys (equivalente a cerca de 466 milhões de euros) por ano.

O objetivo deste imposto é apoiar o comércio local contra a competição das gigantes do setor, principalmente cadeias estrangeiras. O tribunal considerou que o aumento progressivo da carga fiscal não “implica a existência de uma vantagem seletiva”.

Os grandes grupos de retalho que operam no país estão a ser as maiores penalizadas pela decisão do Tribunal. A Jerónimo Martins afunda 5,30% na bolsa de Lisboa para 12,98 euros por ação. Os investidores na empresa liderada por Pedro Soares dos Santos estão focar-se na decisão, ignorando a melhoria do preço-alvo pelo banco de investimento UBS (para 16 euros, dos anteriores 15 euros por ação).

Jerónimo Martins afunda em bolsa

Além da Jerónimo Martins, também a Dino Polska (que tomba 8%), a LPP (que perde 3,36%) e a CCC (que cede 0,73%) estão entre as retalhistas que seguem em baixa. “É negativo para as retalhistas, mas o novo imposto poderá só aplicado apenas em 2020″ porque ainda poderá ser pedido um recurso da decisão, lembrou Krzysztof Kawa, analista da Ipopema Securities, numa nota citada pela Bloomberg.

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Portugal no mapa do phishing mundial. Só fica atrás do Brasil

Portugal está em segundo lugar no ranking dos países mais atacados por phishing, ficando apenas atrás do Brasil. Formação dos colaboradores é um dos conselhos para as empresas.

Quando os temas são phishing e spam, Portugal é um ponto grande no mapa. O país ocupa o segundo lugar no top dos dez países com maior percentagem de utilizadores atacados. Os dados são de 2018 e foram recolhidos pela empresa russa de cibersegurança Kaspersky.

O lugar ocupado pelos portugueses não é alheio à língua portuguesa, uma vez que é o Brasil que está no topo da tabela. A segunda posição era ocupada pela Austrália, país que, na mais recente edição deste relatório, desceu para o terceiro lugar do pódio dos países mais afetados por estes flagelos da internet.

O spam é o correio eletrónico não solicitado, enviado em massa para bases de dados de endereços compiladas ou compradas no mercado negro, normalmente para o envio de publicidade. Por outro lado, o phishing é muito mais nocivo e acontece quando estes emails são falsamente mascarados de mensagens enviadas por grandes empresas, numa tentativa de enganar os utilizadores. O phishing é muitas vezes o primeiro passo para um ataque informático maior ou para uma burla.

É por isso que é um problema tão grande, sobretudo para as empresas. “Em muitos casos, o email corporativo é o primeiro acesso para infraestruturas das empresas. Para os hackers, enganar os colaboradores com emails de phishing é uma das maneiras mais eficientes de levar a cabo uma violação de dados”, indica a Kaspersky, em comunicado.

Entre as marcas mais usadas para atacar os utilizadores estão a Microsoft, o Facebook e o PayPal, sendo que “as empresas multinacionais foram as maiores vítimas” no ano passado. “Para além de contas bancárias, as credenciais para aceder a outros serviços na internet são vendidas a preços muito altos no mercado negro da internet”, sublinha a empresa russa, que garante que “os logins do Facebook quase duplicaram de valor” entre 2017 e 2018.

Mas os atacantes não têm só usado marcas conhecidas. Também se aproveitaram da implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) para enviarem falsos pedidos às vítimas: “Os hackers atacaram organizações financeiras através do envio de emails de phishing relacionados com o RGPD para os seus clientes, solicitando que atualizassem as credenciais de login”. Ao carregar na ligação, era encaminhado para uma página falsa de um banco, através da qual os burlões conseguiam ganhar acesso às credenciais das vítimas.

Formação é cada vez mais necessária

Nos últimos meses, vários especialistas de cibersegurança têm alertado para o facto de os colaboradores das empresas servirem, muitas vezes, de porta de entrada aos burlões nas grandes e pequenas organizações. É por isso que se têm acentuado os alertas para a necessidade de se desenvolverem ações de formação para os trabalhadores nas empresas.

