Os números de uma pandemia no mundo. 7.813 mortes e 190 mil infetados

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Desde a contagem realizada na segunda-feira às 17h00, ocorreram até à mesma hora desta terça-feira 806 novas mortes e 14.159 novos casos foram registados em todo o mundo.

O novo coronavírus matou pelo menos 7.813 pessoas em todo o mundo desde seu surgimento em dezembro passado, segundo um relatório compilado esta terça-feira, até às 17h00, pela agência noticiosa AFP através de fontes oficiais. De acordo com os dados, mais de 189.680 casos de infeção foram comunicados em 146 países e territórios desde o início da epidemia.

No entanto, alerta a AFP, esse número de casos diagnosticados reflete apenas imperfeitamente a realidade, com um grande número de países a testarem agora apenas as situações que requerem atendimento hospitalar.

Desde a contagem realizada na segunda-feira às 17h00, ocorreram até à mesma hora desta terça-feira 806 novas mortes e 14.159 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países com mais mortes nas últimas 24 horas foram a Itália, com 345 novos óbitos, seguida pela Espanha (mais 182) e pelo Irão (mais 135).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, totalizou até agora 80.881 casos, incluindo 3.226 mortes e 68.869 recuperações. Foram anunciados 21 novos casos e 13 novas mortes entre segunda-feira e terça-feira.

Em outras partes do mundo, às 17h00 havia um total de 4.587 mortes (793 novas) para 108.805 casos de infeções (14.138 novos).

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Desde segunda-feira às 17:00, Malásia, Brasil e República Dominicana anunciaram as primeiras mortes relacionadas a vírus e o Benim anunciou o diagnóstico dos primeiros casos.

Esta avaliação foi realizada usando dados recolhidos pelos escritórios da Agence France-Presse AFP) das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP emite voucher para cancelamentos de viagens com início até 31 de maio

  • Lusa
  • 17 Março 2020

A TAP vai reembolsar, com a emissão de um voucher, os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio. Voucher é não reembolsável e tem validade de um ano.

A TAP vai reembolsar, com a emissão de um voucher, os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio, adiantou esta terça-feira a companhia aérea em comunicado.

“Os clientes da TAP que pretendem cancelar as suas reservas para viagens com início até 31 de maio podem fazê-lo de forma automática online em https://myb.flytap.com/. A TAP converte integralmente o valor gasto na aquisição do bilhete num voucher não reembolsável com validade de um ano, para utilização num voo futuro à escolha”, refere a transportadora.

Em alternativa, a TAP permite aos clientes “alterar as suas reservas para viagens com data de início até 31 de maio, remarcando a nova viagem para qualquer destino e para uma data até 31 de dezembro de 2020”, informa a empresa.

A transportadora lamenta ainda os “grandes tempos de espera” no atendimento, devido ao elevado número de contactos, e recomenda a escolha de ferramentas ‘online’, como https://myb.flytap.com/.

“Desta forma, a TAP volta a simplificar a resolução de situações relacionadas com as reservas dos clientes”, numa estratégia “adaptada aos impactos da evolução do surto do coronavírus e às necessidades dos clientes”, de acordo com a mesma nota.

A transportadora informa também que, tendo em conta que “cada vez mais as restrições de tráfego aéreo impostas pelas autoridades nacionais e internacionais” e que há um número crescente de desistências, “nos casos em que não seja possível reencaminhar o cliente num voo até ao seu destino, a TAP pode emitir um voucher no valor total da aquisição do bilhete, com validade de um ano, para utilização num voo futuro à escolha”.

Este voucher “deve ser pedido no site www.flytap.com e será emitido de forma automática”, de acordo com a mesma nota.

A TAP recorda ainda que atualiza a informação relativa ao impacto do surto de coronavírus na sua operação em https://www.flytap.com/pt-pt/ultimas-atualizacoes.

Na quinta-feira, a TAP anunciou que iria alargar as situações em que permite a alteração de datas e destinos nos seus voos, sem penalização, tendo em conta o impacto gerado pelo surto de Covid-19, segundo um comunicado.

