Companhias aéreas precisam de mais 70 a 80 mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

"Quanto mais dura a crise, mais claro fica o risco de falência", diz a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), acrescentando que perto de 40 empresas estão em maiores dificuldades.

As companhias aéreas precisam de 70 a 80 mil milhões de dólares de ajudas suplementares da parte dos Governos para sobreviverem à crise causada pela pandemia, declarou Alexandre de Juniac, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Este apoio, equivalente a um montante entre 58,9 a 67,4 mil milhões de euros, foi referido por Juniac em declarações ao francês La Tribune, citado esta sexta-feira pela AFP. O setor já recebeu ajudas governamentais no total de 160 mil milhões de dólares, mas “para os próximos meses, as necessidades da indústria devem ser avaliadas em 70 a 80 mil milhões de dólares de apoio suplementar. Caso contrário, as companhias não sobrevivem”, considerou Juniac, por ocasião do “Paris Air Forum”, uma iniciativa dedicada ao transporte aéreo, que vai decorrer por videoconferência a partir de hoje.

“Quanto mais dura a crise, mais claro fica o risco de falência”, disse Juniac, acrescentando que perto de 40 empresas estão em maiores dificuldades.

Desde o início da crise causada pela pandemia, que obrigou muitas companhias aéreas a manterem quase todos os aviões em terra durante várias semanas na primavera, os Governos deram ajudas sob diversas formas (empréstimos, ajudas diretas, apoios para a salvaguarda de postos de trabalho).

Mas, com a segunda vaga da pandemia, o movimento aéreo mostra dificuldades em recuperar e as companhias vão continuar a registar perdas. “É provável que estas se aproximem dos 100 mil milhões em vez dos 87 mil milhões anunciados anteriormente”, apontou o mesmo dirigente. A IATA realiza a partir de segunda-feira a sua assembleia-geral anual, que reúne 290 companhias aéreas de todo o mundo.

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Bolsas dos EUA recuam com aumento das infeções

As bolsas norte-americanas apresentam perdas ligeiras, com o aumento das infeções nos EUA e na Europa a continuarem a condicionar as negociações.

Depois de terem passado de perdas a ganhos na sessão anterior, as bolsas norte-americanas voltam a começar o dia negociando abaixo da linha de água. Os três principais índices de Wall Street apresentam perdas ligeiras face aos receios em torno do aumento das infeções por Covid-19 nos EUA e na Europa.

Neste contexto, o S&P 500 perde 0,13%, para 3.577,27 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,31%, para 29.392,87 pontos. O tecnológico Nasdaq recua 0,07%, para 11.896,11 pontos, depois do avanço de quase 1% na sessão anterior, perante a notícia de que Democratas e Republicanos deverão reatar as negociações para um novo pacote de estímulos económicos.

Até lá, o alastrar da pandemia sem apoios orçamentais aos cidadãos e às empresas são fatores que continuam a condicionar as negociações nos mercados de capitais. E nem mesmo a notícia de que a Pfizer deverá pedir autorização regulatória para uso limitado da sua vacina experimental contra o coronavírus já esta sexta-feira foi suficiente para animar as bolsas.

Os títulos da Apple estão a desvalorizar 0,41%, para 118,15 dólares. A Amazon cai 0,26%, enquanto a concorrente Alibaba soma 0,88%. No campo da tecnologia, destaque ainda para a queda de 0,28% da Microsoft em bolsa e o recuo de 0,81% das ações da fabricante de placas gráficas Nvidia.

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Há 6.489 novos casos de Covid-19. Morreram 61 pessoas

Nas últimas 24 horas, foram identificados 6.489 novos casos de Covid-19 em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 249.498.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 6.489 novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando para 249.498 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 2,67%. O número total de vítimas mortais subiu para 3.762 após terem sido registadas mais 61 mortes nas últimas 24 horas.

Há agora 82.736 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 1.352 pessoas do que no balanço anterior. Tal como tem sido a tendência verificada nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 6.489 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, 3.630 localizam-se nesta região (cerca de 56%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 1.805 novas infeções (cerca de 28%).