A Kaspersky também alinha com essa ideia e avisa que “as empresas devem ensinar os seus colaboradores a verificar sempre o endereço de um link em emails ou mensagens provenientes de um remetente desconhecido”.

Para tal, devem “introduzir iniciativas de consciencialização de segurança” e realizar testes para perceber que colaboradores têm mais propensão a serem vítimas de um ataque de phishing bem-sucedido por negligência.

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Cinco maiores bancos europeus pagam multa de mil milhões de euros por cartel

Citigroup, Royal Bank of Scotland e JPMorgan Chase estão entre os bancos que acordaram pagar uma multa de cerca de 1,07 mil milhões de euros à União Europeia devido a conluio no mercado cambial.

Cinco dos maiores bancos europeus acordaram em pagar uma multa de cerca de mil milhões de euros à União Europeia (UE) devido à prática de cartel, avança a Bloomberg. Em causa estão acusações por prática de conluio nas estratégias de negociação no mercado cambial.

Citigroup, Royal Bank of Scotland (RBS) e JPMorgan Chase fazem parte do conjunto de instituições financeiras que acordaram em pagar uma multa de aproximadamente 1,07 mil milhões de euros. Do conjunto fazem parte ainda o Barclays e o Mitsubishi UFJ.

Ao Citigroup coube a maior penalização, adiantou a Comissão Europeia em comunicado nesta quinta-feira. Aquela instituição financeira foi multada em 310,8 milhões de euros, cabendo ao RBS pagar 249,2 milhões de euros e ao JP Morgan 228,8 milhões de euros. Já o Barclays vai pagar 210,3 milhões e o Mitsubishi UFJ um total de 70 milhões de euros.

O UBS escapou ao pagamento da multa já que foi o primeiro a informar o regulador sobre o conluio em causa. Os cinco bancos viram as penas reduzidas ao decidirem fechar um acordo com a UE que não lhes permite contestar a decisão de condenação.

Apesar do elevado valor desta penalização por parte da UE, fica aquém da multa de 1,3 mil milhões de euros imposta aos bancos há cinco anos em resultado da manipulação da Euribor. É também inferior face ao valor recorde de 3,8 mil milhões exigidos a fabricantes de camiões também pela prática de conluio.

Essas penalizações resultaram da identificação de práticas de conluio na negociação no mercado cambial por parte dessas instituições. Operadores geriam dois cartéis em salas de chat online onde trocavam informações confidenciais e planos de negociação que lhes permitiam tomar decisões informadas na hora de comprar e vender moedas, adiantou o regulador.

“As atividades de câmbio à vista são um dos maiores mercados do mundo, valendo milhares de milhões de euros todos os dias”, disse Margrethe Vestager, comissária da concorrência da UE. “Essas decisões [relativamente à prática de cartel] enviam uma mensagem clara de que a comissão não tolerará comportamento colusivo em qualquer setor dos mercados financeiros”, acrescentou a mesma responsável.

(Notícia atualizada às 11h36 com mais informação)

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Cerca de 60 voos cancelados no aeroporto de Bruxelas devido a greve de controladores

  • Lusa
  • 16 Maio 2019

Greve surpresa de controladores aéreos belgas está a afetar os aeroportos de Bruxelas e Charleroi, a sul da capital.

Cerca de 60 voos foram cancelados esta quinta-feira no aeroporto internacional de Bruxelas devido à greve surpresa de controladores aéreos belgas, que também está a afetar o aeroporto de Charleroi, a sul da capital, foi anunciado. Entretanto, o tráfego aéreo no aeroporto internacional de Bruxelas estava paralisado, impedindo qualquer descolagem ou aterragem de voos comerciais até às 13h locais.

“O Centro de Controlo da área de Bruxelas permanecerá fechado entre as 09h30 e as 13h00, hora local (entre as 07h30 e as 11h de Lisboa)” devido a “ações industriais” no seio da Skeyes, a empresa pública autónoma encarregada da segurança do tráfego no espaço aéreo belga, informou o aeroporto de Zaventem-Bruselas através da rede social Twitter.