Assim, nas “viagens reservadas antes de 08 de março e para voos com partida até 31 de maio, os clientes podem agora alterar a sua viagem e até o destino, para novo voo a ser feito até ao prazo alargado de 31 de dezembro, sem pagamento de qualquer taxa de alteração”, detalha a companhia aérea.

“Para as viagens cujas reservas forem efetuadas entre 08 e 31 de março aplicam-se as regras que já estavam em vigor ao abrigo da campanha ‘Reserve com Confiança’”, recordou a TAP.

De acordo com esta campanha, a transportadora garantia “a possibilidade de reagendamento do seu voo sem o pagamento da taxa de alteração associada, em bilhetes emitidos entre os dias 08 e 31 de março de 2020”, de acordo com um comunicado anterior do grupo, sendo que “a alteração gratuita terá que ser solicitada com uma antecedência de 21 dias, em relação à da data do primeiro voo, e é aplicável a todas as rotas TAP e a todas as datas de viagem”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Covid-19: Reino Unido avança garantias financeiras de 364 mil milhões para ajudar economia

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Governo britânico anunciou fundo de 330 mil milhões de libras (364 mil milhões de euros) para ajudar as empresas e a economia britânica a resistir aos efeitos da pandemia do coronavírus.

O governo britânico anunciou esta terça-feira um fundo de 330 mil milhões de libras (364 mil milhões de euros) para ajudar as empresas e a economia britânica a resistir aos efeitos da pandemia do coronavírus Covid-19.

“Posso anunciar hoje um pacote sem precedentes de empréstimos garantidos pelo Governo para apoiar as empresas a superar isto. Hoje estou a disponibilizar garantias iniciais de 330 mil milhões de libras equivalentes a 15% do nosso PIB [Produto Interno Bruno]”, anunciou o ministro das Finanças, Rishi Sunak.

As medidas são destinadas a que “qualquer empresa que precise de dinheiro para pagar a renda, salários, fornecedores ou compra de ações poderá ter acesso a um empréstimo ou crédito com garantia do Governo em condições atrativas. E se a procura for maior, irei mais longe e fornecerei a capacidade necessária”, prometeu.

Sunak já tinha avançado com um pacote de medidas no valor de 30 mil milhões de libras (34 mil milhões de euros) para estimular a economia e ajudar trabalhadores e empresas afetados pela epidemia do novo coronavírus no orçamento de Estado apresentado na semana passada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Teletrabalho? Estas ferramentas vão ajudá-lo a trabalhar a partir de casa

O trabalho a partir de casa traz desafios, sobretudo ao nível da comunicação e da gestão de equipas. Estas ferramentas tech podem ajudá-lo a adaptar-se mais facilmente ao teletrabalho.

O trabalho a partir de casa pode ser um desafio, sobretudo em aspetos como a gestão de equipas e a comunicação. Para facilitar a vida da sua equipa e a sua, e fazer com que o tempo de trabalho em casa seja bem aproveitado, estas ferramentas podem dar uma ajuda.

Slack

É já é uma ferramenta clássica de trabalho e partilha de informação entre equipas que impede que as decisões tomadas se percam. Ajuda na comunicação entre equipas remotas, que é naturalmente assíncrona, e isso significa que mantém gravadas todas as mensagens nos respetivos canais mas elimina o efeito frustrante de ter sempre mensagens por ler no desktop. Possibilita criar canais diferentes para temas e grupos de trabalho distintos, e ainda permite que cada um dos elementos fique informado e ainda consiga contribuir para a decisão. A app tem ainda features “sociais” como emojis e giphy, uma maneira de as equipas remotas comunicarem mais naturalmente. E com mais graça. Pode testar a aplicação aqui.

Teams

A ferramenta da Microsoft para comunicar entre equipas foi disponibilizada gratuitamente, na sequência da pandemia de coronavírus. Num artigo no LinkedIn assinado pela country manager para Portugal, Paula Panarra, a responsável explica que a multinacional tem como “prioridade máxima a saúde e a segurança dos trabalhadores, clientes, parceiros, e comunidades”. “Temos a capacidade de os nossos trabalhadores trabalharem remotamente – é algo que as pessoas podem escolher sob circunstâncias normais e que continua a ser uma opção atualmente”. A empresa decidiu abrir o acesso ao Teams “a tantas pessoas quanto possível” para, dessa forma, “apoiar a saúde e segurança pública, mantendo as pessoas juntas enquanto trabalham separadas”.