Boletim epidemiológico de 20 de novembro:

O Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (128.202 casos de infeção e 1.759 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (86.605 casos e 1.378 mortes), do Centro (23.720 casos e 478 mortes), do Alentejo (4.960 casos e 89 mortes) e do Algarve (4.549 casos e 41 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 713 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 749 pessoas infetadas e duas vítimas mortais.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 3.079 estão internados (mais 62 face ao dia anterior), dos quais 481 em unidades de cuidados intensivos (mais 23), um novo máximo. Há ainda 80.409 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 312 do que no balanço de quinta-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 5.076 recuperados, um número ligeiramente superior relativamente ao último balanço. No total, 163 mil pessoas recuperaram da doença.

SNS reforça testagem e faz acordos com privados

Tanto os números de casos como de mortos estão próximos de máximos, colocando pressão sobre o Sistema Nacional de Saúde (SNS). O secretário de Estado Adjunto e da Saúde António Lacerda Sales anunciou, na conferência de imprensa habitual das autoridades de saúde, anunciou que estão a ser negociados mais acordos com hospitais privados.

Em simultâneo, Portugal quer também reforçar a capacidade de testagem, nomeadamente através de testes antígeno (os chamados testes rápidos), tendo feito uma reserva de mais 7,5 milhões de testes que espera que cheguem no início do próximo ano. “Os testes rápidos antigénio são uma ferramenta espantosa e fundamental“, concordou o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida.

O Parlamento deu esta sexta-feira “luz verde” à renovação do estado de emergência por mais 15 dias, depois de o Presidente da República o ter proposto. As medidas exatas deste novo estado de emergência só serão conhecidas este sábado, mas o secretário de Estado avança já que há medidas tomadas em março que não se esperem que regressem: é o caso das cercas sanitárias e do fecho das escolas.

Apesar de haver 477 surtos ativos em escolas de todo país, “não nos parece que as escolas sejam um foco de grande intensidade, a questão das escolas está a correr bem”, disse Larceda Sales. Da mesma forma, acrescentou que “não se consideram para já cercas sanitárias”.

(Notícia atualizada às 15h15)

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De 215 deputados em março a 188 em novembro. Estado de emergência perde adeptos

O que começou em março com zero votos contra, acabou novembro com cinco partidos a oporem-se a mais duas semanas de estado de emergência. Consenso tem vindo a diminuir.

Se em março o Parlamento votou a favor da declaração do estado de emergência, sem nenhum voto contra, sete meses depois, e com a pandemia ainda mais forte, os partidos já divergem na forma como se deve travar a evolução do coronavírus. Na renovação do segundo estado de emergência, o Parlamento não reuniu unanimidade. Pelo contrário. Mas, mesmo assim, o desejo do Presidente da República foi cumprido.

No dia em que Portugal registou 194 novos casos de coronavírus, elevando para 642 o total de pessoas infetadas, o Parlamento aprovou o primeiro estado de emergência nacional, numa altura em que o Presidente da República já classificava a pandemia como o “maior desafio dos últimos 45 anos”. Este primeiro estado de emergência, decretado de 18 de março a 2 de abril, foi proposto por Marcelo Rebelo de Sousa, como determina a Constituição, e o Governo deu parecer positivo. A palavra final foi, claro, do Parlamento: PS, PSD, BE, CDS, PAN e Chega votaram a favor e PCP, PEV, IL e a deputada Joacine Katar Moreira abstiveram-se. Ou seja, dos 230 deputados com assento parlamentar na altura, o estado de emergência acabou aprovado por 216 deputados, sendo que 14 abstiveram-se.

A necessidade de renovar este primeiro estado de emergência não demorou. A 2 de abril, com 783 novos casos (9.934 casos), Marcelo anunciou que iria ser feita a primeira renovação. E, a 2 de abril (dia em que terminava o primeiro), o Parlamento voltou a dar “luz verde” a mais 15 dias de contenção, até 17 de abril. Só que, desta vez, as votações foram diferentes, e até houve votos contra, neste caso, do Iniciativa Liberal. Dos 230, 215 aprovaram, 14 abstiveram-se e um votou contra.