As cadeias RTBF e VTM falam de cerca de 60 voos cancelados na capital e uma dezena em Charleroi. “Esperamos uma greve com impacto nos voos de passageiros e de carga operados no aeroporto de Bruxelas”, indicou a infraestrutura de Charleroi no seu ‘site’, onde adiantou que é possível que haja “atrasos, anulações e atrasos das chegadas” ao longo de todo o dia, apesar da greve ter sido convocada para apenas a parte da manhã.

O aeroporto pede aos passageiros cujos voos foram cancelados para contactarem com as respetivas companhias para obter mais informação e aconselha a não se deslocarem para o aeroporto para evitar aglomerações. Os controladores belgas queixam-se da carga de trabalho e de falta de pessoal.

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Joaquim Barroca: “Comprámos a Abrantina com créditos mortos. Não foi difícil a Caixa apadrinhar o negócio”

Barroca disse que a Abrantina já era devedora da CGD quando o grupo Lena a comprou. "Tinha créditos mortos que se tornaram vivos" com a aquisição. Mariana Mortágua rejeitou visão do empresário.

Joaquim Barroca revelou esta quinta-feira no Parlamento que a Abrantina já era devedora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) quando o grupo Lena comprou a construtora em 2007. Foi essa aquisição, por via da Always Special, que tornou os “créditos mortos” da Abrantina em “créditos vivos”, não tendo sido difícil ao banco público apadrinhar aquele negócio, disse aquele responsável.

“Quando comprámos a Abrantina, eram créditos que já eram reconhecidos como incobráveis, eram créditos mortos. Com a integração na Always Special tornaram-se créditos vivos. Seriam para a Caixa receita extra. Não foi difícil a Caixa apadrinhar este negócio. O banco estava a sair de um cenário em que não receberia esse valor e estava a passar essa responsabilidade para o grupo Lena por via da Always Special”, disse Joaquim Lena, na comissão de inquérito à recapitalização da CGD. Ao seu lado estava o advogado Castanheira Neves. Joaquim Barroca, ex-administrador da construtora, é um dos acusados na Operação Marquês que visa o antigo primeiro-ministro José Sócrates.

“Eles [Caixa] disseram-nos: preferimos ter a dívida deste lado do que no outro lado”, acrescentou ainda, quando foi confrontado pelos deputados sobre o facto de a direção de risco ter dado um parecer desfavorável à operação de financiamento de 80 milhões de euros no âmbito deste negócio: 55 milhões em empréstimos e 25 milhões em papel comercial.

Mariana Mortágua contrariou o argumento de Joaquim Barroca. “O que está a dizer não é verdade. O grupo Lena conseguiu um crédito de 60 milhões, além da transferência dos créditos da Abrantina que eram de 16,8 milhões”, notou a deputada bloquista, citando documentos internos da Caixa. Face a esta informação, Joaquim Barroca, que tinha dito anteriormente que a operação resultou apenas numa transferência de créditos de um acionista para o outro, referiu então que a construtora não impôs nada à Caixa.

De acordo com a EY, a Always Special devia 44 milhões ao banco público em 2015, que a Caixa dava como totalmente perdidos. Há ainda outro crédito ao grupo Lena em incumprimento, no valor de 48 milhões de euros, com imparidades de 18 milhões de euros.

Numa anterior audição, Carlos Santos Ferreira, que era presidente da CGD na altura, revelou que aceitou financiar o grupo Lena devido à elevada exposição do banco à Abrantina. Revelou ainda que foi o Caixa BI, o banco de investimento que era gerido operacionalmente por Jorge Tomé, a lidar com as negociações entre banco e construtora.

Joaquim Barroca afirmou que não era ele quem negociava com o banco, era o departamento financeiro. “Eu nunca entrei na Caixa, nem sei onde é a entrada principal”, disse.