Pode aceder ao Teams aqui. A ferramenta já está disponível para empresas que tenham licenciado o Office 365 mas há outras formas de aceder à tecnologia.

Trello

A ferramenta serve para criar, atribuir, concluir e comunicar tarefas entre equipas, sem a necessidade de estarem no mesmo espaço físico. O Trello lançou, a propósito da pandemia de coronavírus, um guia de trabalho remoto que pode ser descarregado gratuitamente aqui. O registo é gratuito, aqui.

Zoom

A solução de vídeo permite fazer reuniões de equipas, funcionando com todo o tipo de conexões de internet, especialmente quando se trata de reunir centenas de participantes em reuniões. A feature “gallery view” é um plus em reuniões remotas com muitos participantes. Ao mesmo tempo, permite também usar a ferramenta de chat, e partilhar reações e comentários enquanto a informação está a ser apresentada. O mais divertido? Permite customizar o cenário de fundo. Pode aderir aqui.

MessageBird

É uma espécie de Slack das comunicações externas, que permite manter um serviços de chat em tempo real entre clientes e a função de apoio ao negócio, permitindo reduzir os tempos de espera de respostas. O seu novo produto, Inbox.ai, foi testado e está de momento a ser utilizado pelo HelloFresh e Deliveroo na Europa, Zilingo na Ásia e Join Buggy e Tix Telecom na América latina. O Inbox.ai leva 60 segundos a ser configurado e permite aos clientes comunicarem com as empresas em tempo real, partilhando tudo, desde imagens e vídeos até geolocalização via WhatsApp, SMS, Voz, Messenger, Instagram, WeChat, Apple Business Chat, RCS, Line e Telegram. Pode experimentar gratuitamente aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Segundo teste ao PR deu negativo. Marcelo volta a Belém

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Marcelo Rebelo de Sousa, que estava em quarentena voluntária em casa desde 8 de março, “irá trabalhar, ainda esta tarde, para o Palácio de Belém”, em Lisboa.

O segundo teste à Covid-19 realizado ao Presidente da República deu negativo e Marcelo Rebelo de Sousa vai voltar “ainda esta tarde” a trabalhar a partir do Palácio de Belém, anunciou a Presidência.

“O Presidente da República fez hoje o segundo teste ao Covid-19, decorridos 15 dias sobre a sessão com alunos da escola de Idães, Felgueiras. O resultado do teste foi negativo”, lê-se numa nota publicada no ‘site’ da Presidência da República.

A mesma nota dá conta igualmente que Marcelo Rebelo de Sousa, que estava em quarentena voluntária em casa desde 8 de março, “irá trabalhar, ainda esta tarde, para o Palácio de Belém”, em Lisboa.

O Presidente da República realizou o primeiro teste ao novo coronavirus no dia 9, e deu negativo.

Horas antes da informação sobre a realização do teste, a Presidência da República havia anunciado que Marcelo Rebelo de Sousa tinha suspendido a agenda por duas semanas e iria permanecer em casa sob monitorização, “apesar de não apresentar nenhum sintoma” de infeção pelo novo coronavírus.

A decisão foi tomada depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter estado na terça-feira anterior, no Palácio de Belém, com uma turma de uma escola de Felgueiras (Porto), que foi encerrada devido ao internamento de um aluno.

“Atendendo ao que se sabe hoje e não se sabia na terça-feira passada, tendo ouvido as autoridades de saúde, o Presidente da República, apesar de não apresentar qualquer sintoma virótico, decidiu cancelar toda a sua atividade pública, que compreendia várias presenças com número elevado de portugueses, assim como a própria ida a Belém, durante as próximas duas semanas. O mesmo fará com deslocações previstas ao estrangeiro”, lê-se na nota emitida por Belém na altura.