Novamente, a 16 de abril, o Governo considerou ser necessário uma segunda renovação, desta vez até 2 de maio. E, aqui, o sentido de voto do Parlamento mudou novamente de figura. PS, PSD, BE, CDS e PAN votaram a favor (tal como das outras vezes), mas PEV e Chega abstiveram-se. O PCP, IL e a deputada Joacine Katar Moreira votaram contra. Ou seja, dos 230 deputados com assento parlamentar na altura, a renovação do estado de emergência a 18 de abril acabou por ser aprovada por 215 deputados, sendo que três abstiveram-se e 12 votaram contra.

Agora, sete meses depois de ter sido declarado o primeiro estado de emergência, e numa altura em que Portugal regista mais de 5.000 casos de coronavírus por dia e cerca de meia centena de mortes, o Governo decidiu que estava na altura de voltar a declarar estado de emergência nacional. António Costa falou com Marcelo, deu-lhe quatro motivos e, depois de ouvir os partidos, o Presidente da República ficou convencido. Propôs ao Parlamento um novo estado de emergência, de 9 a 23 e novembro, mas, desta vez, “mais limitado e preventivo”.

As votações aconteceram a 6 de novembro, tendo o estado de emergência perdido ainda mais adeptos no Parlamento. Contudo, foram reunidos os votos necessários para passar: PS, PSD, CDS e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues votaram a favor, BE, PAN e Chega abstiveram-se e PCP, PEV, IL e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra. Horas depois, numa comunicação ao país, o Chefe de Estado anunciava que tinha assinado o decreto do estado de emergência que tinha sido aprovado por 84% dos deputados, sendo que 94% deles não se opuseram. Dos 230 deputados com assento parlamentar, o estado de emergência acabou aprovado por 193 deputados, sendo que 23 abstiveram-se e 14 votaram contra.

Última renovação reúne cinco votos contra. Nunca tinham sido tantos

Novamente, quase a terminar este último estado de emergência, Marcelo considerou haver necessidade de uma nova renovação. Reuniu novamente os partidos e, mais uma vez, não obteve consenso. Pelo contrário. A proposta foi levada esta sexta-feira ao Parlamento e, apesar de ter sido dada “luz verde” a mais uma renovação do estado de emergência, o número de votos contra nunca tinha sido tão alto: cinco. PS, PSD e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues votaram a favor, Bloco de Esquerda, PAN e CDS abstiveram-se e PCP, PEV, Iniciativa Liberal, Chega e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram contra. Ou seja, dos 230 deputados atualmente com assento parlamentar, o estado de emergência acabou renovado por 188 deputados, sendo que 27 abstiveram-se e 15 votaram contra.

Marcelo tinha garantido que este novo estado de emergência seria “mais limitado e preventivo”, mas a verdade é que as medidas definidas pelo Governo deixaram muitas pessoas e empresas descontentes e, consequentemente, os partidos. Foi declarado um recolher obrigatório entre as 23h e as 5h durante a semana, e entre as 13h e as 5h aos fins de semana. A par disso, o comércio e a restauração tiveram de fechar portas entre essas horas. As perdas foram muitas e o Governo definiu apoios específicos para cobrir as quebras destes dois fins de semana. As medidas para as próximas duas semanas só serão conhecidas este sábado, mas talvez a antecipar um cenário semelhante é que houve mais partidos menos favoráveis a esta renovação.

Entre o decretar deste estado de emergência e a sua renovação, PS, PSD e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues mantiveram os seus votos a favor, enquanto o Bloco de Esquerda e o PAN mantiveram a abstenção, e o PCP, PEV, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira mantiveram o voto contra.

Mas houve quem tivesse mudado de opinião. O CDS passou de um voto a favor para uma abstenção. “Há 15 dias dissemos que medidas tinham de ser equilibradas e percetíveis. Foi tudo o que não aconteceu”, disse o deputado Telmo Correia esta sexta-feira, referindo ter visto “medidas confusas, impercetíveis ou injustificadas”. Acusando o Governo de ter respondido “com tostões a prejuízos de milhões”, o centrista disse ainda que as medidas que serão anunciadas amanhã já deviam ter sido conhecidas hoje, antes da votação da renovação do estado de emergência.

Também André Ventura mudou de opinião, votando contra. E o líder do Chega foi bastante transparente na sua justificação. “Os partidos, assim como os portugueses, sentem-se enganados pelas medidas que foram tomadas no último estado de emergência”, disse, acrescentando: “foi-nos dito que teríamos um chapéu legal que permitiria tomar medidas no controlo da pandemia e o que tivemos foram restrições absurdas. Ninguém compreende estas medidas”.