E explicou que a Lena avançou para a compra da Abrantina porque era uma construtora que permitia “complementaridade de alvarás”, o que abria a porta ao grupo para concorrer às grandes obras públicas como o TGV, o aeroporto de Lisboa, anunciadas durante o governo de José Sócrates. Era com estas obras que a construtora esperava pagar a dívida, explicou Joaquim Barroca.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h18)

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Marca Benfica entre as mais valiosas do mundo do futebol. Real Madrid lidera

A uma jornada do final da Liga, o SL Benfica já venceu o campeonato nacional das marcas de futebol mais valiosas. É o único português nesta tabela, ocupando o 40.º lugar entre 50 clubes.

A uma jornada do final da Liga e a um ponto de se sagrar campeão nacional, Benfica já ganhou no campeonato nacional das marcas de futebol mais valiosas do mundo. O Sport Lisboa e Benfica entrou este ano, pela primeira vez, neste ranking para ocupar o 40.º lugar, ficando à frente de clubes como o italiano Lazio e o espanhol Valencia. O grande campeão desta partida é, contudo, o Real Madrid, seguido do Manchester United e o FC Barcelona.

 

No relatório anual da Brand Finance, intitulado “The annual report on the most valuable and strongest football brands”, o Benfica não se estreia apenas neste campeonato. Entra em campo, também, como uma das empresas mais valiosas. O clube da Luz ocupa, este ano, a 26.ª posição, ficando até à frente do seu rival nacional — o Futebol Clube Porto — que já é veterano nesta tabela.

Os dragões recuaram três lugares, ocupando, agora, o 40.º lugar do ranking que mede o valor da empresa. Nesta tabela, o pódio pertence, mais uma vez, ao Real Madrid, FC Barcelona e Manchester United.

Não se ficando apenas por estes dois, ainda há outro campeonato em que o Benfica joga. O clube passou ainda a integrar a lista das 50 marcas de futebol mais fortes. Nesta tabela, a águia voou diretamente para o 21.º lugar, ultrapassando, por exemplo, o Leicester City e o Celtic. Real Madrid, Barcelona e Bayern Munich são, respetivamente, os três clubes considerados mais fortes.

O grande destaque vai, sem dúvida, para o Real Madrid, que ocupa o primeiro lugar em todas as categorias, mantendo-se como a empresa de futebol mais valiosas — vale 1.646 mil milhões de euros, contra os 1.472 mil milhões de euros do Manchester United — e subindo ao topo nas tabelas de marca de futebol mais valiosa e de marca mais forte. Nos dois últimos rankings, o Real Madrid ocupava há um ano o segundo lugar.

“O Real Madrid mostrou, este ano, quem lidera, verdadeiramente, o mundo do futebol. O clube mais bem-sucedido da história do futebol europeu está, finalmente, a colher os frutos de décadas de um espetacular desempenho fora do campo”, afirma Bryn Anderson, diretor da Brand Finance, citado no relatório.

(Notícia atualizada às 10h46)

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Revista de imprensa internacional

Donald Trump quer mudar política de imigração e Xi Jinping reconhece falta de inovação como "calcanhar de Aquiles" da economia chinesa. Bancos chamados ao Parlamento britânico.

Donald Trump tem mais ideias para reformular a imigração. Quer agora condicionar as entradas nos Estados Unidos ao mérito e competências dos “candidatos”. Do outro lado do mundo, o Presidente Xi reconhece a falta de inovação como “calcanhar de Aquiles” da economia chinesa. E no Reino Unido, os maiores bancos vão ao Parlamento britânico explicar o fosso salarial entre géneros. Da Alemanha chega uma nova promessa de táxis voadores e, em Espanha, o dirigente histórico da ETA Josu Ternera foi detido.