Segundo a nota, “nem o aluno ora internado, nem a sua turma estiveram em Belém”, e durante a quarentena Marcelo Rebelo de Sousa seria “monitorizado em casa”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ikea fecha todas as lojas em Portugal por causa do vírus

A empresa sueca anunciou que vai fechar temporariamente todas as lojas que tem no país, consequência do surto de coronavírus.

Os impactos do coronavírus também chegaram às lojas da Ikea Portugal. A empresa anunciou esta terça-feira que vai encerrar temporariamente todas as lojas no país, “como medida de prevenção”.

“No seguimento do surto de coronavírus, a Ikea Portugal decidiu fechar temporariamente todas as Lojas e Estúdios de Planificação no país até nova indicação, a partir de amanhã, 18 de março“, lê-se no comunicado enviado pela empresa.

A Ikea refere ainda que, “após a declaração do primeiro-ministro no passado dia 16 de março, de que todos os retalhistas têm o poder de decisão de fechar ou não os seus espaços comerciais, a Ikea Portugal decidiu fechar todas as lojas ao público, garantindo a operação online“.

“A saúde e o bem-estar dos nossos colaboradores, clientes e parceiros é a principal prioridade da Ikea Portugal. Desde o início desta crise que temos vindo a seguir todas as recomendações da DGS e do Governo, avaliando cuidadosamente o melhor para as pessoas e para o negócio em cada fase”, diz Helen Duphorn, country manager da Ikea Portugal, citada em comunicado. “Depois de o Governo ter transferido a responsabilidade de fechar lojas para os retalhistas, tomámos imediatamente esta decisão”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cascais cria dois centros de rastreio de Covid-19. Testes serão gratuítos

  • ECO
  • 17 Março 2020

O centro de congressos de Cascais e a Cerci da Rana vão funcionar como centros de rastreio. Por forma a evitar aglomerados só devem deslocar-se a estes centro de rastreio pessoas com marcação prévia.

Depois do Porto, também a Câmara de Cascais decidiu criar centros de rastreio ao Covid-19. A autarquia prepara-se para abrir dois locais dedicados ao diagnóstico laboratorial para rastrear gratuitamente os habitantes do município, avança o Público (acesso livre).

Ao contrário do que acontece no Porto, o modelo aplicado vai ser o drive-in, explicou o presidente da Câmara de Cascais, ao Público. Ou seja, o centro de congressos de Cascais vai ser destinado à população das antigas freguesias de Cascais, Estoril e Alcabideche. Já o outro na Cerci (Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas) da Rana para os habitantes das fregesias de Carcavelos, Paredes e S. Domingos de Rana.

As análises serão gratuitas para toda a população do município e todos os custos suportados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e pela autarquia. Estes testes estarão a cargo da rede de laboratórios Germano de Sousa e a Joaquim Chaves.

Estes centros vão ser abertos a pedido da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e, para evitar “grandes aglomerados”, quem quiser participar terá que realizar uma pré-inscrição para marcação e todas as pessoas vão ser sujeitas a um rastreio à chegada, explicou Carlos Carreiras, ao Público.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Águas do Porto alarga prazo de pagamento de faturas

A Águas do Porto decidiu alargar o prazo de pagamento das faturas durante a pandemia do coronavírus. Também não serão realizadas ações coercivas, como o corte de água e execuções fiscais por dívidas.

A Águas do Porto decidiu alargar o prazo de pagamento das faturas por causa da pandemia do coronavírus. Além disso, durante este período de maiores dificuldades, não serão realizadas ações coercivas, tais como o corte de água e execuções fiscais por atraso no pagamento. Estas medidas acompanham a decisão já tomada pela EPAL em Lisboa.

“Foi aumentado o prazo de pagamento das faturas em processo de emissão e não serão realizadas ações coercivas neste período, como corte de água e execuções fiscais por atraso no pagamento. Os leitores de contadores deixam de realizar leituras, mantendo o contacto com os clientes por telefone (no caso dos clientes com contacto telefónico definido)”, avançou a Águas do Porto num comunicado.

Na mesma nota, publicada no site do município, a empresa de fornecimento de água do Porto garante que os serviços essenciais, como o abastecimento e a drenagem de saneamento da cidade, estarão assegurados.