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Endesa chega à marca de meio milhão de clientes em Portugal

“As vendas aumentaram 49% face a 2019, um aumento de mais de 70 mil contratos num só ano, conseguido através de um crescimento orgânico", disse Nuno Ribeiro da Silva, diretor da Endesa em Portugal

A Endesa anunciou esta sexta-feira que alcançou recentemente no mercado liberalizado em Portugal a marca de meio milhão de clientes, considerando particulares e empresas. A elétrica espanhola consolida assim a sua posição como segundo operador no país, a seguir à EDP, continuando a aumentar as suas quotas de mercado, tanto em eletricidade como no gás natural.

“As vendas aumentaram 49% face a 2019, o que significa um incremento de mais de 70 mil contratos num só ano, conseguido através de um crescimento orgânico, algo que nenhuma outra comercializadora energética conseguiu no mercado ibérico. O objetivo da Endesa é dar ao consumidor residencial um fornecedor de energia que ofereça um serviço de qualidade com preços justos. Uma companhia mais pequena, ágil e transparente. Mas, com a solidez do Grupo Endesa, líder no mercado ibérico, e da Enel que é a primeira grande utility na Europa”, disse Nuno Ribeiro da Silva, diretor geral da Endesa em Portugal, citado em comunicado.

Para comemorar o marco dos 500.000 clientes na sua carteira em Portugal, a Endesa lançou uma nova campanha comercial, sob o lema: “Hoje escolha um desconto que dura para sempre”, baseada na “Tarifa Aniversário”. Esta tarifa oferece uma fatura gratuita de luz e gás, todos os anos, e um desconto inicial de 60 euros.

De acordo com os dados do boletim mensal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), de setembro, sobre o Mercado Liberalizado de Electricidade, a Endesa lidera o segmento dos grandes consumidores em Portugal, com 24,8% de quota de mercado. Os números da ERSE revelam também que no segmento residencial, a Endesa é a comercializadora que maior número de clientes captou desde janeiro, tanto em eletricidade como no gás natural.

Quanto ao segmento empresarial Nuno Ribeiro da Silva afirma que a Endesa quer “consolidar a posição de líder no setor da eletricidade. Neste momento temos uma quota no segmento empresarial de aproximadamente 22,4%. O nosso objetivo é crescer em número de clientes em todos os segmentos, com especial foco no segmento de menor consumo e também no setor público. Na comercialização do gás natural, a Endesa está também presente no empresarial com uma quota de 12,8% nos Grandes Clientes e com o objetivo de manter o segundo lugar”.

Além do aumento nas quotas de mercado, Endesa também aposta em Portugal na produção de eletricidade a partir das energias renováveis, com especial foco na energia solar. Recentemente, a Endesa Generación Portugal ganhou um lote de 99 MW de potência solar no segundo leilão de energias renováveis promovido pelo Governo português. A central, localizada no Algarve, será desenvolvida, construída e operada pela empresa de renováveis do Grupo Enel, Enel Green Power, e constituirá o primeiro projeto renovável com armazenamento do Grupo na Península Ibérica.

Com entrada em funcionamento prevista para 2024, o projeto estará localizado no Algarve e a sua construção terá um investimento aproximado de 90 milhões de euros.

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Investimento público cresce 36,5%. Finanças dizem que está a superar as estimativas

O Ministério das Finanças garante que a execução do investimento público está a superar as suas estimativas. As áreas de destaque são a ferrovia e a saúde.

Sem contar com as parcerias público-privadas (PPP), o investimento público cresceu 266 milhões de euros (o equivalente a 0,13% do PIB) até outubro, de acordo com os dados revelados por fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO esta sexta-feira, em antecipação da divulgação da execução orçamental da próxima quarta-feira, 25 de novembro.

O investimento público até outubro cresceu 36,5% (+266 milhões de euros) face ao período homólogo (excluindo PPP)“, revela o gabinete de João Leão, assinalando que “estes dados superam as estimativas do Ministério das Finanças”. Contudo, estes números até outubro representam uma pequena desaceleração do crescimento do investimento público uma vez que até setembro a subida era de 37,3%.