Reuters

Falta de inovação é “calcanhar de Aquiles” da China, diz Xi

As palavras são do próprio Presidente chinês: o “calcanhar de Aquiles” da economia da China é a falta de inovação e o facto de ser grande, mas não forte. “Ainda que a nossa economia tenha saltado para segundo lugar a nível mundial, é grande mas não forte e a fragilidade é bastante proeminente”, sublinha Xi Jinping, num discurso republicado na edição mais recente da “revista” estatal Qui Shi. Estes comentários tinham sido feitos originalmente em 2016 e foram agora novamente divulgados, num momento de desaceleração económica e tensão comercial em relação aos Estados Unidos. De acordo com o presidente chinês, essa fragilidade económico está refletida sobretudo na falta de inovação, que diz ser o “calcanhar de Aquiles” desta potência.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Donald Trump quer condicionar imigração ao mérito dos “candidatos”

Donald Trump prepara-se para alterar significativamente as políticas de imigração dos Estados Unidos, enrijecendo a segurança nas fronteiras e condicionando a entrada no país ao mérito desses “candidatos”. Na opinião do Presidente norte-americano, deve ser dada preferência a cidadãos que falem inglês, tenham uma boa educação e já tenham propostas de trabalho à espera. Ainda que seja expectável que esta medida seja chumbada pelo Congresso norte-americano, o diploma representa uma base fundamental para a campanha presidencial de Donald Trump. Isto porque a corrida à Casa Branca de 2020 deverá ficar sobretudo marcada pela discussão em torno da questão da imigração.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Desigualdade salarial entre géneros? Bancos vão ter de explicar-se

Os maiores bancos do Reino Unido estão a pagar mais aos homens do que às mulheres. Em termos médios, os trabalhadores do sexo masculino recebem, pelo menos, mais 49% por hora do que os trabalhadores do sexo feminino. Qual a razão? Não se conhece e é isso mesmo que Nicky Morgan, ex-ministra da Igualdade, quer saber. A parlamentar conservador deverá presidir as audiências deste verão, que têm como objetivo ouvir as explicações dos bancos para esta disparidade salarial entre géneros. Goldman Sachs, HSBC e Barclays Bank são algumas das instituições que podem ser chamadas a prestar depoimentos. “Ficamos muito desapontados com estes números e queremos saber o que eles [bancos] vão fazer a seu respeito, porque não é sustentável para as empresas apenas falarem sobre o assunto”, afirmou Morgan.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Financial Times

Fabricante alemã apresenta táxi voador. Serviço será lançado em 2025

Uma startup alemã acaba de apresentar aquele que afirma ser o primeiro jet elétrico de cinco lugares do mundo e que deverá ser usado como parte de um serviço de táxis voador, a lançar em 2025. O veículo é capaz de percorrer 300 km em 60 minutos, o que deverá facilitar as viagens em ambientes urbanos congestionados. De acordo com o CCO da empresa, o preço das viagens deverá ser comparável ao já praticado por táxis não voadores.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

El País

Ex-líder político da ETA em fuga há 17 anos é detido em França

Foi esta quinta-feira, por volta das sete da manhã, que Josu Ternera, o ex-líder político da ETA que estava em fuga há 17 anos, foi detido pela Guarda Civil espanhola em colaboração com a Direção-Geral de Segurança francesa. A informação foi avançada pelas autoridades policiais e diplomáticas, que acrescentam que Josu Ternera encontrava-se a sair da sua casa em Sallanches, nos Alpes franceses. José Antonio Urrutikoetxea — mais conhecido por Jose Ternera — foi um dos últimos líderes da ETA, até a organização terrorista ter anunciado a sua dissolução e desmantelamento total, depois de dezenas de anos de atentados em que fez mais de 800 vítimas mortais.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre / conteúdo em espanhol).

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Tonic App integra ofertas de trabalho na área da saúde

  • Ricardo Vieira
  • 16 Maio 2019

Além de notícias de saúde, messaging e ferramentas, aplicação passa a ter conteúdos de recursos humanos.

A Tonic App, a aplicação mobile que tem conteúdos e ferramentas dedicadas a profissionais de saúde, vai passar a divulgar ofertas de trabalho e conteúdos de recursos humanos relevantes para este segmento, numa parceria com a Randstad.