As vistorias estão suspensas e “os trabalhos relacionados com piquetes técnicos, reparações de avarias, controlo de reservatórios, operadores de ETAR e técnicos de manutenção vão ser assegurados por turnos, estando uma segunda linha de colaboradores em casa, de reserva, que apenas serão chamados caso seja efetivamente necessário”, refere a mesma nota.

A Águas do Porto já tinha decidido suspender o atendimento presencial nos postos de atendimento. Neste momento, o serviço continua a ser prestado através de atendimento telefónico e “a maior parte dos trabalhadores” da empresa já opera em regime de teletrabalho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 8 portugueses na Forbes 30 under 30. Só 3 vivem em Portugal

"Finanças", "indústria e manufatura", "ciência e cuidados de saúde" e "desporto e jogos": há oito portugueses na lista dos jovens sub-30 mais prometedores da Forbes para 2020.

É o maior número de sempre de representação portuguesa na lista 30 under 30 da Forbes. Na edição europeia do ranking da revista que distingue os jovens mais prometedores do continente com menos de 30 anos, revelada esta terça-feira, existem oito nomes portugueses destacados. No entanto, apenas três — Simão Cruz, Bruno Azevedo e Rodrigo Pires— vivem em Portugal.

O cofundador da Portugal Fintech, Simão Cruz, é distinguido por estar envolvido no desenvolvimento de “uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo criar as melhores condições para o desenvolvimento das fintech em Portugal”. Aos 24 anos, o português entra para a lista na categoria “finance”, pelo trabalho na associação que liga diferentes players – startups, corporates e banca com o objetivo de acelerar a digitalização da indústria. No início deste ano, a entidade inaugurou a Fintech House, um edifício de cinco andares no centro de Lisboa e com capacidade para ser teto de 35 startups.

Já os cofundadores da startup AddVolt, Bruno Azevedo e Rodrigo Pires, constam da lista na categoria “Manufactoring and industry” por terem “criado um produto elétrico que pode ligar-se a camiões para recarregar energia durante pausas e desacelerações. “Essa energia é usada para refrigeração ou outras operações nos camiões, carrinhas e outros veículos comerciais”, explica a publicação, reforçando que a empresa tem atividade em Portugal, Espanha e Alemanha.

Entre os nomes portugueses estão ainda o de José Maria Macedo, partner fundador da AmaZix Capital, uma empresa de consultoria financeira especializada em digital assets e blockchain, que vive em Londres. Na categoria “Science & Heathcare” constam os nomes de Fábio Rosa, a viver na Suécia, e cofundador de duas startups a trabalhar na área da imunoterapia oncológica — a Asgard Therapeutics e a Blood Reprogramming Technologies; e os de Joana Paiva e Luís Valente, a viver no Reino Unido e cofundadores da iLoF, uma startup que usa inteligência artificial para construir uma biblioteca de biomarcadores de doenças com base na cloud, e inicialmente focada na doença de Alzheimer. Os dados que armazenam deverão reduzir os custos e o tempo de desenvolvimento de medicamentos: a startup já levantou mais de 2,4 milhões de dólares.

Já na categoria de “Sports & Games” encontramos a segunda portuguesa: Catarina Macedo estudou na Universidade do Minho e é program manager da Xbox. Segundo explica a Forbes, a portuguesa — que vive em Washington — “contribui com features sociais em produtos como o Game Bar ou a app da Xbox para PC”. Catarina Macedo também lidera a iniciativa interna de programação e diversidade “Women in Gaming”.

“Num tempo de incerteza global, é difícil ver além da desgraça e da tristeza. Por sorte, o nosso 50.º ranking anual Under 30 da Europa oferece uma muito necessária dose de otimismo”, explica a publicação. Na lista, a revista destaca “jovens líderes visionários que reinventam descaradamente os negócios e a sociedade”.