As Finanças referem que este crescimento reflete “a forte aceleração do investimento público na saúde e nas infraestruturas de transporte público (Infraestruturas de Portugal e Metro de Lisboa)“. Segundo os dados da Direção-Geral de Orçamento até setembro, o investimento estava a subir pela execução dos investimentos no âmbito do Ferrovia 2020, pelo pagamento do valor residual de um contrato de leasing operacional de material circulante por parte do Metropolitano de Lisboa e ainda a aquisição das aeronaves KC-390.

No caso da saúde, o investimento cresce 74% (mais 82 milhões de euros) até outubro, tendo já ultrapassado em setembro o total de todo o ano de 2019. Neste caso, houve aquisições de material médico para as Unidades de Cuidados Intensivos dos Hospitais efetuadas no âmbito do combate à pandemia.

Porém, sobre a saúde, apesar dos valores serem elevados face a anos anteriores, a execução ainda está aquém do orçamentado no Orçamento Suplementar. No total, em julho, a Assembleia da República autorizou um investimento no SNS de 436 milhões de euros em 2020, o equivalente a um aumento de 277 milhões de euros em 2020 face a 2019.

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Pandemia acelera compras online. Têm maior aumento em 18 anos

Em 2020, o número de utilizadores do e-commerce teve o maior aumento em 18 anos, revela o INE. Pandemia fez "acelerar a utilização mais intensiva da internet".

Com o país mergulhado na pandemia, e dadas as restrições de circulação bem como o teletrabalho, a utilização da internet em casa aumentou e, consequentemente, há cada vez mais portugueses a optarem por fazer compras pela internet. Neste contexto, em Portugal aumentou significativamente o número de utilizadores do e-commerce, com o melhor registo em 18 anos, revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, o país está abaixo da média da União Europeia.

A pandemia fez acelerar o e-commerce. “A percentagem de utilizadores de comércio eletrónico registou em 2020 o maior aumento da série iniciada em 2002”, um aumento de sete pontos percentuais face ao ano anterior, assinala o INE. Assim, este ano 44,5% dos inquiridos entre os 16 e os 74 anos garantem ter efetuado encomendas pela internet nos 12 meses anteriores ao inquérito, ao passo que 35,2% nos três meses anteriores.

Assim, segundo o gabinete de estatísticas, a quantidade de encomendas realizadas através do comércio eletrónico “aumentou significativamente”, com o grupo dos utilizadores que fizeram três a cinco encomendas a aumentar quatro pontos percentuais, os que fizeram seis a 10 encomendas aumentou 9,5 pontos percentuais e os que fizeram mais de 10 encomendas aumentou 6,9 pontos percentuais.

Utilização do comércio eletrónico por regiõesFonte: Instituto Nacional de Estatística

No entanto, no que diz respeito à utilização da internet para fazer compras, “Portugal mantém-se abaixo da média da União Europeia (em 2019, 49% da população europeia (EU-27) tinha efetuado encomendas nos três meses anteriores à entrevista). Por regiões do país, a Área Metropolitana de Lisboa “é a é a única região em que a proporção de pessoas a utilizar comércio eletrónico nos três meses anteriores à entrevista (41,6%) ultrapassa a média obtida para o conjunto do país (35,2%)”, ao passo que o Centro está muito próximo da média nacional, com “34,8% de utilizadores de comércio eletrónico”, conclui o gabinete de estatísticas.

Mais de oito em cada dez famílias têm acesso à internet em casa

O crescimento das compras online não é indissociável da crescente facilidade de acesso à internet em casa, sendo que este também registou um aumento expressivo com a pandemia. “Em 2020, 84,5% dos agregados familiares em Portugal têm ligação à internet em casa e 81,7% utilizam ligação através de banda larga, o que representa um aumento significativo, de mais 3,6 pontos percentuais, em relação ao ano anterior”, revela o INE. Se recuarmos a 2010, o crescimento é ainda mais significativo: “um aumento de mais de 30 pontos percentuais”, acrescenta.