“O nosso objetivo é que a Tonic App se torne um verdadeiro ecossistema para a comunidade médica. Complementar os atuais recursos clínicos com informação de emprego e de competências é aumentar a qualidade da nossa oferta e acreditamos que será valorizado pelos nossos utilizadores”, afirma Daniela Seixas, diretora executiva da Tonic App.

Esta parceria vai permitir chegar à comunidade médica de forma mais simples e eficaz. Numa só app, os profissionais conseguem ter acesso às ferramentas que necessitam para o seu dia-a-dia e ficam, simultaneamente, familiarizados com as ofertas de emprego que existem na sua área. Em paralelo e considerando a importância cada vez maior das soft skills também nesta comunidade, acreditamos que temos conteúdo que pode ser bastante útil para estes profissionais”, acrescenta Nuno Anjo, manager da área clínica da Randstad Portugal.

Isto porque os utilizadores da app, além de poderem a partir de agora pesquisar emprego na área de trabalho, terão também acesso a conteúdos de recursos humanos, além de notícias da saúde, messaging seguro, bem como ferramentas e conteúdos clínicos já disponibilizadas anteriormente.

Gerida pela neurorradiologista Daniela Seixas e desenvolvida a partir do seu conceito assente em facilitar o trabalho dos médicos, a Tonic App expandiu-se recentemente para Espanha, França e Reino Unido. Em Portugal, é utilizada por 24% dos médicos.

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Farfetch agrava perdas. Prejuízo cresce 115% no primeiro trimestre

Os prejuízos da plataforma de artigos de luxo aumentaram 115,45% nos primeiros três meses do ano, para um montante que ultrapassa os 109 milhões de dólares.

A Farfetch já apresentou as contas relativas ao primeiro trimestre deste ano e, ainda que a faturação tenha aumentado, a plataforma online de artigos de luxo viu as perdas agravarem-se, e em larga escala. Na comparação homóloga, os prejuízos dispararam em 115,45%, para 109,27 milhões de dólares.

No comunicado divulgado no site da Farfetch, a empresa fundada pelo português José Neves justifica este desempenho, sobretudo, através do aumento das perdas operacionais, de 25,1 milhões para 85,5 milhões de dólares. Também as perdas de efeito cambial pesaram nas contas, “essencialmente motivadas pelo impacto de um dólar mais forte na reavaliação dos nossos balanços denominados em moeda estrangeira no primeiro trimestre de 2019”, explica a empresa.

A boa notícia para a plataforma da indústria da moda de luxo é que, entre janeiro e março, as receitas registaram um aumento na ordem dos 39%, para 174,06 milhões de dólares. O EBITDA, por sua vez, passou de 23,6 milhões de dólares negativos para 30,2 milhões negativos, um ajuste “em linha com as expectativas”, afirma Elliot Jordan, CFO da empresa.

“A Farfetch teve um excelente crescimento no primeiro trimestre de 2019”, afirma José Neves, fundador e CEO, destacando o crescimento da plataforma Gross Merchandise Value (GMV), que aumentou 44%, para 415 milhões de euros. “Isso superou as nossas expectativas e, a certa distância”, acrescentou, dizendo que a empresa continua a ganhar quota de mercado.

Para o ano, José Neves espera um “forte crescimento contínuo”, apoiado em marcos como, por exemplo, o lançamento piloto da realidade aumentada na boutique principal da Chanel em Paris. Trata-se de uma plataforma que combina a experiência em loja com serviços digitais e online.

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Presidente da CIP diz que Berardo não é representativo dos empresários portugueses

  • Lusa
  • 16 Maio 2019

Presidente da CIP considera que Berardo "não é o paradigma dos empresários portugueses" e que o “grau de exigência” pedido às empresas na concessão de créditos é muito diferente da exigida a este.

O presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal disse esta quarta-feira que o comportamento de Joe Berardo enquanto empresário não é representativo do empresariado português, que afirma ser composto sobretudo por pessoas com ética e que honram os compromissos.