A lista deste ano é resultado de milhares de recomendações internacionais e de meses de investigação, que termina com “o selo de aprovação do nosso painel de juízes”, explica a Forbes. O resultado é uma lista de 300 jovens com 30 anos ou menos, distinguidos em 10 indústrias e oriundos de 32 países europeus. A lista completa pode ser consultada aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fórum para a Competitividade admite contração de 1% a 2% do PIB por causa do vírus. Vê défice acima dos 3%

O Fórum para a Competitividade antecipa que a economia portuguesa possa contrair entre 1 a 2% em 2020 com a taxa de desemprego a subir ao patamar dos 8 a 9%.

Se o novo coronavírus atingir o seu pico em abril e desaparecer durante o verão, a economia portuguesa poderá contrair entre 1 a 2% em 2020, a taxa de desemprego pode subir para os 8% a 9% e o défice orçamental poderá superar os 3% do PIB. Este cenário que, ressalve-se, tem uma “elevada incerteza envolvida”, foi elaborado por Pedro Braz Teixeira, diretor do gabinete de estudos do Fórum para a Competitividade.

O impacto económico do vírus dependerá da sua duração e dimensão em Portugal e no resto do mundo, mas já é certo que o choque será grande e algumas análises internacionais, como a do Morgan Stanley, já apontam para uma recessão global. A economia portuguesa não escapará, mas também aqui é difícil fazer previsões, de tal forma que o Conselho das Finanças Públicas decidiu adiar a divulgação de um relatório sobre as finanças públicas.

Ainda assim, e ressalvando que existe uma “excecional incerteza que rodeia qualquer tipo de previsões neste contexto“, o Fórum para a Competitividade lança os primeiros números daquilo que poderá vir a ser o impacto da (quase) paralisação da economia portuguesa.

Os resultados são claros a traçar 2020 como um ano de crise: poderá haver uma recessão que tira 1% a 2% ao PIB, um aumento do desemprego (a taxa está na casa dos 6%) para os 8 a 9% e uma subida do défice para lá dos 3% do PIB, patamar que abandonou em 2016. Estes números já têm em conta as medidas anunciadas pelo Governo que vão aumentar a despesa pública — a ministra do Trabalho referiu o custo de dois mil milhões de euros por mês com medidas de apoio às famílias, por exemplo — ou baixar as receitas, além do impacto da evolução do PIB e do mercado de trabalho nos estabilizadores automáticos.

Estas estimativas têm como hipótese de partida que “o pico da aceleração do contágio seria atingido em abril, com desaceleração posterior e contenção a partir de julho”, explica Pedro Braz Teixeira, referindo que “o impacto económico seria máximo no 2º trimestre, abrandando no 3º trimestre e quase nulo no 4º trimestre”.

Esta é uma primeira análise que o Fórum admite ser muito incerta. “Aguardamos toda e qualquer informação vindoura que permita ir afinando estas estimativas iniciais“, refere o diretor do gabinete de estudos, descrevendo este choque como “excecional” dado que tem uma origem “não económica” e por ser um problema de saúde a nível mundial.

Perante a gravidade da situação e apesar da dificuldade em estimar, há mais economistas a fazer os primeiros cálculos. Na segunda-feira, o Público dava conta de um estudo do economista Francesco Franco que apontava para uma perda de 4 mil milhões de euros por mês, o que corresponde a cerca de um quarto do valor acrescentado mensal da economia portuguesa. Já o Correio da Manhã escrevia esta terça-feira que há 340 mil empregos ameaçados, citando os economistas Eugénio Rosa e Carlos Pereira da Silva.

A nível oficial, o Governo, que já assumiu que deverá rever em baixo a previsão de crescimento de 2020, vai atualizar as projeções económicas a 15 de abril, dia em que terá de entregar o Programa de Estabilidade à Comissão Europeia. Bruxelas neste momento já trabalha num cenário em que a recessão na Zona Euro em 2020 é muito provável.

Portugal tem “duas vantagens e uma grande desvantagem”

Apesar de não se conhecer a dimensão do choque, as vias do impacto económico do novo coronavírus são conhecidas. Em primeiro lugar, haverá uma diminuição “genérica” da procura, “embora com subidas muito significativa de procuras específicas, como máscaras de proteção, desinfetantes, etc (papel higiénico, …)”. Em segundo lugar, haverá uma quebra na oferta pela falta de força de trabalho e pela escassez de componentes em “inúmeras cadeias de valor”.