Evolução da proporção de agregados familiares com internet em casaFonte: Instituto Nacional de Estatística

Segundo explica o gabinete de estatísticas, este crescimento deveu-se, em larga medida, ao impacto da pandemia de Covid-19, que dadas as restrições de circulação e com milhares de portugueses a trabalharem a partir de casa fez “acelerar a utilização mais intensiva da internet”. Neste contexto, o inquérito realizado entre 21 de abril e 31 de agosto, revela ainda “quase 80% da população residente dos 16 aos 74 anos” utilizou a internet em 2020, sendo que “79,5% referiu tê-lo feito nos 12 meses anteriores à entrevista e 78,3% nos três meses anteriores”. Ainda assim, a percentagem de utilizadores portugueses é inferior à média da União Europeia do ano anterior, que se encontra nos 86%, aponta o INE.

Entre os motivos mencionados para esta utilização, a maioria dos inquiridos que acedeu à internet nos três meses anteriores à entrevista fê-lo sobretudo para “comunicar e aceder a informação”. Ainda assim, o INE destaca ainda um grande aumento sobretudo nas atividades relacionadas com aprendizagem. Neste âmbito mais do que duplicou a percentagem de utilizadores que “comunicaram com professores ou colegas através de portais educativos“. Se no ano passado, representava 14,5% das utilizações, este ano chega já aos 30,8%. Também mais do que duplicou a percentagem de utilizadores que frequentam cursos online, com 18% dos portugueses inquiridos a fazê-lo, valor que contrasta com os 7,7% de 2019.

Numa análise mais fina, o gabinete de estatísticas revela que entre os utilizadores empregados, quase um terço (31,1%) exerceram a sua profissão em teletrabalho, sobretudo “na Área Metropolitana de Lisboa em que esta proporção foi 43,2%”. Ao mesmo tempo, para “29,6% dos internautas empregados, o trabalho em casa foi associado à pandemia”.

Já numa análise relativa às classes de rendimento, as famílias do “quintil mais elevado (20% dos agregados com maiores rendimentos) apresentam os maiores níveis de acesso à internet (96,8%) e à banda larga (94,5%)”, sublinha o INE. Em contrapartida, no “1.º quintil (20% com menores rendimentos), as proporções reduzem-se para 66,9% com acesso à internet em casa e 62,4% através de banda larga”, refere.

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“Parte substancial” dos espanhóis estará vacinada até julho, diz Sánchez

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

O primeiro-ministro espanhol anunciou hoje que Espanha, juntamente com a Alemanha, será o primeiro país da UE a ter um plano de vacinação que permitirá vacinar uma "parte substancial" da população.

O primeiro-ministro espanhol anunciou esta sexta-feira que Espanha, juntamente com a Alemanha, será o primeiro país da União Europeia a ter um plano de vacinação completo, que permitirá vacinar uma “parte substancial” da população no primeiro semestre de 2021.

Pedro Sánchez, que fez este anúncio durante a apresentação do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência da Economia Espanhola na comunidade autónoma de La Rioja, acrescentou que o plano, que está a ser preparado desde setembro, será aprovado na próxima terça-feira, pelo Conselho de Ministros.

O chefe do Governo espanhol disse ainda que existem planos para aumentar em mais 10.000 o número de lugares de formação no setor da saúde, para antecipar a incorporação de novos profissionais, a fim de reforçar os serviços de saúde de todas as comunidades autónomas, que têm autonomia neste setor.

Ainda há meses difíceis pela frente“, sublinhou Pedro Sánchez, citado pela agência Efe, mas “o roteiro está traçado”, com base no respeito pelas decisões dos peritos e das instituições, afirmou.

Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19, que já provocou mais de 1,3 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.701 em Portugal.

O nível de incidência acumulada (infetados) em Espanha tem baixado nos últimos 10 dias, alcançando na quinta-feira um valor de 453 casos diagnosticados (menos 17 do que no dia anterior) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

As regiões espanholas com os níveis mais elevados deste indicador são as de Castela e Leão (794), Ceuta (747), País Basco (719), Rioja (654), Aragão (649), Melilla (585), Navarra (470) e Extremadura (424).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.701 pessoas dos 243.009 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (53.775 mortos, mais de 1,4 milhões de casos), seguindo-se Itália (47.870 mortos, mais de 1,3 milhões de casos), França (47.127 mortos, mais de dois milhões de casos) e Espanha (42.291 mortos, mais de 1,5 milhões de casos).