“Aquilo que tem sido transmitido é uma imagem dos empresários portugueses como se fossem Joe Berardo e não é assim. Os empresários portugueses são gente que honra os seus compromissos, que arrisca, mas também que se pauta por ética, rigor, cumprimento das suas obrigações”, disse António Saraiva em declarações à Lusa, considerando que Berardo “não é o paradigma dos empresários portugueses”.

Para o líder da confederação patronal é incorreto ver qualquer semelhança entre a maioria do empresariado português e Joe Berardo, referindo até que o “grau de exigência” pedido às empresas na concessão de créditos é muito diferente da que foi pedida a Berardo e que os responsáveis por isso também devem ser responsabilizados.

Saraiva disse que quando a sua empresa recorre a empréstimos lhe são exigidas “garantias pessoais, livranças em branco”, ou seja, que a responsabilidade pessoal do empresário responda pela insuficiência da empresa, pelo que defendeu que têm de ser responsabilizados aqueles que concederam empréstimos adulterando as regras.

“Se neste ou naquele caso estas regras não existiram, há responsabilidades que têm de ser apuradas, a culpa em Portugal não pode continuar a morrer solteira”, afirmou.

Sobre a retirada da condecoração da República Portuguesa a Joe Berardo, António Saraiva disse que também ele foi agraciado e que por isso sabe que esse processo passa pela assinatura pelo condecorado de um compromisso de ética e comportamento.

“Se essas regras [que os condecorados assinam] forem declaradamente incumpridas […], há uma quebra de compromisso e a manutenção [da condecoração] deve ser revista”, defendeu.

A ida de Joe Berardo à comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), na passada sexta-feira, provocou nos últimos dias uma chuva de críticas, desde logo pela forma como se dirigiu aos deputados.

Perante os parlamentares, o empresário madeirense declarou que é “claro” que não tem dívidas, uma vez que as dívidas aos bancos (incluindo o banco público CGD) não são dívidas pessoais, mas de entidades ligadas a si, e que tentou “ajudar os bancos” com a prestação de garantias e que foram estes que sugeriram o investimento em ações do BCP.

Deu ainda a entender que os títulos de participação da Associação Coleção Berardo (a dona das obras de arte) que entregou aos bancos para reforçar as garantias dos empréstimos perderam valor com um aumento de capital em que as entidades financeiras não participaram, aparentemente porque não souberam que existiu.

A várias perguntas dos deputados, Joe Berardo disse ainda que deveriam era ser feitas aos bancos em causa: “Pergunte à Caixa, eles é que me emprestaram o dinheiro”.

Já confrontado com a ideia de que a Caixa “está a custar uma pipa de massa”, respondeu: “A mim, não!”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta quarta-feira que não se oporá a um eventual processo do Conselho das Ordens Nacionais a Joe Berardo para apurar se violou os seus deveres de titular da Ordem do Infante D. Henrique.

O empresário José Manuel Rodrigues Berardo, conhecido por Joe Berardo, recebeu duas condecorações da Ordem do Infante D. Henrique, que é uma das Ordens Nacionais. Foi condecorado pelo Presidente António Ramalho Eanes com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, em março de 1985, e depois com a Grã-Cruz da mesma ordem, em outubro de 2004, que lhe foi atribuída por Jorge Sampaio.

Atualmente, o Conselho das Ordens Nacionais tem como chanceler a antiga ministra das Finanças e antiga presidente do PSD Manuela Ferreira Leite.

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Tempo de espera para consultas e cirurgias deverá agravar-se, diz APAH

  • ECO
  • 16 Maio 2019

“A expectativa é que os tempos se deteriorem”, afirma o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares. A redução do horário de trabalho e as greves são apontadas como razões.

O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), Alexandre Lourenço, admite que os tempos de espera para cirurgias e consultas se tenha deteriorado nos finais de 2018, sendo mesmo piores que os resultados já demonstrados pelo relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que diz respeito aos primeiros cinco meses do último ano.