Em contrapartida, já foram anunciadas medidas pelos Governos e pelos bancos centrais que visam combater este impacto negativo: “Existem mecanismos clássicos de correção de diminuição temporária da procura agregada (políticas monetária e orçamental expansionistas), mas, atualmente, a margem para estas atuarem é limitada, sobretudo na zona euro, mais do que nos EUA”, considera Pedro Braz Teixeira, assumindo que na Europa — que se tornou o epicentro da pandemia — será “mais difícil contrariar” este choque pelo que “os efeitos sobre o PIB podem ser, aqui, mais acentuados”.

Portugal, que está dentro enquadramento da Zona Euro em que faltam instrumentos de estabilização macroeconómica, tem “duas vantagens e uma (grande) desvantagem”, na análise do Fórum. A economia portuguesa beneficia de ter, para já, “menor incidência relativa de casos” do que outros países europeus e de não fazer parte das principais cadeias de valor a nível mundial, “o que, sendo, em geral, negativo, neste caso, é-nos favorável”, assinala Pedro Braz Teixeira.

Contudo, há uma desvantagem que poderá superar essas duas vantagem: “a elevada exposição ao turismo e viagens, que deverão ser muito afetadas pelas medidas de contenção do contágio“. Só a título de exemplo, em Portugal, que é um dos países da União Europeia onde esse setor mais pesa no PIB, a TAP já cancelou milhares de voos e a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) disse na semana passada que o impacto deverá chegar a uma queda de 50% da receita entre março e junho até a um máximo de 800 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa canadiana espera testar potencial vacina em humanos no verão

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Uma empresa biofarmacêutica canadiana anunciou ter criado uma potencial vacina para o novo coronavírus e espera começar os testes em humanos no verão.

Uma empresa biofarmacêutica canadiana anunciou esta terça-feira ter criado uma potencial vacina para o novo coronavírus, começando por uma partícula semelhante ao vírus, e espera começar os testes em humanos no verão.

A Medicago vai sujeitar a partícula a “testes pré-clínicos de segurança” e conta “iniciar os testes da vacina em humanos no verão de 2020”. O processo para chegar à vacina começou com a identificação do gene do vírus que causa a doença Covid-19 e a empresa usa plantas na sua investigação.

Em vez de injetar o vírus em ovos para este se propagar, como outras empresas farmacêuticas, esta não usa um vírus vivo, mas introduz a sequência genética do vírus numa bactéria encontrada no solo que é absorvida por plantas da família da planta do tabaco. Depois disso, a planta começa a produzir uma proteína que pode ser usada como vacina, que pode acompanhar eventuais mutações do vírus usando plantas novas.

A Comissão Europeia disse esta terça-feira esperar que uma potencial vacina para o novo coronavírus que está a ser criada por um laboratório alemão esteja no mercado até ao outono, podendo “salvar vidas dentro e fora da Europa”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 já infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China em dezembro de 2019 e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Metro do Porto desliga máquinas. Validação deixa de ser obrigatória

Metro do Porto anunciou que a partir de amanhã todas as máquinas de venda de títulos e validações estarão desligadas.

Face à pandemia de coronavírus que já infetou mais de quatro centenas de pessoas em Portugal, a Metro do Porto anunciou esta terça-feira, através da sua página oficial do Facebook, que a partir de amanhã, dia 18 de março, todas as máquinas de venda de títulos e todos os validadores estão desligados.

A empresa explica ainda que “até indicação em contrário, o carregamento e a validação do Andante deixa de ser necessário e obrigatório”. Esta é uma das medidas implementas pela autarquia portuense de forma a evitar a propagação deste vírus que já foi declarado pandemia pela Organização Mundial de Saúde.

Para além desta medida foi anunciado também, esta terça-feira, que o Metro do Porto vai reforçar igualmente as medidas de higiene e desinfeção por causa da Covid-19, nomeadamente com a aplicação – já iniciada – de um produto desinfetante que elimina o coronavírus e tem ação prolongada durante 30 dias no interior das composições e nas estações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.