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UE admite progressos no Brexit mas adverte que resta muito trabalho e pouco tempo

  • Lusa
  • 20 Novembro 2020

“É verdade que depois de semanas difíceis, com progressos muito, muito lentos, vimos nos últimos dias melhores progressos e mais movimento em questões importantes”, diz Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia reconheceu esta sexta-feira que as negociações com o Reino Unido sobre as relações no pós-‘Brexit’ conheceram progressos nos últimos dias, mas advertiu que “ainda faltam uns bons metros” para a meta.

Durante uma conferência de imprensa em Bruxelas, Ursula von der Leyen, questionada sobre notícias que dão conta de que 95% de um acordo de livre comércio entre as partes já está concluído, respondeu que tem “zero comentários sobre percentagens, pois, como se sabe, nada está acordado até tudo estar acordado”, mas admitiu que as negociações conhecem agora um melhor momento.

É verdade que depois de semanas difíceis, com progressos muito, muito lentos, vimos nos últimos dias melhores progressos e mais movimento em questões importantes. Isto é bom”, declarou. No entanto, advertiu que “ainda faltam uns bons metros para a linha de chegada”, ou seja, “resta muito trabalho pela frente”, e “a pressão do tempo é elevada, sem dúvida”.

As negociações pós-‘Brexit’ ao mais alto nível entre UE e Reino Unido estão atualmente suspensas, “por um curto período”, devido a um caso positivo de covid-19 na equipa de negociadores do lado comunitário, mas Von der Leyen garantiu que o trabalho prossegue, até porque “já há um texto legal sobre a mesa”.

Apesar da decisão de suspender as discussões numa altura em que se aproxima o fim do prazo para acordo entre os dois blocos, o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, garantiu que “as equipas continuarão o seu trabalho no pleno respeito pelas diretrizes” estipuladas no Acordo de Saída. Também o seu congénere britânico, David Frost assegurou estar em “estreito contacto com Michel Barnier sobre esta situação.

Os dois lados estão em contrarrelógio para concluir, até final do ano, um acordo de comércio pós-Brexit que possa entrar em vigor em 2021, quando cessa o período de transição que mantém o acesso do Reino Unido ao mercado único europeu.

O Reino Unido saiu da UE em 31 de janeiro e beneficia de um período de transição que mantém o acesso ao mercado único e união aduaneira do bloco europeu até o final deste ano. Caso não consigam negociar um pacto bilateral, a partir de 01 de janeiro de 2021, o Reino Unido e a UE passarão a negociar com base nas regulamentações genéricas menos vantajosas da Organização Mundial do Comércio.

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BCP e Caixa olham para fusões se “a peça na montra” interessar

Como é que os bancos analisam as fusões em Portugal? Para BCP e Caixa, é como se andassem na rua e deparassem com uma peça de roupa interessante numa montra de uma loja.

O tema da consolidação na banca foi colocada nestes termos por Miguel Maya: “Não vou às compras, mas ando na rua e se vir uma peça pendurada que possa ser do meu interesse, olho para ela, analiso e tomarei as decisões“, disse o CEO do BCP, sobre um eventual interesse em comprar o Novo Banco ou o Banco Montepio.

Também a Caixa Geral de Depósitos (CGD) olha para o mercado como se estivesse a passear na rua sem deixar de estar atento ao que está disponível nas lojas (mercado, diga-se): “Se um dia passarmos por uma montra e tivermos de comprar um peça de roupa, não digo nem que sim nem que não”, referiu José João Guilherme, administrador do banco público.

Os dois gestores falavam na conferência “A banca pós-Covid”, organizada pelo Dinheiro Vivo e TSF, e o tema das fusões e aquisições no setor não deixou de ser abordado.

"Não vou às compras, mas ando rua e se vir uma peça pendurada que possa ser do meu interesse, olho para ela, analiso e tomarei as decisões.”

Miguel Maya

CEO do BCP

Miguel Maya adiantou que ainda “há algum espaço, não imenso, para consolidação no mercado nacional”.

“A três ou quatro anos, as fusões cross border também vão acontecer”, vaticinou o presidente executivo do BCP, com esta lógica para o banco que lidera: “Se forem bons para o país, para os bancos, para os acionistas, a gente fala deles”.