“Pelo menos em relação a 2017, a expectativa é que os tempos se deteriorem por todos estes efeitos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, diz Alexandre Lourenço, em entrevista à Rádio Renascença (acesso livre). O presidente da APAH aponta a redução do horário de trabalho de 40 horas para 35 horas nos contratos individuais de trabalho e a greve que marcou o final do ano — e que terá cancelado entre sete mil e oito mil cirurgias — como justificações para o pessimismo.

Recuperar os tempos de espera é, para Alexandre Lourenço, “uma questão bastante difícil”. “Os tempos de espera só serão recuperados quando as instituições tiverem autonomia para gerir as suas próprias organizações”, diz, acrescentando que isso implica um maior investimento no setor e, também, uma melhor política de gestão recursos humanos.

Já quanto à recuperação das cirurgias que foram adiadas devido às greves dos enfermeiros, o presidente da APAH alerta que “qualquer recuperação de listas e de doentes, que viram as suas cirurgias adiadas, vai levar ao cancelamento de outras que podiam estar a ser realizadas”. Isto porque as estruturas “não têm flexibilidade para dar resposta a todo o volume de doentes que temos no sistema”, continua.

Questionado sobre a discussão política à volta da saúde, Alexandre Lourenço confessa que, ultimamente, “não tem tido efeitos positivos”. O responsável pela APAH fala de um “enorme ruído” que tem levado à “desconfiança” dos portugueses em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Esse ruído reduz-se, claramente, com maior investimento no setor e, devo dizer, também com um novo modelo de governação do setor”, afirma.

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Lisboa sobe e contraria Europa com Semapa a somar mais de 1%

A praça lisboeta arrancou com ganhos ligeiros, contrariando a tendência negativa registada nas demais praças europeias. Isto à boleia das ações da Semapa, que estão a valorizar mais de 1%.

Na penúltima sessão da semana, Lisboa arrancou em terreno positivo, à boleia do bom desempenho dos títulos da Semapa. No dia em que apresenta resultados, também a EDP está a puxar pela praça nacional e o BCP está preso na linha de água. A pesar sobre a bolsa lisboeta está a Sonae, embora tenha visto os seus lucros subirem 6,5% em termos homólogos, no primeiro trimestre do ano.

O índice de referência nacional, o PSI-20, começou a sessão desta quinta-feira a subir 0,02% para 5.132,22 pontos, tendo entretanto reforçado ligeiramente os ganhos. Soma agora 0,24% para 5.143,62 pontos. Tendência inversa está a ser registada nas demais praças europeias com o Stoxx 600 a recuar 0,2%, o francês CAC a cair 0,2% e o espanhol IBEX a desvalorizar 0,3%.

A liderar os ganhos na praça lisboeta estão os títulos da Semapa, que sobem 1,99% para 13,3 euros. Na quarta-feira, a papeleira mostrou aos investidores um resultado líquido de 39,7 milhões de euros, nos primeiros três meses do ano. Tal representa uma subida de 46,3% face ao mesmo período do ano anterior.

Também a dona do Continente apresentou resultados na quarta-feira, mas a manhã não está a ser tão sorridente para a Sonae. No primeiro trimestre de 2019, a gigante do retalho obteve um lucro de 18,3 milhões de euros, mais 6,5% do que no período homólogo, impactado pelo crescimento das vendas e pela melhoria da rentabilidade operacional. A presidente executiva da Sonae considerou este um bom início de ano, mas os títulos da cotada estão no vermelho, esta manhã. Recuam 0,26% para 0,9575 euros.

Depois da Semapa e da Sonae, esta quinta-feira será a EDP a apresentar as suas contas. E apesar de ser expectável uma quebra de 23,25% dos seus lucros, os títulos da empresa liderada por António Mexia estão a valorizar 1,14% para 3,193 euros.

Destaque ainda para o BCP, que arrancou preso na linha de água. Entretanto as ações do banco liderado por Miguel Maya já caíram para terreno negativo e recuam agora 0,24% para 0,2518 euros.

(Notícia atualizada)

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