João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, reiterou que o seu foco é gerir o banco até porque se encontra inserido “num grupo que está numa atividade intensa neste momento”, referindo-se à fusão entre CaixaBank e Bankia, em Espanha.

Miguel Belo, administrador do Santander Totta, também ele controlado por espanhóis, acompanhou a referência do seu colega Miguel Maya para dizer que o seu “banco não está à procura em montra nenhuma de peças penduradas”.

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EDP e Embraer querem pôr avião elétrico no ar já em 2021

Parceria tem como objetivo desenvolver tecnologias de carga e armazenamento de energia em baterias elétricas para a aviação. Testes já começaram e o primeiro voo de ensaio está previsto para 2021.

O grupo EDP anunciou esta sexta-feira que a EDP Brasil e a fabricante aeronáutica Embraer estão juntas numa parceria com vista à investigação e desenvolvimento de um avião com uma tecnologia de propulsão 100% elétrica. O projeto envolve um sistema de armazenamento em baterias de alta tensão e recarga de energia elétrica que usará como modelo de testes o avião de pequeno porte EMB-203 Ipanema.

Este protótipo, que já está em desenvolvimento, deverá fazer o seu primeiro voo de demonstração em 2021, refere a EDP em comunicado. “O projeto vem complementar as pesquisas que a Embraer já tem em curso. O objetivo agora é acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias à utilização e integração de baterias e motores elétricos e, com isso, contribuir para aumentar a eficiência energética dos sistemas propulsivos das aeronaves”, diz a empresa.

Os primeiros ensaios do avião elétrico já começaram, com a demonstração de um avião de pequeno porte, monomotor, no qual as equipas fazem a avaliação primária das tecnologias de eletrificação. Peso, eficiência e qualidade da energia, controlo e gestão térmica, ciclos de carregamento, descarga e segurança são alguns dos indicadores mais relevantes que estão a ser avaliados nesta operação.

Os testes em terra têm decorrido na unidade da Embraer em Botucatu, no interior de São Paulo, onde o avião elétrico irá ser preparado para o primeiro voo a partir da unidade da Embraer em Gavião Peixoto, também no estado de São Paulo.

Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil refere que “a EDP tem como propósito liderar a transição energética para uma economia de baixo carbono”, pelo que “esta parceria com a Embraer no desenvolvimento do seu primeiro avião demonstrador de tecnologia de propulsão 100% elétrica representa uma nova fronteira do nosso investimento em mobilidade elétrica, contribuindo para posicionar o Brasil como um player de ponta neste mercado.”

O processo de eletrificação da aviação faz parte de um conjunto de esforços da Embraer e outras empresas do setor aeronáutico no sentido de cumprir compromissos de sustentabilidade ambiental, entre os quais as metas de redução de emissões de carbono. “O histórico de realização de parcerias estratégicas através de mecanismos ágeis de cooperação faz da Embraer uma das empresas brasileiras que mais estimula redes globais de conhecimento que permitem um significativo aumento de competitividade do país”, diz, por ser lado, Luís Carlos Affonso, vice-presidente de Engenharia e Estratégia Corporativa da Embraer, no mesmo comunicado.

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Mais de 2.100 ex-precários do Estado inscrevem-se na ADSE

  • ECO
  • 20 Novembro 2020

Número de ex-precários que aproveitaram o período extraordinário de inscrição na ADSE duplicou de setembro para novembro. Prazo de adesão termina a 31 de dezembro.

Depois de ter aberto, em julho, o período extraordinário de inscrição na ADSE para os trabalhadores que constituíram novo vínculo de emprego público no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), mais de dois mil pediram para aderir à ADSE, de acordo com o Expresso (acesso pago).

Citando dados cedidos pelo Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, inscreveram-se 2.139 trabalhadores para terem acesso ao subsistema de saúde do Estado. Este número compara com os pouco mais de 1.100 no final de setembro, isto quando o prazo para adesão termina a 31 de dezembro.

Relativamente ao PREVPAP, fonte oficial do Executivo explica que desde 2017 foram abertos acima de 7 mil concursos, estando alguns ainda em curso, para regularizar mais de 22.500 postos de trabalho nas administrações central e local. A estes juntam-se 1.600 colaboradores cuja vinculação não dependeu de um procedimento concursal. Atualmente, há 530 pareceres à espera de homologação na administração central.

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